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Descarte de resíduos biológicos O que é o gerenciamento dos RSS?

Tratamento: consiste na aplicação de método, técnica ou processo


Este folheto tem como objetivo informar sobre os procedimentos no visando a redução ou eliminação do risco de contaminação, de
É o conjunto de procedimentos que visam minimizar a produção de acidentes ocupacionais ou de danos ao meio ambiente. Podem ser
Brasil para o descarte adequado de resíduos biológicos com base nos
resíduos e proporcionar um encaminhamento seguro aos resíduos efetuadas técnicas que utilizam calor úmido, calor seco, desinfecção
textos das duas resoluções vigente do CONAMA e da ANVISA:
gerados, de forma eficiente, para proteger os trabalhadores, preservar a química e incineração. Os resíduos provenientes de assistência à
saúde pública, os recursos naturais e o meio ambiente. Todo gerador saúde, deverão ser tratados em equipamento compatível com nível 3
Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005: Dispõe sobre o
deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de inativação microbiana, quando necessário (ex.: autoclavação).
tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e
de Saúde (PGRSS), com a descrição das ações relativas ao manejo de Abaixo, estão descritos os níveis de inativação microbiana, segundo o
dá outras providências.
resíduos sólidos, mostradas a seguir: apêndice IV da RDC ANVISA nº 306.
Resolução RDC ANVISA nº 306, de 7 de dezembro de 2004: Dispõe
sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de Nível 1: Bactérias vegetativas, fungos e vírus lipofílicos com redução igual ou
serviços de saúde. maior que 6Log10.
Nível 2: Bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
Atenção: materiais biológicos podem causar riscos à saúde e micobactérias com redução igual ou maior que 6Log10.
ao meio ambiente! Respeite as normas para correta Nível 3: Bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
disposição final desses resíduos! micobactérias com redução igual ou maior que 6Log10, e inativação de espo-
ros do Bacillus stearothermophilus ou de esporos do Bacillus subtilis com redu-
ção igual ou maior que 4Log10.
Risco à saúde: probabilidade da ocorrência de efeitos adversos à
Nível 4: Bactérias vegetativas, fungos, vírus lipofílicos e hidrofílicos, parasitas e
saúde, gerando doença, agravos ou até mesmo morte, por exposição Segregação: consiste na separação dos resíduos no momento e local micobactérias, e inativação de esporos do Bacillus stearothermophilus com
humana a agentes de risco. de sua geração, de acordo com a sua espécie e grupo. As resoluções redução igual ou maior que 4Log10.
da ANVISA e do CONAMA classificam os RSS segundo grupos distintos
Transporte interno: consiste no traslado dos resíduos dos pontos de
Risco para o meio ambiente: probabilidade da ocorrência de efeitos de risco que exigem formas de manejo específicas.
geração até o local destinado ao armazenamento para apresentação
adversos ao meio ambiente, decorrentes da ação de agentes de risco, à coleta. Os recipientes de transporte devem ser confeccionados com
causadores de condições ambientais potencialmente perigosas que Grupo A material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao
Grupo E
favoreçam a persistência, disseminação e modificação desses agentes Resíduos com a possível presença de agentes próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e
Materiais
biológicos que, por suas características, podem
no ambiente. perfurocortantes identificados com o respectivo pictograma relativo ao risco do
apresentar risco de infecção
resíduo.
Quem gera resíduos de serviço de saúde (RSS)? Grupo B Grupo C Grupo D
Resíduos químicos Resíduos radioativos Resíduos comuns Armazenamento: consiste na guarda temporária (interna ou externa)
Unidades móveis dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados.
de atendimento à Serviços de Drogarias e Acondicionamento: consiste na embalagem dos resíduos segregados,
saúde assistência domiciliar farmácias em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de Coleta e transporte externo: consistem na remoção dos RSS do
punctura e ruptura. A capacidade dos recipientes de acondicionamento abrigo de resíduos até a unidade de tratamento ou disposição final,
Laboratórios
analíticos de Serviços de deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. em conformidade com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.
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saúde Grupo A Grupo E Disposição final: consiste na disposição de resíduos por meio de
uso de aterro sanitário licenciado, incineração ou usinas de
Sacos plásticos de cor Sacos plásticos de cor Recipientes rígidos,
Necrotérios, funerárias e serviços onde se Trabalhos de branca: descarte da vermelha: descarte de identificados e. reciclagem, segundo a classe do resíduo.
realizam atividades de embalsamento campo maioria dos resíduos resíduos biológicos com resistentes à punctura,
(tanatopraxia e somatoconservação) biológicos. maior risco infeccioso ruptura e vazamento,
Como descartar os RSS do grupo A (resíduos biológicos)
(ex.: príons, agentes de com tampa: resíduos
Distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, classe de risco 4) perfurocortantes e do grupo E (perfurocortantes)?
distribuidores e produtores de materiais e controles para Os resíduos do grupo A são subdivididos em cinco classes (A1, A2,
diagnóstico in vitro A3, A4 e A5). Os critérios para acondicionamento, tratamento e
Estabelecimentos disposição final variam de acordo com cada classe.
de ensino e Serviços de Centros de
pesquisa na área acupuntura controle de
zoonoses Atenção: NUNCA descartar resíduos diretamente em pias de
de saúde laboratório ou em lixeiras sem prévio conhecimento da classe do
Obs.: Em destaque os resíduos mais comuns no CCS. resíduo e instruções para descarte do mesmo!

