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TREINAMENTO

PC-DMIS
Aplicavel a
MMC

Hexagon Metrology
4ª Edição

1
2
Notas Iniciais ........................................................................................ 5
Introdução ............................................................................................ 7
Apresentando o Joystick RCU............................................................ 11
Apresentando o JogBox (B3/FB2) ...................................................... 14
Apresentando o JogBox JCU ............................................................. 15
Apresentando o PC-DMIS .................................................................. 19
Cabeçotes e Apalpadores .................................................................. 25
Montagem e Calibração de Pontas.................................................... 31
Correlacionar Gauges, Calibrar Pontas Especiais, Calibrar Pontas
automaticamente e Magazine............................................................. 49
Medição de Ponta Estrela (Satélite) e Correlacionando Gauges ........ 58
Seno Diretor e Definições de Vetores................................................ 66
Modo Sugestivo do PC-DMIS (Guess Mode)..................................... 69
Elementos Geométricos (Definições) ................................................. 72
Criação de Sistema de Coordenadas (Alinhamento) .......................... 78
Alinhamentos..................................................................................... 92
Plano de Trabalho (WorkPlane) ....................................................... 108
Plano de Segurança (Clear Plane) – Movimento DCC ..................... 112
Auto-Feature (Auto Elemento).......................................................... 114
Técnicas de Programação................................................................ 139
Barra de Dimensão – Avaliação e Análise........................................ 151
Barra de Construção ........................................................................ 196
Configuração Básica do Relatório .................................................... 224
Configuração dos Caminhos de Impressão ...................................... 232
Janela de Relatório .......................................................................... 239
Teclas de Atalho (Hot Keys) ............................................................. 246
Referências ...................................................................................... 251

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4
Notas Iniciais
As marcas citadas neste manual são citadas para o desenvolvimento
de atividades de manuseio da máquina de medir e do software PC-
DMIS.

Microsoft, Windows, Windows NT, MSN, The Microsoft Network e


outros nomes de produtos MSP e/ou Microsoft aqui mencionados são
marcas ou marcas registradas da MSP e/ou da Microsoft. © 2007
Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

Intel® e as marcas BunnyPeople, Celeron, Celeron Inside, Centrino,


Centrino logo, Core Inside, FlashFile, i960, InstantIP, Intel, logotipo
Intel, Intel386, Intel486, Intel740, IntelDX2, IntelDX4, IntelSX2, Intel
Core, Intel Inside, logotipo Intel Inside, Intel. Leap ahead e logotipo
Intel. Leap ahead., Intel NetBurst, Intel NetMerge, Intel NetStructure,
Intel SingleDriver, Intel SpeedStep, Intel StrataFlash, Intel Viiv, Intel
vPro, Intel XScale, Itanium, Itanium Inside, MCS, MMX, Oplus,
OverDrive, PDCharm, Pentium, Pentium Inside, skoool, Sound Mark,
The Journey Inside, VTune, Xeon e Xeon Inside são marcas
comerciais da Intel Corporation nos E.U.A. e em outros países.

NVIDIA, o NVIDIA logo, 3DFX, 3DFX INTERACTIVE, the 3dfx Logo,


STB, NVIDIA nForce, GeForce, NVIDIA Quadro, NVDVD, NVIDIA
Personal Cinema, NVIDIA Soundstorm, Vanta, TNT2, TNT, RIVA,
RIVA TNT, VOODOO, VOODOO GRAPHICS, WAVEBAY, são marcas
registradas da NVIDIA Corporation nos Estados Unidos ou em outros
paises.

RENISHAW® é uma marca registrada da Renishaw plc no Reino


Unido e em outros países. Outros nomes e designações dos produtos
Renishaw são marcas registradas da Renishaw plc. Os manuais de
instrução de seus produtos e catálogos foram reproduzidos
parcialmente neste manual, autorizadas conforme procedimento
descrito em seus manuais bem como em seu website. O conteúdo
descrito neste manual esta protegido pela legislação nacional e
internacional sobre Direitos Autorais (Copyright © 2001-2003
Renishaw plc).

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Leitz é uma marca do grupo Hexagon. Hexagon Metrology GmbH -
Siegmund-Hiepe-Strasse 2-12 • 35578 Wetzlar, Germany - Tel. +49 -
6441-207-0 - Fax: +49 - 6441-207-122 - info@leitz-metrology.com.
Foram reproduzidos trechos de seus catálogos. Todos os direitos
reservados. ©2008

Brown & Sharpe é uma divisão da Hexagon Metrology, Inc. 250 Circuit
Drive North Kingstown, RI 02852. Foram reproduzidas imagens de
seus produtos. ©2008 Todos os direitos reservados sob a marca
registrada.

PC-DMIS é uma marca registrada da Wilcox Associates Inc. e do


grupo Hexagon. Todos os direitos reservados. Fundada em 1990,
Wilcox Associates, Inc. é a desenvolvedora do PC-DMIS, software lider
mundial na CMM Enterprise Solutions Metrologia (SME), um conjunto
totalmente integrado de produtos de software centrado na captação,
avaliação, gestão e apresentação de dados de produção. Estes
produtos permitem que os fabricantes rapidamente capturar dados
dimensional, analisá-lo e agir sobre ela para reduzir desperdícios,
melhorar o rendimento e reduzir os custos.

Wilcox Associates é parte do grupo Hexagon Metrology, que distribui e


suporta PC-DMIS e todos os seus produtos relacionados. Além de
Wilcox Associates e o PC-DMIS, outras marcas Hexagon Metrology
incluem: Brown & Sharpe, CE Johansson, CogniTens, DEA, Leica
Geosystems, Leitz, Romer, CimCore, Sheffield e TESA.

Este manual foi elaborado para utilização didática em treinamento de


PC-DMIS, fica vetada reprodução parcial sob pena legal de Copyright.
Não é permitida a distribuição sem autorização prévia da Hexagon
Metrology ou do autor. Este manual pode ser alterado somente pelo
autor sem comunicação previa do mesmo. Este manual foi
desenvolvido por colaboradores da Hexagon Metrology no Brasil.
As experiências descritas neste manual foram testadas durante os
treinamentos ministrados.
Para elaboração deste manual conta-se também com a orientação das
diretrizes empresariais de treinamento e experiências de demais
colaboradores.

6
1. Introdução
O PC-DMIS é um pacote completo de medidas geométricas. Ele
converte comandos de alto nível necessários para medir peças
em etapas detalhadas necessárias para comandar uma máquina
de medida de coordenadas (CMM). O PC-DMIS incorpora a
interface do Microsoft Windows para criar, além de executar
programas de peças.
O usuário pode iniciar o processo de medida facilmente,
utilizando as barras e menus suspensos, caixas de diálogo e
ícones. A versatilidade da interface do PC-DMIS oferece também
uma forma fácil de personalizar o software de acordo com
especificações individuais.
O termo DMIS do nome PC-DMIS vem do acrômio DMIS que
significa Dimensional Measure Interface Standart.
Para utilizarmos o PC-DMIS em um sistema de medição
tridimensional, devemos observar todos os requisitos mínimos
para a utilização do sistema.
Requisitos para utilização do sistema

A inicialização do sistema depende da eletrônica utilizada na


máquina. Máquinas com colchões de ar devem passar por um
processo minucioso de limpeza das guias conforme indicado nas
figuras abaixo.
Não recomendamos utilização de produtos quimicos nesta etapa
da limpeza, excetos a utilização de álcool isopropílico PA.
Quando for restrita a utilização do álcool, antes de utilizar
qualquer produto o usuário deverá contactar a Hexagon para
validação do produto.

7
Para iniciar a máquina devemos conectar os motores.

Pressionar o Botão Machine Start


por alguns segundos, se o led
presente nele não permanecer
aceso, verificar se todos os itens
necessários para o funcionamento
da CMM. (Ar comprimido, sistema
de pontas e botões de emergência)

8
Pressionar o Botão
Servo PWR On então
o Led Servo PWR ON
permanecerá aceso e
logo após pressionar
o botão auto. Em caso
negativo verificar os
botões de
emergência.( No caso
de sua CMM for uma
máquina Inspector
você deve observar
também a pressão de
ar comprimido)

9
Pressionar o Botão S
e verificar no LCD o
status da máquina,
que de estar em
conexão. Em caso
negativo verificar os
botões de emergência
e ar comprimido.

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Apresentando o Joystick RCU

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Apresentando o JogBox (B3/FB2)

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Apresentando o JogBox UJC

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Apresentando o PC-DMIS
Para abrir o PC-DMIS clicar no ícone On Line, na janela de
grupos de programas

O PC-DMIS abrirá a seguinte tela:

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Barra de Menus

Modificando o Idioma:

Para modificar o idioma, clique em File – Language (Arquivo –


Idioma), escolher o idioma e o PC-DMIS mostrará uma
mensagem de reinicialização.

20
Configurações Iniciais

Ao iniciar o software pela primeira vez, devemos clicar em editar


– definir caminho de pesquisa (Edit – set search path).

O PC-DMIS abrirá uma janela de seleção dos arquivos.

Caminho de Pesquisa:

Diretório da Sub-rotina: Diretórios de alocação das sub-rotinas


Diretório da Exportação Padrão: Diretórios onde serão salvos
os arquivos de exportação modelos gerados pelo PC-DMIS
Diretório de Importação Padrão: Diretório inicial onde devem
estar os modelos a ser importados para o PC-DMIS.
Diretório de programa de peça: Diretório onde o PC-DMIS
gravará os programas.
Diretório de sensor: Diretório onde DEVEM estar os arquivos
de pontas.
Recuperar Diretório: Diretório onde estarão os arquivos de
alinhamento para ser re-chamados.
Para configurar estes parâmetros clicar no botão com 3 pontos ...

21
Clicar neste botão.

Procurar o diretório específico para salvamento do arquivo.

Clicar em aplicar para configurar o diretório.

22
Podemos ainda definir se a procura será realizada no diretório
específicado, ou primeiramente no diretório atual ou
simplesmente no diretório atual.

Agora que temos o PC-DMIS já configurado podemos iniciar o


processo de medição e programação de uma forma simples,
clicando em Arquivo – Novo. Este processo pode ser iniciado
também pelo atalho no teclado
Iniciando um novo Programa:
Clicar em arquivo - Novo

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Abrirá uma janela para configuração do arquivo do programa:

Nome da Peça: Preencher com o Nome do programa de peças.


Núm. de revisão: Número da revisão
Núm. de Série: Número de série
Interface: Status de execução de programa que pode ser CMM1
(Máquina) ou Off-line.
Unidades de Medida: Unidade de Medida em milímetros ou
polegadas inglesa.

Após o preenchimento do formulário obrigatoriamente abrirá a


janela de configuração dos arquivos de pontas.

A montagem das pontas será executada no software, de acordo


com o sistema físico que está montado na máquina.
As pontas serão definidas de acordo com a peça a ser medida.

Neste manual está descrito todos os tipos de cabeçotes mais


comuns do mercado. O PC-DMIS pode configurar todos os tipos.

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Cabeçotes e Apalpadores

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28
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Montagem e Calibração de Pontas
O PC-DMIS abrirá a seguinte tela:

Após o preenchimento do formulário


obrigatoriamente se abrirá a janela de
configuração dos arquivos de pontas.

Arquivo de Pontas
Botões de comando

Pontas e Ângulos

Visualização Gráfica

Ítens da Configuração

Arquivo de pontas: Nome do arquivo de configuração atual de


ponta.
Pontas e Ângulos: Lista de todas as pontas e suas respectivas
indexações.
Itens da Configuração: Configuração atual do sistema de
pontas.
Visualização Gráfica: Visualização da configuração dos
elementos configurados.

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Botões de comando: Funções de comando da calibração.

Clicar na área de item da configuração, sob a linha no probe


defined (Nenhum sensor definido).

Selecionar o item do probe description (Descrição dos sensores).


O exemplo que será mostrado nesta apostila é um sistema Tesa
Star M, as variações de montagens dependem dos acessórios
disponíveis para cada máquina.

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Ao selecionar o elemento,
automaticamente aparecerá o
desenho na janela gráfica.

Selecionar o segundo item. Tesa TMA

33
E então o desenho aparecera na área gráfica:

Selecionar o próximo item:


Extensão de apalpador de 50mm (se
aplicável)

Selecionar o apalpador:
Tesa star P

34
Selecionar a extensão de ponta (Se aplicável):

Selecionar a ponta: Diâmetro x Comprimento

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Automaticamente o PC-DMIS adotará esta ponta como T1A0B0.
Se quisermos obeservar graficamente apenas alguns itens de
nossa configuração devemos clicar no primeiro item acima do
qual queremos visualizar que apareçerá a seguinte janela:

Quando a função Draw this component (Desenhar este


componente) estiver habilitada, vamos visualizar o sistema
completo. Ao desligar esta função estaremos visualizando os
elementos abaixo desta conexão.

Obs.: Neste caso queremos


apenas visualizar a nossa
configuração a partir do
apalpador

Estando os itens configurados, podemos passar para a etapa de


adição de ângulos.

36
Descrição dos botões na janela de calibração de pontas:

OK: Tecla de saída.


