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I. DEFINIÇÃO
Dispensação é um período de tempo durante o qual Deus prova os homens em referência à obediência a uma
revelação da sua vontade. Esta definição expressa a idéia de tempo, mas a palavra dispensação (oikonomia)
apresenta mais a idéia de mordomia, administração, economia, isto é, a responsabilidade humana diante do Deus
Vivo. (Ef 1:10; Ef 3:2,9; Cl 1:25; Hb 11:3; Lc 12:42-48; 1Co 4:1).
A Revelação da Vontade de Deus - Se a prova estiver sobre todos os homens, então, a revelação será dada para
todos. Porém, se estiver sobre somente uma parte da raça ou uma classe especial, então a revelação será dirigida
somente para eles e não terá aplicação para os demais. Nem sempre acharemos a revelação encerrada em poucas
palavras ou mandamentos, mas sempre será clara para os mordomos sobre o que Deus requer deles. A revelação trará
ao homem as seguintes responsabilidades: (1) Confiança em Deus e na sua palavra. (2) Submissão completa à sua
vontade. (3) Obediência e separação do pecado.
O Corpo da Época - Durante o desenrolar da época haverá evidências da corrupção do pecado e seu poder sobre os
homens. O bem e o mal crescerão juntos, com o mal manifestando mais vigor que o bem. À vista dos homens parecerá
que as trevas realmente vão conquistar e triunfar sobre a luz.
Conclusão da Época - O completo fracasso do homem em cumprir com sua responsabilidade de obedecer a revelação
da época, faz com que Deus derrame seu juízo, dando fim à dispensação. Então na conclusão da mordomia, haverá (1)
a manifestação da ira de Deus contra o mal e o devido castigo; (2) a manifestação do poder de Deus para preservar o
bem e salvar os seus; (3) a manifestação da graça de Deus derrotando os desígnios de Satanás. Contra a graça de
Deus as trevas nunca triunfa. Haverá uma vindicação da santidade de Deus e uma demonstração de que contra a Luz as
trevas não prevalecem (Jo 1:5; Rm 9:22,23).
A seguir apresentamos um esboço bastante resumido das sete dispensações. Observe que em cada
dispensação é dado ao homem uma prova ou responsabilidade específica. Cada época termina em fracasso humano e
esse tem o seu juízo correspondente. As dispensações mostram que o homem está totalmente cheio de pecado e
perdido (Rm 3:10-23).
A primeira dispensação é a da inocência. Ela teve início na criação e se estendeu até a queda de Adão. O
tempo não nos foi revelado. Gn 1.28 mostra-nos as condições desta dispensação... O homem foi colocado num
ambiente perfeito, sujeito a uma lei simples, e advertido das conseqüências da desobediência. Nesta dispensação, como
pode ser visto em outras que se seguem, não podemos fixar uma data precisa na escala do tempo. Adão e sua esposa
eram como crianças no que diz respeito á “malícia e á maldade”, antes de despertarem para a concepção do “EU”. Ela
terminou com julgamento e expulsão do casal do Jardim do Éden (Gn 3.4). Evidentemente, esta dispensação terminou
sua ação em Gn 3.7, mas seu efeito continuou até Gn 3.24.
Esta dispensação começou em Gênesis E durou cerca de 1656 anos: de “0” (zero) a 1656 a.C., abrangendo o
período desde a queda do homem até o Dilúvio em Gn 7.21,22. Pela sua desobediência, o homem agora chegou a ter
um conhecimento pessoal e experimental do bem e do mal – do bem como a obediência e do mal como a conhecida
vontade de Deus, pois fora dela, seria então, o terreno do mal. Mediante esse conhecimento, a sua consciência acorda.
Expelido do Éden, o homem era responsável para fazer todo o bem que conhecia, e de abster-se de todo o mal que lhe
cercava, e de aproximar-se de Deus mediante o sacrifício.
Esta dispensação começou em Gn 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a
Dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão (Gn 10.25; 11.10-19;
12.1). Sob a Inocência, como sob a Consciência, o homem fracassou inteiramente, e o julgamento do Dilúvio marca o fim
da Segunda dispensação e o começo da terceira. A declaração da Aliança com Noé sujeita a humanidade a uma prova.
Ele. Noé, o sobrevivente do Dilúvio, era o pai do Século Pós-diluviano e do mundo presente. Embora sendo da décima
geração depois de Adão, ele nasceu apenas 14 anos depois da morte de Sete. Durante essas 8 gerações e por mais de
350 anos ele viveu entre os homens daquela nova geração depois do Dilúvio. O novo mundo, portanto, teve um pai
piedoso.
Esta dispensação teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja 427 anos depois
do Dilúvio. Sua duração foi de 430 anos (Gl 3.17; Hb 11.9, 13). Esta dispensação é também chamada por alguns
eruditos, como “A Dispensação Patriarcal”. Por meio dela, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da
promessa. Nela, podemos observar dois pontos importantes: A Aliança é de graça e sem condições. Os descendentes
de Abrão haviam apenas de ficar na Terra Prometida, Canaã, para herdar a bênção. No Egito perderam as bênçãos,
mas não a Aliança. A dispensação da promessa terminou quando Israel tão facilmente aceitou a Lei (Êx 19.8). A graça
tinha fornecido um libertador, Moisés, fornecido um sacrifício para o culpado, e por divino poder libertando Israel da
escravidão egípcia (Êx 19.4), mas em Sinai trocaram graça por lei. A dispensação da promessa se estende de Gênesis
12.1 a Êx 19.8, e era exclusivamente israelita. A dispensação somente, como meio de provar a Israel, terminou com o
estabelecimento e aceitação da Lei.
Esta dispensação perdurou cerca de 1430 anos: da saída do Egito até a crucificação de Cristo. Ela teve início
em Êx 19.8, contextualizada em João 1.17 que diz: “…a lei foi dada por Moisés”. Aqui começa a quinta dispensação, a
da Lei. Esta se estende do Sinai ao Calvário; do êxodo à Cruz.
Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude
com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até o Apocalipse 8.1-4. Nesta
dispensação contamos também com a nova aliança no sangue de Cristo. Tal qual Moisés foi mediador da aliança
mosaica, assim Cristo é Mediador da Nova Aliança (Hb 8.6; 9.15; 12.24). Com a vinda de Cristo, a velha aliança, a
mosaica, terminou como Paulo afirma em Rm 10.4; Gl 3.19.
A. Responsabilidade: receber Cristo pela fé e andar no Espírito (Jo 1:12; Rm 8:1-14; Ef 2:8,9)
B. Fracasso: rejeitaram Cristo (Jo 5:39,40; 2Tm 3:1-7)
C. Juízo: a grande tribulação (Mt 24:21; Ap 6:15-17)
Esta dispensação terá, de acordo com a própria Escritura, a duração de 1000 anos (Ef 1.9,10; Ap 10.7; 11.15;
20.1-6. É a dispensação da plenitude dos tempos. Para ela convergem todos os tempos, alianças e profecias da Bíblia
que, no decorrer dos séculos, foram vaticinadas pelos profetas, pelos apóstolos e pelo próprio Senhor. Esta dispensação
é também chamada de “a dispensação do governo divino”, isto é, segundo se diz, pelo fato de que durante sua
existência, Deus estabelecerá seu governo teocrático na terra.