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João Doria
Secretário da Educação
Rossieli Soares
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renata Hauenstein
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica - CGEB
Caetano Siqueira
Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica
– DEGEB
Herbert Gomes da Silva
Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação
Profissional – CEFAF
Ana Joaquina Simões Sallares de Mattos Carvalho
Professoras e professores,
Caetano Siqueira
Coordenador da CGEB
Apresentação
Sumário
Fundamentos da Área de Linguagens 03
Fundamentos do componente curricular: Língua Portuguesa 04
Ensino Fundamental: Anos Finais 05
6º Ano – Tabela: Objetos de Conhecimento e Habilidades 06
Orientações Pedagógicas 09
7º Ano – Tabela: Objetos de Conhecimento e Habilidades 14
Orientações Pedagógicas 19
8º Ano – Tabela: Objetos de Conhecimento e Habilidades 33
Orientações Pedagógicas 37
9º Ano – Tabela: Objetos de Conhecimento e Habilidades 44
Orientações Pedagógicas 48
Ensino Médio 56
Entendendo as Competências da BNCC 57
1ª Série – Tabela: Objetos de Conhecimento e Habilidades 64
Orientações Pedagógicas 66
2ª Série – Tabela: Objetos de Conhecimento e Habilidades 71
Orientações Pedagógicas 74
3ª Série – Tabela: Objetos de Conhecimento e Habilidades 81
Orientações Pedagógicas 83
Avaliação 89
Recuperação 90
Anexos – Sequências de Atividades e Grades de Correção 92
1- Atividade de leitura e produção de texto 92
2- Sugestão de grade de correção para reescrita de texto 103
3- Critérios para avaliação da produção de texto narrativo 105
4- Sequências de Atividades 106
- Ritmo e poesia 106
- A propaganda e o texto publicitário 112
- História em Quadrinhos 118
- Lendo e vivendo poemas 123
- Mangá 128
- Matando a charada 134
- Relatos do cotidiano 139
- Critérios para avaliação da produção escrita – Ensino Médio 153
É com base nessa prática diversificada de linguagens que esse novo documento,
intitulado Guia de Transição (1º Bimestre), se estabelece. Sua configuração visa a
promover a articulação entre o Currículo do Estado (que ainda será utilizado em 2019), o
Currículo Paulista (a ser implementado a partir de 2019) e a Base Nacional Comum
Curricular, no intuito de subsidiar os professores nesse período de transição entre os
currículos.
A estrutura do Guia de Transição não intenciona esgotar as possibilidades de
trabalho do professor. Nele são sugeridas algumas propostas para a elaboração de planos
de aula e de materiais pedagógicos (situações de aprendizagem e sequências de
atividades, por exemplo).
Falar, escrever, ler e escutar são ações que se concretizam nos variados campos
de atuação da atividade humana, o que significa, por exemplo, compreender e respeitar
as variedades linguísticas, enquanto construções históricas, sociais e culturais.
O documento está organizado em duas partes:
1. Tabela subdividida em: Tema/Conteúdo/Objetos de conhecimento; Habilidades do
Currículo vigente a partir de 2008; Habilidades do Currículo Paulista (versão a ser
implementada a partir de 2019).
2. Orientações pedagógicas: sugestões de como trabalhar com os objetos de
conhecimento associados às habilidades do Currículo vigente, articuladas às do
Currículo Paulista.
O Guia de Transição de Língua Portuguesa delineia, portanto, o caminho básico que
poderá nortear as práticas pedagógicas. Esse desenho destaca as práticas 2 sociais de
leitura, oralidade, produção textual e análise linguística, mas com o intuito de que esse
viés vá além do prescrito no documento.
6º Ano
1º Bimestre
Tema/ Habilidades do Habilidades do Currículo
conteúdo/Objetos de Currículo (2008-2019) Paulista
conhecimento (a partir de 2019)
2 Nas tabelas, a subdivisão das práticas associadas às habilidades e aos objetos de conhecimento deve ser
considerada como sugestão. Lembramos que o professor possui autonomia para redirecionar os itens
propostos e/ou complementá-los, conforme necessidade ou construção de seu plano de aula.
6
1 rática de Leitura
Traços característicos de Reconhecer elementos (EF06LP05B) Utilizar diferentes
textos narrativos: da narrativa. Inferir gêneros textuais, considerando a
enredo, personagem, aspectos relevantes intenção comunicativa, o estilo e a
foco narrativo, tempo e dos elementos da finalidade dos gêneros.
espaço. narrativa. Analisar (EF67LP28A) Compreender, por
Gêneros textuais narrativas ficcionais: meio de estratégias de leitura,
narrativos: enredo, personagem, diferentes objetivos e
fábulas, lendas, espaço, tempo e foco características dos gêneros.
mitos. narrativo. Selecionar (EF67LP28B) Ler textos literários e
Interpretação de texto textos para a leitura de multissemióticos de forma
literário e não literário. acordo com diferentes autônoma.
objetivos ou interesses (EF67LP28C) Selecionar
(estudo, formação procedimentos e estratégias de
pessoal, leitura adequados a diferentes
entretenimento, objetivos, a características dos
2 - Prática de realização de tarefas gêneros e ao suporte.
Escrita Gêneros etc.) (EF67LP27) Analisar referências
textuais: explícitas ou implícitas quanto aos
fábulas, lendas, mitos, temas, personagens e recursos
contos, notícias etc. Produzir texto com literários e semióticos, em textos
organização narrativa. literários e outras manifestações
Saber procurar artísticas (como cinema, teatro,
informações música, artes visuais e midiáticas).
complementares em
dicionários, gramáticas,
enciclopédias, internet (EF67LP22) Produzir resumos, a
para a produção escrita partir das notas e/ou esquemas
feitos, com o uso adequado de
Produção de síntese, paráfrases e citações.
resumos. (EF35LP09)3 Empregar marcas de
Produção de ilustração. segmentação em função do projeto
textual e das restrições impostas
pelos gêneros: título e subtítulo,
paragrafação, inserção de
elementos paratextuais (notas, box,
figura).
(EF67LP30) Criar narrativas
ficcionais, que utilizem cenários e
personagens realistas ou de
fantasia, observando os elementos
da estrutura narrativa próprios ao
gênero pretendido, tais como
enredo, personagens, tempo,
espaço e narrador, utilizando
tempos verbais adequados à
narração de fatos passados,
empregando conhecimentos sobre
diferentes modos de se iniciar uma
história e de inserir os discursos
direto e indireto.
Orientações pedagógicas
(EF67LP05B, EF67LP27, EF67LP28A, EF67LP28B, EF67LP28C) (EF67LP22,
EF35LP09, EF67LP30)
(EF67LP23A, EF67LP23B)
tomada de nota dos termos que trazem horror, terror e medo (exemplo: aterrorizam,
apavorar, demoníaca, atrocidade, assombro).
A partir das anotações, colocar as palavras na lousa e construir com eles os
conceitos gramaticais/linguísticos, com o apoio, se necessário, de livros de gramática e
dicionários.
Uma outra prática de análise linguística sugerida é utilizar os textos produzidos
pelos alunos e mostrar a necessidade da coesão e coerência para a clareza e a fluidez de
um texto.
Sugere-se que, ao olhar para os textos, no intuito de revisá-los, o professor estimule
os alunos a:
• identificarem se há repetição de palavras,
• discutirem coesão referencial,
• utilizarem pronomes (para garantirem a coesão textual),
• considerem o uso de sinonímia.
Referências bibliográficas
7º Ano
1º bimestre
1- Prática de Leitura
Leitura de textos organizados Ler e interpretar textos da (EF07LP01) Distinguir
nas tipologias narrar e relatar tipologia relatar, inferindo diferentes propostas
em diferentes situações de seus editoriaissensacionalismo,
comunicação. traços característicos em jornalismo investigativo etc., de
Estudos de gêneros situações específicas de forma a identificar os recursos
narrativos Narrar e relatar: comunicação. utilizados para impactar/chocar
semelhanças e diferenças Inferir informações o leitor que podem comprometer
Traços característicos de subjacentes aos conteúdos uma análise crítica da notícia e
textos jornalísticos. explicitados no texto. do fato
Inferência Analisar textos, identificando noticiado.
Formulação de hipótese os valores e as conotações (EF07LP02A) Comparar
Interpretação de textos literário que veiculam. convergências e divergências
e não literário Distinguir e ressignificar as em notícias e/ou reportagens
Leitura em voz alta características da tipologia multissemióticas sobre o
narrativa em contraste ao mesmo fato divulgadas em
agrupamento tipológico diferentes
relatar. Criar hipótese de mídias.
sentido a partir de (EF07LP02B) Analisar as
informações dadas pelo texto especialidades das mídias no
(verbal e não verbal). processo de (re)elaboração de
notícias e reportagens
multissemióticas.
(EF69LP16A) Analisar as
formas de composição dos
gêneros textuais do campo
jornalístico. (EF67LP28) Ler, de
forma autônoma, e
compreender – selecionando
procedimentos e estratégias de
leitura adequados a
EF67LP38) Analisar os efeitos
de sentido do uso de figuras de
linguagem, como comparação,
metáfora, metonímia,
personificação, hipérbole,
dentre outras.
(EF69LP56) Fazer uso
consciente e reflexivo de regras
e normas da norma-padrão em
situações de fala e escrita nas
quais ela deve ser usada.
(
2- Prática de Escrita
Produção de textos Reconhecer o processo de (EF69LP16B) Utilizar as formas
organizados nas tipologias composição textual como um de composição dos gêneros
narrar e relatar em diferentes conjunto de ações textuais do campo jornalístico.
situações de comunicação. interligadas. (EF69LP56) Fazer uso
Etapas de elaboração da consciente e reflexivo de regras
escrita e normas da norma-padrão em
Paragrafação situações de fala e escrita nas
quais ela deve ser usada.
(EF67LP32) Escrever palavras
com correção ortográfica,
obedecendo as convenções da
língua escrita.
(EF67LP33) Pontuar textos
adequadamente.
14
3- Prática de Oralidade
Escuta de textos organizados Fruir esteticamente objetos (EF69LP56) Fazer uso
nas tipologias narrar e relatar culturais. consciente e reflexivo de regras
em diferentes situações de e normas da norma-padrão em
comunicação. situações de fala e escrita nas
Roda de leitura oral quais ela deve ser usada.
Roda de conversa
(EF07LP04) Reconhecer, em
Analisar a norma-padrão em textos, o verbo como o núcleo
funcionamento no texto. das orações.
4- Prática de Análise (EF07LP09) Identificar, em
Linguística textos lidos ou de produção
própria, advérbios e locuções
Frase, oração, período adverbiais que ampliam o
Tempos e modos verbais sentido do verbo núcleo da
Locução verbal oração.
Formas nominais EF07LP11A) Identificar, em
Advérbio e locução diferentes gêneros, períodos
adverbial Conectivos: compostos nos quais duas
preposição, conjunção orações são conectadas por
Artigo vírgula, ou por conjunções que
Numeral Interjeição expressem soma de sentido
Pontuação (conjunção “e”).
Oralidade × escrita: registros (EF07LP11B) Identificar, em
diferentes diferentes gêneros, períodos
Acordo Ortográfico da Língua compostos nos quais duas
Portuguesa orações são conectadas por
Questões Ortográficas conjunções que expressem
Acentuação oposição de sentidos
Variedades linguísticas (conjunções
Linguagens conotativa e “mas”, “porém”).
denotativa (EF07LP12) Reconhecer
recursos de coesão referencial:
substituições lexicais (de
substantivos por sinônimos) ou
pronominais (uso de pronomes
anafóricos – pessoais,
possessivos, demonstrativos).
(EF69LP56) Fazer uso
consciente e reflexivo de regras
e normas da norma-padrão em
situações de fala e escrita nas
quais ela deve ser usada.
(EF07LP14) Identificar, em
textos, os efeitos de sentido do
uso de estratégias de
modalização e
argumentatividade.
(EF67LP38) Analisar os efeitos
de sentido do uso de figuras de
linguagem, como comparação,
metáfora, metonímia,
15
Orientações Pedagógicas
Nas atividades com o jornal, o trabalho com a produção escrita de notícias (em
grupos) a respeito de acontecimentos locais pode ser desenvolvido. Essa produção, após
ajustes linguísticos (por meio de revisões feitas coletivamente pelo professor), pode
ganhar o formato de esquetes a serem apresentados para a turma ou entre turmas,
através da representação de notícias transmitidas por emissoras de TV ou de rádio.
Outras possibilidades: montagem do jornal mural, do jornal digital (blog).
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, sugerimos como material de apoio:
• Portal do professor. “Notícias de jornal: como trabalhar”. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=23177 >.
