Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
República Francesa
République française
Bandeira Emblema
Lema: Liberté, Égalité, Fraternité
(Francês: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade")
MENU
0:00
Gentílico: Francês
branco)
Territórios ultramarinos da França
Capital Paris
48° 52′N 2° 19,59′E
Cidade mais populosa Paris
Formação
- Estado francês 843 (Tratado de Verdun)
- Constituição atual 1958 (5ª República)
Área
- Total 543 965[nota 1] km² (40.º)
- Água (%) 0,26
População
- Estimativa para 2018 67 348 000[2] hab. (20.º)
- Densidade 105 hab./km²
Websitegovernamental www.elysee.fr
França (em francês: France; IPA: [fʁɑ̃s] ouça), oficialmente República
Francesa (em francês: République française; [ʁepyblik fʁɑ̃sɛz]), é um país, ou, mais
especificamente, um Estado unitário localizado na Europa Ocidental, com várias ilhas e
territórios ultramarinos noutros continentes. A França Metropolitana estende-se
do Mediterrâneo ao Canal da Mancha e Mar do Norte, e do rio Reno ao Oceano Atlântico.
É muitas vezes referida como L'Hexagone ("O Hexágono") por causa da
forma geométrica do seu território e partilha fronteiras com a Bélgica e Luxemburgo a
norte; Alemanha a nordeste; Suíça e Itália a leste; Espanha ao sul e com
as micronações de Mônaco e Andorra. A nação é o maior país da União Europeia em área
e o terceiro maior da Europa, atrás apenas da Rússia e da Ucrânia (incluindo
seus territórios ultramarinos, como a Guiana Francesa, o país torna-se maior que o
território ucraniano).
Por cerca de meio milênio,[6] o país tem sido uma grande potência, com forte
influência econômica, cultural, militar e política no âmbito europeu e global. Durante muito
tempo a França exerceu um papel de liderança e hegemonia na Europa (principalmente a
partir da segunda metade do século XVII e parte do XVIII). Ao longo daqueles dois
séculos, a nação iniciou a colonização de várias áreas do planeta e, durante o século
XIX e início do século XX, chegou a constituir o segundo maior império da história, o que
incluía grande parte da América do Norte, África Central e Ocidental, Sudeste Asiático e
muitas ilhas do Pacífico. É conhecida como a terra natal da primeira
grande enciclopédia do mundo, a chamada Encyclopédie, formada por 35 volumes e
publicada entre 1751 e 1766, em pleno iluminismo do século XVIII.[7]
O país tem seus principais ideais expressos na Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão. A República Francesa é definida como indivisível, laica, democrática e social
pela sua constituição.[8] A França é um dos países mais desenvolvidosdo mundo,[9] possui
a quinta maior economia do mundo por produto interno bruto (PIB) nominal, a nona
maior por paridade do poder de compra e a segunda maior de toda a Europa.[10] O país
goza de um alto padrão de vida, bem como um elevado nível de escolaridade pública,
além de ter uma das mais altas expectativas de vida do mundo.[11] A França foi classificada
como o melhor provedor de saúde pública do mundo pela Organização Mundial de
Saúde (OMS).[12] É o país mais visitado no mundo, recebendo 82 milhões de turistas
estrangeiros por ano.
O país tem o terceiro maior orçamento militar do mundo,[13] a terceira maior força
militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o maior exército da União
Europeia (UE), além de ser um dos cinco membros permanentes do Conselho de
Segurança das Nações Unidas e possuir o terceiro maior número de armas nucleares do
mundo.[14] O país é um dos membros fundadores da UE e possui a maior área e a
segunda maior economia do bloco. É também membro fundador da Organização das
Nações Unidas, além de ser membro da Francofonia, do G8, do G20, da Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da Organização Mundial do
Comércio (OMC) e da União Latina.