Excluir: Deleta ponta selecionada.
Cancelar: Tecla de saída.
Adic ângulos: Adiciona ângulos.
Medir: Mede as pontas (CALIBRA).
Editar: Edita ponta selecionada.
Redefinir Pontas: Exclui os dados de calibração da ponta.
Marcar usados: Lê um programa corrente e marca as pontas
utilizadas.
Tolerâncias: Configuração de tolerâncias.
Globais usados: Verifica em todos os programas do diretório
de programas e adiciona ao
automaticamente as pontas a ser utilizadas.
Conf: Botão de configuração.
Form. de arq: Formato do programa de pontas.
Imprimir lista: Imprime lista de pontas.
37
Calibração de pontas
Após a montagem da configuração do arquivo de ponta,
devemos adicionar os ângulos que vamos utilizar de acordo com
a peça que vamos medir, clicando em adicionar ângulos (Adic
ângulos).

Na janela de adição de ângulos podemos operar de três formas:

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‘Por digitação: podemos adicionar o ângulo A e o ângulo B do
cabeçote Tesa Star P.
Para inserir o ângulo desejado, após de digita-los nas
respectivas caixas de entrada referentes aos ângulos A e B,
devemos clicar em Adicionar ângulo.

Mouse: podemos adicionar o ângulo da ponta desejado,


simplesmente clicando em seu valor na grade angular. Ao
passarmos o mouse na grade angular, automaticamente o Pc-
Dmis mostrara qual será o valor do ângular que será inserido na
lista de ângulos. Para realizar esta inserção basta somente clicar
no valor ângular desejado.

Local onde será


mostrado o valor angular
da ponta 39
Incremento:Se preenchermos a tabela de incremento da seguinte
forma:
Inicia A-115 Final A90 Incremento de A 10 graus.
Inicia B-180 Final B180 Incremento de B 10 graus.
O PCDMIS vai acrescentar todos os angulos contidos nesta faixa.

Automaticamente será preenchida a tabela com os ângulos.

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Medir:
Clicando no botão medir teremos a janela de medição de
pontas.

Numeros de toques:Quantidade de pontos a ser medido na esfera.


Pré-toque/Retração:Distancia de aproximação antes e pós toque.
Velocidade de movimento:Velocidade de movimento,pode ser percentual
ou mm/sec.(É possível configurar em F5 Peça/Máquina)
Velocidade toque:Velocidade que o apalpador vai tocar na peça,pode ser
percentual ou mm/s.

41
Manual: Mede-se o p a d r ã o m a n u a l m e n t e e m t o d a s a s
posições.

DCC: Mede-se o primeiro ponto da primeira ponta manualmente


e o PC-DMIS fará as demais medições em modo Direct
Command Computer (CNC).
Para isso fará a correção do centro padrão, medindo 3 pontos
aproximados ao primeiro toque, somente na primeira ponta.

Man + DCC: Mede-se o primeiro ponto em todas as pontas


manualmente. O PC-DMIS também fará a correção do centro
padrão em todas as pontas deste modo.

DCC + DCC: Mede-se o primeiro ponto da primeira ponta


manualmente e o PC-DMIS fará as demais medições em modo
Direct Command Computer (CNC).
Para isso fará a correção do centro padrão, medindo 3 pontos
aproximados ao primeiro toque, em todas as pontas.

Tipo de Operação

Podemos checar somente uma calibração ativa, calibrar a


unidade (quando utilizamos cabeçotes contínuos de passo fixo
em meio grau) ou calibra as pontas, modo utilizado em
cabeçotes PH.
Home the unit, serve para zerar a unidade de cabeçotes modo
contínuo.
Calibrate NC artifact, calibra cabeçotes em centros de Usinagem.

42
Modo calibração

Default (padrão): método de toque e calibração definido PC-


DMIS, a quantidade de toques distribuídos no equador menos
um toque, este um toque será realizado no pólo. Exemplo: A
quantidade de toques definida é de 5 toques, então o PC-DMIS
fará 4 toques no equador e um toque no pólo da esfera.

43
User Defined (Definido pelo Usuário): Utilizado quando as
condições de operação não são satisfatórias, assim o usuário do
PC-DMIS poderá definir métodos diferentes para calibração.
Exemplo, uma ponta de Ø 1mm por 10 de comprimento, em um
gauge de Ø 20mm não pode ser calibrada pois a medição dos
pontos que ficam situados na linha central da esfera aqui
representado com linha do equador vai ser tocado com a haste
da ponta.

Então podemos definir que o equador é o ângulo zero grau, e


que o pólo do gauge é o ângulo 90 graus.

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À partir de zero grau, podemos fazer uma secção no gauge,
determinando o ângulo inicial como sendo um favorável a
medição, por exemplo 30 graus.

Então verificamos que a haste da ponta


agora está livre na medição.

Neste tipo de calibração de pontas faz-


se necessário que se aumente a
quantidade pontos e secções circulares
na esfera padrão (mínimo 3 níveis)

Shank Qual (Calibração de Haste)

Quando utilizamos uma ponta cilíndrica,


podemos utilizar todo o corpo da ponta, por
isso ele deve estar calibrado. Para fazermos a
calibração deste corpo devemos utilizar a
rotina de calibração de haste.

Número de toques sobre a haste: Ø


45
Deslocamento da haste: é altura em que o cilindro será
calibrado.

Então após a calibração da ponta o PC-DMIS irá fazer a


calibração da Haste.

Nota: Para Calibração de uma ponta Cilindrica é


necessario ter habilitado em sua licença PC-DMIS o
módulo de medição de peças plásticas e chaparia
chamado de Sheet Metal, sem este módulo não
possível realizar este tipo de calibração

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Definição do padrão (Add Tool)

Identidade da ferramenta: Nome identificador do padrão


Tipo de Ferramenta: Tipo de padrão
Vetor IJK da haste: Cosseno diretor do ângulo do suporte.
Pesquisar/Substituir IJK: Mede-se primeiro a haste do padrão
para definir IJK.
Diametro/Comprimento: Diâmetro ou comprimento do padrão

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O nome identificador do padrão geralmente é o nome onde se
pode descrever sua direção. Exemplo: Gauge Z+

O tipo de ferramenta pode ser esfera ou poliédrico. Algumas


máquinas possuem um cubo de referência ao invés de uma
esfera.

Shank vetor, é o cosseno diretor do suporte. Exemplo, se meu


suporte é alinhado a um eixo da máquina, no nosso exemplo
eixo Z, o vetor I será zero, J será zero e o vetor K será um, pois
a haste é paralela ao sentido Z positivo da máquina.

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Correlacionar Gauges, Calibrar Pontas Especiais,
Calibrar Pontas automaticamente e Magazine

Os procedimentos de calibração são similares em qualquer CMM


e em qualquer software de medição. Os offsets das pontas
devem estar correlacionados a uma ponta padrão e a um Gauge
padrão. Para isto devemos estar atentos para que a nossa ponta
T1A0B0 não seja deletada, pois ela é a ponta de referência do
sistema, através dela o PC-DMIS obtem os dados das demais
pontas.

A operação de calibração é simplesmente uma operação


matemática, onde a máquina na realidade, não leva em
consideração o ângulo da ponta e sim os offsets de X, Y, Z.

Quando o PC-DMIS pergunta ao operador se a ferramenta de


qualificação foi movida, operador deve prestar atenção, pois não
é uma pergunta de condição física da ferramenta. Quando ele
responde que sim, o PC-DMIS apaga todas as memórias
anteriores de ponta e inicia um processo de calibração do zero.

Clicar no botão Measure (Medir). 49


Se o operador de PC-DMIS não selecionar uma ponta específica
o software irá perguntar se ele quer medir todas as pontas. É
possível criar um kit parâmetros, ou seja, o operador seleciona
pontas específicas para ser calibrada no gauge Z+, para que ele
não necessite selecionar todas as vezes em que faz a calibração
ele pode utilizar este kit previamente salvo.

Selecionar a(s) ponta(s) e dar o nome para o kit e clicar em save


(Salvar), não se esquencendo de indicar em qual padrão de
calibração que será usasda para calibrar este kit.

Será criado o Kit de parâmetros chamado Padrão Z+

50
Se for necessário utilizar mais de um gauge (padrão) temos que
correlacionar eles entre suas medições. É necessário:

1. Calibrar a ponta T1A0B0 no gauge 1, dizendo que a


ferramenta foi movida.

O PC-DMIS irá realizar uma mensagem de advertência dizendo


que as pontas estarão sendo calibradas na nova posição e que a
ferramenta T1A0B0 é a ponta de referência. As demais pontas
serão validadas a partir dela, então todas as demais deverão
estar amarradas com ela.

Quando dizemos que a ferramenta foi movida, a advertência nos


diz que de fato o gauge escolhido a partir de agora é referência
para nossa ponta padrão.

2. Calibrar a ponta T1A0B0 nos demais gauges dizendo que


a ferramenta de qualificação foi movida. (nesta etapa
estamos definindo a ponta T1A0B0 como ponta padrão
para este gauge)
3. Calibrar todas as pontas nos gauges permissíveis,
dizendo que a ferramenta de qualificação não foi movida.
(nesta etapa estamos calibrando as pontas criando um
relação (dependência) com a ponta padrão.)

51
Na crianção de uma nova configuração podemos criar esta
relação, ou não, entre as pontas desta configuração atual com
relação a ponta T1A0B0 da configuração que foi usada como
padrão

Exemplo: Em um programa de medição usaremos duas


configurações de pontas que chamaremos de Config. 01 e
config.02
Descrição das configurações:

Nome da Config.01 Config.02


configuração
Tipo da ponta Ponta tip3 by 20mm Ponta tip1 by
20mm
Ângulo da A0-B0,A90-B0,A90-B90,A90- A0-B0,A15-
ponta B180,A90-B-90 B0

Temos que fazer que aja uma relação (dependência)


CONFIG.02 com a CONFIG01, pois usaremos a ponta A0-B0 da
CONFIG.01 como ponta padrão
Nome da Ângulo da Gauge Modo de Ferramenta objetivo
configuração ponta calibração movida?
CONFIG.01 A0-B0 Z+ PADRÃO SIM Localizar a posição
do Gaige z+ e definir
a ponta T1A0-B0 da
configuração atual
como ponta padrão
CONFIG.01 Demais Z+ PADRÃO Não Calibrar as demais
pontas desta pontas no Gauge Z+
configuração criando uma
relação(dependência)
com a ponta padrão
de Gauge
CONFIG.02 A0-BO Z+ PADRÃO Não Calibrar a ponta atual
no gauge Z+ criando
um relação com a
ponta padrão deste
gauge
CONFIG.02 Demais Z+ Modo Não Calibrar a ponta atual
pontas definido no gauge Z+ criando
Desta pelo um relação com a
configuração usuário ponta padrão deste
gauge

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Pontas Especiais (Montagem)

Ponta Estrela (Satélite)

Existem dois tipos de pontas satélite: Montada e Adaptada.

O tipo montada é uma ponta que possuem comprimentos padrão


e já vem configurada de fábrica. O exemplo que vamos utilizar é
de uma ponta estrela montada que já vem no kit set de pontas, a
ponta de Ø 30mm.

A montagem desta ponta é realizada da seguinte maneira:

Deve-se sempre utilizar uma extensão antes da ponta satélite,


esta ponta deve estar alinhada ou em um ângulo de referência
entre o centro do eixo da máquina, por isso é necessário esta
extensão.

Depois, montamos a ponta, que é a ponta 2by18star_Tesa. O


número 2 representa o Diâmetro da ponta e 18 o comprimento
dela, podemos notar o quadrado acima da ponta representa a
abertura das 4 vias adicionais para esta ponta.

53
Clicar em seqüência nas conexões abaixo.

Selecionar a ponta TipStar2By30_Tesa.

Este é
diâmetro
formado
entre o
centro das
pontas

54
Ponta Estrela Adaptada:

Para a ponta adaptada, utiliza-se os a EXTEN5WAY_TESA,


que é uma extensão com 5 vias.

Com este tipo de adaptador podemos montar a ponta satélite


com o comprimento que quisermos e na situação que
necessitamos. Exemplo:

Observação: OS comprimentos destas pontas que se utilazaram


em suas configurações deve obrdeçer a recomendação técnica
para cada módulo de apalpação

55
É necessário ressaltar que as pontas satélites devem seguir a
seguinte regra: A ponta T1 é a ponta que vai paralela ao eixo Z,
a ponta T2 é paralela a X o lado de orientação é o direito, a
ponta T3 é orientada pelo eixo Y e aponta para atrás da
máquina, a ponta T4 é a outra ponta paralela a X e é orientada
pelo lado esquerdo e a ponta T5 é orientada pelo eixo Y e
aponta para frente da máquina.

Adaptador Joelho (Knucle)

O Joelho é uma ponta especial, porém quando se utiliza um


cabeçote fixo, esta ponta juntamente com a extensão 5 Way é
fundamental para realização do trabalho. O joelho é orientado e
rotacionado pelo elemento que será medido.

56
Para girar e inclinar o Knucle devemos clicar duas vezes na lista
de conexões.

Podemos digitar o ângulo de rotação através desta conexão.

57
Medição de Ponta Estrela (Satélite) e
Correlacionando Gauges
Devemos analisar as posições de todas as pontas em todos os
ângulos, como também a posição dos padrões em que vamos
calibrar.

Devemos convencionar as posições das pontas, sendo que com


o cabeçote em posição A0 e B0 a tip5 será a ponta frontal,
sentido Y-. (Máquina sistema portal com sistema internacional).