Acesso em: 28 dez. 2018.
• Nova Escola. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura -
dejornal-na-sala-de-aula>. Acesso em: 28 dez. 2018.
• Tema 1: As várias formas de dizer uma mesma coisa: quem conta um conto
acrescenta um ponto. Disponível em:
<http://www.escoladeformacao.sp.gov.br/portais/Portals/33/arquivos/linguagens_ 24-
37.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2018, p. 24-26.
O trabalho com essas habilidades pode ser iniciado pela comparação entre textos de
um mesmo gênero e, em seguida, de gêneros diferentes, com o objetivo de propiciar um
espaço para a identificação dos elementos que os determinam como pertencentes ao campo
jornalístico.
É importante que o professor direcione o estudo para o reconhecimento das
semelhanças e diferenças, nos âmbitos linguístico-textual e de estilo, visando, entre
outras estratégias, movimentos de leitura, tais como:
(EF69LP30, EF69LP32)
(EF67LP28)
18
“Museu Nacional resgata crânio de Luzia quebrado e identifica 80% das partes”9
8 Sugerimos o trabalho com manchetes de jornais, impressos ou online.
9 Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/10/19/equipe-resgatacranio-
da-luzia-no-museu-nacional.htm>. Acesso em: 20 dez. 2018.
19
Em seguida, ele pode levantar junto aos alunos algumas informações (essa atividade
acolhe, a critério do professor, outros questionamentos), tais como:
• Quem é Luzia?
• Onde fica o Museu Nacional?
• O que aconteceu com o Museu?
• Quais foram as consequências provocadas pelo ocorrido?
• Qual é sentido esperado pela manchete?
• A informação é verdadeira?
• Quanto aos verbos em destaque, por que foram escritos no presente? Que
sinônimos podem substituí-los?
• A manchete, sem o conhecimento do ocorrido ou sem a leitura do texto que a
sucede, faz sentido?
• Informações históricas a respeito de Luzia fazem diferença para o entendimento da
manchete?
Como sequência do trabalho, convém retomar os conceitos de advérbio e locução
adverbial, vírgula e conjunções, mesmo que estes não estejam no corpo da manchete.
Nesse sentido, após a retomada, a mesma manchete pode ser modificada, ampliada. A
escrita coletiva, nesse caso, tende a colaborar com a atividade dos alunos.
Salientamos que a reflexão e a observação sobre a organização sintática na
construção da textualidade e na produção de efeitos de sentido do texto são o foco do
trabalho a ser desenvolvido. Os elementos que permitem a devida identificação e
classificação de períodos compostos por coordenação aditiva ou adversativa, tanto
sindéticas (com conectivos) quanto assindéticas (conectadas por vírgulas), e o
reconhecimento do papel dos advérbios e locuções adverbiais na ampliação de sentidos
do núcleo do predicado oracional podem ser analisados com os alunos. Cabe ressaltar a
importância de um olhar prévio para as classes de palavras e para as funções e
categorias gramaticais. Lembrando que esse tipo de atividade precisa pautar-se no texto
como objeto de entendimento e reflexão, afastando, assim, a ideia de análise
descontextualizada e/ou focada apenas em aspectos gramaticais.
Para subsidiar o trabalho com essas habilidades, indicamos os seguintes
materiais de apoio:
• Museu Nacional resgata crânio de Luzia quebrado e identifica 80% das partes.
Disponível em:
<https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/redacao/2018/10/19/equipe-
resgata-cranio-da-luzia-no-museunacional.htm>. Acesso em: 20 dez. 2018.
• O jornal na sala de aula: leitura e escrita. Disponível
em:<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=119 34>.
Acesso em: 27 dez. 2018.
• Jornal na sala de aula: leitura e assunto novo todo dia. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/324/leitura -de-jornal-na-sala-deaula>. Acesso
em: 27 dez. 2018.
• Locução Adverbial. Disponível em:
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/locucao adverbial.htm>.
Acesso em: 27 dez. 2018.
• Conjunções. Disponível em:
<https://www.infoescola.com/portugues/conjuncoes/ >. Acesso em: 27 dez.
2018.
• Classes de palavras. Disponível em:
20
<https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/classes-palavras.htm>. Acesso
em: 27 dez. 2018.
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23
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8º Ano
1º Bimestre
24
1- Prática de
Leitura Ler e interpretar
textos
Traços prescritivos/injuntivos,
característicos de inferindo seus traços
textos prescritivos característicos em
(receitas, regras de situações
jogo, anúncios específicas de
publicitários); comunicação
Gênero Analisar textos
textual prescritivos/injuntivo
anúncio s e construir quadro-
publicitário; síntese
Estudos de Inferir características
gêneros de anúncios
prescritivos; publicitários a partir
Textos prescritivos de conhecimento
e situações de prévio
comunicação; Analisar a
Interpretação de intertextualidade
textos literário e presente em um texto
não literário Comparar
(poemas, haicais, características da
poemas concretos, tipologia prescritiva
propagandas, injuntiva em textos
anúncios de diferentes
publicitários); gêneros.
Intertextualidade
implícita
e explícita;
Leitura, produção e
escuta de textos
prescritivos em
diferentes
situações de
comunicação;
Fruição (textos de
diversos gêneros).
2- Prática de
Escrita
Leitura, produção e
escuta de textos
prescritivos em
diferentes
situações de
comunicação
Gênero textual
anúncio
publicitário
25
Textos prescritivos
e situações de
comunicação
Etapas de
elaboração e
revisão da escrita
Traços
característicos dos
textos prescritivos.
26
linguísticos e os recursos
paralinguísticos e
cinésicos, que funcionam
como modificadores,
percebendo sua função na
caracterização dos
espaços, tempos,
personagens e ações
próprios de cada gênero
narrativo.
(EF08LP16A) Utilizar
Ler e interpretar textos elementos que marquem
prescritivos/injuntivos, os efeitos de sentido do
inferindo seus traços uso, em textos, de
característicos em estratégias de
situações específicas de modalização e
comunicação argumentatividade (sinais
Analisar textos de pontuação, adjetivos,
prescritivos/injuntivos e substantivos, expressões
construir quadro-síntese de grau, verbos e
Inferir características de perífrases verbais,
anúncios publicitários a advérbios etc.).
partir de conhecimento
prévio.
27
4- Prática de Análise
Linguística
Analisar a norma-padrão (EF08LP05A) Identificar
Processos de formação de em funcionamento no texto processos de justaposição
palavras por composição Comparar usos linguísticos e de aglutinação em
(aglutinação e justaposição); na norma-padrão e palavras compostas.
Textos prescritivos e situações coloquial (EF08LP05B)
de comunicação Apropriarse de regras
Conceito de verbo (regência básicas de uso do hífen
verbal) em palavras compostas.
Modo imperativo nas variedades (EF08LP05C) Analisar
padrão e coloquial Imperativo processos de formação de
negativo palavras compostas.
Pesquisa no dicionário (EF08LP07A) Diferenciar,
Coesão (conjunções e em gêneros textuais,
articuladores textuais) complementos diretos e
Modo indicativo (verbos indiretos de verbos
regulares) transitivos.
“Tu”, “vós” e variedades (EF08LP07B) Identificar,
linguísticas em gêneros textuais, a
Irregularidades do indicativo regência de verbos de uso
Discurso citado frequente.
28
antecedente de um
pronome relativo ou o
referente comum de uma
cadeia de substituições
lexicais.
(EF08LP16B) Analisar os
elementos que marcam os
efeitos de sentido do uso,
em textos, de estratégias
de modalização e
argumentatividade.
(EF69LP54) Analisar os
efeitos de sentido
decorrentes da interação
entre os elementos
linguísticos e os recursos
paralinguísticos e
cinésicos, que funcionam
como modificadores,
percebendo sua função na
caracterização dos
espaços, tempos,
personagens e ações
próprios de cada gênero
narrativo.
Orientações pedagógicas
14 LACERDA, Priscila Brasil Gonçalves. Portal do Professor. Texto injuntivo: dando ordens
e direcionamentos. Coautoria de Luiz Antônio dos Prazeres. Disponível em:
31
Para o trabalho com esse agrupamento, que propõe a reflexão sobre a inferência
de efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos de coesão sequencial: conjunções e
articuladores textuais, juntamente com a atribuição de efeitos de sentido do uso, em
textos, de estratégias de modalização e argumentatividade (sinais de pontuação,
adjetivos, substantivos, expressões de grau, verbos e perífrases verbais, advérbios etc.),
sugerimos atividades a partir de situações de uso em textos de diversos gêneros,
sobretudo os prescritivos, como regras de jogo, por exemplo.
Para o planejamento de uma ou mais aulas sobre esse gênero, indicamos o site do
Portal do Professor, por disponibilizar uma série de mais de 100 15 jogos educativos e
multidisciplinares. Na descrição das regras, sugerimos o trabalho com as conjunções e
articuladores textuais, bem como os efeitos de sentido do uso de estratégias de
modalização e argumentatividade.
9º Ano 1º
Bimestre
Tema/ Habilidades do Habilidades do Currículo
conteúdo/Objetos de Currículo (2008-2019) Paulista
conhecimento
2- Prática de Escrita
3- Prática de Oralidade
Debater oralmente sobre (EF89LP12A) Planejar
Escuta de textos argumentativos temas variados, coletivamente a realização de
e expositivos em diferentes selecionando argumentos um debate sobre tema
situações de comunicação coerentes para a defesa previamente definido, de
Roda de conversa de um dado ponto de interesse coletivo, com regras
Apresentação oral vista acordadas.
Debate regrado (EF89LP12B) Organizar, em
Avaliar o funcionamento grupo, participação em debate
da situação comunicativa a partir do levantamento de
na qual se insere o informações e argumentos que
debate (Caderno do possam sustentar o
Professor – 9º ano - posicionamento a ser
Volume 1 - Situação de defendido, com base nas
Aprendizagem 4) condições de produção.
(EF89LP12C) Colocar em ação
o debate planejado.
(EF69LP15) Apresentar
argumentos e contra
argumentos coerentes,
respeitando os turnos de fala,
na participação em discussões
sobre temas controversos e/ou
polêmicos.
(EF89LP15) Utilizar
operadores argumentativos
que marcam a defesa de ideia
e de diálogo com a tese do
outro.
Orientações pedagógicas
de produção, para que a escrita aconteça, de fato, como prática social. Nesse caso, a
habilidade que trata dessa prática pode se relacionar às habilidades EF09LP01A,
EF09LP01A, EF09LP02A e EF09LP02A, quanto ao tratamento dos dados coletados
durante a curadoria das informações. É preciso que outras capacidades sejam postas em
jogo, como a elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas e elaboração de
apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos 25.
Quando se trata de produzir textos, é de fundamental importância considerar que a
revisão é uma das etapas da produção textual. A afirmação “a chave é ler muito e revisar
continuamente”, encontrada no texto “Produção de texto: como ensinar os alunos a
escrever de verdade”, extraído do site da Nova Escola24, refere-se a procedimentos para a
produção textual a qual deve ser entendida como prática social. Além disso, enfatiza que
“Para produzir textos de qualidade, os alunos têm de saber o que querem dizer, para
quem escrevem e qual é o gênero que melhor exprime essas ideias”.
Salientamos, também, no caso de textos que utilizam as diferentes linguagens, a
importância do uso das ferramentas de edição de texto (Word, Powerpoint, e-mail etc.),
foto, áudio e vídeo (Audacity, Moviemaker, VSDC free video editor, Paint etc.), entre
outros recursos.
• jogo O Foca, que favorece o trabalho com identificação , em diferentes trechos de um texto ,
de um fato ou da opinião do articulista sobre a notícia. Disponível em:
<https://www.escrevendoofuturo.org.br/jogo_virtual/opiniao/Ceu.html >. Acesso em: 06 dez.
2018.
Para trabalhar atividades que envolvam essa habilidade, entre outros recursos
materiais, o professor pode orientar os alunos a realizarem pesquisa sobre
estrangeirismo, indicando-lhes a leitura dos conteúdos disponíveis nos sites:
A partir dessa leitura, cujo objetivo é ler para pesquisar, é possível realizar uma roda de
conversa com os alunos, a fim de socializar o conteúdo pesquisado e refletir sobre esse
fenômeno linguístico e o dinamismo da língua. A partir do reconhecimento e do estudo
conceitual do termo, pode-se fazer um levantamento do uso cotidiano de estrangeirismos
presentes em logomarcas, letras de música, termos da internet/redes sociais,
propagandas, vitrines de lojas, placas, cardápios entre outros.
