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TRABALHO CULTURA SEMÍTICA


Rogério Pereira Balbino1
ESBOÇO DO TRABALHO
I. Origem e desenvolvimento da lei oral
II. Os antecedentes do Talmude: Mishná e Midrash
III. As divisões principais e secundárias do Talmude
IV. O Talmude palestino e Babilônico
V. A história literária do Talmude
VI. A importância do Talmude
VII. Torá
VIII. Guemará
IX. Toseftá
I. ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA LEI
A mensagem dos grandes profetas do século 8 a.C., deixou claro que a queda do
Reino do Norte de Israel diante das nações pagãs gentílicas e o cativeiro iminente de Judá eram o
resultado direto da idolatria. A promessa de retorno dos filhos de Abraão à terra da aliança estava
sob a condição de que eles buscassem YAHWEH com todo o coração e repudiassem os deuses dos
cananitas (Jr.29:13). A cessação gradual da profecia e o desenvolvimento de novas e mais
complexas relações sociais dentro e fora de Israel exigiam a elaboração progressiva contínua das
leis do Pentateuco. Os líderes e a geração que voltaram da Babilônia em 538 a.C., estavam
intensamente atentos à necessidade de assegurar a continuidade da obediência nacional de Israel à
lei de Moisés. O desejo popular de estudar e aprender da lei, era tal que “a Grande Sinagoga”, como
foi chamada, subseqüentemente foi fundada. Este desenvolvimento histórico produziu uma nova
instituição social entre os judeus, a função e serviço do “Mestre da Lei”, o rabino.
Consequentemente, a sinagoga local era nada mais que um estudo da Torá. É necessário observar
que houve muitos costumes, ritos e procedimentos que cresceram entre os judeus, os quais são
mencionados ocasionalmente no N.T., e ordenados especificamente no DSS (Rolos do Mar Morto),
mas não direta ou definitivamente ordenados no A.T. O próprio Talmude assume sua origem como
sendo grandemente antiga. Mais importante é a posição talmúdica como uma “cerca viva” ao redor
do cânon sagrado revelado por Deus. Supõe-se que esta máxima tenha sido declarada pelos

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Rogério Pereira Balbino é membro da Segunda Igreja Presbiteriana de Taguatinga, e atua como
evangelista na Congregação da mesma em Santa Maria Norte D.F., e aluno em curso do Seminário Presbiteriano de
Brasília.
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estudantes da “Grande Sinagoga” para produzir isolamento suficiente ao redor da moral revelada e
mandamentos cerimoniais, de modo que Israel nunca mais cairia novamente em ignorância e
idolatria.2
II. OS ANTECEDENTES DO TALMUDE
Não há dúvida de que o surgimento da seita dos fariseus tinha ocorrido com a escrita
e o estudo das tradições judaicas, as quais conduziram à produção do Talmude. Josefo menciona
que “os fariseus tinham passado para as pessoas certos regulamentos transmitidos por gerações
anteriores que não estavam registrados nas Leis de Moisés. Todavia isto não sugere que estavam
envolvidos os registros escritos. Por outro lado, os rituais elaborados exigidos pelo Manual de
Disciplina da seita de Qumrã (1QS) e o esquema preciso do tanque de banho cerimonial em Masada
tendem a apoiar a noção de que foi durante este período do último séc.a.C., que as categorias
iniciais do Talmude estavam sendo preparadas. A coleção assumiu duas formas literárias distintas:
MISHNÁ. A Mishná (repetir) é a conversa oral dos rabinos à medida que eles
discutiam a própria interpretação e o curso de ação requerido dos judeus com respeito à lei mosaica.
Não há nenhuma apresentação de evidencia, mas um constante apelo para a autoridade consagrada
pela idade ou fundamento nas Escrituras. Essencialmente, então, Mishná é um complexo
comentário verbal e contínuo, explicando objetivamente a Torá de Moisés. Se o comentário produz
instrução legal, é conhecido como Halacá. Embora a apresentação das leis mishnaica tenha sido
dominante no ensino judaico e seus professores ou Tannaim (aqueles que transmitem) tenham sido
muito reverenciados, ela cresceu depois que seu modo de comentário mais antigo e específico foi
estabelecido.
MIDRASH. Midrash (indagar, expor 2º Sm.11:3), este antigo método de estudo é
peculiar ao Oriente e é em grande parte baseado na estrutura lexicográfica e morfológica dos dois
idiomas, hebraico e aramaico, com os quais ele lida. Os escritos midrashicas estão repletos de
etimologias do povo, ginásticas mentais e conexões forçadas feitas com base nas meras analogias
dos sons de palavras. Tradicionalmente, o método do Mishná foi dividido em duas esferas: a que
trata de temas puramente legais, chamada de Midrash Halacá, e a que trata de não legais,
normalmente temas homiléticos ou devocionais, chamada de Midrash Hagadá. Essencialmente o
Mishná era um método tópico de pronúncia, enquanto que a Midrash era exegético. Entende-se
tradicionalmente que a forma da Midrash apareceu com Esdras e a “Grande Sinagoga”, enquanto