58
Procedimento de calibração de ponta Estrela

Selecionar a ponta T1A0B0 e calibrar no padrão 1.


(Provavelmente Z+).
A ferramenta foi Movida SIM.
Selecionar todas as pontas possíveis para medir no
padrão corrente.
A ferramenta foi movida NÃO.
Selecionar a ponta T1A0B0 e calibrar no padrão 2.
A ferramenta foi movida SIM.
Selecionar as demais pontas e medir no padrão corrente.
A ferramenta foi movida NÃO.

Criar um programa de auto calibração:

É muito comum quando se tem um magazine de troca de pontas


(Alterador de Sensores), ou quando se trabalha com módulo
fazer um programa de auto calibração da ponta.

É um programa muito simples, porém é necessária a atenção do


operador na confecção, pois a troca das pontas deve ser
elaborada com a consciência de que as pontas não se choquem
contra o gauge.

Para criar o programa, primeiramente definimos todas as pontas


e seus kits juntamente com seus gauges. Clicamos em Insert –
Calibrate – Auto calibrate Probe (Inserir – Calibrar – Calibrar
Sensor Automaticamente).

59
Vamos até o programa onde está escrito o comando e
apertamos a tecla coringa F9

Aparecerá a seguinte janela:

Nesta janela podemos configurar se a ferramenta de qualificação


foi movida (Qualification Toll Has Moved).
Podemo selecionar o kit de parâmetro da ponta que será
calibrado, ou calibrar todas as pontas com o padrão (ALL-TIPS-
WITH-DEFAULT).
60
Calibração de um magazine

Primeiramente devemos configurar o magazine a ser utilizado.


Como os modelos de magazine são muitos, o exemplo que será
utilizado é de um magazine TP20, cada magazine é referenciado
de maneira diferente, porém as ferramentas que serão
apresentada são as mesma para qualquer magazine.
Clicamos em Edit – Preferences – Probe Changer (Editar –
Preferências – Alterador de Sensores)

O PC-DMIS abrirá a seguinte janela:

Type (Tipo):
Active Probe Changer (Alterador de sensor Ativo): É o tipo de
alterador de sensor que está sendo utilizado na máquina.
Number of Probe Change: Números de Alternadores
(Magazines)
Probe Change Type: É o tipo de alternador

61
Clicar em TP20 (Que é o nosso Exemplo).

Clicar em aplicar. Aparecerão novas guias na janela.

Clicar em Calibrate (Calibrar).

Nesta janela clicamos em Calibrate (Calibrar).

62
O PC-DMIS irá pedir que o operador toque os seguintes pontos:

P1: Ponto frontal entre as portas 1 e 2.


P2: Ponto Superior entre as portas 3 e 4.
P3: Ponto frontal entre as portas 5 e 6.

Após o toque do ponto P3, a máquina automaticamente irá


repetir P3, P2 e P1 nesta ordem como também medir os pontos
P4 e P5 em modo DCC.

63
Agora vamos determinar o ponto de montagem. Clicar em ponto
de montagem (Mount Point).

O Active probe changer, é o magazine ativo no momento.


Podemos também configurar o melhor angulo para troca da
ponta em Probe Head Wrist Angle.

O Mount Point é o ponto de montagem do apalpador, é um ponto


no espaço onde o apalpador para para fazer a troca da ponta.

64
O Mount point deve ser um ponto distante do magazine, para
que não haja colisão na troca da ponta.

Uma vez configurado o ponto de montagem, devemos detrminar


as pontas para cada slot do magazine.

Para determinar as
posições das
pontas nos slots
bata acessar o slot
que deseja e clicar
em NO PROBE e
definir qual ponta
vai ficar neste slot.
Podemos adicionar
várias
configurações
pontas em um
único slots, mas
esta configuração só e somente só dever estar indicada em um
slots durante o processo de medição

65
Seno Diretor e Definições de Vetores
Seno diretor é o valor de indicação do ângulo e comprimento
significativo em relação ao eixo. O vetor significativo do eixo X é
I, do eixo Y é J e do eixo Z é K.

O Valor grandeza I, J, K será expresso pelo seno ou cosseno do


ângulo que representa. Exemplo, um vetor paralelo ao eixo Z,
sentido positivo da CMM, será expresso assim:

I = 0 J = 0 e K = 1, pois o comprimento significativo do vetor é


paralelo ao eixo Z.

Imagine uma peça posiciona no centro da máquina onde será


medida o plano superior.

66
A medição do plano será realizada por pontos que terão um
vetor de saída similar ao eixo z máquina. A média destes
vetores resultará no vetor do plano que é similar ao eixo Z
máquina.

Os ângulos resultantes serão AX= 90º, AY= 90º e AZ= 0º, ou


valores muito aproximados disto, pois nossa superfície pode
não estar exatamente nivelada com os eixos da máquina.

Se formos consultar o círculo


trigonométrico do Seno
teremos os valores de cada
ângulo. A partir de agora,
vamos convencionar que o
ângulo do vetor em relação à x
(AX) será chamado de I. O
ângulo do vetor em relação à y
(AY) será chamado de J e o
angulo do vetor em relação à z
(AZ) será chamado de K.
I é o ângulo de x AX, portanto
ângulo de 90. Então o vetor I
do plano é igual a zero, porque o seno 90 é igual a zero.
J é o ângulo de y AY, portanto ângulo de 90. Então o vetor J
do plano é igual a zero, porque o seno de 90 é igual a zero.
K é o ângulo de z AZ, portanto ângulo de 0. Então o vetor K
do plano é igual a um, porque o seno de 90 é igual a um.
67
Para todos o elementos geométricos calculados e medidos
no PC-DMIS utilizam a mesma regra. Quando o ângulo é
complementar utiliza-se da regra do cosseno.
Um vetor (geométrico) é uma classe de objetos matemáticos
(segmentos) com a mesma direção, mesmo sentido e mesmo
módulo (intensidade).
O sentido é dado pelo sentido do movimento.
O módulo é o comprimento do segmento, onde seu
centróide é representado por XYZ.
O sentido de movimento é dado pela direção do primeiro e
do segundo toque, quando o vetor for resultante de uma
reta.

Quando este mesmo vetor resultante for inclinado em dois eixos


a 45 graus em X e Y, seu cosseno diretor será I=0.7071 I=0.7071
e K=0. O valor expresso será do seno do ângulo indicado.

68
Modo Sugestivo do PC-DMIS (Guess Mode)

O Guess mode é o método inventado pelo PC-DMIS, para


sugerir ao usuário da tridimensional, que ele faça todo o trabalho
manual, sem a obrigação de chamar uma função no programa.
Através da similaridade dos vetores, o PC-DMIS entende qual
elemento foi medido e gera esta medição na janela de programa.
O método que o PC-DMIS utiliza é muito simples. Quando o
usuário mede um plano, os vetores de saída são similares,
portanto 3 vetores similares o PC-DMIS já entende que é um
plano.

69
Utilizando o mesmo princípio, agora medindo um círculo,
veremos que os vetores não são similares e sim opostos. Então
o PC-DMIS calcula um círculo.

O método de detecção da saída é imposto pelo apalpador que


envia dois sinais ao PC-DMIS, sendo um deles o ponto tocado e
o outro no alguns milissegundos após o deslocamento da
maquina.

É pouco comum, mas acontece, principalmente em máquinas


manuais, quando não se tem elementos em situações favoráveis
de medição, o PC-DMIS calcular o tipo de elemento errado.
Nesse caso podemos forçar o elemento afirmando para o PC-
DMIS que os pontos foram medidos de forma correta. Para
forçar o elemento após tê-lo medido, o usuário deve clicar em
Edit – Override Guess (Editar – Substituir Estimativa),
selecionando o elemento correto.

70
Podemos também forçar o elemento selecionando o elemento
antes de medir na barra medição.

Os elementos em Guess Mode são rasgo quadrado, rasgo


redondo, ponto, linha, plano círculo, cilindro, cone e esfera.
Nos Braços de medição, é necessário orientar se o elemento de
medição é um elemento plano ou um elemento circular, porque o
braço trabalha com encoder esférico e não possui os eixos
físicos perpendiculares.
Para habilitar a orientação utilizamos as funções Flat Guess
Mode (sugestão de elementos planares) e Round Guess Mode
(sugestão de elementos circulares).

Os elementos geométricos estão divididos em dois grupos.


Elementos bidimensionais e elementos Tridimensionais.

71
Elementos Geométricos (Definições)
Elementos Bidimensionais:

Ponto

O ponto é o elemento geométrico com vetor de saída e posição.


O ponto tem a saída apenas de suas coordenadas.
PNT1 =ELEMENTO/PONTO,CARTESIANO
T E Ó R / < X , Y, Z > , < I , J, K >
REAL/<X,Y,Z>,<I,J,K>
MED/PONT,1
TOQUE/BASICO,NORMAL,<X ,Y,Z><I,J,K>,<X,Y,Z>,USAR TEÓRICO = SIM
FIMDEMED/

Linha ou Reta

A linha é propriamente o vetor. As coordenadas X,Y,Z da linha


são referentes à sua centróide e os vetores I, J, K indicam a
direção da linha.
LIN1 =FEAT/LINE,CARTESIAN,UNBOUNDED
T H E O / < X , Y, Z > , < I , J, K >
ACTL/<X,Y,Z>,<I,J,K>
MEAS/LINE,2,WORKPLANE
H I T / BA S I C, NO R M A L, < X , Y, Z >, < I ,J,K > ,< X , Y, Z > , US E THEO = YES
H I T / BA S I C, NO R M A L, < X , Y, Z >, < I ,J,K > ,< X , Y, Z > , US E THEO = YES
ENDMEAS/

72
Circulo

As coordenadas X,Y,Z de um círculo são referentes à sua


centróide. O Círculo pode ser externo e interno e seu diâmetro
também pode ser medido.

CIR1 =FEAT/CIRCLE,CARTESIAN,IN,LEAST_SQR
T H E O / < X , Y, Z > , < I , J, K > , D
ACTL/<X,Y,Z>,<I,J,K>,D
MEAS/CIRCLE,3,WORKPLANE
H I T / BA S I C, NO R M A L, < X , Y, Z >, < I ,J,K > ,< X , Y, Z > , US E THEO = YES
H I T / BA S I C, NO R M A L, < X , Y, Z >, < I ,J,K > ,< X , Y, Z > , US E THEO = YES
H I T / BA S I C, NO R M A L, < X , Y, Z >, < I ,J,K > ,< X , Y, Z > , US E THEO = YES
ENDMEAS/

73
Elementos Tridimensionais:

Plano

O plano é o vetor resultante de 3 vetores medidos.


PLN1 =FEAT/PLANE,CARTESIAN,TRIANGLE
T H E O / < X , Y, Z > , < I , J, K >
ACTL/<X,Y,Z>,<I,J,K>
MEAS/PLANE,4
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
ENDMEAS/

74
Cilindro

O Cilindro é a média circular de uma medição com no mínimo


duas alturas. O vetor do cilindro é dado pelo sentido de
apalpação
CYL1 =FEAT/CYLINDER,IN,CARTESIAN,LEAST_SQR
T H E O / < X , Y, Z > , < I , J, K > , D, A
ACTL/<X,Y,Z>,<I,J,K>,D,A
MEAS/CYLINDER,6
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
ENDMEAS/

75
Cone

O Cone é a
média circular
de uma medição com no mínimo duas alturas, com uma abertura
angular . O vetor do cone é sempre voltado para o diâmetro
maior.
CYL1 =FEAT/CONE,IN,LENG
T H E O / < X , Y, Z > , < I , J, K > , D, A n g
A C T L / < X , Y, Z > , < I , J, K > , D, A n g
MEAS/CONE,6
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
ENDMEAS/

76
Esfera

A esfera
é um
element
o
dinâmic
o. Um
element
o dinâmico significa que ele esta em movimento e tem todos os
vetores para todas as direções ao mesmo tempo. É por isso que
utilizamos a esfera para calibrar uma ponta que também é
esférica.

SPH1 =FEAT/SPHERE,CARTESIAN,OUT
T H E O / < X , Y, Z > , < I , J, K > , D
ACTL/<X,Y,Z>,<I,J,K>,D
MEAS/SPHERE,5
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
H I T / BA S I C, N O R M A L , < X , Y, Z > , < I , J, K , < X , Y, Z > , U S E THEO = YES
ENDMEAS/

77
Criação de Sistema de Coordenadas (Alinhamento)
Sistema de Coordenadas

René Descartes, também conhecido como


Cartesius, foi um filósofo e um matemático francês.
Notabilizou-se, sobretudo pelo seu trabalho
revolucionário da filosofia, tendo também sido
famoso por ser o inventor do sistema de
coordenadas cartesiano, que influenciou o
desenvolvimento do Cálculo moderno. Chamamos "Sistema de
Coordenadas Cartesianas" a um esquema reticulado necessário
para especificar pontos num determinado "espaço" com
dimensões.

Aplicado ao sistema podemos ter mais eixos,


sempre perpendiculares entre si, e com uma
convenção cartesiana obedecendo à regra
da mão esquerda. Os três eixos
perpendiculares no espaço podem se mover
segundo esta regra.

78
Aplicando-se a regra a um sistema de medição por
coordenadas composto por três eixos, como a CMM, temos
os eixo X como o eixo transversal, Y como o eixo longitudinal
e Z como eixo perpendicular. O giro entre estes eixos deve
ser realizado sempre sentido anti-horário para obedecer ao
posicionamento entre os eixos.