Para auxiliar no trabalho com essas habilidades, recomendamos, ainda, a leitura de artigos
disponíveis nos sites abaixo:
• <https://revistacult.uol.com.br/home/site-mappa-curadoria-de-conhecimento/>.
Acesso em: 19 nov. 2018.
• <https://www.mobiletime.com.br/rss-site-antigo/08/12/2017/conteudo-
mappabrasileiras-criam-servico-de-curadoria-de-conhecimento-com-
inteligenciaartificial/>. Acesso em: 19 nov. 2018.
• <https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2018/09/14/crescimento -das-
fakenews-influencia-agenda-publica-e-requer-acoes >Acesso em: 04 dez. 2018.
• <https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/desinformacaona-
era-da-informacao-o-compartilhamento-de-mentiras-e-boatos-nainternet.htm>
Acesso em: 04 dez. 2018.
<https://drive.google.com/file/d/0BzdzrlkTd3NrX3pOMWpLU0RaNFE/view >, q
u
e
contribui para a análise do conto O homem da favela, de Manoel Lobato32.
32 LOBATO, Manoel. O homem da favela. In: RIBEIRO, Alciene (Org.). O fino do conto. Belo Horizonte:
Rhj, 1989.
33 Disponível em: <https://www.escrevendoofuturo.org.br/formacao/pergunte-a-olimpia/152>. Acesso em: 20
dez. 2018.
42
Ensino Médio
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que determina o conjunto
de aprendizagens fundamentais que todos os estudantes, cursando a
Educação Básica, devem desenvolver, de forma progressiva. A BNCC possui como
“espinha dorsal”, dez competências gerais, que consubstanciam, no âmbito pedagógico, os
direitos de aprendizagem e desenvolvimento.
De acordo com a BNCC (Brasil, 2017),
Considerando que a Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio está em
processo de homologação, foram utilizadas como referência para a construção desse
material, as dez competências gerais da BNCC. Assim, foram elaboradas orientações de
como o professor poderá articular tais competências com o Currículo do Estado de São
Paulo, visando ao desenvolvimento de um aluno protagonista, autônomo e competente.
É importante esclarecer que a intenção desse Guia não é orientar para o
planejamento de aulas no sentido de desenvolver essa ou aquela competência. Trata-se
de articular seu desenvolvimento ao de diversas habilidades relacionadas às diferentes
áreas de conhecimento e incorporá-las ao dia a dia do professor, objetivando à formação
integral36 do estudante: não apenas na dimensão cognitiva, mas também social, física,
afetiva, cultural, ética e estética.
Entendendo as competências
34 BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Caderno de Educação em Direitos Humanos. Educação em
Direitos Humanos: Diretrizes Nacionais. Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR, Direitos Humanos, Secretaria
Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, 2013. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=32131-educacao-dh-
diretrizesnacionaispdf&Itemid=30192>. Acesso em: 23 mar. 2017.
35 ONU. Organização das Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
Disponível em: <https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/>. Acesso em: 7 nov. 2017.
36 Para saber mais sobre Educação Integral, recomendamos leitura de texto sobre o assunto. Disponível em:
<http://educacaointegral.org.br/conceito/>. Acesso em: 18 dez. 2018.
43
O letramento digital é fator primordial para o ensino nas escolas nos dias de hoje.
Diariamente, os alunos se deparam com as tecnologias digitais nas práticas sociais em
que estão inseridos. Considerando este cenário, cabe ao professor desenvolver situações
40
Rojo e Moura (2012, p. 13) destacam que o conceito de letramentos (múltiplos) se refere à multiplicidade e variedade
das práticas letradas, valorizadas ou não pelas sociedades, enquanto que o conceito de multiletramentos “aponta para
dois tipos específicos e importantes de multiplicidade presentes em nossas sociedades, principalmente urbanas, na
contemporaneidade: a multiplicidade cultural das populações e multiplicidade semiótica de constituição dos textos por
meio dos quais ela se informa e se comunica”.
Assim, em relação ao letramento propriamente dito, os autores lembram que ele tende a se tornar multiletramentos:
"são necessárias novas ferramentas – além das da escrita manual (papel, pena, lápis, caneta, giz e lousa) e impressa
(tipografia, imprensa) – de áudio, vídeo, tratamento de imagem, edição e diagramação”.4 4 Ibidem, p. 21.
Vide competência 9.
1ª Série 1º
Bimestre
Tema/ conteúdo/Objetos de conhecimento Habilidades do Currículo
(2008 – 2019)
• Estruturação da atividade
Prática de leitura escrita: projeto de texto,
construção do texto, revisão.
• Relações de conhecimento sobre o • Notícia.
gênero do texto e antecipação de • Tomada de notas.
sentidos a partir de diferentes indícios. • Atividade midiática para o
• Conto. estudo dos gêneros
• Lusofonia. (reportagem fotográfica,
• A história da língua portuguesa. propaganda, documentário
• A língua e a constituição psicossocial em vídeo, entre outros).
do indivíduo. • Resumo de texto audiovisual
• Literatura e Arte. (telenovela, filmes,
• A literatura na sociedade atual. documentários, vídeos da
• Sinonímia e ideias-chave em um texto. internet, entre outros).
• Poema. • Legenda.
• Notícia: informação, exposição de
ideias e mídia impressa.
• Lexicografia: dicionário, glossário, Prática de oralidade
enciclopédia.
• A oralidade nos textos
• Elaborar estratégias de leitura de textos escritos.
diversos, respeitando as diferentes • Discussão de pontos de vista.
características de gênero. • Expressão oral e tomada de
• Reconhecer os elementos básicos de turno.
textos literários.
• Reconhecer a língua portuguesa como de diferentes relações
realidade histórica, social e geográfica, intertextuais.
como manifestação do pensamento, da • Relacionar linguagem verbal
cultura e identidade de um indivíduo, de com linguagem não verbal
um povo e de uma comunidade. presentes em textos literários.
• Valorizar a identidade históricosocial.
possibilitada pelo estudo das origens da
língua portuguesa, sua evolução e uso • Elaborar estratégias de
em diferentes contextos. produção de textos diversos
• Identificar ideias-chave em um texto. (verbais e não verbais),
• Relacionar linguagem verbal com respeitando as suas
linguagem não verbal presentes em diferentes características de
textos literários. gênero e os procedimentos
• Atribuir significados pela comparação de coesão e coerência
entre textos a partir Prática de escrita textuais.
• Elaborar sínteses de textos
de diversos gêneros,
48
ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS
Prática de escrita
Levar para sala uma notícia, ler e discutir o texto com os alunos. Importante que
seja uma notícia atual do dia ou da semana. Pretende-se a discussão do gênero texto
informativo dentro da esfera jornalística e o estudo da estrutura composicional desse
gênero. Sugere-se, de início, a análise do lide (lead), como verificar a presença de
verbos na voz ativa e ênfase no tempo presente do modo indicativo. Importante
considerar as mídias impressa e digital e a intencionalidade comunicativa.
Na sequência da atividade, selecionar várias outras notícias, retirar o título e
levar à sala para trabalhar a escrita de possíveis títulos. Dessa forma, trabalha-se a
ideia chave de um texto, assim como o uso dos verbos no tempo presente.
Pedir que os alunos levem à aula imagens retiradas de jornais, de revistas ou da
internet a fim de produzir legendas, após uma análise prévia com a classe, mediada
pelo professor.
Disponibilizar todas as imagens com suas respectivas legendas (trabalho já
concluído e exposto no mural da sala) para que escolham uma delas e a partir daí
escrevam suas próprias notícias. Nesse caso, considerar o mural como suporte
midiático.
Nessa atividade, pode-se chamar a atenção às etapas de construção de um
texto – planejamento, escrita, revisão. Alinhado à escrita da notícia, está o estudo dos
aspectos linguísticos próprios do gênero (uso dos verbos, escolhas lexicais como
Referências
NOVA ESCOLA. A turma vai saber como tomar notas. Disponível em:
<https://novaescola.org.br/conteudo/2078/a -turma-vai-saber-como-tomar-notas>.
Acesso em: 18 dez. 2018.
51
ONU. Organização das Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030
para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível
em:<https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/ >. Acesso em: 21 dez. 2018.
2ª Série
1º bimestre
Conteúdos/temas/objetos de Habilidades do Currículo
conhecimento (2008 – 2019)
52
Prática de Leitura
• Relacionar conhecimentos sobre o
• Relações de conhecimento gênero do texto e antecipar sentidos a
sobre o gênero do texto e partir de diferentes indícios.
antecipação de sentidos a • Distinguir as diferenças entre leitura de
partir de diferentes indícios distração e leitura literária, atentando
• Organização da informação e para o valor estético do texto ficcional.
utilização das habilidades • Organizar a informação e utilizar as
desenvolvidas em novos habilidades desenvolvidas em novos
contextos de leitura contextos de leitura.
• Texto narrativo • Mobilizar informações, conceitos e
• Textos em prosa: romance procedimentos em situações e gêneros
• Comédia textuais diversos.
• Texto lírico • Reconhecer os elementos constitutivos
• Poema: visão temática que caracterizam os gêneros romance,
• Texto argumentativo comédia de costumes, poema, artigo de
• Artigo de opinião opinião e anúncio publicitário.
• Anúncio publicitário • Identificar a presença de valores sociais
• A linguagem e a crítica de e humanos atualizáveis e permanentes
valores sociais no patrimônio literário.
• Distinguir notícia de artigo de opinião.
• Analisar textos publicitários.
• Distinguir enunciados objetivos e
enunciados subjetivos.
53
• Reconhecer, em textos, os
Prática de Escrita • procedimentos de convencimento
• utilizados pelo enunciador.
• Projeto de texto • Reconhecer o impacto social das
• Construção do texto • diferentes tecnologias de comunicação
• Revisão e informação.
• Textos prescritivos Relacionar – em artigos de opinião e
• Texto argumentativo (foco: anúncios publicitários – opiniões, temas,
escrita) assuntos, recursos linguísticos,
• Artigo de opinião identificando o diálogo entre as ideias e
o embate dos interesses existentes na
sociedade.
• Identificar em manifestações culturais,
• individuais e/ou coletivas, elementos
estéticos, históricos e sociais.
Identificar categorias pertinentes para a
análise e interpretação do texto literário,
bem como as relações entre tema, estilo
e contexto de produção.
• Anúncio publicitário
• Argumentação, expressão de
opiniões e mídia impressa Estabelecer relações entre texto, valores
• Intencionalidade comunicativa e contemporaneidade.
• A palavra e o tempo: texto e
contexto social
• Os sistemas de arte e de
entretenimento
• O século XIX e a poesia Elaborar estratégias de interpretação
• O estatuto do escritor na poética, relacionando os elementos
sociedade linguísticos do texto aos contextos de
produção e leitura.
Estabelecer relações lógico-discursivas,
analisando o valor argumentativo dos
Prática de Oralidade conectivos.
Orientações pedagógicas
Percebe-se, com isso, que a mediação da leitura feita pelo professor sempre será
importante no ambiente escolar e está inteiramente ligada à condução de estratégias
de leitura que podem propiciar aos alunos experiências como comprovação de
informações, ligações com o repertório de conhecimento que já possuem, contato com
novas aprendizagens, entre outras múltiplas possibilidades que envolvem desde o
estabelecimento de relações entre textos até a análise linguística que requer
compreensão de conceitos e de escolhas gramaticais presentes no texto.
A Sequência de Atividade “Relatos do cotidiano” 46 pode ser um ponto de partida para o
trabalho com as estratégias básicas de leitura. O professor tem a possibilidade de
45 BARBOSA, J.; GARCIA, A. L. M. ―Síntese das capacidades de leitura com sugestões de como
desenvolver‖. Programa Ensino Médio Em Rede. CENP/SEE-SP/MEC/PNUD, 2004.
46 Ver Anexo 6.
57
51
BRAKLING, Kátia Lomba. O contexto de produção de textos. Disponível em:
<http://www.academia.edu/18097435/Apontamentos._O_Contexto_de_Produ%C3%A7%C3%A3o_de_Textos>. Acesso
em: 21 dez. 2018.
52
GERALDI, João Wanderley. Atividades epilinguísticas no ensino de língua materna. Disponível
em:<http://blogdogeraldi.com.br/atividades-epilinguisticas-no-ensino-de-lingua-materna/> Acesso em:12 dez. 2018.
Referências
GIARDINELLI, Mempo. Voltar a ler – propostas para ser uma nação de leitores. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 2010.
PLATÃO, Francisco; FIORIN, José Luiz. Para entender o texto – Leitura e redação.
São Paulo: Ática, 2001.
