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20 de março: O mundo se despedaça, Achebe /Sexta, 29 de março.

24 de abril: Meio sol amarelo, Chimamanda Adichie, Nigéria


22 de maio: O caminho de Casa, Yaa Gyasi, Gana.
26 de junho: Nossa senhora do Nilo, Sholastique Mukasonga - Ruanda

Meio Sol Amarelo, Chimamanda Adichie


Filha de uma família rica e importante da Nigéria, Olanna rejeita participar do jogo do poder que seu pai lhe
reservara em Lagos. Parte, então, para Nsukka, a fim de lecionar na universidade local e viver perto do amante, o
revolucionário nacionalista Odenigbo. Sua irmã Kainene de certo modo encampa seu destino. Com seu jeito altivo e
pragmático, ela circula pela alta roda flertando com militares e fechando contratos milionários. Gêmeas não
idênticas, elas representam os dois lados de uma nação dividida, mas presa a indissolúveis laços germanos - condição
que explode na sangrenta guerra que se segue à tentativa de secessão e criação do estado independente de Biafra.
Jovem escritora nigeriana revela o horror da guerra de Biafra em um romance de proporções épicas, mas que nunca
perde de vista a matéria humana da qual deriva.

O caminho de casa – Yaa Gyasi


Sobre a autora: Nascida em Gana, aos 27 anos ganhou o prêmio com romance de estreia.

O livro: Com uma narrativa poderosa e envolvente que começa no século XVIII, numa tribo africana, e vai até os
Estados Unidos dos dias de hoje, Yaa mostra as consequências do comércio de escravos dos dois lados do Atlântico
ao acompanhar a trajetória de duas meias-irmãs e das gerações seguintes dessa linhagem separada pela escravidão.
Effia e Esi, irmãs que não se conhecem, nascem em duas aldeias tribais diferentes de Gana. Effia, a moça mais bonita
do lugar, é vendida pelos pais para um colonizador inglês chamado James, e viverá com conforto nas salas palacianas
do Castelo de Cape Coast. Quey, seu filho mestiço, será enviado para estudar na Inglaterra antes de voltar à Costa do
Ouro para servir como administrador do Império. Mas sua irmã Esi terá outra sorte: encarcerada abaixo dos
aposentos de Effia, no calabouço das mulheres do castelo, ela logo será embarcada com destino à América, onde será
vendida como escrava. Uma concisa e ambiciosa saga familiar que cobre sete gerações de uma família partida,
acompanhando numa narrativa ágil a vida dos descendentes dessas duas irmãs, os que ficaram na África e os que se
tornaram afro-americanos. Percorrendo desde as guerras tribais em Gana até a escravidão e a Guerra Civil nos
Estados Unidos, passando pelo trabalho de prisioneiros nas minas de carvão e a grande migração afro-americana, das
fazendas do Mississípi às ruas do Harlem no século XX, Yaa Gyasi compôs uma obra-prima panorâmica, que permite
uma compreensão visceral dos horrores da escravidão e toda a carga emocional acumulada na vida de seus
descendentes, nos relacionamentos entre pais e filhos, maridos e esposas .

Nossa Senhora do Nilo – Scholastique Mukasonga


Uma das principais atrações da FLIP 2017.
Sobre a autora: Scholastique nasceu dentro da etnia tutsi, mas emigrou para o Burundi e em 1992 escapou para a
França, dois anos antes do massacre étnico que devastou Ruanda em 1994. Sua família, no entanto, não teve a
mesma sorte. Vinte sete parentes (incluindo a mãe de Scholastique) foram vítimas dessa disputa entre hutus e tutsis.
Imagine a força que foi necessária pra recomeçar sozinha, tão longe de casa?

O livro: Uma escola para meninas, situada no alto das montanhas da bacia do Congo e do Nilo, em Ruanda, a 2500
metros de altura e próxima à nascente do grande rio egípcio, aplica rigorosamente um sistema de cotas étnicas que
limita a 10% o número de alunas da etnia tutsis. Quando os líderes do poder hutu tomam conta do local, o universo
fechado em que têm de viver as alunas torna-se o teatro de lutas políticas e de incitações ao crime racial. Os conflitos
são um prelúdio ao massacre ruandês que aconteceria tempos depois. Em Nossa Senhora do Nilo, Scholastique
Mukasonga, sobrevivente do massacre, conta as experiências-limites pelas quais passaram as jovens do colégio,
numa narrativa pungente que encantou o mundo.

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