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França

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Nota: Para outros significados, veja França (desambiguação).

República Francesa
République française

Bandeira Emblema
Lema: Liberté, Égalité, Fraternité
(Francês: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade")

Hino nacional: La Marseillaise

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Gentílico: Francês

Localização da França (em vermelho)


No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em

branco)
Territórios ultramarinos da França
Capital Paris
48° 52′N 2° 19,59′E
Cidade mais populosa Paris

Língua oficial Francês

Governo República unitáriasemipresidencialista


- Presidente Emmanuel Macron
- Primeiro-ministro Édouard Philippe[1]
- Presidente do Senado Gérard Larcher

Formação
- Estado francês 843 (Tratado de Verdun)
- Constituição atual 1958 (5ª República)

Entrada na UE 25 de março de 1957(membro cofundador)

Área
- Total 543 965[nota 1] km² (40.º)
- Água (%) 0,26
População
- Estimativa para 2018 67 348 000[2] hab. (20.º)
- Densidade 105 hab./km²

PIB (base PPC) Estimativa de 2017


- Total US$ 2,836trilhões*[3] (9.º)
- Per capita US$ 40 445[3] (24.º)

PIB (nominal) Estimativa de 2017


- Total US$ 2,584trilhões*[3] (5.º)
- Per capita US$ 45 383[3] (20.º)

IDH (2017) 0,901 (24.º) – muito alto[4]

Gini (2008) 28,9[5]

Moeda Euro,[nota 2] Franco CFP ( EUR )

Fuso horário CET (UTC+1)


- Verão (DST) CEST (UTC+2)
Org. internacionais ONU, OMC, UE, Clube de
Paris, CE, OCDE, UEO, Francofonia, OTAN, G8, G20

Cód. ISO FRA

Cód. Internet .fr

Cód. telef. +33

Websitegovernamental www.elysee.fr
França (em francês: France; IPA: [fʁɑ̃s] ouça), oficialmente República
Francesa (em francês: République française; [ʁepyblik fʁɑ̃sɛz]), é um país, ou, mais
especificamente, um Estado unitário localizado na Europa Ocidental, com várias ilhas e
territórios ultramarinos noutros continentes. A França Metropolitana estende-se
do Mediterrâneo ao Canal da Mancha e Mar do Norte, e do rio Reno ao Oceano Atlântico.
É muitas vezes referida como L'Hexagone ("O Hexágono") por causa da
forma geométrica do seu território e partilha fronteiras com a Bélgica e Luxemburgo a
norte; Alemanha a nordeste; Suíça e Itália a leste; Espanha ao sul e com
as micronações de Mônaco e Andorra. A nação é o maior país da União Europeia em área
e o terceiro maior da Europa, atrás apenas da Rússia e da Ucrânia (incluindo
seus territórios ultramarinos, como a Guiana Francesa, o país torna-se maior que o
território ucraniano).
Por cerca de meio milênio,[6] o país tem sido uma grande potência, com forte
influência econômica, cultural, militar e política no âmbito europeu e global. Durante muito
tempo a França exerceu um papel de liderança e hegemonia na Europa (principalmente a
partir da segunda metade do século XVII e parte do XVIII). Ao longo daqueles dois
séculos, a nação iniciou a colonização de várias áreas do planeta e, durante o século
XIX e início do século XX, chegou a constituir o segundo maior império da história, o que
incluía grande parte da América do Norte, África Central e Ocidental, Sudeste Asiático e
muitas ilhas do Pacífico. É conhecida como a terra natal da primeira
grande enciclopédia do mundo, a chamada Encyclopédie, formada por 35 volumes e
publicada entre 1751 e 1766, em pleno iluminismo do século XVIII.[7]
O país tem seus principais ideais expressos na Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão. A República Francesa é definida como indivisível, laica, democrática e social
pela sua constituição.[8] A França é um dos países mais desenvolvidosdo mundo,[9] possui
a quinta maior economia do mundo por produto interno bruto (PIB) nominal, a nona
maior por paridade do poder de compra e a segunda maior de toda a Europa.[10] O país
goza de um alto padrão de vida, bem como um elevado nível de escolaridade pública,
além de ter uma das mais altas expectativas de vida do mundo.[11] A França foi classificada
como o melhor provedor de saúde pública do mundo pela Organização Mundial de
Saúde (OMS).[12] É o país mais visitado no mundo, recebendo 82 milhões de turistas
estrangeiros por ano.
O país tem o terceiro maior orçamento militar do mundo,[13] a terceira maior força
militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o maior exército da União
Europeia (UE), além de ser um dos cinco membros permanentes do Conselho de
Segurança das Nações Unidas e possuir o terceiro maior número de armas nucleares do
mundo.[14] O país é um dos membros fundadores da UE e possui a maior área e a
segunda maior economia do bloco. É também membro fundador da Organização das
Nações Unidas, além de ser membro da Francofonia, do G8, do G20, da Organização para
a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), da Organização Mundial do
Comércio (OMC) e da União Latina.

