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Lição 1: Mateus, o Evangelho do Rei

TEXTO BÍBLICO BÁSICO

Mateus 2.1-10
1 - E, tendo nascido Jesus em Belém da Judeia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do
Oriente a Jerusalém,
2 - e perguntaram: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no
Oriente e viemos a adorá-lo.
3 - E o rei Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e toda a Jerusalém, com ele.
4 - E, congregados todos os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia
de nascer o Cristo.
5 - E eles lhe disseram: Em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo profeta:
6 - E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre as capitais de Judá, porque de ti sairá
o Guia que há de apascentar o meu povo de Israel.
7 - Então, Herodes, chamando secretamente os magos, inquiriu exatamente deles acerca do tempo em
que a estrela lhes aparecera.
8 - E, enviando-os a Belém, disse: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino, e, quando o achardes,
participai-mo, para que também eu vá e o adore.
9 - E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto no Oriente ia adiante deles,
até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
10 - E, vendo eles a estrela, alegraram-se muito com grande júbilo.

TEXTO ÁUREO
"E foi Jesus apresentado ao governador, e o governador o interrogou, dizendo: És tu o Rei dos
judeus? E disse-lhe Jesus: Tu o dizes." Mateus 27.11

ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Nobre professor,
Cada evangelista expõe um aspecto diferente do Mestre: Mateus apresenta Jesus como Rei; Marcos,
como Servo de Deus; Lucas, como Filho do Homem; e João, como Filho de Deus.
Nesta lição, veremos Mateus apresentar Jesus como o Rei prometido de Israel; concomitantemente,
analisaremos o impacto dessa revelação.
Pelo fato de Mateus enunciar a realeza de Cristo, é interessante iniciar a aula trazendo à memória dos
alunos os nomes dos grandes reis da terra que tiveram suas histórias desbotadas pelo tempo e, com
isso, traçar um paralelo entre eles e Jesus, cujo nome e mensagem continuam tendo total relevância e
proeminência na História — esse é um excelente recurso didático.
A leitura das referências bíblicas é um excelente modo de envolver os alunos na dinâmica da aula; por
essa razão, sempre que possível, peça a um voluntário para declamá-las e interpretá-las dentro do
contexto.
Tenha uma excelente aula!

Palavra introdutória
O Evangelho de Mateus ocupa um lugar de destaque na Bíblia, sendo a ponte que conecta o Antigo ao
Novo Testamento.
As alusões que o evangelista faz aos textos veterotestamentários reiteram tal assertiva. Tradicionalmente,
desde a Igreja primitiva, atribui-se a escrita do livro ao apóstolo Mateus, também chamado Levi, ex-coletor
de impostos (Mt 9.9; Lc 5.27).
Não há evidências sólidas que nos permitam indicar, com precisão, a data e o local de origem do referido
texto, mas acredita-se que tenha sido escrito por volta de 50–70 d.C., na região da Antioquia.
Evidentemente, quando lemos a Bíblia para edificação da nossa fé e crescimento espiritual, as questões
analíticas são sempre válidas, porém, secundárias. O alvo principal de nossa relação com as Escrituras
é crer no plano retentivo, perpetrado na cruz, em favor da humanidade.
A mensagem do evangelho não começa com um “era uma vez...”; ela foi cravada nas páginas da História,
tendo como tônica o poderoso nome de Jesus, o Cristo. Isto nos faz ter a certeza de que a nossa fé não
está consolidada em uma fábula ou em um conto fictício, mas em um fato histórico verdadeiro.
Observamos, na conclusão do Antigo Testamento, que a nação escolhida aguardava a chegada do
Messias, há tanto tempo prometido. Mateus mostra e comprova que Jesus é esse Rei.
Nesta lição, veremos como a profecia messiânica cumpriu-se na História, ressaltando o impacto que tal
evento produziu nos homens daquela era e de todos os tempos.

1. LINHAGEM INCOMPARÁVEL
Um rei não é escolhido por meio de processos eleitorais; sua condição de soberano é determinada no
nascimento. As genealogias são usadas para autenticar a origem das linhagens reais e comprovar a
nobreza de quem está no trono e dos seus sucessores.
No primeiro versículo do primeiro capítulo de seu Evangelho, Mateus já anuncia a substância e o propósito
de seus escritos: Livro da genealogia de Jesus Cristo (ARA). Ambientado em uma atmosfera messiânica,
o ex-coletor de impostos afirma que Jesus é o esperado filho do rei Davi (Mt 1.1; conf. 2 Sm 7.8-13) e
filho de Abraão, em quem todas as famílias da terra seriam abençoadas (Mt 1.1; conf. Gn 12.3). Mateus
conecta Jesus às duas grandes alianças estabelecidas entre Deus e Israel.