Este mesmo sistema é aplicado em peças e sistemas


complexos, para medição.

O sistema de Coordenadas de um automóvel, por exemplo, é


a máquina tridimensional invertida, de forma que se formos
medir uma porta, podemos reproduzir sua montagem no
veículo.

Entendendo O CMM: O Sistema de Coordenada

O sistema de coordenada, nos deixa localizar características


relativas as outras características em peças a ser medidas. Um
sistema de coordenada é similar a uma planta de um bairro que
ao longo de suas extremidades mostram réguas que
representam a localização geográfica da planta. Esta
combinação de duas ou mais réguas perpendiculares é chamada
coordenada e representa um lugar específico relativo aos outros.

79
Neste exemplo temos um mapa de rua com edifícios mostrados
na figura. Caminhar para seu quarto de hotel, no Hotel Ritz até a
estação de trem (sua origem), você caminha 2 blocos ao longo
de rua Elm, 4 blocos na rua Maple e para cima 3 andares no
Ritz.

Esta localização também pode ser descrita pelas coordenadas 4-


E-3 no mapa e pode ser correspondida ao X, Y e Z nos eixos da
maquina de coordenadas.

80
Entendendo uma
CMM:

Uma CMM trabalha do


mesmo modo como
seu dedo quando
localiza mapa
coordena; sua forma
de 3 eixos de
coordenada (X, Y, Z).
Em vez de um dedo, o
CMM usa um apalpador para medir pontos em uma peça. Cada
ponto na peça faz parte de um sistema de coordenadas
tridimensional. A CMM combina os pontos medidos para formar
elementos, que podem ser relacionados com todas as outras
características.

O Sistema de Coordenada da Máquina

Há dois tipos de sistemas de


coordenada no mundo da CMM.
O primeiro é chamado de sistema
de coordenadas máquina. Aqui,
a terna cartesiana X, Y, e Z está
em referência a um ponto
qualquer no sistema. Olhando a
máquina de frente, as
coordenadas do eixo X crescem
para direita, as coordenadas do
eixo Y crescem para frente e as
coordenadas do eixo Z crescem
para cima. X e Y são dois eixos
perpendiculares planificados sendo que X é o eixo transversal e
Y o eixo longitudinal. Z é um eixo vertical perpendicular aos
outros 2.
81
O Sistema de Coordenada de Peça

O segundo sistema de
coordenada é chamado o Sistema
de Coordenadas da Peça, onde
os 3 eixos relacionam ao datums
ou características da peça. O
sistema de coordenadas da peça
é independente do sistema de
coordenadas da máquina, a
quantidade de sistemas de
coordenadas da peça é infinita.

Ao criar este sistemas do


coordenadas podemos “torcer”
toda a máquina para que fique
alinhada com o seu sistema

O que é Alinhamento?

Com o software PC-DMIS podemos


criar este sistema de coordenadas de
peças matematicamente,
relacionando sistemas paralelos e
rotacionando ao mesmo tempo.

O processo de relacionar os dois ou


mais sistemas de coordenadas é
chamado alinhamento. Com um
mapa de rua, nós fazemos isto
automaticamente virando o mapa de
forma que isto é paralela a rua, ou
para uma direção da bússola (i.e.,
norte). Quando nós fazemos isto,
nós estamos nos localizando de fato
para o sistema “de coordenada do”
bairro.
82
O que é um Datum?

Um datum é uma
localização de referência.
Nós usamos datums como
guias de referência para
chegarmos a determinado
lugar. No mapa, o Hotel
de Ritz é um datum, como
também as ruas, a
estação de trem, o museu
e o restaurante. Assim,
usando uma origem de
referência, datums, direções e distancia, podemos informar as
pessoas tudo o que elas precisam para se mover de um lugar ao
outro. Por exemplo, sair da estação de trem (origem) para o
restaurante, você caminha 2 quarteirões sentido norte na Rua
Elm (datum), vá direito, e caminhe 2 quarteirões ao leste na rua
Maple (datum).

Na metrologia é dado no desenho todos os datuns necessários


para medição de uma peça, por exemplo o plano superior, a
linha lateral, o circulo central e o ponto de canto. Para
determinarmos a distância em uma peça devemos referenciá-la
em relação aos datums.

83
A regra geral de alinhamento é a regra 3-2-1. Esta regra é
descrita abaixo com o primeiro exercício de alinhamento. Nivelar
significa alinhar um eixo primário da máquina com um elemento
primário de alinhamento. Rotacionar significa girar os dois eixos
planares secundários para qual se alinhem a algum eixo da
máquina. Origem é o ponto de partido no eixo x, y e z.
Vamos considerar os seguintes elementos para executar a regra
3-2-1.

3 Pontos para Nivelar (Level) ou Elemento Tridimensional


para Nivelar (Level) ou Elementos Primários

2 Pontos 3para
PontosAlinhar/Girar (Rotate) 3–Esferas
Elemento Tri ou
Bidimensional para Alinhar/Girar (Rotate) ou Elementos
Secundários.

1 Elemento de Origem nos eixos X, Y, Z

Vamos propor o seguinte alinhamento baseado na regra principal


3-2-1, conforme descrito na próxima página.:

O desenho propõe um nivelamento com o plano A e a rotação


com a linha B. Vamos então tocar na peça:
Tocamos 4 pontos sobre o plano A e concluindo a tecla Done
(RTN Screen) ou End do teclado, teremos escrito no programa
um plano.

84
85
PLN1 =FEAT/PLANE,CARTESIAN,TRIANGLE
T HE O/ <1 1 4.6 8 4,5 3. 38 9, 0>, < 0,0, 1 >
AC T L / < 1 1 4 . 6 8 4 , 5 3 . 3 8 9 , 0 > , < 0 , 0, 1 >
MEAS/PLANE,4
H I T / B A S I C , N O R M A L , < 4 5 . 1 2 7 , 8 2 . 0 3 7 , 0 > , < 0 , 0, 1 > , < 4 5. 1 2 7 , 8 2 . 0 3 7, 0 > , US E THEO = YES
H I T / B A S I C , N O R M A L , < 4 3 . 7 9 , 2 0 . 2 4 2 ,0 > , < 0 , 0 , 1 >, < 4 3 . 7 9, 2 0 . 2 4 2 , 0 >, U S E THEO = YES
H I T/B AS I C, NO R MA L ,< 18 3. 78 1, 93. 3 73, 0> ,< 0, 0,1 >,< 1 83. 7 81, 9 3.3 7 3,0 >, US E THEO = YES
H I T/B AS I C, NO R MA L ,< 18 6. 03 6, 17. 9 03, 0> ,< 0, 0,1 >,< 1 86. 0 36, 1 7.9 0 3,0 >, US E THEO = YES
ENDMEAS/

Vamos entender o que esta escrito na janela de edição.


Na primeira linha temos a identificação do elemento lado
esquerdo PLN1 e o elemento em questão é um plano medido no
sistema cartesiano. O triângulo é o tipo de visualização do
elemento sobre a tela.
PLN1 =FEAT/PLANE,CARTESIAN,TRIANGLE
Na linha seguinte temos os valores teóricos que estão dispostos
da seguinte maneira: THEO/<X,Y,Z>,<I,J,K>.
THEO/<114.684,53.389,0>,<0,0,1>
Na linha seguinte temos os valores medidos (atuais/ REAIS) que
estão dispostos da seguinte maneira:
ACTL/<X,Y,Z>,<I,J,K>.
ACTL/<114.684,53.389,0>,<0,0,1>
Na linha seguinte temos a descrição de quantos pontos foram
utilizados para medir tal elemento e se o mesmo foi gerado a um
plano de trabalho ou não. MEAS/PLANE,4.

86
Abaixo temos os toques que foram adquiridos para medição
do elemento, sendo que no terceiro bloco da sentença estão
os valores de objetivos e se o operador vai utilizar os
teóriocos ou não.
HIT/BASIC,NORMAL,<X,Y,Z>,<I,J,K>,<X,Y,Z>,USE THEO =
YES

Já temos o plano de referência A. Agora temos que medir a


linha de referência B.

Tocamos dois pontos sob a linha de referência B e depois


concluir a linha conforme o elemento anterior

A maneira como o PC-DMIS escreve os elementos na janela


de edição de um,a maneira padrão.
Agora temos que tocar um ponto de Origem, assim teremos
um alinhamento clássico Plano – Linha – Ponto.

Após tocar, concluir o ponto conforme o elemento anterior

Agora já temos os elementos necessários confecção do


sistema de coordenadas da peça:

87
Já podemos então entrar em alinhamento através do atalho
CTRL+ALT+A ou clicando em inserir – alinhamento – novo.

Então se abrirá janela de alinhamento:

88
Seleciona-se então o Plano PLN1 e nivelamos clicando no botão
NÍVEL, escolhendo corretamente o eixo ZMAIS.

89
O segundo passo é selecionar o eixo de alinhamento
(rotação) da linha, obedecendo o eixo de nivelamento que
esta na caixa de seleção about, clicando em Rotacionar.

Agora que a nossa peça já está nivelada e alinhada,


devemos posicionar a origem. A oigem do eixo Z é o plano
pois em toda sua tensão a coordenada Z deste plano é zero.

Selecionamos o plano e depois clicamos em Origem,


aplicando sobre o eixo Z.

A linha LIN1 está alocada sobre o eixo X porém ela é em toda


a sua extensão a coordenada zero do eixo Y.

90
Selecionamos a linha X e determinamos sua origem em Y.

Da mesma forma, o ponto esta sobre o eixo Y, mas


coordenada dele em X é zero.

Agora temos a peça nivelada, alinhada e posicionada


conforme a regra 3 – 2 – 1.

91
Alinhamentos

Alinhamento Planos + 2 Furos

Neste tipo de alinhamento, os elementos da regra 2 são os dois


furos, alinhados ou formando o eixo de alinhamento entre si.

Devemos medir o plano e os dois furos.

Em alguns softwares geométricos, seria necessário construir


uma linha B – C entre os furos, porém no PC-DMIS isto não é
necessário, pois a função rotate permite a seleção de um ou
mais elementos.

92
Depois selecionamos os dois furos para alinhar escolhendo o
sentido de rotação de acordo com com a seleção dos furos

Exemplo: CIR1 (1) PARA CIR2 (2) SENTIDO DE ROTAÇÃO


XMAIS SOBRE ZMAIS

93
Depois selecionamos a origem. A
origem pode ser de mais de um
eixo por elemento.

Assim está concluído o


alinhamento Plano + 2 furos.

94
O que é Rotação?

Nem todos o datums estão em ângulos retangulares em relação


a outros datums. Por exemplo, olhando seu mapa de rua, você
vê que o Museu é localizado em uma rua que é inclinada em
relação as ruas do Hotel, Restaurante e Estação de Trem.
Assim determinar qual é a distância do Hotel para o Museu, você
tem que transladar sua origem primeiro para o Hotel e então
girar o sistema de coordenadas para que a rua onde o museu
está localizado fique paralela ao sistema. Agora você pode
medir a distância facilmente do Museu ao Hotel.

O mesmo procedimento exato aplica ao peça. A distância entre


os dois furos na peça pode ser medida uma vez a origem original
é transladada ao furo menor e o sistema de coordenas é
rotacionado 45°. matematicamente agora temos o sis tema ao
longo do eixo Y e a distância pode ser calculada
automaticamente.

95
Rotação Teórica
O alinhamento com rotação teórica é utilizado quando os
elementos de referencia estão inclinados, porém as cotas e
coordenadas expressas no desenho de projeto não são
inclinadas.

96
Primeiramente, quando o desenho não expressa o ângulo
devemos calcular, utilizando razões trigonométricas. Para
isso devemos ter as coordenadas dos furos.

Se Extrairmos a figura dos elementos envolvidos veremos


que ela é um triângulo retângulo onde sabemos os
comprimentos do catetos.

97
Em uma relação matemática onde temos os dois catetos e
devemos descobrir o angulo, utilizamos a função tangente.

Tg ? = Cateto Oposto Tg ? = 25,4 Tg ? =


0,166557 ? = 9,4562º
Cateto Adjacente 152,5

No campo Ângulo de desl., eu preencho o valor da roração.

Preencher o campo com o valor do ângulo utilizando a regra


da mão esquerda ou do parafuso.
Rotação sentido horário,o ângulo de rotação é negativo.
Rotação sentido anti-horário, o ângulo de rotação é positivo.

A regra do parafuso é uma regra simples, quando eu tenho


um parafuso com rosca normal, fixado na mesa da máquina e
eu giro este parafuso sentido horário, o parafuso irá
acompanhar o eixo Z negativo da máquina, portanto o angulo
deve ser negativo. Se eu girar este parafuso sentido horário,
teremos o movimento do eixo Z posistivo, portanto angulo
positivo.

98
Ponto em Off-set
É possivel também que desenho não peça uma rotação e sim
um deslocamento em off-set pela coordenada de 25,4. Neste
caso, criamos um primeiro sistema de coordenadas, fixando o
alinhamento pelos dois elementos que estão deslocados. Em
seguida criamos um ponto de off-set na barra de construção
ponto.

