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Sumário
Controle de Constitucionalidade .................................................................... 2
1-Noções Básicas sobre o Controle de Constitucionalidade. ........................ 2
2-Espécies de Inconstitucionalidade: .......................................................... 5
3-Sistemas de Controle de Constitucionalidade: ....................................... 10
4-Momentos de Controle: .......................................................................... 11
5- Modelos de Controle de Constitucionalidade: ........................................ 13
6- Vias de Controle: .................................................................................. 14
7- Interpretação conforme à Constituição X Declaração Parcial de nulidade
sem redução de texto. .............................................................................. 14
8- Controle Difuso: .................................................................................... 17
8.1- Noções Gerais: ................................................................................ 17
8.2- Legitimação Ativa: .......................................................................... 17
8.3- Objeto e Parâmetro de Controle:..................................................... 17
8.4- Controle Difuso nos Tribunais: ........................................................ 18
8.5-Efeitos da Decisão: .......................................................................... 21
8.6- Atuação do Senado Federal: ............................................................ 22
8.7- Súmula Vinculante: ......................................................................... 24
8.8- Meios de Acesso ao Controle Difuso: ............................................... 27
8.9- Recurso Extraordinário: .................................................................. 27
9- Controle Abstrato: ................................................................................ 30
9.1- Noções Gerais: ................................................................................ 30
9.2- Ação Direta de Inconstitucionalidade genérica (ADI): .................... 31
9.3- Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO): ............. 48
9.4-Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC):............................. 54
9.5- Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF): .... 59
9.6- O Controle Abstrato de Constitucionalidade do Direito Estadual e
Municipal: .............................................................................................. 66
10- Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva: ............................ 70
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Controle de Constitucionalidade
1.1-Conceito:
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Essa técnica permite que a declaração de inconstitucionalidade tenha eficácia
apenas a partir do seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a
ser fixado; em outras palavras, passa a ser possível que a declaração de
inconstitucionalidade opere efeitos “ex nunc” (efeitos prospectivos). Mais à
frente, estudaremos isso tudo em detalhes! Por enquanto, é importante que
você saiba apenas que a “teoria da nulidade” foi flexibilizada no direito
brasileiro.
1.2- Pressupostos:
As constituições rígidas são aquelas que somente podem ser alteradas por
procedimento mais dificultoso do que o de elaboração das leis ordinárias.
Da rigidez, decorre o princípio da supremacia formal da Constituição, eis
que o legislador ordinário não poderá alterá-la por simples ato
infraconstitucional (cujo procedimento de elaboração é mais simples).
Para que essa relação fique mais clara, basta pensarmos em um Estado que
adote uma constituição flexível. Ora, nesse Estado, qualquer lei que for editada
terá potencial para modificar a Constituição; não há, portanto, que se falar na
existência de controle de constitucionalidade em um sistema de constituição
flexível. A rigidez constitucional é, assim, um pressuposto para a existência
do controle de constitucionalidade.
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ser obrigatória.1 Sua força normativa restaria completamente prejudicada e
ela não passaria de mera declaração de vontade do Poder Constituinte. Nesse
sentido, a existência de um mecanismo de fiscalização da constitucionalidade
das leis garante a supremacia da Constituição.
Ao contrário do sistema americano (no qual qualquer juiz poderia decidir sobre
a constitucionalidade das leis), o sistema instituído pela Constituição austríaca
outorgava tal competência exclusivamente a um órgão jurisdicional
especial. Esse órgão não julgaria nenhuma pretensão concreta, mas
apenas o problema abstrato de compatibilidade lógica entre a lei e a
Constituição.
∀
!MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet, COELHO, Inocência Mártires.
Curso de Direito Constitucional, 5ª edição. São Paulo: Saraiva, 2010, pp. 1057.!
&
!Falaremos mais à frente sobre o controle difuso de constitucionalidade. Por ora, basta saber
que esse é o controle de constitucionalidade que se realiza diante de um caso concreto
submetido ao Poder Judiciário.
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2-Espécies de Inconstitucionalidade:
sabemos que a CF/88 prevê que, mesmo com ordem judicial, o ingresso na
casa de uma pessoa sem o seu consentimento deve ocorrer durante o dia.
Por outro lado, caso esse vício se dê nas demais fases do processo
legislativo, ter-se-á o vício formal objetivo. É o caso, por exemplo, de
não obediência ao quórum de votação de emenda constitucional (três
quintos, em dois turnos, em cada Casa Legislativa). Nesse caso, a
emenda votada padecerá de vício formal objetivo.
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inconstitucionalidade por vício na formação da vontade do parlamentar,
que votou em determinado sentido em troca do recebimento de propina.
Suponha, por exemplo, que seja editada uma lei ordinária tratando de matéria
típica de lei ordinária, mas que, em um de seus artigos, trata de matéria
reservada à lei complementar. Apesar de possuir vício formal, essa lei
padecerá de inconstitucionalidade parcial.
princípio da parcelaridade.
Por outro lado, quando um ato normativo secundário (como, por exemplo,
um decreto) violar a Constituição, estaremos diante de uma
inconstitucionalidade indireta (reflexa). Isso porque os atos normativos
secundários não retiram seu fundamento de validade diretamente da
Constituição. Assim, quando um decreto executivo violar a Constituição será
hipótese de inconstitucionalidade indireta.
∋
! MASSON, Nathalia. Manual de Direito Constitucional, Ed. Juspodium, Salvador: 2013,
pp.979.!
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A inconstitucionalidade “por arrastamento” ocorrerá quando houver uma
relação de dependência entre, pelo menos, duas normas: uma delas é a
principal; as outras, acessórias. Se, em um determinado processo, a norma
principal for declarada inconstitucional, todas as normas dela
dependentes também deverão ser consideradas inconstitucionais. Veja: as
normas acessórias sofrerão consequências da declaração de
inconstitucionalidade da norma principal. Elas padecerão da
inconstitucionalidade “por arrastamento” (ou inconstitucionalidade “por
reverberação normativa”).
!LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15a edição. Editora Saraiva, São
(
4-Momentos de Controle:
4.1-Controle preventivo:
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6- Vias de Controle:
As vias de ação são os modos pelos quais uma lei pode ser impugnada
perante o Judiciário. São elas a via incidental (de defesa ou de exceção) e a
via principal (abstrata ou de ação direta).
Como exemplo, imagine que Marcos ingresse com ação junto ao Poder
Judiciário com o objetivo de não cumprir uma obrigação prevista na Lei “X”,
alegando que esta é inconstitucional. Nesse caso, a discussão sobre a
constitucionalidade da norma é apenas um antecedente lógico para a
solução do caso concreto; em outras palavras, é apenas uma questão
prejudicial da ação. Primeiro, o Poder Judiciário avaliará a constitucionalidade
da norma; só depois é que poderá analisar o objeto principal do pedido: se
Marcos deverá ou não cumprir a obrigação prevista na Lei “X”.
Comentários:
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O controle incidental é de natureza concreta. Por outro lado, o
controle na via principal é de natureza abstrata. Questão
errada.
