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A Exegese da Escritura Prova a Impecabilidade

por

W. E. Best

Qualquer um que faça uma exegese correta de qualquer passagem da


Escritura, constatará que sua interpretação concordará em princípio
com todos os que fazem o mesmo. Um exegeta é alguém que é
indiferente ao subjetivismo e confia na verdade objetiva da passagem,
de acordo com sua construção gramatical. A construção gramatical do
texto da Bíblia nunca muda. Porém, as idéias formadas subjetivamente
mudam com cada “pressentimento”, uma expressão ouvida
freqüentemente em nossa geração. Por outro lado, quando alguém lê
numa certa passagem um significado que o texto não permite
gramaticalmente, isto é chamado de eisegese. Um eisegeta é aquele que
está cheio de preconceitos ou que segue seu “pressentimento”. Isso é
subjetivismo.

Paulo disse, “Provai todas as coisas; retende o que é bom” (1


Tessalonicenses 5:21). A palavra grega para “provai” é o presente ativo
imperativo do verbo dokimadzo, que significa provar por teste, examinar
ou escrudinhar, ou aprovar depois de um teste pelo discernimento. A
palavra grega é derivada do teste dos metais. Portanto, não significa
somente testar, mas também carrega a idéia de aprovar como resultado
do teste. Contudo, testar é insuficiente, a menos que o que é aprovado
seja abraçado e mantido.

Só há uma maneira efetiva para alcançar a verdade. Davi disse que


Deus ensinará o “manso”. “Guiará os mansos em justiça e aos mansos
ensinará o seu caminho” (Salmos 25:9). A palavra “manso” carrega a
idéia de humildade. O manso ou humilde prefere sofrer o erro a cometê-
lo. Há duas palavras hebraicas para mansidão, uma aplicada àqueles
que pacientemente sofrem sem resistência, e outra àqueles que
voluntariamente suportam com submissão o que poderia evitar.
Mansidão não é fraqueza. Ela vem do conhecimento da total
dependência de Deus. Os eleitos têm algo que aprender, e Deus tem
algo a lhes ensinar. Portanto, somente a pessoa humilde é ensinável. Os
cristãos precisam saber a diferença entre os membros passivos e
mansos da igreja. Aqueles que são meramente passivos, são passivos
não somente aos princípios bíblicos, mas a colocar em prática aqueles
aos quais eles têm sido sujeitados.

Compreender que Deus é o Professor elimina o orgulho. A inteligência


do homem tem assumido uma confiança soberba em si mesma,
pensando que pode resolver todos os problemas e superar todos os
obstáculos. A manifestação da humildade não está no poder de tal
ignorância, pois a verdadeira humildade é o fruto da graça divina. De
fato, tal ignorância nutre o orgulho. Alguém que possui a graça não tem
problema em entender que o orgulho é uma manifestação da falta de
conhecimento. O grau de orgulho é determinado pelo grau de
destituição de conhecimento. A ignorância em discussão não é
acadêmica, mas espiritual. A pessoa mansa reconhece que a verdade é
tanto pessoal como resoluta. Não é somente para nós, porém terá efeito
sobre nós. Esta é a razão pela qual o cristão vai de fé em fé, de força e
força e de glória em glória. Assim, “...a vereda dos justos é como a luz
da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Provérbios
4:18).

Tentação não é sinônimo de prova, embora ambas procedam da mesma


palavra grega. Um sinônimo é uma palavra que tem o mesmo ou quase
o mesmo significado que outra. Embora o verbo grego peiradzo
signifique, de acordo com os léxicos gregos, testar, provar e tentar,
testar não pode ser usado como um sinônimo de tentar em certos
casos. As diferenças entre as duas são muito grandes, como Tiago 1:2 e
1:12-14 prova. Alguns podem pensar que este escritor está se
esforçando para provar um ponto, mas, antes que o escritor conclua, o
estudante da Escritura verá o valor de tal escrutínio.

O estudo diligente do substantivo peirasmos e do verbo peiradzo é


necessário, por causa das maneiras como eles são usados em suas
traduções. Mesmo aqueles que crêem e ensinam que Cristo não poderia
ter pecado, usam os termos “tentação” e “prova” indiscriminadamente.
Em muitas obras de cristologia, encontraremos declarações como
“Cristo não pôde ser tentado porque Deus não pode ser tentado”. O
mesmo escritor pode discutir o propósito de Jesus Cristo ser submetido
às “provas” de Satanás. Seguindo isto, alguém pode chegar às razões
pelas quais Cristo foi “tentado”. Tais razões, como encarnação,
humilhação e ser capaz de simpatizar com os Seus que estão sendo
tentados, são discutidas.

O escritor pode simpatizar com aqueles que usam os termos “tentação”


e “prova” indiscriminadmente. Ele, também, faz a mesma coisa.
Contudo, depois de um estudo diligente de Tiago 1:2-15, o escritor viu a
necessidade de fazer um estudo do substantivo peirasmos e do verbo
peiradzo, em cada passagem onde eles são usados no Novo Testamento.
Depois de tal estudo, ninguém poderá evitar ver a diferença entre os
termos “tentação” e “prova”. Embora o escritor nunca tenha crido que
Cristo foi pecável, Ele ensinava que a tentabilidade de Cristo não
implica suscetibilidade. Um estudo mais profundo do tema mostra que
Cristo não foi tentado.