3ª Série
1º Bimestre
Tema / Conteúdo / Habilidades do Currículo
Objeto do Conhecimento (2008 – 2019)
60
Práticas de Leitura
• Localizar e interpretar
Práticas de Escrita informações em um texto para
apresentar uma opinião e construir
• Texto prescritivo. argumentação.
• Depoimento de experiência de
trabalho voluntário.
61
• Construção de opinião /
argumentação. . Produzir um depoimento de
• Depoimento de experiência de experiência de trabalho voluntário,
trabalho voluntário. compreendendo a produção como um
• Discussão de pontos de vista em processo em etapas de elaboração e
textos literários. reelaboração.
. Identificar e analisar características
próprias da modernidade.
• Reconhecer e diferenciar
vocativo e aposto.
• Identificar e saber utilizar, em
produções textuais, os conceitos de
concordância e de elementos de
coesão.
. Reconhecer a intencionalidade da
aplicação do eco em textos escritos.
Orientações pedagógicas
62
47 HOLANDA, Chico Buarque de. Bom Conselho. Disponível em: Disponível em:
<http://www.chicobuarque.com.br/letras/bomcons_72.htm >. Acesso em: 18 dez. 2018.
48 Por serem populares e terem um longo caminho historicamente percorrido, essas expressões podem
carregar modificações em sua estrutura.
63
Nessa atividade, é possível, entre outros elementos, enfatizar (pela leitura do conto)
procedimentos que requeiram:
• antecipação e comprovação de informações;
• organização de ideias;
• defesa de argumentos;
• concepções intertextuais;
• levantamento dos elementos da narrativa;
• reconhecimento da estrutura do gênero textual.
Quanto à constituição de intencionalidades e considerando o trabalho com
provérbios populares, sugerimos, após a leitura, apreciação e reflexão do texto
proposto, a análise do seguinte trecho retirado do conto de Clarice:
“[...] Nunca ninguém soube. Não me arrependo: ladrão de rosas e de pitangas tem 100
anos de perdão. As pitangas, por exemplo, são elas mesmas que pedem para ser
colhidas, em vez de amadurecer e morrer no galho, virgens”.
Disponível em: https://www.revistaprosaversoearte.com/cem-anos-de-perdao-clarice-lispector/
49 Como prática, sugere-se também a construção de uma Resenha Crítica utilizando uma música, um
poema, um filme, um livro etc.
50 GAZOLA, André. Como fazer uma resenha. Disponível em < https://www.lendo.org/como-fazer-
umaresenha/ >. Acesso em: 18 dez 2018.
64
Salientamos que a análise dos aspectos linguísticos do texto está presente nas
demais práticas, enfatizando a importância de atribuir sentidos ao estudo e reflexão
sobre os usos da língua nos processos de escrita.
Sugerimos que o trabalho com as habilidades de relacionar o uso da
normapadrão às diferentes esferas de atividade social, bem como analisar os efeitos
semânticos e expressivos produzidos pelo uso das classes morfológicas, propostas
dentro da prática de análise e reflexão sobre a escrita, seja pautada pelo uso,
aprofundamento e revisão dos aspectos linguísticos que auxiliam no processo de
entendimento e reconstrução textual, focando nos processos de atribuição de sentidos
e ampliação de repertório.
O livro didático pode ser utilizado como material de consulta e pesquisa para o
entendimento de definições e reflexões sobre o uso linguístico-gramatical.
Referências
HEINE, Evelyn. Como fazer uma história em quadrinhos. Disponível em: <
http://www.divertudo.com.br/quadrinhos/quadrinhos -txt.html>. Acesso em: 19 dez 2018.
HOLANDA, Chico Buarque de. Bom Conselho. Disponível em: Disponível em:
65
NETO, Pasquale Cipro. Meias Palavras – Sua Língua. Disponível em: <
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_o
bra=50386 > Acesso em: 18 dez 2018
Avaliação
Recuperação
53 Ver Anexos.
67
1ª Etapa
Atenção: Caso não seja possível aplicar as duas etapas na mesma aula, o
professor poderá ler o conto novamente, antes da segunda etapa, como forma de
assegurar que a turma recupere elementos importantes da história.
57 Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz o escritor:
orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria Imaculada Pereira.
São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
69
Critérios Descritores
O lobisomem bondoso
Na antiga França vivia um menino que adorava passear ao luar. Para ele, a noite era
um período mágico e, embora seus pais não gostassem desses passeios, quando a
lua estava cheia, ele não conseguia ficar em casa. Foi justamente numa dessas noites
que acabou chegando ao bosque das bruxas. Ele estava caminhando pela mata
quando ouviu uma estranha melodia e resolveu descobrir de onde ela vinha. Porém,
nesse instante uma sombra passou por ele. O menino virou-se a tempo de ver o que
era: um homem imenso, todo peludo, com cabeça de lobo — um lobisomem!
Morrendo de curiosidade, o garoto deixou o medo de lado e seguiu o lobisomem,
floresta adentro. Viu-o dirigir-se até uma clareira onde havia um estranho círculo e,
dentro dele, bruxas horríveis dançavam sem parar. Era o sabá, a terrível reunião das
bruxas. Serpentes de fogo desciam dos céus, dragões imensos sobrevoavam as
bruxas, sapos caíam por terra. O menino começou a ficar com medo. “E se uma delas
me descobrir?
Será que serei comido vivo?”, pensou. E nesse momento a lua brilhou com tanta
intensidade que ele pôde reconhecer o lobisomem: era Jean, o ferreiro da vila.
O susto foi tão grande, que o menino ficou paralisado quando o lobisomem o viu de
longe e depressa aproximou-se dele. O garoto tinha certeza de que seu fim havia
chegado, de que seus pais tinham razão, ele deveria ter ficado em casa, mas quando
Jean lhe dirigiu a palavra, teve ainda outra surpresa:
— Calma, garoto. Eu vim para ajudá-lo. Não quero que você se torne um prisioneiro
das bruxas como eu. Sabe, elas podem se tornar muito lindas. Eu me apaixonei por
uma delas, e quando percebi o que estava acontecendo, era tarde demais. Agora sou
metade homem, metade animal. Mas, nesses anos de feitiço, pude ver e aprender
muitos dos truques das bruxas. Sei que só uma criança pode me libertar do feitiço do
lobisomem. Você me ajuda?
O menino concordou em ajudar seu pobre amigo e os dois elaboraram um plano.
Depois, o lobisomem o levou de volta para casa. Na noite seguinte, o garoto regressou
à clareira para cumprir o combinado. O lobisomem apareceu e lhe entregou uma
espada mágica:
— Você deve me ferir na frente da rainha das bruxas, meu amiguinho. Eu ficarei
parado à espera de seu golpe. Mas você precisará de coragem para atravessar o
círculo do mal.
Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu sozinho, na mata cheia de
bruxas, apenas com uma espada na mão. Mesmo assim, ele caminhou corajosamente
até a clareira. Ouviu a mesma estranha melodia e viu os mesmos seres tenebrosos
sobrevoando a dança das bruxas. Continuou a caminhar e permitiu que as bruxas e
monstros o avistassem.
— Uma criança! — gritou uma delas. — Hoje teremos um belo jantar!
Apavorado, o menino respirou fundo e continuou a caminhar. A gritaria era terrível e
seus cabelos foram quase queimados pelas chamas dos dragões, mas mesmo assim
ele prosseguiu até encontrar seu amigo, o bom lobisomem, sentado diante da mais
medonha das bruxas. Sem dizer uma única palavra, o menino levantou a espada e fez
um pequeno corte no braço do lobisomem. No mesmo instante, desapareceu tudo. —
Você me salvou, meu menino! Você quebrou o feitiço! — disse o ferreiro emocionado.
E foi assim que um pequeno menino libertou um forte ferreiro do feitiço da rainha das
bruxas, por quem um dia ele havia se apaixonado.
(História do folclore francês)
71
PRIETO, Heloisa. O lobisomem bondoso. In: Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial Il.
Daniel Kondo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 72-73.
● Presença dos elementos da narrativa 58: personagens, espaço, tempo, foco narrativo e
enredo (com suas partes): início, elemento complicador/conflito, clímax e o desfecho.
Exemplo:
Elementos da Texto
narrativa
58 GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006. (Série Princípios)
72
Nas narrativas em sala de aula, o professor pode solicitar que os alunos preencham esse
quadro coletivamente, ou pode pedir que os alunos o façam individualmente.
O professor pode chamar a atenção do aluno sobre outras questões presentes no texto:
1) Figura de linguagem – hipérbole. Segundo CEGALLA (1989:525), é “uma
afirmação exagerada. É uma deformação da verdade que visa um efeito expressivo
(CEGALLLA, 1989, p.525)59”. No texto, ao exagerar na curiosidade sentida pelo
menino. Observamos esse fenômeno em: “Morrendo de curiosidade [...]”.. Essa habilidade
está contemplada na Matriz de Referência da AAP – “Identificar recursos semânticos
expressivos (figura de linguagem) – H25.”
59 CEGALLA, Domingos Paschoal. NOVÍSSIMA GRAMÁTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA. 32. ed. São Paulo:
Companhia Editora Nacional, 1989. p. 525.
73
a) “[...], mas quando Jean lhe dirigiu a palavra, teve ainda outra surpresa:
— Calma, garoto. Eu vim para ajudá-lo. Não quero que você se torne um
prisioneiro das bruxas como eu. Sabe, elas podem se tornar muito lindas.”
O menino começou a ficar com medo. “E se uma delas me descobrir? Será que
serei comido vivo?”, pensou.
“Foi justamente numa dessas noites que acabou chegando ao bosque das
bruxas [...]”.
“[...] nesse instante uma sombra passou por ele.
”Na noite seguinte, o garoto regressou à clareira para cumprir o combinado.”
“Em seguida, o lobisomem desapareceu e o menino se viu sozinho, [...]
Especificamente, em relação a esse conto do folclore francês, escrito por Heloisa Prieto,
pode-se solicitar que o aluno estabeleça relações com os textos Um ser fantástico e O
74
Depois da retomada desses textos, o professor pode pedir aos alunos que contem aos
colegas as histórias que conhecem sobre o lobisomem e, em seguida, pode solicitar que
reescrevam a história contada.
Referências Bibliográficas
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 32. ed.
São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1989. p. 525.
GANCHO, Cândida Vilares. Como Analisar Narrativas. 7. ed. São Paulo: Ática, 2006.
(Série Princípios)
LAGINESTRA, Maria Aparecida; PEREIRA, Maria Imaculada. A ocasião faz o
escritor: orientação para produção de textos. São Paulo: Cenpec, 2010. (Coleção
Olimpíada).
PRIETO, Heloisa. O lobisomem bondoso. In: Lá vem história outra vez: contos do
folclore mundial Il. Daniel Kondo. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997. p. 72-
73. MESERANI, Samir Curi. Os Incríveis Seres Fantásticos. 2. ed. São Paulo:
FTD, 1995. p. 23-24.
60 MESERANI, Samir Curi. Os Incríveis Seres Fantásticos. 2. ed. São Paulo: FTD, 1995. p. 23-24. (adaptado)
61 Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz
o escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria
Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
75
Há condução ordenada no
desenvolvimento das
ações?
O texto manteve o foco
narrativo?
O texto apresenta
adequadamente letras
maiúsculas e minúsculas?
A pontuação está
adequada?
O discurso direto e/ou
indireto foi utilizado
adequadamente?
O texto apresenta uso
adequado de concordância
nominal e verbal?
A paragrafação está
adequada?
O texto apresenta
elementos de referenciação
para
estabelecer relações
lógicodiscursivas e/ou
evitar repetições de
palavras?
76
Há condução ordenada no
desenvolvimento das ações?
Há relação de causa e
consequência entre os fatos
narrados?
O texto apresenta
adequadamente letras
maiúsculas e minúsculas?
62 Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz
o escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria
Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
63 Material disponibilizado para o Planejamento de 2018
77
1- RITMO E POESIA
Apresentação:
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Aparelho de som (opcionais).
Conteúdo:
Música: 1967
Autor: Marcelo D2
Álbum: Eu Tiro É Onda
País: Brasil
Procedimentos:
1º momento
• Propor questões aos alunos sobre o movimento hip hop e mais especificamente
sobre o rap.
É importante resgatar a ideia de que o rap é uma combinação entre a linguagem
verbal e a linguagem musical (ritmo e melodia). É um subgênero do gênero canção. O
rap articula o oral e o escrito, a fala é rimada e ritmada. A escrita aparece como forma
de registro da criação, ou mesmo do processo de produção e no momento de
distribuição como encarte no CD ou nas páginas da internet.
