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O Poema do Trabalho.
A Eleição Camarária do Porto e a politica actual do paiz (189õ).
Na Penitenciaria (poemeto).
Projectos Parlamentares.
A ENTRAR NO PRELO
A HISTORIA ECOSOMICA
VOLUME IV
DADE MODERNA
^i^Gf^
POETO
Typ. dk a. J. da Silva Teixeira, Successora
1911
HC
A HISTORIA ECONÓMICA
CAPITULO I
paz d'Aix-la-Ghapelle.
Gomo se não pudesse fechar de vez esse vul-
cão de morte e ruinas, destinado a aquecer a
ambição dos povos, logo em 1757, rebentou a
guerra da Rússia e Turquia, em que a grande
Catharina augmentou o seu império á custa dos
Musulmanos, e estes foram obrigados a ceder
a Grimeia e libertar os seus mares interiores,
ao passo que soffreram a rebellião da Geor-
A HISTORIA ECONÓMICA
EDADE MODERNA
EDADE MODERNA 13
N'esse mesmo
anno, o já mencionado Américo
Vespucio fazia a segunda viagem, descobrindo a
bahia de Todos os Santos, na America; e António
de Saldanha descobria a Aguada de Saldanha,
perto do cabo da Boa Esperança.
Em 4505, Lourenço d' Almeida descobriu o
Ceylão.
Em 1506, João Homem descobriu as ilhas de
Santa Maria da Graça, S. Jorge e S. João, situa-
das perto do cabo da Boa Esperança Tristão da ;
paralello '.
'
Júlio Verne, obv. cit., vol. n.
* Júlio Verne, obr. cit., vol. ii.
EDADK MODEKNA 31
VOLUME IT. S
34 A HISTORIA ECONÓMICA
KDADE MODERNA 35
'
Júlio Verne, obr. cit. Oi Navegadores do século XVHl,
vol. I.
36 A HISTORIA ECONÓMICA
'
JuIio Verne, obr. cit. A descoberta da terra, vol. i:.
«
*
i
Júlio Verne, obr. cit. Os Navegadores do século XVíll,
vol. I.
'
apezar de reconhecer a identidade d'esse
Bu{íainville,
grupo com a Tierra dei Espirito Santo de Queiroz, não pôde
resistir a dar-lhe o nome de archipelago das Grandes Cycla-
das, denominação, A qual, depois, Gook preferiu a de Novas
Hebridas.
'^
Júlio Verne, ohr. cdt. Os Navegadores do século XVTIT,
vol. I. — H. Jouan, obr. cit.
EDAOE MODERNA 43
* *
EDADE MODSRNA 51
*
« «
'
.4 Historia Económica, vol. il, pag. 85.
KDADK MODKRNA 55
56 A HISTORIA ECONÓMICA
*
* «
*
*
do scepticismo.
O movimento do espirito humano revoluteou
assim no cadinho do pensamento, até que dois
grandes génios, Descartes e Bacon, levaram a phi-
losophia n'uma direcção que se conservou por
muito tempo. Para eiles, a experiência e especu-
'
Tenneman, Manual de Vllistoire de la Philosophie,
traduzido do allemao por Victor Gousin.
EDADE MODERNA 63
* *
EDADE MODERNA G7
EDADB MODERNA 69
«
*
EDADE MODERNA 73
«
* *
'
José Frederico Laranjo, Theoria da Emigraçào. —
Le-
roy Beaiilieu, De la colonixntion chez les penples modemes.
'^
Na essência, ainda hoje se conservam muitos d'es-
ses princípios em quasi todos os paizes coloniaes. Mas, em
lodo o caso, o progresso tem alargado a esphora da acgão
das colónias ; de modo que, em geral, já ellas não sâo, pelo
menos, objecto d'uma exploração grosseira e egoísta, como
o foram na edade moderna. Por outro lado, o movimento
cosmopolita do commercio e a transfusão universal dos pro-
ductos industriacs vai quebrando as restricções e inutili-
sando os egoísmos.
EDADE MODKRNA 79
era menor.
Mais tarde, os Francezes participaram com os
Bascos d'essa pesca mas, no século xvi, as ba-
;
84 A HISTORIA ECONÓMICA
*
*
*
* *
«
« «
* *
«
* #
*
*
Portugal
Judeus e degredados.
