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Caderno da Energia Vital

Abordagem holística e histórica

José Carlos da Silveira


Iná Lima Reis
Vicente Wagner Dias Casali

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
2016
Universidade Federal de Viçosa
1
Departamento de Fitotecnia
Viçosa/MG Brasil

CADERNO DA ENERGIA VITAL


Abordagem holística e histórica

 José Carlos da Silveira


Engenheiro Agrônomo, Mestrado em Fitotecnia (UFV),
Homeopata, instrutor de Cursos de Homeopatia
(Extensão Universitária) promovidos pela UFV.
 Iná Lima Reis
Engenheira Agrônoma. Mestrado em Fitotecnia (UFV).
Doutoranda em Fitotecnia (UFV)
 Vicente Wagner Dias Casali
Professor da UFV desde 1968. Professor das
disciplinas:
Homeopatia (graduação) e Homeopatia na Agricultura
(Pós Graduação).

Projeto Gráfico - Lilian Aparecida Santana


Maria Cristina de Freitas
Francisco Glicério Ribeiro

Esta publicação é parte do Programa de Extensão “Divulgação


das Plantas Medicinais, da Homeopatia e da Produção de
Alimentos Saudáveis”.

Distribuição (pedidos)
Dep. Fitotecnia / V.W.D. Casali
Viçosa/MG – 36570-900
(31)3899-1136 / vwcasali@yahoo.com.br

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CADERNO DA ENERGIA VITAL

Índice

1 - Introdução ................................................................ 04

2 - Visão Ocidental e Oriental da Energia Vital...............06

3 - Visão Ocidental da Energia Vital................................13

4 - Visão Moderna da Energia e da Totalidade...............30

5 - Conclusão .................................................................31
6 - Bibliografia Consultada..............................................32

O fato mais evidente é que além da energia


nada existe. Os ritmos da energia estão fora e
dentro de nós. Somos a energia.

Blair.

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Apresentação

O programa de extensão do Departamento de


Fitotecnia apresenta ao leitor esse caderno de reflexões
sobre a energia da vida. O ser humano está carente de
leituras sobre as essências da vida, pois está agarrado
nas ilusões pensando que somente a matéria é
interessante.

Histórico da Energia Vital

1- Introdução

Estamos diante de mudanças que afetarão o


padrão de vida dos seres vivos do planeta Terra,
principalmente os humanos. Muitas pessoas ainda não
estão conscientes destas mudanças.
A compreensão humana e dos cientistas sobre o
Universo e sobre a vida, estão mudando, juntamente com
as mudanças na Terra. E mudará ainda mais. Os
conceitos sobre saúde e doença, estão engessados pelo
mercantilismo.
Estamos diante da redescoberta do senso de
totalidade. O modelo científico mecanicista/cartesiano
provavelmente está esgotado, desgastado e
desatualizado.
A totalidade faz parte do universo e de todos os
organismos vivos, desde os microrganismos até os
organismos mais complexos (humanos).
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O entendimento da totalidade foi desaparecendo
nesta civilização de objetivos restritos. A totalidade
desapareceu nesta realidade linear-fragmentada,
inerentes à 3a dimensão.
Com as mudanças, a humanidade poderá
descobrir que a essência do universo é o amor e a
totalidade. Assim como é o Amor, a Totalidade é campo
vibratório que causa ordem, harmonia, integração à vida
por meio da Energia Vital (manifestada nos organismos
vivos pelo equilíbrio e pela saúde).
No ambiente rural a Energia Vital também está
expressa na relação humanos-natureza. Desde a energia
emitida pelos pensamentos das famílias agrícolas até a
energia decorrente do uso de venenos na agricultura. Os
agrotóxicos e os agroquímicos provocam desequilíbrio na
Energia Vital da água, dos microrganismos do solo, dos
vegetais e dos animais. Os consumidores de produtos
agrícolas são contaminados e desvitalizados.
Todas as formas de desarmonia (disfunções) que
afetam os organismos vivos podem ser entendidas como
distúrbios da Energia Vital. O distúrbio da Energia Vital
pode ser entendido como o “esforço da inteligência” de
cada organismo vivo na busca da harmonia e da
totalidade orgânica.
“O homem não pode ferir a grama do campo sem
afetar a última das estrelas”. Tudo está conectado. A
ciência moderna denomina essa conexão “magnetismo
cósmico”. É o magnetismo que envolve tudo na Terra.
A totalidade é o processo natural da vida!

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2 - Visão Ocidental e Oriental da Energia Vital

