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E
MISSIOLOGIA
LIÇÃO 1
ECLESIOLOGIA
A DOUTRINA DA
IGREJA
A IGREJA
Jesus projetou, claramente, a existência duma
sociedade de seus seguidores que daria aos homens seu
evangelho e ministraria à humanidade no seu Espírito, e que
trabalharia pelo aumento do reino de Deus como ele o fez. Ele
não modelou nenhuma organização e nenhum plano de
governo para essa sociedade... Ele fez algo mais grandioso
que lhe dar organização – Ele lhe concedeu vida. Jesus
formou essa sociedade de seus seguidores chamando-os a
unirem-se a Ele, comunicando-lhes, durante o tempo em que
esteve no mundo, tanto quanto fosse possível, de sua própria
vida, do seu Espírito e do seu propósito. Ele prometeu
continuar até ao fim do mundo concedendo sua vida à sua
sociedade, à sua igreja. Podemos dizer que seu dom à igreja
foi Ele mesmo. Robert Hastings Nichols
A NATUREZA DA IGREJA
Que é a Igreja? A questão pode ser solucionada
considerando:
1º) As palavras que descrevem essa instituição.
2º) As palavras que descrevem os cristãos.
3º) As ilustrações que descrevem a Igreja.
PALAVRAS QUE DESCREVEM A IGREJA
KURIAKON – Nos tempos pós-apostólicos, os gregos
utilizaram a termo kuriakon para designar o prédio da
igreja.
EKKLESIA – Esta é a palavra grega para igreja no Novo
Testamento, que significa “uma assembléia de
chamados para fora”. O termo aplica-se a:
1º) Todo o corpo de cristãos em uma cidade, At 11.22;
13.1. (IGREJA LOCAL OU VISÍVEL)
2º) Todo o corpo de cristãos autênticos, de todas as
eras, tanto os que estão na terra como no paraíso
(IGREJA UNIVERSAL OU INVISÍVEL)
A Igreja de Cristo é uma em todo mundo,
composta de verdadeiros cristãos existentes nas
milhares de denominações, neste caso, ela é
invisível. Porém através da igreja local ela é visível.
IGREJAS IGREJA
DOMÉSTICAS UNIVERSAL
IGREJAS
LOCAIS
USOS DO TERMO “IGREJA” NÃO ENCONTRADOS NO NOVO
TESTAMENTO
Não é usado para prédio.
A palavra grega “ekklesia” traduzida “igreja”
não se refere ao prédio e sim às pessoas que
compõem a igreja. A prática de chamar o prédio de
igreja é uma figura de linguagem denominada
“metonímia” que consiste em designar uma coisa
pela outra, exemplo: O continente pelo conteúdo. “...
beberdes o cálice... I Co 11.26.
Não é usado para uma denominação
Quando o principal corpo eclesiástico afastou-se
da Escritura na doutrina e na prática, foi inevitável o
surgimento de reformas rejeitadas pelo sistema
original, obrigando os fiéis a formarem grupos
distintos. Portanto, as denominações podem ter sido
o método de Deus para preservar o reavivamento e o
fervor missionário.
PALAVRAS QUE DESCREVEM OS CRISTÃOS
a) Irmãos – A Igreja é uma fraternidade ou comunhão
espiritual, na qual foram abolidas todas as divisões
que separam a humanidade. Diz o texto: “Não há grego
nem judeu” – A mais profunda de todas as divisões
baseadas na história religiosa é vencida; “não há
grego nem bárbaro”.
A mais profunda de todas as divisões culturais é
vencida; “Não há servo nem livre” – A mais profunda
de todas as divisões sociais e econômicas é vencida;
“não há macho nem fêmea” – A mais profunda de
todas as divisões humanas é vencida, leia Cl 3.11; Gl
3.28.
b) Crentes – Os cristãos são chamados “crentes”,
porque sua doutrina característica é a fé no Senhor
Jesus.
c) Santos – São chamados “santos” literalmente
“consagrados ou piedosos”, porque estão separados
do mundo e dedicados a Deus.
d) Os Eleitos – Refere-se-lhes como “eleitos”, ou os
“escolhidos”, porque Deus os escolheu para um
ministério importante e um destino glorioso.
e) Discípulos – São “discípulos” literalmente
“aprendizes”, porque estão debaixo de preparação
espiritual com instrutores inspirados por Cristo.
f) Cristãos – São “cristãos” porque sua religião gira
em torno da Pessoa de Cristo, leia Atos 11.26.
g) Os do Caminho – Nos dias primitivos muitas vezes
eram conhecidos como “os do Caminho” (versão
Brasileira), At 9.2, porque viviam de acordo com uma
maneira especial de viver.