A politica interna, com pequena diíTerença,
*
*
'
Frei Lui2 de Sousa, Annaes de D. João III.
EDADE MODERNA 103
H- *
garantias de Portugal.
A decadência das nossas possessões cami-
nhava a passos largos e já não era somente a
;
*
* *
*
« «
A
D. João IV succedeu D. AíTonso vi (1656-
d668). No seu tempo, continuou a guerra com a
Hespanha. Mas o exercito hespanhol foi derro-
tado, em 1659, na batalha das linhas d'Elvas em ;
D. AíTonso vi falleceu, em
4683, e D. Pedro ii
tomou então o titulo Tendo administrado
de lei.
expirara.
A alliança, porém, de Portugal com Inglaterra
trouxe comsigo o tratado commercial de Methuen,
que nos poz economicamente na dependência
d'essa nação, como adiante fa)*emos vêr.
*
*
CAPITULO III
Portugal
'
Francisco de S. Luiz, Historia (Iok descobrimentos e
conquistas dos Portuguezes no Novo Mundo.
* Como prova d'esta asserção, poderíamos citar innu-
meros exemplos. Apontaremos, porém, os seguintes Pedro :
«
#
•
Padre António Cordeiro, obr. cit., vol. ii, pag. 48.
EDADE MODERNA 127
*
*• *
brança *.
Em geral os Açores foram também povoados
de trabalhadores minhotos e algarvios e famílias
nobres do reino; a par dos negros africanos,
levados para lá, em grande escala. A ilha de
S. Jorge, porém, foi povoada por Flamengos, tra-
zidos por Guilherme Vandagara (Van de Gar), fi-
dalgo de Flandres, que obteve licença para isso.
« «
S. Thiago em
duas capitanias, norte e sul, dando
a primeira a Diogo Afionso, contador da Madeira,
e a segunda a Jorge Corrêa, casado com a fillia
e herdeira de António Nolla. Mas, já em 1505, só
existia a capitania do sul ou da Ribeira Grande,
começando as terras do norte a ser divididas
como sesmarias ou capellas K
O infante D. Fernando esmerou-se em culti-
var e povoar essas ilhas com creados seus e
gente da Guiné; mas, apezar d'isso, a exploração
não progrediu.
Emquanto a colonisação correu unicamente
por conta dos donatários, só começaram a culti-
var-se as ilhas de S. Thiago e de Fogo, As outras
apenas se utilisavam em pastagens para o gado
bravo. Mas, em 1530, o governo de D. João iii vol-
tou-se para esse archipelago, e povoaram-se en-
tão as ilhas de S. Nicolau, Boa Vista, Santa Maria
e Santo Antão. Applicou-se também aos terrenos
a das sesmarias, e o resultado foi que, já em
lei
'
Domingos Vandelli, Memoria sobre a Agricultura
(Veste Reino e rfax Suas Conquistas, nas Memorias da Aca-
demia Real das Scieneias de Lisboa, vol. l. —
João da Silva
Feijó, Memoria sobre a urzella de Cabo Verde, e Ensaio Eco-
nómico sobre as ilhas de Cabo Verde, nas mesmas Memo-
rias, vol. V.
EDADB MODERNA 130
'
Pinheiro Chagas, obr. cit. — Rebello da Silva, obr.
cit., vol. IH.
* Lopes Lima, obr. cit., vol, ii. «
EDADE MODERNA 143
* a-
* Luciano
Gordeir:>, Memoria." do Ultramar. Estabeleci-
mentos Resgates portiiguezes na costa Occidental da Africa.
e
— A. F. Nogueiríi, A Hha de S. 77iomá. —
Raymuiido José
da Ciinlia Mattos, Chorngraphia e historia das ilhas de S.
Thomé, Príncipe, Anuo Bo)ti e Fernão Pó. — Rcbello da Sil-
va, ohr. cit., vol. V.
144 A HISTORIA ECONÓMICA
'
Rebello da Silva, ohr, cit., vol. v.
EDADE MODERNA 145
*
« «
*
« •
'
Lopes Lima, obr. cit.