Comentários:
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8- Controle Difuso:
A cláusula de reserva de plenário visa garantir que uma lei seja declarada
inconstitucional somente quando houver vício manifesto, reconhecido por um
grande número de julgadores experientes.5 Nesse sentido, para que a
declaração de inconstitucionalidade por tribunal seja válida, é necessário
5
RE 190.725-8/ PR. Rel. Min. Celso de Mello.
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voto favorável da maioria absoluta dos membros do tribunal ou da
maioria absoluta dos membros do órgão especial.
A existência de órgão especial nos tribunais está prevista no art. 93, CF/88,
Trata-se de órgão composto por 11 a 25 juízes, que exerce as atribuições
administrativas e jurisdicionais que lhes forem delegadas pelo Tribunal Pleno.
Suponha que uma determinada ação judicial seja levada a um Tribunal e seja
distribuída a um de seus órgãos fracionários (Turmas, Câmaras, etc). Nessa
ação, discute-se, incidentalmente, a constitucionalidade de uma norma. O
órgão fracionário irá discuti-la internamente: caso considere que a norma é
constitucional, ele mesmo irá prolatar a decisão (em respeito à presunção de
constitucionalidade das leis); por outro lado, caso entenda que a lei é
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Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não
submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a arguição de
inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou
do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
Outra pergunta: será que a cláusula de reserva de plenário também deve ser
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A cláusula de reserva de plenário também não se aplica
quando é utilizada a técnica de “interpretação conforme a
Constituição”.
8.5-Efeitos da Decisão:
processuais. O
objetivo do controle difuso não é, portanto, proteger a ordem constitucional,
mas sim proteger direitos subjetivos das partes.
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Assim, o Senado Federal tem, por disposição constitucional, a faculdade de
suspender, por meio de resolução, lei declarada inconstitucional pelo STF
em controle difuso de constitucionalidade, conferindo eficácia geral (“erga
omnes”) à decisão da Corte.
Por fim, a doutrina considera que a resolução do Senado Federal poderá ser
objeto de controle de constitucionalidade. Um exemplo de situação em
que fica caracterizada a inconstitucionalidade seria o caso de uma resolução do
Senado que amplia ou restringe a decisão do STF.
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a) Existência de reiteradas decisões sobre matéria constitucional. O
STF deve ter tido a oportunidade de apreciar a matéria por diversas
vezes, o que permite maior grau de amadurecimento sobre o assunto
objeto da controvérsia.
)
!O termo “fossilização constitucional” foi concebido pelo Ministro do STF Cezar Peluso.
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A iniciativa para aprovação, revisão ou cancelamento da súmula vinculante
pode se dar por iniciativa do próprio STF (de ofício) ou pela iniciativa dos
legitimados arrolados na Lei 11.417/2006:
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Caso seja praticado ato administrativo ou proferida decisão judicial que
contrarie os termos da súmula, a parte prejudicada poderá intentar
reclamação diretamente perante o STF. Salienta-se, contudo, que o uso da
reclamação só será admitido após o esgotamento das vias administrativas.
Qualquer tipo de ação poderá ser utilizada para realizar o controle difuso de
constitucionalidade. Este irá ocorrer sempre que for necessário avaliar a
compatibilidade de uma norma com a Constituição, independentemente da
ação judicial que estiver sendo proposta.
a) O controle difuso pode ser efetivado pelo STF quando for necessário
avaliar a constitucionalidade de uma norma no âmbito de um processo
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b) prequestionamento.
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Por último, vale destacar que, segundo o STF, a decisão no sentido de
inexistência de repercussão geral em recurso extraordinário é
irrecorrível.
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O controle de constitucionalidade de normas pré-
constitucionais é possível, mas deve ter como parâmetro a
Constituição pretérita. Questão correta.
9- Controle Abstrato:
9.2.1-Introdução:
9.2.2- Competência:
Destaque-se, ainda, que por força do art. 5º, § 3º, da Constituição, tratado
sobre direitos humanos incorporado ao ordenamento jurídico pelo
procedimento legislativo de emenda constitucional será, também
parâmetro de controle de constitucionalidade. Isso porque esse tratado terá
equivalência de emenda e integrará o chamado “bloco de
constitucionalidade”.
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9.2.4-Objeto de Controle:
E as leis e atos normativos do Distrito Federal? Será que elas podem ser objeto
de ADI perante o STF?
Para que uma norma (federal ou estadual) seja objeto de ADI, ela deverá ser
pós-constitucional, ou seja, deverá ter sido editada após a promulgação da
Constituição Federal de 1988. Nesse sentido, uma norma editada na
vigência de Constituição pretérita não pode ser objeto de ADI. Recorde-
se que o direito pré-constitucional pode ser recepcionado ou revogado pela
nova Constituição; não há, no ordenamento jurídico brasileiro o fenômeno da
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inconstitucionalidade superveniente.
Outro ponto a se destacar é que só podem ser impugnados via ADI atos que
possuam normatividade, isto é, sejam dotados de generalidade e
abstração. É dotado de generalidade o ato que não tem destinatários certos e
definidos; ao contrário, se destina a todos aqueles que cumpram os requisitos
para nele se enquadrarem. Por sua vez, a abstração fica caracterizada quando
o ato é aplicável a todos os casos que se subsumirem à norma (e não a um
caso concreto específico).
∗
! ADI 293, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 16.04.1993; ADI 427, Rel. Min. Sepúlveda
Pertence, DJ de 01.02.1991.
8
ADI 1.922, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ de 18.05.2007.
9
ADI 525, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 04.09.1991; ADI 529, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, DJ de 04.09.1991.
∀−
!Rp. 803, Rel. Min. Djaci Falcão, RTJ 84/724.
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d) Regimentos Internos dos Tribunais e das Casas Legislativas.
Por outro lado, também é importante sabermos quais normas não podem ser
impugnadas por meio de ADI:
11
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 6ª edição. Editora Saraiva, 2011, pp. 1190-1192.
12
ADI-AgR 4.097/DF, Rel. Min. Cezar Peluso, Julgamento 08.10.2008.
13
MIRANDA, Jorge. Manual de Direito Constitucional, Coimbra, Coimbra Ed. 2001.
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- Se a lei já tiver sido revogada no momento em que é proposta
a ADI, o STF nem mesmo conhecerá da ação.
9.2.5-Legitimação ativa:
A pergunta que fazemos, agora, é a seguinte: quem pode propor Ação Direta
de Inconstitucionalidade (ADI) perante o STF?
A resposta está no art. 103, CF, que relaciona os legitimados a propor ADI
perante o STF.
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do
Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.
É fundamental que você memorize essa relação! Não há outro jeito! Algumas
observações:
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a) Um Deputado Federal ou Senador não tem competência para propor
ADI perante o STF. É a Mesa do Senado Federal e a Mesa da Câmara
dos Deputados que têm competência para tanto.
14
Confederações sindicais são reuniões de, no mínimo, 3 Federações. Federações são
reuniões de, no mínimo, 5 sindicatos.
