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Samara Christina Nunes, facebook, me deu gelo, vou usá-la como personagem

Por que os Vagantes Brancos (os Outros) de As crônicas de Gelo e de Fogo


nos despertam tanta expectativa?

O mundo geofictício de George RR Martin incita em nós um turbilhão de


sentimentos, não por ser um mundo diferente do nosso, mas por ser um mundo
semelhante, ou pelo menos com muitas semelhanças. Seja em relação aos
dias atuais, seja em relação aos anos imemoriais. Vejamos as semelhanças:

Um continente com sete reinos, dentre os quais, pelo menos quatro disputam
diretamente o trono. Lembramos imediatamente da Europa e da Ásia que já
foram testemunhas das guerras travadas pelo controle de grande parte de seus
territórios durante alguns milénios.

Entretanto, isso é “fichinha” se compararmos outros aspectos desse mundo


fictício medieval com o mundo em que vivemos.

O reino de Bravos pode ser comparado ao Egito, à Babilônia, à Índia, ou


mesmo à Rodes.

O Titã de Bravos lembra o Colosso de Rodes uma das sete maravilhas do


mundo antigo.

A questão aqui é por que os vagantes brancos são tão esperados por todos?

A chegada do inverno é desejada por todos os leitores, talvez até mais do que
a chegada de Daenarys a Westeros. Até nos escapa curiosidade da explicação,
já que é muito óbvia. Convido-os a uma breve comparação histórico-literária.

Desde os primórdios, a humanidade menciona a existência do sobrenatural:


Deuses, demônios, bruxas, lobisomens, extraterrestres (também). Ao mesmo
tempo, vivemos sobre a expectativa do cumprimento de diversas profecias:
Arrebatamento (Jesus Cristo), destruição da terra, lua de sangue,
descongelamento da Antártida, passagem de Nibiru, Paz Eterna. Por temos
crescidos ouvindo histórias com as mesmas estruturas (ver jornada do herói),
amamos todas as outras narrativas que nos lembram daquelas ouvidas na
infância. George R R Martin serve-se disso e cria os tão aclamados e
esperados Vagantes Brancos, para alguns personagens, eles seriam os
“verdadeiros” deuses.

Enquanto lemos sobre as poucas coisas conhecidas de um passado longínquo


de Westeros, a expectativa do que é ou não é verdade se reacende em nós.
Por exemplo, quando algum personagem diz ter visto os Caminhantes Brancos,
inconscientemente pensamos que alguém real está contando uma daquelas
histórias mal-assombradas, com seres noturnos que foram vistos por um amigo
de um amigo. O tio que viu um ser sobrenatural. A nossa avó que viu
fantasmas. (MAIS EXEMPLOS)

Por isso, aguardamos ansiosamente a apresentação desses seres


sobrenaturais aos personagens que não se previnem para um logo e
aproximado inverno.

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