Clicamos em off-set:

Após termos criado o ponto off set, devemos criar o sistema


de coordenada da peça tendo como elementos de rotação o
CIR1 e o Ponto de Off Set,
99
Linha em Off-set
É possivel também que desenho não peça uma rotação e sim
um deslocamento em off-set pela coordenada de 25,4. Neste
caso, também podemos construir uma linha deslocada.

Clicamos em off-set:

E informamos o deslocamento entre os elementos.

Então alinhamos a peça.

100
Plano 3 Níveis (Plano de Off-Set)
Quando o desenho solicita um nivelamento em plano com dois
ou mais níveis, devemos construir este plano atípico.

No PC-DMIS, temos a possibilidade de calcular um plano três


níveis por nominais, ai eu digito as coordenadas 0, 21 e -1 e
o software irá calcular o vetor.
Posso também indicar um vetor e automaticamente o PC-
DMIS calculara a distancia entre os níveis.
Devemos clicar na barra de construção amarela, construção
de plano.

Clicamos em plano de off-set.


101
Plano três níveis é um plano por deslocamento (offset).

Podemos calcular o plano de 3 nïveis de duas formas diferentes.


Por off-set, onde iremos indicar o valos de diferença de
nivelamento entre os pontos ou simplesmente suas nominais.

Por nominais, onde iremos indicar os valores de I,J,K do plano


vigente e as coordenadas de baricentro do plano.

102
Alinhamento Interativo
A lógica para o alinhamento iterativo e simples como a regra 3-2-
1. Devemos criar um programa com os elementos, que
certamente devem possuir vetores e três coordenadas.
O PC-DMIS irá realizar iteratividade até que o alinhamento atinja
uma tolerância determinada.

O procedimento é o seguinte: Primeiramente, criamos os


elementos com suas respectivas nominais. Quando falamos em
alinhamento iterativo devemos ter exatamente as nominais dos
elementos bem como as suas normais (vetores).

Para criarmos os elementos do alinhemanto utilizamos a função


auto elemento que se encontaram na barra de cor lilas.
Geralmente este tipo de alinhamento é utilizado quando temos
um dispositivo locado por 3 esferas ou quando temos o modelo
matemático da peça.

Depois de criamos os elementos, medimos e vamos verificar que


as coordenadas dos elementos são muito diferentes das
coordenadas teóricas que foram criadas. Abrimos a janela do
alinhamento e clicamos em alinhamento Iterative.

103
Seleciona-se os 3 elementos do nivelamento e clicamos
em selecionar.

Seleciona-se os 2 elementos da rotação e clicamos em


selecionar.

Seleciona-se o elemento da origem e clicamos em selecionar.

Temos então os elementos do alinhamento, agora devemos


configurar a iteração destes elementos.
104
Se temos um campo livre para realização dos movimentos da
máquina, podemos utilizar a função Medir todos uma vez, que
significa que a máquina irá fazer a medição de todos os
elementos sempre. A iteração será realizada até que se atinja a
tolerância especificada.

Quando temos obstáculo entre os pontos do alinhamento,


podemos utilizar a função Medir todos sempre, a máquina irá
solicitar para que se posicione nas proximidades antes que se
meça o ponto.

Esta função de alinhamento repete iterativamente as medições


até que se atinja a tolerância requerida, para isto deve-se
configurar o numero máximo de iterações e o target do
alinhamento.

105
Best Fit
Este é o sistema de coordenadas mais simples de ser realizado.
Retiramos uma nuvem de pontos da peça com todos os
nominais conhecidos. Medidos e fazemos o casamento destes
pontos em um sistema de coordenadas.

Neste tipo de alinhamento pode-se equilibrar uma ponderação


entre os elementos fazendo com que os mais importantes fiquem
zerados.

106
O primeiro alinhamento Best-Fit deve ser tridimensional. O
método deve ser escolhido em finção dos pontos de
alinhamento, por exemplo se temos um alinhamento com
elementos geométricos devemos utilizar o método de mínimos
quadrados, porém se temos a medição em uma superfície onde
temos muitos pontos com vetores diversos, utilizamos vetor.

O conhecimento deste alinhamento será aprofundado na


utilização do CAD.

Informações Adicionais
A criação do sistema de coordenadas é parte mais importante do
ciclo de trabalho na CMM.
O material que deve ser utilizado pelo metrologista ou operador
de CMM é o desenho da peça com uma completa compreensão
das cotas e das referencias.
Informações sobre o processo de fabricação também é
imprescindível para realização da medição.

Quando existe uma divergência de medição o primeiro ítem que


deve ser checado deve ser o alinhamento.

107
Plano de Trabalho (WorkPlane)
O Plano de trabalho é o plano indicativo do vetor normal da
medição. O vetor é determinado pelo sistema de coordenadas
vigente na medição.

Utilizaremos como exemplo a seguinte peça:

108
Exemplificando, vamos imaginar a medição de um circulo, cuja
normal seja I=0, J=-1 e K=0. O Workplane desta medição será
YMINUS, porque para visualizar o circulo perfeito, devemos olhar

deste ângulo.
Se a normal do circulo agora fosse I=1, J=0 e K=0 agora nosso
Workplane seria XPLUS.

109
Finalmente se a normal do circulo fosse I=0 J=0 e K=1 o nosso
Workplane seria ZPLUS.

Imagine a construção de um circulo medido sobre o plano Z


positivo e o operador de tridimensional está trabalhando sob o
plano Y negativo. O Operador não vai poder visualizar este
círculo, ele visualizará somente os pontos de tangência do
elemento.

110
Para visualizar corretamente o Círculo, ele trabalhar no plano Z
positivo porque ai então ele visualizará a figura.

O Work plane é tão importante quanto o alinhamento.


Principlamente para medição de círculos, linhas e também para
comparação de elementos. A maioria dos erros de comparação
são provinientes da comparação realizada no workplane errado.

Exemplos de Workplanes:

111
Plano de Segurança (Clear Plane) – Movimento DCC
O Plano de segurança é um plano de navegação da máquina que
faz com que ele se movimente de maneira segura. O plano de
segurança é utilizado quando temos passagem comlexas entre
pontos e não queremos utilizar a função de ponto de movimento.

Cliclamos em Insert – Parameter Change (Inserir – Alteração de


Parâmetros)

112
Gráfico do Movimento DCC

Abaixo descPrevemos as etapas do movimento DCC:

113
Auto-Feature (Auto Elemento)
O software PC-DMIS possui procedimentos básicos e avançados
para medição automática de elementos.

A barra de auto elemento está dividida em três grupos. O


primeiro grupo são dos elementos de chaparia, que geralmente
são utilizados com modelos matemáticos. O segundo são os
elementos projetados, ou como já estudamos os elementos
bidimensionais 2D, que dependem do seu workplane. O terceiro
grupo são dos elementos espaciais ou como já estudamos os
elementos tridimensionais.

Sheet Metal, Chaparia (Estamparia) e Modelo Matemático

Sheet Metal, Chaparia (Estamparia), Usinagem, Fundição e


Elementos Projetados

Elementos 3D para aplicações diversas

114
Entendendo os ícones da janela de auto elemento:

Ao acessar a janela de auto elemento, temos aplicações gerais


que são acessadas por ícones, estes ícones aparecem em todas
as janelas e fazem parte da configuração do auto elemento.
Através deles podemos configurar os dados que serão utilizados
para medição do auto elemento.

Center: Coordenadas teóricas da centróide do elemento X, Y, Z


quando utilizadas em sistema cartesiano e R, A, H quando
utilizadas em coordenadas cartesianas.

115
A alternância entre coordenadas cartesianas e
coordenadas polares estão no ícone:

Quando temos coordenadas aproximadas, ou seja uma


tabela com coordenadas significativas de desenho mas não
temos o ponto específico, podemos pedir para que a função
auto elemento procure esta coordenada para nós. Esta
função deve ser utilizada somente quando se tem o modelo
matemático.

Se quisermos aproximar manualmente a máquina e pedir


para que ela informe sua posição posição aproximada e
adote estas coordenadas como sendo coordenadas teóricas
para o elemento, devemos ler o ponto a partir da CMM com a
função:

Estando configurados os dados da centróide podemos passar


para configuração dos dados da superfície. A superfície é a
superfície do elemento ou o vetor de indicação do mesmo.
Devemos lembrar que se estivermos medindo um elemento
bidimensional devemos respeitar a superfície que é igual ao
seu workplane.

116
A configuração de superfície possui dois ícones adicionais.

O ícone é um ícone onde se pode fazer a inversão


automática do vetor da superfície, por exemplo se temos K=1 ao
clicarmos ele passará a ser K=-1.

O ícone é o ícone de configuração da espessura do


elemento. Quando temos uma medição que deve ser realizado
ao lado externo de uma peça e a nossa coordenada teórica é no
lado interno devemos considerar a espessura do elemento. Esta
espessura poderá ser teórica ou medida.

Agora vamos configurar o ângulo. O ângulo


é a indicação de onde queremos iniciar a
medição deste elemento(sentido do 1°
toque). Se temos o ângulo I=1, J=0 e K=0,
significa que a máquina irá iniciar a medição
deste elemento através do eixo X.

Também podemos fazer a inversão com o ícone .

117
Estas foram as configurações iniciais do auto elemento e
podem variar de acordo com elementos mas são geralmente
iguais.
A parte central da janela varia de acordo com cada elemento
mas são funções específicas de cada elemento.

Acima temos um exemplo do auto elemento círculo e vamos


depois discorrer cada um dos auto elementos.

118
Os ícones abaixo das generalidades são iguais para todos os
elementos:

Ícone Descrição
Ao habilitarmos este ícone, automaticamente a
máquina irá medir o elemento quando clicamos no
ícone Create (Criar).
Ao habilitarmos este ícone, automaticamente a
máquina ao medir o elemento irá corrigir seu valores
de objetivo e irá medir novamente o elemento.
Ao habilitarmos este ícone, o PC-DMIS irá lever em
consideração o vetor de superfície e automaticamente
irá determinar qual melhor angulação do cabeçote
deverá ser utilizada para medir o elemento.

Ao habilitarmos este ícone estaremos trabalhando


com o plano de segurança ativo.

Este ícone habilita o movimento circular na execução


do elemento.

Este ícone solicita um posicionamento manual do


operador antes da execução do elemento. Ele é
utilizado quando o processo de fabricação da peça
varia muito.
119
Este ícone faz mostrar na janela gráfica os pontos
objetivos.
A visualização dos pontos na janela gráfica pode ser
referentes a normal ou seja ao seu workplane, ou...
... Perpendicular ao workplane.

Detecção dos pontos automaticamente

Habilita a caixa de ferramentas de pontas. A partir da


versão 4.2 é muito importante na configuração de um
auto elemento.

120
Probe toll box( Caixa de ferramenta do sensor)

A caixa de ferramentas de sensor, é o espaço onde


configuramos todas as características de medição do auto
elemento.

A caixa de ferramentas de Sensor possui 6 guias normais e uma


guia adicional.

Ícone Função
Mostra as Coordenadas do sensor, características
da mesma e posição atual

Mostra os pontos de objetivo do elemento, por


exemplo se vamos medir um círculo com 4 pontos
devemos ter ali 4 pontos objetivo. É possível
também modificá-los.
Configura a quantidade de pontos que será utilizado
na medição do elemento. A profundidade em relação
a sua superfície e se for rosca o passo da rosca.

121
Através deste ícone pode-se configurar o espaçador
e a identidade do elemento. São os pontos relativos
a amostra, a superfície onde se encontra o auto
elemento.
Ponto de movimento na execução do elemento.
Podemos pedir para a CMM executar movimento
Antes, Depois, ou Antes, e Depois da medição do
elemento. Determinamos a distância de movimento.
Podemos pedir para o PC-DMIS procurar o centro
do elemento. Devemos habilitar a procura neste
ícone.

Apresentando os elementos automáticos

Auto Elemento – Linha

Propriedade do elemento:

Coordenadas Iniciais. (Start)


Direção da Linha. (Line)
Superficie de Trabalho, geralmente o Work Plane. (Surface)
Superfície de borda, deve ser perpendicular a Superfície.
(Edge)

122
Propriedades de Medida:

Comprimento da linha. (length)


Limites da linha, utilizamos quando a linha é partida.
(Vinculado)

Numero de pontos da linha. (Toques)


Profundidade com relação a superfície.
(Profundidade)
Movimento antes e depois da medição
da linha. (Ambos)
Distância deste movimento de 10mm.
(Distance)

123
Auto Elemento – Plano

Propriedade do elemento:

Coordenadas da centróide, da superfície e o ângulo inicial da


medição.

Propriedades de Medida:

Visualizar Triângulo ou Linha dos pontos. (Triangle / Out Line)


Padrão da medição Retangular ou Circular. (Square / Radial)

124
Quantidade de pontos por linha. (Toques por linha)
Quantidade de Linhas. (Linhas)

125
Espaçador dos pontos. (Espaçad 10mm)

Auto Elemento – Círculo

Propriedade do elemento:

Coordenadas da centróide, da superfície e o ângulo de


medição.

126
Exemplos de Ângulo com a superfície de medição em Z
(Workplane ZPLUS ou ZMINUS):

I=1 J=0 e K=0


I=0,7071 J=0,7071 e K=0
I=0 J=1 e K=0
I=-0,7071 J=0,7071 e K=0
I=-1 J=0 e K=0
I=-0,7071 J=-0,7071 e K=0
I=0 J=-1 e K=0
I=0,7071 J=-0,7071 e K=0

127
Ângulo Inicial de medição. (Start Angle)
Ângulo final de medição. (End Angle)

Quando temos um elemento círculo que não é completo,


temos que utilizar os ângulos conforme sua forma. Abaixo um
exemplo de um elemento com ângulo inicial I=1.

