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AULA 04

15/08/17

CONTINUAÇÃO.

TEORIA GERAL DOS RECURSOS

PRINCÍPIO DA DIALETICIDADE RECURSAL

É pautado em dois aspectos distintos, são eles:

DEMONSTRAÇÃO DE VÍCIOS: Cabe ao Recorrente demonstrar nas Razões


do Recurso, um vício na Decisão Recorrida, e a ele atrelar a finalidade recursal
correspondente, do contrário, o Recurso é viciado, pois caracteriza
procrastinação;

BENEFÍCIOS: Cabe ao Recorrente demonstrar ao Juízo “ad quem”, ainda,


qual o provimento a ser obtido no caso de acolhimento do Recurso, pois do
contrário, este será considerado inútil.

CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS

TOTAL OU PARCIAL: Leva em consideração a totalidade ou parcialidade do


conteúdo impugnável da Decisão recorrida, que pode ou não coincidir com
todo conteúdo da Decisão.

TOTAL: Quando o Recurso tem por objeto, todo o conteúdo impugnável da


Decisão;

PARCIAL: Quando o Recurso tem por objeto parte do conteúdo impugnável


da Decisão.

ORDINÁRIO E EXTRORDINÁRIO (EXCEPCIONAIS):

Diz respeito aos aspectos que a revisão mediante Recurso proporciona.

ORDINÁRIOS: São os Recursos cuja revisão é a típica, ou seja, a título de 2º


grau de jurisdição, onde a revisão é ampla compreende todo tipo de matéria,
seja fático probatório ou de direito.

A maioria das espécies recursais é de natureza ordinária.

EXTRAORDINÁRIOS: São os Recursos cuja revisão é para fins de controle


de legalidade federal e constitucional, pelas Cortes Superiores, seja por
violação de lei ou divergência jurisprudencial.
Só permite a revisão de matéria de direito e obrigatoriamente deve ser
precedido dos Recursos de natureza ordinária.

PRINCIPAL (INDEPENDENTE) E ADESIVO.

Depende da ocorrência dos seguintes requisitos (Art. 997/CPC):

1º) Sucumbência recíproca (§ 1º do Art. 997/CPC);

2º) Uma das partes apresenta o seu Recurso e a outra não (§ 1º do Art.
997/CPC);

3º) A parte que não recorreu, ao ser intimada para responder o Recurso
interposto, pode se quiser, apresentar o Recurso na forma Adesiva (§ 2º do
Art. 997/CPC).

AUTOR APELAÇÃO

SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA JUÍZO “A QUO”
PARCIAL

RÉU (X) INTIMAÇÃO DO


RÉU

CONTRARAZÕES
DE APELAÇÃO
E/OU
APELAÇÃO ADESIVA

OBSERVAÇÕS FINAIS:

a) O Recurso Adesivo não é espécie recursal própria e sim forma de


interposição diferida no tempo da mesma espécie do Recurso principal;

b) Só é cabível nas espécies indicada no Inc. II, § 2º do Art. 997/CPC, embora


haja divergência jurisprudencial quanto ao Recurso Ordinário;

c) Qualquer problema de admissibilidade no Principal atinge o Adesivo que é


acessório, embora ele tenha que preencher os próprios requisitos nesses
sentidos (Inc. III, § 2º do Art. 997/CPC).
JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE E MÉRITO.

DEFINIÇÕES:

a) JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE: Decorre da análise dos chamados


pressupostos ou requisitos de admissibilidade aos Recursos que são
obrigatórios e que se não forem observados pelo Recorrente, impedem o Juízo
de Mérito do Recurso.

b) JUÍZO DE MÉRITO: Decorrente da análise das finalidades recursais


pretendidas que podem ou não serem acolhidas, no todo ou em parte.

O seu julgamento pressupõe que o Recurso foi admitido.

COMPETÊNCIA

a) JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE: Como regra, é de competência, apenas, do


Juízo “ad, quem”, exceto nas espécies de Resp. e RE, em razão da Lei
12.356/16;

b) JUÍZO DE MÉRITO: Exclusiva do Juízo “ad quem”.

EXPRESSÕES:

a) JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE:

Conheço ou não conheço;

Recebo ou não recebo;

Admito ou inadmito.

b) JUÍZO DE MÉRITO:

Provimento, provimento parcial e improvimento;

Acato, acato parcialmente ou rejeito;

Acolho, acolho parcialmente ou rejeito

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