ILUSTRAÇÕES QUE DESCREVEM A IGREJA
A IGREJA COMO CORPO DE CRISTO
O uso dessa ilustração faz lembrar que a igreja
é um organismo e não meramente uma organização.
Uma organização é um grupo de indivíduos
voluntariamente associados com um propósito
especial, tal como uma organização fraternal ou um
sindicato. Um organismo é qualquer coisa viva, que
se desenvolve pela vida inerente. Usado
figuradamente, significa a soma total das partes
entrelaçadas, na qual a relação mútua das partes
implica em uma relação do conjunto.
Desse modo, um automóvel poderia ser
considerado uma “organização” de certas
peças mecânicas; o corpo humano é um
organismo porque é composto de muitos
membros e órgãos animados por uma vida
comum. Os evangelhos não terminam pondo um
ponto final no ministério de Jesus, mas
terminam dando a idéia de continuação; pois o
Cristo redivivo ascendeu aos céus, e enviou o
Espírito Santo, o poder vitalizador da Igreja, que
é o seu corpo.
LIÇÕES DO CORPO
SUBMISSÃO, Ef 5.21,24; Hb
13.17
INTERDEPENDÊNCIA, Rm 12.5
FINCIONABILIDADE, Ef 4.11-15
UNIDADE, I Co 12. 18,-21, 26
O corpo humano é um,
embora, composto de
milhões de células vivas. Da
mesma maneira o corpo de
Cristo é um, composto de
milhões de almas nascidas
de novo.
MINISTÉRIO DO CORPO
EM NOME DO PAI, E DO
A FÓRMULA FILHO E DO ESPÍRITO MATEUS 28.19
SANTO
TODOS NASCIDOS DE ATOS 8.37; 22.16; I
O RECIPIENTE NOVO
PEDRO 3.21
ESSENCIAL PARA I PEDRO 2.21; JOÃO
A EFICÁCIA INTEGRAR A 13.15; MATEUS 3.16
OBEDIÊNCIA A CRISTO
NOSSA IDENTIFICAÇÃO ROMANOS 6.3,4;
COM A MORTE E
O SIGNIFICADO RESSURREIÇÃO DE CRISTO. GÁLATAS 2.20
A CEIA DO SENHOR
Do lat. “coena”, significa “ceia”.
Segunda ordenança da Igreja, instituída na
noite em que o Senhor Jesus foi traído. A
Ceia do Senhor ou Comunhão define-se
como o rito distintivo da adoração cristã.
Consiste na participação solene de pão e
vinho, os quais, sendo apresentados ao Pai
em memória do sacrifício inexaurível de
Cristo, tornou-se um meio de graça pelo
qual somos incentivados a uma fé mais
viva e fidelidade maior para com ele. Os
seguintes são os pontos chaves dessa
ordenança:
a) Comemoração – “Fazei isto em memória
de mim”. Cada ano, no dia 7 de setembro, o
povo brasileiro recorda de maneira
especial o evento que o fez um povo livre.
Cada vez que um grupo de cristãos se
congrega a celebrar a Ceia do Senhor,
estão comemorando, dum modo especial,
a morte expiatória de Cristo que os
libertou dos pecados. Por que recordar a
sua morte mais que qualquer outro evento
de sua vida? Porque a sua morte foi o
evento culminante de seu ministério e
porque somos salvos, não meramente por
sua vida e seus ensinos, embora sejam
divinos, mas por seu sacrifício expiatório.
b) Instrução – A Ceia do Senhor é uma lição
objetiva expondo as dois fundamentos do
Evangelho: 1º) A Encarnação.