148 A HISTORIA ECONÓMICA
A
bua vida económica foi riulla durante lodo o
terapo que a possuimos, e contnbuiu paia isso
a ferocidade dos seus habitantes.
Portugal
Foi em
1484 e 1485 que Diogo Cão descobriu
o a costa do leino do Gongo, d' Angola
rio Zaire e
e Benguella, até o parallelo de 22^ de latitude, e
levantou padrões em vaiios pontos da mesma
costa; mas essa colónia quasi que ficou aban-
donada até o meado do século xvi. Apenas
D. João II fez esforços especiaes, para introduzir
ahi o christianismo S e, em 1555, creou-se o
bispado do Gongo e Angola.
Em 1560, Paulo Dias visitou pela primeira
'
Perry, Gcographia c KxtntUtic.a Geral de Portugal e
Colónias. — Olivoira Martins, O Brazil e a.i Coloniag Portu-
guezaK. — Lopes Lima, obr. cit.
' A primeira egreja (li> Goiijj;n In funiiada mais tarde,
cm I.V.)!. Perry, ohr. cit.
3 Feio Gai"doso Castelio Uranco e T'irros, Historia dos
Goveiiiadores e Capitães Generaes de Anf/ola desde illT) a
íS'jr> e Desr.ripção Geographica e Politica dos reinos de An-
gola c Itenguclla,
* Feio, obr. cit.
tn^DE MODERNA 157
'
Rebello da Silva, obr. cit., vol. iii, pag. 287.
2 Rebello da Silva, ohr. cit., vol. iii, pag. 460.
EDADE MODEBNA i59
*
*
•
Ferreira Ribeiro, na obr. cit., diz que foi em 1559.
2 Rebello da Silva, obr. cit., vol. v.
172 A HISTORIA ECONÓMICA
Portugal
"
Faria e Castro, Historia de Portugal, vol. ix, pag. 85
e seguintes.
<74 A HISTORIA ECONÓMICA
índia Portugueza.
antif/a —
Gaspar Corrêa, Lendas da índia.
Alguns escriptores dizem que não foi o rei de Benim, mas
um S'!U embaixador, que veiu a Portugal. Major, Vida —
do Infante D. Henrique.
1 Faria o Castro, obr. cit., vol. is,, pag. 85 e seguintes.
KDADK MODKUNA 175
toso arrojo.
Pois, apezar das poucas forças de que dispu-
nha, seguiu logo para Ormuz.
*
A Historia Económica, vol. n, papr. 441.
* A Historia Económica, vol. ii, pag. 4í2õ.
.
'
Ghamavam-S3 ferradas as embarcações de Ormuz. —
liima Fe.lnor, Subaidios para a Historia da fndia Portugiieza.
2 Oá serafins ou xerafiris cl'ouro do Ormuz, valiam
300 reis. Havia lambem serafins de Gochim, que valiam
360 reis, —
o do Aden, igualmente do valor de 360 reis. Lima
Felner, obr. cit.
EDADE MODEKNA 183
'
Sebastião José Pedroso, obr. cit.
188 A HISTORIA ECONÓMICA
'
Rebello da Silva, obr. cif., vol. m, pag. 140. — Sche-
rer, obr. cit., vol. n.
* Pinheiro Ghaí^as, oíír. cit., vol. v, pag. 202. — Rebello
da Silva, obr. cit., vol. iii, pag. 283.
;
'
AlTonso de Castro, As Possessões Povtugiuzis na Ocea-
nia. — Frei João dos Santos, Ethiopia Oriental.
KDAOE MCUEriNA 197
este ponto.
Seiia longo especificar tantas e tantas cidades
notáveis do Oriente, cheias de riqueza, de luxo,
de industria e de commercio, e por isso vamos
reduzir a nossa apreciação ás mais importantes.
Aden, antes das descobertas dos Por tuguezes,
era já wiiito rica e celebre -. Mas, depois d'essas
Portugal
217
^
Gomes de Carvalho, D. João III e os Francezes.
' Oliveira Martins, O Brazil e as Colónias, pag. 38.
' Rocha Pombo, obr. cit., vol. iv, pag. 19.
* Gomes de Carvalho, oh)', cit.
