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FACULDADE PROCESSUS/ESMA
This academic work aims to verify the possibility to assign liability without
harm to the state, that is, if you can blame the government for a potential damage
that has not yet been basing on the principles of prevention and precaution. The
relevance of such research takes place because of the numerous impending risks
that individuals run on a daily basis, due to the inertia of the public authorities in their
supervisory obligations, particularly in relation to environmental issues. To this end,
we used means of bibliographic research in books, journals, and electronic sites that
had relevance to the topic. The results were to the effect that in cases that have the
likelihood of a future environmental damage, the state can be held accountable
through so-called preventive tutelage.
INTRODUÇÃO............................................................................................................8
CAPÍTULO 1 – HISTÓRICO.......................................................................................10
1.1 O Desenvolvimento da Responsabilidade Civil através dos tempos...........10
CAPÍTULO 2 – A RESPONSABILIDADE CIVIL........................................................15
2.1 Conceito e função...............................................................................................15
2.2 Os elementos da Responsabilidade Civil.........................................................16
2.2.1 Conduta humana
16
2.2.2 Culpa
16
2.2.3 Dano
17
2.2.4 Nexo de Causalidade
18
2.3 Classificações da Responsabilidade Civil.......................................................19
2.3.1 Responsabilidade Civil subjetiva e objetiva
19
2.3.2 Responsabilidade Civil contratual e extracontratual ou aquiliana
19
2.4 A Responsabilidade Civil do Estado.................................................................20
2.5 A Evolução da Responsabilidade Civil do Estado..........................................20
2.5.1 Teoria da irresponsabilidade civil
20
2.5.2 Teoria da responsabilidade subjetiva
21
2.5.3 Teoria da responsabilidade objetiva
21
CAPÍTULO 3 – A RESPONSABILIDADE CIVIL SEM DANO DO ESTADO.............23
3.1 A Teoria da Sociedade de Risco........................................................................23
3.2 O Princípio da Precaução...................................................................................25
3.3 O papel da Responsabilidade Civil no século XXI..........................................27
3.4 A aplicação e execução do princípio da precaução: a Responsabilidade
sem dano....................................................................................................................28
3.5 A tutela inibitória e de remoção de ilícito.........................................................30
3.6 Decisões judiciais fundamentadas no princípio da precaução.....................34
3.7 A possibilidade de responsabilização civil sem dano do Estado..................39
CONCLUSÃO.............................................................................................................42
REFERÊNCIAS...........................................................................................................44
9
INTRODUÇÃO
Por fim, será feita uma conclusão dos resultados a que se chegou após o
estudo a respeito do presente tema proposto.
11
CAPÍTULO 1 – HISTÓRICO
Nesse período, não havia regras nem limitações, mas apenas o domínio da
vingança privada, “forma primitiva, selvagem talvez, mas humana, da reação
espontânea e natural contra o mal sofrido; solução comum a todos os povos nas
suas origens, para a reparação do mal pelo mal” 2.
Ou seja, caso houvesse algum dano ocasionado por alguém, aquele que
sofrera o prejuízo procurava por meios próprios buscar sua reparação da forma
como entendesse ser a mais justa sob o seu ponto de vista. Não importava se no ato
de sua vingança fossem cometidos excessos, desde que o ofendido se sentisse
compensado com sua conduta vingativa.
1
BESSON, André. La notion de gardedanslaresponsabilitédu fait deschoses. Paris: Dalloz, 1927,
p. 5.
2
LIMA, Alvino. Da culpa ao risco. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1938, p. 10.
3
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil —
responsabilidade civil. vol 3. 10. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3. p. 56.
12
Em momento posterior, tal conduta passou a ser regulada por meio da lei de
Talião (“olho por olho, dente por dente”), na qual o indivíduo deveria arcar de
maneira proporcional ao dano físico causado à vítima. Essa forma de reparação, aos
poucos, deu lugar em seguida à figura da composição, que, segundo Pablo Stolze,
ao invés “de impor que o autor de um dano a um membro do corpo sofra a mesma
quebra, por força de uma solução transacional, a vítima receberia, a seu critério e a
título de poena, uma importância em dinheiro ou outros bens” 4. Importante salientar
que, ainda nesse momento, a responsabilidade não levava em consideração o
elemento culpa.
4
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil —
responsabilidade civil. vol 3.10. ed. rev. atual.e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3.p. 56.
5
LIMA, Alvino. Culpa e Risco. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. p. 21.
