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AGEU

Data:
A profecia de Ageu é claramente datada a partir de seu próprio texto. As quatro
profecias contidas no livro foram todas proferidas no segundo ano de Dario Histaspes,
que começara a reinar em setembro de 522 a.C.; consequentemente, o livro data de 520
a.C. A cronologia de Ageu é tão precisa que é possível determinar exatamente o dia em
que cada profecia foi feita.
Conforme o calendário atual, a primeira profecia foi proferida em 29 de agosto
(primeiro dia de Ab1); a segunda veio em 21 de setembro (21º dia de Tishri, ou último dia
da Festa dos Tabernáculos2); a terceira e a quarta profecias foram trazidas ao povo no
mesmo dia, 18 de dezembro (24º dia de Kislev3).

Autoria
Pouco se sabe do profeta em si. O nome Ageu (‫ חַ גַי‬, ḥaḡgay) parece se relacionar
à palavra hebraica ‫( חַ ג‬haḡ), que significa “festa, festival”. Por isso, alguns comentaristas
sugerem que ele nasceu em um dia de festa religiosa ou comemorativa, o que permanece
como mera especulação. Sua referência ao templo pré-exílico em 2.3 sugere que o próprio
Ageu foi um dos poucos idosos que haviam visto o templo de Salomão e sobrevivido ao
exílio. Assim, ele poderia ter 80 anos quando começou seu ministério.

Contexto Histórico
O livro de Ageu se encaixa na história fornecida pelo livro de Esdras. Após a
empolgação com a volta de Babilônia e assentamento na Judéia, o povo caiu em um ciclo
de desânimo devido à oposição, à negligência espiritual e à pobreza material que se
estendeu por aproximadamente quinze anos.
Apesar do início auspicioso, com a construção do altar e lançamento dos alicerces
do templo, a oposição conjunta de oficiais samaritanos e persas trouxe o trabalho a um
impasse.
Ageu inicia sua profecia com uma data, indicando que Israel ainda está sob o
domínio gentílico. O primeiro dia do mês de Elul proporcionou ao profeta uma audiência

1
Ageu 1.1
2
Ageu 2.1
3
Ageu 2.10
[pois era um dia de festa religiosa], mas a mensagem foi primariamente dirigida aos dois
líderes da nação restaurada, Zorobabel, o governador, e Josué, o sumosacerdote. Ambos
eram diretamente aparentados com os líderes pré-exílicos, Jeoiaquim (no âmbito político)
e Jeozadaque (no âmbito religioso) e, portanto, responsáveis pela condução da vida em
Judá na ocasião.

Esboço
CHAMADA À AÇÃO
1) A nação é convocada ao arrependimento por sua procrastinação na reconstrução
do templo e exortada a considerar os efeitos devastadores de tal atitude (1.1-15).
a) Os líderes e a nação são repreendidos por sua negligência espiritual (1.1-4).
b) A nação é exortada a considerar a disciplina pactual que Deus enviou contra ela
(1.5-7).
c) A negligência para com o templo é relacionada às maldições da aliança que
haviam se abatido sobre a nação (1.8-11).
d) O trabalho é reiniciado à medida que o povo e seus líderes respondem ao desafio
divino por intermédio de Ageu (1.12-15).

CHAMADA À MOTIVAÇÃO
2) A nação é encorajada a reconstruir à luz da presença de Deus em seu meio e de
Suas promessas de glória futura para o templo (2.1-9).
a) Os construtores são encorajados pelo fato de que valor não é determinado pela
aparência externa do edifício, mas pela presença de Deus em seu meio como
nação (2.1-5).
b) A nação é encorajada a reconstruir à luz da promessa divina de provisão para o
templo por meio de Sua intervenção na História e seu controle sobre ela (2.6-8).
c) A nação é encorajada a reconstruir à luz da promessa divina de uma glória futura
maior do que a glória passada do templo, uma vez que ali se manifestaria a paz
de Deus (2.9).

CHAMADA A PACIÊNCIA
3) A nação é exortada a reconstruir como uma expressão de consagração interior
que trará aquelas bênçãos de que vinham sendo privados por sua apatia
espiritual (2.10-19).
a) O pecado do povo em negligenciar o templo contaminava toda sua experiência
(2.10-14).
b) A negligência do povo para com o templo era a causa da punição que
experimentava (2.15-17).
c) O compromisso do povo para com a reconstrução do templo trará a recuperação
nacional (2.18,19).
CHAMADA À FÉ
4) A bênção futura e a primazia de Israel por meio da descendência de Zorobabel
encorajam o líder em seu programa de reconstrução (2.20-23).
a) A remoção do domínio gentílico sobre Israel será realizada pelo próprio Yahweh
(2.20-22).
b) A honra aqui prometida a Zorobabel pertence em última análise à figura
escatológica do “servo” e “anel de selar” de Yahweh [i.e., o Messias] (2.23).

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