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A Mesa de

Áudio

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Apostila Básica de ÁUDIO

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1. INTRODUÇÃO E NOÇÕES BÁSICAS
Quando estamos numa igreja, num teatro, ou num show, ouvindo um belo som estéreo vindo
das caixas acústicas, não nos preocupamos com o que foi preciso fazer, ou com o que
aconteceu, para que aquele som chegue aos nossos ouvidos. Mas é preciso que muita coisa
aconteça... Os vários sons, de cada um dos microfones e de cada um dos instrumentos,
precisam ser misturados para que possamos ouvi-los todos de uma vez. Esse é o papel da
mesa de som, fazer a mistura e permitir que alguém a controle. A mesa se som fornecendo
em sua saída um único “som” com todos os outros misturados.
Só que a aparelhagem, o tamanho do local, a arquitetura, e muitos outros fatores, também
influenciam no som. Para compensar essas influências, entram em cena o equalizador e
alguns outros equipamentos periféricos.
E também têm aqueles equipamentos que tiram os chiados; dão uma “freada” nos vocais,
oradores e instrumentistas mais empolgados; os que produzem efeitos como a sensação de
se estar num estádio, quando se está em uma sala pequena, ou de se estar em uma sala
pequena, quando se está num salão de grande porte; No final, “essa história toda” tem que
chegar a nossos ouvidos. Para isso existem os amplificadores e as caixas acústicas.
Pronto! Aquele belo som estéreo da primeira frase já está chegando aos nossos ouvidos que,
a essa altura, já imaginam um pouco do que foi preciso fazer para que isso acontecesse.
Que tal conhecermos melhor esses equipamentos? Saber como ligá-los e, principalmente,
como manuseá-los! Nos próximos capítulos, falaremos sobre o que é som e quais são suas
características. Teremos uma noção básica dos principais componentes de um sistema de
sonorização: microfones, mesas, equalizadores, compressores, gates, amplificadores e caixas
acústicas. Vamos aprender como ligar um sistema de sonorização simples, ajustá-lo e, o
principal, operá-lo.
A esta altura, você já deve ter reparado que a mistura que fizemos dos sons dos
instrumentos e vocais, e também o “som” que passa pelos equipamentos, não está em uma
forma audível. O som, para ser trabalhado dentro de cada equipamento, está em forma de
eletricidade. Portanto, a partir daqui, vamos chamar esse “som” em forma de eletricidade de
sinal (elétrico). Para que possamos ouvir esse sinal, ele precisa ser convertido em som
“audível”.
Os microfones são os equipamentos que converte o som “audível” em sinal elétrico. Os
captadores magnéticos de violão, guitarra e contrabaixo exercem função semelhante. O sinal
é convertido novamente em som “audível” através dos alto-falantes, que compõem as caixas
acústicas.
Apenas como curiosidade, na eletrônica, os microfones, captadores e alto-falantes são
chamados de transdutores. As resistências do ferro de passar roupas e do chuveiro elétrico
também são transdutores. Um transdutor é um componente que transforma um tipo de
energia em outra. A resistência do chuveiro transforma eletricidade em calor. O microfone
transforma som em eletricidade e o alto-falante, eletricidade em som.
Mais uma curiosidade para encerrarmos nossa introdução. A eletricidade produzida em um
microfone, possui tensão de “zero vírgula alguns volts”, menos que uma pilha de 1,5 volts.
Enquanto em uma caixa acústica, a eletricidade produzida pode chegar a uma tensão tão
grande quanto os 110 volts da tomada.

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2. SOM. O QUE É?
O grande (e pesado) Aurélio, define som como "fenômeno acústico que consiste na
propagação de ondas sonoras produzidas por um corpo que vibra em meio material elástico.
Sensação auditiva criada por esse fenômeno”. Claro!? Vamos tentar os livros de Física e
Acústica. Eles definem som mais ou menos assim: forma de energia mecânica que se
propaga como onda longitudinal num meio material e que tem a propriedade de sensibilizar
nossos ouvidos. Não precisa resmungar, o que eles querem dizer é que o som é:
• Energia: quem nunca sentiu a roupa balançar perto de uma caixa acústica? Ou quem nunca
sentiu o corpo tremer com um som grave?
• Produzido por vibrações: observe a corda de um violão, ela só produz som quando vibra,
certo? Idem para um prato de bateria ou qualquer de seus tambores. Nós falamos fazendo o
ar passar através de nossas cordas vocais que vibram conforme nosso cérebro comanda as
palavras. Para ouvirmos, essas vibrações chegam aos nossos ouvidos que possuem uma
membrana, nossos tímpanos, que também passa a vibrar; essas vibrações são transformadas
em impulsos nervosos enviados para nosso cérebro que faz com que entendamos o que está
chegando aos nossos ouvidos.
• Que se propagam em um meio: normalmente, ouvimos o som através do ar, mas será que
você nunca reparou que pode ouvir alguém conversando do outro lado da parede em uma
sala fechada? Se você mergulhar em uma piscina, e alguém gritar seu nome, você não ouve?
Você nunca brincou, ou viu alguém brincar, com aqueles telefones feito com copinhos e uma
linha esticada? Isso nos mostra que além de se propagar no ar, o som se propaga também
nos sólidos e nos líquidos. Portanto, o som se origina de uma vibração que se propaga pelo ar
(ou outro meio) até chegar a nossos ouvidos.

2.1. As Características do Som


• Intensidade: relativa a força do som, distingue sons mais fracos de sons mais fortes.
Imagine uma balada e um rock tocados ao piano ou violão, a balada é tocada mais fraca, com
menor intensidade, enquanto o rock é mais intenso, mais forte. Há uma medida chamada
decibel que se relaciona com a intensidade.
• Timbre: costuma ser definido como a "cor" do som, pois através dele podemos identificar
um mesmo som produzido por fontes diferentes como, por exemplo, dois instrumentos
musicais tocando a mesma nota ou duas pessoas cantarolando a mesma melodia.
• Duração: se os sons são mais longos ou mais curtos.
• Altura: se os sons são graves ou agudos. Os sons mais baixos são os graves, como o som
de um contrabaixo, de uma trompa, do bumbo da bateria. Os sons mais altos são os agudos
como os de um apito, flautim, ou a voz de um soprano lírico. Os sons intermediários são os
médios, como a maioria das vozes das pessoas, ou aqueles radinhos AM. Portanto, a rigor
está errado pedir para alguém falar mais alto quando não se está conseguindo ouvir, falar
mais alto seria falar “mais fino", mais agudo; o certo seria pedir para a pessoa falar mais
forte. A altura do som é ligada a sua freqüência.

2.2. Frequência

Frequência significa o quanto alguma coisa se repete e se essa repetição é maior ou menor.
Por exemplo, se alguém perguntar com que frequência você faz aniversário, a resposta será
uma vez ao ano. Se a pergunta é com que frequência você vai à escola, ou ao serviço, a
resposta pode ser cinco vezes (dias) por semana.
Nós vimos que o som é produzido por vibrações e que para podermos trabalhar esse som,
precisamos transformá-lo em eletricidade, que chamamos de sinal. Essas vibrações e as
consequentes oscilações do sinal podem ser mais rápidas, ou mais lentas. Quanto mais
rápidas, maior será a frequência e mais agudo o som. Quanto mais lentas, menor será a
frequência, e mais grave o som. Em áudio, e na eletrônica, medimos a frequência em
quantidades de oscilações por segundo. Unidade da frequência é o Hertz (pronuncia-se
rértiz), cujo símbolo é Hz. O múltiplo mais usado em áudio é o quilo (k). 1 kHz é igual a
1000Hz. O ouvido humano, tipicamente, escuta de 20Hz (sons mais graves) até 20KHz (sons
mais agudos).

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Para termos uma noção melhor de frequência, vamos comparar as notas musicais com suas
respectivas frequências. Os instrumentos musicais são afinados com referência na nota lá (A)
da oitava central, cuja frequência é de 440Hz. Temos a seguir uma tabela das frequências
das notas na oitava central.

Nota Freqüência Nota Freqüência

Dó 263,63 Hz Fá # - Sol b 369,99 Hz

Dó # - Ré b 277,18 Hz Sol 391,99 Hz

Ré 293,66 Hz Sol # - Lá b 415,31 Hz

Ré # - Mi b 311,13 Hz Lá 440,00 Hz

Mi 329,63 Hz Lá # - Si b 466,16 Hz

Fá 349,23 Hz Si 493,88 Hz

Para obtermos as notas uma oitava abaixo, dividimos sua frequência por dois. Para obtermos
as notas uma oitava acima, multiplicamos por dois; duas oitavas por quatro; três oitavas por
oito... A figura seguinte, que será de grande valia para equalização, mostra a tessitura dos
instrumentos e das vozes, bem como suas relações com as frequências. A tessitura indica
quais notas o instrumento, ou a voz, é capaz de emitir; ou em outras palavras, quais
frequências cada instrumento, ou voz, produz.

2.3. Decibel
É hora de explicar o tão famoso decibel, aquele “dB” que aparece escrito em todos os
equipamentos de áudio. Primeiramente, esse nome foi dado em homenagem a Graham Bell,

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o inventor do telefone. O valor em decibel é resultado de uma relação matemática especial
entre duas medidas, tomando um determinado valor em relação a um outro valor de
referência. Pode parecer complicado, e de fato é, porém há uma maneira um pouco mais fácil
de entender. Pense no seu aparelho de som, na sua casa, talvez o volume dele vá de 0 a 10.
O quanto você sente o som “bater” com o volume no 8 por exemplo? Agora, imagine-se num
megashow, em um grande estádio. Vamos dizer que o volume do equipamento de som
também esteja no 8... Com certeza você sentirá o som “bater” muito mais, certo? Será, como
alguns dizem, “um tapa na orelha”. Parece óbvio, então, que uma escala de 0 a 10 não se
presta para compararmos intensidades de som, certo!? Da mesma forma, há uma série de
outras medidas que também não podem ser comparadas em uma escala de 0 a 10.
Agora imagine que, ao invés de comparar o volume de 0 a 10, você compare justamente o
quanto o som está “batendo”, sem se preocupar com a posição do volume? Assim, se o seu
equipamento de som for um pouco mais potente, você talvez consiga a mesma sensação
sonora de um equipamento de som para show. Parece que agora a medida vai dar certo. Mas
ela ainda está muito subjetiva. Alguém que está acostumado com violão e voz pode achar o
som de um show de música pop ensurdecedor, enquanto um metaleiro vai dizer que não está
nem “fazendo cócegas”.
A solução é adotar, e padronizar, uma referência comum para todos. Se adotarmos como
referência o volume produzido naturalmente por um violão, veremos que no show de música
pop o som estará alto, enquanto no show de heavy metal o som estará... bem, estará
ensurdecedor, de fato.
Umas dessas referências, adotadas na prática, é o valor menos intenso que o ouvido humano
é capaz de distinguir, o chamado limiar de audibilidade. Se medirmos o quanto o som está
“batendo”, ou melhor, quanto de pressão sonora chega aos nossos ouvidos, uma relação
matemática (logarítmica) entre esses valores nos fornece a intensidade do som em dB SPL,
que é a abreviação de “Sound Pressure Level” — Nível de Pressão Sonora. É justamente esse
o tipo de medida fornecida pelos decibelímetros, e que aparecem nas leis sobre poluição
sonora existentes no país.
Existem dezenas de referências padronizadas para o cálculo dos decibéis. A referência
adotada é indicada por uma letra após o dB: dBu, dBv, dBU, dBV, dBi, dBm, dB SPL... Os
“dB” que aparecem nos equipamentos são, na maioria das vezes, dBu, que indica a
intensidade dos sinais elétricos.

3. EQUIPAMENTOS
3.1. Microfones
Os microfones são dispositivos eletrônicos responsáveis pela captação do som e pela sua
conversão em sinal elétrico. Eles são as primeiras peças do sistema e das que mais
influenciam no resultado final. Precisamos utilizar microfones de qualidade e apropriados para
cada aplicação.
Os microfones pertencem principalmente a dois
tipos: dinâmicos e a condensador (que
geralmente utilizam alimentação através de pilha
ou phantom power).
Microfones a condensador (eletreto) respondem
a frequências mais altas e podem captar o som a
distâncias maiores, por isso são mais utilizados
como microfones para instrumentos de sopro,
"overall" de bateria (para captar os pratos) e
como microfones de coral (direcionais de longo alcance). Os microfones a condensador
geralmente utilizam alimentação elétrica proveniente de uma pilha (1.5v) ou phantom power,
que é uma tensão de 48v gerada pela mesa de som e que alimenta o microfone.
A vantagem da phantom power é eliminar interferências no sinal e permitir distâncias
maiores de cabos. Seu nome (fonte fantasma) deve-se ao fato de não vermos qualquer tipo
de fonte, pois a alimentação vai pelo próprio cabo do microfone. Nem todos os microfones a
condensador podem ser ligados com phantom power, ao ligar-se um microfone que não é
preparado para isso, teremos "churrasco" de microfone.

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Os microfones dinâmicos se prestam a praticamente toda e qualquer aplicação e não
precisam de alimentação. Eles normalmente possuem um componente que bloqueia a
phantom power, não havendo nenhum problema em utilizá-los, porém, alguns microfones de
qualidade inferior podem sofrer um desgaste excessivo, ou mesmo dar choque quando
ligados com phantom.
Cada microfone possui sua aplicação definida. Existem microfones que são específicos para
vocais, geralmente possuindo uma resposta moldada para dar mais corpo e brilho a voz;
microfones para instrumentos costumam ser mais fechados, para pegar apenas o que está na
frente (alto-falante, tons e caixa de baterias); microfones de bumbo possuem uma resposta
melhor nas baixas frequências; microfones para coral, ou shotgun, para microfonação a
distância, possuem um alcance longo e estreito (diretivos).

Um último detalhe sobre microfones é aquela espuminha que pode ser externa ou interna. O
nome dela é wind screen e serve para diminuir aquele sopro, como na letra “s” (sibilância) e
também os “soquinhos” provocados pela pronúncia das letras “p” e “b” (PB noise). Portanto,
é fundamental conhecermos a aplicação dos microfones (suas próprias construções físicas já
nos dizem muito) e usá-los corretamente.
O que fazer para tornar o microfone um amigo? Bem, depois de tanta enrolação, vamos
ao que interessa: há uma série de cuidados na utilização do microfone que você pode adotar
para torná-lo um amigo. Vejamos alguns desses cuidados. Vou chamá-los de:

“Os 7 Mandamentos do Amigo do Microfone”.

1º Mandamento: Não bata É muito comum que você, ao segurar um microfone para utilizar,
dê algumas “batidinhas” nele com o objetivo de verificar se ele está funcionando. Por favor,
não faça isso. Lembra-se do diafragma e do elemento gerador? Com o tempo, de tanto
apanhar, eles se danificarão podendo partir-se. O microfone vítima dessas “batidinhas” passa,
depois de certo período de surras constantes, a reagir apresentando um som “choco e
rachado”. É a forma que ele encontra para se vingar dos maus tratos recebidos. Como você
consideraria alguém que, ao se aproximar de você, ao invés de cumprimentá-lo
educadamente fosse logo espancando você? Amigo ou inimigo?!

2º Mandamento: Não assopre Muitos de nós, também no desejo de verificar se o microfone


está funcionando, temos o hábito de assoprar o microfone: fu... fu... som... som... Não é
assim que fazemos? Pois é, de agora em diante controle-se e não faça mais isso. Ao assoprar
o microfone você despeja alguns mililitros de saliva sobre ele!!! Essa saliva vai gerar um mau
cheiro no pobrezinho do microfone e ele não pode tomar banho para se limpar... isso é muito
anti-higiênico!!! Quando você quiser verificar se um microfone está funcionando, apenas
fale...

3º Mandamento: Não grite por favor, não grite... o microfone não é surdo!!! A finalidade de
um sistema de sonorização é amplificar o som que você está produzindo. Sendo assim, não é
recomendável que você atinja o microfone com volume de voz extremamente alto porque,
dependendo de como foi construído (se for um capacitivo, por exemplo), o sinal será

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distorcido. Você terá sua voz reproduzida de forma “rachada”. Isso sem levar em
consideração o incomodo que será causado na audiência…

4º Mandamento: Não fale se movimentando Alguns de nós temos o hábito de falar/cantar


movendo-nos de um lado para o outro diante do microfone, quando este está fixo. Os
microfones têm uma capacidade “auditiva” limitada. Eles não são capazes de “ouvir” se você
estiver falando ou cantando muito afastado dele para as laterais. Você precisa falar e/ou
cantar diretamente em frente a ele. Aí ele poderá perceber toda a beleza de sua voz.

5º Mandamento: Não tenha medo! Muitas pessoas têm medo de microfones e por isso
afastam-se dele demasiadamente. À medida que você se afasta do microfone, ele passa a ter
dificuldades de “ouvir” você. Sua voz ficará com excesso de agudos e sem peso (graves): a
conhecidíssima “voz de taquara rachada”. Para obter um bom desempenho, aproxime-se do
microfone até cerca de 5 cm. Não se preocupe, ele não morde.

6º Mandamento: Não o engula! Não vá para o evento com fome esperando engolir alguns
microfones: eles dão indigestão!!! Na ânsia de fazer uma boa apresentação, falamos tão
próximo ao microfone que quase o engolimos. A essa distância tão pequena certamente
lançaremos sobre o pobre coitado aqueles mililitros de saliva, lembra-se? E também não
podemos nos esquecer que estes perdigotos (as famosas gotículas de saliva) normalmente
carregam germes, o que piora ainda mais a situação. Essa prática prejudica também a
qualidade do som: os microfones direcionais (usados por nós em 99% das aplicações) têm
uma propriedade chamada “efeito proximidade”. Esse efeito encorpa os graves à medida que
o microfone é aproximado da fonte sonora. Sendo assim, você terá o som da sua voz cheio
de graves e provavelmente sem clareza, para não falar do maravilhoso efeito “puf”. É só
lembrar do item anterior: a distância adequada para uma boa captação é cerca de 5 cm
afastado da boca e diretamente em frente ao microfone.

7º Mandamento: Não enrole! Quando seguramos o microfone na mão, temos o hábito de


enrolar o cabo: pare com isso e não enrole, cante!!! Ou fale!!! Ao enrolar o cabo do
microfone, você provoca alteração em suas propriedades elétricas e, com o tempo, danifica
as soldagens que o unem aos plugs. O que resulta disso são chiados e barulhos diversos. Ao
segurar um microfone, deixe o cabo completamente livre e solto.

Bom, agora que acabei de indicar a você algumas maneiras práticas de evitar problemas com
os microfones e de aumentar sua vida útil, gostaria de dar algumas outras dicas. Lá vai:
Aceite as orientações do técnico de som. Ele está ali para ajudá-lo a obter o melhor
desempenho possível. Se você tiver alguma ideia, discuta-a com ele. Para evitar o problema
de encher o microfone com saliva e minimizar o efeito “puf”, use espumas de proteção. Elas
podem ser encontradas com facilidade no mercado. Você poderá obter sons mais graves ou
mais agudos apenas afastando ou aproximando o microfone. É só lembrar do “efeito
proximidade”, que pode e deve ser usado em seu favor. Não passe na frente das caixas
acústicas com o microfone apontado para elas. Isso causará microfonia. Não envolva o globo
do microfone (aquela parte redonda que protege a cápsula) com a mão. Isso altera o padrão
de captação do microfone e pode causar microfonia.

Analogia de Direcionalidade: Assim como uma lanterna ilumina aquilo que está à sua frente
com uma intensidade que vai diminuindo à medida que se afasta deste seu eixo central,
assim os microfones direcionais dão preferência maior aos sons que estão à sua frente
preferindo menos os que chegam dos seus lados, e praticamente rejeitando os que chegam
da sua parte posterior (onde se liga o cabo)

Dicas Finais:

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- Use sempre o mínimo necessário para manter o som captado limpo e com um mínimo de
distorções por cancelamento (proveniente dos vazamentos captados quando se utiliza
múltiplos microfones).

- Aproxime o microfone sempre o máximo possível de sua fonte sonora. Além de ajudar a
minimizar os vazamentos de outros sons, você estará fornecendo um sinal mais forte à sua
mesa de som. Entenda-se que esta técnica é válida a partir do momento que se trabalha com
bons microfones e mesas, que suportem, sem distorção, a energia acústica gerada pelas
fontes sonoras.

- Somente os melhores microfones sem fio conseguem se aproximar da qualidade e


confiabilidade dos microfones com cabos. Restrinja a utilização dos sem fio àqueles para
quem a mobilidade é imprescindível!

- Por ser o microfone o primeiro elemento na cadeia de sonorização, o seu correto


posicionamento é de máxima importância, pois o que não se captar nesta fase jamais será
recuperado.

- A posição ideal variará conforme o modelo do microfone e as características de cada fonte


sonora, assim, as posições abaixo servem apenas como ponto de partida a ser confirmado
pelo seu ouvido! Posicionamento Preletor (em púlpito)

– Ângulo de 45º minimizando reflexos da superfície do púlpito e os “puffs”.

- Cuidado com o posicionamento das caixas de retorno que devem estar alinhados com o
ângulo de mínima captação dos microfones direcionais. Trabalhando-se com bons
instrumentos e boa equalização na mesa, há como se conseguir bons resultados sonoros sem
precisar se adicionar microfones se o amplificador de palco for essencial por gerar uma
distorção desejada, ou se problemas elétricos gerarem ruídos que o direct box não eliminar,
então use um microfone experimentando e mudando a posição até achar o melhor som.

Direct Boxes

Teclados e contrabaixos possuem frequências graves que não conseguem ser captadas por
microfones. Por isso, para "microfonar" esses instrumentos usamos direct boxes, que são
divisores eletrônicos ligados entre o instrumento e o cubo, com saída
também para mesa de som. O direct-box (DI Box) preserva o som que
sai do instrumento e atenua o sinal para a ligação na mesa de som. Os
direct-boxes possuem uma chave “Ground Lift” que é utilizada para
eliminar eventuais chiados ou ruídos. Alguns direct-boxes são
alimentados com phantom-power, valendo-se das mesmas vantagens que
são trazidas aos microfones.

Existem também as saídas de linha dos combos de instrumento (cubos),


que são semelhantes aos direct boxes, porém após o combo (o direct box fica entre o
instrumento e o combo), mas possuem algumas desvantagens, por isso o mais usual é a
microfonação dos combos de guitarra e o uso de direct boxes para teclado e baixo.

3.2. Mesas de Som


Também conhecida como mixer, do termo original em inglês, a mesa de som é o principal
componente do sistema. Nela nós misturamos todos os sinais, mas principalmente, além de
misturar, nós controlamos essa mistura equilibrando os volumes da
maneira correta e regulando o sinal de cada canal para ter-se o
melhor resultado possível. Vamos ver as conexões e os controles
de uma mesa pela estrutura de cada canal, a partir da entrada e as
diversas saídas, lembrando que veremos uma mesa genérica com
os controles mais comumente encontrados. Podemos encontrar

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controles diferentes, mais ou menos controles, nomes e ordens diferentes, porém isto é o
essencial das menores às maiores e melhores mesas de som.
Na parte de trás da mesa, ou em algumas na parte superior, temos as entradas de cada
canal (in), geralmente com dois jacks, um para plugue XLR, balanceado, onde devem ser
ligados microfones e direct-boxes, outro para plugue P10 para sinal de linha desbalanceado.
Só podemos usar uma das duas entradas do canal por vez. Chamamos de sinal de linha ao
sinal vindo direto de um instrumento, deck, cd player ou ainda saídas de linha de combos
para instrumento; esses sinais possuem um nível mais elevado que os sinais de microfone.
Logo na entrada do canal encontramos o controle de ganho (gain, trim, sensitivity). Esse
controle atenua, ou reforça, o sinal de entrada. É importante não confundi-lo com o volume
que atua na saída no canal. Atenuamos o ganho quando o canal está distorcendo (saturando)
e aumentamos o ganho quando percebemos que está faltando sinal na entrada da mesa.
Após o ganho podemos encontrar o botão PAD (ou -20dB) que
atenua o sinal de entrada, usa-se nos canais com sinal de linha na
entrada. Muitas das mesas que possuem dois jacks de entrada
por canal possuem um circuito interno equivalente ao PAD no
jack P10, dispensando a chave externa de PAD. Outras mesas,
mesmo que com apenas um jack de entrada, podem receber níveis
mais altos na entrada com o ganho no mínimo, também
dispensando o PAD. Um outro recurso um pouco menos comum
é a chave de inversão de fase elétrica, representada pelo
símbolo Ø. Essa chave inverte os pinos 2 e 3 do jack XLR (positivo e
negativo). Ela existe porque as mesas inglesas têm a polaridade
invertida entre positivo e negativo em relação as demais
mesas, logo seus cabos também são invertidos. Assim, com esse
recurso podemos utilizar qualquer cabo na mesa.
Na entrada dos canais também temos o botão que liga o
"Phantom Power". O acionamento, de acordo com a
mesa pode ser em cada canal, a cada grupo de canais (de 4 em 4
por exemplo) ou um único botão que aciona o phantom de toda a
mesa ou de parte dela, porém de uma só vez. É bom lembrar que o
phantom é utilizado sempre com conectores XLR.
Passemos ao equalizador, primeiramente podemos encontrar
uma chave que liga ou desliga oequalizador (EQ), na posição
desligada o sinal passa pelo equalizador sem sofrer nenhuma
mudança. A seção de equalização pode ter diversas variantes, mas o
mais comum é termos agudo, um ou dois controles de médios e
grave. Esses controles de médios podem ser fixos, ou seja atuantes
apenas naquela frequência pré- determinada ou podem ser
divididos em dois botões, um para atenuação/reforço e outro
para a escolha da frequência de atuação (semi-paramétrico). Por
fim, na seção do equalizador, encontramos um botão que liga o
filtro de graves (HPF, low cut filter) que corta o sinal abaixo da
frequência especificada, geralmente entre 70 e 100 Hz.
Esse filtro é muito útil para evitar o som de "puf" dos microfones
(ruído de P e B) e evitar a captação de sinais de baixa
qualidade, já que os microfones comuns não respondem bem à
baixas frequências. Os controles de equalização respondem
geralmente entre 10 e 12 kHz para agudos, entre 1 e 2,5 kHz
para médios, quando fixos e, entre 60 e 100 Hz para graves.
Após o equalizador temos os controles das saídas auxiliares.
Elas podem ser de dois tipos: "prefader" e "post-fader." Os
auxiliares pre-fader são utilizados para monitoração (retornos de
palco) e os auxiliares"post- fader", às vezes indicados como
"EFF", “EFX” ou "effect" em algumas mesas, são utilizados
para ligação de efeitos. A diferença entre os dois tipos é que

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em um a saída é tomada antes do controle de volume do canal (pre) e no outro a saída é
tomada após o controle de volume (post) e portanto se cortarmos o volume do canal
cortamos também a saída auxiliar. Algumas mesas possuem um botão que determina se os
auxiliares serão pre ou post-fader.
Prosseguindo, encontramos mais um botão giratório, só que esse leva o som junto com ele
para o lado que você o virar, é o botão que nos dá uma visão panorâmica do canal, o lado em
que o som vai sair, só do lado direito, só do lado esquerdo, igual para os dois lados ou um
pouco mais para um lado do que para outro, essa é a função do botão PAN.
Chegou a hora daquele botão do contra, é o Mute, pressionando-o você corta o som do canal,
deixando-o mudo como o nome já diz. Junto dele costumamos ter alguns leds (aquela luzinha
colorida que na verdade é um componente eletrônico). Esses leds são: um para indicar que o
canal está com o mute acionado; outro para indicar que há sinal na entrada do canal (-20dB,
signal, sig), assim podemos saber quando e quais canais estão recebendo sinal e outro led
para indicar que o canal está com sobrecarga (OL, peak), ou seja com o sinal já distorcendo.
Algumas mesas têm um led bicolor que acende verde quando há sinal e vermelho quando há
sobrecarga.
Temos agora os botões de solo para ouvirmos o som do canal ou dos canais selecionados no
fone de ouvido. O solo pode ser antes do controle de volume (AFL) ou após o controle de
volume (PFL) que é o mais comum. Um led se acende para indicar que o canal está com o
solo selecionado. Lá pelo canto da mesa, perto dos masters encontramos o volume do fone
de ouvido e em algumas mesas um botão para seleção entre AFL e PFL.
Chegamos, enfim, ao fim do canal, desculpe o trocadilho. Temos o controle deslizante de
volume, mais conhecido como "fader" (lembram-se do pos e post-fader). Ao lado do fader,
nas mesas com subgrupos temos os botões que endereçam o canal para os pares de
subgrupos que selecionarmos e/ou diretamente para o master através do botão mix (ou L/R).
Acabamos o bloco dos canais, agora vamos para a "master section" a seção de saída da
mesa.
Ela fica no canto direito ou no meio da mesa, dependendo do modelo. Nela temos os
subgrupos através dos quais facilitamos nossa mixagem, criando controles de volume de
blocos, por exemplo, endereçando-se os canais de uma bateria para um subgrupo, para
aumentarmos ou diminuirmos o volume da bateria como um todo mexemos no volume do
subgrupo. Cada par de subgrupo costuma ter um par de faders, com seus respectivos PAN's e
botões solo e um botão muito importante (Mix, L/R) que endereça o subgrupo para o master,
assim ele pode funcionar como subgrupo ou como um sub-master (mais um master para
alguma outra função).
E agora ele, o tão falado, o tão importante, o grande... Master! O master é o volume principal
da mesa, pode também ser indicado como L/R ou Main. Hoje é cada vez mais comum as
mesas possuírem o master estéreo normal e mais um master mono com a mistura dos dois
canais, sendo que podemos usar as saídas mono e estéreo ao mesmo tempo. Junto ao
master costumamos ter botão de solo e um botão de mute geral da mesa.
Vista a saída principal, vejamos os caminhos auxiliares, aliás os próprios também costumam
ter um controle geral de volume com botão rotatório mesmo, uma espécie de master da via
auxiliar sempre acompanhada do botão solo.
Para o caminho de ida do auxiliar criaram um caminho de volta, embora não seja o único, são
os controles de AUX Return. Eles são como que canais estéreo com duas entradas (L/R) e um
volume, os AUX geralmente não possuem equalização mas costumam possuir
endereçamento, PAN e solo. São utilizados para ligação de efeitos, e também podemos
utilizar com playback ou CD, que são fontes que geralmente não precisam de equalização,
liberando-nos alguns canais na mesa.
É comum encontrarmos mesas com entrada estéreo de fita (Tape in) direta para o master e
saída estéreo de gravação (Tape out) com o mesmo sinal do master, através de plugues RCA.
Também podemos ter mais um par de saídas estéreo chamado de Control Room que possui o
mesmo sinal do master, mas com um controle de volume a parte, geralmente é usado em
estúdio, onde o master é utilizado para a gravação e os monitores do estúdio são então
ligados na saída control room. É simplesmente uma cópia do master, por isso pode ter
diversas utilidades.