13
Roberto Gonçalves: “nos delitos públicos, a pena econômica imposta ao réu deveria
ser recolhida aos cofres públicos, e, nos delitos privados, a pena em dinheiro cabia à
vítima”.6
6
GONÇALVES, Carlos Roberto, Direito civil brasileiro, vol. 4: responsabilidade civil. 7. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012. p 24.
7
MAZEAUD; MAZEAUD. Traitéthéoriqueet pratique de la responsabilitécivile, délictuelle et
contractuelle. 3. ed. t. 1, n. 19.
8
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil —
responsabilidade civil. vol 3. 10. ed. rev. atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3. p. 56.
9
AGUIAR DIAS, José de. Da responsabilidade civil. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense; 10. ed., 1997.
p. 18.
10
FIUSA, Cesar. Direito civil – curso completo. 2. ed. rev. Atual. e ampl. Belo Horizonte: Editora Del
Rey, 1999. p. 1353.
14
A principal finalidade da Lex Aquília era dar proteção aos plebeus contra os
prejuízos que lhes causavam os patrícios, nos limites de suas propriedades 11.
Vale ressaltar que foi o sistema jurídico francês que, aos poucos,
aperfeiçoou de maneira gradativa o conceito romano, a ponto de firmar de forma
clara um princípio geral da responsabilidade civil, deixando de lado o método de se
listar as situações de composição obrigatória. De maneira gradual, foram sendo
instituídos princípios, que influenciaram a outros povos, tais como o direito à
reparação sempre que houvesse culpa, ainda que leve, separando-se a
responsabilidade civil (perante a vítima) da responsabilidade penal (perante o
Estado); e a existência de uma culpa contratual (a das pessoas que descumprem as
obrigações), a qual não se liga nem a crime nem a delito, mas se origina da
negligência ou imprudência.12
11
WARNKONIG, I. Institutiones iuris romaniprivate apud FIUSA, Cesar. Direito civil – curso
completo. 2. ed. rev. Atual. e ampl. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 1999. p. 1353.
12
GONÇALVES, Carlos Roberto, Responsabilidade civil. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.p. 76.
13
LOPES, João Batista. Perspectivas atuais da responsabilidade civil. RJTJSP, 57/14.
14
BARROS MONTEIRO, Washington de. Curso de direito civil. 5. ed. São Paulo: Saraiva. v. 1; 29.
ed., v. 5. P. 416.
15
Vale dizer que a exceção a essa regra somente ocorrerá quando o agente
demonstrar que tomou todas as precauções necessárias exigíveis para que se
pudesse evitar a ocorrência do dano. Tal teoria tem sido adotada na legislação de
países como Itália, México, Portugal, Líbano entre outros.
15
GONÇALVES, Carlos Roberto, Direito civil brasileiro, v. 4: responsabilidade civil. 7. ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.p.41.
16
16
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 23. ed. rev. ampl. e atual.
Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 592.
17
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil —
responsabilidade civil. vol 3.10. ed. rev. atual.e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3.p. 54.
17
conduta; e c) cunho socioeducativo, que tem por função expor de forma pública que
tal conduta ilícita não será admitida, contribuindo dessa forma para a segurança e o
equilíbrio e esperados no Direito.18
2.2.2 Culpa
18
GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil —
responsabilidade civil. vol 3.10. ed. rev. atual.e ampl. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3. p. 65
19
Ibidem, p. 75.
20
Ibidem, p. 77.
18
jurídico.21 Ou seja, “na culpa a vontade não vai além da ação ou omissão. O agente
quer a conduta, não, porém, o resultado; quer a causa, mas não quer o efeito”. 22
Pertinente, mais uma vez deixar claro que para o Direito Civil não
importa se o autor agiu com dolo ou culpa, sendo a consequência
inicial a mesma, qual seja, a imputação do dever de reparação do
dano ou indenização dos prejuízos. Todavia, os critérios para a
fixação da indenização são diferentes, eis que os arts. 944 e 945 da
atual codificação consagram a chamada redução equitativa da
indenização.23
2.2.3 Dano
21
CHIRONI, G. P. La colpa net diritto civile odiemo: colpa contratualle. 2 ed. Torino: Fatelli Bocca,
1925. p. 5.
22
CAVAUERI FILHO, Sérgio. Programa de responsabilidade civil.6. ed. São Paulo: Malheiros, 2005.
p.59.
23
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. São Paulo: Método. 2011, p. 415.