Índice
1Etimologia
2História
o 2.1Pré-história
o 2.2Antiguidade
o 2.3Idade Média
o 2.4Era Moderna
o 2.5Revolução
o 2.6Napoleão e século XIX
o 2.7Séculos XX e XXI
3Geografia
o 3.1Clima
4Demografia
o 4.1Grupos étnicos e imigração
o 4.2Religião
o 4.3Idioma
5Governo e política
o 5.1Lei
o 5.2Relações internacionais
o 5.3Forças armadas
6Divisões administrativas
o 6.1Regiões metropolitanas e departamentos
7Economia
o 7.1Turismo
8Infraestrutura
o 8.1Energia e transportes
o 8.2Educação
o 8.3Ciência e tecnologia
o 8.4Saúde
9Cultura
o 9.1Belas artes
o 9.2Literatura
o 9.3Música
o 9.4Arquitetura
o 9.5Mídia
o 9.6Cinema
o 9.7Culinária
o 9.8Esportes
o 9.9Feriados
10Notas
11Referências
12Ligações externas
Etimologia
Originalmente aplicado a todo o Império Franco, o nome "França" vem do latim Francia, ou
"terra dos francos".[15] Existem várias teorias quanto à origem do nome francos. Seguindo
os precedentes de Edward Gibbon e Jacob Grimm,[16] o nome dos francos foi associado à
palavra frank (livre) em inglês.[nota 3] Sugeriu-se que o significado de "livre" fosse adotado
porque, após a conquista da Gália, apenas os francos estavam livres da tributação
romana.[17] Outra teoria é que ela é derivada da palavra protogermânica frankon, que se
traduz como "dardo" ou "lança", visto que o machado usado pelos francos era conhecido
como francisca.[18] No entanto, determinou-se que essas armas foram nomeadas devido à
sua utilização pelos francos, ao invés do contrário.[19]
História
Ver artigo principal: História da França
Pré-história
Ver artigo principal: Pré-história da França
Rochas de Carnac
Carlos Magno foi proclamado Imperador Romano-Germânico pelo Papa Leão III e, assim,
restabeleceu a antiga associação histórica entre o governo francês e a Igreja
Católica,[37] Ele tentou reviver o Império Romano do Ocidente e sua grandeza cultural. O
filho de Magno, Luís I(r. 814–840), manteve o império unido; no entanto, o império
carolíngio não sobreviveria à sua morte. Em 843, sob o Tratado de Verdun, o império foi
dividido entre os três filhos de Luís: a Frância Oriental ficou com Luís, o Germânico;
a Frância Média ficou com Lotário I, enquanto que a Frância Ocidental foi para o domínio
de Carlos, o Calvo. A Frância Ocidental aproxima-se da área ocupada pela França
moderna e é a sua precursora.[38]
A dinastia carolíngia governou a França até 987, quando Hugo Capeto, Duque da França e
Conde de Paris, foi coroado o Rei dos Francos.[39] Os seus descendentes —
os capetianos, a Casa de Valois e a Casa de Bourbon — unificaram progressivamente o
país através das guerras e da herança dinástica no Reino da França, que foi totalmente
declarado em 1190 por Felipe II. A nobreza francesa desempenhou um papel proeminente
na maioria das Cruzadas, a fim de restaurar o acesso cristão à Terra Santa. Os cruzados
franceses constituíam a maior parte do fluxo constante de reforços ao longo do período de
200 anos das Cruzadas, de tal forma que os árabes se referiam uniformemente aos
cruzados como franj, sendo que pouco se importavam se realmente vinham da
França.[40] Os cruzados franceses também importaram a língua francesa para o Levante,
que se tornou a língua franca dos Estados cruzados.[40] Os cavaleiros franceses também
eram maioria nas ordens do Hospitalários e dos Templários. Estes últimos, em particular,
possuíam várias propriedades em toda a França e, no século XIII, eram os principais
banqueiros da coroa francesa, até que Felipe IV aniquilasse a ordem em 1307. A Cruzada
Albigense foi lançada em 1209 para eliminar os cátaros, considerados hereges, da região
sudoeste da França moderna. No final, os cátaros foram exterminados e o
autônomo Condado de Toulouse foi anexado às terras da coroa francesa.[41]