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18/12/2018 Motociclistas iniciantes: oito dicas de segurança | Best Cars


Motociclistas iniciantes: oito dicas de
segurança
07/04/2017

Respeito ao medo e aos limites, “não” à prepotência e outras medidas


para pilotar moto de forma mais segura

Se perguntarem a alguém o motivo de usar moto, ele dará várias justi cativas, desde a
agilidade no trânsito até o puro prazer e paixão. Mas se perguntar para qualquer pessoa por
que não compra uma moto, a resposta geralmente é: porque tenho medo.

O medo é um sentimento totalmente natural que aparece diante do desconhecido. Em geral,


quem abre mão de usar a moto como meio de transporte nunca pilotou uma ou teve uma
primeira — e única — experiência desagradável. Aliás, o primeiro passo para ter uma moto é
continuar sentindo medo, não de forma doentia, mas respeitosa. Porque o medo é a melhor
arma do iniciante para se manter inteiro.

Veja abaixo algumas dicas para reduzir a sensação de insegurança e ser um motociclista
mais sossegado.

1) Respeite o medo. Só existem dois tipos de motociclistas que se julgam destemidos: os


mentirosos e os loucos. Todo ser vivo tem medo e precisa sentir, porque é o que preserva a
espécie. O conhecimento é a melhor forma de controlar o medo. Quanto mais conhecer o
veículo, sua dinâmica, os pontos fortes e fracos e as formas de se proteger, maior será a
sensação de segurança. Resumindo, conheça o veículo e adquira as técnicas de pilotagem
preventiva. Mas não espere encontrar isso nos CFCs (centro de formação de condutores):

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salvo raras exceções, a única coisa que se aprende em moto-escola é dar a partida e fazer
dois ou três exercícios. Não se engata nem a segunda marcha.

Vigilância constante a tudo que se passa à volta: ponto de


ônibus, saída de escola, ruas com muito comércio — e nunca,
jamais, con e na preferência em cruzamentos

2) Saiba escolher a moto certa. Muitos motociclistas


novatos passam por uma experiência ruim porque zeram a
escolha errada da moto. Ninguém nasce sabendo; portanto,
ao começar a pilotar motos, é preciso estar ciente que
algumas exigem mais empenho físico e técnico para
conduzir. Antes de decidir pela moto, faça pesquisa, avalie
Uma moto grande e pesada
as dimensões, procure experimentar algumas.
pode ser má escolha para a
cidade, sobretudo ao novato
No caso da primeira moto, uma utilitária pequena de 125 a
160 cm³ resolve, assim como um scooter (saiba sobre as
diferenças entre eles e as motos), mas uma moto na faixa de 250 cm³ tem vantagens em
segurança (freios e suspensões melhores, pneus sem câmara) e conforto e não é tão mais
pesada. O erro mais comum na escolha de uma moto é não de nir o uso que fará. Isso leva
a motociclistas insatisfeitos, porque compraram uma grande e pesada para enfrentar 20 km
de congestionamento todos os dias. Ou aqueles que compram uma moto de uso misto e
jamais rodarão por estradas de terra.

3) Respeite os limites. É comum o motociclista iniciante sentir o desejo de passear com


grupos de amigos e participar de motoclubes, mas nem todos têm o mesmo nível de
experiência. Tentar acompanhar um motociclista mais experiente pode ser um grande erro.
Na verdade, quando um grupo tem consciência da presença de um novato, o ritmo deve
respeitar os limites do mais novo — ou é melhor marcar um ponto de encontro e cada um
vai no seu ritmo.

4) Pilote “antenado”. Hoje em dia o maior número de acidentes envolve motociclistas com
menos de dois anos de experiência. É comum o novato tentar imitar o comportamento dos
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mais experientes, que rodam 150 a 200 km por dia. O conselho é manter a vigilância
constante, com atenção a tudo que se passa à volta. Ponto de ônibus, saída de escola, ruas
com muito comércio — e nunca, jamais, con e na preferência em cruzamentos. O brasileiro
não tem o hábito de respeitar as placas de Pare, mas deveria.

5) Evite a prepotência. Os três fatores que levam ao acidente são: negligência, imprudência
e imperícia. Mas existe a prepotência, que é a sensação de que nada de ruim pode
acontecer com a pessoa. É mais comum na adolescência, mas algumas pessoas carregam
essa característica para sempre, sobretudo homens. O melhor remédio para a prepotência é
a humildade — fazer só aquilo que é capaz, a melhor postura para quem quer pilotar bem e
por muitos anos. E quando não se sentir capaz, ainda existe a chance de se inscrever em
cursos de pilotagem de qualidade que ajudarão a conhecer e respeitar os limites de cada
um.

6) Mantenha a calma. Um dos conceitos mais equivocados com relação às motos é


acreditar ser um veículo para quem tem pressa. Mentira: a moto é um veículo para quem
não quer perder tempo. São conceitos muito diferentes que precisam ser entendidos (leia
coluna). A pressa é querer ir mais rápido do que a condição permite. Quem usa moto não
precisa correr, porque já está bem mais rápido do que o trânsito.

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A maioria absoluta dos acidentes acontecia a até quatro


minutos do ponto de partida ou de chegada do itinerário: a
vigilância ca relaxada em locais familiares

Como exemplo, em São Paulo, cidade com seis milhões de


veículos, a média de velocidade durante os horários de pico
ca por volta de 12 km/h. Nas mesmas condições uma
moto consegue rodar a 40 km/h sem correr riscos, mais que
o dobro da média. Por isso o motociclista não precisa correr
para ganhar tempo, porque ele já não perde tempo rodando
Não precisa correr: em
normalmente.
velocidade moderada você já
está bem mais rápido que o
trânsito 7) Mecanicamente seguro. Cerca de 94% dos acidentes
envolvendo motos são de responsabilidade humana, do
motociclista, motorista ou pedestre. Ou seja, apenas uma
parcela muito pequena é causada por problemas na pista ou de manutenção. Mas três itens
da moto podem derrubar se a manutenção for esquecida: pneus (como são apenas dois, se
um falhar ninguém segura), luzes (é importante ser visto) e relação de transmissão. Esta
última merece atenção especial, porque uma corrente folgada pode escapar, travar o cubo
da roda e causar uma queda, sem falar na possibilidade de arrebentar o eixo primário (onde
é xado o pinhão) e parte do bloco do motor.

8) Os quatro minutos. Nos anos 1960 um especialista inglês descobriu que a maioria
absoluta dos acidentes de trânsito acontecia em um perímetro de quatro minutos do ponto
de partida ou de chegada do itinerário. Isso acontece porque são locais familiares e a
vigilância ca relaxada. Mas lembre-se: quando na moto, jamais baixe a guarda. Imagine
que você tem uma antena parabólica na cabeça, capaz de captar qualquer ruído à sua volta.
Só relaxe quando estiver com a moto estacionada no m da jornada.

Coluna anterior

Geraldo Tite Simões é jornalista e instrutor de pilotagem do curso Abtrans

A coluna expressa as opiniões do colunista e não as do Best Cars

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Fotos: autor e divulgação

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