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O STF diferencia os legitimados a propor ADI em dois grupos:
Legitimados
Legitimados especiais
universais
Presidente da República
Governador de Estado e do DF
Procurador-Geral da República
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disso, comentando sobre os aspectos mais relevantes trazidos pela Lei nº
9.868/99.
De início, é preciso saber que o Supremo Tribunal Federal (STF) não poderá,
de ofício, dar início ao exercício da jurisdição constitucional; em outras
palavras, a jurisdição constitucional somente será exercida pelo STF
através de provocação por um dos legitimados a propor ADI (art. 103, CF).
Aplica-se, portanto, o princípio da inércia da jurisdição.
O STF está vinculado ao pedido feito pelo interessado, ou seja, somente irá
examinar a constitucionalidade dos dispositivos indicados na petição inicial. Da
mesma forma, se o pedido em Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) se
limitar única e exclusivamente à declaração de inconstitucionalidade
formal, não poderá o STF apreciar a constitucionalidade material da lei
ou ato normativo. 15
Proposta a ADI, o autor da ação não poderá dela desistir; trata-se de uma
ação indisponível. Isso porque o controle abstrato é processo objetivo, que
tem como fim a defesa do ordenamento jurídico. Uma vez proposta a ação,
dado o interesse público, o legitimado não pode impedir seu curso. Isso
também vale para a medida cautelar em sede de ADI.
15
ADI 2182, Rel. Min. Marco Aurélio. 12.05.2010.
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improcedente, ela será liminarmente indeferida pelo relator. Nesse caso, a
ADI não será nem mesmo conhecida pelo STF.
∀)
!ADI 4071 AgR, Relator: Min. Menezes Direito, Julg: 22/04/2009
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O “amicus curiae”, em regra, não pode recorrer nos processos de controle de
constitucionalidade; não poderá, nem mesmo, opor embargos de declaração17.
A jurisprudência do STF reconhece uma única possibilidade de o “amicus
curiae” apresentar recurso: quando o Ministro Relator indefere a
participação do “amicus curiae” no processo. Nesse caso, será possível a
apresentação de embargos à decisão denegatória.
∀∗
! Embargos de declaração é um recurso interposto com o objetivo de pedir que um
juiz ou tribunal elimine alguma obscuridade, omissão, contradição ou esclareça
dúvidas sobre uma sentença.
18
MS 32.033/DF. Relator Min. Gilmar Mendes.
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A autonomia do Procurador-Geral da República subsiste mesmo quando ele
atuou previamente como autor da ação, podendo ele opinar, inclusive,
pela improcedência da mesma. Dessa maneira, é plenamente possível que,
após propor uma ADI perante o STF, o Procurador-Geral da República opine
por sua improcedência.
19
Essa competência do Presidente do STF está previsto no art. 13, VIII, do Regimento
Interno do STF.
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b) Eficácia geral (“erga omnes”): A concessão de medida cautelar é
dotada de eficácia contra todos e efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e
indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.
Quando o STF analisa uma medida cautelar em sede de ADI, ele não está se
pronunciando em definitivo sobre o tema. Essa será uma decisão provisória; a
decisão de mérito somente ocorrerá depois, mais á frente. Dessa maneira, o
indeferimento da medida cautelar não significa que foi reconhecida a
constitucionalidade da lei ou ato normativo impugnado. Percebe-se, dessa
maneira, que o indeferimento de uma medida cautelar não produz efeito
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9.2.7- Imprescritibilidade:
Por ser um processo objetivo e que tem como objeto a defesa da ordem
jurídica, não há prazo prescricional ou decadencial para a propositura da
ADI. Relembra-se apenas que o controle abstrato em sede de ADI só pode ter
como objeto leis ou atos normativos expedidos após a entrada em vigor da
Constituição de 1988. Além disso, as leis e atos normativos deverão estar
em seu período de vigência para serem objeto da ação.
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9.2.8-Deliberação:
PELO MENOS 8
PRESENÇA MINISTROS
DECISÃO EM SEDE
DE ADI E ADC
PELO MENOS 6
VOTO MINISTROS
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9.2.10-Efeitos da decisão:
Existe a possibilidade de que STF, por decisão de 2/3 (dois terços) dos
seus membros, proceda à modulação dos efeitos temporais da
sentença. Assim, excepcionalmente, a decisão em sede de ADI poderá
ter efeitos “ex nunc” ou mesmo poderá ter eficácia a partir de um
outro momento fixado pela Corte.
Cabe destacar que o STF poderá, por decisão de 2/3 (dois terços) dos
seus membros, restringir os efeitos da decisão em uma ADI,
determinando que ela não alcançará a todos indistintamente, mas
apenas a algumas pessoas.
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Há duas teorias a respeito do efeito vinculante das decisões
no âmbito do controle abstrato: i) a teoria restritiva e; ii) a
teoria extensiva (ou “teoria da transcendência dos motivos
determinantes”).
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9.2.11-Modulação dos efeitos temporais:
Entretanto, poderá o Supremo, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus
membros, em situações especiais, tendo em vista razões de segurança
jurídica ou relevante interesse nacional, restringir os efeitos da
declaração de inconstitucionalidade, dar efeitos prospectivos (“ex nunc”) à
mesma, ou fixar outro momento para que sua eficácia tenha início.
Comentários:
Comentários:
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Comentários:
Comentários:
Comentários:
Questão errada.
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9.3.1- Introdução:
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Nesse caso, é notório que há um desrespeito à Constituição, documento que
foi elaborado para regular efetivamente a vida social. Haverá, então, uma
verdadeira omissão inconstitucional, que põe em risco a própria força
normativa da Constituição.
Em regra, tudo o que estudamos quando vimos à ADI é aplicável à ADO. Nos
tópicos seguintes, ressaltaremos aqueles pontos em que as ações se
distinguem.
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PRESIDENTE DA REPÚBLICA
PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA
PODEM PROPOR ADO
GOVERNADOR DE ESTADO E DO DF
Por uma questão de lógica, não faz sentido que a própria autoridade
responsável pela omissão ingresse com uma ADO. Seria amplamente
contraditório admitir que isso ocorresse.
Por outro lado, caso o projeto de lei tenha sido apresentado pela
autoridade detentora da iniciativa reservada, a ela não mais poderá ser
imputada a omissão. A edição da norma passará, nessa situação, a ser de
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responsabilidade do Poder Legislativo (e a esse Poder poderá ser imputada a
omissão).
9.3.4-Objeto:
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mais de dez anos desde a data da publicação da EC nº 15/96 foi considerado
uma inércia inconstitucional.
A omissão impugnada por meio de ADO pode ser total ou parcial. Será uma
omissão total quando o legislador não produz qualquer ato no sentido de
atender à norma constitucional. Será uma omissão parcial quando há edição de
um ato normativo que atende apenas parcialmente à Constituição.