O conceito de Energia Vital, tanto nas civilizações


antigas quanto nas civilizações atuais, é interpretado
como força universal intrínseca, presente em todos os
seres vivos.
Os povos pré-históricos compreendiam a Energia
Vital pela relação que as pessoas primitivas mantinham
com o sol, com a lua, os ventos e a água. Eram
entendidos como deuses ou demônios, dependendo do
efeito: do sol, da lua, dos ventos e da água. A alimentação
era considerada importante, devido ao efeito na saúde.
Os povos das tribos primitivas acreditavam que
tudo na natureza tinha o próprio espírito. Entendiam que o
espírito era a manifestação da Força Vital. A natureza era
vista como a manifestação das forças sobrenaturais que
davam vida.
Os povos primitivos começaram a perceber as
relações entre os processos energéticos. Essas
percepções eram passadas pelas falas, de boca em boca,
como parte das tradições orais.
Algumas pessoas eram “especialistas” em energia
porque experimentaram, no próprio organismo,
convulsões ou delírios, considerados como “chamados
dos espíritos”.
Na qualidade de médium e curador, cabia a essas
pessoas a tarefa de entender o movimento da energia na
doença. Cabia descobrir quais espíritos ou transgressões
tribais seriam a causa da desarmonia.
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Atravessando eras, a informação sobre a energia,
sobre os espíritos e sobre a doença, foi transmitida às
civilizações. Tal conhecimento transmitido foi
sistematicamente ensinado, a especialistas, médicos,
cientistas e aos leigos que praticavam a medicina popular.
Foi desenvolvido entre os egípcios, antigo e
importante estudo sobre a Energia Vital.
O egípcio Hermes Trismegisto viveu na época de
Abraão e desenvolveu a “doutrina secreta” que descreve
leis universais. Leis que somente podiam ser entendidas
pelos conhecedores do código.
Posteriormente, em exame mais acurado, foi
revelado que as “leis universais” são essencialmente leis
da Energia Vital. E descrevem processos de vibração,
frequência, ritmo e polaridade.
São destaque os preceitos:
I- A energia existe em planos diferentes
II- tudo está em movimento vibratório
III- formas diferentes são desenvolvidas a partir de
vibrações diferentes
IV- a polaridade básica é encontrada em todas as
manifestações
V- todo movimento é regido por leis
VI- o acaso não existe
VII- a alquimia é essencialmente uma transmutação
de estados mentais, não físicos
VIII- o estado absoluto de energia divina,
denominado “O Todo”, é a realidade substancial
do universo.

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Hermes instruiu muitos eruditos de toda a Terra.
Ao voltarem aos seus povos desenvolveram sistemas de
tratamento. São exemplos a medicina chinesa, a medicina
ayurvédica na Índia e a cabala entre os hebreus. No
ocidente, o Hermetismo teve continuidade pela Teosofia,
Maçonaria e Rosa-Cruz.
Na China, os estudos sistêmicos e a prática dos
princípios da Energia Vital são encontrados na ligação
que os chineses têm com a natureza. Tais ligações
ocorriam pelas tradições agrícolas de milhares de anos. O
contato com a agricultura fornecia as conexões teóricas e
práticas entre a natureza e seus elementos. No século
quinto antes de Cristo, essa conexão foi definida como
“Tao”, por Lao Tzé.
Lao Tzé foi o pai espiritual do Taoísmo, embora
não fosse o proponente do termo nem do respectivo
significado. Tao significa “o caminho”, o método de manter
a harmonia. Os antigos chineses denominavam o Tao,
“Chi”. O Chi é o fluxo polarizado da energia (Yin/Yang) no
movimento cíclico.
A teoria básica da Acupuntura descreve o fluir do
Chi no corpo através das vias denominadas meridianos.
Em 1980, em Tóquio, o Dr. Hiroshi Motoyama
realizou a pesquisa com cristais líquidos cobrindo a pele e
confirmou a localização e as funções dos “meridianos”.
A pesquisa do Dr. Hiroshi teve apoio do Dr. Kim
Bong Han, da Coréia do Norte. O Dr. Kim injetou o isótopo
P32 nos meridianos e rastreou o caminho. Nos
meridianos, Kim descreveu o fluxo de moléculas de DNA,

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RNA, estrógenos e todos os aminoácidos necessários à
vida.
As descobertas do Dr. Kim significam que, os
meridianos podem ser o sistema circulatório de energia
ainda desconhecido pelos ocidentais.
Com base nos resultados de muitas experiências,
Dr. Kim propôs que os meridianos de energia estão em
todos os organismos vivos. E os meridianos são
manifestados, aproximadamente quinze horas após a
concepção (em pintinhos).
Na visão oriental, a saúde é mantida pelo fluxo
contínuo e livre da energia ao longo dos canais
(meridianos). Esse fluxo afeta diretamente as funções
linfáticas, as nervosas e as sanguíneas.
Tal como os chineses, os hindus desenvolveram a
filosofia do Hinduísmo, e a abordagem única da medicina.
No hinduísmo, a medicina e o modo espiritual de viver
tem como base o princípio da Energia Vital. Os hindus
admitem que a Força Vital é o Prana (denominação do
estado intermediário de energia entre o espírito e a
matéria). A Força Vital flui como correntes de Prana
denominadas Nadis e distribuem a energia em todas as
partes do corpo.
Assim como na medicina chinesa, o conceito de
saúde na medicina hindu tem base no equilíbrio e na
harmonia. Quando o Prana flui corretamente não há
disfunção (doença, na linguagem convencional).
Como os hindus, os Lamas Tibetanos (homens
sagrados) admitiam que a Energia Vital impulsiona todos
os fenômenos do fluxo universal.
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Os Tibetanos entendem que a energia
denominada Sheigs, é manifestada com o pensamento. O
pensamento é energia que pode ser transmitida, pessoa a
pessoa, nação a pessoa. Nas nações, as vibrações
consistentes irradiarão a todas as pessoas nascidas
naquela cultura. Significa que cada pessoa recebe
influências nacionais, em certos níveis de energia.
Pela ampliação da consciência, podemos
transformar essas influências (quando negativas). Mas
primeiro é necessário ter consciência do significado das
influências.
Os havaianos desenvolveram o Huma, o sistema
de medicina e cura com base nos conceitos de Energia
Vital. Identificaram três formas de energia: Manab (veículo
transmissor de energia propagado no corpo); Mana mana
(ondas de pensamento) e Mana loa (energia espiritual ou
psíquica). Mana loa possui o estado evolucionário mais
elevado, devido à influência sobre objetos. Essa energia
era representada pelo Sol, a maior fonte de Energia Vital.
A concepção hebraica da Energia Vital está
estreitamente ligada às tradições e ensinamentos de
Deus, considerado a Totalidade dessa força dinâmica.
Entendemos a concepção hebraica pela Bíblia.
A Bíblia pode ser interpretada no nível energético.
Lá estão detalhadas as leis e os princípios da Energia
Vital.
Eruditos da Bíblia citam quatro níveis possíveis de
interpretação da Bíblia: Histórico, Alegórico (equivalente
ao processo gradativo da evolução espiritual); Críptico