EDADK MODERNA 231
I
;
' Rocha Pombo, o6r. cit., vol. iii, pag. 660. —D. Fran-
cisco Manuel, Epanaphoras, Kpanaphora V.
* Rocha Pombo, ohr. cit., vol. v, pag. 505.
EDADE MODERNA 235
*
«
e em
1698 as minas do Ouro Prelo, do Morro, do Oiiro-
bueno, de S. Bartholomeu do Ribeirão do Carmo, de Ita-
columi, de Itatiaia, llabira e outras. O ouro que se extraia
d'ellas todos os annos, era extraordinário. — Roclia Pitta,
obr. cit., pag. 246. — Oliveira Martins, Historia de Portugal,
vol. n, e O Brazil e as Colónias Fortuguezas.
^ Em 1640, Gedeon Morris descobriu as ricas salinas
de Mo.ssoró, proveitosíssimas para o Brazil, porque, desde
os primeiros tempos de colonisa(;ão, o consumo do sal
constituía um verdadeiro problema para o commercio e
para a administração. No tempo de D. Pedro n, dcscobri-
ram-se tanjbem abundantes minas de salitre no interior
EDADE MODERNA 239
Portugal
paes.
Industria: Seu apoucamento geral, sobretudo até D. João v, e cau-
sas que influíram n'isso. — Desinvolvimento relativo no tempo
d'este monarca e, principalmente, do Marquez de Pombal. —
Apreciação do movimento industrial no tempo de D. Maria i.
se uma
resenha da população de metade do
reino, a mais populosa, e verificou-se por ella
que a de todo o paiz não chegava a um milhão! *
No tempo dos Filippes, além das perniciosas
consequências dos males que ficam apontados,
accresceu o desinvolvimento da emigração, por
forma que, no fim do século xvi, parte dos ha-
bitantes de Sevilha, e quasi todos os officiaes de
ofíicio, em Madrid, Castella Velha e Extremadura,
tulo.
*
'
Com
eíTeito, a exportação dos vinhos do Douro nos
quatro annos seguintes ao tratado só augmentou em 698
pipas ou 2S3:160 litros. — Memoria sobre o estado da Agri-
cultura e Commercio do Alto Douro, nas citadas Memorias
Económicas, vol. III.
EDADE MODERNA 267
voura.
Por outro vendo que os lavradores do
lado, •
* *
* *
ctos já apontados.
Renovou-se também a prohibiçào do luxo ^; e
a falta de incentivo do governo concorria egual-
mente para essa falta de progresso.
Mas, já no tempo de D. Pedro ir, o seu
* *
1
Schaefer, obv. cit., vol. v, pag. <63.
2 Decreto de 4 de novembro de 1755.
3 Lei de 5 de agosto de -1779.
2íír. A HISTOIUA KCONO.MICV
Cordoaria de Lisboa.
Além dMsto, í). Maria estabeleceu no Porto
uma aula de desenho e debuxo; e, em Lisboa,
outra de desenho de historia e de figuras, e
ainda mais uma de desenho e de architectura
civil.
derna, podem vêr-se, além dos livros e leis que ficam cita-
dos, as seguintes obras José Accurcio das Neves, Varie-
:
vessem.
Esta medida deu resultado, e os productos
das ilhas, em vez de passai em directamente para
a mão dos estrangeiros, começaram a ser carre-
gados por elles em Lisboa. Mas excitou o ciúme
e hostilidade das nações externas, dando logar a
vários aprisionamentos de navios portuguezes pe-
los Ingkizes, Hollandezes e Francezes, ao mesmo
tempo que teriiveis represáliasda nossa parte,
e alguns conflictos passageiro^ com esses paizes.
E, por maior que fosse o estimulo mercantil de
1). João II, que o arcebispo de Évora e o duque
» Pag. 192.
!
•
Decreto de 30 de setembro de 1765.
' Lei de 4 de fevereiro de 1773.
