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LICEU DE ESTUDOS INTEGRADOS

Aluno: ........................................................................................... Data: ..........................

Série: 2º ano do ENSINO MÉDIO


Professor: Marcos Antônio

APOSTILA DE FÍSICA
II BIMESTRE

TERMODINÂMICA
É a ciência que estuda as relações entre o calor o trabalho, que ocorrem durante determinados fenômenos (por
exemplo, entre um gás perfeito é o meio externo).

Equivalência calor - trabalho: 1 cal = 4,186 J

1. TRABALHO (Շ)
a) Trabalho numa transformação Isobárica (p=cte)

O trabalho realizado por um gás, numa transformação isobárica, é dado pelo produto da variação de volume sofrida pelo gás.

h
Շ = P.(V2 - V1)
V1 V2

Շ = P.V  n.R.T T1 T2

Calor

Expansão: V2 > V1  Շ > 0 (o sistema realiza trabalho sobre o meio)


Compressão: V2 < V1  Շ < 0 (o meio realiza trabalho sobre o gás)
Se V2 = V1  Շ = 0

b) Transformação Qualquer (P = variável)

p
2
N
Área( A) Շ
1
Gráfico P x V
a
V

c) Transformação Cíclica ou Fechada:

É aquela na qual os estados: final e inicial coincidem (pressão, volume e temperaturas são iguais).
P P

Շ>0 Շ<0

V V
Ciclo no sentido Ciclo no sentido.
horário: Շ > 0 Anti-horário: Շ< 0

“Numa transformação cíclica, o trabalho total é dado pela área interna do gráfico”.
N
τ cíclo Área int erna

2. ENERGIA INTERNA (U)


A energia interna de um sistema é a somatória de todas as energias dos átomos e moléculas existentes no sistema.
Para gases perfeitos e gases reais monoatômicos a energia interna corresponde à energia cinética de translação
das moléculas e é dada por:

3 3 3 3
U  .nRT  .pV U  E C  .nRT  .PV
2 2 2 2

Onde: n = número de mols do gás; R = constante universal dos gases; T = variação de temperatura absoluta do gás.

LEI DE JOULE

“A energia interna de uma dada quantidade de um gás perfeito é função exclusiva de sua temperatura”.

T > 0  U > 0 (a energia interna do sistema aumenta)


T < 0  U < 0 (a energia interna do sistema diminui)
T = 0  U = 0 (a energia interna do sistema não varia)
Exceção: Nas mudanças de estado.

Propriedade: A energia interna é função de ponto; portanto, a variação da energia interna (U) não depende dos estados
intermediários.

3. PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA


É o Princípio da conservação da Energia aplicado à Termodinâmica. Seja o sistema:

Calor Q U Շ

U = Q - Շ
U = Variação da energia interna do sistema
Q = Energia trocada com o meio exterior na forma de calor
Շ= Energia trocada com o meio exterior na forma de trabalho

Enunciado:
“A variação da energia interna (U) de um sistema é dada pela diferença entre o calor trocado(Q) com o meio externo e o
trabalho () realizado no processo termodinâmico”

Importante!
 Transformação adiabática  Q=0
→ Não ocorrem trocas de calor entre o sistema e o meio.
→ São muito rápidas.

 Transformação isocórica  Շ=0


 Calor absorvido  Q > 0 Expansão  Շ>0 Calor cedido Q<0 Compressão  Շ < 0

Transformações gasosas e a primeira Lei da Termodinâmica

Em Resumo
Transformação Trabalho Calor V. E. Interna
Isobárica Շ = p. V Q = U + Շ U  0
Isotérmica Շ=Q Q=Շ U = 0
Isométrica Շ=0 Q = U U = Q
Adiabática Շ = - U Q=0 U = - Շ
Cíclica Շ=Q Q=Շ U = 0
Notas:

1ª) Numa compressão adiabática, temos: Շ < 0  Ui < Uf


O gás aquece, tem-se: Aumentos da energia interna, de temperatura, de pressão e diminuição de volume (Շ < 0).
2ª) Numa expansão adiabática, temos: Շ > 0  Ui > Uf
O gás esfria, tem-se: Diminuições da energia interna, de temperatura, de pressão e aumento de volume (Շ> 0).
4. SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
A Segunda Lei da Termodinâmica estabelece as condições em que é possível a transformação de calor em trabalho
(tem um caráter estatístico estabelece as probabilidades de ocorrência de um fenômeno)

Enunciados:

1°) Segundo Rudolf Clausius (1822 – 1888), físico e matemático alemão:

“O calor só flui espontaneamente do corpo mais quente - temperatura maior para o corpo mais frio – temperatura
menor”.