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(onde está o código oculto dos conhecimentos esotéricos)
e Cabalístico.
A Cabala (em hebraico, significa “receber e
revelar”) tem base no sistema de filosofia religiosa anterior
à Bíblia cujas raízes estão no antigo Egito.
Conhecida como a “Sabedoria Secreta”, a Cabala
foi transmitida geração a geração, desde o tempo de
Moisés, pelos iniciados. Foram ensinados os segredos
sobre a energia aos iniciados. Dessa antiga tradição, e
por meio das interpretações mais recentes dos
significados, surgiram conceitos importantes do
pensamento e do estilo de vida hebraicos quanto a
Energia vital.
Usando o código cabalístico, Samuel Bousky,
pesquisador e físico americano, codificou o El Shaddai.
Essa denominação El Shaddai significa Deus, representa
a Força Vital, é equivalente ao Prana hindu e ao Chi
oriental. Nem todos os judeus acreditavam na cabala.
No século XVII, Spinoza, filósofo judeu, holandês
exilado, explicou que Deus era a energia primária por trás
da totalidade do universo. Embora Spinoza não aceitasse
a cabala, explicava que o Princípio Vital está em todas as
coisas e era Deus. Deus, conforme Spinoza, é indivisível
é pura energia, o princípio do movimento no mundo
sempre mutante.
Quando perguntaram a Albert Einstein, também
judeu, sobre Deus foi respondido: “Acredito no Deus de
Spinoza”.
As filosofias orientais tiveram grande influência na
história da Energia Vital, no ensino teórico e na prática
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médica do Oriente. Algumas pessoas do Oriente também
foram destaque por terem contribuído significativamente
nos conceitos de energia.
Galeno, nativo de Pérgamo (noroeste da Ásia
Menor), seiscentos anos depois de Hipócrates, contribuiu
com a medicina ao organizar o conhecimento médico
hipocrático.
Galeno propôs a força, denominada Physis
(energia que permeia toda a vida e é manifestada na
forma física). Por meio das propriedades da atração, da
retenção e da expulsão, a Physis promovia a saúde e o
crescimento. Galeno também propôs a Pneuma (ar vital).
Pelo ar vital a Physis era ativada.
A Pneuma corresponde ao Prana e ao Éter da
física moderna. O Prana circula por vias nervosas em
todo o corpo (comparado aos meridianos da acupuntura
chinesa).
Galeno percebeu que a Energia Vital era
dispersada pelo corpo, segundo princípios naturais, e as
necessidades orgânicas. Assim como Hipócrates, Galeno
entendia que o sistema de humores era necessário à
manutenção do equilíbrio e da saúde.
Galeno percebeu a importância dos alimentos e
as relações com a totalidade orgânica. Afirmava que os
alimentos modificam o corpo conforme o local de cultivo.
Afirmou que a carne tinha função importante no
metabolismo do corpo.
Após novecentos anos, a idéia do Princípio Vital
na medicina foi revitalizada por Avicena (descobridor do

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sistema de cura natural e da farmacologia). Avicena é
praticamente desconhecido no Ocidente.
Nascido em Bakhara (Pérsia), Avicena foi autor
do Cânon da medicina (um compêndio de dezoito
volumes sobre o conhecimento médico). No Oriente
Médio e na Índia a obra de Avicena ainda é utilizada.
Avicena afirmava que a saúde depende do fluxo da
Energia Vital denominada Ruh, em maometano. Ruh é a
substância quase material, atua como raio luminoso. Não
é o Pneuma de Galeno.
O conceito de Força Vital de Avicena pode ser
equiparado à “energia metabólica básica” da vida e da
atividade de todos os órgãos ou tecidos.

3 - Visão Ocidental da Energia Vital

No Ocidente, a Energia Vital foi pouco difundida.


