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EXCELENTÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA VARA DA XXXXXXX DA COMARCA DE

XXXXXXX – PODER JUDICIÁRIO DE XXXXXXX

DISTRIBUIÇÃO POR DEPENDÊNCIA

Execução nº XXXXXXXXXXXXXXXXXXX

[NOME], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], residente e domiciliada na


Rua XXXXX, nº XXXXX, bairro XXXXX, Município de XXXX (UF) – CEP
XXXXX-XX, inscrita no CPF sob o nº. XXX.XXX.XXX-XX, com endereço
eletrônico xxxxx@xxxxxxx.com.br, vem, com o devido respeito à
presença de Vossa Excelência, por intermédio de procurador constituído,
ajuizar o presente

EMBARGOS À EXECUÇÃO

Em face de [NOME], [ESTADO CIVIL], [PROFISSÃO], residente e


domiciliada na Rua XXXXX, nº XXXXX, bairro XXXXX, Município de
XXXX (UF) – CEP XXXXX-XX, inscrita no CNPJ sob o nº. XXX.XXX.XXX-
XX

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Nos autos da execução em epígrafe, ao qual os presentes embargos devem ser distribuídos
por dependência, foi penhorado o bem imóvel de propriedade do Embargante no Cartório
de Registro de Imóveis de XXXXX/XXXX, matrícula nº XXXXX.

Entretanto, o bem penhorado se constitui como único imóvel do Embargante e de sua


família, e é o local onde residem. Trata-se, portanto, de bem impenhorável nos termos do
art. 1º da Lei 8.009/90.

O Embargante percebe mensalmente quantia suficiente apenas para sustentar a família,


cuja renda média familiar per capita é de R$ XXX,XX. A família reside no imóvel desde [ano],
tratando-se de verdadeiro lar.

Conforme comprovado por meio de certidão emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis de
XXXX, o referido imóvel é o único de propriedade do Embargante. Inclusive, a citação ao
processo de execução em apenso foi realizada no endereço do imóvel penhorado, onde
efetivamente reside.

Ainda assim, caso reste qualquer dúvida deste juízo, pode-se constatar o fato aqui alegado
por meio de vistoria realizada por Oficial de Justiça, por meio de mandando constatação, o
que imediatamente requer.
Ressalte-que a impenhorabilidade de bem de família é matéria de ordem pública, de
natureza constitucional, de modo que não sofre os efeitos da preclusão. Pode, assim, ser
feita a qualquer tempo, até a extinção da execução.

Como pode-se observar, a manutenção da penhora e a consequente expropriação implicará


na perda do único imóvel do Embargante, que serve de residência a si e à sua família.

A jurisprudência vem se manifestando reiteradamente neste sentido, conforme pode-se


depreender dos acórdãos colacionados:

APELAÇÃO CÍVEL - EMBARGOS À EXECUÇÃO - DE BEM DE FAMÍLIA -


IMPENHORABILIDADE - COMPROVAÇÃO - DESCONSTITUIÇÃO DA
PENHORA. Nos termos dos arts. 1º e 5º, da Lei nº 8.009/1990, o imóvel será
considerado bem de família e, via de conseqüência, impenhorável, caso
preenchidos os requisitos de destinação à moradia permanente da família e
de ser ele o único bem utilizado com tal propósito. (TJ-MG - AC:
10362140029095001 MG, Relator: Estevão Lucchesi, Data de Julgamento:
16/07/2015, Câmaras Cíveis / 14ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
24/07/2015)

RECURSO INOMINADO. EMBARGOS À EXECUÇÃO. PENHORA. BEM DE


FAMÍLIA. BEM IMPENHORÁVEL. SENTENÇA MANTIDA. Sendo o bem
penhorado o imóvel de residência do requerido, a presunção é de que seja
o bem de família, como alegado na inicial dos embargos. Ônus de comprovar
que o imóvel não é bem de família que recai sobre o exeqüente, que dele
não se desincumbiu. Existência de outros bens que não é impedimento para
o imóvel em que reside o requerido ser considerado bem de família.
Sentença mantida. RECURSO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Recurso Cível
Nº 71005382205, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais,
Relator: Pedro Luiz Pozza, Julgado em 24/03/2015). (TJ-RS - Recurso Cível:
71005382205 RS, Relator: Pedro Luiz Pozza, Data de Julgamento:
24/03/2015, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 26/03/2015)

DIREITO CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS À EXECUÇÃO.


REJEIÇÃO. PENHORA SOBRE BEM DE FAMÍLIA. DESCONSTITUIÇÃO
DE OFÍCIO. 1. A impenhorabilidade do bem de família é questão de ordem
pública em prol do princípio da dignidade humana e, mesmo com a rejeição
liminar dos embargos do devedor, não há óbice ao enfrentamento desta
questão a qualquer tempo. 2. A desconstituição da penhora de ofício pelo
juiz é a medida cabível quando comprovado ser o bem de família. 3. Recurso
desprovido. (TJ-DF - APC: 20120110447927, Relator: SEBASTIÃO
COELHO, Data de Julgamento: 05/02/2015, 5ª Turma Cível, Data de
Publicação: Publicado no DJE : 12/02/2015 . Pág.: 144)

Deste modo, resta claro que o imóvel penhorado, por se tratar de bem de família, é, na
verdade, impenhorável, devendo ser levantada qualquer constrição à propriedade.
III. PEDIDOS

Diante do exposto, requer-se:

a) A distribuição destes Embargos por dependência aos autos de execução


nº XXXX;

b) A citação do Embargado para, querendo, contestar o feito, sob pena de


revelia;

c) a expedição de mandado de vistoria, que deve ser realizado por Oficial


de Justiça;

d) Ao fim, o cancelamento definitivo da penhora realizada no imóvel objeto


registrado no Cartório de Registro de Imóveis de XXXX/XXXX, sob a
matrícula nº XXXX.

Dá-se à causa o valor de R$ XXX,XX, conforme disposto no art. 292 do CPC.

Termos em que pede deferimento.

[MUNICÍPIO](UF), [dia] de [mês] de [ano].

________________

[NOME DO ADVOGADO]

OAB/UF nº XXXXX

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