Índice

 1Etimologia
 2História
o 2.1Pré-história
o 2.2Antiguidade
o 2.3Idade Média
o 2.4Era Moderna
o 2.5Revolução
o 2.6Napoleão e século XIX
o 2.7Séculos XX e XXI
 3Geografia
o 3.1Clima
 4Demografia
o 4.1Grupos étnicos e imigração
o 4.2Religião
o 4.3Idioma
 5Governo e política
o 5.1Lei
o 5.2Relações internacionais
o 5.3Forças armadas
 6Divisões administrativas
o 6.1Regiões metropolitanas e departamentos
 7Economia
o 7.1Turismo
 8Infraestrutura
o 8.1Energia e transportes
o 8.2Educação
o 8.3Ciência e tecnologia
o 8.4Saúde
 9Cultura
o 9.1Belas artes
o 9.2Literatura
o 9.3Música
o 9.4Arquitetura
o 9.5Mídia
o 9.6Cinema
o 9.7Culinária
o 9.8Esportes
o 9.9Feriados
 10Notas
 11Referências
 12Ligações externas

Etimologia
Originalmente aplicado a todo o Império Franco, o nome "França" vem do latim Francia, ou
"terra dos francos".[15] Existem várias teorias quanto à origem do nome francos. Seguindo
os precedentes de Edward Gibbon e Jacob Grimm,[16] o nome dos francos foi associado à
palavra frank (livre) em inglês.[nota 3] Sugeriu-se que o significado de "livre" fosse adotado
porque, após a conquista da Gália, apenas os francos estavam livres da tributação
romana.[17] Outra teoria é que ela é derivada da palavra protogermânica frankon, que se
traduz como "dardo" ou "lança", visto que o machado usado pelos francos era conhecido
como francisca.[18] No entanto, determinou-se que essas armas foram nomeadas devido à
sua utilização pelos francos, ao invés do contrário.[19]

História
Ver artigo principal: História da França
Pré-história
Ver artigo principal: Pré-história da França

Rochas de Carnac

Os traços mais antigos de hominídeos no que é agora a França datam de


aproximadamente 1,8 milhão de anos atrás.[20] Eles foram confrontados por um clima
severo e variável, marcado por várias eras glaciais. Os primeiros hominídeos levavam a
uma vida nômade de caçadores-coletores.[20] A França tem um grande número de
cavernas decoradas da era paleolítica, incluindo uma das mais famosas e melhor
preservadas: Lascaux (aproximadamente 18 000 a.C.).[20]
No final do último período glacial (10 000 a.C.), o clima tornou-se mais suave.[20]Por volta
de 7 000 a.C., esta parte da Europa Ocidental entrou na era neolítica e seus habitantes se
tornaram sedentários. Após um forte desenvolvimento demográfico e agrícola entre o
quarto e o terceiro milênio. A metalurgia apareceu no final do terceiro milênio, inicialmente
com trabalhos em ouro, cobre e bronze e, mais tarde, ferro.[21] A França possui inúmeros
sítios megalíticos do período neolítico, incluindo o local excepcionalmente denso
das Rochas de Carnac (aproximadamente 3 300 a.C.).[22]
Antiguidade
Ver artigos principais: Celtas, Gália e Gália Narbonense