EDADB MODERNA 309
* *
*
* *
A
descoberta do caminho para as índias deu,
como já vimos, um golpe mortal no commercio de
Veneza, fazendo convergir para Lisboa a carrega-
ção dos productos orientaes. O senado veneziano,
conhecendo a gravidade da situação, encarregou
vários agentes seus de se informarem acerca
das descobertas, conquistas, estabelecimentos e
commercio dos Portuguezes na E, sup- índia.
posto a republica se visse humilhada, e insti-
gasse caladamente os Mahometanos, Turcos e
índios contra nós, tentou occultar esse sentimen-
to, dando provas ostensivas de que desejava
manter illesa a sua antiga amizade. Por isso,
em 1501, mandou até utn rico presente a D. Ma-
nuel, tentando obter d'elle o monopólio da com-
pra das espécies ao passo que tratava de com-
' ;
*
* *
'
Marquez de Soveral, Apontamentos sobre as antigas
relações politicas e commerciaes de Portugal com a republica
de Veneza. — Marin, Commercio dei Veniziani, vol. vfl.
2 Visconde de Santarém, obr. cit., vol. i.
;
A
Allemnnha munia-se dos nossos pioductos
coloniaes, dando em compensação os seus me-
taes, especialmente, o cobre e bronze, em quan-
tidades enormes. Os negociantes Fuggers e ou-
tros tiveram até grande prepondeiancia e favo-
res especiaes de D. Manuel, como já notámos
6, ainda no reinado de D. Sebastião, Conrad
Roth, de Augsburgo, fez grandes contractos de
pimenta com el-rei, um dos quaes, por exemplo,
valia 300:000 florins '.
a que
de naus e caravellas, com grossas despezas
respondiam eguaes retornos e proveitos, que tinham
a villa florentissima e em estado de uma nova
Lis-
boa '.
pag. 41 V. — Citado
ensaio de Sebastião Francisco de Mendo
Trigoso, nas citadas Memorias da Litteratura
PoHugueza da
Academia Real das Sciencias, vol. vm, pag. 3-23. —
José Au-
«
*
Cruzado 400 »
[
passando depois para 320 »
\ Coroa 120 .
p I,
Cruzado 390 reis
( Quatro vinténs 80 »
Prata ^
Leal 12 »
\ Real 6 ceitis
*^°°''®
/ Espadim 4 reis
Espadim 500 »
Ouro
Cruzado 400 »
Coroa 120 »
Portuguez 400 »
Tostão 100 »
Meio tostão 50 »
Prata índio 33 »
Meia esfera 20 »
Espadim 4 »
336 A HISTORIA ECONÓMICA
^
Real 6 ceitis
' Ceitil .... a sexta parte do real *.
/ S. Vicente liWO »
\
Meio S. Vicente 500 »
l Quatro vinténs 80 »
f
e segundo outros 40 »
\ Cinquinho ou cinqueta 5 »
Patacão 10 reis
Cobre
Meio patacão 5 »
Real 6 ceitis
Ceitil sexta parte do real.
outros 30í;u00 »
] Três reaes 3 »
Cobre
j
Meio patacão 1 '/z
"
[
Real 1 »
Ouro j
Moeda de 500 reaes 500 reis
TOLUMB 17. 2S
: :
Meio toslão . 50 »
Vintém 20 »
Real 6 ceitis
Ceitil sexta parte de um real.
Ouro [
Moeda de 500 reaes 500 reis
I
Tostão 100 reis
( Meio tostão 50 »
Meio tostão 50 »
Quatro vinténs 80 »
Dois vinténs 40 »
Vintém 20 »
Dez reis 10 »
,
Conceição 12iC00 reis
Moeda de 4 cruzados 15600 »
400
342 A HISTORIA ECONÓMICA
Vintém
Prata
I Meio vintém
/ Dez reis . .
\ Cinco reis. .
Cobre
Três reis. .
I
[ Realje meio
:
Quartinho 1^200 »
i Três vinténs 60
f
Tostão 100 »
\ Meio tostão 50 i*
^ 1
Escudo ou dezeseis tostões í^>)OÚ »
/ Quartinho 1ÍÍ200 »
'
Três vinténs . . . . ,
, Meio tostão ,
Vintém. .
Dez reis .
Cobre
Cinco reis
Três reis.
EDADE MODERNA 345
« *
em 1606.
