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Paciente Terminal e

a Morte:
PROFA: SÔNIA RAMOS.
Alterado por Paula Tavares

A doença Terminal apresenta


três fases:

• Fase 1:
• do início dos sintomas até o diagnóstico.

• Fase 2:
• do diagnóstico até o estágio terminal
• período do tratamento e a busca da cura.

• Fase 3:
• período em que o tratamento ativo diminui;
• a ênfase está na busca do alívio de sintomas e nos cuidados
pessoais.

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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Para o homem, uma criatura incapaz de
aceitar sua própria finitude, não é fácil lidar
com um prognóstico de morte.
No fundo, o grande medo da morte é o medo
do desconhecido.

Atitudes diante da morte e do


morrer (estágios do processo)
Elisabeth Kübler-Ross ficou mais conhecida por identificar
os estágios pelos quais um paciente terminal passa desde
o recebimento da notícia até o desfecho final, mas sua
pesquisa demonstrou a grande necessidade de
comunicação entre todos os envolvidos neste processo.
Estágios:
1 - Choque e Negação
2 - Raiva
3 - Barganha
4 - Depressão
5 - Aceitação

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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1. Choque e Negação
• “Não, eu não, não pode ser verdade.”
 Perplexidade.
 Recusa-se a aceitar diagnóstico.
 Procura vários médicos até achar um que o tranquilize
 (terapias alternativas, mágicas, etc.)
 A negação funciona como um pára-choque depois de
notícias inesperadas e chocantes, deixando que o
paciente se recupere com o tempo
 Isto não quer dizer que o paciente não queira, mais tarde,
conversar com alguém sobre sua morte próxima
 Comumente, a negação é uma fase temporária, porém
alguns pacientes não ultrapassam este estágio
 No caso da pesquisa de K.R., apenas 3 em 200

1. Choque e Negação
 Em todo paciente existe, vez por outra, a
necessidade da negação
 Mais frequente no começo de uma
doença séria do que no fim da vida
 Posteriormente, esta necessidade vai e volta
 O ouvinte sensível, ao notar isto, deixa que o paciente faça uso de
suas defesas sem se conscientizar de suas contradições
 Dependendo de como se diz ao paciente, do tempo de que
dispõe para se conscientizar gradualmente do inevitável desfecho
e de como se preparou durante a vida para lutar em situações de
perda, aos poucos ele se desprenderá de sua negação e se
utilizará de mecanismos de defesa menos radicais.
 Alguns pacientes discutem assuntos ligados à sua doença ou
morte iminente com algumas pessoas, enquanto fingem melhora
aos olhos de outros.
 A negação costuma ser temporária, sendo substituída pela
aceitação parcial antes de entrar da fase da raiva.

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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2. Raiva
• “Por que eu ?”
 Enfurece-se contra Deus, destino,
amigos, família, médico, enfermeiras, ...
 Talvez não analisemos o motivo da raiva do paciente, a
assumindo em termos pessoais quando, na sua origem,
nada ou pouco tem a ver com as pessoas em quem é
descarregada.
 Difíceis de tratar: reclamam atenção
 Não esqueçam que estou vivo! Ainda não morri.
 Um paciente que é respeitado e compreendido, a quem
são dispensados tempo e atenção, logo baixará a voz e
diminuirá suas exigências irascíveis
 Raiva: desejo inconsciente de maior controle em
situação que sente-se impotente.
 É importante tolerar a raiva do paciente.

3. Barganha
• “Se Deus decidiu levar-me deste mundo
e não atendeu a meus apelos cheios
de ira, talvez seja mais condescendente
se eu apelar com calma.”
 A maioria das barganhas são feitas com Deus,
geralmente mantidas em segredo
 Prometem “uma vida dedicada a Deus” em troca de
um pouco mais de tempo de vida
 Outros prometiam doar partes de seu corpo ou seu
corpo inteiro “à ciência” (caso os médicos usassem
seus conhecimentos científicos para prolongar-lhes a
vida.