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MERRIL C. TENNEY. ENCICLOPÉDIA DA BÍBLIA CULTURA CRISTÃ. São Paulo: Cultura
Cristã. Vol. 5 Q-Z. p.1202. pdf acessado em 23/09/2016 às 12:18 hrs.
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cehgam a um fim as escolas de Shammai e Hillel, após atravessar dois grandes períodos de
popularidade, a era do Soferim, bibliófilos, que terminou aproximadamente em 270 a.C., e do Zugot
mais direto, o sistema mishnaico veio a ser mais proeminente. Também havia o aspecto de que a
Midrash era baseada e frequentemente preparada em hebraico, enquanto o Mishná utilizava mais
frequentemente o idioma aramaico e produziu um dialeto misturado, chamado Mishná hebraico. A
coleção inicial do Mishná foi feita provavelmente pela última do Zugoth, mas a coleção do mártir
rabino Akiba (cerca de 135 d.C.) foi elaborada pelo rabino Meir (cerca de 170 d.C.) e interpretada
pelo mais famoso dos expoentes do Mishná, o rabino Judah há-Nasi (Judá, o Príncipe) entre 135-
217 d.C. As discussões rabínicas depois deste período que mais refinaram e ampliaram o Mishná e a
Midrash se agruparam sob duas lideranças: os ensinos externos para a coleção do rabino Judah,
denominada Baraitha, e as discussões rabínicas que tinham ocorrido nas escolas da Palestina e
Babilônia entre os estudantes, conhecidas como Amoraim (oradores). Ao mesmo tempo este
material adicional foi chamado Guemará (conclusão), quando foi combinado com o Mishná do
rabino Judah, produziu o Talmude em sua totalidade3.
III. AS DIVISÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DO TALMUDE
O Talmude ou, mais estritamente falando, o Mishná e Talmude, é dividido em seis
divisões principais ou ordens, que são subdivididas em Tratados, 63 em número, cada uma das
quais é dividida em capítulos de comprimento variado4.
IV. O TALMUDE PALESTINO E BABILONICO
Embora frequentemente chamado de o Talmude Yerushalmi, esta versão era o
produto das cidades do norte de Israel e das escolas rabínicas e seus sábios. Foi agrupadas
apressadamente e editada durante o 2º, 3º e 4º séculos cristãos, e é um terço da edição babilônica.
Do original, apenas o Guemará das primeiras ordens existe. O idioma é um dialeto conhecido como
aramaico ocidental, que demonstra suas peculariedades de ortografia e léxico que o separam
claramente do babilônico5.
O Talmude babilônico desenvolveu-se em áreas sob o controle judeu na
Mesopotâmia. Suas origens eram em parte palestinas, pois muitos judeus tinham estudado nas
escolas de Amoraim. O iniciador da versão babilônica foi Rab Abba Arika, fundador e líder da
grande Academia de Sura. Seguindo-o, no século 3º cristão, vieram eminentes estudiosos e juristas
como Mer Samuel, membro do primeiro grupo babilônico de Amoraim. O dialeto da versão