24
ALVIM, Agostinho. Da inexecução das obrigações e suas consequências. 3. ed. Rio de Janeiro:
Ed. Jurídica e Universitária. 1965, p. 171-172.
19
leva-se em conta toda ofensa ao patrimônio do ofendido que lhe cause redução ou
prejuízo financeiro.
No que tange ao dano material, importa destacar que, do ponto de vista civil-
constitucional, caracteriza-se por lesão ao direito de propriedade (art. 5º, caput, da
CF/88). De acordo com o art. 402 do Código Civil, “salvo as exceções
expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem,
além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente deixou de lucrar”.
No caso de acontecer uma violação direta a uma norma legal, ter-se-á uma
responsabilidade civil extracontratual ou aquiliana (artigos 186 a 188 e 927ss do
CC).
25
DEMOGUE apud GONÇALVES, Carlos Roberto, Direito civil brasileiro, vol. 4: responsabilidade
civil. 7. ed. São Paulo: Saraiva, 2012, p. 303.
21
De maneira geral, através dos tempos foram adotadas três teorias a respeito
da responsabilidade civil do Estado, a saber: a) teoria da irresponsabilidade civil; b)
teoria da responsabilidade subjetiva; e c) teoria da responsabilidade objetiva.
26
VIEIRA, José Marcos Rodrigues apud FIUSA, Cesar. Direito civil – curso completo. 2. ed. rev.
Atual. e ampl. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 1999. p. 1391.
27
FIUSA, Cesar. Direito civil – curso completo. 2. ed. rev. Atual. e ampl. Belo Horizonte: Editora Del
Rey, 1999. p. 1392.
22
No entanto, a referida teoria veio, aos poucos, perdendo seu espaço pelo
fato de não se ajustar adequadamente na relação entre o cidadão comum e a
administração, principalmente diante da supremacia estatal em relação ao particular.
28
FARIAS, Cristiano Chaves de e ROSENVALD, Nelson. Direito civil: teoria geral. 9. ed. Rio de
Janeiro: Editora Lumen Juris. 2011, p. 463-464.
29
Ibidem, p. 464.
23
30
FIUSA, Cesar. Direito civil – curso completo. 2. ed. rev. atual. e ampl. Belo Horizonte: Editora Del
Rey, 1999. p. 1393.
24
Por essa teoria, criada pelo sociólogo alemão Ulrich Beck, o grande
desenvolvimento tecnológico experimentado após a revolução industrial levou a
sociedade para um novo patamar paradoxal. Isso porque ao mesmo tempo em que
tais avanços científicos trouxeram melhor qualidade de vida para a humanidade,
ocasionaram também, como consequência, grandes perigos e riscos desconhecidos
à saúde humana e ao meio ambiente, os quais quando descobertos normalmente
tendem a ser irreversíveis.
Nesse novo contexto, o homem não tem de conviver apenas com o risco dos
fenômenos naturais como terremotos, chuvas torrenciais, maremotos, erupção de
vulcões etc., mas também com o risco produzido pelo avanço científico e tecnológico
como, por exemplo, possíveis danos à saúde ocasionados pela de radiação emitida
pelas torres de transmissão de celular. Ou seja, as inovações científicas e
tecnológicas que trouxeram modernidade e conforto para o ser humano podem
também vir a lhe ocasionar grandes males de graves proporções.
O segundo aspecto trata do efeito bumerangue dos riscos 31. Significa dizer
que, cedo ou tarde, aqueles que foram os responsáveis pela produção dos riscos ou
31
BECK, Ulrich. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad. Trad.: Jorge Navarro, et al.
Barcelona: Paidós, 2006, p. 34.
25
deles tiraram o seu proveito, em grau maior ou menor, certamente por eles serão
afetados, independente de seu “status” ou da sua classe social.
32
BECK, Ulrich. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad. Trad.: Jorge Navarro, et al.
Barcelona:Paidós, 2006, p. 34-35.
33
Ibidem, p. 35-36.