Mas é possível encontrar várias abordagens pelos
filósofos gregos.
Tales (624 – 546 a. C.) do grupo de sete filósofos
gregos conhecidos como físicos jônios, ou escola de
Mileto, defendia a idéia do Holozoísmo.
Conforme o Holozoísmo: matéria e vida são
inseparáveis; a vida é propriedade da matéria; a matéria
tem “propriedades espirituais”.
Os gregos acreditavam que cada substância, das
três formas, sólida, líquida e gasosa, possuía vida ou
alma e estava repleta de Deus. A água era considerada a
matéria cósmica do universo. Significa que até mesmo

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objetos inanimados tinham vida – crença apoiada pelos
princípios da Energia Vital.
Anaximandro, colega de Tales, denominou a
Energia Vital, a Epeiron (ilimitada), a substância
indestrutível, da qual toda matéria (Terra, Ar, Fogo) é
derivada.
Anaximandro afirmava que a matéria era infinita
em essência, mas perceptível na existência.
Anaximandro partilhava a crença hindu da
“transmigração da alma”, pela qual a matéria é criada e
desintegrada. Entendia que a desintegração da matéria
ocorria a fim de ser recriada pela alma, repetidas vezes,
no ciclo perpétuo de transformação.
Anaximenes, o terceiro membro da Escola de
Mileto, acreditava na substância básica do ar,
denominada por Anaximenes como Criador. Criava pela
onipresença e por ser essencial ao crescimento de tudo
da natureza.
Xenófanes de Eléia, o precursor da Escola
Eleática de filosofia, pensava Deus e o Universo como
unidade. Deus (Criador) era o princípio cósmico, imutável
e presente em todas as coisas.
Heráclito, com visão semelhante ao Taoísmo,
afirmou que tudo estava em alteração contínua, sempre
passando por modificações.
O Taoísmo entende que toda mudança é a
manifestação do relacionamento recíproco entre os
opostos.
Heráclito usou o símbolo do fogo como
representante da gênese do mundo. Usou a palavra
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“logos” como expressão da ordem universal, da totalidade
ou do princípio, pelo qual a natureza funciona. Afirmava
que as leis da ciência eram fundamentadas no princípio
da totalidade (logos). Exemplo: Bio-Logia. Psico-Logia,
etc.
Parmênedes via o universo como substância
única permanente. Afirmava que todas as coisas que
percebemos são apenas “ser”, a derradeira essência. O
“ser” é único, imutável, indivisível e harmônico.
Leucipo de Abdera, o pai do atomismo,
juntamente com seu sucessor, Demócrito, aprofundou a
ideia de Parmênedes. Ambos acreditavam que o “ser” era
constituído de átomo e foram os primeiros na abordagem
mecanicista da vida. O raciocínio mecanicista e linear
prevalece até os dias atuais. Muitas áreas das ciências
interpretaram a vida dos organismos vivos como
amontoado de órgãos ou partes.
Zenão de Eléia, discípulo de Parmênedes,
ironizava os atomistas. Afirmava que apesar do átomo ter
a menor dimensão, ainda poderia ser dividido.
Empédocles, o primeiro dos metafísicos
pluralistas, afirmou que tudo na natureza era composto de
quatro elementos básicos: Terra, Ar, Água e Fogo.
Entendia que esses elementos seriam movidos por vários
arranjos, por duas forças polarizadas, amor e ódio (ideia
semelhante ao Yin/Yang do pensamento chinês).
Empédocles dizia que o Amor era a lei universal
responsável pela unidade, ordem e totalidade. O ódio,
seria o agente causador da separação, desorganização e
decadência.
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Anaxágoras, outro metafísico pluralista,
acreditava que as forças da natureza eram controladas
pela energia mental (Nous). Essa energia era semelhante
ao Logos de Heráclito. Logos, era responsável pela
ordem, beleza e inteligência.
Pitágoras, conhecido na matemática pelo
“Teorema de Pitágoras”, foi outro grego que viveu no
século V a.C. Falou da Força Vital curadora (o fogo
central) e que o fogo central tinha origem no Divino e
estava presente nos humanos. Pitágoras também
enfatizava que a boa saúde dependia dos alimentos
ingeridos, dos pensamentos criados e do grau de
equilíbrio e moderação da vida. Pitágoras afirmava que a
saúde é o resultado da sintonização entre o corpo e a
alma. A sintonização cria o padrão harmônico ou rítmico
de energia. Enfatizou que o padrão harmônico era
conquistado pelo uso da cromoterapia e musicoterapia.
Segundo Platão, discípulo de Sócrates, a alma
era quem dava beleza, ordem, direção e propósito à vida,
ao ser unida com a matéria no corpo.
Platão defendia a hipótese da alma ser
constituída de três partes. A parte racional e imortal (vinda
de Deus), a parte intermediária (vontade ou espírito) e a
parte animal, mortal, sensitiva e orgânica (a sede dos
desejos que é encontrada no corpo).
Platão afirmava que, embora a matéria fosse
imperfeita, os humanos seriam impelidos pelo Nous
(energia mental) a moverem rumo ao bem e realizarem o
propósito Divino.

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Aristóteles, o filósofo que teve influência sobre os
cientistas e outros filósofos, sistematizou e organizou o
conhecimento científico de sua época. Aristóteles usou o
termo Energia ao descrever a transformação da
potencialidade em atividade. A energia era vista como o
meio da essência ser levada à plena expressão no
presente. Entendia que a existência presente leva
automaticamente à realidade futura (teleologia).
Aristóteles acreditava que a alma era a soma dos
princípios vitais, o verdadeiro “ser” no corpo.
Podemos perceber que as idéias sobre a origem
do universo são dinâmicas e vitalísticas. Até mesmo a
teoria atômica de Leucipo e Demócrito (apesar de
mecanicista), mostra que o átomo também é a unidade da
totalidade.
A física moderna, ao mostrar a indivisibilidade do
átomo no nível energético, prova que o átomo representa
parte do Todo. Assim também é o organismo vivo,
constituído por moléculas, células e corpo. Tudo funciona
na sua faixa particular de frequência vibratória (energia).
Pitágoras entendia que a Energia Vital tem
qualidades curativas. Aristóteles entendia que viver a
atividade da energia, conscientemente, é viver a evolução
em plenitude. Essas idéias foram transmitidas à medicina
pelo grande pioneiro, Hipócrates.
Hipócrates, conhecido como o pai da medicina
moderna, partiu dos princípios e práticas filosóficas
usadas por Pitágoras e desenvolveu a abordagem prática
da saúde baseada na Energia Vital.

