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EXECUÇÃO DE COBERTURAS
EM ESTRUTURA METÁLICA
SÃO PAULO
2006
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EXECUÇÃO DE COBERTURAS
EM ESTRUTURA METÁLICA
SÃO PAULO
2006
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EXECUÇÃO DE COBERTURAS
EM ESTRUTURA METÁLICA
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Professor Eng. Tiago Garcia Carmona
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Professor Eng. Fernando José Relvas
Comentários:_________________________________________________
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AGRADECIMENTOS
A minha mãe, apesar de não estar presente, sempre me levantou quando precisei.
Aos Eng° Ruberlito da Empresa PPR Construções e Eng° Alberto, que forneceram
grandes auxílios na etapa construtiva deste Trabalho.
Aos meus amigos pela compreensão, estimulo e ajuda em todos os momentos que
foram necessários.
Especiais agradecimentos, ao meu orientador Prof. Eng. Tiago Garcia Carmona pela
paciência, atenção e incentivo em um ano extremamente difícil e a Profª Gisleine,
pela compreensão e atenção sempre que solicitada.
Obrigado à todos.
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RESUMO
ABSTRACT
The metallic structure execution is the object of study of this project, and its intention
is to validate during the metallic covering execution the correct utilization of norms
and criteria for commercial and/or industrial purposes. To achieve the stated
objective, the project is based on bibliographic research therefore it is possible to
conceptualize the structural steel, its properties, features and comparative
advantages in the metallic construction realm. Furthermore we can define what each
of the components of a metallic covering are, its manufacturing and assembling
parameters.
A case study method was utilized for a definitive conclusion. During the case study it
is possible to detect construction execution errors as well as during the stages that
constitute the constructive processes. We have concluded that despite the fact that
an attractive project could be presented, errors may still occur and that by being
assisted by a capable professional such errors could be minimized in order to
accomplish a successful construction project
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................14
2 OBJETIVOS .....................................................................................16
2.1 OBJETIVO GERAL ..........................................................................................16
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ...................................................................................16
3 MÉTODO DE TRABALHO...............................................................17
4 JUSTIFICATIVA...............................................................................18
7 CONCLUSÕES ................................................................................71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................72
ANEXOS.................................................................................................73
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1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que, para obter um resultado satisfatório em uma obra, seja ela de
concreto ou estrutura metálica, é indispensável um planejamento, que envolve a
elaboração de um projeto, pois é necessário saber empregar o melhor material para
a finalidade de uso. Nesse contexto, o trabalho aborda o uso da estrutura metálica
para a execução de coberturas em galpão industrial.
Cabe ressaltar ainda, que serão mencionados conceitos fundamentais, tais como o
que é aço, suas propriedades, conceitos de projeto, tipologias de galpões, partes
integrantes deste e fases de construção e montagem.
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2 OBJETIVOS
3 MÉTODO DE TRABALHO
4 JUSTIFICATIVA
Para que acidentes não ocorram, tanto na fase de execução quanto na fase de
utilização de uma construção, é necessária a conscientização do profissional, de que
normas e procedimentos devem ser utilizados. Com base nas NBR´s, ABNT e
órgãos regulamentados, as construções devem ser executadas com o rigor da
norma.
Este trabalho se justifica para entender como uma obra deve desenvolver-se, qual o
seu planejamento, como se deve executar, quais os métodos e equipamentos
necessários, quais as dificuldades que encontrará. A partir destes conhecimentos, o
profissional busca o anseio por soluções e resultados e, finalmente, tem a
consciência de que seu trabalho está sendo bem feito, seguro e com
responsabilidade.
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O aço pode ser definido como uma liga metálica composta em 98% de ferro, e com
pequenas quantidades de carbono (de 0,002% até 2,00%). (DIAS, 1997). Entretanto,
podem ser adicionados elementos de liga os quais relacionaremos adiante.
• elasticidade;
• plasticidade;
• ductibilidade;
• tenacidade.