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9.3.7-Efeitos da decisão:
Comentários:
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9.4.1-Introdução:
Na ADC, o autor busca que o STF se pronuncie sobre lei ou ato normativo que
venha gerando dissenso entre juízes e demais tribunais. Não há que se
cogitar de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) caso não exista um
estado de incerteza acerca da legitimidade da lei. Sabe-se que as leis
gozam de presunção de constitucionalidade, a qual, todavia, pode ser afastada
pelo Poder Judiciário. Por meio da ADC, busca-se transformar a presunção
relativa de constitucionalidade em presunção absoluta.
Com isso, ganha-se segurança jurídica, uma vez que a decisão do STF, no
âmbito de ADC, vinculará os demais órgãos do Poder Judiciário e a
Administração Pública Direta e Indireta, nas esferas federal, estadual e
municipal. 75592037872
Há uma enorme semelhança com a ADI. Por isso, apesar de tratarmos do tema
de forma abrangente, nosso foco principal serão as diferenças entre a ADC e a
ADI.
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Segundo o art. 103, CF/88, podem propor a ADI e a ADC: i) Presidente da
República; ii) Mesa do Senado Federal; iii) Mesa da Câmara dos Deputados;
iv) Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do DF; v) o
Governador de Estado ou do DF, vi) Procurador-Geral da República; vii)
Conselho Federal da OAB; viii) partido político com representação no
Congresso Nacional e; ix) confederação sindical ou entidade de classe de
âmbito nacional.
9.4.3-Objeto:
Para que a ADC possa ser ajuizada, é necessário que haja controvérsia
judicial que esteja pondo em risco a presunção de constitucionalidade
da norma impugnada. Essa controvérsia tanto poderá se dar pela afirmação da
inconstitucionalidade da lei em diversos órgãos do Poder Judiciário quanto pela
ocorrência de pronunciamentos contraditórios de órgãos jurisdicionais diversos
acerca da constitucionalidade da norma.
Nesse sentido, o STF considera que a ADC “não é o meio adequado para
dirimir qualquer dúvida em torno da constitucionalidade de lei ou ato
normativo federal, mas somente para corrigir uma situação particularmente
grave de incerteza, suscetível de desencadear conflitos e de afetar, pelas suas
proporções, a tranquilidade geral” (STF, Pleno, ADC 1-1/DF, 05.11.1993).
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inconstitucional para que seja preenchido o requisito da “controvérsia judicial
relevante”. 20
Reforçando esse entendimento, cabe destacar que o art. 103, § 3º, CF/88
estabelece que o AGU somente será citado quando o STF apreciar a
inconstitucionalidade de uma norma.
Da mesma forma que na ADI, o STF poderá, em sede de ADC, deferir pedido
de medida cautelar, por decisão da maioria absoluta dos seus membros.
20
ADI 5316 / DF. Rel. Min. Luiz Fux. 21.05.2015
21
ADI 5316 / DF. Rel. Min. Luiz Fux. 21.05.2015
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aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até que esta seja
julgada em definitivo pelo STF.
Destaca-se que, da mesma forma que a cautelar em ADI, tem eficácia “erga
omnes” e efeitos vinculante e “ex nunc”. Entretanto, diferentemente do
que ocorre na ADI, a lei determina que uma vez concedida a cautelar, o STF
fará publicar em sessão especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva
da decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao
julgamento da ação no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena
de perda de sua eficácia. Assim, há um prazo limite para a eficácia da
cautelar.
Apesar da disposição legal, o STF não tem aplicado essa regra na prática. O
Pretório Excelso tem reconhecido a eficácia da cautelar concedida em sede de
ADC mesmo após o esgotamento desse prazo.
A ADC é uma ação de natureza dúplice (ou ambivalente). Se ela for julgada
procedente, será declarada a constitucionalidade da norma; por outro lado,
se for julgada improcedente, a norma será declarada inconstitucional. A
decisão, em sede de ADC, produz efeitos retroativos (“ex tunc”). Quando
houver a declaração de inconstitucionalidade da norma, é possível a
modulação dos efeitos temporais da sentença.
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A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou
do ato normativo em ADC é irrecorrível, ressalvada a interposição de
embargos declaratórios. Além disso, a decisão em ADC não pode ser objeto
de ação rescisória.
Pedido Constitucionalidade
Comentários:
Comentários:
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9.5.1- Introdução:
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O termo “descumprimento” tem um caráter bem mais amplo que o de
“inconstitucionalidade”. Isso porque abrange todos os comportamentos
ofensivos à Constituição, ou seja, atos normativos e atos não-normativos,
dentre os quais os atos administrativos.
9.5.2-Legitimação Ativa:
9.5.3-Objeto:
22
ADPF nº 01, Rel. Min. Néri da Silveira. Julgamento: 03/02/2000.
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O Prof. Gilmar Mendes aponta 4 (quatro) mudanças no sistema de controle
de constitucionalidade brasileiro, trazidas pela ADPF: 23
b) A ADPF poderá ser utilizada para (de forma definitiva e com eficácia
geral) solucionar controvérsia relevante sobre a legitimidade do direito
ordinário pré-constitucional em face da nova Constituição que, até o
momento, só poderia ser veiculada mediante a utilização do recurso
extraordinário.
23
MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito
Constitucional. 6ª edição. Editora Saraiva, 2011,pp. 1124-1125.
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Percebe-se, dessa forma, que a ADPF completa o sistema brasileiro de
controle de constitucionalidade: as questões que não puderem ser
apreciadas por meio de ADI, ADO e ADC poderão ser submetidas a exame por
meio de ADPF.
Por outro lado, entende o STF que a ADPF não alcança os atos políticos, já
que estes não são passíveis de impugnação judicial quando praticados dentro
das hipóteses definidas pela Constituição, sob pena de ofensa à separação dos
Poderes. Exemplo: não cabe ADPF contra veto do chefe do Executivo a
projeto de lei.
9.5.4-Medida liminar:
9.5.5-Amicus Curiae:
O art. 6º, § 2º, da Lei 9.882/99 determina que "poderão ser autorizadas, a
critério do relator, sustentação oral e juntada de memoriais, por requerimento
dos interessados no processo". Mesmo assim, como esse dispositivo não regula
24
ADPF nº 210-AgR. Rel. Min. Teori Zavascki. Julgamento em 06.06.2013.
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de forma mais detalhada o instituto do “amicus curiae”, o STF25 tem aplicado
por analogia, nas ADPF, o § 2º do art. 7º da Lei 9.868/99, que dispõe que o
relator poderá admitir a manifestação de outros órgãos ou entidades.
9.5.6-Princípio da Fungibilidade:
A ADI e a ADPF são consideradas ações fungíveis, o que significa que uma
pode ser substituída pela outra. Em razão disso, uma ADPF ajuizada perante o
STF poderá ser conhecida como ADI. Da mesma forma, uma ADI poderá
ser conhecida como ADPF.
9.5.7-Efeitos da Decisão:
A lei determina, ainda, que a decisão proferida em ADPF terá eficácia contra
todos (“erga omnes”) e efeitos “ex tunc” e vinculante relativamente aos
demais órgãos do Poder Público. A decisão em sede de ADPF é irrecorrível e
não está sujeita a ação rescisória.