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Hipócrates baseou sua filosofia de saúde na
unidade entre o corpo orgânico e a essência espiritual
restauradora. Considerava a vida mais ampla do que o
organismo em si, embora entendesse que organismo e
ambiente trabalham em harmonia recíproca.
Na filosofia de Hipócrates, os quatro humores
(fluidos corporais), sangue, fleuma, fel e bílis,
determinavam a saúde da pessoa. Hipócrates acreditava
que o calor inato mantinha esses fluidos em movimentos.
Dizia que alguma forma particular desse calor (força
sagrada) protegia os humanos da doença.
Hipócrates dizia que:
1. Havia nos seres vivos duplo dinamismo: o crescer
e o movimentar.
2. O princípio da ação (a alma – o anima, aquilo que
anima), atua através do cérebro, nutrindo e
animando o corpo.
3. A vida é produto da alma.
4. A alma impõe a “vis medicatrix naturae”, como o
impulso que opera em todos os seres vivos.
5. A “vis medicatrix naturae” ou Energia Vital, a força
responsável pela manutenção da saúde, trazia em
si a possibilidade da própria cura (em muitos
sistemas terapêuticos essa força de cura é levada
em consideração).
Atualmente, interpretamos que o terapeuta
(médico ou não-médico) dever agir como servidor dessa
força natural. A alma e a força vital são o princípio único -
o Anima.

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Hipócrates foi o fundador do pensamento
Animista (admite a alma como entidade que organiza,
dinamiza e vivifica todo o organismo), e também o pai do
pensamento vitalista.
Seguindo os pensamentos de Hipócrates, em
meados do ano de 1500, Paracelso estava convencido da
totalidade da natureza.
Paracelso percebeu que energia e matéria
estavam unidas. Tal união foi denominada Iliaster (força e
matéria vital). Entendeu que a saúde era a harmonia
dessas forças.
Paracelso, pseudônimo de Philippus Aureolus
Theophrastus Bombastus von Hohenheim (1493-1541),
suíço-alemão, foi médico, alquimista, físico, astrólogo e
ocultista.
Paracelso acreditava que a quintessência
(essência energética da substância) podia ser usada na
cura.
Paracelso foi considerado o precursor da
Homeopatia. Essa mesma Homeopatia que
posteriormente incorporou o procedimento de doses
mínimas (por causa da energia contida nas substâncias).
Paracelso entendia que o verdadeiro agente da
cura, o fogo, era estimulado a eliminar a “doença”.
Exemplo: A febre comum acelera o metabolismo e inibe o
crescimento de vírus e bactérias.
Paracelso aproximou seu pensamento da lei dos
semelhantes de Hipócrates e criou as “Leis das
Assinaturas”. Pela “Lei das Assinaturas” há semelhanças
entre a planta medicinal e o mal, ou o órgão. Segundo
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Paracelso, a planta carrega a assinatura (sinais na planta,
formas da planta com semelhança ao distúrbio, ou, ao
órgão afetado) de sua função curativa.
Paracelso, considerado o pai da bioquímica, foi
um dos primeiros médicos medievais a rejeitar a teoria
dos humores de Galeno.
Paracelso influenciou o pensamento de
Hahnemann que incorporou a concepção da força oculta
no organismo vivo (Energia Vital). Tal força era vista por
Hahnemann, como “poder de ação” em todo o organismo,
inclusive na mente.
Anton Mesmer (1734 -1815) encontrou apoio no
princípio da Energia Vital ao desenvolver o Mesmerismo.
Descobriu a hipnose, partilhou com o Dr. Braid (médico
inglês).
Mesmer acreditava que a Força Vital, denominada
Magnetismo Animal, era manifestada na natureza. A
Força Vital de Mesmer é diferente do magnetismo
mineral, pois o Magnetismo Animal age sem ação
química.
Mesmer acreditava que a saúde resultava do
estado de harmonia com as leis da natureza. Enfatizava
que a desarmonia com essas leis causava o desequilíbrio
(disfunção).
Mesmer descreveu a pulsação da energia como
processo de intensificação e remissão de unidades de
energia (fluxos) que são originados da ruptura do fluido
universal (magnetismo animal) em movimentos menores.
Posteriormente, Wilhelm Reich (1897 - 1957),
médico, psicanalista e cientista natural, praticou o
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exercício da contração crônica dos músculos (oclusão de
Mesmer). Percebeu que o paciente, ao receber o fluxo de
pulsação da Energia Vital liberava a tensão muscular. Isso
ocorria também quando era usada a caixa orgônica.
O resultado dos trabalhos de Mesmer fez com
que seu método de tratamento ficasse conhecido como
“imposição de mãos”.
Karl von Reichenbach (1788 – 1869), industrial,
metalurgista, químico, naturalista e filósofo alemão do
século XIX, de maneira diferente de Hahnemann,
percebeu a presença da Energia Vital na pesquisa técnica
sobre o magnetismo, a eletricidade, a luz, o calor e os
cristais.
As inspirações de Reichenbach vieram de seu
professor, Goethe. Reichenbach desenvolveu sua
pesquisa com plantas. Caracterizou a natureza da
vibração e da luminosidade ao redor das plantas como
“energia biológica”.
Reichenbach iniciou sua vida profissional como
industrial, posteriormente voltou toda sua atenção ao
estudo e à pesquisa da Energia Vital (denominada “Od”).
Percebeu que a “Od”, tinha polaridades (+, -) que podia
ser percebido no corpo quando em contato com
substâncias cristalinas.
No final do século XVIII, Christian Friedrich
Samuel Hahnemann (1755 – 1843), desenvolveu o
sistema de Energia Vital. Assim como Hipócrates e
Paracelso, Hahnemann admitia o Princípio da
Semelhança (“Semelhante Cura Semelhante”).