1.1. Filho de Davi


Na História, Abraão antecede Davi cerca de mil anos. Partindo desta premissa, primeiro, Jesus seria filho
de Abraão e, depois, filho de Davi, mas Mateus cita propositalmente o nome de Davi antes do de Abraão,
na intenção — ao que tudo indica — de destacar Sua realeza.
Naquele tempo, os judeus esperavam a consolação de Israel (Lc 2.25), um rei maior e mais poderoso do
que Davi, e Mateus começa seu Evangelho afirmando que Jesus é esse Rei. A grandeza gloriosa e a
superioridade de Cristo residem no fato de Ele — mesmo sendo filho de Davi — ser também,
inquestionavelmente, o Senhor de Davi (Mt 22.41- 46), comprovando, assim, Sua origem divina. Vale
destacar que, toda vez que alguém o chamava de filho de Davi [como os cegos (Mt 9.27-31) e a mulher
Cananeia (Mt 15.21-28), por exemplo], Jesus parava e realizava um milagre — esse vocativo (filho de
Davi) revelava que o interpelante havia reconhecido Sua realeza.

Em Apocalipse 22.16, Jesus declara: Eu sou a Raiz e a Geração de Davi. Segundo Warren W. Wiersbe,
Jesus é a Raiz, porque é eterno e deu a vida a Davi; e Ele é a Geração, pelo fato de Seu nascimento
humano estarligado à linhagem de Davi (Rm 1.1-4).

1.2. Filho de Abraão


Depois de demonstrar sua fé e obediência a Deus no monte Moriá, Abraão recebeu a promessa direta do
Senhor de que todas as nações da terra seriam benditas em sua semente (Gn 22.18). Naquela ocasião
específica, o Eterno revelou ao patriarca que ele seria o progenitor do povo que daria o Rei e Messias ao
mundo. Abraão entendia que o nascimento de Isaque prepararia o caminho para a vinda do Messias; ele
não esperava que seu filho viesse a ser, por si, a esperança da humanidade.

Deste modo, quando Mateus apresenta Jesus como Filho de Abraão (Mt 1.1), ele identifica-o com o Filho
da promessa.
O bendito Salvador é Filho de Abraão por excelência; entretanto, Ele é maior do que Abraão: Em verdade,
em verdade vos digo que, antes que Abraão existisse, eu sou (Jo 8.58).
Em Sua infinita graça e misericórdia, Deus, por intermédio de Cristo, abençoa todos aqueles que
exercitam sua fé, assim como Abraão (Gl 3.6,7).

1.3. Improváveis ascendentes


Algumas dinastias reais omitiam de suas genealogias quem pudesse desonrar a nobreza, mas é incrível
como Deus faz diferente: Ele inspira Mateus a incluir pessoas completamente improváveis na genealogia
do Rei Jesus.
Se dividirmos os 17 primeiros versículos do primeiro capítulo do Evangelho de Mateus em três blocos de
14 gerações (Mt 1.1-5, 6-10, 11-17), entre elas encontraremos a citação do nome de algumas mulheres,
a saber: Tamar (Mt 1.3); Raabe e Rute (Mt 1.5); Bate-Seba (Mt 1.6); e Maria (Mt 1.16). Este fato, em si,
é, no mínimo, incomum, pois, de modo geral, nomes femininos não eram incluídos nas genealogias.
Mateus quer sublinhar a maneira como Deus se faz presente e operante na História, ressaltando que até
os excluídos são acolhidos por Sua misericórdia. Essas mulheres ilustram a graça divina; elas foram
instrumentos de Deus para dar continuidade à promessa messiânica.
O Redentor foi trazido ao mundo não por demandas biológicas da Natureza, mas por Sua graça
imprevisível, que sempre esteve na base da Promessa.
Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes um renovo [hb.:netzer] (Is 11.1 ARA). O exílio
judaico na Babilônia reduziu a dinastia davídica a um toco. O profeta Isaías está dizendo, nesse verso,
que desse toco cresceria um galho (ou renovo), que reavivaria a dinastia messiânica: o Rei Jesus,
descendente de Davi.
2. O NASCIMENTO DO REI
Jesus nasceu em Belém da Judeia, como anunciou Miqueias (5.2). Assim como Davi era de Belém, Jesus,
o Filho de Davi, também seria.

2.1. O cumprimento da promessa


Para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta. Mateus expressa essa ideia com
certa frequência (Mt 1.22; 2.5,15,17,23). O objetivo do evangelista parece claro: provar que seus escritos
estavam em consonância com os vaticínios proféticos; ambos se cumpriam na pessoa e no Reino de
Jesus Cristo.

2.2. A primeira perseguição


Apenas Mateus descreve a visita dos magos (sábios; conf. KJA) do Oriente que foram honrar e adorar o
Rei dos judeus (Mt 2.2), oferecendo-lhe ouro (destacando Sua realeza), incenso e mirra (Mt 2.11).
O alarme de Herodes teve origem no fato de o nascimento de Jesus introduzir um rival político em suas
expectativas de governo — ao menos assim pensava o soberano de Jerusalém.
Em outras palavras, significa dizer que a primeira perseguição que Jesus sofreu deu-se em razão de ser
Ele um Rei.