Especificação do elemento In para elementos internos


(Dentro), ou seja furos e Out para elementos externos (Fora),
ou seja eixos. (Inner/Outer)

Diâmetro, especificação do diâmetro teórico. (Diameter) Ø

128
Direção que pode ser CW ou CCW (sentido Horário ou Anti-
Horário). (Direction)

Numero de pontos. (Toques)


Profundidade. (Profundidade)

129
A profundidade é configurada de acordo com a superfície.
Exemplo se tiver um furo de superfície K=1, o valor da
profundidade deverá ser positivo, então a CMM irá medir este
furo em sentido contrário ao vetor da superfície.
Em uma situação contrária, devemos ter mais um parâmetro
que é a altura (Heigth). Devemos frisar o valor da
profundidade negativo, então a CMM irá medir este pino ou
eixo em mesmo sentido ao vetor da superfície.

Passo da rosca deve ser indicado. (Passo)

130
É possível que se possa medir um plano de amostra para
confirmar a superfície do círculo ou até mesmo medir um furo
inclinado sem modificar o sistema de coordenadas.

Para isso é necessário determinar o numero de dados de


amostra 3 (Sample Hits).

O espaço também deve ser determinado 4 (Espacer).

131
É possível também solicitar que a CMM procure os furos que
estão deslocados de suas coordenadas teóricas. Esta função
faz com que a máquina trabalhe procurando pequenos furos
deslocados, sem que pare a execução por colisão.

Habilitar a função de procurar o furo. (Find Hole)

Estas foram as funções do auto círculo. Os dados a ser


configurados são parecidos com os dados do círculo. Vamos
agora somente ver o que muda nos outros elementos.

132
Auto Elemento – Elipse

A Elipse pede que se configures o diâmetro maior e menor.

133
Auto Elemento – Rasgo Oblongo / Rasgo Quadrado /
Entalhe

No rasgo oblongo deve-se configurar a largura e o


comprimento (Largura e Comprimento)
Ângulo de medição também deve ser configurado. Este
ângulo é o ângulo relativo ao sistema de coordenadas. (Ângulo
medido).

134
Auto Elemento – Poligono

O polígono pede o numero de lados (Lados Num) e o


Diâmetro (Diametro)
.
Raio entre as paredes. (Raio de Canto)

Auto Elemento – Cilindro

O cilindro vai pedir o comprimento. (Length)


Numero por níveis. (Hits Per Level)
Profundidade Inicial. (Starting Depth)
Profundidade Final. (Ending Depth)
Numero de Seções. (Levels)

135
Auto Elemento – Cone

O cone vai pedir o


ângulo total do cone
(Angle) e o vetor do
cone que é gerado a
partir do vértice para à
sua revolução, o seu
diâmetro e como o
cilindro devo determinar
o comprimento de
medição.
As coordenada X,Y e Z
e o seu diâmetro, no
caso de cône externo,
são valores do diâmetro
menor do cône (topo de cone ) e cône interno é do diâmetro
maior

136
Observação: para conês internos e cilindros externos os
valores de seus comprimento devem ser negativos

137
Auto Elemento – Esfera

A Esfera será determinada pelo tipo, externa ou interna. Daí se


pode configurar o ângulo.

138
Técnicas de Programação

O PC-DMIS funciona como um editor de texto, isto faz com que a


sequencia e organização dos procedimentos executados nos
programas sejam reallizados de maneira fácil e eficiente.

A sequencia dos procedimentos em um programas é:

1º Definição do arquivo de pontas (Crtl+alt+P):

O programador do PC-DMIS deve avaliar préviamente, todas as


pontas, indexações e angulos que serão ulizados no programa
de medição.

2º Calibração das pontas (Crtl+alt+P)

3º Medição dos elementos do alinhamento manual:

Para medição destes elementos, é recomendavel inserir um


comentário antes da medição de cada elemento. Este
comentário servirá para que o operador, enquanto medição
manual seja guiado na execução do programa.

Para inserir um comentário devemos utilizar o seguinte comando


inserir – comando de relatório – comentário. (Menu – Insert –
Report Command – Comment)

No comando de comentário para operador, aparece a opção sim


ou não. Se a opção que estiver assinalada for “sim”, este
comentário também será impresso no relatório.

Existem mais tipos de comentários que podem ser inseridos no


programa:

139
Tipos de comentários

Operador: Comentário do tipo mensagem que aparecerá para o


operador durante a execução do programa.
Relatório: Comentário para relatório.
Documento: Esta opção fornece a possibilidade de adicionar o
texto ao programa interno. Não é usado para qualquer coisa
exceto documentar notas dos programadores. Não é emitido ao
relatório da inspeção e não indicará qualquer coisa quando
executado. Permite
simplesmente que você tenha uma opção para documentar o
interior a janela da edição.
Entrada: Comentário de entrada de informação.
Sim/Não: Comentário chave sim ou não.
Leitura: Indica o texto do comentário no fundo da janela do
readout da ponta.
140
Deve-se selecionar a caixa de
verificação dos eixos. Utelize o
atalho Crtl+W.

A medição dos elementos manuais será representada no


programa da seguinte forma:

141
4º Criação do Sistemas de Coordenadas Manual (Ctrl+Alt+A)

Para criação de um sistema de coordenadas é necessário que


se faça a avaliação, junto ao desenho, este sistema deve
reproduzir na CMM exatamente aquilo que está descrito no
desenho.

142
5º Repetição do alinhamento manual como no modo DCC

É recomendável que o programador de PC-DMIS Repita o


alinhamento de maneira DCC, para que a máquina corrija os
toques e dê uniformidade na velocidade.

Primeiramente, é necessário ajustar os parâmetros de


movimentação DCC. Com o atalho F10, na guia movimento.

143
Em algumas eletrônicas é possivel suavizar os movimentos,
arredondando e eliminando os pontos de parada. Este

recomendo é o vôo, que esta indicado no grafico,


este comando encontra-se na janela de configuração de
máquina e seu atalho é a tecla F5, na guia peça/máquina.

144
Para acionar o modo DCC clicamos no ícone, ou
utilizamos o atalho alt+z.

No PC-DMIS, trabalhamos igual a um editor de texto, isto nos dá


a possibilidade de copiar os elementos que já foram medidos de
maneira manual para o bloco DCC. Basta clicar com o botão
direito do mouse, e irá aparecer um menu auxiliar com as
funções de edição.

Após a instrução de modo DCC podemos colar os elementos


copiados:
145
Ao colarmos os elementos no programa, verificamos que o PC-
DMIS atualiza as coordenadas destes elementos em função do
alinhamento.

Agora, devemos renomear estes elementos imediatamente, para


que não haja duplicação de ID de elmentos.

146
Função Padrão:

Em muitos programas, há uma repetição sistematica de uma


programação. Exemplo:

Medição de seis furos em sequência com espaçamento angular


de um 60º entre eles. É necessário fazer a programação
somente de um furo, e depois utilizamos a função padrão.

147
Na função padrão, podemos utilizar alguns métodos de
medição?

Deslocamento em eixos: Devemos digitar a distância do


deslocamento.
Ângulo: Digitamos o ângulo de deslocamento.
Espelho ou inversão: Escolhemos o eixo de espelhamento.

No caso do exemplo, o deslocamento é angular. Programamos


um dos furos e utilizamos a função, desde que o centro polar dos
furos seja o mesmo. Fazemos a cópia do furo programado.

148
Como um dos furos já estão programados, o numero de
deslocamentos neste caso, seria de 5 deslocamentos em um
ângulo de 60°.

Devemos considerar também no padrão o plano de trabalho que


está sendo programado.

Angulos de pontas também são multiplicados nesta função, eles


devem ser inseridos com a função marcar usados e depois
calibrados

149
Depois utilizamos o menu: editar – colar com padrão...

E assim teremos a medição em sequencia.

Após realizadas todas as medições de um programas, devemos


fazer a avaliação dos dados medidos e a confeccção do
relatório. Os itens de avaliação se encontram na barra de ícones
vermelhos.

150
Barra de Dimensão – Avaliação e Análise

Localização (Propriedades do elemento)

151
Eixos (Axes):

X, Y, Z: Valores das coordenadas.


Prad: Raio Polar
Pang: Ângulo Polar
D: Diâmetro do elemento
R: Raio do elemento
A: Ângulo do elemento
L: Length comprimento
152
H: Heigth altura do elemento.
V: Localização do vetor
Formulário: Erro de forma do elemento

Eixos de Estamparia (Sheet Metal Axes):

T: Desvio normal ao vetor.


S: Desvio vetorial da superfície.
RT e RS: Desvios reportados
PD: Diâmetro

Opções de Localização (Location Options):

Somente Retrolinear: Esta caixa de verificação está disponível ao


calcular as dimensões de pontos do vetor e da superfície.
Quando somente a opção retrolinear for selecionada as função
Location axés será calculada assim:

153
Encontrando o componente o maior do vetor normal de
superfície teórico (o maior em x, y, ou sentido de z).

Projetando o ponto medido a este vetor componente o maior em


uma maneira que a projeção é perpendicular ao vetor normal de
superfície teórico original.

Gap Only: Verifica pontos de borda.


Projeta o ponto 1 na superfície teórica.
Cria um novo ponto em relação a normal de aproximação

154
Tolerancias:

Tolerâncias podem ser criadas por todas as


características (Todos) ou individual

Mais: Tolerância superior


Menos: Tolerância inferior

Tolerâncias de Ajustes ISO - ISO Limits and Fits

O sistema de tolerância ISO adotado pela ABNT, conhecido


como sistema internacional de tolerância, adotado conforme a
norma NBR 6158, consiste numa série de princípios, regras e
tabelas que permitem a escolha racional de tolerâncias na
produção de peças. A unidade de medida para tolerância ISO é
o micrômetro (µm =0,001 mm).
A tolerância ISO é representada normalmente por uma letra e
um numeral colocados à direita da cota. A letra indica a posição
do campo de tolerância e o numeral, a qualidade de trabalho.

155
Nominal (Nominal Size)
Classe de Tolerância (Tolerance Class)
Grade de Tolerância (Tolerance Grade)

156
O sistema ISO estabelece dezoito qualidades de trabalho, que
podem ser adaptadas a qualquer tipo de produção mecânica.
Essas qualidades são designadas por IT 01, IT 0,IT 1, IT 2... IT
1.6 (I = ISO e T = tolerância).

O sistema de tolerância ISO foi criado para produção de peças


intercambiáveis com dimensões compreendidas entre 1 e
500mm. Para simplificar o sistema e facilitar sua utilização,
esses valores foram reunidos em treze grupos de dimensões em
milímetros.

Grupo de dimensões em milímetros

1a3 6 a 10 18 a 30 50 a 80 120 a 250 a 400 a


180 315 500
3a6 10 a 18 30 a 50 80 a 180 a 315 a Outros
120 250 400 até 3150

As IT compreende as seguintes classes.

Os tipos de ajustes ISO devem ser selecionados de acordo com


a sua aplicação:

157
Posição Real

A tolerância geométrica de posição, como o próprio nome diz,


define os limites de desvio de posicionamento de um
determinado elemento, podendo ser em relação a outros
elementos ou simplesmente em relação a cotas de referência. É
geralmente aplicada a encaixes de peças e contra-peças onde a
quantidade de junções (exemplo: pinos e furos) é considerável.

A tolerância de posição é um pouco diferente das demais. Veja o


primeiro exemplo que apresentamos: temos um bloco com um
furo no centro. As cotas 50 x 50 estão destacadas com um
quadrado para indicação de que são de referência para a
aplicação da tolerância geométrica. Portanto, na indicação da
tolerância não há referência a elementos.

158
O que podemos dizer da aplicação da tolerância na fiigura 1?
O ponto de intersecção deve estar contido num cilindro de Ø0,3
mm quando o centro estiver na posição teórica de intersecção
(50x50). Veja a figura 2:

Para saber se a posição do furo está dentro do especificado,


basta saber os valores das coordenadas. Coordenadas 50,000 x
50,000 ou ainda 50,056 x 50,090 estão dentro do especificado.
Já valores típicos como 50,200 x 50,100 representam um furo
fora de posição. Para saber mais, consulte os exemplos. Embora
a tolerância de posição pareça ser fácil, nesta seção mostramos
um número maior de exemplos devido à grande gama de
aplicações.

159
Geralmente é aplicada a elementos que serão encaixados,
embora também seja aplicável a elementos simples.
Exemplo 01: aplicação de tolerância de posição para uma
intersecção num bloco:

Interpretando: o ponto deve estar contido num círculo de 0,5 mm


de diâmetro, cujo centro deve estar na posição teórica de
intersecção (25 x 25).

160
Exemplo 02: aplicação de tolerância de posição para um furo
num bloco, tendo como referência duas coordenadas:

Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida em


um cilindro de 0,2 mm de diâmetro, cujo centro deve estar na
posição teórica de intersecção (50 x 50). O comprimento do
cilindro corresponde à profundidade do furo.

161
Exemplo 03: aplicação de tolerância de posição para um furo
num bloco tendo como referência um elemento e uma cota:

Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida


entre dois planos distantes 0,1 mm entre si e paralelos à reta de
referência.