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Ao contrário das decisões proferidas em ADI e ADC, que só produzem efeitos a
partir da publicação da ata de julgamento no Diário da Justiça, a decisão de
mérito em ADPF produz efeitos imediatos, independentemente da
publicação do acórdão. Assim, dispõe a lei que “o presidente do Tribunal
determinará o imediato cumprimento da decisão, lavrando-se o acórdão
posteriormente.”
Pedido Constitucionalidade ou
Inconstitucionalidade
Objeto Leis e atos normativos federais,
estaduais e municipais
Legitimados Art. 103, I a IX, CF
Comentários:
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Municipal:
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9.6.1-Objeto:
9.6.2-Competência:
9.6.3-Legitimados
O STF tem entendido que é plenamente possível que seja alargado o rol de
legitimados pelos estados-membros27. Quanto à restrição do rol, trata-se de
tema ainda não decidido pelo STF. Todavia, a doutrina entende ser
possível, desde que não se atribua a legitimação a um único órgão.
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9.6.4-Parâmetro de Controle:
27
RE 261.677, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 15.09.2006; ADI 558-9-MC,
Pertence, DJ de 26.03.93.
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dispositivo da Constituição Federal de observância obrigatória pelos
Estados-membros, caberá recurso extraordinário para o STF.
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Questão correta.
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10- Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva:
Caso a ADI interventiva seja julgada procedente pelo STF, será requisitada a
intervenção federal ao Presidente da República. O Presidente deverá, então,
promover a intervenção federal; não poderá ele descumprir a ordem do STF.
! LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado, 15a edição. Editora Saraiva, São
&+
PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS AUTONOMIA MUNICIPAL
SENSÍVEIS
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Nesse sentido, o Poder Executivo passou a ter influência maior na realização
do controle de constitucionalidade. Foi mantido o controle difuso, mas o
Presidente da República ganhou competência para submeter a declaração
de inconstitucionalidade ao Poder Legislativo, que, pelo voto de 2/3 (dois
terços) dos membros de cada Casa Legislativa, poderia torná-la sem efeito.
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- Criação da Súmula Vinculante.
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Questões Comentadas
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Inconstitucionalidade. É o caso, por exemplo, do Defensor Público Geral da
União e dos Municípios.
O gabarito é a letra E.
a) repristinação.
b) inconstitucionalidade formal.
c) recepção.
d) desconstitucionalização.
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O gabarito é a letra D.
uma única situação que se verifica quando houver decisão já proferida pelo
pleno ou órgão especial do respectivo tribunal.
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e) A súmula vinculante mantém a legitimidade dos órgãos fracionários dos
tribunais para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo caso
haja decisão do Supremo Tribunal Federal no mesmo sentido.
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O gabarito é a letra E.
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Não existe essa relação. Mesmo sendo possível o controle difuso, o STF poderá
admitir o controle abstrato, cumpridas as exigências constitucionais e legais.
Questão incorreta.
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7. (FCC / TRE-SP – 2012) Viola a cláusula de reserva de plenário a
decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare
expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
poder público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
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a) Terá efeitos erga omnes, porém ex nunc, ou seja, a partir da sua
publicação.
b) Não terá efeitos erga omnes, sendo que os efeitos inter partes serão ex
nunc, ou seja, a partir da sua publicação.
e) Não terá efeitos erga omnes, porém os efeitos inter partes serão ex tunc, ou
seja, anteriores a sua publicação.
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lei sem excluir parte de seu texto. É usada quando a supressão de parte do
texto legal é impossível, por subverter completamente a vontade do legislador
ou por levar consigo dispositivos constitucionais. Nesses casos, o STF
considera que aquela lei não poderá ser aplicada a determinadas pessoas ou
situações, enquanto para as demais permanecerá válida. A letra A é o gabarito
da questão.
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19. (FCC / TRT 16ª Região - 2009) No Brasil, o controle de
constitucionalidade repressivo jurídico ou judiciário é misto, pois
exercido tanto da forma concentrada, quanto da forma difusa.
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Agora sim, tem-se um caso de controle político (exercido pelo Poder
Legislativo) de constitucionalidade. Questão correta.
a) indeterminado.
b) jurídico.
c) judiciário.
d) misto.
e) político.
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26. (FCC / PGE-AM - 2010) Aos juízes de primeiro grau não cabe
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, ainda que
incidentalmente no processo, tendo em vista a cláusula de "reserva de
plenário" prevista na Constituição Federal.
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27. (FCC / TCE-PB - 2006) O sistema brasileiro, a despeito de sua
complexidade, jamais atribuiu aos órgãos do Poder Legislativo
instrumentos de controle político repressivo de constitucionalidade.
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Questão correta.
29. (FCC / PGE-AM - 2010) Aos juízes de primeiro grau não cabe
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, ainda que
incidentalmente no processo, tendo em vista a cláusula de "reserva de
plenário" prevista na Constituição Federal.
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De fato, pode o juiz de primeiro grau declarar, no controle difuso e na via
incidental, a inconstitucionalidade das leis, inclusive de ofício. Também os
tribunais podem fazê-lo sendo, entretanto, necessário obediência à cláusula da
“reserva de plenário”, nos termos do art. 97 da CF/88. Nesse caso, a
inconstitucionalidade somente poderá ser declarada pelo voto da maioria
absoluta dos membros do tribuna ou por seu órgão especial.
Questão correta.
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Questão incorreta.
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33. (FCC / TCE-AM - 2006) Compete ao Supremo Tribunal Federal
editar súmula com efeitos vinculantes em relação aos demais órgãos
do Poder Judiciário, à administração pública direta e indireta e ao
Poder Legislativo.
Comentários:
Com o objetivo de evitar que milhares de ações com mesmo objeto chegassem
ao Supremo no âmbito concreto, foi criada a súmula vinculante pela Emenda
Constitucional no 46/2004:
Questão incorreta.
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A súmula vinculante tem efeitos sobre a administração pública de todos os
entes federativos (art. 103-A, “caput”, CF). Questão incorreta.
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O gabarito é a letra A.
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Letra C: errada. Não há que se falar em requisição do STF para que
amicus curiae participe de processo de ADI. É o amicus curiae que requer a
sua participação no processo.
O gabarito é a letra B.
Comentários:
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a) Ilegítima, uma vez que a confederação não equivale a sindicato de âmbito
nacional, este sim dotado de legitimidade para o ajuizamento da ADIN, que
deverá ser julgada extinta sem julgamento do mérito por este motivo.
b) Legítima, uma vez que toda confederação sindical é parte legítima para
propor ADIN, desde que ajuizada contra ato normativo federal, mas a ação
deve ser julgada prejudicada em razão da revogação da emenda
constitucional.
c) Legítima, uma vez que a confederação sindical é parte legítima para propor
ADIN, ainda que o dispositivo legal impugnado não se relacione com os
objetivos institucionais da entidade, devendo a ação ter o seu ped ido
apreciado mesmo após a revogação da emenda constitucional, já que a
decisão do Tribunal poderá produzir efeitos!ex tunc.!
d) Legítima, uma vez que a confederação sindical é parte legítima para propor
ADIN, desde que o dispositivo legal impugnado se relacione com os objetivos
institucionais da entidade, mas a ação deve ser julgada prejudicada em razão
da revogação da emenda constitucional.