3. O REI É ANUNCIADO
Os reis da terra tinham arautos que anunciavam sua chegada às províncias do reino; de igual modo, como
predisse Malaquias (3.1), o Rei messiânico teria um arauto, um precursor, que anunciaria e autenticaria
Seu advento entre os homens. Esse homem foi João, o batista. Neste ponto, vale destacar que os quatro
evangelistas, embora tenham relatado de maneira distinta a vida e a obra de Jesus, incluíram algum
detalhe do ministério de João Batista, antes de descreverem Seu ministério (Mt 3.1-17; Mc 1.1-8; Lc 3.1-
20; Jo 1.6-9, 19-27). Isso é notável!
A expressão Reino dos céus não é a indicação literal de um território; ao contrário, remete à ideia de um
governo dinâmico exercido por Deus sobre os Seus súditos. Foi falando a respeito desse tema que João
preparou o caminho para Jesus adentrar o cenário histórico.

3.1. O arauto do Rei


É chegado o Reino dos céus (Mt 3.2). João Batista, como arauto, anunciava essa mensagem, enfatizando
que o Rei eterno implantaria Seu reinado celestial entre os homens.
A proximidade do Reino e a presença do Rei confirmavam que a expectativa de uma intervenção
salvadora de Deus — alimentada pelos judeus durante tanto tempo — estava, a partir daquele momento,
disponível a todos. João Batista sempre deixou claro para os seus ouvintes que o Rei-salvador —
prometido e esperado — não era ele, mas, sim, aquele que viria depois dele, cujas sandálias nem era
digno de levar (Mt 3.11).

3.2. O manifesto do Rei


Entende-se por manifesto uma declaração pública de princípios e intenções, que tem por objetivo alertar
sobre um problema ou fazer uma denúncia. Certamente esta é a melhor definição para a mensagem de
João Batista.
Estando às margens do Jordão, o batizador declara o seguinte manifesto: a chegada do Rei Jesus,
trazendo consigo o Seu Reino, cumpria uma dupla função (Mt 3.12); ao mesmo tempo que impunha duas
indispensáveis condições para aqueles que desejassem ser participantes desse Reino (Mt 3.2,8).
Observe.
Primeira função: recolher o trigo no celeiro (Mt 3.12)
— uma referência à salvação;
Segunda função: queimar a palha com fogo que nunca se apagará (Mt 3.12)
— uma referência à condenação;
Condições: arrependei-vos e produzi frutos dignos de arrependimento (Mt 3.2,8)
— requisitos indispensáveis para os súditos celestiais desfrutarem da salvação e tornarem-se livres da
condenação.

4. O TRIUNFO DO REI

4.1. Triunfo sobre o pecado e o mundo


A missão messiânica do Rei Jesus está explícita em cada página do Evangelho de Mateus; o auge de
Seu ministério não reside, exclusivamente, no fato de Ele ter vencido o pecado, mas na realidade de nós
também podermos vencê-lo, por meio do pacto de sangue que Cristo firmou com a humanidade na cruz
do Calvário, estabelecendo, assim, uma Nova Aliança (Mt 26.28).

4.2. Triunfo sobre o reino das trevas


Mateus começa e termina o seu Evangelho descrevendo Jesus como Rei. No relato da crucificação, o
evangelista enfatiza que por sobre a cabeça do Salvador, na cruz, havia uma placa em que se podia ler
(em letras gregas, romanas e hebraicas; conf. Lucas 23.38): ESTE É JESUS, O REI DOS JUDEUS (Mt
27.37). Os algozes do bendito Senhor pensavam tratar-se apenas de outra zombaria; no mundo espiritual,
todavia, esta era uma declaração insuspeita, efetiva e fundamentada. Na cruz, o Filho de Deus venceu o
reino das trevas para estabelecer entre os homens o Seu Reino eterno (Cl 2.14,15).

CONCLUSÃO
A declaração de Jesus, em Mateus 28.18, mostra-nos o Seu triunfo como Rei universal: É-me dado todo
o poder no céu e na terra. A expressão “no céu e na terra” denota um domínio cósmico, cujos propósitos
não podem ser detidos pelo império das trevas (Fp 2.9-11).
Os homens chegaram a pensar que Cristo havia morrido, e Seu Reino, fracassado, mas Seu triunfo sobre
o túmulo assegura-nos que o Rei está vivo e um dia voltará.
Jesus é a derradeira e única Esperança de Israel e da humanidade.
Ele veio como o Rei-salvador, para voltar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Aleluia!
Lições Bíblicas nº 57
REVISTA CENTRAL GOSPEL

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