Exemplo 04: aplicação de tolerância de posição para um furo


num bloco tendo como referência duas coordenadas (compare
com o exemplo 02):

162
Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida num
paralelepídedo de perfil 0,3 x 0,2 mm. O comprimento do
paralelepípedo corresponde à profundidade do furo.

Exemplo 05: aplicação de tolerância de posição para um furo


num bloco tendo como referência dois elementos e duas cotas:

Interpretando: a linha de centro do furo deve estar contida em


um cilindro de 0,2 mm de diâmetro, cujo centro deve estar na
posição teórica de intersecção (50 x 50). O comprimento do
cilindro corresponde à profundidade do furo. Veja que a
interpretação é a mesma do exemplo 02.

163
A janela de configuração das tolerâncias geométricas agora
mudou.

164
Devemos primeiramente definir os datums. Clicar em Datum
Definitions.

Clicar no elemento em questão e definir o datum clicando em


create.

Uma vez definido os datums podemos agora definir a tolerância


conforme aparece no desenho. Primeiramente selecionamos a
referência. Que geralmente é a regra 3 do alinhamento.
Depois selecionamos a referência B e C, que geralmente formam
a regra 2 do alinhamento e assim depois selecionamos o
elemento que vamos medir.

165
Podemos também definir o Bônus. O Bônus é uma bonificação
do elemento se a variação de seu tamanho puder ajudar no
sistema de montagem.

Agora selecionamos o elemento que será medido.

Devemos tolerar seu tamanho.


166
Para definir a tolerância conforme o sistema antigo do PC-DMIS
devemos clicar em InserIR – Dimensão –Usar dimensões da
versão anterior.

Então vamos abrir a janela antiga da posição verdadeira.

167
Axes: Podemos analisar uma posição por eixo.

Material Conditions: Condição de material por eixo. O primeiro


elemento selecionado é o elemento a ser medido. O segundo é o
elemento de nivelamento, terceiro e quarto alinhamento e etc.
M= Máxima condição de material
L= Mínima condição de material
R= Não acrescenta condição de material

Deviations (Desvios)
Utilizar dados = Utilizar os Datums.
Deviations Perp to Center Line= Desvios Perpendicular ao centro
Dlisplay as Radius= Mostrar como Raio
168
NOTA: A tolerância de posição é sempre dada na zona
circular diametral, sendo que a presença ou ausencia do
simbolo de diâmetro não muda sua forma de calculo. A
opção mostrar como raio somente divide o desvio pela
metade. O calculo de desvio da posição real é: Raiz
quadrada de D1²+ D2²+ D3² multiplicado por 2.

Pode-se determinar também o comprimento de referência.

169
Distância e Ângulo

As características de distância e de ângulo dependem


impreterivelmente do seu work plane. Estas características
podem se determinadas em modo bidimensional ou
tridimensional.

Exemplos de Distância Bidimensional:

170
Distância Paralela ao eixo.

Distância entre elementos.

Exemplo de Distancia Tridimensional.

171
Tolerâncias Valor da tolerância desejada e valor nominal
Relação Relação da coordenada desejada
Tipo de Distância Tipo de distância desejada (2D ou 3D)
Orientação Orientação em relação ao eixo
(perpendicular ou Paralelo)
Info. Sobre dimensão Informações desejadas no CAD
Saída para Local desejado de saída dos dados

Opções do círculo Distancias com Diâmetro pode-se determinar


(Entre centro; somando Raio ou Subtraindo
raio)

172
Analysis Saída do CAD (Texto e gráfico)

Exemplo de ângulo Bidimensional:

Ângulo entre a linha e o eixo (paralelo ao eixo).

Ângulo entre os elementos.

173
174
Exemplo de ângulo Tridimensional.

Tolerância Valor da tolerância desejada e valor nominal


Tipo de Ângulo Tipo de ângulo desejado (2D ou 3D)
Relação Relação do eixo desejado
Informação sobre dimensão Informações desejadas no CAD
Saída para Local desejado de saída dos dados
Análise Saída do CAD (Texto e gráfico)

O ângulo correto é calculado quando indicamos seu valor


nominal. O PC-DMIS calcula o quadrante de atuação do ângulo.
175
Concentricidade, Coaxilidade e Simetria

A concentricidade é a tolerância geométrica aplicada para definir


o quanto eixos de duas ou mais figuras geométricas como
cilindros ou cones são coincidentes. Os cilindros e cones
evidentemente, podem ser externos ou internos. Como é
aplicada em geral para cilindros, fica muito mais fácil entender na
prática do que propriamente definir esta tolerância geométrica.

A coaxialidade é a tolerância geométrica aplicada para definir o


quanto retas que representam eixos de figuras como cilindros
são coincidentes. Adota-se o eixo de um cilindro como referência
e então, a reta que corresponde ao eixo do cilindro a que se
aplica a tolerância é comparada ao eixo do cilindro de referência.

A tolerância geométrica de simetria é muito parecida com a


tolerância geométrica de posição. Entretanto, ela não leva em
conta a grandeza do elemento, sendo resumida a dois planos ou
duas retas paralelas entre si, distantes do valor especificado.
Eles são simétricos em relação ao elemento de referência.

176
Tolerância Valor da tolerância desejada

Saída Para Local desejado de saída dos dados

Informação sobre a dimensão Informações desejadas no CAD

Unidades Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Análise Saída do CAD (Texto e gráfico)

177
Unidades Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Saída para Local desejado de saída dos dados

Informação sobre dimensão Informações desejadas no CAD

Tolerância Valor da tolerância desejada

Projeção Distância de projeção desejada

Análise Saída do CAD (Texto e gráfico)

178
Tolerância Valor da tolerância desejada
Unidades Unidade Inch (Polegada) MM
(milímetro)
Saída para Local desejado de saída dos dados
Info. sobre dimensão Informações desejadas no CAD
Análise Saída do CAD (Texto e gráfico)

179
Erros de Forma (Circularidade, Cilindricidade, Conicidade,
Retitude, Planicidade)

A circularidade é utilizada para definir o quanto de desvio uma


peça pode ter num círculo qualquer num cilindro referenciado.
Vamos imaginar o mesmo exemplo da estrada que utilizamos na
seção "retitude". Mas agora imaginemos que a estrada está
construída em torno da superfície da lua por exemplo, dando um
giro completo de 360º (uma volta completa). Manteremos o
desvio da estrada entre seu ponto máximo e mínimo permissível
em 10 m. Passando isto para uma figura, teríamos algo assim:

180
"A cilindricidade é como a planicidade para superfícies
cilíndricas...". Assim podemos descrever a cilindricidade. Vamos
mostrar um exemplo fácil para entendimento da cilindricidade,
utilizando um pino que deve ser encaixado em um furo. Detalhe:
não pode haver defeitos na superfície ao longo do comprimento
total do cilindro.

A planeza/planicidade é utilizada para definir o quanto de desvio


uma peça pode ter numa superfície de um plano referenciado.

181
182
Tolerância Valor da tolerância desejada

Saída para Local desejado de saída dos dados

Info.sobre dimensão Informações desejadas no CAD

Unidades Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)

Análise Saída do CAD (Texto e gráfico)

183
Orientação (Paralelismo, Perpendicularismo, Desvio de
Giro, Batimento, Batimento Total, Desvio Total de Giro)

O paralelismo é uma tolerância geométrica de orientação e é


aplicada a dois ou mais elementos, tendo sempre um deles
como referência para o posicionamento paralelo dos demais.

O paralelismo pode ser demonstrado da seguinte maneira:


suponha duas retas teoricamente paralelas. Uma delas é a reta
de referência, independente de suas imperfeições. À outra será
aplicada uma tolerância geométrica de paralelismo em relação à
referência. Isto quer dizer que os desvios naturais de forma mais
os desvios de orientação não deverão ultrapassar um limite (lim.)
pré-estabelecido.

184
Vejamos agora a aplicação da tolerância de paralelismo num
componente mecânico qualquer. Podemos perceber que em
relação à face inferior, a superior não pode conter imperfeições
que ultrapassem o limite de 0,1 de tolerância de paralelismo em
relação à face referenciada "A" .

Podemos definir a tolerância de paralelismo como duas retas


paralelas distanciadas de 0,1 mm entre si em torno da linha a
que estamos aplicando esta tolerância geométrica. Qualquer
imperfeição de orientação e forma está englobado na tolerância
de 0,1 mm.

185
A perpendicularidade (ou perpendicularismo) é uma tolerância
geométrica de orientação e é aplicada a dois ou mais elementos,
tendo sempre um deles como referência para o posicionamento
perpendicular dos demais.
A perpendicularidade pode ser demonstrada da seguinte
maneira: suponha duas retas teoricamente perpendiculares.
Uma delas é a reta de referência, independente de suas
imperfeições. À outra será aplicada uma tolerância geométrica
de perpendicularidade em relação à referência. Isto quer dizer
que os desvios naturais de forma mais os desvios de orientação
não deverão ultrapassar um limite (0,1 mm) pré-estabelecido.

Vejamos agora a aplicação da tolerância de perpendicularidade


num componente mecânico qualquer. Podemos perceber que
em relação à face inferior, a face indicada não pode conter
imperfeições e desvios que ultrapassem o limite de 0,05 de
tolerância de perpendicularidade em relação à face referenciada.

186
Neste caso, podemos definir a tolerância de perpendicularidade
como duas retas paralelas distanciadas de 0,05 mm entre si em
torno da linha a que estamos aplicando esta tolerância
geométrica.
Detalhes:
- essas duas linhas paralelas devem ser rigorosamente
perpendiculares à reta de referência.
- A tolerância foi aplicada APENAS À LINHA APONTADA PELA
INDICAÇÃO DE TOLERÂNCIA GEOMÉTRICA.

Suponhamos uma condição do montagem, e podemos saber


também que a condição de material pode ajudar na avaliação
desta característica.

187
A tolerância geométrica de batimento é aplicada a elementos de
revolução, tais como eixos ou furos (cilíndricos ou cônicos), onde
podem existir erros e ovalização ou conicidade, por exemplo, e
esses erros podem ser prejudiciais ao desempenho do produto.
Além disso, dimensionar esses erros sem a aplicação da
tolerância de batimento é uma tarefa extremamente difícil devido
à imprecisão ou dificuldade de se tomar um elemento de
referência. Assim sendo, engloba-se vários erros à medição, o
que a torna muito imprecisa.
A tolerância geométrica de batimento é uma representação dos
desvios máximos permitidos de um dado elemento, à partir de
uma revolução da peça em torno de um eixo de referência. O
batimento pode englobar os erros de planicidade,
perpendicularidade, circularidade e coaxialidade, mas somente
se a tolerância aplicada contemple a soma de todos os erros
acumulados.

188
O BATIMENTO CIRCULAR. Aqui apresentamos a tolerância
geométrica de batimento total que, ao invés de determinar um
campo de tolerância a partir de um determinado plano de corte
sobre uma superfície, determina um campo de tolerância a partir
do movimento relativo entre o elemento de referência e o
elemento no qual está sendo aplicada a tolerância.

189
190
Tolerância Valor da tolerância desejada
Projecão Distância de projeção desejada
Condição do material Condição de material por eixo
Saída para Local desejado de saída dos dados
Unidades Unidade Inch (Polegada) MM
(milímetro)
Info. Sobre dimensão Informações desejadas no CAD
Análise Saída do CAD (Texto e gráfico)

Angularidade ou Inclinação

191
A inclinação (ou angularidade) é uma tolerância geométrica de
orientação e é aplicada a dois ou mais elementos, tendo sempre
um deles como referência para o posicionamento dos demais
num ângulo qualquer que servirá como referência para aplicação
da tolerância. Esse ângulo não deve ser pertencente a algum
dos dois casos especiais de inclinação (perpendicularidade e
paralelismo).
A inclinação pode ser demonstrada da seguinte maneira:
suponha duas retas posicionadas entre si num ângulo qualquer,
diferente de 90º ou 180º. Uma delas é a reta de referência,
independente de suas imperfeições. À outra será aplicada uma
tolerância geométrica de inclinação em relação à referência. Isto
quer dizer que os desvios naturais de forma mais os desvios de
orientação não deverão ultrapassar um limite (0,1 mm) pré-
estabelecido.

Vendo a figura, podemos perceber que em relação à face


inferior, a superior não pode conter imperfeições que
ultrapassem o limite de 0,1 mm de tolerância de inclinação em
relação à face de referência "A".

192
Podemos definir a tolerância de inclinação como duas retas
posicionadas num ângulo referenciado (neste caso 45º)
distanciadas de 0,1 mm (neste caso) entre si em torno da linha a
que estamos aplicando esta tolerância geométrica.

193
O ângulo da referência pode ser localizadao no botão Find Theo
Angle.

Referência Valor do ângulo de referência


Tolerância Valor da tolerância desejada
Projeção Distância de projeção desejada
Saída para Local desejado de saída dos dados
Info.sobre dimensão Informações desejadas no CAD
Unidades Unidade Inch (Polegada) MM (milímetro)
Análise Saída do CAD (Texto e gráfico)

194
Dimensional Keyin (Entrada de Dados)

Entrada de dados é um aplicativo para colher dados externos


(Ex. Dados colhidos por paquímetro e inserido no relatório do
PC-DMIS)

ID Identificação da característica
Nominal Valor nominal desejado
Actual Valor encontrado durante a medição
Plus Tol Tolerância Superior
Minus Tol Tolerância Inferior

Quando repetir o programa, a janela de Dimensional Keyin Abrirá


e deve ser digitado o valor encontrado da medição.

