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Universidade Federal de Juiz de Fora

Campus Governador Valadares


Departamento de Economia

Prof.: Geraldo Moreira Bittencourt


 VASCONCELLOS, M. A. S. Economia - Micro e Macro. 5ª
ed. São Paulo: Atlas, 2011. (Capítulo 2)
 Demanda (ou procura) é a quantidade de determinado bem ou
serviço que os consumidores desejam adquirir, num dado
período de tempo (semana, mês, ano).

 A Demanda não representa a compra efetiva, mas a intenção de


comprar, a dados preços.

 O gráfico da demanda indica quanto (quantidade) o consumidor


pode adquirir, dadas várias alternativas de preços de um bem ou
serviço.
Fundamentos da Teoria da Demanda (ou Teoria do Consumidor)

Baseia-se na teoria
do Valor Utilidade.

Dada uma Renda


Ao demandar um
Dados os preços de Consumidor bem ou serviço
mercado

Maximiza a utilidade (satisfação)


que atribui ao bem ou serviço.

• Ou seja, o valor de um bem não se forma apenas com base nos custos (Teoria do
valor trabalho), mas também por sua demanda (nível de satisfação/utilidade
gerado para o consumidor)
Utilidade Total e Utilidade Marginal

Aumenta quanto maior a Satisfação adicional (na


quantidade consumida do margem) obtida pelo
bem. consumo de mais uma
unidade do bem.

É decrescente porque o consumidor vai


saturando-se desse bem, quanto mais o
consome.
Utilidade Total e Utilidade Marginal
∆𝑼
•Onde 𝑼 é a utilidade total do consumo de “n” unidades e 𝑼𝒎𝒈 = ∆𝑸 é a utilidade
marginal da “n-ésima” unidade consumida.

•Essa relação mostra que a utilidade total do consumo é simplesmente a soma das
utilidades marginais da primeira até última mercadoria consumida.

Utilidade
Total Utilidade
Marginal

Quantidade
Consumida Quantidade
Consumida
Ex: Utilidade
Marginal Paradoxo da Água e do Diamante

Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata,


e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ?

•Grande Utilidade Total (por ser necessária)


Água
•Baixa Utilidade Marginal
(por ser encontrada em abundância)

Diamante Grande Utilidade Marginal


(por ser raro e com alto custo de produção)
Paradoxo da Água e do Diamante
 Todas as unidades de água são valiosas (grande utilidade total),
mas seu preço , na margem, é menor, pois os últimos copos de
água que bebemos têm pouca utilidade.

 Contudo, o último e talvez único diamante proporciona grande


satisfação a quem o adquire.

 Assim, os preços dos bens estão relacionados à Utilidade


Marginal, e não à Utilidade Total.

 Para certo consumidor, quanto maior a utilidade marginal de um


bem maior será sua disposição a pagar por ele.
 Portanto, na análise da demanda que se segue:

 supõe-se que o consumidor sempre busca


situações que levem à maximização do seu nível de
utilidade (satisfação), dada sua restrição
orçamentária (renda disponível) e os preços dos
bens e serviços que deseja adquirir.
 A Demanda depende de variáveis que influenciam a
escolha do consumidor. Estas variáveis são:

• Riqueza (e sua distribuição)


• Renda (e sua distribuição)
• Preço do bem desejado
• Preço dos outros bens relacionados
• Fatores climáticos e sazonais
• Propaganda
• Hábitos, gostos, preferências dos consumidores
• Expectativas sobre o futuro
• Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
 As principais variáveis que afetam a Demanda , pois são
observadas na maioria dos mercados, são:

qdi = f ( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda

qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i


pi = preço do bem i
ps = preço dos bens substitutos ou concorrentes
pc = preço dos bens complementares
R = renda do consumidor
G = gostos, hábitos e preferências do consumidor

Obs.: Para estudar o efeito individual das variáveis sobre a demanda


de certo produto, deve-se recorrer à hipótese coeteris paribus.
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) e o
preço do próprio bem (Pi):

Função Convencional (Curva de Demanda)

qid  f  pi  Supondo ps , pc , R e G constantes

•Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade


demandada de um bem ou serviço varia na relação inversa de seu
preço.

qid
0 Lei Geral da Demanda
pi
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) e o
preço do próprio bem (Pi):

• Porque ocorre essa relação inversa entre o preço e a quantidade


demandada de um bem ou serviço?

Efeito preço total da queda no preço do bem “i”:

O bem “i” fica mais barato em


comparação aos concorrentes, fazendo
Efeito substituição
com que sua qtd. demandada aumente.