1
Para facilitar a comunicação com o palco, criaram um tal de talkback, onde o operador fala
em um microfone embutido na mesa ou ligado na entrada apropriada e o som sai nas vias de
monitor. Podemos escolher as vias em que o som vai sair e obviamente controlar o volume.
Para acabar, faltou falar daquelas luzes que estão piscando até agora e você já estava
achando que íamos esquecer de dizer o que é. As duas ou mais fileiras de leds (ou mostrador
de ponteiro) são chamadas de VU e mostram a intensidade do sinal de saída da mesa, tanto
de um canal quanto de uma saída (aux, main) que estiver com o solo selecionado. Para
sabermos o que estamos vendo, há um led que indica se o que o VU está indicando é o nível
do master ou do solo. Todos esses controles que foram vistos possuem seus respectivos jacks
para conexão. Saídas do master mono e estéreo, subgrupos, vias auxiliares, control room,
tape out e fones de ouvido; e entradas de AUX, tape in, talkback mic e obviamente as
entradas de cada canal.
Outra conexão que pode existir nos canais, subgrupos e master é a insert, que pode aparecer
como um único jack P10 estéreo ou jacks in e out. As conexões de insert são como se a
fábrica da mesa deixasse que nós ligássemos outro equipamento direto no circuito, abrindo-o
e enviando o sinal para algum equipamento que o processaria e devolveria o sinal processado
no mesmo local (no meio do canal antes do fader ou antes do fader do master). Usamos as
conexões de insert para ligação de outros equipamentos ou como direct outs. Direct outs são
saídas ligadas junto com o conector de entrada do canal para que se possa enviar o sinal
para um gravador ou para outra mesa. Quando existe apenas um jack insert usamos cabos
"Y" para a ligação de algum equipamento, no caso inserimos o plugue P10 pela metade (até a
primeira trava) para o insert funcionar como direct out. Terminamos de conhecer um pouco
melhor o principal equipamento de um sistema de som, agora podemos ver os demais
equipamentos.
3.2.1 - Cabos e conectores
Antes de analisarmos os aparelhos componentes de um sistema de som, vamos tratar de
compreender os cabos e conectores utilizados na ligação destes componentes. É possível
alguém imaginar que cabos não mereçam grande atenção ou análise. Engana-se quem não
compreende, valoriza e cuida dos seus cabos, pois, embora custem uma fração dos
componentes que interligam, a utilização de cabos impróprios ou defeituosos pode ter efeitos
que vão desde a degradação da qualidade do som até a queima dos aparelhos a que
estiverem ligados! Os tipos de cabos mais utilizados em sistemas de PA são: - Paralelo -
Coaxial Simples - Coaxial Duplo (ou balanceado) O cabo paralelo deve
somente ser empregado entre a saída dos amplificadores e as caixas
de som. É idêntico ao cabo que utilizamos para extensões elétricas
podendo ou não vir envolto numa capa protetora de borracha ou PVC
flexível. Ao adquiri-lo é interessante (embora não imprescindível)
observar que seus condutores tenham cores diferentes - para facilitar a
correta identificação e ligação dos polos positivo e negativo. Se puder
encontrar este cabo com vias torcidas em torno de si melhor ainda. O
erro mais comum com cabos paralelos é a utilização de cabos finos que
dificultam a chegada do sinal às caixas. Quanto maior a bitola, ou mais grossos os
condutores, menos dificuldade ou resistência haverá para o sinal amplificado. Com um cabo
fino ligando um amplificador a uma caixa a grande distância, vão se somando alguns (ohms)
de resistência. Caixas de som normalmente apresentam impedâncias nominais de 8 ohms ou
4 ohms, porém, quando medidas ao longo de todas as frequências que reproduzem, elas
chegam a apresentar valores bem abaixo disto. Assim não fica difícil de se compreender que
ao ligarmos um amplificador a uma caixa de 4 ohms por meio de um cabo inadequado que
apresente uma resistência de 2,9 ohms, MAIS QUE METADE da potência do amplificador
(4,8dB) será desperdiçada ao longo do cabo! Portanto busque encurtar ao máximo os cabos
entre amplificadores e caixas e, na dúvida, sempre aumente a bitola dos seus condutores.
- Cabos coaxiais recebem este nome por serem compostos de dois condutores - um central e
outro que o envolve. Como ambos têm o mesmo centro (concêntricos), ou eixo, recebem o
nome coaxial (co+axial). Sua função é interligar microfones e aparelhos. Nestes cabos a
malha ou condutor externo, que é ligado ao terra de um sinal, funciona como escudo (do
Inglês shield) blindando o condutor central de rádio frequências ou interferências

1
eletromagnéticas. Existe, porém, um problema com os cabos coaxiais simples, pois esta
malha faz parte do caminho necessário ao sinal entre os dois aparelhos. Logo, as
interferências que foram captadas por este condutor externo, poderão acabar se misturando
ao áudio e até mesmo sendo ouvidas quando a sua intensidade for suficiente. Este problema
pode ser evitado com um sistema balanceado.
- Nos cabos balanceados a malha envolve dois condutores centrais, um encarregado de
carregar o sinal positivo e outro uma cópia invertida deste. Estes sinais acabam sendo
recebidos na entrada dos aparelhos balanceados que extraem somente o sinal original -
isento de interferências. Esta técnica de conexão é bem superior à anterior, e, portanto, é
padrão profissional. Ao comprar qualquer aparelho, fora tape decks, toca CDs e módulos de
efeitos, deve-se buscar sempre equipamentos com entradas e saídas balanceadas. No caso
de instrumentos musicais que raramente apresentam estas saídas, utilizamos caixinhas com
transformadores ou circuitos "balanceadores" conhecidas como direct box ou DI Box para
ligá-los ao multicabo (um cabo composto de múltiplas vias balanceadas) e à mesa de som de
um sistema de PA. O erro mais comum encontrado com cabos coaxiais é a sua utilização
entre amplificadores e caixas – em vez de cabos paralelos. Não é porque às vezes ambos o
amplificador e caixa têm jacks P10 (plugs P10 fêmea) que pode-se utilizar um cabo coaxial
cuja função original seria ligar um instrumento a um direct box! Por ser o condutor central do
cabo coaxial separado da malha por uma fina camada isolante, projetada para isolar sinais de
alguns milivolts, quando sinais amplificados da ordem de alguns volts (ou até dezenas de
volts) percorrem estes condutores o efeito deste fino isolante passa a ser insuficiente
ocorrendo então a distorção do sinal tanto pela bitola muito fina quanto pela capacitância
entre os dois condutores.

Uma ligeira observação em qualquer loja de componentes electrónicos constatará que existe
grande diversidade de conectores bem como vários fabricantes de cada tipo. Afinal, para que
tantos modelos e variações se a função do conector é simplesmente servir de finalização para
as vias de um cabo, conduzindo o sinal trazido por ele ao próximo aparelho ou componente
do sistema? Ao longo dos anos vários conectores foram ou adaptados de outros campos
(como a telefonia) ou desenvolvidos especificamente para aplicações no áudio. Foram ficando
os que eram mais adequados em resistência mecânica, facilidade de uso ou outras
características técnicas. Como o propósito fundamental na escolha de um conector é prover
um meio de ligação a determinado equipamento, o interessante, quando consideramos um
sistema, é que aproveitemos as características de cada conector evitando sempre que
possível a utilização de um mesmo tipo de conector para funções diferentes para que, num
momento de pressa ou distração, um aparelho não seja danificado pela conexão de um sinal
impróprio porque aceitava um plug com sinal adequado para outra função!

Ao longo da minha vivência em sonorização, em dois momentos


inesquecíveis, pessoas que me auxiliavam chegaram a ligar a saída dos
amplificadores nas entradas da mesa de som porque ambos aceitavam
um plug P10 mono!
Comecemos pelos sinais mais fracos - os de microfones. Conforme vimos
no último artigo o ideal é que se empregue microfones e equipamentos
balanceados. Portanto os microfones de padrão profissional terão três
pinos em suas saídas destinados a receberem uma fêmea XLR linha ou
Canon - caso em que o fabricante acabou se tornando nome genérico para o plug como
aconteceu com o termo Gillette). Na outra ponta do cabo deverá haver, portanto, um
conector XLR macho conectando o cabo ou à medusa (caixa de múltiplos conectores de um
multicabo onde as entradas de sinal são recebidas por fêmeas XLR painel). (e os retornos de
sinal por machos XLR painel) ou diretamente às entradas de microfones de sua mesa de som
ou mixer. Obs.1: Algumas mesas de som, de projeto inferior, utilizam entradas de microfone
com conectores fêmea P10 ou jacks às vezes mono (muito ruim), às vezes estéreo (um pouco
melhor por conduzir o sinal balanceado, porém sem dispositivo de trava).

1
Obs.2: Utilizo o termo estéreo em referência ao conector P10
tão somente para diferenciar este, composto de três contatos,
ponta, anel e terra (no Inglês TRS de Tip, Ring, Sleeve), do
plug mono (dois contatos Tip e Sleeve).
Neste contexto não estamos tratando da técnica de reprodução
de sons por estereofonia, utilizando dois canais com sinais
diferentes, apenas o plug P10 de três contatos recebe este
nome por ser empregado em fones de ouvido estéreo.

No nível acima dos sinais de microfones, estão os de nível linha


no qual os sinais trafegam entre aparelhos e aparelhos ou
instrumentos. Tipicamente veremos dois tipos de conectores
empregados novamente o XLR ou o P10. O XLR é o preferido porém vários fabricantes de
equipamento profissional oferecem jacks (fêmeas P10) para receberem tanto o plug estéreo,
no caso de sinais balanceados, quanto o mono no caso de sinais não
balanceados. Até há pouco tempo o XLR oferecia a vantagem de ser o
único com trava porém, atualmente, uma empresa suíça oferece jacks P10
com trava. Assim como um criativo jack Combo que aceita todos os três
tipos de plug macho descritos até aqui 35 Existe ainda o plug RCA cuja
fêmea RCA é encontrada na saída de tape decks, aparelhos de CD (do tipo
não portátil) e os, já quase obsoletos, toca-discos de vinil. Por oferecer
apenas dois contatos este plug não conduz sinais balanceados e geralmente indica que o
equipamento que o utiliza não é destinado ao uso profissional. Obs.3: Alguns
fabricantes de equipamento de alta qualidade, e plenamente profissional,
ainda oferecem entradas e saídas RCA em seus painéis para facilitar a conexão
a gravadores CDs, MDs etc. to tipo prosumer (termo do Inglês que mescla
profissional com uso comum indicando equipamento originalmente destinado
ao mercado doméstico - porém de qualidade compatível com equipamentos
profissionais). Este nível ganhou seu espaço por alguns fabricantes aumentarem
absurdamente o preço dos seus modelos com saídas balanceadas - as vezes colocando estas
em modelos de decks ou toca CDs com características técnicas inferiores aos seus modelos
da linha!
O último nível é o amplificado, conectando os cabos dos amplificadores às caixas de som.
Embora existam no mercado nacional muitos modelos que ainda empreguem o plug P10 para
a entrada das caixas e alguns até o XLR.
A tendência internacional (para equipamento de porte para sonorização
de igrejas) tem sido o emprego do plug Speakon que possibilita
conectar até 4 polos (caixas biamplificadas) com um plug praticamente
indestrutível (Exceção foi o caso de um cantor que caiu do palco em
cima de um Speakon conectado a uma caixa de sub-graves.
Quebrou...).
Na saída dos amplificadores e entradas de algumas caixas, além do
Speakon macho painel é comum encontrarmos duas fêmeas banana às quais se pode
conectar um cabo ou direto (com o próprio fio preso na fêmea), ou por meio do
plug banana duplo ou MDP que é muito fácil de se conectar, porém é
desaconselhável em locais onde há muita movimentação pois não tem trava e
pode ser desconectado com um mero puxão do cabo. Obs.4: Infelizmente é muito
comum encontrarmos vendedores que chamam o plug P10 de "banana". Deve-se
evitar este uso para não fazer confusão ao ler manuais de equipamentos importados onde
são especificados os verdadeiros conectores banana (vide ilustração).
Incluo abaixo a tabela que mostra os modelos de conectores e suas
aplicações. Obs.5: Temos falado com certa insistência na importância de
equipamentos serem balanceados por evitarem interferências e
proverem um nível ótimo de sinal (a inclusão de um componente não
balanceado num sistema impedirá que este atinja a faixa dinâmica alvo
de 96dB) Estas recomendações são imprescindíveis para a qualidade em

1
sistemas de sonorização ao vivo. Existe um grande número de aparelhos (aumentado pelos
programas de áudio baseados em computadores) que não possuem saídas balanceadas.
Muitos destes acabam sendo empregados em estúdios de “garagem” onde funcionam sem
maiores problemas por estarem a pouca distância das mesas de som e gravadores,
minimizando assim o potencial de perdas e interferências. Isto não altera o fato, porém, de
que as melhores placas de áudio (processamento em 24 bits) tem saídas balanceadas e que
qualquer estúdio que opera com nível balanceado ao longo de todo o caminho do sinal terá
isenção de interferências além dos benefícios sonoros conferidos por uma faixa.

APLICAÇÃO PLUG
XLR P 10 STÉREO P 10 MONO RCA SPEAKON MDP / BANANA
MICROFONES **** *** ** / * * * *
INSTRUMENTOS **** ** **** * * *
APARELHOS **** *** **** ** * *
SINAL ** * *** * **** ***
AMPLIFICADO
LEGENDA
**** MELHOR OPÇÃO
*** SEGUNDA MELHOR ALTERNATIVA
** FUNCIONA
* EVITE

Obs.: Existem também os plugs P2 (Mono/Estéreo) para ligar a saída de fone de um celular
na mesa de som, na mesa ele pode entrar como XLR, P 10 mono (um para o lado L outro
para o lado R) P 10 estéreo e RCA dependendo da mesa de som.

3.3. Equalizadores
Começando novamente com definições formais, vamos ler um trecho de um antigo manual de
um equalizador da Styllus Eletrônica a respeito de sua função:

"A função do equalizador é compensar de


forma precisa, as diferenças tonais causadas
pela acústica ambiente, pela resposta
deficiente das caixas acústicas ou ainda pela
qualidade da fonte de programa. As
gravações em estúdios são feitas em
ambientes tratados acusticamente, ao contrário de uma instalação domiciliar onde o local da
audição normalmente não é ideal para uma boa reprodução, móveis em geral, cortinas ou
qualquer outro objeto que esteja na sala de audição, podem refletir ou absorver
determinadas frequências. Uma diferença de nível entre os canais pode ocorrer quando da
locação das caixas em ambientes acusticamente assimétricos. O equalizador é projetado para
ajudar a restaurar a qualidade originalmente obtida no estúdio. A equalização pode também
ajustar características tonais específicas tais como diminuir a frequência de ressonância ou
intensificar um solo delicado, bem como fazer a equalização de frequência encontrada em
muitas gravações ao vivo." Em outras palavras, seja pela mesa, amplificadores, caixas
acústicas e principalmente pelo próprio ambiente, nunca temos o som desejado, podemos
perder um pouco de agudo, ou um pouco de grave, às vezes temos algumas frequências
sobrando, o som está embolado ou coisas deste tipo.
A equalização (ajuste do equalizador) visa corrigir essas imperfeições reforçando ou
atenuando o sinal em cada frequência para que possamos ouvir todas as frequências com a
mesma intensidade (resposta de frequência uniforme), melhorando a qualidade final do som.
Após equalizarmos, temos o gráfico das modificações simplesmente olhando para o
equipamento, por isso o nome de equalizador gráfico.

1
Na parte traseira dos equalizadores temos os jacks Input e Output de cada canal além do
conector de alimentação. Alguns equalizadores possuem também saída de gravação.
Na parte frontal temos os controles deslizantes com a freqüência em que atuam escritas
embaixo de cada um. São duas seções de controles por equalizador (estéreo) mas também
existem equalizadores mono. Quando os controles estão no meio, temos o sinal tal como
entrou; quando abaixamos os controles temos uma atenuação do sinal e para cima temos um
reforço do sinal naquela faixa de freqüência. Aproveitando, tanto o equalizador gráfico como
os equalizadores da mesa de som quando posicionados para não reforçar e nem atenuar, ou
seja, não modificar o sinal, dizemos que a equalização está flat.
Os botões In/Out definem se o equalizador vai atuar ou o sinal passará sem nenhuma
modificação, inclusive sem alteração de ganho. O botão Power liga e desliga o equalizador e
os controles Gain ajustam o ganho de cada canal. Os leds Peak ou Clip acendem indicando
que o sinal de entrada do respectivo canal está muito alto. Caso existam leds Signal indicam
que há sinal na respectiva entrada do equalizador. Os equalizadores também podem ter
filtros HPF como os das mesas, só que variáveis, eliminando as frequências abaixo da
selecionada pelo respectivo controle. Esse recurso pode ser utilizado para eliminar ruídos
indesejáveis ou interferências elétricas. Também podem aparecer filtros LPF, que eliminam as
frequências a partir da selecionada, poupando amplificadores, caixas acústicas e até ouvidos.

3.4. Processadores de Dinâmica


A dinâmica musical se constitui das variações de intensidade e das nuances de um programa
musical, é algo bem conhecido para músicos. Pense em uma música bastante trabalhada,
certamente ela tem trechos vocais quase sussurrantes e grandiosos e explosivos refrões,
solos instrumentais arrasadores e aquela quebradinha bem suave; essa é a dinâmica da
música, a variação da sua intensidade de execução. Um orador ora fala com intensidade
normal, ora fala propositadamente mais baixo, mais alto ou até grita. Os processadores de
dinâmica entram em cena para ressaltar a dinâmica e prevenir excessos tanto para o
equipamento como para nossos ouvidos, protegendo ambos. Os processadores de dinâmica
existentes são os compressores, os limiters (limitadores), os noise gates, os expanders
(expansores) e os companders (compressoresexpansores). Vamos falar um pouco mais sobre
os dois primeiros que são os mais utilizados.
Os compressores atenuam o sinal de entrada quando este passa acima de um certo limiar
nível escolhido pelo usuário (threshold) e a
atenuação se dá numa proporção também
escolhida pelo usuário, chamada de taxa de
compressão (ratio). Exemplificando quando
estamos com taxa de compressão de 2:1
temos o sinal de saída igual a metade do sinal
de entrada, mas apenas onde o trecho do sinal
passa do nível selecionado. Exemplificando em
números, se o nosso limiar (treshold) for 5, e
a taxa de compressão de 2:1. Um sinal de entrada de intensidade 7, será atenuado para 6; e
um sinal de entrada de intensidade 10, será atenuado para 7,5. Isso melhora a extensão
dinâmica do sinal e ainda preserva os equipamentos e os ouvidos. Lembrando que a principal
causa de queima de caixas acústicas e amplificadores é a presença de sinal saturado em suas
entradas, o que sobrecarrega seus circuitos.

Os compressores e limiters evitam esse tipo de 13 problema. Os limitadores são basicamente


o uso de altas taxas de compressão para evitar que o sinal passe do nível selecionado (taxas

1
tipicamente de 10:1 ou mais). Praticamente todos os compressores encontrados no mercado
são compressores/limitadores. Os controles existentes em todos os compressores são:
• Threshold: é o nível de entrada a partir do qual o compressor vai atuar.
• Ratio: controle da taxa de compressão de 1:1, nenhuma compressão até :1, compressão
total quando atingido o nível de threshold.
• Attack: controla o tempo que levará para o compressor entrar em atuação após o sinal
passar do nível de threshold.
• Release: controla o tempo que levará para o compressor deixar de atuar após o sinal voltar
a ficar abaixo do nível de threshold.
• Output: é um controle de volume que pode ser usado para reforçar ou atenuar o nível de
sinal de saída do compressor.
• Peak/RMS ou Manual/Auto: botão que seleciona o modo que o compressor vai monitorar o
sinal de entrada. No modo peak/manual o sinal é monitorado constantemente e podemos
selecionar nosso próprio tempo de attack e release. No modo RMS/Auto o compressor ajusta
automaticamente esses tempos.
• Hard Knee/Soft Knee ou vocal/instrument: botão que seleciona entre uma curva de
compressão mais brusca, imediata ou uma curva mais suave e musical.
• Bypass: botão que desativa o compressor, fazendo com que o sinal passe sem ser
modificado.
Os compressores costumam ter VU's com a indicação da redução do sinal, ou seja a atuação
do compressor, nível de sinal de entrada e nível de sinal de saída. A depender do modelo,
pode haver algum tipo de seleção da indicação. Por fim, os compressores possuem um botão
que sincroniza a atuação dos dois canais, para uso em estéreo.
Esses são os controles básicos existentes na maioria dos compressores. No painel traseiro
temos as conexões de entrada e saída de cada canal e de alimentação. Também podemos ter
uma conexão de side chain em cada canal que funciona como uma espécie de insert, podendo
controlar a atuação do compressor através de um outro sinal, útil para narrações sobre uma
música de fundo, por exemplo.
Os noise-gates atuam como “botões mute inteligentes”. Imagine a seguinte situação: um
orador está falando normalmente e só percebemos sua voz, quando ele faz uma pausa
ouvimos algum chiado que pode ser do próprio sistema, ou algum ruído ambiente captado e
que passa a ser percebido. O ideal seria cortar o microfone durante a pausa e abrir
novamente quando o orador for falar. E é exatamente isto o que os noise gates fazem.
Os noise gates cortam o sinal quando ele cai abaixo do nível selecionado no controle de
threshold (limiar), ou atenuam muito no caso dos expander gates. Porém, antes de cortar ele
espera um certo tempo selecionável por outro controle ou botão. Se o tempo for muito curto,
ou o threshold muito alto, podem haver cortes indesejáveis do sinal. Os gates possuem um
led para indicar quando o sinal é cortado. É comum encontrarmos gates incorporados à
compressores.

3.5. Efeitos
Efeitos são aparelhos que modificam o som, essa modificação pode ser produzida de maneira
analógica (hoje praticamente só utilizada para instrumentos) ou digital. Os efeitos digitais
mais comuns são o reverber (reverberação) que simula ambientes, como hall (sala pequena),
stadium (estádio), church (igreja); o delay que atrasa o som podendo gerar eco de acordo
com o tempo de atraso e o chorus que simula várias vozes ou instrumentos a partir de um;
esses efeitos possuem infinidades de variações, além de obviamente existirem muitos outros
tipos de efeito. Hoje encontramos equipamentos multi-efeitos que possuem memórias e
podem aplicar vários efeitos simultaneamente, além de outros processamentos como, por
exemplo, o de-esser que elimina sibilância, aquele som chato de "sssss". As entradas dos
processadores efeitos são retiradas da mesa e suas saídas retornam novamente para ela,
para serem mixados com o sinal original. Como veremos mais adiante, efeitos são
processadores paralelos.

1
Os efeitos geralmente vêm com programas pré-configurados, que podem ser modificados e
armazenados. Alguns parâmetros importantes são o “delay time” que determina o atraso de
tempo para se começar a aplicar o efeito, o “decay time” que determina por quanto tempo o
efeito será mantido após cessar o sinal sobre o qual está sendo aplicado, o “mix/dry/wet” que
determina a mistura do sinal com e sem efeito (meio a meio, mais com efeito ou mais sem
efeito) e o “level” que determina o nível de efeito aplicado. Os processadores de efeito
também possuem controles dos sinais de entrada e saída.

3.6. Amplificadores, Crossovers & Caixas Acústicas


Os amplificadores são a reta final do sinal de áudio antes que ele volte a ser som novamente.
Eles aumentam o sinal, até aí muito baixo, dando-lhe potência suficiente para alimentar as
caixas acústicas. Os amplificadores também recebem o nome de potências. Na parte frontal
dos amplificadores temos as chaves liga-desliga e os atenuadores de cada canal. Às vezes
temos também um VU que indica o nível do sinal de saída. Existindo leds como
protection ou fuse, quando acesos indicam que algum fusível se queimou ou foi acionado
algum circuito de proteção.
Na parte traseira temos as conexões
Input, que são as entradas dos
amplificadores, e Speakers ou Outputs,
onde ligamos as caixas acústicas.
Também temos os fusíveis e as chaves
110/220V.
Alguns amplificadores possuem dois
jacks de entrada por canal, ligados
juntos para que possamos enviar o mesmo sinal para a entrada de um outro amplificador. As
chaves stereo/mono selecionam se o amplificador funcionará em estéreo, com duas entradas
independentes ou mono, ligando as entradas dos canais internamente, fazendo com que os
dois canais amplifiquem o mesmo sinal.
Outro modo de operação do amplificador é em "bridge mono" onde os dois canais tornam-se
um único canal mono capaz de extrair a potência máxima do amplificador.
A saída do amplificador possui uma impedância limite de funcionamento, a impedância
corresponde à resistência elétrica que a caixa acústica (carga do amplificador) oferece ao
mesmo.
Podemos ligar as caixas acústicas até obtermos impedância maior ou igual a suportada pelo
amplificador, o uso de impedâncias inferiores pode queimar o equipamento. Quando ligamos
caixas de mesma impedância uma as outras, através de cabos comuns, obtemos a
impedância resultante dividindo o valor indicado para uma caixa pelo número de caixas.
Por exemplo, temos uma caixa de 8 ohms, ligando-se esta caixa a outra de também 8 ohms
a impedância resultante é de 4 ohms (duas caixas). Interligando-se quatro caixas obtemos 2
ohms. Essa regra vale apenas para caixas de mesma impedância. Três caixas de 8 ohms
interligadas dão 2,6 ohms. Esta conta na verdade é uma associação de resistências em
paralelo.
As caixas acústicas acomodam os alto-falantes, drivers e tweeters que são os transdutores,
que como visto na introdução, convertem o sinal elétrico vindo do amplificador novamente
em som. É preciso escolher e dimensionar corretamente o conjunto caixa acústica-
amplificador e, quando necessário, o crossover, para obter-se o melhor resultado sonoro. O
posicionamento das caixas acústicas também é um fator muito importante.
Uma caixa acústica possui alto-falantes específicos para graves e médios, drivers para médios
e agudos e, ou, tweeters para agudos. As caixas "full-range" cobrem todas as freqüências e
podem ser complementadas por caixas para sons graves, equipadas com “woofer” ou "sub-
woofer", que são alto-falantes específicos para baixas freqüências.
Os "crossovers", ou divisores de freqüência, separam o sinal que deve passar para cada
transdutor da caixa acústica. Os divisores podem ser externos ou internos (dentro da própria
caixa acústica), também podemos utilizar os dois ao mesmo tempo com um crossover
externo separando sub-woofer de caixa full-range e o crossover interno da caixa full-range
funcionando normalmente (ligação muito comum).

1
4. LIGAÇÃO E OPERAÇÃO
4.1. Ligação dos Equipamentos
Antes de explicar as ligações propriamente ditas, vamos abordar mais um conceito
importante. Usamos vários equipamentos num sistema de som: efeitos, compressores,
equalizadores, gates, enhancers, etc. Nos efeitos, o sinal normal (sem efeito) é misturado
com o sinal processado (com efeito), o que chamamos de processamento paralelo, ou seja,
mixamos o sinal original e o processado. Equalizadores e processadores de dinâmica recebem
um sinal em suas entradas, o modificam e apresentam um novo sinal na saída, deixando de
lado o sinal original; a isto chamamos processamento serial.
As saídas dos efeitos voltam para a mesa em entradas específicas como as AUX Returns ou
em canais comuns. Os processadores são ligados no caminho entre a mesa e o amplificador
ou nos inserts da mesa, o que produz o mesmo resultado. Eis um esquema de ligação típico
para um sistema de som:
Ligamos microfones, instrumentos e playbacks na mesa. Como já comentamos quanto aos
efeitos, mandamos o sinal da mesa para eles através de uma saída auxiliar e retornamos por
um canal ou aux return. Ligamos os processadores um seguido do outro, ou através de cabos
Y nos inserts. Na primeira maneira ligamos a saída de um equipamento na entrada do
próximo. Quando utilizamos inserts, ligamos o “pé” do Y no insert desejado da mesa e
ligamos as outras pontas, conforme a pinagem mais adiante, na entrada do primeiro
equipamento e a outra na saída do último; interligamos os equipamentos com cabos da saída
de um para a entrada do outro. A vantagem de utilizarmos os inserts das mesas é de manter
um cabeamento mais organizado, além de facilitar a utilização do multicabo que pode ser
ligado só na mesa, sem precisar ser esticado até um rack.
Após os processadores, o sinal chega as potências, indo então para as caixas acústicas. PA e
retorno utilizam potências e processadores diferentes; os retornos são ligados a partir das
saídas auxiliares e as potências a partir do master da mesa.
P.A. é abreviação de “Public Address” e é o som que é dirigido ao público. Os sides são uma
espécie de mini P.A. que funcionam como retornos e são encarados como tal. Dentro desse
esquema podemos ligar uma aparelhagem simples com mesa, equalizadores (PA e retorno),
compressores (PA e retorno) potências e caixas (PA e retorno); ou qualquer outro sistema
mais completo e complexo, com dúzia de equipamentos de efeito e processadores.
Obviamente alguns equipamentos possuem seu lugar correto nesse esquema. Por exemplo o
mais usual é deixar compressores gerais (para master e auxiliar) após equalizadores e
imediatamente antes do amplificador ou, caso exista, antes do crossover. Ficando a
seqüência para P.A. e retorno: mesa - equalizador - compressor - amplificador - caixas
acústicas. A próxima figura mostra um exemplo de ligação de um sistema de sonorização. A
seqüência crossover-amplificador-caixas será explicada logo a seguir.
Quanto aos crossovers, há duas maneiras de ligá-los. A primeira e mais utilizada, aliás, no
geral, mais recomendada, é antes de todos os amplificadores. No desenho temos o esquema
para a ligação de uma caixa full-range com divisor de freqüências interno e uma caixa
externa de subgraves, utilizando um crossover externo de 2 vias. Esse é um tipo de ligação
muito comum e devemos nos lembrar de que as caixas de graves e sub-graves têm melhor
desempenho quando estão no chão. Se utilizássemos um crossover de 3 vias teríamos mais
um amplificador ligado a mais uma caixa.
Outra possibilidade para essa configuração de PA é ligar o crossover como se fosse um
“bassbooster”, sem cortar os graves das caixas full-range. Note que utilizamos a entrada do
primeiro amplificador para ligar o crossover.
Ao instalarmos um equipamento de áudio devemos tomar cuidado com a parte elétrica, pois
ela pode ser fonte de interferências além de poder colocar o equipamento em risco quando
mal feita. A instalação elétrica deve ser adequada e com bom aterramento, que é
extremamente necessário. Por melhor e super-dimensionada que possa ser a instalação
elétrica, devemos sempre utilizar filtros de linha e estabilizadores para os equipamentos.
Outro cuidado de suma importância é a utilização de bons cabos de áudio. O cabo deve
possuir malha bem trançada, que não se desfaça sozinha “só de olharmos para ela”; acredite,
isso acontece em muitos cabos. Seus condutores internos (+ e -) devem ser trançados e suas

1
capas devem ser siliconadas, além disso a capa externa não deve ressecar facilmente.
Quanto aos plugues, devem ser metálicos, resistentes e de tamanho (diâmetro) proporcional
à bitola do cabo a ser utilizado. Procure utilizar plugues banhados a ouro, por possuírem
durabilidade maior.
Os cabos de áudio podem ser desbalanceados (positivo e terra) ou balanceados (positivo,
negativo e terra). Os cabos balanceados são mais imunes a interferências e podem ter
comprimentos maiores, além das conexões balanceadas possuírem um nível mais alto de
sinal (ganho de 6dB).
Devemos usar ligações balanceadas sempre que possível. Utilizamos a malha do cabo para o
terra, a cor quente para o positivo (vermelho) e a cor fria para o negativo (preto/branco);
quando o cabo é desbalanceado podemos ligar o negativo com a malha. Nas figuras vemos a
pinagem dos plugues XLR, que ainda são chamados por muitos de cannon, que nas verdade é
uma marca.
Vemos também a pinagem dos plugues P10 (plugues de guitarra). Lembrando que as mesas
inglesas possuem os pinos + e - (2 e 3) do conector XLR invertidos. A pinagem dos cabos Y
para uso nos inserts das mesas é a seguinte:
É importante que os cabos sejam bem soldados (não tenham solda fria). Também é sempre
bom testá-los antes de utilizá-los, dado que um cabo em curto pode danificar a saída de um
equipamento, ou dar uma boa dor de cabeça a quem estiver procurando o problema. Não se
deve soldar a malha à carcaça do plugue XLR (a tira de metal oposta ao pino 3).
Cabos e mais cabos, vamos falar dos multicabos. Por dentro dessas “mangueiras pretas”
passam vários cabos juntos, de modo a facilitar a instalação dos sistemas de sonorização. A
cada um desses cabos nos referimos como vias do multicabo. O uso mais típico e mais
necessário é a interligação da mesa até o ponto de ligação dos microfones e instrumentos,
geralmente o palco; mas também podemos usar outros multicabos como extensões do
multicabo principal. Na ponta onde ligamos os cabos, há uma caixa que pode ser chamada de
banheira, medusa, ou snake. No multicabo podemos ter sinais indo e voltando ao mesmo
tempo, ou seja, os sinais dos microfones e instrumentos vão até a mesa de som pelo
multicabo. Os sinais para os retornos e para o PA voltam pelo mesmo multicabo até os
amplificadores, ou crossovers. Jamais utilize sinal amplificado no multicabo pois isso traz uma
série de problemas. Quando da instalação (passagem) do multicabo, evite cruzar com fios
elétricos ou dar voltas excessivas; procure o caminho mais curto e deixe o multicabo bem
protegido.
Algumas derradeiras considerações são fazer-se uma instalação limpa, organizada, separando
ao máximo cabos de áudio de cabos elétricos, identificando adequadamente os cabos e
equipamentos, não utilizando comprimentos exagerados e ocultando ao máximo os cabos.
Sem uma boa instalação é impossível conseguir-se uma boa e duradoura qualidade de som.
Reforçando: devemos tomar todo o cuidado com a instalação do equipamento para
garantirmos o melhor de sua qualidade sonora e de sua vida útil. Jamais economize com
cabos, plugues, ou adequação da instalação elétrica. A melhor qualidade de som não está em
equipamentos caros e sim na boa instalação e na boa utilização dos equipamentos.