26
Preâmbulo
As Partes à presente Convenção,
Cientes do impacto potencialmente prejudicial à saúde humana e ao
meio ambiente decorrente de modificações na cama de ozônio;
Recordando os dispositivos pertinentes da Declaração da
Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, e
em particular o princípio 21, o qual dispõe que " Os Estados, de
acordo com a Carta das Nações Unidas e os princípios do direito
internacional, têm o direito soberano de explorar seus próprios
recursos, nos termos de suas próprias políticas ambientais, e a
responsabilidade de assegurar que atividades dentro da área de sua
jurisdição ou controle não causem dano ao meio ambiente de outros
Estados ou de áreas além dos limites da jurisdição nacional";
Tomando em consideração as circunstâncias e necessidades
peculiares dos países em desenvolvimento;
Conhecedores do trabalho e dos estudos ora sendo levados a efeito
por organizações tanto internacionais quanto nacionais, e
particularmente do Plano de Ação Mundial sobre a Camada de
Ozônio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente;
Igualmente conhecedores das medidas cautelatórias para a proteção
da camada de ozônio que já têm sido tomadas nos âmbitos nacional
e internacional;
Cientes de que quaisquer medidas destinadas a proteger a camada
de ozônio de modificações devidas a atividades humanas requerem
cooperação e ação internacional, e devem ser baseadas em
considerações cientificas e técnicas pertinentes;
Cientes também da necessidade de pesquisas mais extensas e de
observações sistemáticas, a fim de dar prosseguimento ao
desenvolvimento do conhecimento cientifico sobre a camada de
ozônio e dos possíveis efeitos adversos que resultem de sua
modificação, e
Decididos a proteger a saúde humana e o meio ambiente contra
efeitos adversos que resultem de modificações da camada de
ozônio,
Convieram no seguinte: (...)34
34
BRASIL. DECRETO No 99.280, DE 6 DE JUNHO DE 1990. Promulgação da Convenção de Viena
para a Proteção da Camada de Ozônio e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem
a Camada de Ozônio. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-
1994/D99280.htm>. Acesso em 19/09/2015.
27
Quase dez anos depois, foi explicitado em 1992 na Declaração do Rio sobre
Meio Ambiente e Desenvolvimento, nos seguintes termos:
Princípio 15
Importa destacar, ainda, que, segundo Solange Teles da Silva 36, o princípio
da precaução se encontra de maneira implícita no art. 225 da Constituição da
República Federativa do Brasil de 198837:
35
ONU. Declaração do rio sobre meio ambiente e desenvolvimento. Disponível em:
http://onu.org.br/rio20/img/2012/01/rio92.pdf. Acesso em 12/09/2015.
36
SILVA, Solange Teles da.Princípio da precaução: uma nova postura em face dos riscos e
incertezas científicas. In VARELLA, Marcelo Dias; PLATIAU, Ana Flávia Barros (Org.). Princípio da
precaução. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. p. 77.
37
BRASIL. Constituição da república federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 12/09/2015.
28
38
DERANI, Cristiane. Prefácio. In: Transgênicos no Brasil e Biossegurança / Cristiane Derani
(Org.). Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Ed., 2005, p. 167.
39
LOPEZ, Tereza Ancona. Responsabilidade civil na sociedade de risco. p. 1226. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/67932/70540>. Acesso em 10/09/2015.
40
Ibidem, p.1230.
41
.Ibidem.
29
Ainda, a respeito do ato ilícito, pode-se afirmar, em linhas gerais, que seria
“toda a manifestação de vontade contrária à ordem jurídica, por isso dizer-se ser o
ilícito a contrariedade entre a conduta e a norma jurídica”. 46
Dessa forma, pode se perceber que muito embora quando não houver
prevenção do ilícito esse possa dar ensejo a um dano, nem todo ilícito ocasionará
um dano. Verifica-se assim que o ilícito pode ou não ter o dano como eventual
consequência.
Diante disso, tem-se que as tutelas preventivas não podem ser consideradas
como instrumentos de proteção contra a probabilidade do dano, mas sim como meio
de se impedir a ameaça da prática, repetição ou continuação do ilícito ou, ainda,
para a sua remoção47.
44
BAHIA, Carolina Medeiros e MAIA, Fabio Fernandes. Noção jurídica de risco ao meio ambiente e
sua proteção no sistema brasileiro de responsabilidade civil ambiental. Disponível em:
<http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=50a63cdde9cb2a15>. Acesso em: 30/07/2015.
45
Ibidem.
46
BARROS, Ana Lúcia Porto de et al. O novo código civil comentado – livro II – do direito das
obrigações .v II – Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2002, p. 684.
47
Ibidem.
32
contra a violação do direito (ilícito). Nesse contexto, surge, enfim, o instituto da tutela
inibitória e de remoção de ilícito.
A respeito da tutela inibitória, de acordo com a definição dada por Adela Segui
apud Carolina Medeiros Bahia48:
48
BAHIA, Carolina Medeiros e MAIA, Fabio Fernandes. Noção jurídica de risco ao meio ambiente e
sua proteção no sistema brasileiro de responsabilidade civil ambiental. Disponível em:
<http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=50a63cdde9cb2a15>. Acesso em: 30/07/2015.