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Ibid M. C. Tenney
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Ibid M. C. Teney
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Ibid M. C. Tenney
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babilônica foi o aramaico oriental mais completamente influenciado pelo acádio babilônico e escrito
com suas próprias peculiaridades de orografia e léxico. Das 63 áreas, faltam 26 no Guemara
babilônico. A menção inicial da totalidade do Talmude babilônico escrito foi feita no 8º século
cristão.É necessário notar que a conclusão desta vasta quantidade, quase 50 volumes de comentários
legal, detalhado e sucinto no começo da Idade das Trevas, quando o Império Romano estava se
dissolvendo na distinção inflexível do feudalismo, deu aos judeus um tesouro intelectual que os
ajudou a suportar o período medieval e assistir a chegada do Renascimento. O Talmude sobreviveu
até mesmo sob a expansão e domínio do Islã6.
V. A HISTÓRIA LITERÁRIA DO TALMUDE
Logo depois da compilação de uma coleção talmúdica completa, devem ter ocorrido
divergências em textos familiares. As’adia bem Joseph (Gaon), que conquistou notoriedade no 10º
século d.C., expressou discordâncias frequente nas tradições textuais. Infelizmente o Talmude não é
atualmente representado por muitos MSS verdadeiramente antigos. O único MSS existente do
Talmude babilônico completo é produzido em 1343 d.C., atualmente em Munique. A primeira
edição impressa tanto do Talmude da Palestina quanto do Babilônico foi publicada pelo impressor
erudito cristão, D.Bomberg, em Veneza, em 1523 e 1524, respectivamente. O único MSS completo
foi editado por L. Ginsberg (1909). Numerosas dificuldades cercaram a preparação de alguma
edição completa, pois numerosas porções censuradas foram omitidas durante os períodos de intensa
perseguição aos judeus de modo a não incluir nada que pudesse ser interpretado como anticristão. O
domínio do idioma, do significado, do detalhe e da amplitude do Talmude é uma ocupação para
toda a vida. Porém, é o conjunto de documentos mais compacto e contínuo que revela a devoção de
um povo ainda existente nos tempos modernos7.
VI. A IMPORTANCIA DO TALMUDE
Entre as escolas do Judaísmo europeu o Talmude representou o mais alto e completo
domínio e desafio ao qual o judeu piedoso poderia se aplicar. O conhecimento do Talmude foi
mantido em mais alta estima que a própria Escritura, e se tornou no século 19 a ocupação especial
de estudiosos anti-judeus. Enquanto a reconstrução do surgimento do texto do A.T., de acordo com
as teorias de Graf Kuenen Welhausen estava corroendo a confiança na historicidade do A.T., o
Judaísmo ortodoxo e conservador achou refúgio no Talmude. Para o estudioso cristão o Talmude
oferece discernimentos de primeira mão sobre o estado religioso e a vida judaica do século 1º e o
desenvolvimento dessa cosmovisão em épocas posteriores.quase toda menção e alusão aos
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Ibid M.C.Tenney
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Ibid M.C.Tenney
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costumes e cultura do judeu encontradas nas narrativas do Evangelho podem ser vistas em detalhe
na tradição talmúdica ou em uma de suas múltiplas explicações8.
TORÁ
Geralmente traduzida como lei, refere-se ao Pentateuco, i.e., os cinco Livros de
Moisés. No A.T., e no uso rabínico, Torá é mais que um código legal. Torá não deve ser
interpretado num sentido exclusivamente legalístico; é uma forma de vida derivada do
relacionamento de aliança entre Deus e Israel. A conotação puramente legal introduziu-se por
intermédio da LXX com a tradução por vómos. Que a Torá não é somente lei pode ser vista pelas
declarações proféticas, pelo aconselhamento dos sábios. Mesmo no Pentateuco aTorá algumas
vezes significa decisões com respeito à retidão, instrução com respeito ao comportamento, regras
com respeito ao culto. Tora também abrange princípios da justiça; haverá uma Torá para o nativo e
uma para o estrangeiro. A partir de Êxodo 24:12 parece que o mandamento é suplementar à Torá,
mas não idêntico a ela9.
“A Torá são as instruções do Eterno para uma vida de santidade, com recomendações
para a saúde física e espiritual. Até hoje, é escrita em rolos que contém o chamado Pentateuco. Mas,
como surgiu a Torá? A própria Torá diz-nos que o Eterno entregou a Torá a Moisés palavra por
palavra. Moisés, como servo fiel do Eterno, escreveu-as fielmente conforme determinação de Deus.
Moisés escreveu treze rolos da Torá, doze dos quais foram dados às doze tribos de Israel. O décimo
terceiro foi posto dentro da Arca da Aliança, a qual foi posteriormente guardada no Santo dos
Santos, dentro do Tabernáculo, e mais tarde no Templo. Este último rolo da Torah era o padrão pelo
qual todos os outros rolos eram julgados. Ocasionalmente, era retirado da Arca justamente para a
conferência dos outros rolos da Torá, para não admitir modificações. Houve momentos em que esta
décima-terceira Torá quase foi perdida. Alguns reis de Israel que se desviaram do Eterno tentaram
anular ou modificar os ensinamentos da Torá. Por isto, durante o reinado de Acaz, entre os anos
578-562 A.C., muitos rolos da Torah foram destruídos. Por causa disto, os sacerdotes escondiam a
Torá escrita por Moisés para protegê-la. Durante o reinado de Manassés, entre 533-478 A.C., os
esforços para a destruição da Torá foram tão intensos e parcialmente bem-sucedidos que a
existência da Torá escrita por Moshé teve que ser escondida da maioria do povo, com exceção de