4.2. Regulando o Equipamento


Instalado o equipamento chegou a hora de o regularmos para se extrair o máximo
rendimento. Vamos ver apenas o básico e começamos pelo mais importante que é a
equalização. Vamos tratála de maneira que possamos fazê-la bem, mas com um mínimo de
recursos. Juntamente com a equalização vamos ajustar também os “volumes” das potências.
É importante saber, antes de começarmos a equalização, que há uma característica de nossa
audição muito fácil de comprovar, mas que sempre passa desapercebida. Nós passamos a
ouvir as freqüências mais baixas a partir de uma certa intensidade, portanto, quando
começamos a aumentar o volume, iremos ouvir primeiro os sons médios e agudos e, depois
de um certo ponto é que começaremos a ouvir os graves.
O procedimento para a equalização é o seguinte. Primeiro, ligamos um aparelho de CD na
mesa de som. Escolhemos um ou mais CDs bem gravados e que conheçamos bem. Deixamos
o canal da mesa flat, com o volume em 0dB e ajustamos o ganho de maneira que os trechos
mais fortes da música atinjam 0 dB no VU da mesa (solo do canal). O master da mesa

1
também deve estar em 0 dB. No equalizador deixamos os canais em in e o ganho
inicialmente no zero. No equalizador, deixamos seus canais em in e colocamos todos os
controles de freqüência no meio (flat) e podemos cortar (abaixar todo) o controle de 20Hz se
houver e, caso seus falantes de graves sejam de 15", corte também os de 25 e 31Hz, se
houverem. Para retornos, com o falantes de 10”, ou 12”, podemos abaixar todos os controles
antes dos 60Hz, ou até os 100 Hz. Os equalizadores têm geralmente 15, 30 ou 31 faixas de
ajuste por canal, por isso alguns equalizadores não terão todas as freqüências especificadas
aqui. Se houver um botão para ajuste do ganho dos controles, deixe-o na posição de menor
ganho. Podem haver também filtros para a máxima e mínima freqüência que o equalizador
trabalha (HPF e LPF), deixe o LPF em 20 kHz e o HPF a partir da última freqüência que foi
cortada (20 ou 31 Hz).
Os “volumes” das potências devem ficar no máximo. Caso o som esteja alto demais, abaixe
os atenuadores, até obter o volume desejado. Caso o som ainda esteja baixo, você pode
aumentar o ganho do equalizador, mesmo que necessite colocá-lo no máximo. Esse “volume”
da potência, na verdade é apenas um atenuador. As potências não amplificam mais ou menos
quando mexemos nele, elas amplificam sempre igual. Quando regulamos os atenuadores,
diminuímos o sinal que chega na potência, fazendo com que ela tenha menos sinal para
amplificar, por isso o volume é menor. Podemos atenuar de todo o sinal de entrada até deixar
passá-lo totalmente. Portanto, não há nenhum problema em deixar as potências no máximo.
Equalize cada lado do PA por vez e depois repasse os dois lados juntos. Equalize cada via de
monitoração (retorno) por vez (só o monitor sem PA) e repasse todas juntas. No final
abrimos tudo, PA e monitores para vermos se está tudo legal e repassar o volume de cada
um. Na equalização devemos ouvir o som de maneira direta, sem obstáculos, mesmo que
para isso tenhamos de nos deslocar de onde está o equalizador. Nosso objetivo é obter o
máximo de qualidade e nitidez.
Provavelmente perceberemos que os PAs e retornos não estão perfeitos, precisamos então
ajustar os controles de freqüências do equalizador em busca do melhor som possível.
Podemos nos orientar pelo seguinte:
O controle próximo de 60 Hz pode ser usado para cortar ruído elétrico, junto com o de 80 Hz
influenciam bumbo e contra-baixo; as vozes, guitarras, a parte superior do teclado e a maior
parte dos instrumentos musicais estão nas freqüências médias, entre 0,4 a 4 kHz; os
controles a partir de 5 kHz lhe proporcionam clareza e nitidez ou, quando em exagero,
excesso de sibilância (éssss, ésssse); as freqüências abaixo de 250Hz atuam em
instrumentos graves e também em baixos vocais, podem dar o peso necessário, mas quando
em excesso abafam o som. A freqüência de 125 Hz costuma amenizar ruídos de P e B.
Quando as freqüências médio-agudas ou agudas estão muito altas o som pode apitar
(microfonia), a solução é atenuar essas freqüências.
É comum reforçarmos um pouco as freqüências mais altas, devido à nossa dificuldade de
ouvi-las, porém, com algumas combinações de ambiente, equipamentos e caixas, pode
ocorrer radicalmente o contrário. Se existir diferença de volume entre os lados do PA
devemos atenuar o ganho do equalizador no lado mais forte até que ambos se igualem.
Durante a equalização devemos utilizar músicas mais suaves e músicas mais pesadas e
quando terminarmos é interessante repassar tudo com um bom microfone para fazer-se os
pequenos ajustes que ainda forem necessários. Para saber se a equalização está bem feita é
simples, abaixamos o master até um volume mínimo, devemos ter nitidez no som, mesmo
apesar do volume baixo. Aumentamos o master, passando do zero até ficar
consideravelmente alto, o som não pode perder nitidez e começar a “embolar” todo. Dois
conselhos finais para a equalização: É sempre melhor atenuarmos as freqüências que estão
sobrando do que reforçarmos as que faltam.
Procure manter sua curva de equalização (o desenho formado após o ajuste) o menos
forçada possível, se a curva estiver quase flat melhor.
A equalização não é para ser mexida a qualquer hora, ela é fixa, pelo menos na imensa
maioria do tempo. A equalização da mesa sim é para usarmos a nosso bel-prazer.
O ajuste básico de compressores para PA ou side é:
• Threshold: comece com 0dB e ajuste para começar a comprimir próximo dos picos de sinal
de entrada; em alguns compressores com VUs coloridos, quando ele entrar no amarelo.

1
• Ratio: a taxa mais comum para esse tipo de aplicação é de 4:1, ou 3:1.
• Attack e Release: pode-se deixar automático ou experimentar sua própria configuração,
quando bons pontos de partida são entre 5 e 50ms para attack e cerca de 500ms para
release.
• Output: deve ser utilizado para compensar eventuais perdas de volume com a compressão,
ou quando for preciso conseguir um pouco mais de som. O ponto de partida é 0dB. Selecione
a curva de compressão mais suave e macia e, para aplicação em PA ou side, se o compressor
estiver em estéreo "linke" os dois canais.
A maneira mais usual de se regular o noise gate, também para PA ou side, é “abrirmos o
som”, isto é, levantar os volumes, inclusive os microfones, e ouvirmos o ruído existente.
Ajustamo então o threshold do gate até que ele feche. Qualquer sinal que passar do nível de
threshold fará com que o gate abra, deixando o sinal passa normalmente. Para PA e side
costumamos usar tempos de acionamento de médio para lento.
Quando nosso sistema utiliza crossovers, eles devem ser ajustados antes do equalizador. Isto
porque o ajuste da freqüência de crossover, ganho de graves e de médio-agudos, já são na
prática uma equalização. Para ajustarmos a freqüência de crossover devemos considerar a
resposta da caixa, que podemos obter em catálogo ou manual do fabricante, ou com o
revendedor. No caso de graves, essa freqüência costuma estar entre 100 e 300Hz e para
sub-graves entre 40 e 80 Hz. O ouvido deve “dar a última palavra” para julgar a freqüência
correta. O reforço, ou atenuação, de cada via deve ser ajustado para obter uniformidade no
som da caixa. Esse ajuste fará com que o equalizador seja mantido mais próximo do flat.
Ajustado o equipamento é bom anotar a regulagem e guardar em um lugar seguro e ao
mesmo tempo de fácil acesso, para quando for necessário arrumá-la ou refazê-la. Agora
estamos prontos para aprender um pouco sobre a operação.

4.3. Operação
Para sermos bons operadores de som precisamos de experiência; prática, prática, prática...
Existem alguns pontos básicos e até alguns segredinhos que irão ajudar muito e que
apresentamos a seguir:
- Ao ligar o equipamento, comece pelo filtro de linha, depois a mesa, os periféricos em
ordem, ou seja, primeiro os equalizadores, depois os compressores, etc. E, por fim, os
amplificadores, é importante deixar todos os equipamentos como amplificadores com o
volume abaixado totalmente, para evitar queimar os alto falantes.
- Na hora de desligar, siga a ordem inversa, desligando primeiro os amplificadores, depois os
periféricos, depois a mesa. Isto evita que os picos de sinal produzidos na saída dos
equipamentos prejudiquem os equipamentos que estão ligados na seqüência. Isso inclui
também aqueles “estouros” nas caixas de som na hora de ligar o equipamento.
- Os ajustes de equalizadores (PA e retornos), crossovers e delay são basicamente fixos, após
regulados devem ser mantidos e conferidos, isto sim, sempre que operarmos o som. Já nos
compressores e noise-gates mexemos um pouco de acordo com a necessidade.
- Controles de ganho e volume na mesa nunca ficam no máximo, pois nessa condição o sinal
é distorcido.
- O master costuma ficar estacionado em 0dB quando a mesa nos permite usar mais do que
esse valor, ou um pouco abaixo quando o limite for o 0dB.
- Se estivermos precisando abaixar o volume de todos os canais ou aumentar, é sinal que
precisamos mexer no master ou em algum outro equipamento para atenuar ou reforçar o
sinal, o controle output do compressor pode ser uma boa saída quando precisamos reforçar o
sinal.
- E agora vai um segredinho: a relação entre ganho e volume nos canais. Devemos procurar
trabalhar com os volumes de cada canal em torno do 0dB e ajustarmos o ganho para isso.
Quando estamos colocando muito ganho, aumentamos um pouco mais o volume do canal.
Quando estamos com o ganho muito baixo, a não ser que estejamos com sinal de linha onde
o ganho geralmente é mínimo, abaixamos o volume do canal e aumentamos um pouco o
ganho. Portanto o segredo é buscar o equilíbrio entre ganho e volume no canal, o que
garante a melhor qualidade do sinal e, por conseqüência, do som.

1
- Quanto a equalização, valem as dicas que já foram colocadas, especialmente o parágrafo
que fala sobre a atuação de cada freqüência. Os ajustes de graves das mesas costumam
atuar na Frequência de 80 ou 100Hz e os agudos nas de 10 ou 12kHz. Os médios muitas
vezes possuem a freqüência ajustável, são os chamados semi-paramétricos ou sweep, e
ajudam bastante nosso trabalho. Os filtros HPF devem ser utilizados sempre, com exceção da
utilização de aparelhos de CD, decks e rádio, direct-boxes (teclados e contra-baixos) e bumbo
quando utilizando microfone específico; se bem que, mesmo no caso de microfones de
bumbo, algumas vezes é conveniente utilizar o filtro HPF.
- Ao aumentarmos o ganho do canal permitimos que os microfones captem o som mais longe,
assim quando uma pessoa está utilizando um microfone, aumentando o ganho permitimos
que ela fale mais longe dele; porém, ganho demais, ou agudo demais, são duas das causas
da nossa arquiinimiga microfonia.
- A microfonia é provocada pela realimentação do som, isto ocorre quando o som que sai na
caixa acústica é captado novamente no microfone; daí saindo novamente na caixa acústica e
retornando ao microfone, com o som retornando à caixa acústica e voltando ao microfone...
- Nesse processo o volume pode ir aumentando, aumentando, começa aquele zunido, até
chegar no apito irritante e destruidor de tweeters, drivers e ouvidos, que é a microfonia.
Portanto a microfonia mais comum é causada por um ou mais microfones captando o som
que está saindo em alguma caixa acústica.
- As soluções, de acordo com o caso, são afastar o microfone da caixa ou, caso esteja
apontado para a caixa (vocais com microfone de mão) mudar sua posição, ou diminuir o
ganho do canal, ou o volume, ou ainda fazer tudo isso.
- Para cortar momentaneamente a microfonia pode-se fazer uma jogada rápida de volume no
canal específico ou no próprio master, abaixando-o um pouco e voltando-o para a posição
original bem rápido (menos de 1 segundo), isto também funciona para evitar que a
microfonia aconteça quando começa aquele zunido típico.
- Outra causa de microfonia é quando o palco treme, então os microfones que estão nos
pedestais podem provocar uma microfonia um pouco diferente, com som grave e que vai
começando como um ronco.
- Para eliminá-la devemos atuar nos controles de grave, volume e sensibilidade dos canais, e
também é importante firmarmos bem as bases dos pedestais de microfone, sem ficar com
elas totalmente encostadas no chão.
- Algumas mesas de som, nos volumes de cada canal, monitores e master, possuem dois
estágios; no primeiro regulamos o volume até o centro, marcado com U ou 0, ou seja,
regulamos desde a ausência do som até a intensidade de entrada (na posição U/0); do centro
até o máximo é adicionado um ganho extra ao sinal.
- Da mesma forma na equalização, onde até o centro temos atenuação, no centro o ponto
neutro e, após, reforço na faixa de frequência correspondente.
- Jamais coloque efeitos antes de equalizar o canal, pois normalmente o efeito maqueia as
frequências.
– Não mixe pelo fone de ouvido pois, o que ouvimos nele é bem diferente do que ouvimos no
PA. O fone pode ser usado para identificar o que, ou quem, está em cada canal; para
detectarmos problemas e para repassar a equalização em cada canal, ajustando algum
detalhe depois que tudo já esteja arrumado. O fone deve ser uma ferramenta e não uma
“muleta”, não se torne dependente de fone para mixar e se isto estiver acontecendo é melhor
esconder seu fone por algum tempo.
- Quando colocamos música de CD (nunca CD AO VIVO), é de bom gosto começar a
aumentar o volume lentamente, o que chamamos de fade in e no término da música
abaixarmos o volume lentamente, fade out. Este recurso é muitas vezes utilizado em
mixagens, ora feito pelos próprios músicos, ora feito na mixagem pelo operador. Muitas vezes
podemos utilizar o fade com música ao vivo mesmo.
- E por fim a essência da mixagem, um princípio da qualidade total: "um lugar para cada
coisa e cada coisa no seu lugar". Essa frase do programa 5S é a essência da boa mixagem.
Cada
instrumento e cada voz têm o seu lugar e a mixagem consiste em deixar cada coisa no seu
lugar, ajustando o ganho e o volume para que aquela voz ou instrumento apareça o quanto

1
precisa aparecer e, ajustando a equalização para que apareça com o som que deve aparecer.
Assim o resultado será uma boa mixagem, ou seja, um bom som.

4.4. Manutenção
Toda instalação de sonorização requer cuidados para que sua qualidade seja mantida. Muitas
vezes é difícil implantar uma cultura de manutenção preventiva, mas ela é sempre mais
rápida, menos trabalhosa e mais barata que a manutenção corretiva, aquela quando o
equipamento pifou. Um cuidado básico para a conservação do equipamento é simplesmente
cobri-lo. Ter uma flanela e um pincel de cerdas grandes sempre a mão também é
recomendável.
De tempos em tempos, “desde que curtos”, deve ser feita uma manutenção preventiva
básica, onde, além da flanela, entrem em cena alguns panos umedecidos com detergente
neutro (umedecido e não molhado), para a limpeza dos equipamentos. Aproveite para
desconectar todos os cabos, e limpá-los. Pode-se passar silicone neles. Limpe as espumas
que protegem as ventoinhas dos amplificadores. Inspecione os cabos e conectores e refaça,
ou substitua, os que não estiverem bons. Enfim, limpeza, verificação e pequenos consertos.
A cada semestre, peça a ajuda de um técnico ou operador bem experiente para uma
manutenção mais aprofundada. Essa manutenção deve incluir a limpeza interna dos
equipamentos, caixas e cabeamento, inclusive as medusas; aproveite para fazer uma limpeza
externa mais cuidadosa também. Deve-se checar o perfeito funcionamento de cada
equipamento. Pode ser necessário limpar potenciômetros e botões com o pincel ou pode ser
feito com um spray específico, ou requerer o trabalho de um técnico. Verifique também a
instalação elétrica, a impedância das caixas acústicas e a fixação das mesmas. Troque as
espumas dos microfones (wind screens) e, eventualmente, as dos filtros das ventoinhas.
Após terminar a manutenção e religar o equipamento, aproveite para verificar novamente a
regulagem.

4.5. Treinando a Audição


Para ser um bom operador de som é preciso ter uma boa audição, mas sobretudo uma
audição bem treinada. Podemos treinar nossa audição seguindo algumas dicas simples,
ensinadas muitas vezes em escolas de música. Nosso objetivo é conseguir identificar e
separar cada voz e instrumento em meio a vários outros. Além disso precisamos conhecer
cada estilo musical e suas características sonoras. Vamos adquirir também um pouco de
senso crítico e começar a moldar nosso próprio estilo de operação de som.
Comece colocando duas ou três fontes de som ligadas ao mesmo tempo. Podem ser três
rádios em estações diferentes. Deixe um deles num volume um pouco maior que os outros.
Concentre-se no som produzido por ele de maneira a entendê-lo, isolando o som em sua
mente, sem se preocupar com os outros rádios, como se os houvesse desligado. Quando
conseguir fazer isso, coloque os rádios todos no mesmo volume e comece a tentar isolar o
som de cada um, é difícil no começo, mas não é nada impossível.
Praticado o exercício anterior, vamos passar ao CD ou outra fonte sonora de boa qualidade
que você tenha acesso. Vamos começar a ouvir diferentes estilos, observando quais
instrumentos mais se destacam e quais são mais exigidos em cada estilo. Abaixe totalmente
o volume de seu aparelho de som e comece a aumentar lentamente até que consiga ouvir
baixos e bumbos com definição. Procure separar cada instrumento em sua mente, desligando
os outros instrumentos; faça a mesma coisa com as vozes. Associe o som dos instrumentos
com seus nomes, mesmo que você tenha que pesquisar para descobrir. É importante que um
operador de áudio conheça os instrumentos musicais, seus nomes e seus timbres. Em tempo,
o estudo dos instrumentos musicais recebe o nome de organologia. Comece com músicas que
tenham poucas vozes e instrumentos e vá aumentando a dificuldade de seu treinamento, até
chegar a orquestras e grandes bandas.
Comece a criticar o que está ouvindo, o que você “mixaria” diferente? O que não ficou legal?
O que ficou muito bom? Será que podemos encontrar algum erro de mixagem? Essas críticas
lhe ajudarão a determinar seu estilo de mixagem. Não há um único jeito de mixar. Cada
operador tem seu jeito e deixa a mixagem com sua cara. Tenha personalidade. O que é
necessário é que sua mixagem seja correta e coerente com o estilo musical e o público, que

1
as vozes tenham clareza e que a audição não seja prejudicada por falta ou excesso de
volume. Continue exercitando sua audição e não pare jamais, a não ser que queira parar com
áudio.

SEU SOM, SUA VOCAÇÃO, SEU MINISTÉRIO


Geralmente abordamos dois aspectos quanto a visão do ministério de som, infelizmente a
maioria das pessoas, mesmo as que já estão no ministério acham que unicamente chegam
na igreja, ligam a mesa de som, regulam e depois desligam tudo no final do culto. Mas o
ministério de som não é apenas ligar o som para o pregador, para o louvor. Quem está na
mesa de som está exercendo um ministério e faz parte da evangelização no seu contexto,
não é um coadjuvante, e sim integrante a celebração.
O que acontece quando uma pessoa entra na igreja e o som está altíssimo e ininteligível? Ela
desanima, não é verdade? Como uma pessoa, mesmo que evangelizada, pode ser liberta com
o louvor e edificada na palavra e nos testemunhos se essa pessoa não conseguir entender o
louvor , a adoração ou a pregação? Pois é, para que as pessoas possam entender a palavra, o
louvor, os testemunhos, as orações e as ministrações é preciso que haja alguém no som, e
mais do que simplesmente operando, mas exercendo seu ministério.
Existe algo muito importante que ministramos: quem está no ministério de som está abrindo
o encontro junto com o irmão que está conduzindo; está ministrando o louvor junto com o
grupo de louvor; está pregando a Palavra de Deus junto com o padre ou pregador. À
"primeira vista" parece um pouco estranho, mas a voz de quem está na frente passa por
quem está no som, que tem a responsabilidade de fazer as pessoas entenderem
"confortavelmente" para que possam ficar concentradas e serem tocadas pelo Espírito Santo.
Para fazer algo junto com alguém, é necessário caminhar na mesma visão e com o mesmo
objetivo; e no ministério, com a mesma unção. Portanto o ministério de som tem que
caminhar na mesma direção, na mesma visão e na mesma unção da igreja e dos demais
ministérios.
O segundo aspecto envolve a unção do ministério de som. É um ministério onde é necessário
buscar crescimento espiritual, santidade e unção, sim; mas o ministério de som envolve
também conhecimento humano, pois áudio é uma ciência. Portanto além do preparo
espiritual, é necessário existir um preparo humano e intelectual, e se os dois lados não
andarem juntos e devidamente ordenados o ministério não prospera, tanto individual
(operador e roadie) como coletivo (ministério em si).
No antigo testamento, quando foi construído o tabernáculo, foi necessário o trabalho de
ourives, joalheiros, carpinteiros, marceneiros, costureiros, onde cada um trabalhou segundo
a sua especialidade, fazendo a obra do Senhor com o emprego de seus conhecimentos e de
suas profissões. É o que acontece hoje no ministério de som, fazemos a obra do Senhor
empregando nossos conhecimentos e buscamos nos aperfeiçoar para podermos dar o melhor
ao nosso Senhor. Nosso trabalho é um trabalho de construção, de mão-de-obra que não é
qualquer pessoa que sabe executar, como foi o trabalho daqueles à época da construção do
tabernáculo. E o que Deus fez quando da construção do tabernáculo? Vamos conferir em
Êxodo 31:1-11. "Disse mais o Senhor a Moisés: Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de
Uri... e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade e de conhecimento, em todo artifício para
elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze... para toda sorte de lavores.
Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe... e dei habilidade a todos os homens hábeis para
que me façam tudo o que tenho ordenado: a tenda da congregação, a arca do Testemunho...
eles farão tudo segundo tenho ordenado." E ainda em Êxodo 35:30-35. "Disse Moisés aos
filhos de Israel: Eis que o Senhor chamou pelo nome a Bezalel... e o Espírito de Deus o
encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, e para elaborar...
Também lhe dispôs o coração para ensinar a outrem, a ele e a Aoliabe... Encheu-os de
habilidade para fazer toda obra de mestre, até a mais engenhosa...".
Se essa lista fosse refeita hoje, colocaríamos o som nela com toda certeza e esta unção está
sobre o ministério de som:
1. Deus nos chamou pelo nome, foi Ele quem nos escolheu para o ministério.
2. Deus nos encheu com seu Espírito, e nos encheu de habilidade e de conhecimento para
trabalharmos com áudio, para trabalharmos no Ministério de Som.

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3. No vers. 6 notamos que Deus deu capacidade aos homens hábeis para que fizessem
segundo aquilo que o próprio Deus planejara, portanto devemos nos habilitar. Devemos
buscar o conhecimento e aprender. O áudio e a acústica são ciências que caminham rápido e
ainda vão demorar a chegar a um ponto de evolução mais lenta, cabe a nós nos habilitarmos,
e a nossa capacidade vem de Deus (confira II Coríntios 3:5).
4. Deus também dispôs o coração deles para ensinarem. Portanto cabe a nós, também,
preparar pessoas para exercerem o ministério.

Mini-Glossário de Áudio Inglês-Português


Este mini-glossário apresenta a tradução e, eventualmente, uma breve explicação dos
principais termos e abreviações, muitas vezes em inglês, utilizados em Áudio.

A, Ampere. Ampère, unidade de intensidade de corrente elétrica.


A440 – Método padrão de afinação. A (Nota Lá) tem uma frequência de 440 Hz
sendo a nota padrão para afinação.
AAC - Sigla de Advanced Audio Coding. Também conhecido como MPEG-2 Part 7 ou
MPEG-4 Part 3, é um formato de áudio digital, que recorre a compressão com perda
de dados. Ele oferece compressão mais eficiente do que outros formatos, como MP3,
com qualidade semelhante àquela de um CD de áudio sem compressão. Foi
popularizado pela Apple Computer através de seus produtos iPod e QuickTime. O AAC
foi projetado como um codec de desempenho melhor em relação ao MP3, sendo
promovido como seu sucessor para codificação de áudio em taxas de bits médias a
altas. Algumas melhorias em relação ao MP3 são: taxas de amostragem de 8 kHz a
96 kHz (no MP3: 16 kHz a 48 kHz); até 48 canais; melhor manuseio de frequências
acima de 16 kHz.
A-B – Termo usado para comparar duas diferentes fontes de áudio. Uma forma
prática de entender isso, é a equalização que é feita e um plug-in, podemos fazer
uma equalização A, e podemos fazer outra equalização B e a partir daí podemos
rapidamente ver a diferença entre as 2 equalizações.
ABNT - Sigla da Associação Brasileira de Normas Técnicas, entidade do governo que
estabelece regras e padrõs técnicos e de procedimentos. Trabalha em parceria com o
INMETRO: a ABNT estabelece a norma (chamadas de NBR – Norma Brasileira) e o
INMETRO fiscaliza.
Absorção acústica - Fenômeno físico que corresponde à dissipação da energia
sonora (som) em outra forma de energia, geralmente calor. É medida em sabiens, e
1sabin é a quantidade de absorção oferecida por uma área de um metro quadrado de
espaço aberto (uma janela, por exemplo). Materiais porosos e/ou flexíveis (tecidos,
espumas, etc) são em geral muito absorventes, enquanto materiais não porosos e/ou
rígidos (metal, vidro, concreto, etc) em geral são pouco absorventes.
Acoustic Guitar. - Guitarra acústica, violão; vd guitar.
Acoustic Lens - Lentes acústicas. Dispositivo fabricado em alumínio ou plástico para
a dispersão de altas frequências. Normalmente colocado na frente das cornetas de
médio e/ou tweeters
Acoustic, Acoustical. - Acústico, relativo à acústica.
Acústica (Acoustical, Acoustics) - Ciência que estuda a interação entre o som e o
ambiente onde o mesmo é produzido ou reproduzido. A acústica se preocupa com os
fenômenos físicos da propagação de ondas sonoras, tais como reflexão, absorção,
difusão, reverberação. Uma "boa" acústica torna o som mais fácil de entender, já

1
uma acústica "ruim" torna as coisas mais complicadas e difíceis. Em geral a
preocupação com acústica deve vir desde o projeto de construção.
Acústico (acoustic) - Instrumento musical que produz som por si só, sem precisar
estar ligado à energia elétrica ou a outro equipamento. Por exemplo: violões e outros
instrumentos de corda, flauta e outros instrumentos de sopro, percussões em geral.
Por outro lado, instrumentos elétricos precisam ser ligados à energia ou à outros
equipamentos para poder funcionar. Daí o seu nome: guitarra elétrica, contrabaixo
elétrico, etc.
AD∕DA Conversores – Um conversor A∕D é um equipamento que converte um sinal
analógico para digital. Um conversor D∕A é um equipamento que converte um sinal
digital para analógico.
ADAT - Abreviação de "Alesis Digital Audio Tape". Modelo do gravador multipistas
digital da Alesis. Lançado no inicio de 1993, tornou-se quase um padrão, ao permitir
gravar até 40 minutos em 8 trilhas de áudio em uma fita S120. É usado em estúdios
profissionais. Grava em fitas de vídeo Super VHS (S-Vhs). Também é modular,
podendo-se ligar vários aparelhos em conjunto de forma a se obter uma quantidade
maior de canais (8, 16, 24, 32, etc). Hoje está em desuso, porque os estúdios estão
gravando diretamente em computador. A Alesis licenciou a tecnologia para outros
fabricantes, sendo possível encontrar ADAT´s de outras marcas.
AES/EBU - Série de padrões estabelecidos em 1985 para a transmissão de canais de
áudio em equipamentos digitais, estabelecidos pela Audio Engineering Society (AES) e
a European Broadcast Union (EBU). Permitem a transmissão de um sinal estéreo por
um único cabo balanceado equipado com conector XLR, por até 100 metros, ou por
um cabo de rede do tipo coaxial (o padrão das redes da época), com conector BNC.
Atualmente já é possível usar cabos de par trançado com conectores RJ-45. É um
padrão profissional, mas se assemelha em função ao S/PDIF, de uso doméstico.
AF, Audio Frequency - Termo usado para definir qualquer equipamento que
trabalhe com frequências audíveis, aquelas dentro do espectro sonoro humano, de
20Hz a 20kHz (nota: alguns autores consideram os limites como 16Hz e 22kHz).
AFL, After Fade Listening. - Monitoração de um canal ou grupo de canais de uma
mesa de som, após o respectivo controle de volume. Vd PFL.
Agudo(s) - Termo que se refere às altas frequências comumente de 2kHz até o
máximo da capacidade de percepção humana os 20 000 Hertz (20kHz).
AIFF – É a abreviatura de “Audio Interchange File Format”. É um arquivo digital
como. Wav ou .Mp3. Desenvolvido originalmente pela Apple, porém hoje pode ser
reproduzido em 99% dos PC e Software.
Alinhamento - Termo que se refere ao ajuste que fazemos nas caixas de PA, ajustes
esses que podem ser de posicionamento, equalização, delay e tantos quanto
necessário para que o som chegue da maneira mais uniforme possível a todo o
público.
Alta Fidelidade (High Fidelity – HiFi) - Equipamentos capazes de reproduzir o
áudio com a maior fidelidade possível, empregando os melhores projetos e
componentes, sem compromissos com o custo. Também conhecidos como
equipamentos High-End. São os preferidos dos audiófilos. O termo está geralmente
associado a som doméstico, e não sonorização profissional, pois esta pressupõe que
todos os equipamentos sejam de alta fidelidade.
Alta frequência - Relativo ao espectro sonoro, um som de alta frequência
corresponde a um som agudo. O termo é usado como sinônimo de agudo.
Altas - Termo usado como sinônimo de altas frequências, agudos. Exemplo: "muitos
crossovers são de 4 bandas: baixas, médias-baixas, médias-altas e altas".

1
Alto-falante [De alto + falante.] - Transdutor eletracústico que transforma um sinal
elétrico de audiofrequências numa onda acústica. Alto-falante dinâmico ou Alto-
falante a bobina móvel é aquele em que uma bobina, ligada mecanicamente a um
diafragma flexível, se move pela ação de forças magnéticas.
Alto-falante ou Altifalante ou Sonofletor (Speakers ou Loudspeakers) - É um
dispositivo transdutor que converte um sinal elétrico em ondas sonoras. São divididos
em faixas de frequência de trabalho: tweeter (agudos), mid-range ou driver (médios)
e woofer (graves). No alto-falante ocorre a transformação inversa àquela do
microfone: a corrente elétrica é transformada em vibrações mecânicas do ar,
reconstituindo o som inicial. Apesar de existirem alguns tipos com construção
diferente (por exemplo, piezoelétricos), a maioria dos alto-falantes são do tipo
dinâmico. Nesses, há uma bobina, um diafragma (um cone circular ou elíptico,
geralmente de papelão por ter peso menor, ou polipropileno), um imã permanente
(ou um eletroímã) e uma suspensão chamada "aranha". O diafragma fica preso na
carcaça de metal por meio de um sistema de suspensão de borracha ou espuma
localizado ao redor de sua borda externa. Na parte central do cone, fica a bobina,
posicionada entre os pólos de um imã permanente e em suspensão pela "aranha", um
disco de tecido ondulado grosso coberto com resina que facilita a movimentação da
mesma. Liga-se o enrolamento da bobina aos fios de saída do amplificador. No
momento que surgir corrente elétrica nestes fios a bobina irá se movimentar de
acordo com a corrente, "interagindo" com o campo magnético criado pelo imã
permanente (ou eletroímã). A movimentação da bobina irá também movimentar o
diafragma (o cone de papelão), que irá criar turbulência ritmada no ar, ou seja, ondas
sonoras. Pode-se então afirmar que o som produzido pelo alto-falante nada mais é do
que a turbulência ritmada no ar provocada pela vibração do diafragma.
Alto-falantes Coaxiais, Triaxiais, Quadriaxiais, Pentaxiais - Os woofers (alto-
falantes de graves) tem o desenho de um cone. Como os tweeters são muito menores
que os woofers, projetou-se um tipo de alto-falante em que o tweeter é instalado por
cima do woofer, aproveitando-se do espaço entre o fundo do cone a sua borda.
Surgiu assim os alto-falantes coaxiais, muito utilizados em sonorização automotiva,
por ocuparem um espaço menor. Usados muito raramente em sonorização ao vivo
(PA), mas existem alguns modelos assim fabricados principalmente para caixas
monitoras de tamanho reduzido. Depois dos coaxiais, surgiram os triaixias, com um
tweeter e um mid-range instalados por cima do woofer. Existem até modelos
pentaaxiais!
Altura - Relativo à frequência de um som, entre 20Hz e 20.000Hz. Quanto maior à
frequência, mais alto é o som. Os agudos são chamados de "altas frequências" por
causa disso. Muitos erroneamente associam altura com volume de som, quando na
verdade o volume é a intensidade do som, sua amplitude.
AM (Amplitude Modulation) - Abreviação de Amplitude Modulada. Tipo de
transmissão que utiliza o princípio da variação de amplitude de uma portadora de
R.F., de acordo com o sinal de áudio do programa a ser transmitido. A radiodifusão
em AM, pode ser transmitida em faixas de ondas médias (MW) ou de ondas curtas
(SW). A resposta em frequência de áudio é limitada, indo de 40Hz a
aproximadamente 5kHz; geralmente as transmissões são monofônicas, embora
também haja um padrão técnico para estereofonia.
Ambiência - Sensação acústica de espaço. Qualidade acústica de um local de
audição. "Atmosfera" criada por um determinado ambiente. É a percepção do som
produzido com as interações com a acústica local. É possível, através de
processadores de efeitos, simular o comportamento de um som em um determinado
ambiente, como reverberação, eco, etc.