• Nióbio (Nb)
PROPRIEDADE /ELEMENTO C Mn Si S P Cu Ti Cr Nb
RESISTÊNCIA MECANICA + + + - + + + +
DUCTIBILIDADE - - - - - - -
TENACIDADE - - - +
SOLDABILIDADE - - - - - - -
RESISTÊNCIA A CORROSÃO - + + + + +
DESOXIDANTE + +
Fonte: Dias,1997.
A441 - É usado onde se requer um grau de resistência maior e Grupos 3 3,15 4,60
é apresentado em vários graus, podendo ser empregado em t < 19 3,45 4,85
qualquer tipo de estrutura com ligações soldadas, parafusadas Chapas e 19 < t < 38 3,15 4,60
ou rebitadas
Barras 38 < t < 100 2,90 4,35
100 < t < 200 2,75 4,15
A572 - É usado onde se requer um grau de resistência maior e Perfis Todos os Grau 42 2,90 4,15
é apresentado em vários graus, podendo ser empregado em grupos graus 50 3,45 4,50
qualquer tipo de estrutura com ligações soldadas, parafusadas Chapas e Grau 42 (t < 150) 2,90 4,15
ou rebitadas
Barras Grau 50 (t < 50) 3,45 4,50
Grupo 1 e 2 3,45 4,80
Perfis
A242 - É caracterizado por ter uma resistência à corrosão duas Grupo 3 3,15 4,60
resistência mecânica e à
Aços de baixa liga, alta
vezes a do aço-carbono, podendo ser empregado com ligações t < 19 3,45 4,80
corrosão atmosférica
Fonte: Bellei,2000.
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Limite de Tipo de
Resistência à Diâmetro máximo
Especificação escoamento
tração tf/cm² material
tf/cm² (mm)
(2)
Fonte: Bellei,2000.
5.7.1.1 CHUMBADORES
São barras em aço que tem a função de fixar as bases das colunas às fundações.
Usualmente, são utilizadas barras redondas de aço SAE 1020 com Limite de
escoamento da ordem de 240 MPa, podem ser soldados na face inferior da chapa
em aço A-36 ou podem-se usar porcas para a fixação. Posteriormente são
concretados ao elemento estrutural, seja um bloco de fundação, viga ou pilar.
5.7.2 CONEXÕES
Pode-se definir como sendo as juntas ou emendas feitas em uma estrutura, para
permitir que o esforço vindo de uma peça seja transmitido para outra, sem alteração
do mesmo.
5.7.3 LIGAÇÕES
5.7.4 COLUNAS
5.7.5 TESOURAS
No caso de colocação de cargas verticais nas tesouras fora dos pontos de trabalho
(nós), são colocadas escoras de modo que as cargas sejam transferidas diretamente
para juntas ou nós nos banzos correspondentes, ou seja, cargas aplicadas no banzo
superior, escoras para banzo inferior e vice-versa.
5.7.6 CONTRAVENTAMENTOS
As vigas de tapamento, nada mais são que terças na horizontal e apoios para as
chapas de tapamento, no qual estão sujeitas às solicitações de flexão dupla, no
sentido de maior inércia, provocada pela ação do vento (pressão ou sucção), e no
sentido de menor inércia, provocado pelo peso próprio de vigas e da chapas de
tapamento.(Bellei,2000).
• Suprimentos;
• Preparação;
• Desempeno e Aplainamento;
• Dobramento, calandragem e pré-formação;
• Cortes;
• Usinagem;
• Furação;
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5.9 MONTAGEM
Considera-se montagem o ato de unir-se as peças que vão compor uma estrutura
final, conforme especificado nos desenhos de projeto.(Bellei,2000). Nesta fase é
onde se saberá se houve ou não um bom projeto. Para uma montagem ideal, é
necessário atingir os níveis de rapidez, precisão, adaptabilidade e confiabilidade,
característicos da estrutura metálica.
• Acesso à obra,
• Condições topográficas locais,
• Canteiro,
• Prazo,
• Soluções viáveis e econômicas,
• Equipamentos disponíveis e que devem ser usados.