A confraria de Nossa Senhora da Luz, em
1680, construiu também em local próximo da
cidade do Porto, um edificio, para collocar n'elle
um pharol.
Veiu depois o pharol de Espichel, mandado
levantar pela irmandade de Nossa Senhora do
Cabo.
Em 175S ', o Marquez de Pombal ordenou
'
Guilhermino de Barros, Relatório PoHal do anno eco-
nómico de 1811-1818.
* Estes pharoes eram feitos de vidros, e alumiados a
azeite.
' Alvará de i de fevereiro.
EDADE MODERNA 349
*
* *
Hespanha
formação completa.
Comtudo, nem por isso os reis catholicos dei-
xaram de at tender cuidadosamente ás necessida-
des interiores do reino. Pelo contrario, pugna-
ram pelo desinvolvimento da agricultura e das
que ha-
industrias; aíTastaram muitos obstáculos
via para o commercio interno, em consequência
das províncias se acharem separadas umas das
outras por numerosas linhas de alfandegas, e,
por isso, aboliram muitas d'estas alfandegas; re-
gularisaram o systema da moeda; e desinvolve-
ram as communicações.
Houve, porém, duas grandes nódoas e dois
grandes erros económicos, no reinado d'estes mo-
narcas — o estabelecimento da inquisição e a ex-
pulsão dos Judeus.
Emquanto á inquisição, creada pelo papa
Innocencio iii, durante a heresia dos Albigenses,
já nos fins do século xiv e pnnci|>io do século xv,
podia considerar-se extincta de facto. Pois, apezar
d'isso, foi renovada por Isabel contra os herejes
contumazes, contra os Mouros, Judeus e mesmo
contra quaesquer christãos suspeitos de heresia,
e até contra os individues que se mostrassem tí-
bios na perseguição dos hereje&I
As penalidades consistiam no sequestro de
bens, desterro, cárcere perpetuo, demissão dos
empregos, infâmia dos descendentes até á se-
gunda geração, fogueira para os impenitentes e
relapsos, e lingua cortada aos blasphemadores.
E taes foram as arbitraiiedades, injustiças e vin-
ganças surdas que acompanhavam o fanatismo
dos inquisidores, que, além de milhares de
pessoíis condemnadas ao cárcere e outras penas
maiores, cujos braços ficavam por isso inutili-
sados para o trabalho, a população fugia aterra-
da, em grandes massas, para f6ra do paiz.
»
i
No reinado de
D. Isabel e regência de Fernando
houve grandes liomens lodos mal pagos pelo rei Co-
três :
*
# #
Hespanha
'
Scherer, obr. cit., vol. ii. — Rob^rtson, obr. cit.,
tudo o mais.
Para que não fosse prejudicada a exportação
dos productos agrícolas da metrópole, chegou-se
mesmo a prohibir a cultura da vinha e da oliveira.
Admittiu-se uma excepção em favor do Peru e
do Chili, por estarem muito afastados; mas foi-
Ihes prohibida, sob as penas mais severas, toda
a expedição d'esses géneros para Guatemala e
para as outras regiões, que ficaram reservadas
aos productos hespanhoes \
Além d'este mau regimen e da ambição pelos
'
Brocardo, ohv. cit., pag. 315, diz que foi em 1532.
' Scherer, Histoire du Commevce de toutes les nations^
traduzida por ilenri Hichelot e Gharges Vogel.
^ Altamira, obr. cit., vol. iii, pag. 520.
EDADU MODERNA 385
'
Scherer, obr. cit., vol. ii.
*
*
«
« «
'
Eduardo Maio de Luque, Historia Politica de los Es-
tabelecimento.f Ultramarinos de las Naciones Europeas.
EDADE MODSnNA 395
* *
em 1735 e 1737.
EDADE MODERNA 399
Hespanha
'
Contribuiu para isso lambem o facto das artes in-
duslriaes serem exercidas por Árabes e Mouros.
Eui parte nenhuma, foram maiores os abusos do sys-
'^
*
« *
«
* »
*
« «
« •
'
Formou também outra companhia em Cadiz para a
exploração do commercio das Antilhas, mas pouco prospe-
rou. Vid. pag. 399.
EDADR MODBRNA 441
* «
'
Gounon-Loubens, obr. cit.