2°) Segundo Lord Kelvin (1824 – 1907), físico e matemático britânico e Max Planck ( 1858 – 1947 ) , físico alemão:

“É impossível construir uma máquina térmica, que opere num ciclo termodinâmico, cujo único efeito seja retirar
calor de uma fonte quente e convertê-lo integralmente em trabalho mecânico”.

5. MÁQUINAS TÉRMICAS
São dispositivos que, operando em ciclos, transformam calor em trabalho. A substância operante pode ser vapor d´água,
um gás, um líquido, etc.
Fonte Q1
quente T1
1

T2
Fonte Fria Q2 1
1
Balanço Energético:
A energia que entra na máquina é igual a energia que sai da máquina (pelo princípio de conservação da energia): Q1 = Շ + Q2,
vem:

Շ = Q 1 - Q2

Rendimento de uma máquina Térmica ():


energia..útil
η
energia.. total
Q2 
  1 
Q1 Q1
Em que: Q1 e Q2 em módulo
Q1 = calor retirado da fonte quente (energia total); Q2 = calor rejeitado à fonte fria ( energia perdida );
 = trabalho útil obtido (energia útil – mecânica). Q2 ≠ 0  η  1 ou η  100 %

6. A Potência de uma Máquina Térmica é dada por:



Pot  (Watt, W)
T

7. REFRIGERADOR (Máquina frigorífica)

Dispositivo que opera em sentido contrário ao de uma máquina térmica, retirando calor (Q2) da fonte fria (congelador)
e cedendo calor (Q1) à fonte quente (meio exterior). Esse trabalho não é espontâneo, recebendo energia de um agente
exterior (compressor); portanto, tal dispositivo não contraria a Segunda Lei da Termodinâmica.
Q1
Fonte T1
Quente

(trabalho
externo)

Fonte T2
Fria Q2

Q2
e
τ
e = número adimensional (não possui unidade); não podendo ser expressa em porcentagem.

Eficiência (e): é expressa pela relação entre a quantidade de calor retirada da fonte fria (Q 2) e o trabalho externo envolvido
nessa transferência ().

8. CICLO DE CARNOT
Em 1824, Carnot idealizou um ciclo reversível (teórico) que proporciona rendimento máximo. O Ciclo de Carnot (fig.
abaixo) é constituído por duas Transformações Adiabáticas (BC e DA) alternadas com duas Transformações
Isotérmicas (AB e CD), todas elas reversíveis, sendo o ciclo também reversível.
p
Adiabáticas

A
Q1
Isotermas
B

T1

D
C
T2

0 Q2 V

Rendimento Máximo:
T2
ηMÁX  1 
T1
CARNOT demonstrou a relação:
Q1 T1

Q2 T2
Rendimento (Máx.): máx < 100 %

T2: temperatura absoluta da fonte fria; T1: temperatura absoluta da fonte quente.
Conclusões

1ª) O rendimento no ciclo de Carnot é função exclusiva das temperaturas absolutas das fontes quente e Fria, não
dependendo, portanto, da substancia operante utilizada.

2ª) Há ciclos teóricos reversíveis que podem ter rendimento igual ao do Ciclo de Carnot, mas nunca maior. Mesmo assim, não
alcança 100 % ( = 1), pois isso exigiria uma fonte fria no zero absoluto (T2 = 0) e, em conseqüência, teríamos a completa
conversão de calor da fonte quente em trabalho ( = Q), o que contraria a Segunda Lei da Termodinâmica.

9. Princípio da degradação da energia - uma variação da 2ª Lei da Termodinâmica


A energia utilizável diminui à medida que o universo evolui.

Conversão não integral,


Outras formas de baixo rendimento. Energia
energia ordenadas desordenada
(mecânica, elétrica, Convertem-se de agitação
química) Integralmente térmica
(100 %)
ENTROPIA (desordem)
É uma propriedade intrínseca dos sistemas, caracterizada pelo fato de seu valor aumentar quando aumenta a desordem
nos processos naturais.

Em todos os fenômenos naturais, a tendência é uma evolução para um


estado da maior desordem (maior entropia). As transformações naturais
sempre levam a um aumento na entropia do Universo.

De acordo com Clausius, a variação de entropia S de um sistema, quando uma quantidade de calor Q lhe é
fornecida num processo isotérmico reversível, à temperatura T, é dada:

Função de Estado, Q
S 
medida em J/K T

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