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O livro: Com uma narrativa poderosa e envolvente que começa no século XVIII, numa tribo africana, e vai até os
Estados Unidos dos dias de hoje, Yaa mostra as consequências do comércio de escravos dos dois lados do Atlântico
ao acompanhar a trajetória de duas meias-irmãs e das gerações seguintes dessa linhagem separada pela escravidão.
Effia e Esi, irmãs que não se conhecem, nascem em duas aldeias tribais diferentes de Gana. Effia, a moça mais bonita
do lugar, é vendida pelos pais para um colonizador inglês chamado James, e viverá com conforto nas salas palacianas
do Castelo de Cape Coast. Quey, seu filho mestiço, será enviado para estudar na Inglaterra antes de voltar à Costa do
Ouro para servir como administrador do Império. Mas sua irmã Esi terá outra sorte: encarcerada abaixo dos
aposentos de Effia, no calabouço das mulheres do castelo, ela logo será embarcada com destino à América, onde será
vendida como escrava. Uma concisa e ambiciosa saga familiar que cobre sete gerações de uma família partida,
acompanhando numa narrativa ágil a vida dos descendentes dessas duas irmãs, os que ficaram na África e os que se
tornaram afro-americanos. Percorrendo desde as guerras tribais em Gana até a escravidão e a Guerra Civil nos
Estados Unidos, passando pelo trabalho de prisioneiros nas minas de carvão e a grande migração afro-americana, das
fazendas do Mississípi às ruas do Harlem no século XX, Yaa Gyasi compôs uma obra-prima panorâmica, que permite
uma compreensão visceral dos horrores da escravidão e toda a carga emocional acumulada na vida de seus
descendentes, nos relacionamentos entre pais e filhos, maridos e esposas .
O livro: Uma escola para meninas, situada no alto das montanhas da bacia do Congo e do Nilo, em Ruanda, a 2500
metros de altura e próxima à nascente do grande rio egípcio, aplica rigorosamente um sistema de cotas étnicas que
limita a 10% o número de alunas da etnia tutsis. Quando os líderes do poder hutu tomam conta do local, o universo
fechado em que têm de viver as alunas torna-se o teatro de lutas políticas e de incitações ao crime racial. Os conflitos
são um prelúdio ao massacre ruandês que aconteceria tempos depois. Em Nossa Senhora do Nilo, Scholastique
Mukasonga, sobrevivente do massacre, conta as experiências-limites pelas quais passaram as jovens do colégio,
numa narrativa pungente que encantou o mundo.