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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4. Depressão
• A revolta e a raiva cederão lugar a
um sentimento de grande perda
 2 tipos de depressão:
 Depressão reativa

 Deve ser ativamente tratada

 Proporcionar maior autoconfiança

 Exemplo: prótese de mama

 Ajudar na reorganização do lar, principalmente


se há crianças e pessoas idosas que necessitam de
cuidados especiais
 Requer muita conversa. O paciente tem muito para
comunicar
 Depressão preparatória

4. Depressão
 Depressão preparatória
 Instrumento de preparação da perda iminente
de todos os objetos amados, para facilitar o
estágio de aceitação.
 O encorajamento e a confiança não tem razão de ser

 Este tipo de depressão geralmente é silencioso, em


contraposição ao primeiro
 O paciente começa a se ocupar de coisas que estão à sua
frente e não com as que ficaram para trás.
 A interferência excessiva de visitantes que tentam reanimá-lo
retarda sua preparação emocional, em vez de incentivá-la.
 Este tipo de depressão é benéfico, se o paciente tiver de
morrer num estágio de aceitação e paz.
 Só os que conseguiram superar suas angústias e ansiedades são
capazes de alcançar este estágio.

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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5. Aceitação
• Morte como evento inevitável e natural da vida.
 O paciente que tiver tido o tempo necessário e
tiver recebido alguma ajuda para superar tudo
conforme descrito nos outros estágios, não mais
sentirá raiva nem depressão pelo seu “destino”.
 Terá podido externar seus sentimentos, sua inveja
pelos vivos e sadios e sua raiva por aqueles que
não são obrigados a enfrentar a morte tão cedo.
 Terá lamentado a perda iminente de pessoas e lugares queridos.
 Contemplará seu fim próximo com certo grau de tranquila expectativa.
 Não é um estágio de felicidade. É quase uma fuga de sentimentos. É
como se a dor tivesse esvanecido.
 Deseja que o deixem só, ou, pelo menos, que não o perturbem com
notícias e problemas do mundo exterior.
 Visitas no final do dia: breves momentos, mas é reconfortante sentir
que não foi esquecido quando nada mais pode ser feito por ele.

5. Aceitação
 Os pacientes que melhor reagem são aqueles
que foram encorajados a extravasar suas raivas,
a chorar durante o pesar preparatório, a
comunicar seus temores e fantasias a quem
puder sentar-se e ouvi-los em silêncio.
 Deveríamos tomar consciência do enorme
trabalho em alcançar este estágio de aceitação,
levando a uma separação gradativa (decatexia), onde não há mais
diálogo.
 Mas, normalmente, é necessário que a família aceite também.
 Caso da Sr. W. – pag 121

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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Níveis de conhecimento de
pacientes terminais:
• Conhecimento aberto
• todos sabem tudo
• Conhecimento de mútua dissimulação
• todos fingem que os outros não sabem
• Conhecimento suspeito
• paciente desconfia, outros sabem
• Conhecimento restrito
• todos sabem, menos o paciente

Abordagem de pacientes terminais


• Abordar questões emocionais do paciente
• medo da morte.
• Honestidade sem desesperança
• Controle vigoroso da dor
• narcóticos
• Pacientes com raiva:
• empatia, neutralidade (não é pessoal)
• Trabalhar em colaboração com a família do
paciente

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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Algumas frases de pacientes
terminais
• “não nos sentiríamos tão sós se tivéssemos algo que nos
fizesse sentir parte da vida.”
• “quando estamos doentes eles se afastam. Imaginam que não
queremos conversar; mesmo quando não podemos
responder, se eles se sentam à cabeceira, sentimos que não
estamos sós.”
• “é raro encontrar alguém que converse comigo sobre assuntos
menos corriqueiros.”
• “Necessidade de sentir um certo senso de dignidade o mais
possível.”

Estágios do processo do morrer


Elisabeth Kubler-Ross
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