EDADK MODERNA 447
*
*
VOLUME IV. 89
450 A HISTORIA ECONÓMICA
#
* »
* *
« « *
•
Saw, The Ilistorn of Currency. — Gounon-Louhp.nSf
Esgnis Hur Vad)ninÍKt)'ation de la Castille au XVí'"' siècle.
— Goury du Roslan, Essais sur Vllistoire Economique de
VEspagne.
: ::
Moeda de prata
Moeda de bilhão
*
« «
canaes de irrigação.
No tempo de Fernando vi começou a cons-
truir-se a estrada do posto de Guadarrama, que
uniu ambas as Gastellas. E, desde 4777 a 4788,
por iniciativa do grande ministro Floridablanca,
foram reparadas duzentas léguas de caminhos de
rodagem e se construíram mais cento e no-
;
* *
Hollanda
VOLUME IV. 30
;
HoUanda
»
Vide pag. 192 e 306.
VOLUME IV.
482 A HISTOIllA BCONOMICA
»
*
' —
Maio de Luque, obr. cit., vol. i, pag. 324. Ler^y-
Beaiilicn, La Colonimtion chez les Penples Modernes.
EDADB MODERNA 497
i
o snr. A. Moraes Carvalho, no seu livro Companhias
de Colonisação, falia em
60 7o ^^^ vê-se da relação d'esses
5
dernes.
EDADE MODERNA 499
«
«
Ho]landa
«
• «
• Scherer, obr. cit., vol. ii. — Noel, obr. cit., vol. ii.—
Henri Gons, Précis d'Histoire du Commerce, vol. i. — Jero-
nyn?o Brocardo, obr. cit.
520 A H ISTO Hl A ECONÓMICA
'
E. Roclus, obr. cit. —
Não era o desejo de possuir
flores que determinava essa negociação, mas a especulação
na alta e baixa do preço das tulipas de modo que, em toda
;
«
* *
«
• «
*
* *
vol. n.
528 A iMSToruA económica
«
* *
*
* *
A
paz de VVestphalia fez caducar as prohibi-
ções, e, então, a Hollanda tomou novamente a
]Moe<la,s de oiix'o
1489 —
Ducado húngaro 3,^862
15-20— » D U087
1548— » D 7iè518
1573— » » 5^781
1575— » » 11i?i250
*
*
CAPITULO XIV
Belíjica
«
« *
«
#
' —
Pátria Bélgica, vol. li. M.p"'" Ant. Gallet, Abregé
nelgique Commerciellc et Industrielle
(Vllistoire de la . —
Th.
JustP, Histoire de la Belgique. — H. S. Moke, Histoire de
Belgique.
CAPITULO XV
Bélgica
« «
VOLIIMR IV. 36
562 A HisroHU económica
« «
*
A Historia Económica, vol. Ill, pag. 264.
VOLUME IV.
;
* *
'
Ernest Van Brysset, ohr. cit. —Briavoinne, obr. cit.
— M.eiie Ant. Gallet, obr. cit.—Pátria Bélgica, vol. ii e iv,
2 A Historia Económica, vol. líl, pag. 41.
' Henri Gons, Précis d'Histoire dtc Commerce, vol. I,
pag. 243.
584 A HISTORIA ECONÓMICA
Em ouro:
Em prata:
Em cobre:
«
« *
mos.
CAPITULO XVI
Inglaterra
J
Lord Macauley, The history of England from the
Aecession of James the Second e Historia de Guilherme 111,
traducçâo franceza de Amedée Pichot. —
M. Villemain, iíí.«-
toire de Croynwell. — Guizot, Historia de Inglaterra, tradu-
cçâo de Maximiano de Lemos. —
Emilio de Bonnechose,
Histoire d'Angleterre. —
P. Roland, Précis d'Histoire d'An-
gleterre, d'Écosse et d'Irlande. — Félix Bodin, Resume de
V Histoire d'Angleterre.
CAPITULO XVII
Inglaterra
Deux Tndes, vol. ix. — Noel, obr. cit., vol. il, pag. 185. —
Leroy-Beaulieu, De la Colonisation chez les Peuples Moder-
nes. — Scherer, obr. cit., vol. ii.
