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Mearilyn Manson, uma banda de rock estadunidense pode ser considarada como
um exemplo de rompimento com a ditadura do corpo normal, a irreverência da banda é
já notada na escolha do nome, justapondo duas personalidades famosas do Estados
Unidos. Marlyn Monroe, uma atriz sex simbol de Hollywoody e o músico (assassino)
Charles Manson. No Videoclipe The Dop Show (o show das drogas) podemos ver o
músico se apresentando de uma forma (alienígena-andrógina) com próteses de seios, tal
que não se consegue separar o feminino do masculino. Manson é capturado como se fosse
um cachorro levado para ser estudado e modificado em um laboratório. Logo depois é
transportado numa limosine para se apresentar como uma celebridade do Rock, assediada
por fãns em completa histeria. A música que acompanha o clip tem frases do tipo “eles
te amam enquanto você está em todas as capas” , “somos todos estrelas no show das
drogas” e “Tem muita gente bonita, bonita mesmo que quer te deixar doidão”. Estas ,
evidenciam a crítica que Merilyn Manson faz a idolatria, a beleza e a fama, a
superficialidade da mídia em produzir artistas para o entrentenimento e o show busines.
A forma performática pela qual Marilyn Manson produz seu corpo ainda choca a
sociedade, acostumada a classificar as pessoas a partir do binarismo, (homem/mulher;
macho/fêmea) ou seja, tudo que escapa a essa classificação é objeto de repúdio, de
escárnio e de sansão. Numa parte, quase ao final do clipe é mostrada uma cena de policiais
trajados de rosa se beijando, e aí podemos perceber o objetivo de Marilyn Manson que
é romper com os preconceitos e com esse discurso ainda vigente na sociedade.