O rap é uma das manifestações artísticas do movimento hip hop, assim como o
break (expressão pela dança) e o grafite (expressão por meio do desenho). Os alunos
devem conhecer inúmeros grupos de rap e as longas letras que possibilitam a
expressão de uma grande massa de jovens, que se identificam com as mensagens e a
postura dos rappers. É uma parcela da juventude que sente necessidade de músicas
que falem sobre a existência humana e a sobrevivência, com variações que vão de
versões muito próximas aos “repentes” até raps evangélicos.
Exponha a letra 1967 de Marcelo D2 na lousa. Peça aos alunos que copiem, se
achar conveniente. Se possível, permita à turma uma leitura com a escuta da música.
80
De todo modo, os alunos devem conhecer e podem cantar, mesmo sem o CD. Faça
com que percebam a interação entre a linguagem verbal e os outros recursos do rap.
• Se necessário, ler e escutar mais de uma vez.
• Analise com os alunos como esse rap foi construído. Para que público; é o
relato de quem; como é esse jovem, de onde vem, como são as pessoas a
quem se refere.70
2º momento
• Retome a letra e peça para que os alunos, ao reconhecerem o narrador, façam
uma descrição dele, a partir das informações presentes no texto (família,
70
Se houver condições, reproduza a letra e distribua aos grupos. Peça aos alunos, como tarefa para a próxima aula,
pesquisa sobre o movimento hip hop e sua produção cultural no Brasil. Há vasto material, por exemplo, na internet:
http://www.bocadaforte.com.br; /; https://www.dancaderua.com
3º momento
• Recupere com eles expressões usadas que revelam a identidade social do
narrador. Peça para que apresentem outros exemplos de linguagem
característica desse texto ou de outro rap.
• O uso da gíria é muito comum nesse tipo de manifestação artística e é
interessante levantar alguns exemplos com os alunos e socializar o significado.
• Chegou a hora de iniciar a produção. Converse com os alunos para que se
organizem para produzir. A sugestão é de produção para apresentação de um
rap em grupo, na próxima aula.
• Assim como a letra de D2, devem elaborar um rap em que façam um relato de
sua trajetória de vida (individual ou do grupo, conforme a opção ou o comando
do professor).64
4º momento
• Os grupos fazem suas apresentações e entregam as produções escritas ao
professor.
Desdobramentos:
64 Os alunos podem concluir a produção e ensaiar a apresentação, como tarefa para a próxima aula.
81
Recomendada para EF II ou EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show.
Conteúdo:
http://propagandasantigas.blogspot.com/
Acesso em 12 de janeiro de 2018.
82
Procedimentos:
1º momento
• Apresentar o texto publicitário sugerido ou outro à escolha do professor
(projetálo ou distribuir cópias para os grupos) e fazer perguntas para que se
situem em relação a ele. Que texto é? De onde deve ter sido retirado? Em que
época foi produzido?
Esse levantamento de hipóteses deve ser orientado pelo professor para que o
aluno perceba onde estão os indícios que determinam essas características no texto.
83
2º momento
Deve ficar claro para os alunos que o texto se manifesta como um traço da
intenção projetada de um emissor para um receptor, a fim de comunicar uma
mensagem e produzir um efeito. Na criação, há um processo de seleção e de
organização de elementos escolhidos intencionalmente para determinadas situações.
É uma forma de construir a argumentação em que o emissor emprega estratégias
para dissimular a sua intenção e persuadir o destinatário. Dessa maneira, orienta o
modo de querer, pensar e agir do receptor. É importante referir-se à função social da
mensagem, pois, ao comunicar-se, o homem estabelece relações com os outros,
esperando respostas e comportamentos.65
65 QUINTANILHA, Leandro. Como se cria um Slogan. Disponível em:
<http://www.cienciashumanas.com.br/resumo_artigo_6340/artigo_sobre_como_se_cria_um_slogan>. Acesso em 12
de janeiro de 2018.
84
3º momento
• O próximo passo pode ser pedir aos alunos que observem a linguagem usada
e comparem com a que se observa hoje. O que mudou?
• Peça aos grupos que observem se a imagem tem alguma característica que
aponte para os objetivos a seguir, considerando a época e o público a que se
destina: aumentar o índice de atenção do anúncio; tornar o anúncio mais
aprazível à vista; induzir à leitura do texto; estimular o desejo pelo produto
anunciado; engrandecer o produto anunciado; demonstrar ou reforçar
afirmações feitas no texto; identificar o produto ou a marca; apresentar um
cenário/contexto adequado.
4º momento
• Peça aos alunos que entrem no túnel do tempo e criem slogans que poderiam ser
usados naquela época, para a mesma campanha do rádio Philco. Esses
slogans deverão ser expostos à turma.
Mais do que impor, cabe hoje ao slogan convencer, seduzir. No mercado ou na
política. [...] De acordo com João Anzanello Carrascoza, o slogan deve resumir a
essência de uma marca, um produto ou uma campanha. O mais tradicional é
composto por uma frase curta, direta, afirmativa e fácil de repetir. 66
Desdobramentos:
3- HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Apresentação:
Objetivos:
Conteúdo:
Recursos materiais:
1º momento
• Apresentar o texto sugerido ou outro à escolha do professor (projetá-lo ou
distribuir cópias para os grupos) e pedir que inicialmente fixem o olhar apenas
nos 2 primeiros quadrinhos e formulem hipóteses sobre o conteúdo da HQ.
87
Converse com os alunos sobre o que sabem sobre HQ e sobre essa em estudo.
É interessante descobrir se conhecem sua origem, se alguma vez perceberam
que sequências semelhantes de imagens e palavras já apareciam nas pinturas
pré-históricas nas cavernas, nas cerâmicas de povos da antiguidade, por
exemplo. É importante colocar em pauta, inclusive, o uso das tecnologias em
nossos dias e o que o isso pode significar para HQ.
• Peça aos alunos que façam uma leitura atenta e, em seguida, estimule-os com
questões como: quem são os personagens/que tipo de relacionamento eles
têm/a ambientação é externa ou interna/como está elaborado o cenário/em que
plano aparecem os personagens nos diferentes quadrinhos/os tamanhos dos
quadros e seus limites/a sensação de movimento etc.
É recomendável que o professor ofereça informações complementares para orientar
os alunos em suas observações e hipóteses sobre o texto.
• Organize com os alunos uma forma de registrar todas as observações da turma,
no caderno, respeitando a diversidade de opiniões, desde que fundamentadas.
2º momento
3º momento
• Retomando as discussões e conclusões dos grupos sobre os personagens, e
como isso está explícito ou implícito no texto, peça aos alunos que elaborem
uma espécie de desdobramento ou continuação, porém usando dois
personagens criados pelo grupo, com comportamentos e atitudes semelhantes
aos encontrados no texto estudado.
4º momento
• Peça aos alunos que troquem as HQ produzidas entre os grupos.
• Proponha que, após a leitura das HQ por todos os grupos, cada grupo faça uma
divulgação da sua, apresentando as principais características da narrativa que
criaram.
Desdobramentos:
Recomendada para EF II e EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
Objetivos:
• Propiciar momentos de contato com o texto poético, para estimular a leitura para
fruição.
• Oferecer oportunidades para que os alunos troquem experiências e apresentem
suas percepções e produções.
89
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show, cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
Texto extraído do livro "Tratado geral das grandezas do ínfimo", Editora Record - Rio de Janeiro, 2001, pág. 17.
Disponível em <http://www.releituras.com/manoeldebarros_menu.asp>. Acesso em 12 de janeiro de 2018
Procedimentos:
1º momento
• Converse com os alunos sobre o assunto da aula. Pergunte se gostam de
poesia, se leem, se alguém escreve poemas, que poetas conhecem, se
conhecem Manoel de Barros.
Repasse algumas informações sobre o poeta, sua produção, para que os alunos
possam situar-se no contexto da obra.68
• Faça com que os alunos tenham acesso ao poema de Manoel de Barros e peça
a eles que façam inicialmente uma leitura silenciosa.
Explique a eles que essas anotações serão usadas para compartilhar com os
colegas o que sentiram, perceberam ou pensaram ao ouvir o poema. Podem escrever
palavras soltas ou frases. É importante que registrem os efeitos que o poema causou
em cada um.
2º momento
• Se necessário, leia mais uma vez. Ou pergunte se algum aluno gostaria de ler
para a classe.
68 Disponível em: <http://www.releituras.com/manoeldebarros_menu.asp>. Acesso em 12 de janeiro de 2018.
90
• Peça aos alunos que exercitem a mesma comparação mental feita pelo poeta
para criar o efeito expressivo de o pai era uma onça e elaborem outras
metáforas, por exemplo, para caracterizar a namorada (do poema) conforme a
imaginam.
Cada grupo pode elaborar 5 metáforas, a critério do professor.
• Organize com a classe uma forma de verificar se as criações são adequadas e
promova a socialização das produções.
3º momento
• A partir de exemplos criados pelos próprios alunos na etapa anterior, retome
com a turma que os poemas são construídos com versos e estrofes; que
palavras e expressões podem revelar muitos significados.
• Peça aos grupos que observem na lista de metáforas produzidas pela classe se
alguma sugere uma ideia que pode ser desenvolvida e se transformar num
verso, depois em outros versos, estrofes.
Comente com eles que, muitas vezes, o poema pode nascer de palavras soltas,
que vão se agrupando e revelando lembranças, percepções, sensações e que os
recursos de linguagem usados (repetições, comparações, ironias, paradoxos,
antíteses, sonoridade, ritmo, pontuação) contribuem para uma produção interessante,
que sugere imagens, que estimula emoções.
• Peça-lhes que construam um poema, individualmente, de preferência. É o
momento para que cada um deixe aflorar seu eu-lírico.
4º momento
• Cada um deverá ler ou declamar seu poema e publicá-lo num espaço organizado
para tal.
Desdobramentos:
5- MANGÁ
Recomendada para EM
Tempo previsto: 4 momentos
Elaboração: Rozeli Frasca Bueno Alves
Apresentação:
Trazer o mangá para a sala de aula, além de aproximar práticas culturais dos
alunos e práticas escolares, oferece oportunidade de observar e compreender como
são captadas certas tendências do comportamento e como são transformadas em um
tipo de publicação que, inclusive, acompanha a evolução tecnológica.
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Data Show (recomendável).
• Cópias impressas para os grupos (opcional).
Conteúdo:
Procedimentos:
1º momento
• Fazer perguntas oralmente aos alunos, a respeito de seus conhecimentos sobre
mangás.
Quem gosta de ler mangás? O que lê? Quem gosta de desenhar mangás? Se
houver alunos que desenhem mangás, ou tenham exemplares em casa, pense na
possibilidade de pedir para que tragam para a próxima aula.
2º momento
• Retome as duas páginas do mangá e peça aos alunos que façam anotações
sobre a sequência narrativa, chamando atenção para o cenário, o contexto em
que acontecem as ações, a ideia de movimento, a escolha de determinados
planos e o porquê dessa preferência, os personagens, o que observam de
recorrente/diverso em relação a outros mangás/HQ que já tenham lido, a
linguagem verbal concisa/prolixa.
A atividade pode ser realizada em grupos e apresentada oralmente, em seguida,
por um representante de cada grupo. O momento é importante para observar as
diferentes possibilidades de construção de significados a partir do que foi observado
nessas páginas: a valentia/o heroísmo/o fantástico.
• Havendo condições, permita que outros mangás circulem entre os grupos para
que possam ser ampliadas as possibilidades de acesso a esse tipo de
publicação. Se houver mangás voltados para o público feminino, é interessante
que observem suas características e as temáticas abordadas.
3º Momento
• Retomando as páginas escolhidas, proponha aos grupos que elaborem um roteiro
possível para as duas páginas anteriores e uma sequência para as duas
páginas seguintes.
4º momento
• É o momento em que os grupos devem fazer suas apresentações e disponibilizar
os mangás produzidos para os colegas. O professor pode organizar essa
socialização com a classe. Aqueles que preferiram escrever a narrativa deverão
escolher um elemento do grupo para lê-la para a turma.
Desdobramentos:
6- MATANDO A CHARADA
Apresentação:
Decifrar uma charada significa encontrar uma solução, achar uma saída para
resolver um problema. Trazer o tema para a sala de aula constitui-se uma forma lúdica
de busca pelo envolvimento do aluno-leitor para compreender e, de certa forma,
participar da narrativa, experimentando sensações, ainda que na imaginação, como se
fizesse parte do enredo.69
As atividades propostas nesta sequência oferecem ao professor a oportunidade
de ser mediador num processo permeado pela língua, como prática social, em que os
alunos, de forma prazerosa e divertida buscam estratégias para realizar as tarefas
propostas.
Objetivos:
Recursos materiais:
• Giz e lousa.
• Papel pardo (recomendável, mas opcional).