Para qualquer obra existem vários fatores que podem interferir na escolha do
processo de montagem. Muitas vezes esta escolha fica limitada em face das
dificuldades de montagem ou devido ao seu alto custo, impondo condições que
determinam ou influem na elaboração do projeto. Esta definição deve ser fruto de
cuidadosos estudos, tendo-se em conta os equipamentos disponíveis, o acesso à
obra, as condições topográficas locais e o prazo desejado pelo cliente, a fim de se
obter a solução mais viável e econômica, como visto no item 5.9.1.
Estes dados devem ser obtidos de preferência em uma visita pessoal ao local da
montagem. Alguns exemplos de informações sobre o local:
• Espaço físico e disponibilidade de área para o canteiro e para a estocagem de
peças;
• Condições de circulação de peças e equipamentos de montagem;
• Disponibilidade de energia elétrica e água potável;
• Edificações próximas;
• Interferências aéreas, subterrâneas e na superfície;
• Disponibilidade de materiais consumíveis no mercado local;
• Disponibilidade de equipamentos para locação.
5.12 EQUIPAMENTOS
As gruas se caracterizam por possuírem uma torre vertical na qual se apoia uma
lança horizontal. Os guindastes mais comuns são formados por um veículo de
deslocamento sobre o solo, do qual parte uma lança que se projeta para cima
formando variados ângulos com a horizontal.
Este transporte é feito por caminhões ou reboques, como por exemplo: Caminhão de
carroceria de madeira, dotada de um ou dois eixos, para transportar peças de até 7
m de comprimento; cavalo mecânico com carreta padrão de 13 m de comprimento
com capacidade de 27 t. A carreta do tipo extensiva, varia seu comprimento de 13 m
até 22 m; e finalmente o cavalo mecânico com dolly para o transporte de peças mais
longas.
Os geradores movidos por motores a diesel são utilizados nas obras onde não há
disponibilidade de energia elétrica da concessionária, ou quando esta não é
suficiente para atender ao consumo da obra. Apresentam custo maior que o
fornecimento de energia da rede elétrica, e por isso somente são utilizados em
casos de necessidade.
5.12.5 COMPRESSORES DE AR
6 ESTUDO DE CASO
6.1 APRESENTAÇÃO
Por se tratar de uma construção de uma velocidade elevada, onde podem ser
executadas muitas etapas repetitivamente, na data de ingresso à obra referenciada,
o processo de içamento já havia ocorrido fato que não compromete ao estudo como
um todo.
6.3 PLANEJAMENTO
6.3.3 Canteiro
Como pudemos observar pela fig. 6.1, o canteiro ficou locado na área externa às
instalações da Localfrio, isso se deu pelos seguintes motivos:
• A empresa Localfrio não se responsabilizaria pelos materiais e por eventuais
danos sofridos as instalações do canteiro;
• A facilidade do canteiro permanecer próxima a obra, uma vez que pelo constante
tráfego interno de caminhões e máquinas, isto poderia trazer inconvenientes
quanto a segurança de operários e a execução da obra, bem como a operação
de serviços da Localfrio;
• Ao acesso total e irrestrito das empresas envolvidas na obra, já que
logisticamente, seria necessária a constante entrada e saída, tanto de
ferramentas e utensílios quanto de profissionais para a obra.
Como visto no Cap.5, cabe ressaltar que cada obra possui características físicas
bem dispersas e particulares, qualquer solução adotada precipitadamente antes de
se conhecer o lugar, acarretam custos que podem em alguns casos inviabilizar uma
obra. Portanto a atenção destinada ao canteiro tem importância fundamental à obra
como um todo.
Na obra em questão não foi estudado um projeto de canteiro, onde são definidos os
espaços e áreas de circulação, apenas definiu-se o local mais apropriado
externamente às instalações, o que poderá ser apreciado nos detalhes construtivos
de projeto, na regular estocagem dos materiais de estrutura metálica.