1
Amostragem (Sampling) - Processo de digitalização de um som, em que um
conversor A/D (analógico para digital) codifica o sinal sonoro em números binários
(0,1), que são a base do sistema digital. A qualidade do som digitalizado dependerá
das características adotadas na conversão, como a resolução (8, 16, 24bits ou mais)
e taxa de amostragem (22,05kHz, 44,1kHz, 48kHz, etc). Quanto maior a resolução
e/ou a taxa de amostragem, melhor será o resultado, mas também maior será o
arquivo resultante.
Amp - Diminutivo de amplificador.
Amperagem - Diz-se amperagem da máxima capacidade de intensidade de corrente
elétrica que um dispositivo suporta, sem sofrer danos. Todo equipamento que conduz
corrente elétrica tem uma capacidade de amperagem: os fios e cabos, os disjuntores,
os fusíveis, os conectores, soquetes de lâmpadas, etc. Se excedermos esse limite, em
geral a proteção isoladora (plástico, borracha) derrete, podendo causar curto-circuito
e risco de incêndio.
Ampère - Unidade de medida de intensidade de uma corrente elétrica. 1 ampère
(1A) corresponde à corrente produzida por uma tensão de 1 volt sobre uma
resistência de 1 ohm. É comum encontrar também o miliAmpèr (mA), correspondente
à 1/1000 ampère. Os fusíveis dos equipamentos elétricos são sempre medidos em
ampères (por exemplo: 1A, 10A, 15A, 200mA, 150mA).
Amplificação - É o processo de aumento da magnitude de um sinal elétrico, sem,
contudo, alterar suas características de frequência e perfil de forma de onda.
Amplificador (Amplifier) - Um amplificador pode ser considerado como qualquer
dispositivo que consegue manipular um pequeno sinal elétrico e com ele produzir um
sinal bem maior (maior amplitude), mas mantendo as outras características originais
da onda. Para produzir esse aumento no sinal, o equipamento "gasta" energia
elétrica. Existem diversos métodos se de fazer isso, alguns mais eficientes que
outros, alguns adequados para sinais de áudio ou não. Isso dá origem às diversas
classes de amplificadores.
Amplificador Analógico - Amplificador que utiliza circuitos lineares. Em um
amplificador analógico, o sinal de saída é análogo (idêntico) ao sinal de entrada,
apenas teve sua amplitude alterada.
Amplificador Classe A - Em tese, a mais linear de todas as classes de amplificação
análoga. Os dispositivos ativos de saída (válvulas ou transistores) são polarizados de
um modo que a corrente quiescente seja igual a 50 % ou até mais (em aplicações de
alta fidelidade) da corrente de pico prevista para circular sobre a carga. Desta forma
os dispositivos conduzem corrente (consomem energia elétrica) durante todo o ciclo
do sinal e jamais atingem o ponto de corte. Produz excelente linearidade e
baixíssimos níveis de distorção, mas tem a enorme desvantagem de ter baixíssima
eficiência elétrica. Rendimento teórico entre 20 e 25%.
Dada sua desvantagem, é um tipo raro de amplificador, mais usado em sistemas de
baixas potências. Alguns amplificadores de guitarras são construídos com essa
tecnologia.
Amplificador Classe AB - Devido ao baixo rendimento da classe "A" os
pesquisadores experimentaram reduzir a polarização nos dispositivos de saída
(válvulas ou transistores) e polariza-los em um ponto intermediário qualquer entre a
classe A e a classe B. Um amplificador assim polarizado funciona em classe A para
sinais de pequena magnitude e em classe B para sinais elevados. Exige o uso de
pares de dispositivos e apresenta um rendimento teórico de 66%. Apresenta muito
boa linearidade e baixíssimos níveis de distorção. A classe AB é a classe mais utilizada
dentre todas as outras classes para amplificadores de áudio.
Amplifier. Amplificador.

1
Amplitude - A amplitude de uma onda sonora nos dá a intensidade de som, o
volume que escutamos. Quanto mais amplitude, maior será o deslocamento de ar
produzido pelas ondas sonoras, e nossos ouvidos perceberão o som com maior
intensidade. Corresponde ao eixo vertical em um gráfico de uma onda senoidal. Note
que a onda sonora tem amplitudes acima (positivos) e abaixo (negativos) da linha
zero (eixo horizontal), mas nossos ouvidos entendem tudo como uma coisa só, isto é,
som.
Ampop - Referente à Eletrônica. São amplificadores operacionais, utilizados em um
circuito eletrônico para elevar um sinal elétrico a níveis operacionais para outras
partes dos circuitos. Os pré-amplificadores de microfones, em uma mesa de som, são
exemplos de ampops.
Analisador de Espectro (Spectrum Anayser) - Equipamento utilizado para
monitorar a resposta de frequência de um sistema de sonorização, em tempo real,
mostrando os diferentes grupos de frequência em forma de gráfico de barras. São
utilizados em áudio profissional para acertar a equalização da sonorização em um
ambiente. No Analisador, vê-se as frequências que estão "faltando" ou "sobrando" em
um ambiente e daí ajusta-se o equalizador ou até mesmo a acústica do local.
Analisador RTA (Real Time Analyser) - Mesmo que Analisador de Espectro.
Análise de espectro - Análise da intensidade das frequências que compõem um som
ou uma mixagem. Atualmente e é possível se fazer estas análises com grande
precisão a partir de programas de computador. (Como em todas as ciências e artes, a
precisão depende da habilidade e conhecimento do operador da ferramenta) [Veja:
"TEF"].
Analógico (Analog) - 1. Sinal de áudio que corresponde a ondas senoidais
contínuas. 2. Componente que trabalha com um sinal que é uma réplica do original
(senoidal). A maioria dos equipamentos de áudio profissional são analógicos, mas
está havendo uma penetração cada vez maior dos equipamentos digitais, que
convertem os sinais elétricos em bits. As mesas digitais tem cada vez mais adeptos,
assim como alguns periféricos.
Andamento – É a velocidade de uma música. Quando alguém pergunta “Qual o
andamento da música?”, de imediato sabemos que é o tempo da música. O
andamento de uma música é medido em BPM (Batimentos por minuto). Exemplo: 120
bpm – 60 bpm. O andamento de uma música deve ser escolhido antes de gravar
qualquer instrumento.
Anecóico - O que não apresenta eco. Diz-se do lugar que não apresenta reflexões de
som. Veja Câmara Anecóica.
ANRS - Sigla de Automatic Noise Reduction System – sistema automático de redução
de ruídos, foi desenvolvido pela JVC no início da década de 1970. Similar o Dolby-B
NR, este também é um sistema utilizado para diminuir os chiados em gravações. Os
sinais de baixo nível são comprimidos durante a gravação e expandidos na mesma
proporção ao serem reproduzidos, de forma a reduzir o ruído sem alterar o balanço
tonal do programa. Durante o processo, o chiado (hiss) inerente à fita de gravação na
região dos 5 kHz é reduzido em aproximadamente 10 dB. É um sistema
complementar, isto é, precisa ser utilizado durante a gravação e reprodução do
material.
ANSI - Abreviação de "American National Standards Institute". Instituição americana
de normas técnicas. É equivalente a ABNT brasileira.
Aquário - Nome genérico de dispositivos usados para controle do som de baterias
acústicas. Em geral, é formado por placas de acrílico transparente (daí o nome) com
revestimento absorvedor internamente, de forma a reduzir/controlar o volume total
de som produzido pelo instrumento. Também pode definir o local, em um estúdio,

1
onde ficam os músicos. O nome, nesse caso, vem das janelas acusticamente isoladas
que separam os músicos da sala técnica, onde ficam os equipamentos de gravação.
Em alguns estúdios, há vários aquários, sendo que os músicos ficam em um, baterista
em outro, cantores em outro, etc.
Aranha (shock-mount) - Suporte para microfone utilizado em estúdios, equipado
com material amortecedor, de forma a impedir que vibrações indesejadas (podem
causar ruídos) cheguem ao microfone. O microfone é preso na aranha, e esta é presa
no pedestal ou suporte
ASIO – Abreviatura de (Audio Stream Input ∕Output, padrão para drives de áudio.
Esse sistema ASIO proporciona alto desempenho e baixíssima latência para gravação
e reprodução de áudio.
Atenuação - Redução do nível de um sinal de áudio. Essa redução pode ser tanto na
amplitude (volume) de um som causada por absorvedores acústicos, como também
redução do sinal elétrico através de controles como os faders de volume.
Atenuar - Diminuir o nível de um sinal de áudio. Exemplo: atenuar os graves =
diminuir os graves
Aterramento - Ligação com a terra, com o chão. Em aparelhos elétricos que
possuem carcaças metálicas, condutoras de eletricidade, por norma de segurança
esses equipamentos devem possuir ligação, através de fio terra, com o aterramento
de uma instalação elétrica. Assim, no caso de uma fase (um fio positivo) se soltar e
encostar na carcaça metálica, essa energia será direcionada para o chão, e não para
alguém que toque no aparelho. Assim, o aterramento tem função primordial de
segurança. A segunda função do aterramento é servir de referência de potencial zero
(voltagem = 0) para um circuito elétrico. Muitos aparelhos funcionam melhor quando
ligados com fio terra, pois suas fontes de alimentação usam esse referencial como
parâmetro para fazer seu trabalho. A falta de aterramento pode se traduzir em
superaquecimento, desempenho insuficiente, entre outros problemas.
Attack - ataque - Um dos parâmetros de ajuste de um compressor (podendo
aparecer também em noise gates e módulos de efeitos) refere-se ao tempo entre o
inicio da atuação (quando o sinal sobe além do limiar de atuação escolhido) e a sua
atuação total sobre este sinal. Trocando em miúdos, é onde você ajusta a velocidade
em que você quer que o compressor comprima o sinal.
Attenuation – atenuação - Diminuição, abrandamento, enfraquecimento. Numa
mesa de mixagem o potenciômetro que controla o nível de entrada, limitando o sinal
que entra na mesa.
Audição (Audition) - Ato de ouvir, escutar os sons. Termo usado em escolas de
música e canto para designar as apresentações individuais dos alunos para os
professores ou pequeno público.
Audio Signal - Sinal de áudio. Sinais de áudio são divididos em três níveis distintos:
1. Nível de sinal de Microfone (-40dBu ou menos); 2. Nível de sinal de Instrumento (-
20dBu a -10dBu); 3. Nível de sinal de Linha (-10dBu a +30dBu)
Audio Tape - Qualquer fita magnética própria para gravação de sinais de áudio.
Exemplos: Fita cassette, Fita de uma polegada, Adat e etc .
Áudio - Som. Fenômenos físicos (vibrações) que ocorrem dentro do espectro audível,
de 20Hz a 20kHz. Ciência que estuda a captação, processamento, armazenamento e
reprodução de sinais sonoros.
Audio. Áudio.
Audiófilo - Áudio = som, filos = amigo. Amigo do som. Pessoa que gosta muito de
áudio e música, e assim procura ter os melhores equipamentos, todos Hi-Fi (de alta
fidelidade).

1
Audiometria - Exame médico feito por fonoaudiologistas, com o auxílio do
audiômetro, tem por objetivo medir a capacidade auditiva de um indivíduo.
Audiômetro - Instrumento médico que avalia a capacidade de audição de um
indivíduo, usado nos exames de Audiometria.
Audition. - Audição.
Auto By-Pass - Função "By pass" automática. Esse recurso permite que em caso de
falta de energia elétrica os aparelhos sejam colocados em "By pass" através de relês,
ou seja, o sinal de áudio passa direto pelo circuito do aparelho sem alteração.
Auto Eq - Função de ajuste automático de equalização, disponível em alguns
equalizadores digitais. Esses aparelhos, através do uso de microfones de medição e
ruído rosa, analisam as frequências que estão "faltando" e "sobrando" em um
determinado ambiente e conseguem determinar a melhor curva de equalização
possível para o local.
Auto - Abreviação de função automática. Vários equipamentos têm opções de
controles manuais ou automáticos (Auto), quando o próprio aparelho analisa o sinal e
escolhe a melhor opção de ajuste. Compressores, por exemplo, podem ter seus
ajustes de temporização definidos pelo usuário ou por uma função automática. Muitos
equalizadores digitais também permitem fazer AutoEq (equalização automática).
Automação (Automation) - Recurso comum em mesas digitais e programas para
computador de áudio. Registra todos os movimentos e alterações feitas e os repete
posteriormente.
AUX IN - Entrada Auxiliar. Entrada comum em mesas de som onde normalmente são
ligados Tape deck, CD Player e sinais de áudio de telões. Dispositivo muito comum
também em equipamentos domésticos.
AUX OUT - Saída Auxiliar. Em mesas de som serve para conectar efeitos digitais,
saídas para gravação ou enviar sinal de monitor para o retorno.
Auxiliar - Em mesas de som, é a designação dada a linhas de sinal de áudio que
podem ser utilizadas para se enviar uma cópia do sinal dos canais para fora da mesa,
em geral para monitoria ou para processamento externo. Em geral, encontramos em
uma mesa dois tipos de auxiliares, os auxiliares pré-fader e os auxiliares pós-fader.
Os auxiliares pré-fader tem a cópia do sinal retirada antes do fader de volume do
canal, e assim pode atuar completamente independente do volume principal. Por
causa disso, é indicado para uso em retorno de músicos (monitoria). Os auxiliares
pós-fader tem a cópia do sinal retirada depois do fader de volume do canal, e dele é
dependente. Indicado para o uso com módulos de processamento (efeitos, por
exemplo).
B

Backing Vocal – É um grupo de vozes de fundo que acompanha uma voz principal.
Baffle Finito - Tipo de caixa acústica dotada de uma saída de ar (um duto, pórtico,
etc), permitindo assim que o som gerado pela parte traseira do alto-falante consiga
sair da caixa. São as caixas Bass-Reflex.
Baffle Infinito - Projeto de caixa acústica que não permite que a onda traseira saia
da caixa. Caixa Selada.
Baffle - Painel de madeira de uma caixa de som, onde os falantes são fixados. Seria
o painel frontal da caixa. Outros painéis internos de madeira em caixas acústicas,
como os que formam os labirintos e as cornetas, também são chamados de baffles.
Em ginásios e auditórios, baffles são painéis sonoros semelhantes a biombos usados
para corrigir a acústica de um ambiente. Podem ser refletivos ou absorventes,
impedindo que som entre ou saia de certo espaço, minimizar vazamentos, etc.

1
Baixas - Relativo ao espectro sonoro, refere-se às baixas-frequências, os sons
graves.
Baixa Frequência - Relativo ao espectro sonoro, um som de baixa frequência é um
som grave.
Balance - Balanço. O ajuste de balance, presente em quase todos os equipamentos
domésticos, permite alterar o equilíbrio de volume entre canais. Pode-se, por
exemplo, enviar mais som para o canal esquerdo (Left) ou para o direito (Right), ou a
mesma quantidade de som para ambos. Interessante, em residências, para controlar
o som em ambientes diferentes: Left na sala e Right no quarto, por exemplo. Em
sonorização profissional, a função mais semelhante é o PAN (Panorama) das mesas
de som.
Balanceado (Balanced) - Em equipamentos, diz-se do aparelho que dispõe de
entradas e saídas balanceadas, em geral com plugue XLR ou P10 TRS (P10 estéreo).
Em cabos, diz-se do cabo que possui fio com 3 condutores e plugue com 3 contatos
(XLR ou P10 TRS). Dois condutores levam o sinal (positivo e negativo), o terceiro (a
malha) é uma blindagem ligada ao chassi ou terra do sistema. Em um sistema
balanceado, os terminais positivos e negativos estão à mesma diferença de potencial
(estão "balanceados") em relação à blindagem. A grande vantagem é a excelente
imunidade contra ruídos e interferências.
Banda (band) - Faixa de frequências. O espectro sonoro humano tem banda que vai
de 20Hz a 20.000Hz. Muito usado em telecomunicações para definir as faixas de
frequências de um determinado tipo de transmissão. Por exemplo, a banda de VHF
vai de 30MHz (exclusive) a 300MHz (inclusive).
Banheira - Nome dado à ponta de uma medusa onde são conectados os cabos de
microfones e instrumentos. Normalmente é uma chapa ou caixa de alumínio onde
ficam fixados os conectores de painel.
Barramento - Caminho que um sinal tem que seguir até chegar a um destino. Em
uma mesa de som, cada linha de sinal é considerada um barramento. Há os
barramentos de canais (cada canal isoladamente, o caminho que o sinal tem que
percorrer até chegar no fader) e os barramentos de saída (Masters, submasters,
auxiliares, matrix, etc.) em determinadas mesas, pode-se escolher a quais
barramentos podemos endereçar cada um dos canais. Mesa de som onde é possível
encaminhar o sinal de cada canal para os Masters L/R ou para algum dos Submasters.
Estes podem ser endereçados ou não para as saídas Masters.
Bass. - Contrabaixo; bumbo de bateria.
Bass Amp - Amplificador para Contra Baixo
Bass Drum Pedal - Pedal do bumbo da bateria. Também chamado de "Kick Drums"
ou simplesmente pedal.
Bass Trap – Bloco de espuma colocado nos cantos da sala para reduzir as baixas
freqüências (Graves).
Bass-Traps - Tipo de absorvedor acústico sintonizado, construído especialmente
para a absorção de sons graves. Há diversos tipos e modelos. O tipo mais simples (e
também o mais usado) é feito por uma folha de lâmina de madeira (fórmica, por
exemplo), revestida com material absorvente atrás. A onda sonora faz a lâmina vibrar
como uma membrana, e o material atrás dissipa a energia.
Batida (beat, beats per minute) – Ver andamento
Batimento (beating) - Se duas notas têm frequências ligeiramente diferentes (por
exemplo, dois violões, um desafinado em relação ao outro), quando as notas são
produzidas ao mesmo tempo surge o fenômeno sonoro de batimento. A onda sonora
resultante sofrerá interferências construtivas e destrutivas das duas ondas originais,
quando elas ficam em fase ou em oposição de fase. : bons músicos usam o batimento

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como ferramenta de auxílio à afinação dos instrumentos. À medida que as duas
frequências se forem aproximando, o batimento tornar-se-á gradualmente mais lento
e desaparecerá quando elas forem idênticas (uníssono).
Battery. - Bateria, pilha, ou fonte de energia de tal aparelho.
Bi-Amplificação (bi-amp ou bi-amping) - Muitas caixas acústicas são feitas para
trabalhar com sistemas de bi-amplificação, onde o espectro sonoro é dividido em
duas faixas de frequências (duas bandas), em geral uma de graves e outra de médios
e agudos, sendo cada banda encaminhada para um amplificador e seu respectivo
alto-falante. Um amplificador alimentará os falantes de graves e outro amplificador
alimentará os falantes de agudos. Várias caixas ativas trabalham em sistema de bi
amplificação (com dois amplificadores internos), com a vantagem de que cada
amplificador é especializado apenas em um tipo de frequência e não é necessário
passar por um divisor de frequências passivo depois (o sinal é dividido antes do
amplificador, por um crossover ativo interno). Este sistema traz diversas vantagens,
entre elas uma maior eficiência, já que o divisor de frequências passivo em geral
acarreta perdas de potência. Algumas caixas passivas podem trabalhar em sistema
full-range (todo o espectro de áudio) ou bi-amp. Em geral, a seleção do tipo de
funcionamento dependerá do tipo de conexão utilizada. Por exemplo, se usado
conector P10, a caixa trabalhará em modo full-range. Se usado conector Speakon, a
caixa trabalhará em modo bi-amp.
Binaural – É uma técnica de gravação onde é possível criar o efeito de som
ambiente. Esse efeito as vezes é chamado 3D, pois não se limita ao estéreo.
BIT. Batida por intervalo de tempo. Ver andamento
Bith depth – Número de bits é utilizado para representar uma amostra de áudio.
Bith depth afeta principalmente a amplitude, quanto mais alto o Bit depth vai nos
proporcionar mais precisão em nossa gravação.
Bitrate – Número de bits que podem ser transmitidos por segundo. O Bitrate é
medido em bits∕segundo ou kbps. Creio que você já notou esse nome ao salvar uma
música em MP3. Sempre que salvamos ou convertemos uma música em MP3 é
preciso escolher o Bitrate. Geralmente as músicas que contém na internet estão em
128kbps. É claro que ajustes mais altos como 320kbps possuem uma melhor
qualidade, porém são arquivos maiores.
Blindagem - Tipo de dispositivo usado para reduzir interferências eletromagnéticas e
de rádio-frequência que possam interferir em sinais de áudio. O termo é muito
comum em cabos. A malha metálica que envolve o(s) condutore(s) central(is) tem
por função fazer a blindagem do cabo contra essas interferências. Alguns cabos usam
dupla blindagem: além da malha, há uma folha semelhante a papel alumínio, que
também ajuda a proteger contra interferência
BNC (Bayonet Neill Concelman) - Tipo de conector coaxial desenvolvido
originalmente para redes de conectores e depois portado para equipamentos de áudio
e vídeo. Em áudio, ele pode ser encontrado em mesas de som, para ligação de
lâmpadas de iluminação do tipo gooseneck ou para interligação de equipamentos
digitais, usado para entrada/saída de sinais de sincronização (wordclock ou outro
sistema).
Bobina (coil) - Bobinas (também conhecidas como indutores) são um tipo de
componente elétrico/eletrônico constituído de um fio condutor esmaltado (um tipo de
isolante) enrolado com várias voltas em torno de si mesmo ou em torno de um núcleo
de ferro/ferrite. Muito utilizada em eletrônica, pois a variação da corrente elétrica no
enrolamento cria um campo magnético, o que traz diversas aplicações, inclusive em
áudio. Em microfones dinâmicos, ao falarmos, estamos movendo o diafragma, que
está ligado a uma bobina envolvida por um ímã. Esse movimento do diafragma e

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consequentemente da bobina produz variações de voltagem, que corresponde ao sinal
de áudio. Em alto-falantes, o princípio é o mesmo, só que no sentido inverso. A
energia fornecida pelo amplificador faz a bobina (que está envolta por um ímã) se
mover, e com isso ela empurra o diafragma (em um woofer, o cone), movimentando
o ar a sua volta, produzindo som. Em divisores de frequência, é usada a propriedade
das bobinas de variar sua resistência elétrica na proporção direta da frequência do
sinal a ela aplicado, funcionando assim como um filtro passa-baixas (as altas
frequências encontram uma resistência altíssima e não conseguem passar).
Bobina Móvel - Tipo de bobina que equipa um alto-falante ou um microfone. A
bobina é fixada ao cone do alto-falante e centrada em um entreferro imantado preso
à traseira do chassis metálico do alto-falante. Uma tensão alternada proveniente do
amplificador de potência faz com que uma corrente se produza na bobina, o que
origina forças eletromagnéticas na mesma, com o seu consequente deslocamento ao
longo do entreferro (por isso o nome, móvel), movendo consigo o diafragma ou cone
do alto-falante. Em microfones dinâmicos, as cápsulas também utilizam, com o
mesmo princípio de funcionamento, só que ao contrário.
Booster - Tipo de amplificador muito empregado em som automotivo, que reforça a
saída de potência. O Booster trabalha com baixa impedância de entrada, banda de
passagem limitada e nível mais alto de ruídos que um módulo de potência que recebe
o sinal de um pré-amplificador em alta impedância. O termo também é usado para
pré-amplificadores de radiofrequência em receptores de FM, que melhoram a
recepção de sinal.
Bounce – É a mesma coisa que pegar uma música aberta (trilhas separadas) e
transformar em um novo arquivo de áudio seja ele no formato Wave, MP3 ou
qualquer outro arquivo estéreo ou Mono.
BPM – É a abreviatura de (Batimentos por minuto). BPM é o ritmo (Andamento) de
uma música.
Breathing (respiração) - Efeito indesejado que acontece quando um compressor
está mal regulado em seu tempo de Release. Na medida que o compressor se ativa e
desativa, pequenos harmônicos somem e tornam a reaparecer, dando um efeito de
"respiração".
Brilho (brightness) - Pessoas sem formação musical costumam se referir aos
agudos de um som como "brilho". "Está faltando brilho na voz", por exemplo, significa
falta de agudos. Dizer "mais brilho" seria equivalente a dizer "mais agudos". Também
pode se referir à quantidade de harmônicos gerados por um instrumento musical. Um
instrumento que gera muitos harmônicos é definido como "brilhante".
Buffer – Local de armazenamento temporário
Bus – Várias faixas podem ser enviadas para um canal (Bus) usado como submix.
Bypass - Termo usado para se referir a um desvio, caminho alternativo para a
passagem de um sinal elétrico. Em áudio, muitos equipamentos de processamento de
sinal (efeitos, equalizadores, compressores) possuem um botão chamado Bypass.
Esse botão permite encaminhar o sinal da entrada diretamente para a saída, sem
alteração, desabilitando o processamento interno do aparelho. É bastante útil para
conferirmos as diferenças no áudio introduzidas pelo equipamento (comparar o sinal
com e sem o processamento).
Bypass. - Condição em que o sinal passa por um equipamento sem sofrer nenhuma
alteração, entrada é ligada diretamente à saída, como se o equipamento não
estivesse ali.

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C.A. - Abreviação de Corrente Alternada. Termo genérico, geralmente usado para
designar a alimentação elétrica utilizada nas residências, escritórios, etc. O termo
mais comumente utilizado é AC, do inglês.
C.C. - Abreviação de Corrente Contínua, tipo de energia fornecida por pilhas e
baterias. O termo mais comumente utilizado é DC, do inglês.
Cabeça - Em equipamentos de gravação com fita magnética (tapes de rolo,
gravadores cassete, video-cassete, gravadores DAT, ADAT, etc), a gravação,
apagamento e reprodução do conteúdo é feito por um dispositivo chamado "cabeça".
Assim, um gravador tem no mínimo 3 cabeças, mas o mais comum é que alguma
delas tenha dupla função, em geral gravação ou reprodução.
Cabeçote - Tipo de amplificador para instrumentos musicais ou uso geral
(microfones/instrumentos). É um misto de mesa de som (inclui prés, controles de
volume e em geral uma única equalização para todas as entradas), com amplificador
integrado. Difere-se dos amplificadores multiuso por não vir equipado com a caixa
acústica, que fica a escolha do usuário.
Cable. Cabo.
Cabo (Cable) - O termo é largamente usado como sinônimo de fio, condutor elétrico.
Mas, na verdade, o termo refere-se ao conjunto de fio e plugues de conexão. São os
cabos que fazem a interligação entre diversos dispositivos.
Cabo Balanceado - Mesmo que fio balanceado
Cabo Blindado - Cabo que contém pelo menos uma forma de proteção contra
interferências eletromagnéticas. Podem ser coaxiais ou balanceados.
Cabo coaxial - usado para a transmissão de sinais. Ele recebe tal nome por ser
constituído de várias camadas concêntricas de condutores e isolantes. Ele é
basicamente formado por um fio de cobre condutor revestido por um material
isolante, e ainda rodeado por uma blindagem.
Cabo Insert - Tipo de cabo utilizado em áudio utilizado para insertar um aparelho
em outro, em geral um processador (equalizador, compressor, módulo de efeitos) em
um canal da mesa de som. Para uso em sonorização profissional, padronizou-se um
cabo com conector P10 TRS (P10 estéreo) no lado da mesa de som e 2 fios com
conectores P10 TS (P10 mono) no lado do processador. No P10 TRS, o T (tip, ponta)
retira o sinal e o envia para o processador, e o R (ring, anel) faz o retorno do sinal
processado para a mesa de som
Cabo óptico (optical cable) - Tipo de cabo que não conduz eletricidade, mas sim
um sinal de luz. Não é formado por fios metálicos, mas sim por fibra óptica. Muitos
equipamentos digitais possuem conexões ópticas, pois as mesas são completamente
imunes às interferências eletromagnéticas e alcançam grandes distâncias sem perdas
(2km ou mais).
Cabo Y - Cabo ou adaptador que divide um sinal de áudio em dois ou mais. Também
é conhecido como cabo "splitter". Em geral, tem um conector em uma ponta e dois na
outra.
Caixa - Recipiente ou receptáculo de madeira, ou outro material, com tampa ou sem
ela, com faces geralmente retangulares ou quadradas, como uma arca, um cofre, um
estojo, etc. caixa acústica conforme definição acima, estrutura que isola as ondas
posteriores de um alto-falante das suas anteriores.
Caixa Amplificada - Sistema de sonorização "tudo-em-um". Entradas de sinal, pré-
amplificação (equalização, volume), amplificação e projeção de som (alto-falantes)
em um único equipamento. Quando é específico para instrumento (com
características específicas para ele), é chamada de "cubo". Quando tem várias

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entradas distintas (microfone, instrumentos, etc), é chamada de "caixa multi-uso" ou
até mesmo "amplificador multi-uso". Em geral, são usados para sonorizações
pequenas, amadoras.
Caixa Ativa - Caixa acústica profissional com amplificador integrado nela mesma.
Uma das vantagens é a eliminar a perda de potência por causa do comprimento do fio
entre o amplificador e a caixa acústica.
Caixa Passiva - Caixa acústica profissional que necessita de um amplificador externo
para funcionar.
Câmara Anecóica - Compartimentos ou salas sem reflexão sonora (eco), em geral
totalmente isolada de todos os sons externos, onde o silêncio é total ou próximo a
isso, e totalmente revestida de material absorvente para que não haja reverberações
internas. Comuns em laboratórios acústicos, são usados para testar com precisão
falantes, microfones, equipamentos de áudio e outros materiais acústicos sem a
interferência de sons e ruídos do ambiente externo ou mesmo influências causadas
pela acústica do local.
Câmara de Eco - Equipamento eletrônico que simula o efeito de eco. Nos anos de
1970 e 1980, as câmaras de eco eram produzidas conseguiam seu efeito através de
um intrincado sistema de molas, fácil de dar problema. Hoje não existem mais
câmaras de eco propriamente ditas, mas os módulos de efeito ainda são chamados
por muitos dessa forma.
Canal (Channel) - Em sonorização, refere-se às entradas e saídas de sinal que um
equipamento dispõe. As mesas de som têm vários canais de entrada e de saída,
assim como as caixas multi-uso. Os canais podem ser utilizados independentemente
um do outro.
Cannon [Veja: Plugue Cannon]
Capacitância - Fenômeno elétrico que ocorre quando uma corrente passa por dois
condutores separados por um meio não condutor. Em áudio, quando se trata da
condução de sinais por cabos coaxiais, este fenômeno (ocasionado por uma voltagem
alta demais com relação à dimensão do isolante) resultará na perda de sinais de alta
frequência.
Capo – quando aparece em uma partitura indica que o músico deve tocar a música
desde o inicio. O termo usado é (D.C. al Coda), ou seja, tocar do inicio até o “Coda”.
Cápsulas de bobina móvel - Tipo de cápsula fabricada a partir dos mesmos
princípios de construção que um alto-falante. As características são: tamanho muito
maior que as condensadoras, baixa sensibilidade, alta resistência (muito duráveis) e
não precisam de energia para funcionar. Os microfones de mão (em formato de
"sorvete" geralmente usam esse tipo de cápsula.
Cardióide - microfone cardióide - Microfone direcional cujo padrão de captação
segue a forma descrita acima. coaxial [De co-2 + axial.] Adj. 2 g. (Eletrôn.) 1. Que
tem um eixo em comum. Usado para cabos em que um condutor central está envolto
por um condutor externo, ou alto-falantes em que um tweeter fica numa posição
concêntrica com um woofer.
Cascata - 1. Posicionamento de dois ou mais equipamentos em que um alimenta o
outro. Pode-se dizer que uma ligação típica mesa-equalizador-compressor-
amplificador é uma ligação em "cascata". 2. Define a ligação de vários amplificadores
interligados entre si.
Channel. Canal.
Chorus (Coro) – Parte principal de uma música que se repete. Chorus também pode
ser um efeito muito usado em guitarra. Coro também pode ser um grupo de cantores.
Ciclos por segundo – Termo usado em frequências, exemplo: 10 cps equivalem a
10 Hz.