Atenção: rejeitos radioativos (fontes seladas) devem seguir as Identificação: consiste no conjunto de medidas
Como descartar resíduos do Grupo A1?
determinações da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN que permite o reconhecimento dos resíduos
para descarte. contidos nos sacos e recipientes, permitindo o Descarte de vacinas de Culturas e estoques Resíduos de laboratórios
correto manejo dos RSS. Os resíduos do grupo A microrganismos de microrganismos de manipulação genética
Quem são os responsáveis pelos RSS?
são identificados pelo pictograma de substância Meios de cultura e instrumentais utilizados Resíduos de fabricação de
Os estabelecimentos de serviços de saúde são os responsáveis infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e Símbolo para transferência, inoculação ou mistura produtos biológicos (exceto os
de culturas hemoderivados)
pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados, contornos pretos. Os resíduos do grupo E são internacional de
cabendo aos órgãos públicos, dentro de suas competências, a gestão, identificados com o mesmo pictograma, acrescido risco biológico e Acondicionamento: Tratamento: Disposição final:
regulamentação e fiscalização. da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE. Sacos brancos leitosos Autoclavação* Aterro sanitário
material infectante
Como descartar resíduos do Grupo A1? (continuação) Como descartar resíduos do Grupo A4?
Resíduos resultantes de Microrganismos com relevância Kits de linhas arteriais, Filtros de ar e Membrana filtrante de
serviços de saúde com epidemiológica e risco de disseminação ou endovenosas e gases aspirados de equipamento médico-
suspeita ou certeza de causador de doença emergente que se torne dialisadores área contaminada hospitalar e de pesquisa
contaminação biológica por epidemiologicamente importante ou cujo
agentes classe de risco 4 mecanismo de transmissão seja desconhecido Sobras de amostras de Bolsas
Recipientes e materiais
laboratório e seus transfusionais
Acondicionamento: resultantes do processo de
recipientes contendo fezes, vazias ou com
Sacos vermelhos antes do trata- Tratamento: Disposição final: assistência à saúde, que não
mento, sacos brancos leitosos Autoclavação* Aterro sanitário urina e secreções (exceto volume
contenham sangue ou líquidos
após tratamento contaminados com agente de
nível 4 e príons)
residual pós-
transfusão
corpóreos na forma livre Coordenação de Biossegurança
Bolsas transfusionais contendo Sobras de amostras de Carcaças, peças Cadáveres de animais
laboratório contendo sangue ou Peças anatômicas
sangue ou hemocomponentes anatômicas, vísceras e provenientes de serviços
líquidos corpóreos, recipientes e (órgãos e tecidos) e
rejeitados (contaminação, má outros resíduos de assistência
conservação, prazo de validade
vencido) e aquelas oriundas de
materiais resultantes do processo de
assistência à saúde, contendo sangue
outros resíduos
provenientes de
provenientes de animais
não submetidos a Tecido adiposo
COMO REALIZAR
ou líquidos corpóreos na forma livre procedimentos proveniente de
coleta incompleta processos de
cirúrgicos ou de lipoaspiração,
experimentação com