Comentários:
Comentários:
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a)aplica-se apenas aos contribuintes que aderiram ao polo ativo da ação.
Comentários:
A decisão em sede de ADI tem eficácia contra todos, efeito “ex tunc” e
vinculante. A letra C é o gabarito da questão.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
e)Declaratória de constitucionalidade.
Comentários:
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Esse controle, como já dissemos, é exercido em tese, sem relação com um
caso concreto, por um tribunal com competência específica e originária (não
recursal). Quando realizado em face da Constituição Federal, é exercido
exclusivamente perante o STF, por meio das ações a seguir:
Comentários:
Comentários:
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IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito
nacional.
Questão correta.
Comentários:
O Governador de Estado tem, sim, legitimidade para propor ADI (art. 103, V,
CF). Contudo, sendo legitimado especial, o Governador somente poderá propor
ADI contra ato normativo que disponha sobre assunto de interesse de seu
Estado. Nada impede, contudo, que este ato normativo seja lei federal.
Questão incorreta.
Comentários: 75592037872
Comentários:
Não cabe ADI contra norma anterior à Constituição. Caso ela seja incompatível
com a Carta Magna, tem-se a revogação, e não a inconstitucionalidade da
norma. Questão incorreta.
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55. (FCC / Casa Civil - 2010) As súmulas aprovadas pelos tribunais
do Poder Judiciário podem ser objetos de ação direta de
inconstitucionalidade.
Comentários:
As súmulas não possuem normatividade, por isso não podem ser objeto de
controle concentrado (STF, ADI 594-MC/DF). Isso vale, inclusive, para as
súmulas vinculantes, que não possuem características de ato normativo.
Questão incorreta.
Comentários:
Comentários:
Não cabe ADI contra lei ou ato normativo revogado no momento da apreciação
da ação. Mesmo que essa revogação tenha se dado após a impugnação do ato
via ADI, a ação restará prejudicada, total ou parcialmente, por falta de objeto
(STF, RTJ, 130:1002). Questão incorreta.
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Comentários:
Comentários:
Questão incorreta.
a)Procurador-Geral da República.
c)Presidente da República.
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d)Governador do Estado.
Comentários:
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62. (FCC / MPE-SE - 2010) A função do Procurador-Geral da
República, no controle abstrato, é a defesa das normas federais ou
estaduais, cuja inconstitucionalidade é arguida, tendo assim, o papel
de curador da presunção de constitucionalidade.
Comentários:
b)Advogado-Geral da União.
e)Presidente da República.
Comentários:
Comentários:
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Não só o PGR, mas todos aqueles previstos no art. 103 da Constituição podem
propor ação direta de inconstitucionalidade por omissão. Questão incorreta.
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73. (FCC / TCE-MG - 2007) A inconstitucionalidade por ação e a por
omissão têm como objeto comum tanto os atos legislativos, como os
atos administrativos, respectivamente, produzidos ou omitidos com
inobservância à Constituição.
Comentários:
a)por omissão.
b)genérica.
c)interventiva.
d)mandamental.
e)obrigacional.
Comentários:
Comentários:
• O Presidente da República;
• A Mesa do Senado Federal;
• A Mesa da Câmara dos Deputados;
• A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
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• O Governador de Estado ou do Distrito Federal;
• O Procurador-Geral da República;
• O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
• Partido político com representação no Congresso Nacional;
• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Questão correta.
Comentários:
• Presidente da República;
• Procurador-Geral da República;
• Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados;
• Conselho Federal da OAB;
• Partido político com representação no Congresso Nacional;
• Governador de Estado e do Distrito Federal;
• Mesa de Assembleia Legislativa e da Câmara Legislativa do DF;
• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Questão correta.
Comentários: 75592037872
Comentários:
Comentários:
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75592037872
De fato, a ADO apenas é cabível nos casos em que a Constituição exige uma
regulamentação do Poder Público e este se mantém inerte por um longo
período. Em outras palavras, a ação tem como objeto normas de eficácia
limitada. Questão correta.
Comentários:
A Lei 9.868/1999, após modificação pela Lei 12.063/2009, passou a dispor que
o relator da ADO poderá solicitar a manifestação do AGU, que deverá ser
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encaminhada no prazo de quinze dias. Portanto, a oitiva do AGU não é
obrigatória, podendo o relator ouvi-lo ou não.
Comentários:
Comentários:
Como vimos, o PGR deverá, sim, ser previamente ouvido. Questão incorreta.
Comentários:
A Lei 12.063/2009 (art. 12-E, § 2º) determina que o relator poderá solicitar a
manifestação do AGU, que deverá ser encaminhada no prazo de 15 dias.
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responsáveis pela omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no
prazo de cinco dias. Questão incorreta.
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O STF adota a tese de que não cabe àquela Corte suprir a mora legislativa na
ADI, uma vez que não poderia a Corte atuar como legislador positivo, pois isso
feriria a separação dos Poderes. Assim, a sentença em ADO apenas dará
ciência ao Congresso Nacional sobre a inércia do legislador. Questão correta.
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90. (FCC / TRE-AP - 2009) Declarada a inconstitucionalidade por
omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, a ciência
ao Poder competente, como regra, é facultativa.
Comentários:
d) Tal ação não seria admitida, tendo em vista tratar-se de via inadequada
para a declaração de validade da lei referida.
Comentários:
O gabarito é a letra D.
Comentários:
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Comentários:
• O Presidente da República;
• A Mesa do Senado Federal;
• A Mesa da Câmara dos Deputados;
• A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
• O Governador de Estado ou do Distrito Federal;
• O Procurador-Geral da República;
• O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
• Partido político com representação no Congresso Nacional;
• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Questão correta.
Comentários:
Comentários:
A ADC tem como objeto apenas leis e atos normativos federais. Questão
incorreta.
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Comentários:
A ADC somente pode ter como objeto lei ou ato normativo federal, jamais
estadual. Questão incorreta.
99. (FCC / TRT 18ª Região - 2013) O Supremo Tribunal Federal, por
decisão de pelo menos um terço de seus membros, poderá deferir
pedido de medida cautelar na ação declaratória de
constitucionalidade.
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Para que a medida cautelar seja deferida pelo STF em sede de ADC, a decisão
deverá se dar pela maioria absoluta de seus membros. Questão incorreta.
Comentários:
Comentários:
De fato, em regra, o efeito da decisão em sede de ADC tem eficácia “ex tunc”.
Questão correta.