49
Ibidem.
50
Ibidem.
51
SILVA, João Calvão da. Cumprimento e sanção pecuniária compulsória. 2ª ed. Coimbra:
Coimbra, 1995, p. 469
33
52
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela inibitória, 4ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2006, p. 81-
82.
53
TESSLER, Luciane Gonçalves. Tutelas jurisdicionais do meio ambiente: tutela inibitória, tutela de
remoção, tutela do ressarcimento na forma especifica. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004
(Coleção Temas atuais de Direito Processual Civil; 9), p. 243.
54
Ibidem.
55
BAHIA, Carolina Medeiros e MAIA, Fabio Fernandes. Op. cit.
34
07/09/2015.
61
Ibidem.
62
Ibidem.
63
ANTUNES, Paulo de Bessa. Dano ambiental: uma abordagem conceitual. Rio de Janeiro: Lumen
Juris. 2002, p. 169.
36
65
BRASIL. Tribunal Regional Federal da Quarta Região. Agravo Regimental no Agravo de
Instrumento n. 77201, Terceira Turma, rel. Juíza Luiza Dias Cassales, publicado no DJU em
30.05.2001.
38
Diante disso, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, por
meio de uma de suas comissões, estabeleceu o seguinte:
67
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA: La responsabilidad por el dano
ambiental. México: Oficina Regional para a América Latina e Caribe do PNUMA, 1996, p. 671 (série
Documentos sobre Derecho Ambiental, n. 5). p. 664.
40
68
CARVALHO, Délton Winter de. Dano ambiental futuro: A responsabilização civil pelo risco
ambiental. 1. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008, p. 203.
69
DUARTE, Thiago Vieira de Sousa. A responsabilização civil do dano ambiental futuro.
Disponível em < http://tede.biblioteca.ucg.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1017>. Acesso em:
07/09/2015.
70
Ibidem.
41
71
JÚNIOR, Luiz Carlos de Assis. Responsabilidade civil decorrente da contaminação da pessoa
por agentes tóxicos na sociedade do risco: reparando pelo risco atual de patologia futura.
Disponível em: <https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/9319/1/LUIZ%20CARLOS%20DE%20ASSIS
%20J%C3%9ANIOR%20-%20Disserta%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 10/09/2015.
72
Ibidem.
42
73
LOPEZ, Teresa Ancona. Responsabilidade civil na sociedade de risco. p. 1226. Disponível em:
<http://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/67932/70540>. Acesso em 10/09/2015.
43
CONCLUSÃO
conceito da revolução industrial, o qual ainda perdura nos dias atuais, de forma que
ainda não se amadureceu a ideia dentro da responsabilidade civil quanto à proteção
e prevenção dos direitos difusos e coletivos, os quais muitas vezes dizem respeito
aos direitos ambientais (direito de terceira geração).
REFERÊNCIAS
AGUIAR DIAS, José de. Da responsabilidade civil. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense,
1997.
BARROS, Ana Lúcia Porto de et al. O novo código civil comentado – livro II – do
direito das obrigações .v II – Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2002.
BARROS MONTEIRO, Washington de. Curso de direito civil. 5. ed. São Paulo:
Saraiva. v. 1; 29. ed., v. 5.
BECK, Ulrich. La sociedad del riesgo: hacia una nueva modernidad. Trad.: Jorge
Navarro, et al. Barcelona: Paidós, 2006.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. 23. ed.
rev. ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.
FIUSA, Cesar. Direito civil – curso completo. 2. ed. rev. Atual. e ampl. Belo
Horizonte: Editora Del Rey, 1999.
LIMA, Alvino. Da culpa ao risco. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1938.
MARINONI, Luiz Guilherme. Tutela inibitória, 4ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2006.
SILVA, Solange Teles da. Princípio da precaução: uma nova postura em face dos
riscos e incertezas científicas. In VARELLA, Marcelo Dias; PLATIAU, Ana Flávia
Barros (Org.). Princípio da precaução. Belo Horizonte: Del Rey, 2004.
TARTUCE, Flávio. Manual de direito civil: volume único. São Paulo: Método.
2011.
VIEIRA, José Marcos Rodrigues apud FIUSA, Cesar. Direito civil – curso
completo. 2. ed. rev. Atual. e ampl. Belo Horizonte: Editora Del Rey, 1999.
49