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Cifra – Usados para representar os acordes musicais. Exemplo de cifra: C = Dó, D =
Ré, E = Mi, F = Fá, G = Sol, A = Lá, B = Si.
Circuito Ativo - Circuito elétrico que contém em sua construção elementos ativos,
componentes que necessitam de energia elétrica externa para o seu funcionamento.
Circuitos integrados, transistores, válvulas eletrônicas e outros. Quase tudo em
sonorização são circuitos ativos.
Clean – Som de guitarra ou outro instrumento limpo, sem distorção, ou uso de
algum pedal de efeito.
Click – Também chamado de metrônomo, usado de referência para os músicos para
manter o ritmo da música (BPM).
Clip, clipping, clipagem, clipando - Pico de sinal, sobrecarga, saturação, distorção.
A clipagem é sempre ruim e pode danificar equipamentos se tiver uma duração
grande. Equipamentos profissionais costumam ter luzes (led´s) indicadoras da
clipagem. Sempre que um equipamento entrar em clipping, significa que o sinal de
entrada está muito alto, e é necessário abaixá-lo. Isso é feito no equipamento que
está enviando o sinal. Por exemplo: se um amplificador está em clipping, é necessário
abaixar o sinal do que vem antes, seja a mesa de som, equalizador ou compressor.
Se o master da mesa está clipando, tem que abaixar o canal que está em excesso. Se
um canal da mesa está em clipping, é necessário abaixar no ganho. O clip produz
distorção no som produzido, e deve sempre ser evitado.
Clipping – Sinal digital que ultrapassa 0 db onde os picos são cortados fazendo o
áudio distorcer.
Coaxial - Diz-se coaxial quando duas coisas compartilham o mesmo centro. Cabo
coaxial: dois condutores com o mesmo centro; alto-falante coaxial: dois alto-falantes
com o mesmo centro.
Codec – Método de codificação e decodificação.
Coeficiente de absorção acústica - Corresponde a quanto de energia sonora (som)
um determinado material absorve, em relação à uma determinada frequência. Medido
em sabines. Os valores mais comuns de serem encontrados são menores que 1,
sendo que 1 correspondente à quantidade de som absorvido por um espaço de 1
metro quadrado de "ar aberto" (uma janela, por exemplo). Ao se escolher um
material para tratamento acústico de um local, escolhe-se em relação ao índice de
absorção acústica na frequência que deseja-se atenuar. Assim, é comum, em um
determinado ambiente, usar diversos tipos de material, para se absorver todas as
frequências desejadas.
Compact Cassete - Fita Cassete.
Compact Disc (CD) - O Compact Disc atingiu o mercado em 1982, lançado pela
Philips, e em poucos anos tornou obsoletos os Long-Plays, discos analógicos até então
dominantes no mercado. O CD trouxe para o áudio a tecnologia digital, até então
reservada aos computadores. O padrão do CD – 16 bits, 44,1 kHz – permite uma
relação sinal/ruído de 96 dB, com banda passante de 20 Hz a 20.000 kHz. Os CDs são
lidos por um feixe de raio laser, da faixa mais interna à faixa externa, com velocidade
linear constante, o que significa uma velocidade angular variável entre 500 e 200 rpm
(revoluções por minuto).
Compander - Termo usado para designar os equipamentos do tipo compressor-
expansor. Sistemas de redução de ruído, como Dolby C, usam companders.
Compressão – Pode ser visto de duas formas, a primeira é a redução da faixa
dinâmica de um áudio onde se usa um compressor para fazer o processamento. A
segunda é a compressão de um arquivo, ou seja, reduzir o tamanho de um arquivo.
Compressor - Equipamento destinado a controlar o nível de um som, ou seja,
reduzir a sua faixa dinâmica, de forma mais rápida que as mãos dos operadores.

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Dependendo dos seus ajustes, pode: limitar um som, estabelecendo um teto rígido do
qual ele não passará comprimir o som atuando de forma mais suave, como um teto
flexível; realçar o som de um instrumento deixando que o operador deixe sua
execução suave mais alta no mix por ter a segurança de que quando vierem os picos
o compressor não deixará que sobrecarreguem a entrada da mesa; e abaixar
automaticamente um som a partir do surgimento de outro qualquer.
Condenser. - Condensador, eletreto (microfone).
Condenser microphone - microfone a condensador - Um microfone em que a
cápsula se assemelha a um condensador (nome original dos capacitores) nela a
incidência de som causa uma variação da distância entre o diafragma e o backplate
(placa posterior). Os microfones a condensador dependem de uma voltagem
polarizadora externa chamada "phantom power" fornecida pelas mesas de som (e no
casos de microfones de estúdio pelas fontes ou prés externos dos próprios
microfones). A partir da polarização da cápsula, a voltagem da placa posterior varia
em proporção à pressão sonora no diafragma. Por já terem sua cápsula sensibilizada
pela voltagem polarizadora e não dependerem exclusivamente da pressão sonora
para gerarem um sinal, estes microfones têm uma sensibilidade bem superior aos
microfones dinâmicos. Por outro lado, são mais suceptíveis a danos por choques
mecânicos (quedas) ou pela umidade.
Conector (connector) - Terminal final de um cabo, geralmente metálico, que une
uma peça à outra. Existem inúmeros tipos de conectores em sonorização: P10, P2,
XLR, Speakon, banana, RCA, etc.
Contraponto – Instrumentos interagindo entre sim, criando frases melódicas.
Cooler - Ventilador usado para refrigeração. Destinado a refrigerar circuitos
eletrônicos usados em amplificadores, mesas de som, computadores e etc. Se um
dispositivo tem um cooler, o mesmo não deve ser obstruído de maneira alguma, sob
pena de dano ao equipamento.
Cordas Mús. Na orquestra moderna, o conjunto dos instrumentos de cordas
Cordless - Sem Cabo. Sem Fio. Mais usado é o termo "wireless".
Corneta Exponencial - Componente do falante projetado para reproduzir altas
frequências. Uma corneta exponencial tem uma taxa de expansão que aumenta
exponencialmente. Todas as cornetas utilizadas em áudio são exponenciais.
Corrente Alternada - Corrente elétrica cuja intensidade e sentido variam
periodicamente em rápidos espaços de tempo (ciclos). No Brasil o padrão é 60 ciclos,
na Argentina são 50 ciclos.
Corrente Contínua - Corrente elétrica cuja intensidade é constante, ou varia muito
pouco. Normalmente fornecida em baixa voltagem 1,5v, 3v, 9v, 12v, 48v. por pilhas
ou baterias.
Corrente - Taxa do fluxo (medido em ampéres) de eletrecidade em um circuito.
Cross. (cruzar/cruzado)
Crossover - Divisor de freqüências. Equipamento que recebe o sinal sonoro
"completo" e o divide em freqüências altas, médias e graves, por exemplo. Em
sonorização de pequeno porte, o crossover é passivo (não precisa de energia elétrica)
e fica dentro das caixas de som, dividindo o som que vai para os alto-falantes. Em
sistemas de grande porte, são usados crossovers ativos, que dividem o som em até 4
faixas de freqüência (graves, médio-graves, médio-agudos e agudos), sinais estes
que são encaminhados para amplificadores exclusivos e para os alto-falantes
correspondentes. Os crossovers costumam ser de 2 vias, 3 vias ou 4 vias.
Cue - Monitoração
Cue mix – Mixagem para monitoração.
Cymbal. Prato (de bateria, ou percussão).

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D

D/A - Abreviação de "Digital to Analog". Interface que faz a conversão de sinais de


áudio Digitais para Analógicos.
Damping factor - fator de amortecimento - É uma medida da capacidade de um
amplificador freiar o movimento do cone de um alto-falante após ter cessado o sinal
que gerou o movimento. O fator de amortecimento de um sistema é estabelecido pela
razão entre a impedância nominal de um alto-falante e a impedãncia total do circuito
que o impulsiona.
Daw – Abreviatura de (digital audio workstation). Qualquer software multitrack
(Digital) usado para gravação de áudio ou midi.
dB - Abreviação de Decibel igual a um décimo de Bel [de Alexander Graham Bell
Inventor Escocês do telefone e gramofone, entre outros (1847-1922).] É o método
preferido de se representar as relações de níveis existentes entre sinais acústicos,
elétricos e eletrônicos no campo de Áudio. Por se valer de logaritmos, um sistema
baseado em potências de 10, tem a capacidade de resumir grandes valores em
números fáceis de se visualizar. Por exemplo: ao invés de se falar de uma faixa
dinâmica com uma taxa de 32000 para 1 pode-se dizer que ela tem 90dB (20 log x/y
ou 20log nível1/nível2). Por se tratar de uma relação, não existem unidades em
decibéis, tudo é relativo -- relativo a um ponto de referência o 0dB. Conforme a
referência adotada é acrescido um sufixo ao símbolo dB: 0 dBu (Eletrôn.) -
Abreviação preferida para o nível oficial de dB (0.775V); que é uma referência de
voltagem igual a 0.775 Vrms. a letra "U" provém de "unterminated". +4 dBu
(Eletrôn.) - É o nível de referência (Zero no VU) para voltagem de sinal em áudio
profissional, igual a 1.23 Vrms. -10 dBV (Eletrôn.) - É o nível de referência para
voltagem de sinal em equipamentos destinados ao mercado doméstico e alguns
poucos fabricantes de equipamentos profissionais (e.g. TASCAM), que equivale a
0.316 Vrms. Por ser 2,45 vezes menor que o nível de referência profissional deve se
estaratento ao interligar equipamento profissional e doméstico pois este último pode
facilmente ser danificado ou saturar e danificar componentes como as caixas de som.
0 dBm (Eletrôn.) - Abreviação preferida para o nível oficial de dB (mW); um ponto de
referência de potência igual a 1 milliwatt. Para convertê-lo num nível equivalente de
voltagem, é necessário conhecer a impedância. Por exemplo, 0 dBm por 600 resulta
num nível de voltagem equivalente a 0.775 V, or 0 dBu (veja acima); enquanto que 0
dBm por 50 , por exemplo, resulta numa voltagem equivalente de 0.224 V -- uma
diferença considerável! Obs.: Como atualmente a engenharia de áudio se concentra
nos níveis de voltagem entre equipamentos ao invés dos níveis de potência, que
imperavam na tecnologia empregada no passado, esta antiga convenção do nível de
referência de 0 dBm tornou-se obsoleta. Atualmente prevalecem os níveis de
referência de +4 dBu, or -10 dBV. 0 dBr (Eletrôn.) - Um nível de referência arbitrário
dependente de uma referência (r = Re ou referência) que deve ser obrigatoriamente
especificada. Por exemplo, o gráfico de uma determinada relação-sinal-ruído pode ser
calibrada em dBr, onde o 0 dBr é especificado como sendo igual a 1.23 Vrms (+4
dBu); normalmente chamado de "dB re +4," ou seja, " se define que 0dBr é igual a
+4 dBu." 0 dB-SPL (Acúst.) - A pressão sonora RMS expressa em dB com referência a
20microPa. Representa o limiar da audição na freqüência de 1kHz. dBA (Acúst.) -
Curva de ponderação na qual o decibelímetro responde de modo análogo ao sistema
auditivo humano, atenuando as frequências abaixo de algumas centenas de Hz e

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aquelas acima de 6 mil Hz. dBC (Acúst.) - Curva de ponderação na qual o
decibelímetro emula a percepção da audição humana em níveis sonoros elevados. É a
curva utilizada quando o decibelímetro não provê uma opção de medição linear.
dBu - Medição elétrica de potência. O dBu é igual a 1 miliwatt ou 1/1000 de Watt,
que é o mesmo que 0,775 Volts aplicados a uma impedância de 600 Ohms. O valor
de +30 dBu equivale a 1 Watt, e +50 dBu é 100 Watts. Muito utilizado em áudio,
para medir a potência de saída de um equipamento de áudio (mesa, equalizador,
etc).
dBV - Medida elétrica de tensão. O dBV é igual a 1 Volt. O valor de +10 dBV, por
exemplo, equivale a 20 Volts
dBx - Sistema de redução de ruídos utilizado em gravações analógicas no qual a
totalidade da gama de freqüências é linearmente comprimida durante a gravação e
expandida na reprodução. O sistema dBx utiliza maiores valores de compressão e
expansão que o sistema Dolby de redução de ruídos.
DC - Abreviação de "Direct Corrent". Energia elétrica de corrente continua. Energia
constante que é fornecida por baterias, pilhas e etc. É uma corrente elétrica de
polaridade constante, ao contrário de AC, que alterna direção/polaridade.
Decaimento (Decay Time) - É um dos componentes da dinâmica do som, do
envelope sonoro de um instrumento musical. Acontece logo após o ataque, é um
caimento de nível entre o máximo (attack level) e o nível de sustentação.
Decibel (dB) – Unidade que expressa à intensidade relativa de um som.
Decibelímetro (dB Meter) - Dispositivo eletrônico usado para medir nível sonoro.
Usa decibéis como unidade de medida. Existem modelos digitais e analógicos e é mais
conhecido por "Sound Level Meter".
Decibelímetro (decibel+ metro) - Medidor eletroacústico (Sonômetro) cuja escala de
leitura se processa em decibéis. Normalmente apresenta duas curvas de ponderação
a "A" e a "C" [Veja dBA e dBC] e a opção de velocidade rápida, para amostragem de
transientes, ou lenta em que se tem um valor médio. decibelímetro analógico -
decibelímetro cujas medições são mostradas por um ponteiro que se movimenta
sobre uma escala graduada. decibelímetro digital - decibelímetro cujas medições são
mostradas de forma digital, com maior precisão que um decibelímetro analógico.
Deck. Toca-fitas, gravador.
Decodificador (Decoder) - Circuito eletrônico que decodifica um sinal previamente
codificado. Podemos citar o caso dos sinais correspondentes aos canais de um
sistema tipo Dolby Surround Digital. Na gravação, os até cinco canais esquerdo,
direito, central e surround traseiro e mais subwoofer, são codificados em duas vias.
Na reprodução, temos a decodificação, quando então obtemos os canais completos.
Podemos também citar os estágios decodificadores multiplex usados nos
sintonizadores de FM-estéreo, a fim de se obter dois canais de áudio que foram
transmitidos por uma única portadora.
De-esser – Atenuador de sibilâncias muito usado em vocais. Esses processadores
são usados para atenuar determinadas freqüências. O De-esser não passa de um
compressor.
Delay – Efeito conhecido como “Eco”. Esse efeito gera repetições a partir de um sinal
de áudio.
Delay (atraso) - Todo o atraso do som em relação a outra coisa (outro som ou uma
imagem, por exemplo) é considerado como delay. Na televisão, é comum vermos
situações onde o som chega com atraso em relação à imagem. As reflexões de som
que ocorrem em um determinado local (por causa da acústica) sempre chegam aos
ouvidos atrasados em relação ao som direto da fonte.

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Demo – Gravação feita para mostrar a capacidade da banda ou artista. Pode ser feito
um CD demo com várias músicas ou até mesmo uma única música.
Diagrama Esquemático (Schematic Diagram) - Desenho ilustrativo do esquema
de um aparelho. São mostrados todos os componentes (circuitos integrados,
transistores, resistores, capacitores, etc.) com seus respectivos valores, ou não.
Neste último caso é necessário que o mesmo seja acompanhado de uma lista de
material, com todos os componentes devidamente especificados. É utilizado para
consertar o aparelho, comparando-se os valores do esquema com os obtidos com
aparelhos de medição (osciloscópio, multímetro).
Diagrama Polar - Diagrama circular que apresenta a sensibilidade de captação de
um microfone para uma ou mais frequências.
Digital - Diz-se digital do dispositivo em que o sinal é representado por números
binários (bits, bytes). Em áudio, a onda sonora analógica original (a voz de uma
pessoa, por exemplo) é captada e transformada em números binários por um
conversor A/D (analógico para digital), sendo então processada, armazenada e ou
convertida novamente para analógica, para chegar aos nossos ouvidos.
Digital Delay - Processador digital que simula ambientes com eco ou reverberação o
som mais agradável. Muito usado como efeitos de vozes. Também pode ser usado
para corrigir atrasos em sistemas de som em grandes áreas.
Digital Mixer - Mesa de som digital.
Dinâmica – O que diferencia o volume mais alto e mais baixo de uma música.
Músicas clássicas possuem muita dinâmica, coisa que não ocorre em um rock por
exemplo.
Direct - direto - Refere-se à entrada ou saída de uma mesa de mixagem que dá
acesso ao sinal original quando de sua entrada na mesa, de modo que o efeito que se
aplica por esta entrada e saída fica incorporado ao sinal original não existindo
nenhum controle na mesa para aumentar ou atenuá-lo (como existiria caso este
efeito fosse conectado via um "loop" auxiliar) Obs.: Frequentemente, para poupar
espaço, ambos a entrada e saída são acessadas por um mesmo conector P10 estéreo,
em que a "tip" (ponta) leva o sinal da mesa ao aparelho, o "ring" (anel) o devolve e.
o "sleeve" serve de terra para ambos os sinais. ESTA DISPOSIÇÃO PODE VARIAR
CONFORME O FABRICANTE-- VERIFIQUE ANTES O MANUAL DO APARELHO!
Direct box - Dispositivo utilizado para baixar a alta impedância de um instrumento
ou aparelho, transformando-o em sinal de baixa impedância balanceado. Devido ao
seu uso por conjuntos musicais, muitos possuem saídas paralelas que possibilitam a
derivação do sinal para um amplificador de palco.
Direct Box (DI) – Dispositivo que converte um sinal de áudio de alta impedância
desbalanceada em um sinal de áudio de baixa impedância. Essa conversão é feita
para permitir que você conecte um instrumento como, por exemplo, um contrabaixo
direto em uma mesa de som.
Direct Box. - Equipamento que efetua casamento de impedâncias, usado para
conectar instrumentos musicais a outros equipamentos como mesas de som.
Direct Out - Saída de sinal, saída de linha de cubos ou mesas de som. É uma ligação
em paralelo, existente em alguns equipamentos, pois o sinal é enviado do mesmo
jeito que entrou para outro aparelho. Não sofre equalização nem alteração no
volume. Em um cubo de instrumento, a saída Direct Out permite a saída do sinal para
a mesa de som, e o músico e o operador da mesa podem regular seus sinais
independentemente. Já na mesa de som, a saída Direct Out permite fazer ligações de
mesa de palco (para os músicos) e mesa de PA (para o público), com regulagens
independentes. Esse recurso também é utilizado para gravações, onde a mesa recebe

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sinal que será amplificado e o Direct Out envia o sinal para o computador que irá
gravá-lo.
Direct Out. - Saída de sinal, saída de linha de cubos ou mesas de som.
Display - Tela. Pode ser uma referência a tela do computador ou a tela de cristal
liquido.
Distorção (Distortion) - Pode ser intencional (um efeito de distorção na guitarra)
ou a distorção que todo aparelho insere no sinal. Quando um aparelho trabalha no
seu limite (ou próximo a ele), em clipping ou não, pode inserir distorção no sistema.
Quando entra em clipping, a distorção passa a ser muito grande, e leva à queima. A
norma de projeto de alto-falantes especifica que eles têm que suportar 5% de
distorção. Microfonia é considerada distorção. Existem diversos tipos de distorção.
Distorção de Intermodulação de Transiente (TIM) - Distorção de intermodulação
que ocorre momentaneamente durante breves picos de sinal (transientes).
Distorção por lntermodulação (lMD – Intermodulation Distortion)
Quando dois (ou mais) tons fundamentais são aplicados simultaneamente a um
elemento não linear, a forma de onda do sinal de saída conterá não somente
freqüências harmônicas dos dois tons, como também outras freqüências espúrias, que
correspondem à soma, à diferença e outras combinações matemáticas dos tons
aplicados, causando dissonância.
Dither – O Dither cria um ruído de fundo quando existe uma conversão de um depth
para outra diminuindo os erros digitais.
Domo (Dome) - Tipo de membrana para alto-falantes caracterizada por seu aspecto
convexo semi-esférico e que proporciona melhor dispersão às freqüências mais
elevadas. O domo é largamente empregado em tweeters.
Driver Fenólico - tipo de driver de tecnologia mais antiga, com resposta de
freqüência principal na faixa dos médios. A maioria atende a faixa de 1KHz a 10KHz,
apesar de existirem alguns modelos que podem atingir valores mais altos. São usados
em caixas de 3 vias, em conjunto com woofers e tweeters. Estão em desuso, sendo
substituídos por drivers titânio.
Driver Titânio - Tipo de driver de tecnologia mais recente, com diafragma de titânio.
A resposta de frequência passa a ser de 1KHz a até bem próximo a 20KHz. O timbre
é mais natural um conjunto driver fenólico + tweeter. É o falante de médio-agudos
preferido para novos projetos de caixas acústicas.
Driver. - Excitador de áudio para frequências médias e agudas, usado em conjunto
com uma corneta.
Dropout (ou Drop-Out) - Termo que se refere à microfones sem fio. O Dropout é
aquela interrupção que acontece na transmissão do sinal, em geral quando o sinal cai
abaixo do mínimo aceitável pelo receptor. Acontece com mais freqüência nos
microfones de uma antena só. Mas é um problema que é facilmente resolvido com o
posicionamento do receptor (RX) próximo ao transmissor (TX) e com a aquisição de
um mic sem fio true diversity. É um dos indicadores de qualidade do sem fio. Em mics
sem fio de boa qualidade praticamente não há dropout.
Drum - bateria (instrumento de percussão).
Ducking - É um dos efeitos obtidos com um compressor. Consiste em controlar a
dinâmica de um sinal a partir de um segundo sinal que é inserido pela entrada "side-
chain". Por exemplo, num sistema chamada e aviso, pode se utilizar a presença da
voz de alguém para instruir o compressor a atuar sobre a música de fundo, baixando-
a, enquanto esta pessoa está falando.
DVD (Digital Versatile Disc) - O DVD é uma evolução do conceito do CD,
empregando um leitor ótico mais avançado e com muito maior capacidade de
armazenamento de áudio, vídeo e dados. O DVD tem a capacidade de até duas

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camadas (layers) por cada lado, enquanto o CD só pode ser gravado em uma camada
e apenas em um lado. O DVD -Vídeo, com capacidade para 2 horas de vídeo digital (8
horas em duas camadas por dois lados) pode ser lido por aparelhos conectados ao
televisor e provavelmente sucederá comercialmente ao videodisco e fitas de VCR; o
DVD-ROM, com capacidade para 4,38 gigabytes (15,9 gigabytes em duas camadas
por dois lados – o DVD de camada dupla perde um pouco da densidade de gravação
em relação ao simples) pode ser lido por computadores e tem como variações o DVD-
R (que pode ser gravado uma única vez) e o DVD-RAM (que pode ser gravado
inúmeras vezes). O DVD-Audio ainda não tem completamente definidos seus padrões.
Dynamic microphone - microfone dinâmico - Uma tecnologia de microfones em
que o diafragma do microfone é ligado a uma bobina que corre dentro de um campo
magnético gerando, assim, voltagens proporcionais à pressão sonora. Estes
microfones são mais resistentes a choques mecânicos (quedas) e à umidade do que
os microfones a condensador ou eletreto, porém, por não terem sua cápsula
polarizada, e dependerem exclusivamente da pressão sonora para gerarem um sinal
em sua saída, eles têm uma sensibilidade inferior aos demais.
Dynamic - Dinâmico. Em microfones, indica um tipo de cápsula construída com o
mesmo princípio de funcionamento de um alto-falante.

Echo. Eco.
Eco – [Do gr. echó, pelo lat. echo.] - Fenômeno físico devido à reflexão de uma onda
acústica por uma superfície, que é observada como a repetição do som emitido pela
fonte. Efeito gerado por módulos eletrônicos ou (no passado) eletromecânicos [Veja
"effect" abaixo].
Edição – Processo de alterar o áudio, cortar, colar, apagar. Pode ser feito em um
arquivo de áudio ou midi.
Effect - Alteração eletrônica ou eletromecânica de um sinal por um processador de
áudio. São comuns os efeitos de delay, reverberação, phaser, flanger, compressão,
gate e variadas combinações entre estes oferecidas por processadores digitais.
Effect, EFX. - Define qualquer tipo de processador de efeito digital ou analógico.
Exemplo: Delay, reverb, chorus e etc.
Eficiência (Efficiency) - O quociente percentual da saída de um sinal em relação à
sua entrada; é uma medida comum do rendimento elétrico ou mecânico de um
dispositivo. Em um alto-falante, está na capacidade deste em transformar os
impulsos elétricos em energia sonora com a menor perda possível. Em um
transformador, é a capacidade de transmitir a energia do seu primário para o circuito
secundário, perdendo um mínimo de potência. Em uma lâmpada incandescente,
temos eficiência de 5% (95% da energia é perdida como calor e 5% como luz). Em
uma lâmpada fluorescente típica, a eficiência é de 50%. A eficiência de um
amplificador classe AB típico é de 60%, e a eficiência de um alto-falante é de 5 a
10%.
EFX - Uma das abreviações de "Effects". Efeitos
Electret microphone - microfone eletreto - Uma tecnologia semelhante à de
microfones a condensador porém em que a cápsula recebe uma carga polarizadora
permanente na sua fabricação dispensando uma alimentação polarizadora externa.
Com a variação da pressão sonora varia a distância entre o diafragma e a placa
posterior e com isso a capacitância. Embora dispensem o "phantom power como

1
voltagem polarizadora, os microfones eletretos possuem uma altíssima impedância e
para serem utilizáveis precisam ser dotados de um circuito conversor de impedância
(frequentemente um único transistor JFET) que requer uma alimentação externa para
funcionar. No caso de microfones econômicos, não balanceados, esta alimentação é
provida por uma pilha enquanto que nos demais a fonte "phantom" da mesa é
aproveitada para este fim. Por já terem sua cápsula sensibilizada pela voltagem
polarizadora e não dependerem exclusivamente da pressão sonora para gerarem um
sinal, estes microfones têm uma sensibilidade bem superior aos microfones
dinâmicos. Por outro lado, são mais suscetíveis a danos por choques mecânicos
(quedas) ou pela umidade.
Electronic. Eletrônico.
Electronics. Eletrônica.
Elétrico (electric) - Diz-se do equipamento que precisa de energia elétrica para
funcionar. O termo também é aplicado a instrumentos musicais, para demonstrar
que não conseguem produzir som por si próprios, precisando ser conectados a outros
aparelhos para isso. Por exemplo, o piano elétrico, a guitarra elétrica, o contrabaixo
elétrico.
Eletromagnética [Veja: Onda eletromagnética] - Em comunicação digital, o termo
largura de banda é usado para definir a quantidade de dados que pode ser
transmitida em determinado perído de tempo (bits por segundo – bps). Por exemplo,
as redes padrão Ethernet tem velocidade de 10Mbps, as redes Fast Ethernet tem
velocidade de 100Mbps e as redes Gigabit Ethernet tem velocidade de 1.000Mbps.
Endorsee, endorseement - Patrocínio, patrocinado. Muitas empresas têm
endorsees, músicos renomados que recebem todo o material de uma determinada
marca para trabalhar, gratuitamente. Em compensação, por contrato só podem
trabalhar com a marca. É muito comum no meio musical profissional, acontecendo
até em relação a equipamentos de sonorização.
Entrada Auxiliar (Auxiliary lnput) - Entrada de sinal em equipamentos onde pode
ser ligado um CD player, um sintonizador, um "tape-deck", etc. É uma entrada de
alto nível e, portanto, o sinal a ela aplicado também deverá ser de nível elevado. O
conector padrão é o RCA
Entrada com Misturador (lnput Mixing) - Entrada de mixers (Disk-jóqueis ou DJs)
destinada à mistura de diversas entradas (microfone ou linha) para gravação.
Entrada de Gravador (Tape Input) - Entrada existente em amplificadores, para a
ligação de um gravador. Conector RCA.
Entrada de Linha (Line lnput) - Jaque de entrada de áudio em equipamentos
destinado a receber sinais de alto nível, como instrumentos musicais, ou mesmo
outros equipamentos (uma mesa ligada à outra, um CD Player, um MP3 Player, etc).
O conector padrão é o P10. A entrada do tipo “insert”, do qual saem dois cabos com
um conector cada; um destes conectores é ligado a uma saída e o outro a uma
entrada. Vd insert.
Envelope Sonoro - O envelope sonoro é o comportamento dinâmico de um som no
decorrer do tempo. Compõe-se de 4 estágios: ataque (attack), decaimento (decay),
sustentação (sustain) e relaxamento (release).É um dos componentes do timbre,
permitindo-nos diferenciar um som vindo de um instrumento ou outro, ainda que de
mesma nota musical (mesma frequência).
EQ - Abreviação de "equalizer", equalizador. Pode se referir a parte de equalização de
um equipamento.
Equalização – Nada mais é que acrescentar ou atenuar uma determinada frequência
ou região de frequência. Geralmente a equalização é feita para correção do áudio e
não para modificação. Processo de alteração da curva de resposta de um

1
equipamento por meio de filtros seletivos em frequência com a finalidade de obtenção
de uma resposta final plana ou com efeitos especiais.
Equalizador - Aparelho que atua atenuando ou amplificando frequências de áudio
com o propósito de "pré-distorcê-las" para que, uma vez que o som interagir com a
acústica do ambiente, ele esteja mais próximo ou igual ao original. Obs.: Aparelho útil
para reduzir as frequências que levariam um sistema de PA à microfonia.
Equalizador Gráfico (Graphic EQ, Equalizer) - Equipamento acessório cuja função
é a de alteração da curva de resposta em frequência. São normalmente empregados
equalizadores de oitavas (10 faixas) e um terço de oitava (30 faixas).
Equalizador paramétrico - equalizador que permite ao operador selecionar as
frequências sobre as quais deseja atuar e a largura do filtro das mesmas.
Espectro sonoro - Faixa de frequências que o ouvido consegue perceber. O homem
tem espectro sonoro entre 16Hz (alguns autores consideram o limite mínimo como
20Hz) e 20.000Hz (alguns autores consideram o limite máximo como 22kHz). Cada
animal tem um espectro sonoro diferente: os cachorros têm espectro sonoro entre
16Hz até 45kHz, os elefantes conseguem perceber a partir de 12Hz.No homem, o
espectro sonoro diminui com a idade, em um processo natural, lento e gradual.
Estado Sólido (Solid State) - Designação genérica para denominar os circuitos que
utilizam semicondutores (transistores e circuitos integrados). Só é encontrado em
equipamentos muito, muito antigos, onde o termo servia para designar um
equipamento que usa circuitos integrados (transistores) no lugar de válvulas.
Estágio de Saída (Output Stage) - Estágio final de um amplificador onde é gerada
a potência de áudio que irá acionar o alto-falante.
Estéreo – Número de faixas de áudio sendo 2 canais (Lado esquerdo e lado direito).
Estereofonia (Stereophonic System) - Sistema de gravação, reprodução, ou
qualquer outro tipo de processamento do som, que utiliza dois ou mais canais de som
com o objetivo de criar uma sensação de espacialidade no som. O ouvinte se sente
como que "envolvido" pela fonte sonora
Expander. - Expansor, processador de dinâmica utilizado para ampliar a extensão
dinâmica de um sinal.