Ao participarmos do pão, ouvimos o
apóstolo João dizer: “E o verbo se fez carne
e habitou entre nós”, Jo 1.14; ouvimos o
próprio Senhor declarar; „PORQUE O PÃO DE
Deus é Aquele que desce do céu e dá vida
ao mundo”, Jo 6.33. 2º) A Expiação. As
bênçãos incluídas na encarnação são
concedidas a nós através da morte de
Cristo. O pão e o vinho simbolizam dois
resultados da morte. O pão partido
simboliza Jesus, o pão da vida, que foi
partido para alimentar os espiritualmente
famintos. O vinho nos diz que o sangue de
Cristo, o qual é a sua vida, foi derramado na
morte a fim de que seu poder purificador e
vivificante possa ser outorgado às almas
necessitadas.
c) Inspiração – Os elementos,
especialmente o vinho, nos lembram que
através da fé podemos ser participantes
da natureza de Cristo, isto é, ter
“Comunhão com Ele”.
Ao participar do pão e do vinho da Ceia, se
nos recorda e se nos assegura que, pela fé,
podemos verdadeiramente receber seu
Espírito e ser o reflexo do caráter.
d) Segurança – “Este cálice é o Novo
Testamento no meu sangue”, I Co 11.25. Nos
tempos antigos a forma mais solene de
aliança era o pacto de sangue, o qual era
selado ou firmado com sangue sacrificial. A
aliança feita com Israel no Monte Sinai foi
um pacto de sangue. Depois que Deus havia
exposto as suas
condições e o povo as havia aceitado,
Moisés tomou uma bacia cheia de sangue
sacrificial e aspergiu a metade do mesmo
sobre o altar do sacrifício, significando
esse ato que Deus se havia comprometido
a cumprir a sua parte do convênio;
comprometendo-o, desse modo, a guardar
também a sua parte do contrato, Ex 24.3-8.
A Nova Aliança instituída por Jesus é um
pacto de sangue. Deus aceitou o sangue de
Cristo, Hb 9.14-24;
portanto, comprometeu-se, por causa de
Cristo, a perdoar e a salvar a todos os que
vierem a Ele. O sangue de Cristo é a divina
garantia de que ele será benévolo e
misericordioso para aquele que se
arrepende. A nossa parte nesse contrato é
crer na morte expiatória de Cristo, Rm 3.
25,26. Depois então poderemos testificar
que foram aspergidos com os sangue da
Nova Aliança, I Pe 1.2.
e) Responsabilidade – Quem deve ser
admitido ou excluído da Mesa do Senhor?
Paulo trata da questão dos que são dignos
do sacramento em I Co 11.20-34. Somente
os que são dignos podem chegar-se à
Mesa do Senhor? Então todos nós estamos
excluídos! Pois quem dentre os filhos dos
homens é digno da mínima das
misericórdias de Deus? Não, o apóstolo
não está falando acerca da indignidade
das pessoas, mas sim da indignidade das
ações. Sendo assim, por muito estranho
que pareça, é possível a uma pessoa
indigna participar dignamente. E em um
sentido, somente aqueles que
sinceramente sentem a sua indignidade
estão aptos para se aproximarem da Mesa;
os que se justificam a si mesmos, nunca
serão dignos. Outrossim, nota-se que as
pessoas mais profundamente espirituais
são as que mais sentem a sua indignidade.
Paulo descreve-se a si mesmo como o
“principal dos pecadores, I Tm 1.15. O
apóstolo nos avisa contra os atos indignos
e da atitude indigna ao participar desse
sacramento. Como pode alguém participar
indignamente? Praticando alguma coisa
que o impeça apreciar o significado dos
elementos, e por conseguinte, de
aproximar em atitude solene, meditativa e
reverente. No caso dos crentes de Corinto,
o impedimento era sério, a saber, a
embriagues.
f) Ação de Graças – É o aspecto de
“euxaristia”, no grego, I Co 10.16. Termo que
dá origem a palavra “Eucaristia”, usada por
algumas igrejas, trata-se de uma
oportunidade de agradecer a Deus por
todas as bênçãos decorrentes da morte de
Cristo, Mt 26.27,28; Mc 14.23,24; Lc 22.19,20;
I Co 11.24-26.
g) Comunhão (koinonia). A Ceia do Senhor
é também conhecida como “a comunhão”,
por levar o crente, realmente nascido de
novo, a participar da natureza de Cristo, I Jo
1.3 e do conforto espiritual da congregação.