69 Para saber mais: Cordioli, Rosemarie Giudilli (2001). De Charadas e adivinhas: o continuum do contar em Ângela
Lago. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-19052002-190026>. Acesso em 12 de
janeiro de 2018..
97
Conteúdo:
Conto e Charada
(autor desconhecido)
Aconteceu há muitos e muitos anos, num reino bem distante. Rufino, Durval e Décio
foram pegos roubando e o rei, como castigo, tratou de mandá-los para o calabouço.
No entanto, como era muito generoso, decidiu oferecer-lhes uma chance de liberdade
e pediu aos guardas que os trouxessem à sua presença.
Mandou que os três formassem uma fila, um atrás do outro, ordenou que se
mantivessem absolutamente imóveis, de olhos fechados, e colocou chapéus em suas
cabeças. Aos guardas ordenou que garantissem o respeito às regras estabelecidas.
Disse a eles, então, que se decifrassem uma charada, poderiam ser libertados.
Procedimentos:
1º momento
• Converse com os alunos sobre o desafio que vai propor a eles: decifrar uma
charada.
Conte ou leia a história (que pode ser apresentada em folha de papel pardo),
em seguida divida a turma em duplas ou trios e, se possível, distribua cópias apenas
do trecho inicial e do pedaço em que aparece a charada. Conforme suas condições,
use a lousa, ou exponha a folha de papel pardo na qual transcreveu essas duas
partes. É importante que os alunos tenham o texto no caderno.
Esta é a charada proposta pelo rei aos três infratores da lei, Rufino, Durval e
Décio:
Cada um de vocês está com um chapéu e nenhum de vocês sabe de que cor é o
chapéu em sua cabeça. O primeiro que adivinhar de que cor é o chapéu que está em
sua cabeça, será libertado. Para ter esse direito é preciso manter-se em fila, não olhar
para os lados, nem para trás. Dou dicas: somente há chapéus na cor preta e na cor
branca. Pelo menos um chapéu é preto. Pelo menos um chapéu é branco.
• Peça que cada grupo faça um parágrafo, pelo menos, em que apareçam as
descrições dos personagens e dos cenários.
98
Circule pela turma para acompanhar as produções que podem ser terminadas
em casa, para serem apresentadas na próxima aula por um representante da dupla ou
do trio. Sugira, por exemplo, que o texto seja ilustrado por colagem ou desenho.
2º momento
• Retome a história e promova a socialização dos pequenos textos produzidos.
• Após as leituras, faça comentários sobre a forma como imaginaram cenários,
personagens e relembre com eles outros contos que podem ter colaborado para
a construção de certas impressões ou imagens em suas criações.
• Em seguida, apresente aos alunos o final do conto, que traz também o desafio
para a turma, e peça-lhes que copiem, completando as três partes em que foi
dividida a história.
Quando o rei pediu que abrissem os olhos, Rufino não podia ver nenhum chapéu.
Durval podia ver o chapéu de Rufino, mas não o seu. Décio podia ver os chapéus de
Rufino e de Durval, mas o seu, não. Depois de um minuto, ninguém ainda havia
resolvido o problema, mas pouco tempo depois, um deles decifrou a charada e foi
libertado.
3º momento
• Retome com a turma o texto, já completo, que copiaram no caderno ou exponha
o seu na lousa (pode ter sido previamente escrito em papel pardo, em três
partes, agora unidas). Peça aos alunos que façam uma leitura silenciosa e em
seguida proponha a leitura em voz alta por alguns alunos.
• Retome a questão e peça que resolvam o enigma, muito silenciosamente em
duplas ou trios. Estabeleça o tempo para isso.
• O grupo que descobrir a resposta deve solicitar a presença do professor para
dizer secretamente a ele, quem (Rufino, Durval ou Décio) e como ele soube a
cor do seu chapéu.
• Se a resposta estiver certa, peça para que o grupo escreva a explicação da
solução do enigma, que será socializada depois.
• Um exemplo de resposta:
Quem decifrou a charada foi Durval, porque Décio, que era o ultimo da fila, não
disse nada. Se Durval e Rufino (que estavam em sua frente) estivessem ambos
99
com chapéus da mesma cor, então Décio saberia de que cor era o chapéu que
estava em sua cabeça. Mas, se Décio não sabia, era porque provavelmente um
estava com chapéu preto e o outro com chapéu branco.
Por esta razão, Durval, ao notar que o chapéu de Rufino (que estava em sua
frente) era preto, deduziu que o chapéu que estava em sua cabeça era branco.
Alguma dupla ou trio pode chegar à conclusão de que Durval decifrou a charada
ao ver que o chapéu de Rufino era branco e, por isso, deduziu que o seu era preto.
• Nesta etapa é possível pedir aos grupos que recontem a história, e como quem
conta um conto, aumenta um ponto… Peça a eles que elaborem um desfecho
para a narrativa.
4º momento
• É o momento em que os grupos devem recontar a história, fazer suas
apresentações e disponibilizar os contos produzidos para os colegas. O
professor pode organizar essa socialização com a classe. Se possível, estimulá-
los a trazer trilha sonora, para propiciar um clima diferenciado, adequado à
leitura expressiva dos contos.
Desdobramentos:
7- RELATOS DO COTIDIANO
Apresentação
Objetivos:
Ler e compreender para refletir e fruir.
Nº de aulas: 5.
Atividades
1ª. Aula
Levar uma letra de música que retrate aspectos cotidianos para motivação e
reflexão dos alunos. A letra da música escolhida pode ser copiada em uma folha de
papel pardo que será afixada na parede da sala, ou pode ser usado um projetor, ou
impressa.
Sugere-se que o professor toque a música “Polícia”, gravada originalmente pelos Titãs,
cuja letra está reproduzida a seguir para os alunos ouvirem e cantarem: Polícia70
Tony Belloto
Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando
sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até
ver uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas
portas, não fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali,
espiando tranquilamente.
Liguei baixinho para a polícia, informei a situação e o meu endereço.
Perguntaram-me se o ladrão estava armado ou se já estava no interior da casa.
Esclareci que não e disseram-me que não havia nenhuma viatura por perto para
ajudar, mas que iriam mandar alguém assim que fosse possível. Um minuto depois,
liguei de novo e disse com a voz calma:
— Oi, eu liguei há pouco porque tinha alguém no meu quintal. Não precisa mais ter
pressa. Eu já matei o ladrão com um tiro de escopeta calibre 12, que tenho guardada
em casa para estas situações. O tiro fez um estrago danado no cara!
Passados menos de três minutos, estavam na minha rua cinco carros da polícia, um
helicóptero, uma unidade do resgate, uma equipe de TV e a turma dos direitos
humanos, que não perderiam isso por nada neste mundo.
Eles prenderam o ladrão em flagrante, que ficava olhando tudo com cara de
assombrado.
Talvez ele estivesse pensando que aquela era a casa do Comandante da Polícia.
No meio do tumulto, um tenente se aproximou de mim e disse:
— Pensei que tivesse dito que tinha matado o ladrão.
Eu respondi:
— Pensei que tivesse dito que não havia ninguém disponível.
Crônica é um gênero narrativo cujos fatos são expostos seguindo uma ordem
cronológica. A palavra crônica deriva do grego "chronos" que significa "tempo". É
uma narração curta sobre fatos do cotidiano que podem ser relacionados a outros
assuntos: esporte, saúde, história, ciência e outros. A leitura de uma crônica é muito
agradável; muitas vezes, o leitor se identifica com os personagens, uma vez que eles
apresentam comportamentos e características semelhantes às suas. Geralmente elas
são publicadas em jornais e revistas.
A seguir, após perguntar aos alunos, se eles conhecem o autor, Luís Fernando
Veríssimo, o professor solicita que façam uma pesquisa sobre a vida e a obra dele. Os
alunos podem pesquisar na internet, na biblioteca da escola e trazer a biografia
resumida, na próxima aula.
Como subsídio para o professor, seguem alguns dados sobre o autor:
Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
É o escritor que mais vende livros no Brasil.
O trabalho do autor também é conhecido na TV, que adaptou para minissérie o livro “Comédias da Vida
Privada”. O programa recebeu o prêmio da crítica como o melhor da TV brasileira.
É filho do escritor Erico Verissimo e Mafalda Verissimo.
De 1943 a 45, Erico morou com a família nos Estados Unidos, onde lecionou na Universidade de
Berkeley, na Califórnia.
Ao retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre. Em 1962, transferiu-
se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais.
De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copydesk do jornal Zero
Hora e como redator de publicidade.
Em pouco tempo já mantinha uma coluna diária, que o consagrou por seu estilo humorístico e uma série
de cartuns e histórias em quadrinhos.
O primeiro livro, "O popular", de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973.
Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O Globo. Criou os
personagens As Cobras, cujas tiras de quadrinhos são publicadas em diversos jornais.
Algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores
brasileiros.
2ª. aula
Logo no início da aula, o professor pergunta se trouxeram a pesquisa solicitada
na aula anterior. Ele pede que um dos alunos leia sua pesquisa sobre a vida de Luís
Fernando Veríssimo. Os colegas podem complementar com mais informações,
enriquecendo a pesquisa.
Terminada essa leitura, ele distribui as cópias da crônica ou projeta o texto e
pede que façam uma leitura silenciosa, após a qual, pergunta:
- Essa situação, vivida pelo personagem, poderia acontecer no nosso
dia a dia?
- O que vocês acham da solução encontrada para que a polícia
atendesse prontamente?
- Quem é o narrador da história?
- Ele participa do enredo?
- Em que pessoa é feita a narrativa?
- Por que vocês acham que o autor escolheu narrar em primeira
pessoa?
- Se fosse escrito em 3ª pessoa, como ficaria o texto?
Então, agora vamos mudar o foco narrativo do trecho que contempla os três
primeiros parágrafos:
“Eu tenho o sono muito leve, e numa noite dessas notei que havia alguém andando
sorrateiramente no quintal de casa.
Levantei em silêncio e fiquei acompanhando os leves ruídos que vinham lá de fora, até ver
uma silhueta passando pela janela do banheiro.
Como minha casa era muito segura, com grades nas janelas e trancas internas nas portas, não
fiquei muito preocupado, mas era claro que eu não ia deixar um ladrão ali, espiando
tranquilamente.”
Esse exercício deve ser feito no caderno, por escrito. Quando todos terminarem,
o professor pede que cada parágrafo, já em 3ª. pessoa, seja escrito na lousa por
alunos diferentes. Cada aluno lê a frase que escreveu para a classe e, se necessário,
todos podem auxiliar, corrigindo as falhas. O professor pede que os alunos notem a
diferença nessa mudança de foco narrativo: enquanto em 1ª pessoa, cria-se maior
intimidade e aproximação com o leitor, que se identifica com o narrador-personagem,
podendo mesmo colocar-se em seu lugar, por sua vez, com a narrativa em 3ª pessoa,
o texto fica mais frio e os acontecimentos parecem mais distantes do leitor.
Personagens – Características
Narrador Personagens
secundários/coadjuvantes
• Enredo: história da trama, no qual temos o tema ou o assunto que será narrado.
• Personagens: pessoas presentes na história e que podem ser principais ou
secundários.
• Tempo: indica o tempo no qual a história está inserida.
• Espaço: determina o local (ou locais) onde se desenvolve a história.
• Foco narrativo: é o tipo de narrador que pode ser um personagem da trama, um
observador ou ainda onisciente.
3ª aula
- Quais são outras características de linguagem que fazem com que as pessoas
apreciem essa crônica?
O professor pode explicar que o autor usa a ironia e o sarcasmo para expor seu
ponto de vista sobre os fatos relatados no texto “Aprenda a chamar a polícia”, o que a
torna divertida. O uso da linguagem coloquial na fala das personagens, a exposição
dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa, presentes nessa e em outras
crônicas, são fatores que estimulam a leitura desse gênero literário. Caso tenha tempo,
outras crônicas podem ser lidas para os alunos conhecerem e se habituarem ao
gênero.
Seguem algumas sugestões:
4ª aula
De acordo com GERALDI, que “considera a produção de textos (orais e
escritos) como ponto de partida (e como ponto de chegada) de todo o processo de
ensino/aprendizagem da língua” (2006, p. 135), é chegada a hora de os alunos
colocarem em prática o que já estudaram sobre crônicas.
O professor pendura um cartaz feito com papel pardo, com as seguintes
manchetes, retiradas dos sites Planeta Bizarro72 e Notícias Bizarras81
1. Carta de amor de 1944 é achada em parede durante reforma de casa nos EUA
Carta era de Walter para Betty, que já morreu. Eles nunca se casaram.