O verbo peiradzo é usado no sentido de provar, testar ou solicitar a


alguém para fazer algo errado. Este verbo é usado 39 vezes no Novo
Testamento. Em 31 das 39 vezes, é traduzido por “tentado”, “ser
tentado”, “tentando” e “tentar”. Nas outras oito referências, é traduzido
por “experimentar” (João 6:6), “fazer uma tentativa” (Atos 16:7),
“intentar” (Atos 24:6), “examinar” (2 Coríntios 13:5), “pôr à prova”
(Hebreus 11:7; Apocalipse 2:2,10) e “provar” (Apocalipse 3:10). Em
dezesseis das referências onde o verbo é usado, Jesus Cristo está
envolvido, e duas falam de Deus (Atos 15:10; Hebreus 3:9).

O substantivo peirasmos é usado 21 vezes no Novo Testamento. É


traduzido por “tentação” em todos os lugares, exceto em um. Ele é
traduzido por “prova” em 1 Pedro 4:12. Há somente dois versos onde a
palavra é usada com referência a Jesus Cristo (Lucas 4:13; 22:28).

Visto que Tiago diz, “...porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a
ninguém tenta” (Tiago 1:13), qual é o significado da declaração “não nos
conduzas à tentação” de Mateus 6:13, na oração modelo que Cristo
ensinou aos discípulos? O verbo “conduzir” é eisenegkes, primeiro
aoristo ativo subjuntivo de “trazer para dentro”. O ativo subjuntivo
significa “não nos traga para dentro”. Poderá Deus, que não solicita aos
homens fazer o mal, ensinar Seus discípulos a orar “não nos conduzas
à tentação”?

Visto que é contrário à Escritura que Deus conduza Seu povo à


tentação, o substantivo peirasmos pode significar também provar. É
incorreto orar pedindo para que seja salvo da prova? A prova é a sorte
comum do povo de Deus (Tiago 1:2, 12; 1 Pedro 1:6, 7; 4:12). O verbo
“conduzir” de Mateus 6:13 é ativo. Portanto, ele apresenta Deus como o
Agente ativo que sujeita Seu povo a provas, mas não solicita o mal.
Quando este verso é visto em seu contexto próprio com o reino
vindouro, é apropriado dizer que os judeus orarão para serem
guardados da “hora da provação” (horas tou peirasmou) (Apocalipse
3:10). Esta “prova” não é a mesma que a “prova comum” de todos os
santos em todos os tempos, igualmente dos crentes do Antigo e do Novo
Testamento. Isto prova que um conceito correto de escatologia é
necessário para interpretar muitas passagens bíblicas. [Nota do
tradutor: Infelizmente, o conceito do autor é totalmente equivocado,
pois o mesmo abraça o dispensacionalismo, um sistema que é
totalmente contrário às Escrituras; a interpretação de que a “hora da
provação” de Apocalipse 3:10 refere-se somente aos judeus, é
totalmente equivocada].

Visto que toda Escritura é soprada por Deus (theopneustos), o Espírito


de Deus não poderia dirigir os escritores inspirados a usar palavras que
não pudessem se aplicar ao Filho de Deus ou ao Seu povo. Como
muitas palavras em inglês, as palavras gregas podem ser usadas em
mais de uma forma. O contexto determina o seu uso.

Em todas as “provas” ou “testes” de Cristo, Ele teve que tratar somente


com o que veio de fora. Portanto, Suas provas ou testes no deserto
foram atestações divinas. O desafio veio de Deus. Esta é a razão que
nos é dita:“Então foi conduzido Jesus pelo [hupo] Espírito ao deserto,
para ser tentado pelo [hupo] diabo” (Mateus 4:1). O verbo “conduzido” é
um aoristo passivo indicativo de anago, que significa conduzir ou levar
de um lugar baixo para um lugar alto. O verbo em Marcos 1:12 é
presente ativo indicativo de ekballo, que significa empurrar adiante ou
enviar. O verbo em Lucas 4:1 é imperfeito passivo de ago, que significa
levar ou trazer. Quando um país é unido, seu único pensamento é se
opor ao inimigo externo e provar a unidade do país. Contudo, se o país
está dividido, a primeira coisa a se fazer é procurar os traidores dentro
dele.

Há duas naturezas dentro dos cristãos. Eles são descritos como “...a
carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se
opõem um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gálatas 5:17).
(Veja Romanos 7:14-25) Os cristãos, portanto, têm uma casa dividida.
Há um conflito interno entre o Espírito e a carne. Há um traidor dentro
deles, bem como fora.

Jesus Cristo tinha duas naturezas, mas ambas eram santas; portanto,
não havia conflito dentro dEle. O desafio de Deus à Satanás, ou aquela
obra sob Sua direção, foi um testemunho divino de que nada, senão a
absoluta unidade das duas naturezas santas, poderia ser encontrado. A
madeira provada pelo fogo torna-se cinzas. A água provada pelo fogo
evapora. Mas o ouro puro provado pelo fogo permanece ouro. O ouro
puro não tem nada para ser eliminado. Os cristãos perdem as suas
escórias quando são provados, mas quem será culpado de blasfêmia,
dizendo que houve no Deus-Homem qualquer escória que tinha que ser
eliminada pelo “fogo da provação” (purosis, uma prova de fogo de
circunstâncias de provação) (1 Pedro 4:12)? Há duas leis no interior dos
cristãos (Romanos 7:22, 23), mas há somente uma lei, a lei de Deus, em
Jesus Cristo.

Extraído e traduzido de Cristo não Pôde ser Tentado, de W.E. Best.

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