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6.3.4 Prazo
Uma vez que haveria tempo suficiente para a fabricação da estrutura metálica, foram
avaliados os critérios viáveis e econômicos para a fabricação. Devido ao vão de
30,00m à ser vencido pelas tesouras, a primeira dificuldade era justamente quanto a
limitação de transporte das tesouras. Não haveria possibilidade de ser transportada
uma tesoura de tal dimensão, pois além de problemas de tráfego rodoviário, a
questão da estrutura em si poderia vir a ser danificada no transporte. Optou-se
portanto, a divisão da tesoura em três partes, o que facilitaria também o manuseio
na sua armazenagem e posterior pré-montagem. Para o içamento das tesouras foi
necessária utilização de equipamento de içamento vertical (guindaste) e
considerando-se que as tesouras foram pré-montadas no canteiro, permitiu-se a
redução de custo na locação desse equipamento. Na hipótese da tesoura ser içada
em uma peça oriunda da fábrica, o custo por viagem e locação de equipamento
seria fator de inviabilidade econômica da obra.
Figura 6-2 - Inserto Metálico no pilar Fixação das Tesouras. Fonte: o Autor (2006)
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Figura 6-3 - Inserto Metálico no pilar Tapamento Lateral. Fonte: o Autor (2006)
6.4.2 Tesouras
As tesouras, como descrito anteriormente, tiveram que ser divididas em três partes
para facilitar o transporte, e foram pré-montadas e unidas como podemos observar
nas fig. 6-5 e 6-6.
Para conseguir manter a estabilidade, o processo de fixação das tesouras foi feito de
maneira sucessiva, ou seja, após a instalação da primeira tesoura de cabeceira e
seu estaiamento, foram instalando-se as tesouras imediatamente ao seu lado de
forma progressiva.
Logo após a colocação das terças de cobertura, foi feita a montagem dos
contraventamentos no plano da cobertura, como visto na fig. 6-9. Para o
contraventamento foram utilizadas barras de aço roscadas e cantoneiras. Uma vez
feito todo o contraventamento no plano das terças, podem começar a ser removidos
os estais de sustentação das tesouras, pois a estrutura permanecerá estável.
Esse fato não poderia ocorrer pois, tratando-se o aço como um elemento rijo e
indeformável em condições normais, não há garantias que esse elemento volte a
seu estado de rigidez após sua deformação, o que altera as suas características
quanto à suas propriedades absolutas.
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Figura 6-11 - Terças de cobertura deformadas, vão 12,00 m Fonte: O autor (2006)
Uma vez feito todo o contraventamento das tesouras através das mãos-francesas,
inicia-se o processo de tapamento da cobertura, que consiste na fixação das chapas
de cobrimento da cobertura nas terças. Pode-se acompanhar esse processo pelas
fig.6-14 e 6-15.
Figura 6-19 - Detalhe de Emendas das partes da Treliça Fonte: O Autor (2006)
Figura 6-26 - Detalhe de montagem das presilhas campo Fonte: O Autor (2006)
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7 CONCLUSÕES
Para obras de Engenharia, é fundamental que todas as etapas que compõem a obra
como um todo, desde sua concepção, fase de projetos, planejamento e finalmente a
execução, trabalhem em forma conjunta e uniforme, não havendo discrepância
quanto ao que se projetou com o que se construiu. De maneira geral, as obras
tendem a apresentar problemas durante a execução, em razão de apresentarem
características próprias de cada uma, mas também por não serem seguidas normas,
especificações e critérios definidos por orgãos competentes.
Conclui-se que apesar dos cuidados tomados nas etapas que correspondiam ao
projeto, na obra foram encontrados problemas de execução que comprometem ao
andamento uniforme desta. Esses problemas podem ser minimizados ou otimizados
em função de um estudo mais detalhado na etapa de planejamento. Como pôde
observar-se neste estudo de caso, não foi prevista a estocagem e armazenagem
adequada ao ritmo de trabalho de uma obra de Estrutura Metálica. Em função disso,
a rapidez do seu uso ficou comprometida uma vez que não houve a otimização das
instalações internas do espaço disponível.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELLEI, Ildony Hélio. Edifícios Estruturais em Aço 3ª ed. São Paulo : Pini, 2000
MOURA, Reinaldo Aparecido. Check sua logística interna. São Paulo: IMAM, 1998.
PINHO, Mauro Ottoboni. Transporte e Montagem Rio de Janeiro: IBS / CBCA, 2005
ANEXOS