Comentários:
Comentários:
• O Presidente da República;
• A Mesa do Senado Federal;
• A Mesa da Câmara dos Deputados;
• A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
• O Governador de Estado ou do Distrito Federal;
• O Procurador-Geral da República;
• O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
• Partido político com representação no Congresso Nacional;
• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Comentários:
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106. (FCC / TJ-MS - 2010) A ação declaratória de constitucionalidade
pode ser ajuizada em favor de lei estadual em face da Constituição da
República.
Comentários:
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De fato, para que possa ser ajuizada a ADC, é necessário que haja
controvérsia judicial que esteja pondo em risco a presunção de
constitucionalidade da norma impugnada. Questão correta.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Questão incorreta.
Comentários:
Comentários:
Da mesma forma que ocorre na ADI, pode haver designação de perito para
emissão de parecer sobre a questão levada a juízo na ADC. Questão incorreta.
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Comentários:
Da mesma forma que na ADI, o STF poderá, em sede de ADC, deferir pedido
de medida cautelar, por decisão da maioria absoluta dos seus membros. A
medida cautelar em ADC consistirá na determinação de que os juízes e
tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da
lei ou do ato normativo objeto da ação até que esta seja julgada em definitivo
pelo STF. Questão incorreta.
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115. (FCC / TCE-AL/Adaptada - 2008) A decisão que declara a
constitucionalidade do ato normativo é irrecorrível, ressalvada a
interposição de embargos declaratórios.
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Comentários:
Não cabe ação rescisória contra a decisão do STF em sede de ADC (art. 26, Lei
9.868/99). Questão incorreta.
Comentários:
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Da mesma forma que na ADI, é possível a modulação temporal dos efeitos da
decisão do STF em sede de ADC. Nesse sentido, determina o art. 27 da Lei
9.868/99 que ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e
tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social,
poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus
membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha
eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a
ser fixado. Questão incorreta.
Comentários:
Comentários:
De fato, a ADC produz efeitos “ex tunc”, “erga omnes” e vinculantes quanto
aos atos dos órgãos judiciários da Administração Pública direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Questão correta.
Comentários:
Comentários:
Letra A: errada. A ADI, ADC e ADPF podem ser propostas contra ato do Poder
Público de conteúdo normativo.
Letra D: errada. A ADPF pode ter como objeto lei ou ato normativo
municipal. Entretanto, ADI e ADC não podem ter como objeto lei ou ato
normativo municipal.
O gabarito é a letra C.
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124. (FCC / TRE-SP - 2012) Os atos normativos municipais não podem
ser objeto de controle abstrato e concentrado de constitucionalidade.
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De acordo com o art. 1º, “caput” e parágrafo único da Lei 9.882/99. A ADPF é
cabível para:
Questão incorreta.
Comentários:
Comentários:
Determina a Lei 9.882/99 (art. 1º, I) que é cabível ADPF quando for relevante
o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo
federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.
Questão correta.
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• Autônoma: está prevista no art. 1º, “caput”, da Lei 9.882/99 e no art. 102,
§ 1º, da Carta Magna. É proposta perante o STF, em sede de controle
concentrado, para evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante
de ato do Poder Público. Esse ato pode ser legislativo, administrativo ou
judicial.
• Incidental: prevista no art. 1º, parágrafo único, I, da Lei 9.882/99, é
cabível quando se tem relevante fundamento de controvérsia judicial sobre lei
ou ato normativo federal, estadual ou municipal, inclusive anterior à
Constituição.
Questão incorreta.
Comentários:
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De fato, podem propor a ADPF os mesmos legitimados da ADC, da ADO e da
ADI, a saber:
• O Presidente da República;
• A Mesa do Senado Federal;
• A Mesa da Câmara dos Deputados;
• A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito
Federal;
• O Governador de Estado ou do Distrito Federal;
• O Procurador-Geral da República;
• O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
• Partido político com representação no Congresso Nacional;
• Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
Questão correta.
Comentários:
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A ADPF tem caráter subsidiário, como demonstra o art. 4º, § 1º, da Lei
9.882/99:
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Questão incorreta.
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136. (FCC / TRT 23ª Região - 2004) A arguição de descumprimento de
preceito fundamental decorrente da Constituição Federal tem
cabimento apenas preventivamente, perante os Tribunais Superiores,
com o objetivo de evitar lesões a princípios, direitos e garantias
constitucionais.
Comentários:
Comentários:
Da mesma forma que a ADI, a ADC e a ADO, a ADPF tem natureza de processo
objetivo e, portanto, não pode haver desistência da ação. Questão incorreta.
Comentários:
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Questão incorreta.
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b)“ex tunc”, “erga omnes” e vinculantes nos casos sub judice de relevante
interesse social ou por razões de segurança jurídica.
Público.
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pode adotar a técnica da modulação (ou manipulação) temporal da
declaração de inconstitucionalidade da arguição de descumprimento
de preceito fundamental.
Comentários:
143. (FCC / TRT 22ª Região - 2010) A decisão que julgar improcedente
o pedido em arguição de descumprimento de preceito fundamental é:
c) Irrecorrível.
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Federal.
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- O controle concentrado de constitucionalidade de lei municipal face à
Constituição Federal será feito mediante ADPF ajuizada no STF.
Letra A: errada. A ADI ajuizada perante o STF somente pode ter como objeto
leis ou atos normativos federais ou estaduais. As leis municipais não podem
ser objeto de ADI perante o STF.
O gabarito é a letra B.
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Lista de Questões
a) repristinação.
b) inconstitucionalidade formal.
c) recepção.
d) desconstitucionalização.
e) inconstitucionalidade superveniente.
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3. (FCC / TCM-RJ – 2015) São mecanismos de controle preventivo
de constitucionalidade existentes no Direito brasileiro:
b) Não terá efeitos erga omnes, sendo que os efeitos inter partes serão ex
nunc, ou seja, a partir da sua publicação.
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e) Não terá efeitos erga omnes, porém os efeitos inter partes serão ex tunc, ou
seja, anteriores a sua publicação.
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14. (FCC / TCE-PI- 2009) No julgamento da Ação Direta de
Inconstitucionalidade nº 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal declarou
inconstitucional a expressão "ou desacato", contida no § 2º do artigo
7º da Lei nº 8.906, de 1994, a seguir transcrito na íntegra: "O
advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria,
difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte,
no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das
sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer."
Nesse caso, o Supremo Tribunal Federal procedeu à declaração parcial
de inconstitucionalidade do texto normativo submetido à sua
apreciação.
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24. (FCC / TRE-AM - 2010) No que diz respeito ao controle repressivo
em relação ao órgão controlador, a ocorrência em Estados onde o
órgão que garante a supremacia da Constituição sobre o ordenamento
jurídico é distinto dos demais Poderes do Estado caracteriza espécie
de controle:
a) indeterminado.
b) jurídico.
c) judiciário.
d) misto.
e) político.
26. (FCC / PGE-AM - 2010) Aos juízes de primeiro grau não cabe
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, ainda que
incidentalmente no processo, tendo em vista a cláusula de "reserva de
plenário" prevista na Constituição Federal.