Fade – Mudança gradual de um nível de volume para outro os quais chamamos de


Fade-In crescente ou Fade-Out decrescente. Uma mudança gradual de um nível para
outro. Exemplo: Aumentar (Fade IN) ou diminuir (Fade OUT) o volume
Fader - Controle deslizante , potenciômetro deslizante - Resistor variável com um
cursor central móvel, que pode servir como divisor de tensão. Numa mesa de
mixagem, é o potenciômetro deslizante que controla o nível de sinal de um canal no
barramento mestre.
Faixa Dinâmica (Dynamic Range) - Conjunto de sinais, dos mais altos aos mais
baixos, em um programa de áudio. Refere-se comumente à capacidade de um
equipamento de áudio de responder a este conjunto de sinais. Esta característica é
medida em decibéis (dB).
Falante - Forma abreviada de Alto-Falante.
Fase [Do gr. phásis.] - Qualquer estágio (ou etapa) de uma evolução, que
compreende uma série (ou um ciclo) de modificações: Eletr. Cada uma das tensões
de uma corrente trifásica. Fora de Fase Significa que determinadas frequências estão
chegando defasadas com relação a outras ou seja existe uma variação na chegada do

1
tempo de ondas do mesmo som que, portanto, deveriam estar chegando juntas. Isto
resulta de que algumas frequências percorreram trajetos diferentes (com tempos
distintos) como por exemplo quando um mesmo som é reproduzido por diversas
caixas acústicas que cobrem a mesma região. O resultado de frequências fora de fase
é o chamado "comb filter" ou filtro pente em que algumas frequências chegam em
tempo de somar sua energia e outras chegam em tempo de cancelá-la constituindo
uma resposta altamente irregular. Obs.1: Isto também ocorre na captação quando
vários microfones localizados a distâncias diferentes de uma mesma fonte captam
esta fonte sonora. Obs. 2: Alguns fabricantes rotulam erroneamente chaves
inversoras de polaridade de suas mesas de som com o termo "Fase" isto obviamente
não é correto pois estas chaves invertem todas as frequências o tempo todo (Ex. esta
chave seria comutada no canal de um microfone colocado debaixo da caixa de uma
bateria)
Fator de Amortecimento (damping) - Refere-se à capacidade de se extinguir mais
rapidamente um movimento vibratório (Física Mecânica). Nos amplificadores de
áudio, o fator de amortecimento é uma importante especificação técnica, expressando
a capacidade do amplificador em controlar rigorosamente os movimentos do cone do
falante. Quanto maior o valor do fator de amortecimento, melhor.
Feedback - realimentação [Veja: microfonia].
Fidelidade (Fidelity) - Em áudio, em geral o termo se refere à comparação entre o
sinal original e o reproduzido. Quanto mais próximo do original, melhor. Basicamente,
o que se busca em sonorização profissional são equipamentos de alta fidelidade (Hi-
Fidelity).
Filter. Filtro.
Filtro – Dispositivo usado para remover determinadas frequências.
Filtro de Agudos (High Filter, HI Filter, Hi Cut) - Circuito para eliminar os ruídos
de freqüência alta (chiados, estática, etc.). Pode ser do tipo ativo (utilizando
transistores, C.I., etc.) ou passivo (resistores, capacitores, indutores, etc.).
Filtro de Graves (Low Filter; Lo Filter, Lo Cut) - Circuito para eliminar sinais de
frequências baixas, tais como roncos, zumbidos de C.A., etc. Esse filtro é muito
comum em mesas de som profissionais, cortando todos os sons abaixo de uma
determinada frequência (comumente 100 ou 75Hz, em alguns casos é selecionável).
Isso elimina, por exemplo, a captação de sons muito graves, abaixo da resposta de
frequência esperada. Por exemplo, a voz humana, mesmo dos baixos, não consegue
responder menos de 100Hz. Então o corte das frequências abaixo disso evitam o
surgimento de microfonias de grave.
Fio Balanceado - Tipo de fio coaxial onde há 2 condutores internos à malha.
Também chamado de fio coaxial duplo. O nome origina-se do fato de ser usado em
sistemas balanceados.
Fio blindado - Nome dado aos cabos coaxiais (simples ou duplo) pelo fato da malha
externa funcionar como uma blindagem contra interferências externas, protegendo
assim o sinal de ruídos diversos.
Fio Coaxial - Tipo de fio em que um ou mais condutores (devidamente isolados) é
envolvido por outro, geralmente chamado de malha. Pode ser "mono" ou "simples",
onde há um condutor interno apenas, ou "duplo", quando há dois condutores
internos.
Fio Paralelo - Fio que possui dois ou mais condutores (isolados individualmente)
lado a lado, sem malha de blindagem. São utilizados para conexão de aparelhos à
rede de energia elétrica ou para interligar a saída de potência dos amplificadores às
caixas acústicas. Pode ser apresentado com isolação simples (cada condutor com seu
isolante individual) ou com isolação dupla (isolantes individuais mais um isolante

1
externo). Em áudio, fios paralelos onde os condutores são de mesma cor são
indicados apenas para interligação à rede elétrica. Entre caixas e amplificadores, é
indicado o uso de fios paralelos bicolores (2 cores), como os comuns fios preto-e-
vermelho, também chamados fios flamenginhos, de forma a se manter sempre a
polaridade correta das ligações.
Fio PP - Tipo de fio paralelo onde os condutores têm, além dos seus isolantes
individuais, um terceiro isolante, que funciona como uma capa protetora, que lhe
confere grande resistência mecânica.
Fio Terra - Fio que interliga as tomadas de conexão de equipamentos elétricos com o
aterramento de uma instalação elétrica. Por norma, o fio terra sempre é verde ou
verde com listra amarela.
Flat – Usado para descrever uma resposta de frequência. Exemplo: Quero gravar um
violão flat, significa que quero um violão sem processamento, ou seja, sem
equalização, compressão ou qualquer outro efeito.
FOH, Front of House. - Indica a mesa de som principal, localizada na área de
sonorização (em meio à audiência/público) em um sistema de som. O mesmo que
House Mixer.
Foldback --> retorno [Veja: Retorno]
Fones (Headphones; Phones) - Pequenos falantes para audição direta na cabeça
do ouvinte. A finalidade é proporcionar uma audição privada, minimizando as
interferências de outras fontes sonoras que estejam sendo reproduzidos
simultaneamente em um mesmo recinto.
Fonte de Programa (Source) - É qualquer um dos componentes de um sistema de
som capaz de fornecer sinais para a reprodução (CD player, MP3 player, gravadores,
sintonizadores, etc.).
Frequência (Frequency) – Número de ciclos por segundo.
Frequência de Amostragem - ver Amostragem.
Frequência de Corte (Cut Off Frequency) - Frequência a partir da qual um
dispositivo deixa de atuar, ou passa a sofrer uma redução em seu rendimento.
Também é a frequência na qual um filtro passa a atuar, eliminando as frequências
acima ou abaixo desta. Usado em divisores de frequência e crossovers.
Frequência de Transição (Crossover Frequency) - É a frequência-limite entre
uma faixa de freqüências e a seguinte (transição graves-médios, médios-agudos). Em
um sonofletor de dois canais (normalmente dois alto-falantes) é a frequência
escolhida na qual um dos falantes começa a não apresentar linearidade, enquanto
que o outro entra no trecho linear de sua curva de resposta. Termo usado em
divisores de frequência e crossovers.
Front side. Side colocado frontalmente.
FX – Abreviação de efeitos.
G

Gain - Ganho, sensibilidade ganho. Num circuito eletrônico, o aumento de potência


de um sinal. Numa mesa de mixagem, ou outros equipamentos de áudio, o
potenciômetro que regula o nível de entrada, amplificando, se necessário, o sinal que
entra no aparelho.
Ganho – Volume em um sinal de áudio medido em decibéis (db).
GND (Ground)- Terra, aterramento, terminal de terra, fio terra.
Gooseneck - Haste flexível e articulada. O termo refere-se à haste, mas atualmente
é mais usado referindo-se a um tipo de microfone que possui uma longa haste flexível

1
e articulada. Mas algumas mesas de som também possuem lâmpada (para operação
no escuro), e essas lâmpadas são goosenecks também.
Graphic. - Gráfico.
Grave(s) - Termo que se refere às baixas frequências, normalmente de 20 Hz até a
faixa dos médios-graves em torno de 250 Hz.
Groove – Muito usado para marcação em uma música. Groove é também chamado
de levada.
Grounding. Aterramento. Aterrar. Aterrando
Grupo – Vários canais de áudio sendo controlado por um (Grupo). Grupos são muito
usados para canais de bateria, back vocal e outros instrumentos onde é possível a
mesma equalização para vários canais.
Guitar. Guitarra; vd acoustic guitar.

Harmonia – Uma sequência de acordes construídos a partir de um campo harmônico


onde vai servir de base para uma melodia.
Harmônicos (Harmonic) - Frequências geradas que são múltiplas de uma
frequência fundamental. Por exemplo, a corda mais grossa de um contrabaixo gera
40Hz, mas também gera 80Hz (2x), 120Hz (3x), 160(4x), etc. Os harmônicos vão
perdendo potência até sumirem. Os harmônicos são produzidos por qualquer "coisa".
Um instrumento musical (onde os harmônicos vão fazer parte do timbre) e mesmo
outros equipamentos que produzam frequências. Um microfone sem fio com
frequência de 200MHz produz harmônicos em 400MHz, por exemplo. Por isso que
motores elétricos, transformadores, etc. podem produzir interferências em microfones
sem fio, e também explica porque microfones sem fio UHF são melhores: a frequência
de trabalho é muito alta (400MHz ou mais), longe dos harmônicos gerados por outros
equipamentos.
Headphone - Fone de ouvido, em geral os modelos maiores, cujo suporte é preso
por cima da cabeça.
Headroom - reserva dinâmica - Denominação dada à faixa de operação de um 87
equipamento de áudio compreendida entre o nível mínimo, onde predomina o
patamar de ruído do aparelho, e o nível máximo que o mesmo pode reproduzir sem
distorcer o sinal. Para equipamentos de sonorização ao vivo esta faixa deve ser a
mais alta possível. E esta faixa dinâmica máxima não pode ser alcançada enquanto o
sistema de sonorização tiver equipamentos não balanceados no fluxo do sinal.
Hear. - Ouvir.
Hearing. - Audição.
Heat Sink - Dissipador de calor, em geral modelo que dissipa o calor por convecção
de ar, sem o auxílio de ventiladores (fans ou coolers).
Hertz (Hz) - Unidade de medida de frequência, Número de vibrações (ciclos) de uma
onda senoidal em um segundo. ( som, ondas de rádio, luz etc. O nome homenageia o
físico alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894). Representada pelo símbolo: Hz.
Usam-se também os múltiplos: kHz (1 Hz x 1.000) e MHz (1 Hz x 1.000.000).
Hertz [Do antr. Hertz, de Heinrich Hertz, físico alemão (1857-1894).] - Unidade de
medida de frequência de um fenômeno periódico igual à frequência de um evento por
segundo; um ciclo por segundo. [Símb.: Hz.]
Hi, High. Agudos, alto.
High Z - alta impedância [Veja: impedância de microfones]

1
High - Agudo. Denominação das altas frequências, em geral acima de 5KHz. Nas
mesas de som o High é o controle que aumenta ou diminui os agudos de um canal.
Hi-hat. - Chimbau (de bateria).
Hiss - chiado Som indesejável de alta frequência (aguda) que contamina sinais de
áudio. Normalmente se manifesta através de fitas cassete analógicas, equipamentos
de baixa qualidade, microfones sem fio mal ajustados, e sistemas de som em que a
estrutura de ganho está incorreta.
Horn - Corneta. Peça plástica usada na frente de um alto-falante, para espalhar o
som. Pode ser usado como sinônimo de alto-falante. Ex: a caixa tem um woofer e
uma corneta.
House Mixer. - Vd FOH.
HPF, High Pass Filter, Low Cut Filter. - Filtro passa altas, filtro que só permite a
passagem de sinais com frequência superior à ajustada.
Hum - Ronco ou zumbido grave. Tipo de ruído constante de baixa frequência. Pode
ser causado por falta de aterramento ou interferências da rede elétrica. como
motores, ar condicionado, luzes néon ou lâmpadas florescentes.

I∕O – Abreviação de Input∕Output.


IEC (Internacional Eletrotechnical Comission) - Comissão internacional que
propõe normas para fabricação e teste de aparelhos eletrônicos, inclusive áudio e
vídeo.
Imagem – No áudio é o campo de som que está entre dois alto-falantes estéreo.
Impedância [Do lat. impedire, 'impedir', 'embaraçar', +-ância.] (Eletr.) - Quociente
entre a amplitude de uma tensão alternada e a amplitude da corrente que ela provoca
em um circuito de alto-falantes: A impedância se assemelha à resistência em vários
aspectos que incluem sua medida feita em Ohms ( ) e as fórmulas utilizadas para
efetuar-se o cálculo de uma associação de alto-falantes, que podem ser conectados
em série ou paralelo. Diferente, porém, da simples resistência, a impedância variará
com o campo magnético do alto-falante em função da frequência. Normalmente os
alto-falantes são classificados por um valor nominal igual a 4, 8 ou 16 . impedância
de microfones - alta impedância ou "High Z" (igual ou superior a 10 k ) perdas acima
de 7m de cabo baixa impedância ou "Low Z" (menores ou iguais a 600 ) cabos até
300m.
In, Input - Entrada de conector, "para dentro".
Indutor - Mesmo que bobina.
Infrasom (Infrasonic) - Frequências sonoras abaixo de 20 hertz. Não são
percebidas pelo ouvido humano, mas muito amplificadores "começam" a trabalhar a
partir dessas frequências. Tal situação não é boa, porque perde-se potência em algo
que não conseguimos ouvir. Também são chamadas erroneamente de frequências
subsônicas.
Insert - Conector existente em mesas de som que permite enviar o sinal de áudio
para processamento externo (por um equalizador, compressor, gate, módulo de
efeitos) e depois retornar com o sinal já processado novamente para a mesa. É muito
comum encontrar Inserts nos canais, mas mesas de grande porte também tem
inserts para submasters e masters.

1
Intensidade - Mesmo que volume, nível, amplitude de um som. É a quantidade de
energia acústica (som) irradiada por uma determinada unidade de área. Medida em
watts/cm².
Interferência (lnterference) - Distorção causada ao sinal de áudio a partir de
sinais externos, tais como zumbidos de corrente alternada, motores elétricos, ignição
de automóveis, radiofrequências, etc. Para combater as interferências, usa-se cabos
blindados (coaxiais e balanceados) e, em sistemas sem fio, captação do tipo True
Diversity (2 antenas).
Intro – Introdução. É o início de uma música.
ISRC – Abreviação de (International Standard Recording Code). Código inserido em
uma faixa de áudio durante ou após a masterização.

Jack. Jaqueta que envolve um cabo, Conector fêmea.


Jewel Case - Estojo plástico transparente onde é guardado o CD.

k, Kilo. - Equivale ao prefixo "quilo"; mil (1.000), multiplicador por 1.000 (1 kHz =
1.000 Hz). Minúsculo na abreviação (k e não K).
K-7 - Giría para "Compact Cassete". Pode ser uma referência a fita (Tape) ou ao
aparelho gravador e reprodutor de fitas cassete.
Karaokê - Palavra japonesa que significa numa tradução livre "Somente Orquestra".
Keyboard. Teclado.

Keyboardist - Tecladista. Músico que toca teclados.


kHz (kilohertz) - Abreviatura que designa frequências de mil Hertz e acima. (e.g.
1,2kHz = mil e duzentos Hertz; 4kHz = 4.000 Hertz).
Kick. Chute, Pancada, Bumbo (de bateria).
Kick Drum Mic - Microfone específico para bumbo de bateria.

L, Left. Esquerda.

Lamp - 1. Lâmpada. 2. Soquete encontrado em mesas de som e luz profissionais,


mixers de DJs ou rack onde é ligado a luminária tipo gooseneck do operador ou a luz
de serviço.
Largura de Banda (Bandwidth) - Largura de uma determinada faixa de
frequências. O espectro sonoro, com banda de 20Hz a 20kHz, tem largura de banda
de 19.980Hz. A faixa VHF, de 30MHz a 300MHz, tem largura de 270MHz.
Latência – Atraso que ocorre na entrada ou saída de um sinal de áudio.
Lavalier Mic - Microfone de lapela. Usado em estúdios TV e peças teatrais, fica
fixado discretamente na roupa do locutor. Nas igrejas, é um tipo muito apreciado

1
pelos pregadores, por ser discreto. O lugar certo para fixá-lo, para um orador com
terno, é na gravata, logo abaixo do nó.
Lead Vocal – Vocal principal de uma música.
LED indicador – Medidor de nível de gravação utilizando LEDs.
Lick – Frase ou Solo pequeno. Eu como guitarrista estudei muitos licks durante meu
aprendizado e foi uma das coisas que aumentou meu vocabulário musical.
Limiar - Ponto inicial de algum processo. limiar da audição - Ponto a partir do qual o
nosso sistema auditivo passa a perceber a existência de um som. O nível de pressão
sonora deste ponto varia conforme a frequência do som.
Limiar de Audibilidade (Audibility Threshold) - É a menor intensidade (volume)
de som que o ouvido humano pode captar. Seu valor é de aproximadamente 0,0002
microbar a uma frequência de 1.000 Hz. É menos que um alfinete caindo no chão.
Limiter - Limitador. Processador de dinâmica que trabalha de forma semelhante ao
compressor, não permitindo que um sinal de áudio ultrapasse um valor pré-
estabelecido. O compressor ainda preserva um pouco da dinâmica, ao reduzir o valor
que ultrapassa em proporções (2:1 – para cada 2dB a mais, o compressor só deixa
passar 1dB, mas existem outras relações, como 4:1, 8:1), mas o limiter
simplesmente proíbe a ultrapassagem do valor. Muito amplificador de primeira linha
tem limitadores, para não permitir exceder a potência máxima do aparelho e evitar a
queima do alto-falante. Muitos compressores também são limitadores, basta ajustar
uma proporção grande, por exemplo 14:1.
Linha Balanceada - Uma linha de transmissão feita de dois condutores mais uma
blindagem trançada, capaz de funcionar de forma que as tensões dos dois condutores
estejam em mesma amplitude (tensão) e polaridade invertida ao terra.
Live Console - Mesa de som especifica para sonorização ao vivo.
Lo, Low. Graves, baixo.
Logarítmico - (potenciômetros logarítmicos) - São aqueles que atuam aumentando
ou atenuando um sinal conforme uma curva logarítmica à medida que são
deslocados. O resultado, numa mesa de mixagem, é que haverá um acréscimo suave
de volume do início até uns 60% do cursor e um aumento mais acentuado dos 60%
até o final do curso.
Loop - Conjunto de entrada e saída de uma mesa de som que se destina à conexão
de um aparelho externo como processador de áudio ou equalizador. [Veja "effect"].
Loops – Existem duas formas para definir loops, a primeira é um trecho de áudio,
geralmente um a dois compassos onde pode ser multiplicado. A segunda definição de
loop é quando marcamos um trecho de uma música e queremos repetir ela várias
vezes para uma gravação.
Loud Speaker. Alto-falante.
Low - Grave. Denominação de "baixas frequências"
Low Battery Indicator - Indicador de bateria fraca. Normalmente é um Led (luzinha
vermelha) que acende para indicar que a bateria está fraca e necessita ser
substituída. Muito encontrado em microfones sem fio profissionais, a luz é sinal para o
sonoplasta que a bateria vai acabar logo, mas em geral dura ainda de 10 a 30
minutos, dependendo do modelo. Microfones sem fio de baixo custo não têm essa luz,
mas sim uma indicando o funcionamento. Quando esta fica fraca, é sinal de que a
bateria está acabando.
Low Control - Controle de graves ou botão que controla a tonalidade de graves.
Low Cut Filter. - Vd HPF. Filtro que corta os graves.
Low Frequency - Baixas Freqüências. Graves

1
Low Mid Control - Controle de Médio grave. Botão que controla a tonalidade de
médio grave. Em mesas som e painéis de aparelhos é usado apenas à palavra "Low-
mid". Comum em canais estéreo.
Low-Z - Baixa Impedância. Normalmente refere-se a um sinal de microfone de até
600 ohms, ou a um nível de sinal de microfone.
LPF, Low Pass Filter. Filtro passa baixas, filtro que só permite a passagem de sinais
mais baixos

M, Mega. Um milhão (1.000.000), multiplicador por 1.000.000 (1 MHz = 1.000.000


Hz).
m, Milli. Mili, um milésimo (0,001), divisor por 1.000.000 (1mA = 0,001A).
Main. Principal.
Master - Última seção de controles antes da saída de uma mesa de mixagem. As
alterações aqui realizadas em nível de sinais, pan e equalização vão diretamente à
saída principal. "submaster" seção diretamente anterior à "master" que oferece ao
operador de certas mesas agrupar os canais que deseja (via envio ou
endereçamento) e ter a facilidade de atuar sobre o grupo destes sinais por um
mesmo controle ou conjunto de controles. [Veja: "sub-mix"].
Masterização – Masterização é o ultimo processo na gravação de um cd. Por
exemplo, se temos dez música e todos serão colocadas em um cd, é preciso fazer a
masterização para todos ficarem no mesmo volume.
MD – MiniDisc. Espécie de mini CD regravável centenas de vezes
Measurement Mic - Microfone de medição. Usado em conjunto com analisadores de
espectro para medição e aferição de equipamentos de áudio. São especiais, de
resposta de frequência de 20 a 20KHz e totalmente lineares.
Médias - 1. Função matemática que expressa o valor mediano de uma série de
fatores. 2. Relativo ao espectro sonoro, é referente a médias frequências, os sons
médios. Podemos encontrar os termos médias-baixas (sons médio-graves) e médias-
altas (sons médio-agudos).
Médio(s) - Termo que se refere à faixa de frequências compreendida entre os graves
e agudos que fica entre os 250 Hz e 2kHz.
Medusa - Apelido dado a um multicabo montado como se fosse uma extensão, com
caixa de conectores (banheira) de um lado e plugues do outro.
Melodia – É uma sequência de notas musicais tocadas ou cantadas.
Mesa de Som - Equipamento que junta sinais equilibrando níveis e processando
sinais antes de serem enviados para outros equipamentos de áudio, como
amplificadores e alto-falantes. São também conhecidos como "Mixers" (quando com
poucos canais) ou "Consoles" (com dezenas de canais) ou mesmo "Misturador".
Metais (Mús.) - Na orquestra, os instrumentos de sopro feitos de metal, com
embocadura de bocal.
Meter – Usado para indicar o nível de gravação.
Mic – Abreviação de microfone.
MIC, Microfone (Microphone) - Equipamento transdutor (que traduz) energia
sonora (som) em sinais elétricos para posterior uso (amplificação, gravação, etc). Em
geral, os microfones se classificam no formato e no tipo de cápsula. Podem ser com
fio (wired) ou sem fio (wireless ou cordless).

1
Microfonia - Termo utilizado no campo de áudio para se referir à realimentação
acústica que ocorre quando um microfone capta diretamente, ou através de reflexões,
o sinal da/s caixa/s à/s qual/is o seu sinal foi originalmente enviado.
Microphone Level - Nível de Microfone. O nível de um sinal de microfone é igual ou
inferior a – 40dBu.
Mid Control - Controle de médios. Botão que controla a tonalidade de médios. Em
mesas som e painéis de aparelhos é usado apenas a palavra "Mid"
Mid Range - Alto falante especializado em frequências médias. A construção é a
mesma que um woofer, mas em geral de tamanho menor, 6 ou 4 polegadas. A
maioria responde de 500Hz a até 6KHz. São mais usados em caixas de som
domésticas, pois em sonorização profissional ou se usa drivers de médios (fenólicos)
ou drivers titânio.
Middle, Mid. Médios.
MIDI – Abreviação de (Musical Instrument Digital Interface). Uma gravação midi não
contém som, são armazenados apenas dados onde são processados por
sintetizadores, instrumentos digitais, computadores e outros.
Mix - mixagem [Do ingl. (to) mix + -agem2.] - Processo de combinar os sinais
sonoros recebidos de fontes distintas, como ocorre na gravação de uma banda
sonora, a partir das gravações separadas do diálogo e da música. Mús. Em música
concreta e música eletrônica, superposição concomitante das monofonias e gravação
do resultado.
Mixagem (Mix) – Depois de tudo gravado, a mixagem é feita para deixar os três
elementos “ritmo, harmonia e melodia” o mais claro possível. Na mixagem é visto
timbres, dinâmica e efeitos da música. Mixagem é arte.
Mixdown – E o processo de combinar as trilhas de uma gravação multitrack em um
canal estéreo. Isso geralmente é feito quando se finaliza uma mixagem.
Mixer – Pode ser definido de duas formas, a primeira é apresentada com um
dispositivo que controla vários sinais de áudio. Já a segunda podemos chamar um
engenheiro que faz uma mixagem de “Mixer”.
Mixer. Mesa de som, misturador.
Modular [Do lat. modulare.] - Fazer modulação em. Aplicar (a uma onda ou corrente
elétrica) o processo de modulação modulação [Do lat. modulatione.] Variações de
altura ou de intensidade na emissão de sons.
Monaural (Monaural) - Referente a um só ouvido. Por exemplo: fone monaural –
um só transdutor. Alguns DJs usam, pois permite em um ouvido escutar o som vindo
do aparelho e o outro permanece livre, para se escutar o som em relação à acústica
local. Ou então escutar em um ouvido uma fonte sonora (a música que vai começar)
e no outro a música que está tocando.
Monitor - Caixa de som virada para o músico, onde ele tem o seu próprio som e/ou o
som completo, de todos os instrumentos (ou somente algum instrumento que
deseje). É o retorno de palco do músico.
Monitor Mix - Terno que se refere ao conjunto de console(s), amplificador(es) e
periférico(s) de onde o operador de audio responsável pelo som do palco controla o
som dos monitores e in-ears.
Monitoria, Monitoração (Monitoring) - Ato de escutar um programa a fim de
julgar a qualidade sonora do mesmo. Em gravação, é feita a monitoração antes da
gravação e mesmo durante a mesma, para o correto ajuste dos controles de nível.
Em sonorização ao vivo, a monitoração é feita em geral por uma pessoa munida de
rádio, que fica se movendo pelo ambiente, e informando a qualidade e solicitando os
ajustes necessários. Quem monitora tem que ser alguém com muito conhecimento de

1
áudio e música, pois precisa saber qual instrumento ou mesmo qual voz está
sobressaindo e precisa ser atenuado. É um trabalho muito importante.
Mono – Gravação com apenas uma faixa de áudio. Quando gravamos uma voz não
há necessidade de se gravar em estéreo já que é apenas uma fonte sonora, a
necessidade de se gravar um instrumento estéreo é quando ele reproduz algum efeito
estéreo.
Mono, Monofônico (Monophonic) - Relativo ao processo de gravação, transmissão
ou reprodução do som, utilizando apenas um canal de áudio. Muita gente acha que
monofônico tem menos qualidade que estereofônico. Não há: sonorização ao vivo é
quase sempre monofônico e não há problema algum nisso. Estéreo é para dar uma
sensação de espacialidade no som quando reproduzido em casa, por exemplo. Em um
evento ao vivo, não é necessária essa sensação.
Mostrador Digital (Digital Readout) - Denominação usada para designar o tipo de
leitura fornecida através de dígitos e não por um ponteiro sobre uma escala
graduada. Em geral e mais fácil de ser lido também.
Moving Coil - Bobina móvel. Transdutor eletromagnético onde uma bobina flutua
dentro de um forte campo magnético. Encontrada em geral em dois lugares: 1. Parte
interna do alto-falante responsável pela movimentação do cone. É a peça que
arrebenta quando a potência é exagerada. 2. Parte interna microfones e capsulas de
toca disco com a função de transformar o som em sinais de elétricos de áudio.
MP3 – Formato mais utilizado para áudio na internet.
Multicabo (Snake) - Cabo múltiplo. Para transportar vários sinais (microfones,
instrumentos) por grandes distâncias, o uso de vários cabos independentes entre si é
ruim, tanto no fator preço quanto pelo diâmetro individual do fio. Para resolver isso,
existem os multicabos, vários condutores montados como se fossem um só cabo. É
como se vários cabos balanceados (sempre balanceados) fossem retirados dos seus
isolantes de borracha individuais e reunidos todos em um único isolante. Cada
conjunto balanceado é chamado de via. Existem multicabos de 2,4,6, 9, 12, 15, 20,
30, 64, etc. vias. O preço por metro é muito alto, mas quando levamos em conta a
quantidade de vias, sai muito mais barato que o uso de cabos individuais.
Multímetro (Eletrôn.) - Instrumento de provas que mede voltagens e correntes, bem
como resistência. multímetro analógico, multímetro cujas medições são mostradas
por um ponteiro que se movimenta sobre uma escala graduada. multímetro digital,
multímetro cujas medições são mostradas de forma digital, com maior precisão que
um multímetro analógico.
Multipistas (Multitrack) - Termo que se refere a gravação, onde cada canal de
áudio (cada microfone e instrumento) é gravado em uma pista independente. Esse é
o sistema de gravação atual, onde podemos regular os volumes e equalizações de
cada pista independentemente dos outros. É um dos motivos que um DVD e CD
gravados tem um som muito melhor que uma apresentação ao vivo, pois defeitos que
possam ter acontecido na apresentação (um instrumento sobressair demais, faltar
volume em um microfone, etc) podem ser corrigidos alterando-se os valores nas
multipistas.
Mute - Mudo. Chave que corta o sinal (liga/desliga). Esse controle é excelente, ajuda
muito o sonoplasta, que não precisa com isso ficar alterando o volume do fader.
Deveria ser obrigatório em todas as mesas de som dedicadas a apresentações ao
vivo: o custo de implementação é mínimo (uma chave liga/desliga no caminho do
sinal) e o benefício é muito grande.

N
1
Nível - Valor do sinal em relação a uma dada referência, expressa em decibéis.
Termo usado para descrever amplitude ou intensidade de um sinal.
Nível de Entrada - Máximo sinal de entrada aceito por um equipamento. Classificado
em sinal máximo (acima do qual ocorre distorção) ou nominal (nível médio enviado à
entrada em condições de funcionamento normal).
Nível de Instrumento - O nível de um sinal de instrumento. Pode ser guitarra,
violão, baixo, teclado, etc. Está entre -20dBu a -10dBu.
Nível de Linha - O nível de um equipamento. Da saída de uma mesa de som, de um
equalizador, compressor, de um CD Player, etc. Em geral compreendido entre -10dBu
e +4dBu. Existe uma confusão enorme sobre nível de linha e nível de instrumento.
Isso é causado pelos fabricantes de mesa de som, que colocam o termo LINE onde é
para se entrar com instrumento musical. Na verdade, não há problema algum em se
ligar um instrumento em uma entrada line e vice-versa, funcionará perfeitamente.
Nível de Microfone - Sinal com nível de microfone é igual ou inferior a – 40dBu.
Esse sinal é muito mais baixo que os outros, e exige um pré-amplificador mais
elaborado para funcionar, em geral com um controle de ganho com uma amplificação
muito maior. Se você colocar um microfone em uma entrada de instrumento/linha, o
volume que será obtido será muito, muito baixo, pois o pré-amplificador não tem a
potência necessária para elevar o sinal à níveis suficientes para o equipamento
trabalhar. Por outro lado, se você colocar um instrumento/linha em uma entrada de
microfone, o pré-amplificador de microfone o amplificará em níveis altíssimos,
ocorrendo o fato de que com somente um pouco de volume já se tem um som muito
alto, e em geral distorcido. Isso pode causar a queima do canal e da mesa de som.
Nível de Pressão Sonora - É o som que realmente ouvimos. Refere-se
normalmente a medição de energia sonora, expressa em dB. O mais comum é o uso
do termo inglês SPL – Sound Pressure Level.
Noise - Ruído. Refere-se a tudo que de indesejado em sonorização: o ruído, a
interferência. O ruído tanto pode ser externo (cabos ruins, interferência
eletromagnética) quanto interno, pois todo equipamento insere um pouco de ruído
(próprio do funcionamento do aparelho) no sistema de sonorização.
Noise gate - Embora possa vir independente, este dispositivo é frequentemente
encontrado em compressores. Nele, o operador estabelece um limiar abaixo do qual
se fechará o sinal de entrada num tempo (pré estabelecido pelo controle "attack")
para, depois, liberar a passagem do sinal de acordo com o ajuste do parâmetro
"release" quando o sinal subir além do limiar. O "noise gate" é útil para silenciar sons
indesejáveis como, por exemplo, o "hum" de captadores de guitarras e contrabaixos,
ou o vazamento de sons de uma peça da bateria para microfones 89 destinados à
captação de outras peças. O noise gate pode, também, ser útil para eliminar sons que
sobram num ambiente em intensidade suficiente para serem captados por um
microfone de púlpito, por exemplo. Embora esta aplicação possa ser útil para se
eliminar microfonia quando um palestrante para de falar, é perigoso se depender
desta artifício para eliminar microfonias em vários canais, pois se ocorrer uma
microfonia forte o bastante nos sistemas de palco ela fará com que todos os "noise
gates" dos outros microfones se abram simultaneamente (multiplicando rapidamente
o número de microfones abertos), piorando em muito a microfonia original ao ponto
de potencialmente danificar o sistema pois esta cadeia estará agindo na contramão de
como se deve proceder -- baixando o nível do som e o numero de microfones abertos
para cessar a realimentação acústica. Outro cuidado que se deve ter é o de não
encurtar demasiadamente o tempo de "attack" de um "noise gate" e deixar o seu

1
limiar alto demais, pois o resultado se assemelhará a uma falta de contato
intermitente em algum cabo do sistema.
Noise Reduction - Redução de ruído. Tipo de processador de dinâmica que analisa o
sinal e reduz o ruído. Os sistemas Dolby A, B e C, para fitas cassete, trabalhavam
assim. A Cygnus lançou o único aparelho de Noise Reduction já lançado no Brasil. Em
sonorização ao vivo, ruídos de fundo (chiados, etc) podem ser minimizados com
equalizadores.
Noiseless - Alguns equipamentos, até mesmo cabos, aparecem com esta expressão,
para indicar "livre de ruídos". Em geral é usado por fabricantes menores, sem
tradição. Bons fabricantes nem a colocam.
Normalize – É feito para ajustar o nível de uma trilha onde o pico mais alto será o
nível máximo de gravação.