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Hahnemann foi contemporâneo das diferenciadas
visões Anti-Vitalismo. À exceção da Medicina alemã que
ainda mantinha a mesma visão, sustentada por Leibniz.
Leibniz (1646 -1716), filósofo alemão, manteve o
pensamento vitalista, e foi considerado o maior animista
da filosofia moderna. Afirmava que o corpo estava
dependente da ação da Mônada, dependente do “Eu”,
cuja essência é imaterial.
Enquanto a mônada era considerada energia
pura, o corpo era visto como o agregado de várias
substâncias compostas, organizado pela alma (a mônada
superior).
A mônada era considerada a nutridora do corpo
físico, com a sua força organizadora e mantenedora da
vida. A mônada era considerada a Energia Vital, a energia
que mantém os organismos vivos em constante atividade.
Hahnemann, ao ter acesso à coletânea de textos
gregos (Corpus Hippocraticum), inclusive aos escritos de
Leibniz, ressuscitou os textos gregos na Homeopatia.
Na fase pré-homeopática Hahnemann foi grande
químico, experimentava tudo que lia. Desencantado com
a prática médica vigente, fazia traduções e solucionava
problemas de química. Contribuiu com a saúde pública e
com a higiene industrial ao estudar a intoxicação dos
trabalhadores das minas de carvão. Foi o mais ilustre
médico entre os químicos e o mais ilustre químico entre
os médicos. De 1777 a 1796 publicou 37 trabalhos
científicos e efetuou 17 traduções. Em 1790, iniciou a
Homeopatia.