2. 'Papai Noel do crime' fica entalado em chaminé em tentativa de assalto nos EUA
Ele não tinha as mesmas habilidades do Papai Noel real', brincou a polícia.
3. Jovem embriagado pega táxi em Mato Grosso do Sul e vai parar no Paraná
Depois de bebedeira, Lucas revela que pegou táxi e foi parar em Londrina pagando 1,5 mil.
4. Cansada de lavar a louça, mãe quebra tudo e deixa um prato pra cada filho
Sabe aquele momento em que o pessoal usa todos os pratos da casa, mas ninguém lava a
louça suja? Cansada de toda essa bagunça, mãe deu o seu próprio jeito.
.
5. Novinha posta selfie provocante, mas bagunça de quarto ‘rouba a cena’
Uma bela jovem americana postou no Twitter um selfie provocante com um vestido decotado,
mas a bagunça do quarto dela foi que chamou a atenção dos internautas.
Os alunos devem escolher uma das manchetes como assunto de sua crônica.
Depois, ele pendura um segundo cartaz em que está descrita a tarefa a ser feita:
CRÔNICA
Você deve redigir uma crônica a partir da manchete escolhida.
Por mais absurda que a notícia pareça, você deve relatar os fatos como se fossem
reais e verdadeiros, para que seu leitor acredite neles. A crônica deve ser:
- em 1ª. pessoa do singular;
- no tempo passado;
- em local adequado ao assunto; - as ações devem ser bem detalhadas;
- os personagens devem ser verossímeis.
Recomendações:
1. Faça rascunho.
2. Verifique se o leitor de seu texto compreenderá o que você quis dizer.
3. Passe o rascunho a limpo, utilizando caneta azul ou preta.
4. Capriche na letra!
5. Não se esqueça do título.
6. Seu texto deve ter mais de 7 linhas.
7 Verifique se escreveu seu nome, número e série.
No final da aula, os alunos devem entregar suas redações para o professor corrigir e
trazê-las no próximo encontro.
5ª aula
Nessa aula, o professor entrega as redações corrigidas com anotações e solicita
que os alunos releiam as redações e as correções. Caso tenham dúvidas, ele as
esclarece.
Os alunos devem fazer a reescrita de suas crônicas e o professor pede que
caprichem na letra, pois as crônicas ficarão expostas para serem lidas por outros
colegas. Se houver tempo e, caso algum aluno queira, sua produção pode ser ilustrada
com desenhos ou colagens.
Nos quinze minutos finais da aula, o professor pergunta se já terminaram. Caso
necessário, dá mais cinco minutos para que o trabalho seja terminado.
Em seguida, pede que três ou quatro alunos voluntários leiam suas produções
para a classe.
As crônicas devem ser penduradas em um varal, nas paredes laterais da sala,
para que todos possam lê-las.
Uma atividade interessante e que agrada muitos alunos, é o professor solicitar
que visitem outras salas para lerem as produções de outras classes, que tenham feito
a mesma atividade, sempre com a participação da equipe gestora da escola.
O professor pode recomendar, também, que os alunos, em outro momento,
consultem o trabalho da Escola E.E. Salvador de Leone que fez uma novela
radiofônica, inspirada na crônica “Aprenda a Chamar a Polícia”, e que está postada no
blog
“Mediação e linguagem 2016”, disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=PGhJQXDLtCw>. Acesso em: 25 de janeiro de
2018.
108
Conclusão
Com as atividades propostas nessa sequência, buscou-se mobilizar as
seguintes capacidades de leitura73:
• Ativação de conhecimentos de mundo; antecipação ou predição; checagem de
hipóteses.
• Localização de informações; comparação de informações; generalizações.
• Produção de inferências locais; produção de inferências globais.
• Recuperação do contexto de produção; definição de finalidades e metas da atividade
da leitura.
• Percepção de outras linguagens;
• Elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas;
• Elaboração de apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos.
74 Grade adaptada do Caderno Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro - A ocasião faz
o escritor: orientação para produção de textos. Equipe de produção Maria Aparecida Laginestra, Maria
Imaculada Pereira. São Paulo: Cenpec, 2010. (coleção Olimpíada).
109
Referências bibliográficas
GANCHO, Cândida Vilares. Como analisar narrativas. São Paulo: Editora Ática, 7. ed.
Disponível em: <https://pt.slideshare.net/letrasuast/candida-vilares-gancho-
comoanalisar-narrativas-pdf-rev>. Acesso em: 20 de janeiro de 2018.
Sites pesquisados
SUMÁRIO
Introdução 160
1. Fundamentos da área 160
2. Fundamentos do componente curricular 161
3. Currículo do Estado de São Paulo e a Base Nacional Comum Curricular -BNCC 162
3.1 Ensino de Arte nos Anos Finais 162
Introdução
113
1. FUNDAMENTOS DA ÁREA
A área de Linguagens, considerando os momentos históricos, sociais e culturais,
privilegiados nas práticas educativas, configura condições de interação entre sujeitos nos mais
variados campos de atuação social.
Com base nessa perspectiva, os materiais que compõem o Guia de Transição
procuram contemplar o trabalho com as diferentes linguagens e estão estruturados conforme
preceitos defendidos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pelo Currículo do Estado
de São Paulo (ainda em vigência), pelo Currículo Paulista (a ser implementado a partir de
2019) e pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos (conforme
Resolução CNE/CEB nº 7/201084), que organiza a área de Linguagens a partir dos seguintes
componentes curriculares: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e Língua Inglesa.
Esses componentes visam a integrar-se a um sujeito entendido como
socialmente constituído, dinâmico, atemporal, capaz de explorar diversas práticas de
linguagem (já consolidadas, contemporâneas e futuras), sejam elas artísticas,
corporais e/ou linguísticas, em decorrência dos variados campos sociais.
Ao serem exploradas, essas linguagens devem considerar os dialogismos
presentes na esfera dos sensos crítico, estético e, sobretudo, ético, que envolvem
pertinências comunicativas ligadas às instâncias do verbal, corporal, visual, sonoro
e/ou digital, com o intuito garantir os direitos fundamentais à aprendizagem.
sistêmica de mundo, frente à realidade. Essa visão entende que para compreender a
complexidade da realidade é preciso relacionar todos os elementos de um sistema, e não
apenas pensá-los isoladamente. Essa complexidade presente no pensamento sistêmico,
refletindo sobre as várias relações entre elementos de um sistema, buscando a compreensão
desse todo, tem muita relação com o pensamento artístico.
A arte, como produto do conhecimento humano, tem a capacidade de construir
relações, mesmo onde parece não haver. Ver o mundo de forma diferente é a liberdade que a
sociedade atribuiu ao artista. E a este é dada, também, uma “licença poética” que é a
permissão para extrapolar as regras das linguagens, subvertendo as normas no sentido de
ampliar, ir além do que os signos conseguem representar.
Pode-se dizer que a arte sempre funcionou como um conjunto de relações, ou melhor,
uma visão que relaciona tudo, seja com elementos de um mesmo sistema, ou com elementos
completamente díspares.
O diálogo intencional da arte, com a ciência e a tecnologia é uma característica
existente na arte produzida desde a metade do século XX e que se consolida ainda mais no
século XXI, materializando o espírito desta época.
Diante da realidade contemporânea em que a tecnologia permeia o cotidiano do sujeito,
se transformando num objeto-instrumento de interação, comunicação, produção e registro da
arte, trazer a reflexão da fusão entre arte e tecnologia no contexto contemporâneo da
tecnologia digital é adentrar o mundo dos jovens e fazer do conteúdo de Arte para a 3ª série do
Ensino Médio uma discussão sobre a própria vida.
A proposta de trabalho com as linguagens artísticas se apresenta de forma integrada,
no qual o corpo, as imagens, os sons, o espaço e as tecnologias digitais, acontecem em
interação como um sistema. Para o desenvolvimento desse trabalho, considerando a visão
sistêmica de mundo, pretende-se que se estabeleça um diálogo em equipe, de forma
colaborativa, na elaboração de um projeto artístico que relacione as artes visuais, a dança, a
música, o teatro e as tecnologias digitais. O formato solicita cinco ELEMENTOS obrigatórios, e
são apresentadas instruções para quatro ETAPAS, assemelhando-se a um jogo, com regras e
elementos obrigatórios, com os quais o grupo e cada integrante precisará atuar num processo
lúdico.
Todo trabalho proposto será desenvolvido em grupos, e cada grupo poderá adaptá-lo ao
seu contexto social e ao ASSUNTO75 de seu interesse.
O produto deverá ser uma MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA76 com os cinco ELEMENTOS
presentes.
Fazem parte do material da proposta, textos explicativos sobre as quatro etapas de
trabalho, FICHAS com explicações dos itens mencionados para a construção do projeto, e
sobre os cinco elementos solicitados, além dos textos específicos de cada linguagem, com
sugestões de experimentações.
Para o Ensino Médio, à luz das dez Competências Gerais da Educação Básica da
BNCC, você deve planejar suas aulas, visando metodologias que, também, envolvam
tecnologias digitais, com o olhar atento para as habilidades socioemocionais 77 que se
desenvolvem concomitantemente com as habilidades específicas do componente curricular.
75 A Manifestação Artística terá de um ASSUNTO, um contexto sobre um fato da vida pessoal, coletiva ou do mundo, configurando-o em uma especificidade de um tema.
Por exemplo, o assunto “Falta de água em São Paulo” é um fato genérico, do qual poderiam surgir várias discussões, bem como serem tratados vários temas, contudo pode-
se exemplificar uma abstração, do assunto genérico, com o seguinte tema: “Os reflexos da falta de água no cotidiano de uma família”. Quando a obra é interessante, o
assunto tratado envolve vários temas, tornando-se uma obra aberta e permitindo várias interpretações. Embora na arte possamos encontrar um mesmo tema tratado pelos
jornais, este será elaborado pela linguagem artística, que é diferente da linguagem jornalística, publicitária, ou outras mais, as quais cada uma possui suas próprias
características. O exemplo da “Falta de água em São Paulo” é tratado nos jornais apresentando dados e informações, enquanto que numa peça de teatro, estes elementos
podem acontecer em segundo plano, mostrando relações individuais, amorosas, políticas que surgem dentro desse contexto da falta de água. Mais detalhes poderão ser
encontrados adiante na Ficha que trata sobre o ASSUNTO. O trabalho pode ter um título. O título, geralmente, busca conter uma síntese ou um enigma e/ou um detalhe
significativo da obra.
76 Por MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA entenda-se uma ação organizada por um grupo de pessoas para apresentar publicamente, os sentimentos e pensamentos sobre um
determinado assunto, porém dentro da linguagem específica da arte, envolvendo o corpo, as imagens, os sons e a tecnologia de forma integrada em um espaço.
77 A Matriz de Avaliação Processual é o documento da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo que faz referência às habilidades socioemocionais, demonstrando
consonância com as seguintes competências gerais da Educação Básica da BNCC: Competência 8 - Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. Competência 9 - Exercitar a
empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Competência 10 - Agir pessoal e
coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
117
https://seesp.sharepoint.com/sites/intranet/coordenadorias/CGEB/AnosFinaisEnsinoMedio/Forms/AllItem
s.aspx
DIMENSÕES DO CONHECIMENTO
• Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-
se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos,
ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções artísticas
individuais ou coletivas. Essa dimensão trata do apreender o que está em jogo durante o fazer
artístico, processo permeado por tomadas de decisão, entraves, desafios, conflitos,
negociações e inquietações.
• Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas
compreensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio
do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e culturais
vividas e conhecidas. Essa dimensão articula ação e pensamento propositivos, envolvendo
aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, econômicos e culturais.
• Estesia: refere-se à experiência sensível dos sujeitos em relação ao espaço, ao tempo, ao
som, à ação, às imagens, ao próprio corpo e aos diferentes materiais. Essa dimensão articula
a sensibilidade e a percepção, tomadas como forma de conhecer a si mesmo, o outro e o
mundo. Nela, o corpo em sua totalidade (emoção, percepção, intuição, sensibilidade e
intelecto) é o protagonista da experiência.
• Expressão: refere-se às possibilidades de exteriorizar e manifestar as criações subjetivas por
meio de procedimentos artísticos, tanto em âmbito individual quanto coletivo. Essa dimensão
emerge da experiência artística com os elementos constitutivos de cada linguagem, dos seus
vocabulários específicos e das suas materialidades.
119
AVALIAÇÃO EM ARTE
Avaliar é uma ação pedagógica, que propõe replanejamentos e reorganizações visando
o alcance e a melhoria de resultados, por isso, não deve ser classificatória, nem seletiva, ao
contrário, diagnóstica e inclusiva. Ela é um processo regulador da aprendizagem, orientador
das ações pedagógicas, em suas diferentes possibilidades e estratégias. Ela verifica a
consolidação das aprendizagens, por meio da análise da aquisição e do desenvolvimento de
competências e habilidades, no âmbito de um sistema educacional.
