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Tal legislação foi detalhada a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e Africana (2004), num texto que afirma que a ERER “impõe
aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de
desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual,
equânime”.
Algumas explicações do ponto de vista histórico podem nos ajudar, mas a
situação é complexa quando nos deparamos sobre o quanto o senso comum é capaz de
reconstruir-se e ressignificar elementos como essa já superada teoria das diferenciações
raciais. Por isso, o conhecimento científico e o conhecimento escolar precisam
sensocomunicar-se, como destaca Boaventura de Souza Santos (2006), problematizando
e compartilhando saberes comprometidos com uma sociedade igualitária e equitativa do
ponto de vista étnico-racial.
Referências
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CP n. 003/2004 de 10 de
Março de 2004. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações
étnico-raciais e para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana. Diário
Oficial da União, Brasília, DF, 19 maio 2004.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 10.639 de 09 de Janeiro de 2003. Altera a Lei
no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial
da União, Brasília, DF, 10 jan. 2003. P. 1.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 11.645 de 10 de Março de 2008. Altera a Lei
9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003,
que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 mar. 2008. P. 1.
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