Com relação aos elementos da Ceia do
Senhor, existem quatro opiniões:
1ª) Transubstanciação – Doutrina romanista,
segundo a qual, na celebração da Santa Ceia,
o pão e o vinho transformam-se,
respectivamente, na carne e no sangue de
Cristo. Inaceitável tanto pela experiência
como pela lógica, porque ao dizer “isto é o
meu corpo”, ele estava fisicamente presente.
2ª) Consubstanciação – Ato de se tomar
uma substância juntamente com outra.
Doutrina elaborada pelos luteranos para
explicar a função do pão e do vinho na
celebração da Ceia do Senhor. Tentando se
desvencilhar da transubstanciação,
asseveram que no ato da Ceia, os
elementos unem-se às moléculas da carne
e do sangue de Cristo, portanto, não
conseguiram livrar-se do ensinamento
romanista.
Segundo o ensino da Bíblia não ocorre a
consubstanciação e nem a
transubstanciação. O pão e o vinho
permanecem inalterados, são apenas
emblemas do sublime e insubstituível
sacrifício. Os que buscam levá-lo ao
madeiro durante o ato da Ceia, ainda não
aprenderam a lição do sepulcro vazio.
3ª) Memorial – Doutrina fomentada por
Ulrico Zwinglio, sustentando ser a Ceia do
Senhor uma mera celebração da paixão de
Cristo, não propiciando qualquer bênção.
Contrário às opiniões romana e luterana.
4ª) Presença Mística – Os elementos,
quando recebidos pela fé, propiciam ao
crente os benefícios espirituais da morte
de Cristo, conceito defendido por Calvino e
pela maioria dos reformadores. Os
elementos em si não passam de símbolos,
mas, quando recebidos pela fé, é
experimentada uma verdadeira comunhão
com o Senhor e os benefícios dessa
comunhão podem ser recebidos. Esta
parece ser a visão mais bíblica entre
todas, leia I Co 10.16; 11. 27,28,29.
OS FUNCIONÁRIOS, MINISTROS E LÍDERES DA
IGREJA
Ao crescer numericamente a Igreja, a
organização originou-se das seguintes
causas: Primeira, oficiais da Igreja foram
escolhidos para resolver as emergências
que surgiam, como relata Atos 6.1-5.
Segunda, a possessão de dons espirituais
separava a certos indivíduos para a obra
do ministério. Com lacuna deixada por
Judas Iscariotes, os apóstolos iniciaram o
processo de nomeação de obreiros, At 1.21-
26; 14.23; Tt 1.5. Mais tarde com a expansão
do Cristianismo foi estabelecida as
qualificações para os continuadores da
obra, I Tm 3.11-13; Tt 1.5-9; I Tm 5.1,17-22; I Pe
5.1-4; At 6.1-7; 20.28-35.
O MINISTÉRIO DA IGREJA
Como já abordamos, o ministério da
Igreja consiste nos dons ministeriais que
o Senhor pôs na Igreja, os quais são:
Apóstolos, Profetas, Evangelistas, Pastores
e Mestres.
Apóstolos – esses eram homens que
receberam sua comissão do próprio Cristo
em pessoa, Mt 10.5; Gl 1.1, que haviam visto
o Cristo depois de sua ressurreição,
At 1.22; I Co 9.1; haviam gozado duma
inspiração especial, Gl 1.11,12; I Ts 2.13;
exerciam um poder administrativo sobre
as igrejas, I Co 5.3-6; II Co 10.8; Jo 20.22,23;
levavam credenciais sobrenaturais, II Co
12.12, e cujo trabalho principal era
estabelecer igrejas em campos novos, II
Co 10.16. Eram administradores da Igreja e
organizadores missionários, chamados
por Cristo e cheios do Espírito.
Os “Doze” apóstolos de Jesus e Paulo (que
por sua chamada especial constituía uma
classificação aparte), eram os apóstolos
preeminentes; entretanto, o título de
apóstolo também foi outorgado a outros
que se ocupavam na obra missionária. A
palavra “apóstolo” significa “missionário”,
At 14.14; Rm 16.7. Tem havido apóstolos
desde então? A relação dos doze para com
Cristo foi uma relação única que ninguém,
desde então, pôde ocupar.