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A ciência da homeopatia tem base nas doses
infinitesimais, distintas em cada preparado homeopático.
A elaboração do preparado homeopático (Diluição
e Sucussão = Dinamização) acontece pelo método físico,
pela agitação (sucussão). Ao ser agitada, a substância
(seja do reino mineral, animal ou vegetal) libera o
potencial terapêutico.
Segundo o pesquisador Mark Gallert, pela
sucussão, as moléculas das substâncias são espalhadas,
alterando assim sua natureza. Cada substância libera a
impressão única como processo energético (processo
conhecido atualmente como “informação”).
Hahnemann postulava que a saúde do corpo era
devida ao livre movimento da Energia Vital. Hahnemann
denominou Dynamis ou Força Vital. Postulou sobre a
Força Vital:
I - Continha inteligência formativa.
II - É “construtiva”, pois continuamente controla o
corpo.
III - Possui qualidades adaptativas capazes de
manter o corpo saudável na maioria das
condições.
IV- Está sujeita à mudança, tanto na ordem quanto
na desordem.
V - Domina o corpo que ocupa.
Os preparados homeopáticos ressonam em
freqüência semelhante à desordem dos organismos. As
partes saudáveis do organismo não são afetadas, pois
vibram em faixa de frequência diferentes
(harmônicas/saudáveis) da disfunção (desarmônicas).
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Hahnemann enfatizou a totalidade. A pessoa é o
foco do tratamento. A disfunção é a tentativa do
organismo manter o equilíbrio, manter a ordem ou
homeostase. Esse entendimento da disfunção foi definido
pela escola vitalista.
O Vitalismo, doutrina filosófica, propôs a
existência da força vital, autodeterminada, hereditária,
presente em todos os fenômenos vitais.
Hahnemann, ousou afirmar que a Força Vital
(com proximidade da Inteligência Conceitual), tem
autocracia (poder absoluto), reina com poder ilimitado,
mantém todas as partes em admirável atividade
harmônica nas suas funções e sensações, assim, o
espírito dotado de razão pode livremente dispor desse
instrumento vivo visando os altos fins da existência”.
A matéria é tão imaterial quanto é a Força Vital
porque a matéria é função de onda (fenômeno que
ultrapassa o limite da percepção de partículas como parte
da matéria). Pela teoria da relatividade, matéria e energia
são dimensões do espaço, havendo conversão, matéria
em energia (E= m.c2). O Vitalismo preconiza o controle
da vida em cada organismo vivo, ou sistema vivo.
O pensamento ortodoxo ignora o Vitalismo
também porque o Principio Vital escapa do controle de
qualquer pensar racional.
O Vitalismo, apesar da proximidade com a auto-
regulação (termo recente), é o conceito usado pelos
Ortodoxos ao condenar a Homeopatia. O Vitalismo é
obstáculo na aceitação da Homeopatia, pela medicina
ensinada nas faculdades. Os cientistas ortodoxos não
24
aceitam o fato de que foi pela religiosidade que a
Essência da Vitalidade foi acessada muito tempo antes da
ciência ortodoxa. Os pesquisadores e filósofos sabiam da
importância de descobrir e estudar algo que fosse além
da materialidade, densa e grosseira, tão valorizada pela
ciência atual. Os cientistas ortodoxos praticam ciência
sem perceber a essência da vida em cada organismo
vivo.
A Energia Vital não é popular no Ocidente porque
não deixa traços físicos. Sem mecanismos ou sem saber
como essa energia circula, os céticos consideram a
Energia Vital, imaginária.
As informações aqui expostas podem ser
consideradas antigas, e são! Está evidente que todos os
estudiosos entendiam a vida regida por algo além da
parte orgânica e “sabiam” da existência dos princípios
espirituais.
O fato do não ver, significa que não existe? O que
são os meridianos do corpo? Aparecem no raio X? Não!!
São reais? Sim. Cada meridiano representa o tipo mais
simples do portal multidimensional do corpo.
Na Alemanha, no final da década de 1890,
Rudolph Steiner desenvolveu a Antroposofia, com raízes
na Teosofia e na ciência natural.
Steiner tentou reunir a experiência primária do
mundo espiritual e as perspectivas secundárias do mundo
físico, com a abordagem holística, vitalística, de ambos.
Segundo Steiner a consciência resulta do
processo contínuo de morte das células nervosas, e a
matéria celular libera a “vida orgânica”.
25
A “doença” (visão ocidental) era a mudança
potencial em direção à totalidade. Assim, a saúde nunca
consistiria da eliminação de sintomas, conforme a
Antroposofia.
Por volta de 1910, o médico Albert Abrans, fez
importante descoberta que culminou com a ciência da
radiônica.
Abrans descobriu pela percussão (batidas leves
no corpo da pessoa), que cada doença emitia o som
específico, quantificado cientificamente pelo aparelho
denominado “caixa preta de Abrans”. Constatou também
que cada doença poderia ser determinada pela sua
freqüência vibratória ou ritmo. Após desenvolver o método
de diagnosticar pela radiônica, Abrans desenvolveu o
Osciloscópio. O Osciloscópio é o aparelho que emite a
frequência apropriada à vitalidade (saúde) do organismo.
O osciloscópio elimina a necessidade de medicamentos
químicos.
Nos anos 20, o engenheiro Georges Lakhovsky
afirmou que as células osciladoras, vibram na freqüência
única. Todos os organismos vivos são considerados
“ciclos oscilantes de alta frequência”.
Lakhovsky percebeu que a Energia Vital de ondas
cósmicas (energia telúrica) é gerada na Terra e carrega
todos os seres vivos.
Presumiu que tal condição energética era
constituída de filamentos ou cromossomos presentes no
núcleo das células, cobertos pelo material isolante, e
contem o soro (líquido) semelhante à água do mar.

