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O Mercantilismo em Portugal

Medidas mercantilistas do Conde de Ericeira


(reinado de D. Pedro II)
 Apoiou o desenvolvimento do setor têxtil, criando manufaturas
 Mandou vir técnicos e equipamentos do estrangeiro
 Publicou Leis Pragmáticas contra o uso e importação de panos e diversos
artigos de vestuário, considerados de luxo.
 Concedeu empréstimos e privilégios a estrangeiros para instalarem em
Portugal as suas empresas

Apesar de terem permitido um desenvolvimento manufatureiro, estas medidas


mercantilistas fracassaram em Portugal

Quais os motivos do fracasso das medidas mercantilistas?


 Os ingleses reduziram as importações de vinho do Porto, prejudicando os
grandes produtores deste vinho
 Os pequenos produtores artesanais não ficaram agradados com os
privilégios e proteção concedidas às grandes manufaturas
 As leis pragmáticas não eram respeitadas, pois os tecidos nacionais tinham
qualidade inferior aos ingleses.

Tratado de Methuen (1703)


Este tratado, estabelecido entre Portugal e a Inglaterra, definia que os
tecidos ingleses entrariam livremente em Portugal, enquanto os vinhos
portugueses pagaraiam uma taxa alfandegária inferior à que os vinhos franceses
pagavam ao entrar em Inglaterra.

Aumento a produção e a exportação de vinho de Porto para a Inglaterra


O ouro brasileiro

 A partir do séc. XVII, com a descoberta de minas de ouro no Brasil:


- Portugal passa a receber grandes quantidades de ouro brasileiro
- o país deixa de se preocupar com o desenvolvimento da industria e
da agricultura
- quem mais beneficiou foi a Inglaterra pois exportava cada vez
mais para Portugal

O poder absoluto em Portugal


 Aparente prosperidade económica
 D. João V cobrava 1/5 do ouro que vinha do Brasil
 D. João V impunha uma imagem de luxo e opulência, tentando imitar o
modelo francês de Luis XIV
 Criou uma corte faustosa, dando muitos espetáculos e festividades
públicas
 Com estas cerimónias públicas e a construção de grandiosas obras
(Convento de Mafra), o rei transmitia uma imagem de grandeza,
magnificência, poder e riqueza
 O seu poder era exercido de forma absoluta, pois D. João V chefiava
pessoalmente o governo

Despotismo Pombalino

 Marquês de Pombal, durante o reinado de D. José I defendeu o


despotismo esclarecido – o rei deveria governar “sem o povo mas para o
povo”, ou seja, o poder do rei deveria estar ao serviço do progresso e do
bem-estar de todo o reino.
Medidas do Marquês de Pombal na Sociedade
 Submissão dos grupos privilegiados, afastando do poder membros da alta
nobreza e entregando-os a elementos da burguesia
 Depois de um atentado contra o rei D. José I, vários elementos da alta
nobreza foram julgados e condenados á morte (execução da familia dos
Távoras)
 Expulsou os Jesuítas de Portugal e os seus bens foram confiscados pelo
Estado

Instituições para reforço do Estado


 Erário Régio – administrava as finanças públicas
 Real Mesa Censória – censura das publicações contrárias às regras
religiosas e políticas estabelecidas
 Intendência Geral da Policia – vigilância e prevenção da ocorrência de
crimes
 Junta do Comércio – controlo da atividade comercial e fomento da
industria.

Quando D. José subiu ao poder as remessas de ouro brasileiro que chegavam


a Portugal já estavam a diminuir.
Assim, Portugal vivia uma crise económica, pois importava mais do que
exportava – défice da balança comercial e dominio económico dos ingleses

Medidas Mercantilistas do Marquês de Pombal na economia:


 Fundou grandes companhias de comércio, formadas por capitais
privados, ás quais concedia o monopólio do comércio ultramarino
 Criou a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, para
controlar a produção e a comercialização do vinho do Porto
 Reorganizou as manufaturas, como a Real Fábrica das Sedas
 Criou também manufaturas como a dos têxteis de algodão

O desenvolvimento do comércio e da atividade manufatureira permitiu o


surgimento de uma nova burguesia.
O terramoto de Lisboa de 1755

Em 1 de Novembro de 1755, por volta das 9H30 da manhã, Lisboa foi


atingida por um violento terramoto acompanhado de um maremoto e de um
incêndio que, segundo testemunhas, lavrou durante alguns dias, provocou a
destruição da maior parte da cidade, com especial incidência na zona baixa. O
número total de vitimas está por volta dos 10 a 30 mil mortos.