EDADE MODERNA 623
*
* «
dissemos.
Finalmente, na península de Yucatan, o gé-
nero que constituía a principal exploração dos
colonos era o pau de campeche, muito abun-
dante n'essa região.
II
rado consideravelmente.
Mas, ao passo que a Companhia ia progre-
dindo na índia, encontrava na Oceania sérios
obstáculos nas rivalidades dos Hollandezes, que
faziam todos os esforços para se apoderarem do
commercio das espécies, sem se importarem
com a escolha dos meios e que, por isso, trata-
;
I
;
'
Adolphe Blanqui, Resume de VHistoire du Com»
meree.
KDADE MODKRNA 641
i
EDADE MODERNA 645
* »
« «
'
Algumas vezes a Companhia concedia, por excepção,
liberdade commercial a alguns negociantes estrangeiros,
que, por isso, se chamavam livres mercadores.
652 A HISTOUIA ECONÓMICA
*
* «
•
Thomaz Raynal, obr. cit. —
Elise Reclus, Nouvelle
Géographie Universelle, vol. vni, Ulnde et Ulndo-Chine.
TOLUUR !. 4t
G58 A HISTORIA ECONÓMICA
a de negociantes ávidos
grosseira especulação
e cruéis emquanto que os Inglezes, a par da
;
Inglaterra
«
# *
*
« *
vagarosamente. Conforme as
da época, ideias
estava sujeita a restiicções embaraçosas, como,
por exemplo, a do preço e localidades da venda.
E accrescia ainda que o parlamento, intendendo
que a abwndancia de pastos era excessiva, em
detrimento da agricultura, limitou a acção das
pastagens, o que prejudicou também essa indus-
tria de lanifícios.
Faltavam também a principio artistas compe-
tentes; mas as perseguições religiosas vieram
fornecel-os \
O governo publicou, então, leis adequadas a
melhorar o producto e cohibir as fraudes; e a
industria começou a progredir rapidamente.
Por aquelle augmento da marinha e por este
desinvolvimento da industria de lanifícios, a In-
'
Higs era um pobre fabricante de pentes, do condado
de^Lancaster que, em 17G3 ou 1764, viu a vantagem de in-
ventar uma maquina, capaz de produzir trama com abun-
dância e facilidade; e, associando-se, para esse eíYeito, com
um relojoeiro do paiz, chamado Kay, ambos eiles se encer-
raram na residência de Higs, onde estiveram fazendo en-
saios e experiências, durante alguns dias, a occultas dos seus
companheiros. A plebe estúpida começou, então, a insul-
tal-os e vociferar contra elles, dizendo que andavam traba-
lhando na pedra filosofal. O relojoeiro, menos paciente,
abandonou, por isso, a empreza; mas Higs continuou com
perseverança, até que, realmente, descobriu a maquina de
fiar, que, do nome de uma sua filha Joannita, denominou
* *
*
• «
« Pag. 530.
700 A HISTORIA ECONÓMICA
legio.
Emquanto á Turquia, Isabel, por suggestões
dos negociantes de Londres, mandou um com-
raissario a Amurat ui, para abrir directamente
as relações commerciaes com esse império e, ;
de 574:685 libras.
Emquanto á Hespanha, as exportações inglezas repre-
sentaram o valor de 558:002 libras e as importações, o de
520:729 ;havendo, assim, a favor da Inglaterra uma diOe-
rença de 37:273 libras.
Com respeito a Portugal, as exportações inglezas repre-
sentaram o valor de 667:104 libras, e as impcrlações, o de
347:806 ;havendo, assim, a favor da Inglaterra uma diíTe-
rença de 319:298 libras. — Pintura da Inglaterra, numife.-ilo
704 A HISTORIA ECONÓMICA
'
E. Reclus, Nouoelle Géographie Universelle — Le
Nord-Ouest de VEurope {Anglete7're).
710 A HISTOniA ECONÓMICA
Henrique vii :
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•
W. Gunningham and Ellen A. M. Arthur, Outlines
of English Industrial Hittorij.
' Gunningham, obr. cit., vol. i, pag. 484.
3 Gunningham, obr. cit., vol. i, pag. 523.
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