O - O mesmo se aplica a microfones. Quanto maior a sensibilidade, mais som


produzirá ou então conseguirá captar o som de mais longe. O termo pode se
relacionar com a faixa de frequências que um dispositivo pode manipular sem
degradação de sinal. Um microfone sem fio pode ter cápsula com resposta de 80Hz a
18KHz, mas por limitações de largura de banda, pode trabalhar apenas com sinais
entre 100Hz e 16kHz.
Off - Desligado. Marcação do interruptor liga/desliga dos aparelhos, para indicar a
posição desligado.
Ohm - Unidade de medida da resistência elétrica (impedância). A maioria dos alto-
falantes profissionais são de 8 Ohms, e os automotivos são de 4 Ohms. Os
amplificadores por sua vez, aceitam 4 Ohms por canal (ou seja, duas caixas de 8
Ohms ligadas em paralelo) ou 2 Ohms por canal (duas caixas de 4 Ohms em paralelo
ou quatro caixas de 8 Ohms em paralelo). Lembrando que cabos também tem
resistência medida em Ohms, em geral por quilometro. O cabo coaxial RG-50 tem 50
Ohms por quilômetro ou 5 Ohms a cada 100 metros.
Oitava – É o intervalo de duas notas “frequências” onde a nota superior é o dobro da
nota mais baixa.
Oitava - A oitava relaciona-se com a frequência da seguinte forma: dobrando-se a
frequência tem-se uma oitava acima da referência, dividindo-se a frequência por dois
tem-se uma oitava abaixo. Por exemplo, uma frequência de 400 Hz está em uma
oitava abaixo de outra de 800 Hz, e uma oitava acima de uma de 200 Hz.
OL, Overload. - Pico (de sinal), sobrecarga, saturação.
Omnidirecional – Padrão usado em um microfone onde o sinal de áudio é captado
em todas as direções.
On - Ligado, acionado, aceso, funcionando. Marcação do interruptor liga/desliga dos
aparelhos, para indicar a posição ligado.
Onda Eletromagnética - Onda gerada por luminárias com reatores, motores e
outros dispositivos nos quais uma corrente elétrica passa por bobinas gerando um
campo magnético que pode induzir um ruído em um sinal de áudio.
Onda - Variação regular no nível de sinal elétrico ou nível de pressão sonora.
Caracteriza-se por: equilíbrio, compressão e rarefação.
Operating Range - Área de Operação. Parâmetro que determina a área de alcance
de um transmissor ou receptor. É comum essa especificação em microfones sem fio,
indicando o alcance máximo do aparelho. Considere um alcance efetivo de 50% do

1
alcance máximo, que só alcançado se as condições forem favoráveis (no campo,
plano, longe de tudo, todos os planetas alinhados).
Operating Temperature - Temperatura de Funcionamento. Especifica qual a
temperatura adequada ao funcionamento do aparelho. Exemplo: De -10 graus até
+50 graus Celsius. Muitos amplificadores têm proteção térmica: se a temperatura
chegar até um valor pré-estabelecido, o aparelho se desliga automaticamente, só
voltando a operar quando cai abaixo desse valor (e o operador já caiu fora, demitido).
Ortofônico - 1. Permite a passagem do som sem alterar a qualidade. A tela que
"esconde" os alto-falantes em uma caixa de som é feita de tecido ortofônico.
2. Local ou sala com acústica correta.
Out, Output - Saída. Indica qualquer tipo de saída de som. Por exemplo, Master
Output = saída dos master. Aux Out = saída de auxiliar. Line Out = saída, em nível
de linha.
Over - Acima de tudo. Em shows define os microfones que são colocados acima dos
pratos da bateria ou do grupo de cantores.
Overdub – É a gravação de uma nova faixa no mesmo sincronismo com outra faixa
já gravada.
Overdub - Gravar em cima. Parâmetro usado em processadores de efeitos que grava
um novo efeito sobre um já gravado. Efeito também conhecido como "som sobre
som". Em alguns aparelhos como câmeras de vídeo significa regravar sobre o áudio
original da fita.
Overload (OL) - Acima da capacidade. Quando um sinal de áudio ultrapassa a
capacidade de um circuito eletrônico causando a sobrecarga, saturação e distorção.
Clippagem.
Owners Manual - Manual do usuário. Aquele pedaço de papel com informações
importantíssimas que só se olha uma vez na vida, que é quando se desembala o
aparelho.

P
P.A. (Public Address) – Distribuição de som para uma plateia ao vivo.
P.A., Public Address. - “Dirigido ao público”, em um sistema de áudio, refere-se à
todas as partes do sistema com essa finalidade, ou seja, caixas, amplificadores,
periféricos, etc. No exterior o termo é aplicado apenas para sistemas de grande porte.
Vd. Sound Reinforcement.
PAN, Panoramic. - Panorama, distribuição do sinal entre o lado esquerdo ou direito.
PA Speakers - Caixas de P.A.
PAD – Pode ser visto de duas formas, a primeira é um atenuador para reduzir o nível
de um sinal, e a segunda pode ser também um timbre de teclado usado de fundo em
um arranjo musical.
Pad - 1. Pequeno circuito ou resistências que atenua o sinal de entrada em mesas de
som, mixers, processadores evitando assim possíveis distorções por excesso de
volume. 2. Disparador. Dispositivos de borracha com sensores (triggers). Imitam
peças de bateria. São usadas normalmente para bateria de estudos ou em baterias
eletrônicas.
Pads - Atenuadores de valor fixo comutáveis que reduzem um sinal em cerca de 30
dB. São úteis para baixar o nível de instrumentos que têm um sinal forte demais e
que pode saturar a entrada da mesa mesmo quando o controle de ganho está no
mínimo.

1
PAN (Panoramic) - Panorama, refere-se à distribuição do sinal para o lado esquerdo
ou direito.
Paralelo - Um tipo de ligação de alto-falante que diminui a impedância de carga à
medida que mais falantes sejam ligados. Por exemplo, se dois falantes de 8 Ohms são
ligados em paralelo, a impedância de carga geral é 4 Ohms. Na maioria das caixas
com múltiplos soquetes de entradas estes são ligados em paralelo para permitir
ligações de caixas adicionais.
Paramétrico (Parametric) - Tipo de equalizador em que é possível escolher a
frequência central de atuação e o fator Q (largura de banda). É raro de encontrar,
sendo mais comum em mesas o semi-paramétrico, onde é possível escolher apenas
um dos fatores, sendo o mais comum a escolha da frequência.
Passivo (Passive) - Dispositivo que não necessita de energia elétrica para
funcionar. Em geral, o termo é utilizado em contraponto a dispositivos ativos, que
precisam de energia elétrica para funcionar. Por exemplo: Direct Box passivo não
precisa de energia para funcionar, mas o Direct Box ativo precisa, em geral Phantom
Power ou baterias. A desvantagem dos equipamentos passivos é que eles produzem
perdas de sinal (acabam "gastando" parte do sinal para os próprios equipamentos
funcionarem), enquanto os aparelhos ativos conseguem manter o nível de sinal igual
ou até mesmo reforçá-lo.
Peak - Pico. Ponto mais alto no volume de um sinal de áudio. Muitos equipamentos
têm luzes indicativas de pico. É um alerta que o sinal está no nível máximo que o
aparelho pode suportar, e a partir daí o aparelho entrará em distorção.
Peazeiro - Gíria para "Técnico de P.A.". Técnico que monta e opera sistemas de P.A.
Perda por Inserção - Redução do nível de sinal causado pela inserção de um
equipamento eletrônico no caminho do sinal.
PFL - Abreviação de "Pre Fade Listen". Recurso encontrado em mesas de som onde o
técnico operador pode monitorar o sinal de áudio que entra em um canal selecionado
antes de passar pelo fader de volume. O técnico pode monitorar o som mesmo com o
canal "fechado". Isso é bom, pois é possível saber se o som está chegando à mesa,
se está afinado, etc.
PFL, Pre Fade Listening, Solo. - Monitoração de um canal ou grupo de canais de
uma mesa de som, antes do respectivo controle de volume, o mesmo que “solo” em
outras mesas.
Phantom power - Sistema no qual o pré amplificador de canal de uma mesa ou
externo envia uma voltagem de 12, 24 ou 48 volts em corrente continua para
polarizar a cápsula de um microfone condensador ou eletreto sem danificar os
microfones dinâmicos nos casos das muitas mesas que têm uma chave que liga esta
fonte globalmente em todas as entradas de microfones ou por grupos de canais.
Obs.: Ao se ligar esta fonte deve se certificar que não haja nas entradas de
microfone, nenhuma ligação fora de padrão como, adaptadores de XLR macho para
P10 ligados 90 diretamente na saída de teclados, tape decks ou outros aparelhos sem
que haja um direct box entre estes e o aparelho!
Phase. - Fase.
Phaser. - Equipamento que promove uma mudança de fase no sinal de áudio.
Phone Level - Volume da saída de fone de ouvido.
Phone Plug - Apelido do conector telefônico "1/4 TRS". Também conhecido pelos
nomes: plugue de fones, banana, P-10, plugue de guitarra e etc. O nome é dado pela
origem do plugue, utilizado nas centrais telefônicas antigas. A telefonista fazia a
ligação de um número com outro interligando-os através de um cabo coaxial com
plugues P10.
Phones. Fone de ouvido.

1
Phono Input - Entrada para toca-discos. Entrada de áudio existente em mixers e
amplificadores específicas para ligação de antigos toca-discos. Normalmente essas
entradas são calibradas para cápsulas magnéticas que emitem um sinal de áudio de
baixo nível e necessitam de pré amplificação.
Phono - Toca disco. Aparelho que reproduz antigos discos de vinil muito apreciados e
cultuados pelos "Djs". Também é chamado no Brasil de "Pick-up".
Phono-plug [Veja: (Plugue) RCA]
Pick - Palheta de violão, guitarra, baixo, etc.
Piezo - Tipo de cristal que vibra quand lhe é aplicada tensão. São utilizados nos
tweeters piezoelétricos, em geral de baixa qualidade e baixo custo.
Pitch, Pitch Bender - Afinação, Controle de afinação. Nos teclados, o pitch bender
muda a afinação dos mesmos. Normalmente aparece na forma de joystick ou pad
(roda)
Plano (Flat) - Diz-se de um sistema que responde igualmente a todas as
freqüências. Nos controles de tonalidade dos equipamentos de áudio, é a posição na
qual não há reforço nem atenuação dos graves (médios, se houver controle) e
agudos. Regra geral esta posição é a central (0, zero). O termo "flat" também é
utilizado para denominar uma chave que desativa os controles de tonalidade. Tem-se
então resposta plana (nem reforço, nem atenuação).
Playback – Música sem voz principal.
Plugar - Gíria para Ligar um plugue, inserir, conectar.
Plugue (Plug) - Conector que se constitui na terminação de um cabo, e que serve
para fazer a ligação de um componente (fones, microfone, etc.) a um equipamento
(gravador, amplificador, etc.).
Plugue 1/4" (ou "phone") - Conector encontrado em duas modalidades mono e
estéreo. O nome provém do fato de ser normalmente usados para a conexão de fones
de ouvido. Além deste uso, porém, é largamente utilizado para cabos de sinais de
níveis diversos (desde microfone até amplificados). Cuidado para não chamá-lo de
banana! Opte, ao invés disto, pela nomenclatura P10.
Plugue banana - Termo utilizado muitas vezes incorretamente para descrever um
conector P10 (ou no inglês 1/4" ou "Phone"). O termo empregado corretamente se
refere ao conector de uma só polaridade utilizado, por exemplo, para conectar cabos
de caixas de som às saídas de amplificadores de potência ou pontas de provas a um
multímetro.
Plugue Cannon (ou XLR) - Conector de 3 pinos utilizado principalmente em cabos de
microfones balanceados, porém com utilização também para sinais de nível linha
balanceados.
Plugue P10 mono de Tip, Sleeve. [Veja "direct"]
Plugue RCA ("Radio Corporation of America") - Nome que se convencionou dar ao
conector utilizado para ligação de aparelhos com um sinal de nível "linha" ou de toca-
discos razão pelo uso da expressão sinônima no inglês "Phono-plug".
Plugue TRS - Plugue P10 estéreo de Tip, Ring, Sleeve. [Veja "direct"] plugue TS –
Polaridade (Polarity) - Sentido assumido por uma tensão em relação a um
referencial. Diz-se também dos terminais positivo e negativo de uma pilha, bateria,
fonte de alimentação, etc. Também pode ser referente aos pólos norte e sul de um
ímã. É usada ainda na indicação do faseamento de diferentes componentes de um
sistema, por exemplo, entre alto-falantes. Todo alto-falante (e caixa acústica) tem
uma polaridade, positiva ou negativa, que determinará o movimento do cone para
frente ou para trás. Não há problemas de danificar o falante em caso de inversão,
mas todos os falantes devem estar com a ligação na mesma polaridade para evitar
problemas de fase.

1
Pop Filter - Tela colocada na frente do microfone para atenuar sibilâncias e
principalmente letras que chamamos de explosivas, tais como: P, T e B.
Filtro do Pop ou Puff. Normalmente feito de metal ou espuma é um filtro para diminuir
a passagem do vento no microfone. Muito usado em estúdios de gravação.
Pop - Giría americana. Som grave captado pelos microfones produzido por pessoas
que expelem grande quantidade de ar ao falar. Aparecem mais ao pronunciar as
letras "p", "b" e "t". O som é semelhante a pequenos estouros. Também chamado de
Puff.
Pórtico (Port, Vent) - Nos sonofletores, é uma abertura, geralmente feita na face
dianteira, por onde são reforçadas determinadas ondas sonoras emitidas pela parte
posterior do (s) alto-falante(s). É o duto.
Pós - Refere-se a um ponto no sistema de áudio após alguma coisa. Por exemplo, um
módulo de efeitos geralmente vem depois dos controles de equalização, por isso são
conhecidos como pós-Eq.
Post-fader - Um sinal (ou potenciômetro que atua sobre este sinal) que no fluxo de
sinais de uma mesa de mixagem localiza-se após o fader (potenciômetro de volume)
do canal sendo, portanto, alterado pela posição do mesmo.
Pot - Gíria americana. Abreviação de potenciômetro ou botão de volume.
Potência AES - Padrão de medida de potência adotada por engenheiros da AES. Em
geral é usado para aferir alto-falantes e/ou caixas acústicas. Este padrão pede um
teste de 2 horas usando ruído rosa como referência onde se obtém uma curva de
resposta fiel do alto falante.
Potência Contínua - Classificação de potência que mede a quantidade de potência
que um amplificador pode responder continuamente sem problema. É normalmente
medido com uma frequência de 1KHz a uma determinada distorção. Também
chamada de Potência RMS
Potência Máxima Permissível (Power Handling Ability) - É a potência máxima
que pode ser aplicada a um alto-falante, sem danificá-lo.
Potência Musical (Music Power) - Potência máxima fornecido por um amplificador
de áudio durante um curto período de tempo, antes da tensão de alimentação cair de
valor e, consequentemente, limitar a potência de saída.
Potência Nominal de Saída (Rated Output Power) - Potência máxima fornecida
por um amplificador de áudio durante um período de tempo relativamente longo (pelo
menos 10 minutos), com todos os canais operando simultaneamente. É medida em
watts RMS.
Potência PMPO - Abreviação de "Peak Music Power Output". Medida máxima de
potência, em milésimos de segundo. Significa de 3 a 150 vezes a potência RMS. Sem
padronização regulamentada, cada empresa estipula o valor que quiser. O valor PMPO
não deve ser usado em avaliaçôes para compra de equipamentos. No popular, é
utilizado o termo "Potência Musical Para Otários", pois os vendedores (e até os
fabricantes) tentam vender pequenos aparelhos de som (microsystens, etc) dizendo
que os mesmos tem centenas ou milhares de Watts PMPO, e na verdade tem dezenas
ou centenas de Watts RMS.
Potenciômetro - Circuito eletrônico formado por uma resistência variável, que
facilita ou dificulta a passagem do sinal de áudio. As mesas de som são compostas
por inúmeros potenciômetros. Alguns são rotativos, controlando a equalização,
ganho, auxiliares, enquanto outros são deslizantes, como os faders (volumes) dos
canais.
Power Amplifier. - Amplificador de potência.
Power Consumption - Define o consumo de energia elétrica (em Watts) de um
aparelho.

1
Power Cord - Cabo de energia elétrica
Power Mixer - Mixer amplificado. Pequenas ou médias mesas de som que possuem
um amplificador interno acoplado. Uma opção interessante para sonorização de
pequenos espaços.
Power On - Energia Ligada. Termo utilizado para designar a chave liga-desliga.
Power Requirements - Energia Requisitada. Determina as necessidades de energia
para o bom funcionamento de um aparelho eletrônico. Exemplos: Ac 110v ou 220v,
Dc 9v, 52v etc.
Power Supply - Fontes de energia. Transformadores de energia AC para DC. Em
alguns casos significa eliminadores de pilhas ou baterias.
Power - Potência, força. 1. Energia ou força elétrica. 2. Abreviação de "Power Amp".
Amplificadores. 3. Abreviação de "Main Power". Transformadores.
Pré - Refere-se a um ponto no sistema de áudio antes de alguma coisa. Por exemplo,
uma saída de monitores geralmente vem antes dos controles de equalização e por
isso são conhecidos como pré-Eq
Preamplificador (Preamplifier) - É o estágio de um amplificador de áudio que
recebe o sinal fornecido pela fonte sonora (gravador, toca-discos, sintonizador, etc.),
em baixo nível e corrige-o, entregando em sua saída um sinal suficientemente
elevado para excitar o amplificador de potência. Geralmente é composto de um
estágio preamplificador, filtros, controles de tonalidade, amplificador, controle de
volume, etc.
Pre-fader - Um sinal (ou potenciômetro que atua sobre este sinal) que no fluxo de
sinais de uma mesa de mixagem localiza-se antes do potenciômetro de volume do
canal estando, portanto, independente das variações do fader do canal.
Pré-mix – Mixagem de uma música feita apenas para demonstração do trabalho, ela
é feita antes da mixagem principal a qual chamamos de mixagem “valendo”.
Presbiacusia - Perda natural, lenta e gradual da capacidade de ouvirmos sons de
maior frequência. Em geral, até 20 anos, ouve-se até 20.000Hz. Dos 20 aos 30 anos,
o limite máximo cai para 17kHz. Dos 30 aos 40, o limite máximo cai para 15kHz. Dos
40 aos 50, cai para 13kHz e dos 50 anos em diante cai para 12kHz ou menos. A
perda acontece porque as células especializadas nesse tipo de som vão morrendo e o
organismo não consegue repô-las.
Preset – Parâmetros pré-definidos que vem de fábrica em um equipamento.
Processamento paralelo - Tipo de processamento comum aos módulos de efeito. O
sinal original é somado em maior ou menor quantidade a um sinal modificado. Ambos
os sinais coexistem, em maior ou menor grau.
Processamento serial - Tipo de processamento comum aos equalizadores e
compressores. O sinal original é modificado pelo aparelho e deixa de existir, só
restando o sinal processado na saída do aparelho.
Processor. - Processador.
Public Address - Endereçada ao público. No caso do áudio refere-se ao sistema de
caixas de som direcionada ao público. Conhecido apenas como P.A.
Puff - Veja em Pop. Som grave ou vento captado pelos microfones. Também
conhecido por "Puff" ou "pop". Som grave captado pelos microfones, produzido por
pessoas que expelem grande quantidade de ar ao falar. Aparecem mais ao pronunciar
as letras "p", "b" e "t". O som é semelhante a pequenos estouros.
Pumping - Mesmo que Breathing (respiração).
Punch – Som presente. Geralmente falamos que um som com punch ele está na
cara, alto e com muita clareza.
Punch in ∕ Punch out – Modo de gravação a partir de um determinado trecho, após
o trecho selecionado for gravado a faixa de áudio retorna a sua gravação original.

1
Q

Q - Termo utilizado em equalizadores paramétricos para se referir à largura de banda


de um filtro, ou seja sobre quantas frequências, vizinhas à central, ele atuará.
.
Q - Índice de mérito, indica por quantas oitavas um filtro atua. É um termo comum
em equalizadores gráficos. Um equalizador de Q constante é aquele em que cada
faixa trabalha na mesma "proporção de quantidade de frequências" que as outras. O
valor de Q é um número inteiro, que indica o fator de multiplicação. Q de 0,5 indica
meia oitava acima e abaixo, Q igual a 3 indica 3 oitavas acima e abaixo. Algumas
mesas, como a Pallas da Staner, tem equalização com Q variável, ou seja, é possível
alterar a "quantidade de frequências" a serem alteradas por um comando. Por
exemplo, o Agudo é fixo em 12KHz, podendo variar entre 4K a 20KHz em Q máximo
e de 10 a 14KHz quando Q no mínimo, formando assim um equalizador semi-
paramétrico. Se fosse possível escolher o índice Q e a frequência central, teríamos um
equalizador paramétrico.
Quadrifonia (Four Channel Stereo) - Sistema de reprodução sonora, idealizado
nos anos setenta e atualmente em desuso, que utiliza quatro canais de áudio (dois
dianteiros e dois posteriores). A finalidade da quadrifonia é recriar, com o máximo de
fidelidade, as condições de audição durante uma apresentação "ao vivo",
reproduzindo os sinais que vêm do palco, bem como aqueles que vem da parte
posterior (sons refletidos). A quadrifonia nunca foi realmente comercial, pois
necessitava de equipamentos muito caros (4 caixas, amplificadores de 4 canais), mas
foi a base para os atuais sistemas Surround: Dolby, THX, AC3, etc.
Quantização – É a correção de notas Midi. A quantização é feita para ajustar a
posição e a duração da nota.

R
R, Right. - Direita. Lado direito.
Rack Mounting - Montagem em rack. Informa que um aparelho pode ser montado
em racks
Rack - Suporte metálico, geralmente em padrão 19", para montagem de
equipamentos. Existe o padrão "meio rack" (9,5") e existem racks de 21". Em
sonorização, o mais usado é o de 19" mesmo.
Radiador Passivo - Tipo de caixa acústica que, além dos alto-falantes usuais, utiliza
um suplementar (passivo) que não recebe energia do amplificador, servindo para
atuar em conjunto com a energia das ondas sonoras internas do gabinete acústico.
Foi usado entre 1970 e 1980, mas muito poucas caixas foram montadas usando essa
tecnologia.
Range - Extensão, faixa de atuação. Por exemplo, um alto-falante full-range é um
que tenta "falar" todas as faixas de frequências de áudio.
Range. - Extensão, faixa de atuação.
Rarefação - Semiciclo da forma de onda onde as partículas do ar (ondas sonoras) ou
elétrons (ondas de áudio) relaxam; parte negativa do semiciclo.
Ratio - Taxa. Termo usado em compressores, para definir a taxa de compressão que
um sinal irá sofrer. Uma compressão 2:1 quer dizer que para cada dois decibéis

1
acima de do limite pré-estabelecido, o compressor deixa passar 1dB e corta 1dB.
Existem taxas 4:1, 8:1, etc. Quanto mais baixa a taxa, menos o sinal é comprimido e
a dinâmica é preservada. Quanto mais alta a taxa, mais o sinal é comprimido e
menos dinâmica ele tem.
Rca Connector - Conector RCA. Tipo de conector padrão em áudio e vídeo
domésticos. Desenvolvido em 1950 pela empresa americana RCA Victor usado
inicialmente para ligações de toca discos em rádios e amplificadores. Conhecido
também como "Phono Plug", "Phono Connector" ou "CINCH/AV connector".
Rca Inputs - Entrada de áudio ou vídeo com conectores RCA.
Real Time Analyzer (RTA) - Analisador com amostragem de parâmetros em tempo
real. Um analisador de espectro RTA é utilizado para fazer alinhamento de P.A.
Coloca-se o PA para falar ruído rosa e com o analisador obtém-se as frequências que
estão sobrando e ou faltando.
Real Time - Em tempo real.
Realimentação Acústica (Feedback) - Efeito em forma de um forte silvo de alta
frequência que ocorre quando as ondas sonoras emitidas por um sonofletor são
captadas e reamplificadas pelo microfone que as originou. Este efeito, também
conhecido como microfonia, pode acontecer com frequências graves e é comum causa
de danos a alto-falantes e amplificadores.
Realimentação Eletrônica - Componente do projeto de um amplificador que retorna
parte do sinal de saída para a entrada. Aumenta a estabilidade e reduz a distorção.
Rear Painel - Painel traseiro. Parte de trás de um aparelho.
Rec Out - Abreviação de "Record Out Put". Saída de sinal de áudio ou vídeo para
gravação.
Receiver - Módulo de áudio que incorpora em um só gabinete um sintonizador, um
preamplificador e estágio de potência. Regra geral, o sintonizador é de AM/FM-
estéreo, o preamplificador possui várias entradas, controles de tonalidade,
audibilidade, filtros, etc., e o estágio de potência é estereofônico
Record, REC. - Gravar, gravação.
Recording Engineer - Engenheiro de gravação. Profissional responsável pelas
gravações em estúdios.
Recording - Gravação
Refletora de Graves - Tipo de caixa acústica na qual as ondas sonoras traseiras do
alto-falante saem através de um duto ou pórtico para reforçar as respostas de baixas
frequências.
Régua de AC - Gíria. Extensão de força. Extensão de energia elétrica com várias
tomadas.
Relação Sinal/Ruído (Signal-To-Noise Ratio) - É a relação existente entre um
sinal de referência de áudio de determinada frequência e nível e o ruído existente na
saída de um equipamento. É expressa em dB e, quanto maior o seu valor, melhor
será esta característica.
Relaxamento (release) - O último dos componentes da dinâmica de um som, é
parte do envelope sonoro de um instrumento musical. Corresponde ao tempo em que
o nível de sustentação começa a cair, até chegar a um nível mínimo (em geral, zero).
Release - É o termo que descreve a função inversa do "attack" num compressor,
módulo de efeitos ou noise gate, ou seja, o tempo que o dispositivo leva para deixar
de atuar sobre um sinal que cai abaixo do limiar de atuação escolhido.
Remix – Versão de uma música já lançada. Um Remix não significa uma música no
estilo dance como muitos pensam.
Resistência - Propriedade que tem toda substância (exceto os supercondutores) de
se opor à passagem de corrente elétrica, e que é medida, em um corpo determinado,

1
pelo quociente da tensão contínua aplicada às suas extremidades pela corrente
elétrica que atravessa o corpo; resistência elétrica. Resistor. retorno - sistema de
retorno - Equipamento (amplificador, compressor equalizador e caixas) destinado a
retornar o som à sua origem no palco. É comum se ter vários sistemas e mix de
retorno funcionando simultaneamente para se proporcionar aos instrumentistas e
cantores um mixem que esteja(m) em preeminência o(s) instrumento(s) que cada
qual deseja. Devido à complexidade de múltiplos mix à distância do técnico que
controla o som do PA e às múltiplas caixas de retorno em proximidade aos
microfones, o ideal para conjuntos musicais é que se tenha uma segunda mesa e
técnico de som específicos para os mix de retorno. Também chamado "monitor ou
monitor de palco". Ao longo dos últimos anos têm se incluído nestes sistemas os
monitores In Ear ou pontos com micro alto-falantes alojados no canal do ouvido dos
músicos proporcionando várias vantagens como: Um sinal constante em qualquer
posição no palco, uma pressão sonora menor que preserva a audição do músico, a
eliminação de grande parte dos vazamentos do som de palco que defasado com o
som das caixas principais destruía a homogeneidade da cobertura no auditório.
Resistor - Componente que oferece resistência à passagem de corrente elétrica
alternada ou contínua. Pode ser de carvão, fio, película ou outro material, e variar de
tamanho em função da potência que pode dissipar.
Respirar - Um fenômeno perceptível quando um compressor é utilizado para
controlar um sinal complexo ou mesmo uma voz na presença de ruído de fundo.
"Respirar" é uma modulação dos sons de fundo. Devido à ausência de um sinal forte,
o ganho do compressor aumenta, fazendo com que os sons de fundo aumentem. O
compressor então reage ao som fortalecido enfraquecendo-o, resultando no efeito de
respiração percebido. Respirar não é desejável e pode ser minorado alterando o
tempo de ataque ou liberação do compressor e só usando o compressor quando
necessário.
Resposta a Transientes (Transient Response) - Capacidade de um equipamento
de som em reproduzir mudanças bruscas do nível de sinal de áudio.
Resposta de Frequência (Response; Frequency Response) - Faixa de frequência
que um equipamento pode reproduzir dentro de um certo parâmetro limite. Por
exemplo, um bom sistema de som deve responder de 20Hz a 20.000Hz, com uma
variação de até aproximadamente 0,5dB.
Resposta Polar - Um gráfico do som emitido por um falante ou da captação de um
microfone, com relação à frequência e ângulo de cobertura.
Retardo - Dispositivo que atrasa um sinal de áudio por um determinado tempo,
geralmente até 1 segundo. Este retardo pode ser feito de 3 formas: "Análogo" utiliza
um processo eletrônico que armazena as tensões verdadeiras de sinal. "Digital"
funciona eletronicamente através do armazenamento de um número binário que
representa tensões analógicas verdadeiras. "Fita" utiliza gravação magnética e
simplesmente reproduz o sinal gravado.
Return - Retorno. Normalmente é a volta de um INSERT ou saída de efeito (Send).
Return. - Retorno de sinal; vd monitor.
Reverb Time - Tempo de reverberação. É o tempo que uma reverberação leva para
terminar.
Reverberação - Fenômeno acústico em que o som se reflete, de maneira sucessiva,
pelas paredes de uma sala sem ser absorvido. Seu controle é fundamental para um
bom resultado acústico. Ato ou efeito de reverberar; revérbero. Persistência de um
som num recinto limitado, depois de sua fonte ter cessado a sua emissão.
RF, Radio Frequency – Ruído, Radiofrequência, sinal de rádio.
Ride. - Planta de um palco que mostra onde ficará cada instrumentista de uma banda

1
Riff – É uma frase curta. Esse termo é muito usado em guitarra e geralmente são
repetidos várias vezes.
Rigger. - Montador de áudio, ou iluminação, que se utiliza de técnicas de alpinismo.
Rigth Channel - Direito ou lado direito. Canal direito de um equipamento
RMS - Abreviação de "Root Mean Square". Potência Real do Produto. É uma medida
de potência contínua, usado como padrão mundial e representa a potência real de um
equipamento de som. É obtido pela média das aferições em um sinal de áudio.
Roadie - Técnicos Auxiliares especializados em montagens, afinação de instrumentos
e assistência aos músicos e banda durante as apresentações. É fundamental para um
roadie conhecer instrumentos e o funcionamento básico de equipamentos de áudio.
Membro de uma equipe de áudio que trabalha no palco, realizando a montagem de
equipamentos e instrumentos, microfonação, ele fica sempre em “redor” dos músicos.
RT60 - Define-se tempo de reverberação (Reverberation Time – RT) de um recinto
como o intervalo de tempo, expresso em segundos, necessário para que a energia
acústica (o som) nesse recinto decresça 1/1.000.000 (-60dB, daí RT60) de seu valor
original a contar do momento em que a fonte que produz a energia é desligada.
Ruído (Noise) - Sinal indesejado e presente em um programa juntamente com os
sinais de áudio. Pode estar presente tanto na gravação como na reprodução, na
transmissão ou na recepção. Pode ser de alta frequência (chiados, estalidos,
interferência atmosférica por eletricidade estática ou descargas elétricas, etc.) ou de
baixa frequência (zumbido, vibrações, etc.).
Ruído Branco (White Noise) - Tipo de ruído com densidade espectral constante.
Sua tensão efetiva (RMS) por unidade de largura da banda é constante e
independente da frequência. Por exemplo, a faixa de frequências entre 5KHz e 10KHz
ocupa banda de 5K frequências. A faixa de frequências entre 10KHz e 15KHz ocupa a
mesma banda de 5K frequências. Porque a oitava de 10K é 20K, ela contém o dobro
da energia que a oitava de 5KHz a 10KHz. Assim sendo, ruído branco aumenta 6dB
por oitava com o aumento da frequência.
Ruído de Fundo (Background Noise) - Nível mínimo de ruído presente em uma
gravação, aparelho eletrônico, estúdios, auditórios. O ruído de fundo define o
patamar da relação sinal/ruído.
Ruído Rosa (Pink Noise) - Tipo de sinal muito usado para medir parâmetros da
resposta em frequência de um equipamento. O ruído rosa apresenta um nível de
energia constante por oitava. Apesar de existirem 10.000 frequências entre 10KHz e
20KHz, ele é modificado para que tenha a mesma energia que a oitava de 200 a
400Hz que tem 200 frequências.
Rumble - Ronco, zumbido. Ruídos graves e contínuos originados na rotação do prato
ou do motor de antigos toca discos. Também ocorre na parte mecânica de transporte
da fita em gravadores

S
Sabin, Sabines - Medida de absorção acústica de som por um determinado material.
O nome é homenagem ao seu criador, Wallace Clement Sabine. Um sabin
corresponde à quantidade de absorção oferecida por uma área de um metro quadrado
de espaço aberto. É usada para definir os coeficientes de absorção de som de um
material em relação às frequências (um mesmo material pode apresentar coeficientes
diferentes em relação a frequências diferentes). Plural: sabines.