O Maison Carrée era um templo da cidade Interior do anfiteatro romano da cidade


galo-romana de Nemauso (atual Nimes) e é de Arles, no departamento de Bocas do
um dos mais bem conservados vestígios Ródano.
do Império Romano
Em 600 a.C., os gregos jônicos, originários de Foceia, fundaram a colônia de
Massália (atual Marselha), nas margens do Mar Mediterrâneo, o que a torna a cidade mais
antiga da França.[23][24] Ao mesmo tempo, algumas tribos celtas gaulesaspenetraram em
partes do território da atual da França e esta ocupação se espalhou para o resto da França
entre os séculos IV e III a.C.[25]
Por volta de 125 a.C., o sul da Gália foi conquistado pela República Romana, que chamou
esta região Provincia Nostra ("Nossa Província"), que ao longo do tempo evoluiu para o
nome Provence em francês.[26] Júlio César conquistou o restante da Gália e superou uma
revolta realizada pelo chefe gaulês Vercingetórix em 52 a.C.[27] A Gália foi dividida
por Augusto em várias províncias romanas.[28]Muitas cidades foram fundadas durante o
período galo-romano, incluindo Lugduno (atual Lião), que é considerada a capital dos
gauleses.[28] Estas cidades foram construídas em estilo romano tradicional, com um fórum,
um teatro, um circo, um anfiteatro e banhos termais. Os gauleses se misturaram com
colonos romanos e eventualmente adotaram a cultura e o idioma romano (o latim, do qual
a língua francesa evoluiu). O politeísmo romano se fundiu com o paganismo gálico no
mesmo processo de sincretismo.[29]
Desde os anos 250 até os anos 280, a Gália romana sofreu uma grave crise, com as
fronteiras fortificadas atacadas em várias ocasiões por bárbaros.[30] No entanto, a situação
melhorou na primeira metade do século IV, que foi um período de reavivamento e
prosperidade para a Gália romana.[31] Em 312, o imperador Constantino converteu-se
ao cristianismo. Posteriormente, os cristãos, que haviam sido perseguidos até então,
aumentaram rapidamente em todo o Império Romano.[32] Mas, desde o início do século V,
as invasões bárbaras retomaram [33] e as tribos germânicas, como
os vândalos, suevos e alanos, cruzaram o rio Reno e se estabeleceram na Gália,
na Hispânia e em outras partes do Império Romano em colapso.[34]
Idade Média
Ver artigos principais: França na Idade Média, Reino Franco, Dinastia
merovíngia, Dinastia carolíngia, Reino da França, Dinastia capetiana, Casa de
Valois e Casa de Bourbon
Ver também: Lista de monarcas da França

Expansão dos francos entre 481 e 843/870

No final do período da Antiguidade, a antiga Gália estava dividida em vários reinos