195
Barra de Construção

Construção de Ponto.

Há inúmeras maneiras de construir um ponto usando PC-DMIS.


A seguinte tabela lista os vários tipos de pontos construídos,
junto com suas entradas
necessárias. Algumas
características podem não requerer
nenhuma entrada quando outras
podem requerer três entradas ou
mais.

Na tabela, o termo “algum” indica


que a construção pode fazer
exame de qualquer tipo de
característica como a entrada para
a construção. PC-DMIS permite
que as características sejam
selecionadas em toda a ordem.

196
Cast point (Derivar)

Ponto construido na centróide do elemento

197
Corner point (Canto)

Ponto construido a partir de três planos ou três linhas.

198
Drop Point (Recuar)

Ponto de projeção de elementos em uma linha que encontram


em mesmo alinhamento. O ponto da característica de origem se
projeta na ultima linha encontrada.

199
Intersection point (interseção)

Ponto construido através da intersecção de dois elementos.

200
Mid point (ponto médio)
Constrói um ponto médio entre dois elementos.

201
Off set point (ponto deslocado)

Constrói um ponto deslocado em uma coordenada X, Y, Z.

Origin Point (Ponto de Origem)

Constrói um ponto na origem do sistema de coordenadas.

202
Pierce point (Ponto de perfuação)

Fura o elemento encontardo seguindo a sua normal.

203
Projecion point (Ponto de Projeção)

Constrói um ponto projetado do elemento selecionado em um


plano.

204
Construção de linha

Há muitos métodos para construir uma linha usando PC-DMIS. A


seguinte tabela lista os vários tipos de linhas construídas, junto
com suas entradas necessárias. Algumas características podem
não requerer nenhuma entrada quando outras podem requerer
três entradas ou mais. O termo “algum” na tabela abaixo indica
que a construção pode fazer exame de qualquer tipo de
característica como a entrada para a construção. PC-DMIS
permite que as características sejam selecionadas em toda a
ordem.

205
206
Linha de alinhamento

Cria uma linha no sistema de coordenadas perpendicular ao


plano de trabalho.

207
Linha de Melhor ajuste

Cria a linha minimizando a dispersão entre os pontos.

208
Linha derivada

Constroi uma linha no centro do elemento, respeitando o vetor


do elemento

209
Linha Invertida

Inverte a normal de uma linha.

Linha Paralela
Constrói uma linha paralela ao primeiro elemento selecionado
que passa no centro do segundo elemento com o vetor do
primeiro elemento

210
Linha Projetada – Plano de Trabalho

Constrói uma projetada no plano de trabalho.

211
Construção Plano

Há muitos métodos para construir um plano usando PC-DMIS. A


seguinte tabela lista os vários tipos de linhas construídas, junto
com suas entradas necessárias. Algumas características podem
não requerer nenhuma entrada quando outras podem requerer
três entradas ou mais. O termo “algum” na tabela abaixo indica
que a construção pode fazer exame de qualquer tipo de
característica como a entrada para a construção. PC-DMIS
permite que as características sejam selecionadas em toda a
ordem.

212
213
As opções de planos constrídos que tenham o mesmo nome da
linha construída basta aplicar-se o conceito cosntrução da linha

Plano de ponto mais alto


Constrói um plano no ponto mais alto dos pontos coletados

214
Construção de Elipse, Circulo, Rasgo, Esfera, Cilindro, Cône

215
Circulo de Melhor Ajuste
Constrói um circulo que passa na centróide dos elementos
selecionado

Circulo na tangente de 3 circulo


Constroi um circulo que passa na tangente de 3 Circulos, esta
tangente pode ser interna ou externa para selecionar o tipo de
tângencia basta alternarmos entre entrada (externa) ou saída
(interna)

216
Circulo de interseção
Constrói um circulo entre a interseção de dois elementos
tridimencionais selecionados

Circulo do Cône
Constroi um circulo no cône tendo como especificação de
referência um diâmetro ou uma altura

217
Circulo na tangente de 2 linhas

Constrói um circulo que passa na tangente de 2 linhas,


observando o vetor das linhas, caso o circulo não apareçer na
tangente desejada você deverá inverter os vetores das linhas

218
CIRCULO PROJETADO

Constrói um circulo projetado em um plano

219
CIRCULO DERIVADO

Constrói um circulo na centróide do elemento

220
CIRCULO INVERTIDO

Constrói um circulo na mesma coordenada do circulo

221
selecionado porem com o seu vetor invertido

Os elementos de construção cilindro, cone, esfera, slot e elipse a


sua regra de cosntrução segue a mesma regra do cículo
cosntruído, segue-se abaixo as suas tabelas de cosntrução

222
Observação: No caso de construção de cilindros ou cônes esta
contrução pode ser feitas através de pontos ou circulos
coletados

223
Configuração Básica do Relatório
Primeiramente devemos alterar as configuração do Label
template para que nosso relatório seja configurado de acordo
com nossas necessidades. Os arquivos de modelo estão na
pasta PCDIMISW\REPORTING:

O primeiro arquivo que podemos alterar é o arquivo de


configuração do cabeçalho de relatório, para isto temos que
modificar os seus atributos.

O arquivo de cabeçalho chama-se FILE_HEAER.LBL Clicamos


com o botão direito sobre ele e escolhemos a opção
propriedades.

224
Este arquivo não deve estar atribuido somente para leitura
porque se estiver não conseguiremos alterálo no PC-DMIS.

225
Uma vez desabilitado, agora podemos alterálo no PC-DMIS.
Clicando em ARQUIVO – RELATÓRIO – EDITAR – MODEO DE
RÓTULO

226
Então Abrimos o arquivo File Header:

227
Ao abrirmos, o PC-DMIS abrirá uma janela parecida com o
antigo Hyper View Editor.

Primeiramente para alterarmos o Logo, clicamos duas vezes


sobre a imagem, então o modelo se abrirá como planilha.

As células atuais do PC-DMIS são carregadas com variáveis


calculadas pelos programas e o que enxergamos preenchido é
resultado destas variaveis interligadas.

Para alterarmos a imagem, clicamos com o botão direito sobre


ela.

228
Aparecerá a Janela de configuração de celulas, linhas e colunas.
Na própria configuração de célula podemos alterar a imagem
clicando no botão selecionar.

229
Podemos agora selecionar a imagem que queremos colocar no
cabeçalho.

Clicamos em aplicar e estará finalizada esta alteração.

230
Podemos também alterar o formato da data, clicamos duas
vezes sobre a data.

A variavel que alimenta a data é escrita sobre o label


SYSTEMDATE(“MMMM, dd, yyyy). Se quisermos configurar a
data como utilizamos no Brasil podemos escrever
SYSTEMDATE(“ dd/ MM/ yy) e assim a data ficará 27/ 09/ 13.

É possivel tambem fazer outras alterações, porém ainda não


temos um descritivo detalahado de todas as variáveis até o
fechamento desta edição da apostila do PC-DMIS. Qualquer
informação adicional deve ser solicitada a Hexagon Metrology ou
a Wilcox Associates.

231
Configuração dos Caminhos de Impressão
No PC-DMIS é possivel fazer 5 tipos de saída do relatório.

RTF: Rich Text Format. Este formato é um formato universal de


gráficos e textos que podem ser convertidos em qualquer editor
de texto e grafico. O formato RTF tem uma performace muito
eficaz no sistema windows.

PDF: Este formato pode ser lido pelo sistema Acrobat Reader e
neste caso, não é possível fazer a modificação de nenhum item
do relatório.

IMPRESSORA: Este formato imprime diretamente na


impressora.

DMIS: Este formato cria um arquivo padrão DMIS.

EXCEL para este formato é necessário abrir o aplicativo


PCDEXCEL, e é possível transferir o relatório para uma ´planilha
eletrônica seja em Excel, Lotus, Linux Office etc.

Para configurar as 4 primeiras formas clicamos em ARQUIVO


– IMPRIMIR – CONFIGURAR IMPRESSÃO JANELA RELATÓRIO

232
Abrirá uma janela para configurarmos as 4 Formas de
impressão.

Ao clicarmos em FILE, podemos configurar os tipos de arquivo


PDF e RTF.

233
Clicando em ... Configuramos o caminho onde será salvo nosso
relatório.

Clicamos em Salvar.

Existem 4 tipos de laimentação do relatório.

ANEXAR: Quando o PC-DMIS encontrar o arquivo no diretório


de salvamente ele abrir este arquivo, acrescentar a nova medida,
salvar e fechar.

SUBSTITUIR: Esta opção serve para substuir o arquivo esxistente.

AVISO: Com esta opção o PC-DMIS vai abrir pasta do explorer para
que o operador salve o arquivo onde ele quiser.

234
Auto: A opção auto o operador pode criar um índice automático
para salvamento do arquivo e ai cada medição cria um novo
arquivo. O Numero inicial do indice pode ser digitado na janela
INDEX.

Então o operador pode escolher se quer arquivo texto RTF ou


Imagem PDF.

IMPRESSORA E DMIS são saídas simples.

A saída para o EXCEL estara no aplicativo PCD to EXCEL.

Este aplicativo encontra-se no diretório PCDMISW.

Para utilização deste aplicativo o programa deve estar aberto,


para que o PC-DMIS possa fazer a transferência.
235
Quando não há configuração para aquele programa, devemos
clicar no botão configure.

Podemos configurar numero de linhas ou colunas e onde


queremos salvar o arquivo clicando em Browse.

236
Então relacionamos a nossa planilha.

Ao clicarmos em crete, o PC-DMIS cria a planilha no EXCEL.

237
Devemos clicar em CONCLUIR para que o PC-DMIS conclua
a planilha e salvar a exportação.

238
Janela de Relatório
Para finalizarmos o relatório, devemos clicar em VISUALIZA
ÇÃO – JNELA RELATÓRIO.

Aparacerá a janela de relatório que se alterna com a janela


gráfica.

239
O relatório é confeccionado automaticamente com o programa.
Para imprimir devemos clicar no icone de impressão.

Para modificar o relatório para modo texto, devemos clicar com o


botão direito, na área do relatório.

Clicamos em EDITAR OBJETO.... e este abrirá a janela de


configuração do objeto.

240
Clicamos em Usar relat. De dim.no estilo antigo.

241
O relatório se apresentará da seguinte forma.

242
Entendendo a saída dos dados (Relatório)
A saída de relatório é muito fácil de ser compreendida. Podemos
analisar uma tolerância, um relatório impresso através de suas
cores onde PRETO indica que a medida está em tolerância e
Vermelho, que significa que a medida esta fora de tolerância.

243
A simbologia: -------#-------- é determinada pela quantidade de
faixas de cores, utilizadas na configuração de tolerância.

Edit – graphics Display Window – Dimension Color ( Editar –


Janela de exibição de gráficos – Cor da Dimensão)

244
O PC-DMIS abrirá a seguinte janela:

Tolerância Zone Multiplier: 100%

Numero de zonas: É a quantidade de cores que serão utilizadas


na tolerância, se habilitado o icone mostrar cores em duas
dimensões, essa quantidade será multiplicada por 2.

245
Teclas de Atalho (Hot Keys)

Comando Efeito Imagem Observações

CTRL+N Abre um
novo Arquivo

Abre a tela
do utilitário
CTRL+ALT+P
do sensor
ativo

Abre a tela
de utilitários
CTRL+ALT+A
de
alinhamento

246
CTRL + C Copia o item
selecionado
Copia e
CTRL + X recorta o item
selecionado
CTRL + V Cola o item
copiado
Abrir um
CRTL + O programa de
medição
Abre a tela
CTRL + F do auto
elemento
Ponto de
CTRL + B Parada no
programa
Executa todo
o programa
respeitando
CTRL + Q
os itens
marcados e
desmarcados
Executa linha
ou bloco do
CTRL + E
programa
selecionado

Executa o
programa a
CTRL + U
partir do
cursor
Abre a janela
CTRL + W de leitura do
sensor
247
ALT + - Apagar o
último toque

Liga o modo
ALT + Z
DCC

Liga o modo
ALT + X
MANUAL

END Finaliza o
elemento

Editor de
SHIFT + F6 cores do
programa

248
F1 Ajuda do Pc-Dmis

Abre o cosntrutor
F2 de Expressões
lógicas

Marca e
desmarca os
F3 elementos para
execução do
programa

Opção de
F5
configuração

Edita o tamanho
F6 das fontes do
programa

249
Tecla coringa
F9 abre qualquer
comondo ou
função

Abre a tela de
configuração dos
F10
parâmetros dos
programas

250
Referências
I- PC-DMIS PC-DMIS 2009 Reference Manual
Windows NT, 2000, and XP Version
By Wilcox Associates, Inc.

II- www.wilcoxassoc.com

III- www.hexagonmetrology.com

IV- MEASUREMENT AND CALIBRATION


HANDBOOK
May 1997

V- Telecurso 2000 - Metrologia


1999, Fundação Roberto Marino/ SENAI

VI- ASME Y 14.5 M1994


1994 - Dimensioning and Tolerancing

VII- Introduction to coordinate Metrology


Brown and Sharphe

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