29. (FCC / PGE-AM - 2010) Aos juízes de primeiro grau não cabe
declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, ainda que
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e) subjetiva limitada aos legitimados para a propositura da ação e temporal ex
tunc, em se tratando de controle concentrado, alcançando todos os atos
praticados desde a vigência da norma declarada inconstitucional, salvo a
limitação de tais efeitos pelo Supremo Tribunal Federal, nos termos da lei.
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b) Legítima, uma vez que toda confederação sindical é parte legítima para
propor ADIN, desde que ajuizada contra ato normativo federal, mas a ação
deve ser julgada prejudicada em razão da revogação da emenda
constitucional.
c) Legítima, uma vez que a confederação sindical é parte legítima para propor
ADIN, ainda que o dispositivo legal impugnado não se relacione com os
objetivos institucionais da entidade, devendo a ação ter o seu ped ido
apreciado mesmo após a revogação da emenda constitucional, já que a
decisão do Tribunal poderá produzir efeitos!ex tunc.!
d) Legítima, uma vez que a confederação sindical é parte legítima para propor
ADIN, desde que o dispositivo legal impugnado se relacione com os objetivos
institucionais da entidade, mas a ação deve ser julgada prejudicada em razão
da revogação da emenda constitucional.
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45. (FCC / TCE-AP - 2012) As decisões definitivas de mérito,
proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de
inconstitucionalidade, produzem efeitos integrais apenas depois da
Resolução do Senado Federal que suspende a execução da lei
declarada inconstitucional.
e)Declaratória de constitucionalidade.
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pois Governador de Estado não tem legitimidade para propor ação
tendo por objeto a constitucionalidade de lei federal.
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a)Procurador-Geral da República.
c)Presidente da República.
d)Governador do Estado.
b)Advogado-Geral da União.
e)Presidente da República.
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67. (FCC / PM Santos - 2005) A decisão do Supremo Tribunal Federal
que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou
do ato normativo em ação direta somente e será tomada se presentes
na sessão pelo menos 6 (seis) Ministros.
a)por omissão.
b)genérica.
c)interventiva.
d)mandamental.
e)obrigacional.
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85. (FCC / TJ-PE/Adaptada - 2011) No que se refere à ação direta de
inconstitucionalidade por omissão, tem-se que não admite medida
cautelar.
participação como amicus curiae, desde que comprove que está constituída
formalmente há mais de um ano.
d) Tal ação não seria admitida, tendo em vista tratar-se de via inadequada
para a declaração de validade da lei referida.
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e) Deve ser declarada a improcedência da ação, por perda do objeto, caso
no decorrer do processamento da ação seja apresentado um novo projeto
de lei para regulamentar o tema.
99. (FCC / TRT 18ª Região - 2013) O Supremo Tribunal Federal, por
decisão de pelo menos um terço de seus membros, poderá deferir
pedido de medida cautelar na ação declaratória de
constitucionalidade.
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Federal e este amplie os efeitos da aplicação da lei declarada
constitucional.
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109. (FCC / TRT 13ª Região/Adaptada - 2007) A petição inicial da ação
declaratória de constitucionalidade deverá indicar necessariamente a
existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da
disposição objeto da demanda.
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120. (FCC / PM-Santos - 2005) A decisão do Supremo Tribunal Federal
que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou
do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória somente será
tomada se presentes na sessão pelo menos 6 (seis) Ministros.
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125. (FCC / Prefeitura de Teresina - 2010) A arguição de
descumprimento de preceito fundamental é um instrumento que tem
como característica ter como objeto exclusivo a proteção dos direitos
fundamentais previstos na Constituição Federal.
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b)“ex tunc”, “erga omnes” e vinculantes nos casos sub judice de relevante
interesse social ou por razões de segurança jurídica.
143. (FCC / TRT 22ª Região - 2010) A decisão que julgar improcedente
o pedido em arguição de descumprimento de preceito fundamental é:
c) Irrecorrível.
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146. (FCC / TRT 4a Região – 2015) Quanto ao controle de
constitucionalidade de Lei Municipal em face da Constituição Federal, é
correto afirmar que pode ser realizado por via:
75592037872
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Gabarito
1. LETRA E
2. LETRA E
3. LETRA D
4. LETRA E
5. ERRADA
6. ERRADA
7. CERTA
8. ERRADA
9. CERTA
10. ERRADA
11. LETRA A
12. ERRADA
13. CERTA
14. CERTA
15. LETRA A
16. LETRA A
17. ERRADA
18. CERTA
19. CERTA
20. ERRADA
21. ERRADA
22. ERRADA
23. CERTA
24. LETRA E
25. CERTA
26. ERRADA
27. ERRADA
28. CERTA
29. ERRADA
30. CERTA
31. CERTA
32. 75592037872
ERRADA
33. ERRADA
34. ERRADA
35. ERRADA
36. ERRADA
37. Letra A
38. Letra B
39. ERRADA
40. ERRADA
41. LETRA D
42. ERRADA
43. LETRA C
44. ERRADA
45. ERRADA
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46. ERRADA
47. CERTA
48. ERRADA
49. LETRA D
50. CERTA
51. CERTA
52. ERRADA
53. LETRA C
54. ERRADA
55. ERRADA
56. ERRADA
57. ERRADA
58. ERRADA
59. CERTA
60. ERRADA
61. LETRA A
62. ERRADA
63. LETRA B
64. ERRADA
65. CERTA
66. CERTA
67. ERRADA
68. ERRADA
69. ERRADA
70. CERTA
71. ERRADA
72. ERRADA
73. CERTA
74. LETRA A
75. CERTA
76. CERTA
77. ERRADA
78. CERTA
79. 75592037872
CERTA
80. CERTA
81. CERTA
82. CERTA
83. ERRADA
84. ERRADA
85. ERRADA
86. CERTA
87. CERTA
88. ERRADA
89. CERTA
90. ERRADA
91. LETRA D
92. ERRADA
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93. ERRADA
94. CERTA
95. CERTA
96. CERTA
97. ERRADA
98. ERRADA
99. ERRADA
100. ERRADA
101. CERTA
102. ERRADA
103. LETRA E
104. ERRADA
105. ERRADA
106. ERRADA
107. CERTA
108. ERRADA
109. CERTA
110. CERTA
111. ERRADA
112. ERRADA
113. ERRADA
114. ERRADA
115. CERTA
116. CERTA
117. CERTA
118. ERRADA
119. ERRADA
120. ERRADA
121. CERTA
122. CERTA
123. LETRA C
124. ERRADA
125. ERRADA
126. 75592037872
CERTA
127. CERTA
128. ERRADA
129. LETRA B
130. CERTA
131. ERRADA
132. ERRADA
133. CERTA
134. ERRADA
135. CERTA
136. ERRADA
137. ERRADA
138. ERRADA
139. CERTA
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140. ERRADA
141. LETRA C
142. CERTA
143. LETRA C
144. LETRA A
145. ERRADA
146. LETRA B
147. CERTA
! !
75592037872
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