Imposta pelo Marquês de Pombal, ministro de D. José I, a reconstrução de


Lisboa tornou-se uma prioridade imediata

Caracteristicas da nova Lisboa reconstruida:


 Ruas : largas e retilineas, com passeios
 Edificios: uniformes e com fachadas semelhantes, nos andares superiores
situavam-se as residências e nos pisos térreos as lojas de comércio
 Praça do Comércio: ao centro, a dominar toda a praça, encontra-se a
estátua de D. José I, montado a cavalo esmagando com as patas as viboras
que tentam impedir-lhe o caminho.

Características da arquitetura barroca em Portugal


 Ausência de espaços vazios
 Uso de Talha dourada e azulejo
 Linhas curvas e contracurvas, que dão a ideia de movimento
 Muita decoração
 Exemplo: Torre dos clérigos

Barroco: é um estilo artistico iniciado em Itália, entre os séc.XVI e XVIII, e


que se espalhou por toda a Europa.
Revolução Cientifica
(sécXVII e XVIII)

 Foi o desenvolvimento cientifico de grandes dimensões que ocorreu na


Europa, nos séculos XVII e XVIII.

Método Experimental :
 Conjunto de operações seguidas durante a realização de experiências
(observação, formulação de hipóteses, experimentação, etc) com o
objetivo de descobrir a explicação rigorosa de um determinado fenómeno.

Fases do Método Experimental:


1º - observação de um fenómeno
2º - identificação de um problema
3º - formulação de hipóteses
4º - experimentação
5º - enunciação da lei cientifica

Instrumentos que contribuiram para o desenvolvimento cientifico


 Telescópio
 Barómetro
 Microscópio
 Termómetro
 Relógio de pêndulo

Invenções desta época:


 Pára-raios
 Pilha
 Aeróstatos
 Balões de ar aquecido

Relaciona a acção da Inquisição na Peninsula Ibérica com o progresso


cientifico e cultural de Portugal
As inovações técnicas e cientificas que surgiram na Europa, no século
XVIII, eram vistas com grande desconfiança pela Inquisição, pois tudo o que
punha em causa as verdades e valores defendidos pela igreja, encontrava grande
resistência, tendo sido muitos os cientistas presos e condenados pela Inquisição.

Distingue cultura de elite e cultura popular

Iluminismo

Movimento cultural que surgiu na Europa, no séc XVIII, que


procurava, através do ensino instruir o homem “iluminado” através
da sabedoria e da cultura.

Principais Iluministas
 Voltaire: justiça social, tolerância religiosa, liberdade (critica os
privilégios do clero e da nobreza)
 Montesquieu: separação dos poderes:legislativo (devia pertencer a uma
assembleia de representantes eleita pelos cidadãos), executivo (o rei e os
seus ministros) e judicial (exercido por juizes)
 Rousseau: soberania popular: o poder da nação (soberania) pertencia ao
povo, que elegeria os seus representantes e neles delegaria o seu poder.
Igualdade de todos os cidadãos perante a lei.

Meios de difusão do Iluminismo


Academias
Cafés
Enciclopédia
Maçonaria
Universidades
Clubes
O Iluminismo em Portugal: “os estrangeirados”
 As ideias das Luzes começaram a chegar a Portugal, principalmente
através dos estrangeirados, que eram portugueses que viviam no
estrangeiro ou tinham viajado pela Europa e pretendiam aplicar, em
Portugal, as novas ideias e conhecimentos cientificos.
 Exemplos: Luis António Verney; Ribeiro Sanches e Marquês de Pombal

As reformas pombalinas no ensino


Fundou escolas menores, oficiais e gratuitas, onde aprendiam a ler, a
escrever e a contar
Fundou as aulas de comércio para formar os filhos da burguesia
Fundou um colégio dos nobres para preparar os filhos dos nobres para os
cargos administrativos e diplomáticos
Concedeu novos estatutos da universidade de Coimbra, com novos
programas e instrumentos e institutos cientificos.

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