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Ibid M. C. Tenney
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Ibid M.C. Tenney
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um grupo de pessoas tementes a Elohim e dedicadas a preservar a Sua Palavra. Foi apenas durante o
reinado de Josias, no ano de 458 A.C., que esta Torá foi novamente revelada"10.
“Quando Jerusalém corria risco de invasão, o rei Josias escondeu a Arca contendo a
Torá original e as Tábuas dos Dez Mandamentos. Acredita-se que o local onde era escondida a
Arca, seja o local onde hoje ela se encontra, tal era o zelo dos cohanim sacerdotes para com a
preservação destes artigos santos. Durante o exílio da Babilônia, em 423 a 353 A.C., houve um
declínio no conhecimento da Torá. Haviam muitos casamentos entre o povo do Eterno e os povos
pagãos, e as pessoas esqueciam-se da Torá e dos seus mandamentos. Quando Esdras e Neemias
retornaram à terra santa, restauraram a Torá ao seu local original. Esdras também fez uma cópia
fiel, letra por letra, do rolo da Torá para ser usado como padrão para os outros. Ao longo das
gerações, têm se tomado grande cuidado para se preservar a Torá exatamente da forma que foi dada
a Moisés. Uma vez que cada Torá deve ser uma cópia perfeita da original, deve ser cuidadosamente
copiada de outro rolo da Torá. Entre cópia, conferência e correção, o processo leva muitos anos. É
proibido escrever no rolo da Torá uma só letra sequer que não tenha sido copiada de outra Torá.
Além disto, o escriba deve repetir cada palavra em voz alta antes de escrevê-la, para garantir a
precisão na cópia. Desde os primórdios do povo, para garantir a preservação da Torá, cada frase,
palavra e letra são contados! Por ser a Palavra do Eterno, a Torah foi dada a Moisés letra por letra, e
assim é preservada para evitar qualquer erro de interpretação. Portanto, até mesmo as passagens
mais triviais da Torá podem conter lições para a pessoa que desejar aprofundar-se nela”.11
GUEMARÁ
Guemará, é uma palavra aramaica que significa concluído, contém uma análise e
comentário detalhado da Mishnáh e implica toda a exposição estudada pelos chachamim contida no
Talmude. A Guemará também pronunciada Guemora, e raramente Guemorra
do aramaico ‫ גמרא‬gamar; literalmente, "estudar" ou "aprender por tradição" é a parte
do Talmude que contém os comentários e análises rabínicas da Mishná. Depois da publicação da
Mishná pelo Judá haNasi, conhecido como "o Príncipe", o seu trabalho foi estudado exaustivamente
geração após geração por rabinos na Babilônia e na Terra de Israel. As suas discussões foram
escritas numa série de livros que se tornaram a Guemará, a qual quando combinada com a Mishná

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http://emunah-fe-dos-santos.weebly.com/breve-histoacuteria-da-toraacute.html/acessado em 08/09/2016 às
10h55minutos.
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http://emunah-fe-dos-santos.weebly.com/breve-histoacuteria-da-toraacute.html/acessado em 08/09/2016 às
10h55minutos.
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constituiu o Talmude. Existem duas versões da Guemará. Uma versão foi compilada por sábios
de Israel, primeiramente das academias de Tibérias e Cesareia, que foi publicada entre os anos 350 e
400 da Era Comum. A outra versão por sábios da Babilônia, inicialmente das academias
de Sura, Pumbedita, e Mata Mehasia, foi publicada por volta do ano 500 da Era Comum. Por
convenção, uma referência à "Guemará" ou "Talmude", sem qualquer outra qualificação, refere-se à
versão babilônica.
TOSEFTA
Definição: A Tosefta (suplemento) foi criada pouco tempo depois da Mishná, a lei
oral básica que foi escrita, segundo a tradição rabínica, por Judá haNasi e membros de sua Yeshivá,
é uma compilação secundária da lei oral judaica. Existem muitas versões de como e por que a
Toseftá foi criada, porém a mais aceita é que ela foi escrita pelos rabinos Chiya e Oshaiah, sendo
assim é considerada menos autoritária que a Mishná que foi escrita por Juda e os membros da sua
congregação. A Toseftá muitas vezes funciona como um suplemento da Mishná por isso a palavra
em português é traduzida exatamente por suplemento. Seu objetivo é adicionar conteúdos variáveis
que não estavam previamente incluídos na Mishná. Assim, ela contradiz de forma positiva o que
está escrito na lei básica, porém não rejeitando suas informações, mas atualizando-as e adicionando
ainda mais. Além disso, foram somadas algumas outras interpretações dos textos da Torá que
podem estar de acordo com as da Mishná ou contradizer esses ensinamentos, também existem
contradições quanto a Halachá, a lei judaica, nas suas regras e nos nomes dados a algumas leis. A
segunda compilação tem exatamente a mesma estrutura da primeira, com as mesmas divisões em
sedarim ("regras") e masekhot ("estudo, obra"). A Toseftá é escrita, em suma, em hebraico
mishnáico e com pequenas partes em aramaico. Atualmente, o texto da Toseftá concorda,
literalmente, em parte com a Mishná, porém existem muitas vezes diferenças significativas. A
Toseftá oferece também materiais adicionais, como hagadot e midrashim12.

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http://www.chazit.com/cybersio/fjem/tosefta.html

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