A igreja jamais teve autorização de criar
apóstolos. Nenhuma sucessão apostólica
foi sequer estabelecida. A Bíblia diz que
quando o supremo Pastor, voltar, virá
coroar os pastores (presbíteros), e não os
apóstolos, I Pe 5.1-4. O próprio Pedro, sendo
apóstolo, identificou-se alegremente com
os presbíteros, I Pe 5.1.
Profetas – Não devemos fazer confusão
com o dom de profecia e o ministério tal
qual existia no Antigo Testamento.
A Bíblia diz que a Lei e os profetas duraram
até João, Lc 16.16. No Novo Testamento o
ministério de profeta é visto apenas nos
primórdios, como no caso dos apóstolos;
haja visto que a Bíblia diz a Igreja está
construída sobre o ministério de
apóstolos e profetas, Ef 2.20. Cremos que a
profecia se configura na ministração de
uma palavra profética e no dom de
profecia.
Evangelistas – Enquanto o profeta e os
mestres se restringe aos cristãos
convertidos, o evangelista e o apóstolo
levavam a mensagem aos incrédulos, Gl
2.7,8.
Pastores ou Presbíteros – Presbíteros ou
anciãos, aos quais foi dado o título de
“bispo”, que significa supervisor, ou que
serve de superintendente geral sobre a
Igreja Local, especialmente em relação ao
cuidado pastoral e à disciplina.
Seus deveres de modo geral, de natureza
espiritual, porquanto, chamados pastores
ou presbíteros, leia At 20.28 e Ef 4.11 .
Mestres ou Doutores – Esses são os que
estão dotados do dom para exposição da
Palavra. O mestre demonstra uma
capacitação sobrenatural para ministrar
ensino com profundidade.
Diáconos – Associados com os presbíteros
havia um número de obreiros ajudantes
chamados diáconos, At 6.1-4; I Tm 3. 8-13; Fp
1.1 e diaconizas, Rm 16.1; Fp 4.3, cujo trabalho
parece, geralmente, ter sido o de visitar de
casa em casa e exercer um ministério
prático entre os pobres e necessitados, I Tm
5.8-11. Auxiliando nas questões sociais e
serviços auxiliares na Igreja Local.
Finalmente, a palavra “ministro” vem do
mesmo termo grego traduzido como diácono.
Existem, no entanto, inúmeras passagens
onde a palavra “diakonos” não pode
referir-se ao cargo de diácono, exemplo: I
Co 3.5; Ef 3.7. Espera-se que todos os
crentes ministrem, contudo, o título
“ministro” (substantivo) só é usado em
cada caso para os chamados à liderança
espiritual.
LIÇÃO 3
A IGREJA E O
EVANGELISMO
Evangelizar não é simplesmente
pregar, é algo mais, é conduzir almas à
Cristo, assistindo-as, e empregando o
máximo esforço sob a orientação do
Espírito Santo; é servir de condutor às
crianças espirituais, levando-as à Cristo, o
Mestre dos mestres. Sobre o evangelísmo
pessoal, afirmamos que: Todos podem
fazê-lo. Pode ser feito em toda parte e em
qualquer tempo. Alcança todas as classes.
Satisfaz todas as necessidades das
pessoas. Dá resultados quando outros
falham. O evangelismo pessoal tem as
suas vantagens. Nem todos podem se
dirigir à uma assembléia, mas qualquer
um, independente de ter instrução ou não,
pode se dirigir à um indivíduo. É
impressionante a história da conversão do
grande evangelista D. L. Moody, quando na
loja onde vendia sapatos recebeu a visita
de um crente chamado Kimball.
Depois de conversarem sobre o amor de
Cristo o apelo foi feito e Moody foi ganho
para Cristo. Que este estudo conscientize a
cada aluno dessa grande
responsabilidade que cada um de nós
recebemos do Senhor.
Agora, II Co 6.2
A tempo e a fora de tempo, II Tm 4.2
De madrugada, Mt 20.1
De manhã, Mt 20.3
Na hora do almoço, Mt 20.6
À tarde, Mt 20.8
À noite, At 16.29-31,33
Hoje, Hb 3.l5
Enquanto há vida, Hb 9.27
Enquanto a porta da graça está aberta, Hb
10.19,20.
QUEM DEVE SER EVANGELIZADO?