Acondicionamento:
Tratamento: Autoclavação* e
desestruturação das
Disposição
estudos anátomo-
patológicos ou de
inoculação de
microrganismos (bem como
lipoescultura ou outro
procedimento de cirurgia
O DESCARTE DE RESÍDUOS
final: confirmação diagnóstica
Sacos vermelhos características físicas, tornando o Aterro sanitário suas forrações) plástica
resíduo irreconhecível
Observação: De acordo com a RDC n° 306 ANVISA “As sobras de amostras
de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas
Acondicionamento:
Sacos brancos leitosos
Tratamento:
Não necessitam de tratamento
prévio
Destinação final:
Aterro Sanitário BIOLÓGICOS?
diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam
respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores Como descartar resíduos do Grupo A5?
de recursos hídricos e de saneamento competentes.” No Estado do Rio de
Janeiro, o artigo 8º da lei Nº 2661 (27 de dezembro de 1996) dispõe que: “Os Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e
efluentes de hospitais, laboratórios, clínicas e estabelecimentos similares, em demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com
áreas que não disponham de sistema público de tratamento, deverão sofrer suspeita ou certeza de contaminação com PRÍONS
tratamento especial na origem, que impossibilite a contaminação dos corpos
receptores por organismos patogênicos.” Acondicionamento: Sacos vermelhos Tratamento e Disposição
(preferencialmente dois sacos para aumentar a
*Uso de autoclavação ou qualquer método físico ou químico que seja validado para barreira de proteção) final: INCINERAÇÃO
obter o Nível III de Inativação Microbiana.

Ponteiras, microtubos e materiais de consumo utilizados em


Como descartar resíduos do Grupo A2? processamento de materiais biológicos não podem ser descartados
em lixo comum!
Carcaças, peças anatômicas, Cadáveres de animais suspeitos de
vísceras e outros resíduos serem portadores de microrganismos Como descartar resíduos do Grupo E (perfurocortantes)?
provenientes de animais submetidos de relevância epidemiológica e com
risco de disseminação, que foram Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas
a processos de experimentação submetidos ou não a estudo endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos
com inoculação de microrganismos, anatomopatológico ou confirmação capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de
bem como suas forrações diagnóstica vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de
Petri) e outros similares
Tratamento: Disposição
Acondicionamento: final:
Autoclavação* (resíduos contendo Acondiconamento: Tratamento: seringas e Disposição Final: Aterro
Sacos brancos Aterro
microrganismos com alto risco de Recipientes rígidos agulhas utilizadas em sanitário ou incineração
leitosos identificados sanitário ou
transmissibilidade e letalidade, além e resistentes (caixa processos de assistência à
como “PEÇAS sepultamento
da autoclavação, devem ser de papelão ou saúde e os demais resíduos
ANATÔMICAS DE em cemitério
encaminhados para tratamento plástico). É proibido o perfurocortantes não Obs1: Perfurocortantes
ANIMAIS” de animais
térmico por incineração) esvaziamento desses necessitam de tratamento, contaminados com
recipientes para o seu com exceção dos radionuclídeos devem
Como descartar resíduos do Grupo A3? reaproveitamento, contaminados com agente ser submetidos ao mesmo
tempo de decaimento do
Autoria:
bem como o de Classe de Risco 4 e de
Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem
recapeamento de importância epidemiológica, material que o contaminou Profa. Sônia Soares Costa (Coordenadora)
seringas e agulhas que devem ser autoclavados
sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 &
centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham
valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou seus
Obs2: Dependendo da concentração e volume residual de contaminação por Polyana Silva Pereira (Biomédica)
substâncias químicas perigosas, estes resíduos devem ser submetidos ao
familiares mesmo tratamento dado à substância contaminante
Disposição final Contato:
Registro no biosseguranca@ccsdecania.ufrj.br
local de Sepultamento
Tratamento térmico por incineração ou  Telefones úteis:
geração em cemitério
cremação (acondicionados em saco vermelho, (21)39386588
identificados como “PEÇAS ANATÔMICAS”) 3938-6588 Coord. Biossegurança/CCS 3938-6692 Administração da Sede/CCS
3938-6661 Vigilância/CCS 0800-6429782 Central de Atendimento/ANVISA
Lixeiras para acomodação de sacos contendo material biológico
deverão, preferencialmente, possuir abertura através de pedais. 2ª Edição—2015
Agradecimentos à secretária Raiani dos Santos Fernandes Gouveia - Coordenação de Biossegurança

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