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1. Material pré-aula
a. Tema
b. Noções Gerais
Princípios Constitucionais:
Celeridade;
Dignidade da Pessoa Humana;
Economia;
Isonomia;
Proteção do vulnerável.
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Princípios Específicos:
Acesso à Jurisdição Coletiva;
Adequada representação ou controle judicial da legitimação Coletiva;
Ampla divulgação da demanda Coletiva;
Atipicidade/não-taxatividade da demanda Coletiva;
Ativismo Judicial;
Devido processo legal Coletivo;
Indisponibilidade da execução Coletiva;
Indisponibilidade mitigada da ação Coletiva;
Integratividade do microssistema processual coletivo;
Interesse jurisdicional no conhecimento do mérito;
Máxima amplitude da Tutela Coletiva;
Máximo benefício da Tutela Coletiva;
Participação;
Primazia ou prioridade da Tutela Coletiva.
Direitos correlatos:
Direito Difuso;
Direito Coletivo;
Direito individual homogêneo.
c. Legislação
CF: artigo 1º, III; artigo 5º; artigo 129; artigo 170, V; artigo 48 do
ADCT.
Lei da Ação Popular: Lei nº 4.717/65.
Lei sobre Política Nacional do Meio Ambiente: Lei nº 6.938/1981.
Lei da Ação Civil Pública: Lei nº 7.347/85.
Lei sobre proteção às pessoas portadoras de deficiências: Lei nº
7.853/1989.
Lei sobre a ação civil pública de responsabilidade por danos causados
aos investidores no mercado de valores mobiliários: Lei nº
7913/1989.
ECA: Lei nº 8.069/1990.
CDC: Lei nº 8.078/1990.
Lei sobre Improbidade Administrativa: Lei nº 8429/1992.
Estatuto do Idoso: Lei nº 10.741/ 2003.
Estatuto das pessoas em situação de rua: Decreto nº 7.053/ 2009.
Mandado de Segurança: Lei nº 12.016/2009.
Estatuto da igualdade racial: Lei nº 12.288/2010.
Lei da Defesa da Ordem Econômica e da Livre concorrência: Lei nº
12.529/2011.
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Estatuto da pessoa com deficiência: Lei nº 13.146/2015.
Novo Código de Processo Civil: Lei nº 13.105/2015.
Mandado de Injunção: Lei nº 13.300/2016.
Outras normas correlatas: proteção ao patrimônio cultural; proteção
ao patrimônio público e social; proteção da ordem urbanística; defesa
de grupos étnicos e das minorias; defesa das mulheres; defesa dos
contribuintes.
d. Julgados/Informativos
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pode ocorrer por várias causas, como homicídio, suicídio, acidente ou
morte natural, não sendo sempre possível ao Estado evitá-la, por
mais que adote as precauções exigíveis. Portanto, a responsabilidade
civil estatal fica excluída nas hipóteses em que o Poder Público
comprova causa impeditiva da sua atuação protetiva do detento,
rompendo o nexo de causalidade da sua omissão com o resultado
danoso. Na espécie, entretanto, o tribunal “a quo” não assentara
haver causa capaz de romper o nexo de causalidade da omissão do
Estado-Membro com o óbito. Correta, portanto, a decisão impositiva
de responsabilidade civil estatal”. RE 841526/RS, rel. Min. Luiz
Fux, 30.3.2016. (RE-841526)
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individualizada. No que se refere a direitos
individuais homogêneos, todavia, a sentença seria genérica, e as
execuções individuais só poderiam ser feitas pelos necessitados
conforme a lei. Portanto, eventual execução em benefício pessoal, no
que coubesse, só poderia ser feita pelos necessitados. Vencido, em
parte, o Ministro Marco Aurélio, que não conhecia do recurso.
Ademais, entendia que não se deveria limitar a atuação da Defensoria
Pública quanto à ação civil pública. RE 733433/MG, rel. Min. Dias
Toffoli, 4.11.2015. (RE-733433) . Informativo 806
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“O Plenário, no que diz respeito à constitucionalidade da legitimação
do Ministério Público para promover demandas em defesa de
outros direitos individuais homogêneos, que não nas hipóteses já
referidas, previstas pelo legislador ordinário, ponderou ser necessário
interpretar o alcance do art. 127 da CF. Examinou que a orientação
da Corte ao longo do tempo a respeito do tema não seria pacífica.
Mencionou a existência de três correntes: a) os direitos
individuais homogêneos, porque pertencentes a um grupo de
pessoas, qualificar-se-iam como subespécie de direitos coletivos e,
assim, poderiam ser amplamente tutelados pelo Ministério Público
(CF, art. 129, III). Reputou que a adoção dessa linha expandiria de
modo extremado o âmbito da legitimação, a credenciar o Ministério
Público para defender irrestritamente quaisquer direitos homogêneos,
independentemente de sua essencialidade material, o que não seria
compatível com a Constituição; b) a legitimação ativa do Ministério
Público para a tutela de direitos individuais homogêneos se
limitaria às hipóteses previstas pelo legislador ordinário. Ressaltou
que essa tese imporia excessivas restrições à atuação do Ministério
Público, notadamente quando presentes hipóteses concretas, não
previstas pelo legislador ordinário, em que a tutela de direitos
individuais seria indispensável ao resguardo de relevantes
interesses da própria sociedade ou de segmentos importantes dela; e
c) a legitimidade do Ministério Público para tutelar em juízo direitos
individuaishomogêneos se configuraria nos casos em que a lesão a
esses direitos comprometeria também interesses sociais subjacentes,
com assento no art. 127 da CF. Enfatizou que esse posicionamento
guardaria harmonia com os valores constitucionais e não acarretaria
as consequências demasiado restritivas ou expansivas das outras
duas. RE 631111/GO, rel. Min. Teori Zavascki, 6 e 7.8.2014. (RE-
631111). Informativo 753
e. Leitura sugerida
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- MAZZILLI, Hugro Nigro. A Defesa dos Interesses Difusos em juízo:
Meio Ambiente, Consumidor, Patrimônio Cultural, Patrimônio Público
e outros interesses. 29ª ed. São Paulo: Saraiva, 2016.
f. Leitura complementar
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- LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 20ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2016. Capítulos: “Direitos Individuais e Coletivos”,
“Direitos Sociais”.