Toda a criatura, Mc 16.15
Os pobres, Mt 11.5
Os ricos, Mt 19.22
As mulheres adúlteras, Jo 8.10
Os reis, At 26.27-29
Os príncipes, Jo 3.1-15
As mulheres da alta sociedade, Lc 8.3
Os paralíticos, Jo 5.6
Os filósofos, At 17.18
Os carcereiros, At 16.29
As autoridades, At 13.7
As crianças, Mt 19.13,14
Os mestres, Jo 3.10
C.G. Finney
"Contei no Evangelho de Mateus l82
mandamentos; no de Marcos 93, no
de Lucas 148; e no de João 66, um
total de 489 mandamentos nos
quatro Evangelhos " Enchei-vos do
Espírito" é também um
mandamento do Novo Testamento. A
embriaguez é uma transgressão do
mandamento divino, e não encher-
se do Espírito é uma omissão
pecaminosa”.
Dr. W. C. Taylor
REMOVENDO DIFICULDADES E OBJEÇÕES
'' As mãos que
oferecem flores ficam
cheirosas''
1º. Aos que pensam que a salvação não é
para esta vida, Jo 5.24;6.47
2º. Aos que pensam que podem ganhar a
salvação pelas obras, Ef 2.8,9
3º. Aos que procuram mediadores, Jo 14.6; I
Tm 2.5; Hb 7.25
4º. Aos que querem melhorar antes de
irem a Cristo, Mt 9.12; Is 1.18
5º. Aos que seguem a religião e
tradições dos pais, I Pe 1.18
6º. Aos que têm hábitos que não podem
deixar, Lc 13.13; I Co 10.13
7º. Aos que não lêem a Bíblia, alegando
ser difícil, II Tm 3.15
8º. Aos que pensam que são bons, Lc
16.15; Is 64.6; Pv 30.12
9º. Aos que prometem aceitar Cristo
mais tarde, II Co 6.2; Hb 2.1-3
10º. Aos que alegam que os
mandamentos são pesados, I Jo 5.3
"Conta-se que no tempo da última
guerra mundial, um crente, na Ucrânia,
sendo sapateiro, andava de casa em casa
consertando sapatos. Levava sempre
consigo a Bíblia e, chegada a noite
repousava na casa onde tinha trabalhado,
realizando um culto doméstico e dando
testemunho da sua salvação. Quando as
forças militares adversas obrigaram o
exército russo a recuar, dando
temporariamente certa liberdade
religiosa, surgiram naquela região
algumas igrejas, fruto do evangelismo do
sapateiro ambulante'"
ESTRATÉGIAS DO EVANGELISMO PESSOAL
Combater as desculpas
Não falar mal de religião
Boa educação
Ser otimista
Superar os obstáculos
Não deixar passar as oportunidades
Ser paciente
Usar uma linguagem comum à pessoa
Não sair da missão
Não aceitar outra regra de fé a não ser a Bíblia
Orar durante o evangelismo
Quebrar os preconceitos
Apresentar Jesus como superior à todas
as coisas
Procurar atingir os sentimentos da
pessoa
Insistência, Perseverança
Evitar o pedantismo
Usar literatura adequada
Ter boa aparência
Evitar a precipitação
Ser positivo
Usar comparação para melhor
compreensão
Estar sempre na ofensiva ( Lembre-se "A
melhor defesa é o ataque")
Manter uma conversação Cristocêntrica.
OUTRAS MODALIDADES DE
EVANGELISMO
Telefone, Internet, Cartas, Chá
feminino, Jantares, Cultos
especiais (“do amigo”, “salva-
vidas”, (visando a reconciliação
.
Pregação missionária.
Com objetivo de apelar aos crentes a
se tornarem missionários, de mãos, de
joelhos e de pés.
As motivações Missionárias.
Usar todos os recursos disponíveis a
fim de motivar os crentes para a obra
missionária. Mapas, cartazes, frases e
lemas missionários.
Organização de conferências
POVOS NÃO ACANÇADOS
As diferenças de raças, povos e
línguas, é o grande desafio para
missões. A confusão de línguas, teve
como propósito cumprir os desígnios de
Deus exarados em Gn 9.1. Hoje há mais
de sete mil línguas faladas no mundo, os
povos não alcançados são grupos
étnicos que não possuem o
conhecimento do Evangelho, e estão
espalhados por todo o globo.
CLASSIFICAÇÃO MISSIOLÓGICA