germânicos e um território galo-romano restante, conhecido como o Reino de Soissons.
Simultaneamente, os celtas britanos, ao fugirem da invasão anglo-saxã da Grã-Bretanha,
estabeleceram-se na parte ocidental de Armórica. Como resultado, a península armórica
foi renomeada para Bretanha, a cultura celta foi revivida e vários reinos pequenos
independentes surgiram nessa região. Os francos pagãos, de quem derivou o nome antigo
de "Francie", estabeleceram-se originalmente na parte norte da Gália, mas sob a liderança
de Clóvis conquistaram a maioria dos outros reinos no norte e no centro da região. Em
498, Clóvis se tornou o primeiro conquistador germânico após a queda do Império
Romano a converter-se ao cristianismo católico, em vez do arianismo; assim, a França
recebeu o título de "filha mais velha da Igreja" (em francês: la fille aînée de l'Église)
pelo papado.[35]
Os francos abraçaram a cultura galo-romana cristã e a Gália antiga foi finalmente
renomeada para Frância ("Terra dos Francos"). Os francos germânicos adotaram
as línguas românicas, exceto no norte da Gália, onde os assentamentos romanos eram
menos densos e onde surgiram línguas germânicas. Clóvis fez de Paris a sua capital e
estabeleceu a dinastia merovíngia, mas seu reino não sobreviveria à sua morte. Os
francos tratavam a terra puramente como uma possessão privada e a dividiam entre seus
herdeiros; então quatro reinos surgiram depois de Clóvis:
Paris, Orléans, Soissons e Reims. Os últimos reis merovíngios perderam poder para
seus mordomos do palácio. Um deles, Carlos Martel, derrotou uma invasão islâmica da
Gália na Batalha de Tours (732) e obteve respeito e poder dentro dos reinos francos. Seu
filho, Pepino, o Breve, usurpou a coroa da Frância dos merovíngios enfraquecidos e
fundou a dinastia carolíngia. O filho de Pepino, Carlos Magno, reuniu os reinos francos e
construiu um vasto império em toda a Europa ocidental e central.[36]

Busto de Carlos Magno, o primeiro Imperador dos Francos, exposto na Catedral de


Aachen, Alemanha

Carlos Magno foi proclamado Imperador Romano-Germânico pelo Papa Leão III e, assim,
restabeleceu a antiga associação histórica entre o governo francês e a Igreja
Católica,[37] Ele tentou reviver o Império Romano do Ocidente e sua grandeza cultural. O
filho de Magno, Luís I(r. 814–840), manteve o império unido; no entanto, o império
carolíngio não sobreviveria à sua morte. Em 843, sob o Tratado de Verdun, o império foi
dividido entre os três filhos de Luís: a Frância Oriental ficou com Luís, o Germânico;
a Frância Média ficou com Lotário I, enquanto que a Frância Ocidental foi para o domínio
de Carlos, o Calvo. A Frância Ocidental aproxima-se da área ocupada pela França
moderna e é a sua precursora.[38]
A dinastia carolíngia governou a França até 987, quando Hugo Capeto, Duque da França e
Conde de Paris, foi coroado o Rei dos Francos.[39] Os seus descendentes —
os capetianos, a Casa de Valois e a Casa de Bourbon — unificaram progressivamente o
país através das guerras e da herança dinástica no Reino da França, que foi totalmente
declarado em 1190 por Felipe II. A nobreza francesa desempenhou um papel proeminente
na maioria das Cruzadas, a fim de restaurar o acesso cristão à Terra Santa. Os cruzados
franceses constituíam a maior parte do fluxo constante de reforços ao longo do período de
200 anos das Cruzadas, de tal forma que os árabes se referiam uniformemente aos
cruzados como franj, sendo que pouco se importavam se realmente vinham da
França.[40] Os cruzados franceses também importaram a língua francesa para o Levante,
que se tornou a língua franca dos Estados cruzados.[40] Os cavaleiros franceses também
eram maioria nas ordens do Hospitalários e dos Templários. Estes últimos, em particular,
possuíam várias propriedades em toda a França e, no século XIII, eram os principais
banqueiros da coroa francesa, até que Felipe IV aniquilasse a ordem em 1307. A Cruzada
Albigense foi lançada em 1209 para eliminar os cátaros, considerados hereges, da região
sudoeste da França moderna. No final, os cátaros foram exterminados e o
autônomo Condado de Toulouse foi anexado às terras da coroa francesa.[41]

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