Efeito renda Com a queda do preço, o poder aquisitivo


do consumidor aumenta, e a qtd.
demandada do bem “i” deve aumentar.
Ex: Gráfico - Curva de Demanda – Função Linear
qdi = a – b.pi

 Representa o efeito do preço


Preço do
qdi = 25 – 0,25pi
de um bem sobre a quantidade Livro(R$)
deste bem que os P q

consumidores estão dispostos 100 100 0


a comprar e não a compra 80 5
efetiva (ceteris paribus). 80 60 10
40 15
60 20 20
 Como o preço e a quantidade
0 25
demandada têm relação 40

negativa, a curva de demanda


20
se inclina para baixo.
0 5 10 15 20 25

Qtd adquirida de livros


 Importante:
Variações da Demanda

Variações na Quantidade Demandada

 Variações da demanda: dizem respeito ao deslocamento da


curva de demanda, em virtude de alterações em ps, pc, R, G (ou
seja, mudança na condição coeteris paribus).

 Variações na quantidade demandada: refere-se ao movimento


ao longo da própria curva de demanda, em virtude da variação
do preço do próprio bem pi, mantendo as demais variáveis
constantes (coeteris paribus).
 Variações na Quantidade Demandada

Movimento ao longo da curva


Preço do próprio bem de demanda

 Variações da Demanda

 Renda
 Preços de bens relacionados
Desloca a curva
 Gostos
 Expectativas de demanda
 Número de compradores
Variação na Qtd Demandada Variação da Demanda

Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva

Preço da Preço do litro


Ex.: Imposto que ( Supondo um
gasolina (R$) de gasolina (R$)
aumenta o preço aumento
no preço dos
D da gasolina. D1 D0 automóveis )

B
6
4 A 4 B A

0 10 15 0 10 15
Qtd. de litros de gasolina Qtd. de litros de gasolina
 Relação entre a demanda de um bem (Qdi) e o preço de
outros bens e serviços (Ps ; Pc):

 Bem substituto: o consumo de um bem substitui o


consumo ou concorre com outro.

q  f  ps 
d
i Supondo pi , pc , R e G constantes

Dois bens para os quais, tudo o mais


q d
0i
mantido constante (coeteris paribus), um
p s
aumento no preço de um deles aumenta a
demanda pelo outro. Ex.: Manteiga e
margarina; coca-cola e pepsi.
 Relação entre a demanda de um bem (Qdi) e o preço de
outros bens e serviços (Ps ; Pc):

Preço da
 Bens substitutos Coca-cola (R$)
(Supondo um aumento
no preço da pepsi)
Ex.: 1. Carne de vaca,
frango e peixe.
2. Cerveja Antarctica
e Brahma.
3. Coca-cola e Pepsi.
4
D1
D0
0 100 150
Qtd. consumida de Coca-cola
 Relação entre a demanda de um bem (Qdi) e o preço de
outros bens e serviços (Ps ; Pc):

 Bens complementares= são bens consumidos em conjunto.

qdi = f(pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes

Bens para os quais o aumento no preço


qd i
<0 de um dos bens leva a uma redução na
pc demanda pelo outro bem. Ex.:
Computador e software.
 Relação entre a demanda de um bem (Qdi) e o preço de
outros bens e serviços (Ps ; Pc):

 Bens Preço do litro


de gasolina (R$)
complementares: (Supondo um aumento
no preço dos automóveis)
1. Camisa social e
gravata;
2. Pneu e câmara;
3. Pão e manteiga;
4. Sapato e meia; 4
5. Litro de gasolina e
D0
automóvel. D1
0 20000 30000
Qtd. de litros de gasolina
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um
bem e a renda do consumidor (R):

qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes

 Em relação à renda dos consumidores, há três


situações distintas:

q di  Bem Normal: tudo o mais constante, um


>0 aumento na renda provoca um aumento na
R quantidade demandada do bem.

 Ex.: Roupas, carne de 1ª, eletrodomésticos.


 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um
bem e a renda do consumidor (R):

Preço da carne
Bem normal de 1ª (R$) (Supondo um aumento
na renda do consumidor)

6
D1
D0
10 15
Qtd. de carne de 1ª
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um
bem e a renda do consumidor (R):

 Bem Inferior: tudo o mais constante, um aumento


qd i na renda provoca uma diminuição na quantidade
<0
R demandada do bem.

 Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda.