1
Saída de C.A. (AC Outlet) - Tomada fêmea encontrada nos equipamentos de áudio
para alimentar com a rede de corrente alternada (energia elétrica da concessionária)
aparelhos auxiliares ("tape-decks", toca-discos, sintonizadores). Poderá ser comutada
("switched") ou não ("unswitched") pelo interruptor geral do aparelho.
Saída de Linha (Line Output) - Jack de saída de sinal em um preamplificador ou
outro equipamento que fornece um sinal de caráter idêntico ao aplicado à entrada da
unidade, porém com um certo nível de amplificação e equalização. Serve para
monitoração, gravação ou para ser aplicado a um amplificador de potência.
Sample – Amostra de uma gravação de áudio. Através de um controlador midi ou
qualquer teclado que tenha uma conexão midi é possível reproduzir qualquer
instrumento, é o que chamamos de instrumento virtual (VSTI).
Seletividade (Selectivity) - A habilidade de um receptor em receber somente a
emissora sintonizada e rejeitar as demais próximas àquela. É medida pelo quociente
(em dB) do nível de sinal que produz uma saída padrão no canal desejado em relação
a um sinal no canal vizinho, necessário para produzir uma saída atenuada de 30dB
em relação ao padrão. Normalmente é medida em relação ao chamado canal
alternado, distanciado de 400kHz do sintonizado. Quanto maior o número, melhor.
Send - Enviar um sinal. Saída de sinal de áudio.
Senóide - Forma de onda fundamental de um tom puro de áudio, que não possui
harmônicos.
Sensibilidade - O sinal na entrada de um equipamento necessário para conseguir-se
um nível pré-determinado na saída do mesmo. Quanto menor o número, mais
sensível o aparelho. Em sonofletores, o volume em decibéis que o mesmo produzirá a
um metro quando submetido a um sinal de 1 watt (2,83 volt). Por exemplo, 95 dB/
1W / 1metro.
Sensitivity. - Sensibilidade, ganho.
Separação entre Canais (Channel Separation) - Nível de separação entre os
sinais presentes em cada um dos canais de um sistema de som estereofônico ou com
mais canais. Expressa-se em dB.
Sequencer – Dispositivo onde uma música pode ser programada. Um sequenciador
trabalha como MIDI. Ele é como se fosse um musico, você sequência notas musicais e
ele lê e executa.
Série - Um tipo de ligação de alto-falante que aumenta a impedância de carga à
medida que mais alto-falantes sejam ligados. Por exemplo, se dois falantes de 8
Ohms são ligados em série, a impedância de carga geral é 16 Ohms.
Série-Paralelo - Tipo de ligação de falantes que faz uso de conexões em série e em
paralelo. Geralmente utilizada para manter constante a impedância de carga nominal
do amplificador.
Sessão – O tempo em que se realiza uma gravação. Exemplo: Agora estou em uma
sessão de gravação.
Shield - Corresponde à malha de cabos coaxiais e balanceados. É a blindagem do
cabo.
Shield. - Malha (de cabos).
Side. Refere-se à um tipo de monitoração (retorno) geral no palco, como uma
espécie de PA projetado para o próprio palco.
Side-chain - É uma entrada auxiliar de um compressor que comanda a atuação
deste sobre o sinal que é conectado à sua entrada principal. [Veja: exemplo no termo
"ducking"]
Side Fill - Side colocado lateralmente. Muito comum em shows.
Signal. Sinal.

1
Sinal (Signal) - Corrente elétrica que transporta informações de áudio, na forma de
pulsos (sinais analógicos) ou de dados codificados (sinais digitais)
Sintetizador - Mús. Instrumento eletrônico acionado por teclado, capaz de produzir,
através de ondas sonoras, diferentes sons, ruídos e timbres, e de imitar outros
instrumentos.
Slave - Escravo. Determina que este aparelho é controlado por outro dispositivo
eletrônico chamado "MASTER". Comum em MIDI, com um teclado controlando outro,
por exemplo.
Slew Rate - Capacidade de um amplificador acompanhar a subida rápida de uma
forma de onda sem distorcer. Medida em volts por microssegundo. Quanto maior,
melhor
Snake Cable - Multicabo
Snake Channel - Canal ou via do multi-cabo
Snare - Caixa da bateria
Sobrealimentação - Quando a fonte de sinal excede a capacidade do equipamento
que está alimentando. Geralmente ocorre a saturação.
Sobrecarga - Quando é "pedido" que um equipamento entregue mais potência do
que é capaz de fornecer; geralmente causada ao ligar uma impedância muito baixa à
saída do equipamento. Pode causar distorção ou danos ao equipamento.
Solo – Pode ser um botão de uma mesa de som onde quando apertado deixa os
outros canais em silêncio. E também pode ser uma seção onde se destaca apenas
um músico.
Sonofletor (Baffle; Enclosure) - Gabinete ou painel, geralmente construído em
madeira com aberturas, onde são instalados alto-falantes. Uma das finalidades do
sonofletor é impedir que as andas sonoras dianteiras e posteriores emitidas pelo alto-
falante se misturem. Basicamente, é uma caixa acústica, ou caixa de som.
Sonofletor - Fazer a flexão de; vergar, dobrar, flexionar pelo som. Sinônimo de alto-
falante.
Sonofletor Dipolo - Sonofletor que irradia igualmente pela parte frontal e traseira,
geralmente construído em forma de painel plano.
Sonofletor Infinito (Infinite Baffle) - Sonofletor onde o ar existente na parte
posterior do alto-falante não tem comunicação com o existente na parte dianteira.
Uma caixa acústica selada é um sonofletor infinito.
Sonometria - Medição de vibrações sonoras. Análise usada normalmente em
engenharia e laboratórios acústicos.
Sopros - O conjunto dos instrumentos de sopro.
Sound. - Som.
Sound Check - Checagem de som, ensaio geral onde são testados todos os
equipamentos e instrumentos e também a qualidade de som de um show. Também
chamado de "passagem de som"
Sound Reinforcement - Reforço Sonoro. Nome dado à sonorização de ambientes de
pequeno e médio portes, incluindo igrejas, teatros, casas de show, etc. O termo mais
usado é P.A.
Sound Reinforcement. - “Reforço Sonoro”, sonorização; nome dado à sonorização
de ambientes de pequeno e médio portes, incluindo igrejas, teatros, casas de show,
etc. Vd P.A.
Speaker. - Caixa de som. Locutor. Pode designar qualquer coisa que tenha a ver com
caixa acústica. Por exemplo, Speaker cable = cabo para caixa.
Speakon - Conector com trava de 4 pólos para especialmente desenhado para caixas
acústicas. Lançado em 1987 pela Neutrik. Confeccionado em plástico (SPX) ou metal

1
(STX) é o modelo de conector adotado como padrão por diversas empresas
fabricantes de caixas e amplificadores.
Spectrum Analyser - Analisador de espectro. Aparelho que mede todas os sinais
sonoros de um ambiente e os relaciona quanto à potência audível, mostrando quem
está "sobrando" e "faltando".
Speedy Key - Chave metálica no formato de manivela. É usada para afinação rápida
e precisa de tambores de bateria. Também é chamada de chave Z ou " Z key" .
SPL - Sound Pressure Level - Nível de Pressão Sonora [Veja: dB-SPL] "split" -
Termo que denota a derivação de um sinal para ser enviado a duas, três ou mais
destinos. Por exemplo o sinal de um microfone ou instrumento pode ser derivado
para a mesa de PA, mesa de palco e mesa de gravação. Obs.: existem
transformadores e técnicas para esta derivação que, se não observadas, podem
resultar em dano aos equipamentos e instabilidade do sistema de som.
Split - Dividir ou separar. Dividir um sinal de áudio através de dispositivo eletrônico
ou cabo – Y.
Spot - Dirigido, Direcionado. Caixas acústica usadas em sistemas de monitor
direcionadas a um músico, artista, locutor etc
Squelch - Pequeno circuito eletrônico que diminui os ruídos de interferências em
receptores de microfone sem fio (UHF ou VHF). Existem modelos automáticos digitais
e alguns com ajuste manual. O ajuste de squelch é feito assim: menos squelch, o
alcance aumenta mas também a possibilidade de interferências. Mais squelch diminui
a possibilidade de interferências e também a distância. A presença de squelch é sinal
de microfone de boa qualidade.
Stage - Palco
Stage Box - Caixa feita de alumínio ou chapa instalada na ponta do multicabo onde
são ligados os cabos de microfones (Jacks XLR ou TRS 1/4). É conhecido no Brasil
pelo nome de banheira do multicabo.
Stage Mix - Mesa de palco. Mesa de som onde é feita a mixagem do som para os
monitores ou sistemas de "in ear phones" de palco.
Stage Monitors - Sistema de monitores de palco.
Straps - Correias de instrumentos baixo, guitarra, sax, etc
Strings - 1. Cordas. Encordoamento feitos em aço ou nylon para guitarras, violões,
pianos, baixos e etc. 2. Cordas. Define uma orquestra de cordas ou um naipe de
violinos
Sub Snake - Pequeno multicabo secundário usado nas ligações de baterias,
percussões e outros instrumentos distribuídos pelo palco, trazendo até o multicabo
principal.
SubMaster ou SubMix - Um barramento da mesa de som usado para agrupar
entradas relacionadas tais como vocais, metais, bateria, etc. A existência de Sub´s é
muito importante em mesas grandes, pois facilita o trabalho do operdor de áudio.
Uma sub-mixagem ou seja um grupo de sons constituído por canais que foram
enviados (ou endereçados) a um mesmo fader - sub-master - cuja posição fica antes
do fader principal - master - na saída de uma mesa de mixagem ou de uma seção de
uma mesa. Por exemplo: é comum endereçar-se todos os vocais a um sub-mix e os
instrumentos a outro para facilitar o controle da intensidade de cada grupo no mix
geral dispensando-se assim, a atuação sobre cada um dos canais de vocais ou
instrumentos individualmente.
Subwoofer - Falante de sub grave. Sistema de caixas ou falantes que reproduzem
frequências muito baixas, ou seja graves abaixo de 125 hz.
Surround - Envolvente. Sistema de som que dá ao ouvite a sensação de estar
envolvido pela imagem sonora, simulando um ambiente. O efeito Surround é obtido

1
mediante a colocação física de um sistema som com 4, ou mais, caixas acústicas e
um processador de sinal que simula a persepção psicoacústica de 3D. No inicío o
projeto era exclusivo para salas de cinema e posteriormente passou a fazer parte
integrante de Home Theaters.
Suspensão Acústica - Sonofletor construído em caixa hermeticamente selada no
qual a força restauradora ao movimento do woofer é proporcionada em sua maior
parte pelo volume de ar da caixa. Para isso é necessário que o alto-falante apresente
suspensão muito macia e linear ao movimento. Uma variação do sonofletor do tipo
infinito.
Sustain Pedal - Pedal de sustentação. Permite que uma nota musical "soe" por mais
tempo.
Switches On-Off - Chaves eletrônicas ou mecânicas, Chave liga – desliga

T
Tablatura – Notação musical simplificando a partitura para instrumentos de corda
como: Violão, guitarra, cavaco e outros.
Talkback – Sistema em uma mesa de som onde permite o engenheiro se comunicar
com o músico.
Talkback - Pequeno microfone embutido (ou conector para microfone externo)
existente em mesas e mixers, permitindo o operador de som na sala de controle de
um estúdio se comunicar com os músicos, já que ambos estão isolados
acusticamente. Os DJ´s utilizam para transmitir pequenos avisos para a plateia.
Talkbox – Aparelho de efeitos de guitarra. Permite a guitarra ficar com um som
robótico.
Tape - Abreviação de "Magnetic Tape". Fita magnética. A tradução é genérica pois
pode definir fita de vídeo, mini DV, fita cassete, DAT, Adat, tanto a fita quanto o
próprio equipamento gravador/reprodutor.
Tape Deck - Toca-fitas, gravador. Aparelho que grava e reproduz uma fita
magnética.(exemplo: Fita cassete)
Tape In - Abreviação de "Tape Deck Input". Entrada para ligação de tape deck.
Também pode ser ligado um Cd player, sintonizadores e etc.
Tape Out - Saída de áudio para gravação. Pode ser ligado um gravador cassete
(tape-deck), um MD (MiniDisk), um VCR (vídeo-cassete), etc.
Tape. Fita.
TEF - (Tempo Energia e Frequência) - Gráfico tridimensional que dispõe as variáveis
acima de modo a possibilitar análises dos efeitos da acústica no som. Marca
registrada da Crown que produz equipamento e programas que fazem estas análises.
terra (Eletr.) - O fio neutro de uma instalação elétrica. Qualquer dispositivo que
funcione como esse fio.
Tela - Grade usada na frente de caixas acústicas ou em sistemas de P.A. que permite
a passagem do som sem alterar a qualidade. Algumas telas também são revestidas
de tecido ortofônico, que serve para esconder e proteger os falantes.
Temp - Abreviação de temperatura. Em alguns aparelhos indica que a temperatura
do circuito esta acima do permitido acionando o cooler (ventoinha) ou desligando
temporariamente o circuito.
Terra - Nome genérico que é dado tanto para o aterramento elétrico de uma
instalação quanto para o fio terra.
THD - Abreviação de "Total Harmonic Distortion". Distorção harmonica total.

1
Threshold - limiar - É o parâmetro que ajusta o limiar de um dispositivo como
compressor, módulo de efeitos ou noise gate. Nele se estabelece o ponto a partir do
qual o dispositivo inicia a sua ação.
Threshold - Limiar, limite máximo. Nível a partir do qual uma determinada função é
acionada (compressão, por ex.).
THX - Abreviação de "Tom Holman´s eXperiment". É uma versão melhorada do Dolby
Pro-Logic com uma melhor separação entre os canais e otimização do timbre e
dinâmica. Esta marca foi desenvolvida pela "Lucas Film" de George Lucas, para ser
usada pela indústria de cinema, como um sistema de certificação e forma a manter a
qualidade das trilhas Dolby Digital no ambiente doméstico. Um sistema THX
apresenta as seguintes características: 1. crossover eletrônico: Graves mais
presentes e uso de caixas menores; 2. reequalização: Resposta em altas frequências
mais uniforme; 3. acerto de timbre: melhora da movimentação sonora
frente/traseira; 4. De correlação: Restaura a espacialidade no surround.
Timbrar - O mesmo que equalizar um instrumento ou voz.
Timbre – Qualidade que define o som que o instrumento reproduz.
Time Delay - Tempo para a repetição. Parâmetro usado em processadores de efeitos
que controla o espaço de tempo entre uma repetição e outra seguinte. Pode ser
medido em segundos, milésimos de segundos ou em metros.
Time. - Tempo.
Tobogã - Nome popular das caixas JBL modelo 4530 e 4520, amplamente copiadas
pelo Brasil todo. O apelido é devido ao formato de seu exponencial que se assemelha
a um escorregador.
Tom - Frequência percebida de um som. Tons alto são os agudos e tons baixos são
os graves, por exemplo.
Tom-tom. Tom-tom (de bateria).
Tonalidade – O que define o tom de uma música.
Tracks - Trilhas, Pistas. Canais em placas de áudio digital. Em uma gravação em
estúdio, grava-se cada instrumento em um track diferente.
Transdutor (Transducer) - Qualquer dispositivo capaz de transformar um tipo de
energia em outro. Por exemplo: uma lâmpada "traduz" energia elétrica em energia
luminosa; o laser de um leitor de CD converte a energia luminosa em sinais elétricos,
o alto-falante converte energia elétrica em acústica, o microfone converte energia
acústica (som) em energia elétrica, a cabeça de reprodução converte energia
magnética em elétrica, etc.
Transformador - Componente eletrônico que transforma energia elétrica em
magnética e novamente em elétrica. Depois que essa transformação é realizada, o
novo sinal elétrico pode ser menor, maior ou igual ao sinal anterior. A tensão
resultante servirá para alimentar o circuito dos equipamentos.
Transformador de Linha - Em sistemas de shoppings, aeroportos, a grande
quantidade de caixas, mesmo que de pouca potência (em geral, sonorização
ambiente e avisos) faz a impedância subir muito. Para que não seja necessário
utilizar vários amplificadores ou equipamentos muito potentes (e caros), são
utilizados transformadores de linha. O sinal do amplificador, na casa de 25 a 30Volts,
é transformado para 110Volts ou mais, e essa voltagem alta "mascara" a impedância
das caixas. Só que na hora de dar manutenção, a voltagem alta torna-se em risco de
choque elétrico.
Transformador de Saída (Output Transformer) - Nos amplificadores a válvula, é
o transformador usado para acoplar a saída do amplificador de potência aos alto-
falantes.

1
Transiente (Transient) - Mudança rápida de um estado para outro. Na reprodução
de um programa, temos transientes decorrentes da mudança brusca de nível de sinal.
É uma característica desejada nos amplificadores ter boa resposta de transientes, ou
seja, circuitos rápidos que consigam responder à essas mudanças, não atrapalhando
a dinâmica da música.
Transpose (Tom) – Alterar a tonalidade de uma música.
Treble - Agudos. Termo usado mais em sonorização doméstica, em equipamentos
onde encontra-se apenas dois controles de equalização: Bass (graves) e Treble
(agudos).
Trêmolo - Variação de amplitude (volume), recurso usado em guitarras, teclados e
voz humana.
Trilha – Um canal que contém em uma gravação multi-pista.
Trim - Ganho, sensibilidade. Controle de sensibilidade. Controla o volume de entrada
de sinal em uma mesa de som ou placa de áudio. Mesmo que Ganho.
TRS, Tip-Ring-Sleeve. - Conector balanceado composto da seguinte forma: tip -
positivo (+), ring - negativo (-), sleeve - malha/terra.

TS, TRS - Padrão aplicável a conectores P10. TS indica Tip (+) e Sleeve (malha),
comumente chamado de P10 mono, usado com cabos coaxiais. TRS indica Tip (+)
Ring (-) e Sleeve (malha), comumente chamado de P10 estéreo, usado com cabos
balanceados.
Tube - Abreviação de "Vacuun Tube". Válvula eletrônica. Vindo antes do nome de um
equipamento, indica que o mesmo é valvulado. Tube Amplifier = amplificador
valvulado.
Tuner Input - Entrada de sintonizador. Entrada comum existente em amplificadores
ou mixers domésticos antigos, para a ligação de um sintonizador de AM ou FM.
Normalmente é uma entrada de alta impedância que pode servir para ligar outro tipos
de sinais de áudio como cd players, Vídeo, Dvd, etc. Hoje,a maioria dos
sintonizadores de rádio já vem integrados aos amplificadores domésticos, em um
equipamento chamado Receiver.
Tweeter - Alto-falante para reprodução de agudos. Os tweeters de cone de papel
parecem um pequeno woofer, de poucos centímetros. Também existem modelos
piezoelétricos, que utilizam um cristal que vibra em vez de ímã e bobina móvel. Muito
comum são os supertweeters, onde o diafragma está diretamente acoplado a uma
corneta.
Tweeter. - Tipo de alto-falante para frequências altas (agudos).

UHF - Abreviação de "Ultra High Frequency". Radio Frequências muito altas na faixa
300 a 3.000 Megahertz. Esta faixa de freqüência são usadas em microfones e
transmissores sem fio profissionais porque são menos sujeitas a interferências
eletromagnéticas. Os microfones sem fio profissionais atualmente fabricados são
todos UHF.
Ultrasônico - Descreve frequências acima da faixa de audição humana; geralmente
entre 20KHz e 100KHz.
Unbalanced - Desbalanceado. Sinal carregado em um condutor (+) mais um
condutor terra (malha de proteção). Tipo de ligação que costuma utilizar cabos
coaxiais com conectores P10 TS (mono) ou RCA.

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Unbalanced. Desbalanceado; sinal carregado em um condutor (+) mais um condutor
terra (malha de proteção). Vd balanced.
Unidade De Rack (U) - Padrão de medida internacional usado em equipamentos
que serão instalados em racks. O tamanho padrão de cada unidade de rack é: 48,5
cm x 4,4 cm – 19" x 1.75" inch (polegadas). Costuma aparecer muito pela sigla U: o
amplificador ocupara apenas 1U de altura. O rack tem 8U de espaço.
Unidirecional [De uni- + direcional.] - Que se move ou flui numa só direção. Que
capta sons provenientes de uma única direção. Não confundir com o antônimo
onidirecional.
Unplugged - Desplugado, desconectado, desligado. O termo também define um
show musical acústico onde não é usado nenhum instrumento eletrônico.

V, Volt. - Unidade de tensão elétrica.


Vacuun Tube, Valve, Válvula Eletrônica - Dispositivo que regula o fluxo de
elétrons em um tubo de vidro no interior do qual se faz vácuo e serve para amplificar
e controlar correntes elétricas. Era usada nos dispositivos eletrônicos antigos,
fabricados até 1970, quando foi substituída pelo transistor (circuitos integrados). Daí
muitos equipamentos fabricados a partir de 1960 até 1980 tinham o nome de
"Transistorized" ou "Solid State", para indicar o uso de transistores e não válvulas. A
partir de 1990, notou-se que alguns equipamentos muito antigos (a válvula) tinham
uma sonoridade excepcional, mesmo quando comparado com equipamentos recentes.
Isso porque as válvulas têm a propriedade de deixar os sinais de áudio agradáveis
aos ouvidos e por isso vários fabricantes lançaram equipamentos com válvulas:
microfones, prés amp, amplificadores e transmissores de rádio. São muito caros.
Válvula - (Eletrôn.) - Dispositivo constituído por um bulbo fechado, que pode ser
evacuado ou não, e no interior do qual se produz e controla um feixe de elétrons por
um conjunto de eletrodos; válvula eletrônica, tubo eletrônico.
Vazamento – Acontece muito em captação de bateria. O vazamento é quando um
microfone é destinado para a captação de um instrumento, porém ocorre a captação
de um segundo instrumento. No caso da bateria, alguns vazamentos são mantidos.
Vazamento - Diz-se vazamento quando: 1. O microfone de um instrumento ou voz
consegue captar também outros e isso não é desejado. 2. O sinal de um canal de
qualquer equipamento também pode ser escutado em outro (vaza para outro). Em
mesas, pode acontecer do canal vazar para os que estão imediatamente antes e
depois dele, ou um Auxiliar "vazar" para outro, etc. As mesas Ciclotron costumam
"vazar" muito mais que outras importadas.
Velocity – Dados MIDI que indica a velocidade (Dinâmica) em que um som é
reproduzido.
Very Low Frequency (VLF) - Frequências muito baixas. Em áudio são frequências
de sub-graves compreendidas entre 20Hz a 40Hz.
VHF - Abreviação de "Very High Frequency", que significa frequência muito alta.
Designa a faixa de radiofrequências de 30 MHz até 300 MHz. É uma frequência
comum para propagações de sinais de televisão (canais 2 ao 13), rádio FM, rádio e
transceptores. Muitos microfones sem fio utilizam essa freqüência, mas os
equipamentos profissionais já usam UHF, menos sujeita a interferência.
Vibrato - Variação de frequência regular, comumente usada em guitarras, teclados e
até voz humana. Não confundir com trêmolo, que é variação de amplitude.

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Vivo - 1. Energizado. Significa que um cabo tem energia elétrica ligada. 2. Polo
positivo (+) de um cabo ou de um conector. 3. Ambiente reverberante. Com muita
reflexão sonora (muito eco) também chamada de "sala viva".
Voice Coil - Bobina móvel. Localizada na parte interna de alto-falantes é responsável
pela movimentação do cone.
Volt - Unidade de tensão elétrica. Traduz a diferença de tensão entre dois polos:
110Volts é porque um polo tem 110 e outro tem zero volt.
Volume – Amplitude de um sinal de áudio.
Vu Meter - Medidor destinado ao controle do sinal de áudio. Em amplificadores
mostra o nível de saída em unidades de volume (Volume Unit – VU). O VU Meter é
comumente feito com mostradores analógicos (de ponteiro), que por causa da sua
inércia são ruins para mostrar picos e excelentes para mostrar o nível médio da
música. Já os Bargrafh Meter (através de leds) são excelentes para mostrar picos mas
não são bons para mostrar o nível médio. Muitos equipamentos novos tem os dois
tipos de VU.

W RMS - Abreviação de "Watt Root Mean Square". Indica a potência RMS do


aparelho.
W, Watt - Símbolo de Watt ou Wattage. Unidade de potência elétrica. O nome Watt
homenageia o engenheiro escocês James Watt (1736-1819) inventor da máquina a
vapor.
W, watt. - Unidade de medida de potência. [de James Watt, engenheiro inglês (1736
- 1819).]
Warning - Advertência, aviso. Quando aparece em aparelhos eletrônicos indica
algum item ou procedimento de segurança deve ser seguido ou observado com
atenção.
Warranty - Garantia, cartão de garantia. No Brasil, o cartão de garantia não tem
muito uso, pois o equipamento só é atendido com a nota fiscal.
Wave - Onda.Em áudio representa "onda sonora". Arquivo de som padrão do sistema
operacional "Windows". Os arquivos possuem a extensão ".wav". Em geral, são
necessários 10Mbytes para cada 1 minuto de áudio em qualidade CD.
Wedge - Formato clássico de caixas de monitor, onde o falante fica inclinado
aproximadamente 45° em relação ao solo. Embora existam várias caixas no palco
com formato wedge, nós chamamos de wedge a caixa que fica exclusivamente para o
operador da monitor mix,na qual o técnico de áudio pode ouvir nela um sinal igual a
qualquer outro monitor.
Weight - Peso. Aparece em todos os manuais de instruções e informa o peso do
equipamento. Pode ser mostrado em libras (lbs) ou em quilogramas (kg).
White Noise Generator - Gerador de Ruído Branco. É um circuito eletrônico que
produz o "White Noise" que é usado para calibrar sistemas de áudio.
White Noise - Ruído Branco. Sinal eletrônico de áudio que contém todas as
frequências do espectro auditivo utilizado para calibrar equipamentos eletrônicos com
auxilio de um osciloscópio.
Wide Band - Faixa Larga. Som ou ruídos que estão dentro da faixa auditiva humana.
Compreendidas entre 20 hertz a 20.000 hertz
Wind Screen - Proteção de espuma para microfones concebidas para uma atenuação
dos ruídos provocados pelo vento, "Pop" ou "Puff" som grave captado pelos

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microfones produzido por pessoas que expelem grande quantidade de ar ao falar.
Também protegem os microfones da umidade que sai da boca ao falar.
Wire - Fio ou cabo condutor
Wire Brushes - Baquetas de bateria especiais, com cerdas de aço nas pontas,
semelhante a vassourinhas. Muito apreciadas por bateristas e percussionista para
tocar Jazz.
Wire Free - Livre de cabos. Define qualquer equipamento sem fio. O termo é
semelhante a "Wireless".
Wireless - Sem fio. Denomina qualquer aparelho sem fio. Também é usado o termo
Cordless. Um microfone sem fio é um Wireless Microphone. Um sistema sem fio
(transmissor e receptor para instrumento, por exemplo) é chamado Wireless System.
Wireless. - Sem fio.
Woofer - Sonofletor de graves. Alto-falante próprio para reproduzir baixas
freqüências (graves). Em geral, ou são bass-reflex (para caixas dutadas) ou são de
suspensão acústica (para caixas seladas). Quanto maior o diâmetro, mas próximo a
20Hz conseguirá reproduzir o falante.
Woofer. Tipo de alto-falante para frequências baixas (graves).

X - utilizado para abreviar a palavra "cross" (cruzar/cruzado), "x-over", por exemplo,


é o mesmo que crossover.
XLR Conector - Abreviação de "Xtended Locking Round".Conector de três pinos
padrão AES/EBU. Usado em microfones e seus cabos. Também conhecido por plugue
"Cannon" que é uma das marcas mais famosas. Conector indicado para cabos e
ligações balanceadas de 600 ohm (microfones). Existe também o XLR de 5 pinos,
usados em microfones estéreos e alguns usados em iluminação.
XLR DI-Output - Saída com sinal balanceado para cabo XLR encontrado em
amplificadores de guitara e baixo. Esta saída substitui o uso de DI Direct Box.
X-Over - Abreviação de "Crossover". Divisor de frequência
X-Y - Técnica de microfonação em que dois microfones direcionais são colocados com
suas cápsulas sobrepostas na vertical e seus corpos formando um ângulo de
aproximadamente 90 graus. Esta técnica ajuda a minimizar os cancelamentos por
chegada de sons defasados nos microfones. É útil na captação estereofônica de
corais.
XY Microphone - Modelo de microfone próprio para captação e gravação em estéreo
utilizando a técnica X Y com duas cápsulas coincidentes sobrepostas. Alguns modelos
permitem a modificação do ângulo de abrangência diminuindo ou aumentando o raio
de captação do microfone.
XY Technique - Técnica de captação X,Y. Opção simples e econômica para gravação
em estéreo. Consiste no uso de dois microfones semelhantes (coincidentes) colocando
as cápsulas uma sobre o outra de forma a abranger um raio de aproximado de 90 a
130 graus

Y
Y - Uma conexão em Y ou um cabo Y se refere a uma ligação em que a saída de uma
fonte de áudio é enviada a duas entradas distintas. Enquanto esta conexão pode

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proporcionar um áudio sem perdas ou potenciais danos aos equipamentos
respeitando-se certas condições, nunca se deve utilizar esta conexão para combinar
duas fontes de sinal e enviá-las a uma mesma entrada de equipamento!
Y-cable - Cabo Y, cabo que utiliza três conectores, um para entrada e saída,
conectado a uma entrada do tipo “insert”, do qual saem dois cabos com um conector
cada; um destes conectores é ligado a uma saída e o outro a uma entrada.

Z - O símbolo eletrônico para impedância.[Veja: High Z e Low Z]


Zeppelin - Modelo de "Wide Screen" próprio para microfones do tipo "Shotgun".
Protetor de microfones destinado a reduzir os ruídos causados pelo vento em
gravações externas de cinema e TV. Reduz ruídos em até 25 dB.
Zerar - Colocar todos os potenciômetros em zero (Flat). Também é muito comum o
uso da gíria "Fletar". Pode ser aplicado à mesas de som, equalizadores, etc.
Zumbido - Ronco grave ou ruído constante de baixa frequência normalmente entre
50 ou 60 Hz ou suas harmônicas. Pode ser causado por mau contato de conectores,
cabo de má qualidade, por falta de aterramento no sistema ou por interferência na
rede elétrica (como ligações próximas a luzes néon, florescentes e motores). Note
que 60Hz é a frequência da corrente alternada (energia elétrica) disponibilizada pelas
concessionárias brasileiras.

Referências do Glossário
• Rane Professional Audio Reference. Diversas edições. Rane Corporation.
• Novo Dicionário de Termos Técnicos Inglês—Português. 19a Edição, Revista e Ampliada.
Eugênio Fürstenau. Editora Globo. 1995.
• Merriam—Webster's Collegiate Dictionary - 10th Edition. Merriam—Webster, Inc. 1995.

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