26
Lakhovsky assegurava que a doença ocorria
quando as células estavam em desarmonia oscilatória.
Desenvolveu o “oscilador de múltiplas ondas” que
produzia fracas ondas eletrostáticas e corrigia os
distúrbios.
A idéia não era atacar os micróbios, mas reforçar
a vitalidade celular a fim de proteger o organismo contra o
ataque de micróbios.
Juntamente com o Dr. Burr, o Dr. Leonard J.
Ravitz, mostrou que as condições emocionais também
causam flutuação nos padrões de energia.
Os “campos L”, de Arold Burr, formam a ponte
entre os processos da física ortodoxa e as redes sutis da
energia.
No início de 1900, Sigmund Freud definiu a
energia psíquica como “libido”. Wilhelm Reich declarou
que a Energia Vital se manifestava também nos níveis
biológico, físico e emocional. Reich denominou “Orgônio”
essa força vital.
Reich demonstrou que mente e corpo funcionam
como totalidade integrada. Afirmou que as dificuldades no
fluxo energético do corpo são expressas na mente, tanto
na forma de tensão muscular como na forma de atitudes
mentais destrutivas.
Reich desenvolveu a Orgonioterapia, terapia que
lidava com aspectos energéticos dos problemas
psicológicos. Por isso foi considerado o pai da psicanálise
corporal no Ocidente.
As teorias e pesquisas de Reich foram brilhantes.
Abrangeram desde a biologia das células, passando pelos
27
distúrbios emocionais manifestadas no corpo, até as
pesquisas sobre os UFOs (OVNIs - objetos voadores não
identificados).
Assim como Ruth Drown (praticante da radiônica
e pioneira nas pesquisas sobre a Energia Vital), Reich foi
preso devido a suas idéias. Morreu na prisão, em 1937,
um dia antes de sua libertação.
De 1929 a 1954, o Dr. McDonagh, médico
radiestesista, desenvolveu a teoria da Energia Vital
baseada na evolução da matéria. Segundo sua teoria, a
matéria é formada a partir do movimento primordial da
Energia Vital (chamada por ele “atividade”). Quando todas
as funções atuam harmoniosamente, há saúde!! Porém,
quando há desarmonia, há doença!
O Dr. Georg Lawrence, cirurgião e clínico geral,
adotou a teoria de McDonagh, testou e aplicou em sua
terapia, como médico radiestesista.
Lawrence descobriu que podia testar qualquer
desequilíbrio nas proteínas do corpo e prescrever
medicamentos (na maioria das vezes, preparados
homeopáticos) na recuperação do desequilíbrio, em
qualquer desordem.
Em fins do século XIX, o professor Navratil, um
físico Tcheco, e Yakov Narkevitch-Todko, engenheiro
eletricista russo, trabalhando independentemente,
obtiveram fotografias de “descargas elétricas”.
A emissão radioativa (descargas elétricas) dos
humanos e o respectivo registro em fotografia foram
descobertas do brasileiro Padre Roberto Landell de
Moura, em 1906. As imagens captadas pela fotografia de
28
alta voltagem são denominadas “Bioeletrografias”. A
bioeletrografia é obtida por aparelho eletrográfico (câmera
fotográfica) com gerador de energia de alta frequência,
alta voltagem e baixa amperagem. As trilhas dos elétrons
produzem o efeito corona (descarga de centelha). Na
bibliografia, Bioletrografia é sinônimo de “Fotografia
Kirlian”.
O casal Kirlian mostrou que a Energia Vital pode
ser registrada em filme por meio do processo de voltagem
de alta freqüência denominado eletrofotografia ou
fotografia Kirlian.
À medida que a energia no organismo vivo é
irradiada, é criado o campo chamado “aura” (campo de
energia) não material.
A fotografia Kirlian mostra que na folha viva
cortada da planta, o campo energético permanece onde a
forma física não mais existe. O campo energético cria o
corpo, não o contrário.
As pesquisas apontam a existência de nova forma
de energia, ainda não aceita pelos cientistas ocidentais.
Apontam a Energia Vital em cada tecido do organismo
vivo e em cada biomolécula.
Em 1944, o cientista soviético V. S. Grischenko
propôs o termo “Bioplasma” designando outro estado da
matéria irradiada dos organismos vivos. O Bioplasma é o
campo (Biocampo) formado de íons, elétrons livres,
prótons livres, ou partículas subatômicas, que flutuam
livremente independentemente do núcleo.
As experiências mostraram que o bioplasma é
relativamente estável, embora afetado pelas forças
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ambientais. O bioplasma irradia a bioluminescência, tal
como é vista em alguns insetos (os pirilampos, por
exemplo).
O Dr. Ivan Dumitresco, da Romênia, caracterizou
o brilho energético em uma única célula usando o
aparelho adaptado de Kirlian (Electronógrafo). Descobriu
que células saudáveis são mais escuras que células
desvitalizadas. Detectou a presença do câncer em 47
trabalhadores. Posteriormente, confirmou a presença de
câncer em 41 trabalhadores. Mais tarde, os outros seis
desenvolveram a doença. Foi confirmado que o campo de
energia governa o fluxo energético do corpo. E o campo
desarmônico produz a doença e a disfunção.

4 - Visão Moderna da Energia e da Totalidade

Em 1933, Marx Planck, o pai da teoria quântica,


revelou que há o lugar da matriz de pura energia. Na
matriz tudo têm início e simplesmente, É.
Essa matriz é a rede de energia que conecta o
universo, constituída pela rede de filamentos muito
semelhantes ao cérebro humano.
O pesquisador Gregg Braden (mais de vinte anos
dedicado a esses estudos), confirmou a existência da
Matriz de Planck. E afirma que essa é a Matriz Divina.
Planck afirmou que esta “Matrix” (a Matriz Divina de
Gregg Braden) é a origem das estrelas, das rochas, do
DNA, da vida e de tudo. Microscopicamente, tudo é
vibração, tudo é feito de energia condensada.

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Vivemos no universo de vibrações. Os seres vivos
da natureza são constituídos de vibrações de energia
emanadas constantemente. A ciência já provou, pela
teoria quântica, que estamos todos conectados pela
vibração.
Experimentações científicas demonstraram que o
organismo muda com as freqüências produzidas pelos
sentimentos e emoções (vibrações), com alguma forma
de energia que conecta toda a Criação. As frequências
energéticas mais altas são do AMOR. Impactam no
ambiente produzindo transformações nos humanos e no
ambiente ao redor.
A Matrix Divina é o campo de energia onde
vivemos. Responde nossas emoções, que ficam visíveis
na esfera material. Atrai, pelo campo invisível, pela lei da
atração, todos os nossos desejos.

5 – Conclusão

O Universo é Ser. É completo, dinâmico e


indivisível. A energia e a matéria estão intimamente
ligadas. Não é possível considerar independentes –
matéria e energia.
O ambiente representa “tudo o que existe” (Deus).
Nossas percepções captam apenas parte do sinal
universal. Assim cada humano representa uma pequena
parte de Deus.
Pensem nisso!

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6 - Bibliografia Consultada

Casali, V. W. D., Castro, D. M., Andrade, F. M. C., Lisboa,


S. P. Homeopatia: bases e princípios. Viçosa: UFV,
2006. 140p.

Chopra, D.; Reinventando o Corpo, Reanimando a


Alma. Rio de Janeiro. Editora Rocco. 2010. 319p.

Sabetti, S.; O Princípio da Totalidade: Uma análise do


processo da energia vital. São Paulo. Summus. 1991.
335p.

Santana, E.; Deus é Quântico e Está no DNA:


Revelações. Editora Amazon. 2014. 556p.

Fonte da imagem da capa


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