 Bem de consumo saciado: se aumentar a renda


do consumidor, não aumentará a demanda do
q di
=0 bem.
R  Ex: demanda de alimentos básicos, como o
açúcar, sal, arroz.
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um
bem e a renda do consumidor (R):

Preço da carne
de 2ª (R$)
Bem inferior (Supondo um aumento
na renda do consumidor)

6
D0
D1
10 15
Qtd. de carne de 2ª
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um
bem e a renda do consumidor (R):

Preço do arroz (R$)


Bem de
(Supondo um
consumo aumento na renda
do consumidor)
saciado
3

15
Qtd. de arroz
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um
bem e a renda do consumidor (R):

 Essa classificação depende da classe de renda dos


consumidores.

 Para consumidores de baixa renda não existem muitos


bens inferiores.

 Com a renda mais elevada, maior nº de produtos


passa a ser classificado como bem inferior.
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um
bem e gostos dos consumidores (G).

qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes

 Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser


alterados, “manipulados” por propaganda e
campanhas promocionais, incentivando ou
reduzindo o consumo de bens.
 Relação entre a quantidade demandada (Qdi) de um bem
e gostos dos consumidores (G).

Preço do
Campanha do Bem (R$) Campanha do
tipo “beba D0 D1-Leite tipo “o fumo
mais leite” é prejudicial
à saúde”
Aumento
Redução

Desloca 4
demanda Desloca
D1-Cigarro demanda
p/ direita
p/esquerda
0 10 15 20

Quantidade adquirida do bem


Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço

 A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas


individuais.

n
Dmercado   dconsumidores individuais
i 1

para i  1, 2,3,...n
 A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandas
dos consumidores individuais que compõem o mercado.
 Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço

Preço do Preço
Preçododo
Bem (R$) Consumidor A Bem
BemR$)(R$) Consumidor B

80 80
60 60
40 40
20 20
0 50 100 150 200 0 100 200 300 400
Qtd - Consumidor A Qtd - Consumidor B
 Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço

Preço do
Bem (R$)

80
60
40
20
0 150 300 450 600
Qtd. Demandada Total do Mercado
 Paradoxo (Bem) de Giffen: é uma exceção à “Lei Geral da
Demanda”, em que a curva é positivamente inclinada
(relação direta) entre a quantidade demandada e o preço
do bem.
Preço da batata (R$)

Quantidade demandada de batata


Paradoxo (Bem) de Giffen

 Comunidade Inglesa muito pobre.


 Ocorreu uma queda no preço da Batata.
 Como a população gastava a maior parte da renda com
esse produto, o seu poder aquisitivo aumentou e como
estavam saturados de batata, passaram a gastar com
outros produtos.

O preço da Batata caiu, bem como a


quantidade demandada (curva positivamente
inclinada).
Paradoxo (Bem) de Giffen

 Dessa forma, o bem de Giffen (nome do economista que


observou esse fenômeno) é um tipo de bem inferior,
embora nem todo bem inferior seja um bem de Giffen.

 Como se pode observar, trata-se de uma possibilidade


mais teórica, do que efetiva, não se conhecendo outros
exemplos de ocorrência desse fato.
Coeficientes em relação a Qdi

Qdi = 3 – 0,5.pi + 0,2.ps – 0,1.pc + 0,9.R


<0 >0 <0 >0

Obs.: a variável “Gosto” não é


observável empiricamente.
Exercícios sobre a demanda de mercado
PS
1- Dados: ou
PC

qdx = 3 – 0,5.px – 0,2.py + 5.R

 Pede-se:
a) O Bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
b) O bem x é normal ou inferior? Por que?
c) Supondo (px = 1, py = 2, R = 100) qual a quantidade
procurada de x ?
Exercícios sobre a demanda de mercado
PS
2- Dados: ou
PC

qdx = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R

 Pede-se:
a) O bem x é normal ou inferior? Por que?
b) O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?
c) O bem x seria um bem de Giffen ? Por que ?
d) Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a quantidade
demandada de x ?
e) Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, qual a quantidade
demandada de x ?
 Excedente do consumidor: bem-estar gerado pela diferença
entre a disposição máxima a pagar (preço de reserva) e o preço
efetivamente pago (preço de equilíbrio) por um bem ou serviço.

Preço
Pmáx

E. C.
Pe

Qe Quantidade
b.h
Area 
Preço Máximo
2

Preço de Equilíbrio

Quantidade de Equilíbrio

Onde:
b = quantidade de equilíbrio (Base);
b.h 6.(10  4)
Area    18
h = valor da diferença entre 2 2
(Pmáximo – PEquilíbrio) (altura)

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