A avaliação por competências se realiza na observação do desempenho dos alunos
quando seus saberes são colocados em ação durante o enfrentamento das problematizações
propostas, fazendo com que o educando se manifeste, se comporte, ou aja de uma
determinada maneira experimentalmente acessível e mensurável.
Professor, a concepção de avaliação proposta para o componente curricular Arte é
diagnóstica, processual, procedimental e atitudinal.
A avaliação diagnóstica refere-se ao trabalho que antecede ao seu planejamento, ao
investigar o que seus alunos conhecem ou não acerca dos conteúdos que serão abordados.
A avaliação processual envolve ações ordenadas com objetivos claros em todos os
momentos da prática pedagógica, envolvendo o registro dos avanços e dificuldades, a análise
da participação e empenho durante as propostas, permitindo identificar o ritmo da progressão
das aprendizagens.
A avaliação procedimental mostra o que o aluno aprendeu por meio da expressão de
sua poética pessoal. Ele aprende a fazer articulando diferentes meios, práticas e saberes, isto
em arte, se mostra no momento em que aluno se torna apto a desenhar, desenhando; atuar,
atuando; cantar cantando e dançar dançando. Este fazer artístico é passível de mensurar.
A avaliação atitudinal refere-se aos valores, normas e atitudes que se espera que os
alunos tenham diante das situações vivenciadas na escola, que contribuam para a
compreensão e desenvolvimento de suas habilidades socioemocionais, por meio de
manifestações positivas de comportamento ético, respeitoso, tolerante e inclusivo.
Na avaliação em Arte, a postura de não estabelecer critérios de comparação é
fundamental. É preciso que sejam oferecidas oportunidades para que os alunos exponham
suas dificuldades e facilidades ao realizar suas produções nas diferentes linguagens.
A avaliação é um procedimento complexo, exige sensibilidade e muita atenção, pois as
respostas dos alunos muitas vezes envolvem subjetividade, repertório cultural individualizado e
reações emocionais nem sempre traduzíveis em palavras escritas ou faladas. Ela deve ser
clara para que o aluno perceba que ele não é um ser passivo no processo de aprendizagem. É
importante e positivo que as expectativas de aprendizagem dos alunos, os critérios e
orientações para a avaliação sejam compartilhadas com os mesmos para que eles próprios
também acompanhem o percurso de seu aprendizado.
Professor, o portfólio se apresenta como um importante conjunto de registros que podem
refletir a evolução das aprendizagens, sendo preciso, datá-los e retomá-los sempre que
necessário com seus alunos, para que seja possível visualizar percursos de produção pessoal.
RECUPERAÇÃO EM ARTE
Professor, a partir do reconhecimento de que todos os processos educativos possuem
obstáculos e desacertos que devem ser superados, e a fim de diminuir as possíveis
dificuldades observadas nas avaliações, é importante proporcionar diferentes meios para que o
aluno compreenda sua responsabilidade nos processos de aprendizagem, e reconstrua seu
120
7º ano - 1ºBimestre
(EF69AR22)
Explorar e identificar
diferentes formas de
registro musical (notação
musical tradicional,
partituras criativas e
procedimentos da música
contemporânea), bem
como procedimentos e
técnicas de registro em
áudio e audiovisual.
(EF07AR30A)
Elaborar e (EF69AR28)
executar Investigar e
improvisações e experimentar diferentes
acontecimentos funções teatrais e
cênicos com base discutir os limites e
em textos desafios do trabalho
dramáticos e/ou artístico coletivo e
estímulos colaborativo.
musicais,
considerando a (EF69AR30) Compor
relação com o improvisações e
espectador. acontecimentos
cênicos com base em
(EF07AR30B) textos dramáticos ou
Caracterizar outros estímulos
personagens, (música, imagens,
explorando a objetos
relação entre etc.),
figurinos, caracterizando
adereços e o personagens
texto. (com figurinos e
adereços), cenário,
iluminação e
sonoplastia e
considerando a relação
com o espectador.
8º ano – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Currículo Base Nacional
Estado de São Paulista – Comum
Paulo Versão 2 Curricular
(BNCC)
128
(EF08AR15)
Dialogar
130
problematizando e
identificando
estereótipos e
preconceitos, a
partir das
131
132
cenário e o
espectador.
(EF08AR30B)
Caracterizar
personagens,
explorando
possibilidades de
figurino e adereços,
considerando as
relações com o
cenário e o
espectador.
9º ano – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Estado Currículo Base Nacional
de São Paulo Paulista – Comum
Versão 2 Curricular
(BNCC)
ARTES VISUAIS Investigar processos (EF09AR01) (EF69AR01) Pesquisar,
de criação pessoais e Conhecer, apreciar e analisar formas
Tema: de artistas, ampliando pesquisar, apreciar distintas das artes visuais
Processos de criação o conceito de e analisar obras de tradicionais e
nas linguagens poéticas e de arte de diferentes contemporâneas, em obras
artísticas. processo de criação. modalidades das de artistas brasileiros e
artes visuais, estrangeiros de diferentes
Conteúdo: Analisar repertórios autores, épocas e épocas e em diferentes
Procedimentos pessoais e culturais, culturas,
criativos na reconhecendo sua ampliando a
construção de obras importância em experiência com
visuais; Ação processos de criação diferentes
inventiva; corpo nas várias áreas de contextos e
perceptivo; conhecimento
imaginação criadora; humano.
137
(EF09AR06B) imagéticos e
Organizar e processos de
desenvolver criação nas suas
processos de produções
criação em artes visuais.
visuais, de modo
individual,
coletivo e
colaborativo por
meio de recursos
digitais.
(EF09AR07)
Dialogar com
princípios
conceituais em
suas produções
visuais.
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades do Habilidades da
Currículo do Estado Currículo Base Nacional
de São Paulo Paulista – Comum
Versão 2 Curricular
(BNCC)
(EF09AR27)
Conhecer,
pesquisar e
explorar
dramaturgias,
analisando as
transformações
dos espaços
cênicos para a
encenação
interativa, e a
construção
coletiva de textos
para o
acontecimento
teatral
contemporâneo.
145
ENSINO MÉDIO
1ª. Série – 1º bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades da Competências
Currículo do Estado de Matriz de Gerais da
São Paulo Avaliação Educação
Processual de Básica - (BNCC)
Arte
ARTES VISUAIS Investigar a arte e as Reconhecer a arte e as Competências:
práticas culturais como práticas culturais como 1, 2, 3, 4 e 7.
Tema: Arte, patrimônio cultural no patrimônio no contexto
cidade e contexto da cultura urbano; - Conhecimento;
patrimônio urbana; - Pensamento crítico e
cultural Reconhecer os criativo;
Identificar o patrimônio conceitos de patrimônio - Repertório cultural;
Conteúdo: cultural, a memória cultural, memória - Cultura digital;
Heranças coletiva, os bens coletiva e bens;
- Argumentação.
culturais; simbólicos materiais e
patrimônio imateriais;
Arte, cidade e
patrimônio cultural Identificar o patrimônio Reconhecer os
cultural, a memória conceitos de
Conteúdo: coletiva, os bens patrimônio
Heranças simbólicos materiais e cultural, memória
culturais; imateriais. coletiva e bens
patrimônio simbólicos
cultural imaterial Operar com imagens, materiais e
e material; ideias e sentimentos por imateriais.
estética do meio da especificidade
cotidiano; dos processos de Identificar os
tradição e criação em Arte, precursores da
ruptura; ligação gerando sua expressão arte urbana.
arte e vida; arte em música.
contemporânea. Conhecer o
Operar com esboços de conceito de
Paisagem sonora; projetos individuais ou patrimônio
músicos da rua; colaborativos visando à cultural.
videoclipe; intervenção e à Distinguir
música mediação cultural na patrimônio
contemporânea. escola e na cidade. cultural material e
imaterial.
Conceituar
música.
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades da Competências
Currículo do Estado Matriz de Gerais da
de São Paulo Avaliação Educação
Processual de Básica - (BNCC)
Arte
TEATRO Investigar a arte e as Reconhecer a arte Competências:
práticas culturais como e as práticas 1, 2, 3, 4 e 7.
Tema: patrimônio cultural no culturais como
contexto da cultura patrimônio no
urbana. contexto urbano.
148
Arte, cidade e
patrimônio cultural Identificar o patrimônio Reconhecer os
cultural, a memória conceitos de
Conteúdo: coletiva, os bens patrimônio
Heranças simbólicos materiais e cultural, memória
culturais; imateriais. coletiva e bens
patrimônio simbólicos
cultural imaterial Operar com imagens, materiais e
e material; ideias e sentimentos por imateriais.
estética do meio da especificidade
cotidiano; dos processos de Identificar os
tradição e criação em Arte, precursores da
ruptura; ligação gerando sua expressão arte urbana.
arte e vida; arte em teatro.
contemporânea. Conhecer o
Operar com esboços de conceito de
Artes circenses; projetos individuais ou patrimônio
circo tradicional; colaborativos visando à cultural.
famílias circenses; intervenção e à
circo mediação cultural na Distinguir
contemporâneo; escola e na cidade patrimônio cultural
escolas de circo, material e
palhaço clown e a imaterial.
tradição cômica;
folias de reis,
palhaços de
hospital.
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
Processual de
Arte
151
Esboçar projetos
individuais ou
colaborativos como
condutores de espaço
para a apresentação do
fazer artístico da
comunidade escolar
e/ou do seu entorno.
3ª Série – 1º Bimestre
Tema/Conteúdo Habilidades do Habilidades da Competências
Currículo do Estado Matriz de Gerais da
de São Paulo Avaliação Educação
Processual de Básica - (BNCC)
Arte
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Dança em jogo
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=viIdLvzyr2s- Acesso em: 13 de novembro
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Grupo CORPO
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=DdO5y0i1C5M- acesso em 01/12/2018
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=PZVQi3k8DyU- acesso em 01/12/2018
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Danças Brasileiras - Bumba-meu-boi (1 de 2)- acesso em 01/12/2018
NATS NUS
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Disponível em: http://www.flickr.com/photos/itaucultural/5099069229/- acesso em 01/12/2018
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• Lavadeira – Coco – Domínio Público
• Loca Maloca – domínio público – Transcrição Débora Ferreira Santos Braga - pg. 113
• Loja do Mestre André – domínio público – pg. 122
• Mandáu Kyui Kyui – Canção Guarani (Aldeia Pindo-Ty) - pg. 130.
• Mutum – domínio público – pg. 116
• O Cuco - obra O Carnaval dos Animais (1886) – C. Saint-Saëns. – pg. 126
• O Jumento – domínio público – pg. 106
• O Sítio do Seu Lobato – domínio público – pg. 110
• Pedro e o Lobo – CD
• SAINT-SAENZ, C., PROKOFIEV, S., BRITTEN, B., Children’s Classics. New York
Philharmonic Orquestra & Leonard Bernstein. CD: Sony, 1998.
• Sansa Kroma – Origem Africana
• Senhora Dona Cãinda – domínio público – Recolhido pela Profª Lydia Hortélio – pg.
120
• Rosa Amarela – domínio público – pg. 117
• Tangolomango – domínio público – pg.
• Uma, duas Angolinhas – domínio público – pg. 122
Livros:
161
Sites:
SAINT-SAENZ, O Carnaval dos Animais. Disponível em:
http://imslp.org/wiki/Le_Carnaval_des_Animaux_(Saint-Sa%C3%ABns,_Camille)
Acessado: 10/12/2014.
Vídeos:
• Música: MUTUM - https://www.youtube.com/watch?v=Cf7oXEMjqL4 Acessado em
13/11/2018
• O Sítio de Seu Lobato. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=lEmoOncDABY
acessado em 13/11/2018
• Som do Mutum: http://www.wikiaves.com.br/120666&tm=s&t=s&s=10070 Acessado em
13 /11/2018.
Teatro:
Imagens:
● Anjo com o guizo, 1939, Paul Klee. (Aguardando direitos autorais)
162
Livros:
ALVES, Rubem. A Escola que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir. Campinas,
Papirus, 2001
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06, 2004.
AMARAL, Ana Maria. Teatro de Formas Animadas: máscaras, bonecos, objetos. São Paulo,
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f - Acesso em: 13 de Novembro de 2014
Vídeos:
DVD - Vídeo do teatro de bonecos - SEE/SP
164
ANEXOS – Arte
DVD:
12 Homens E Uma Sentença
A Cor Do Paraíso
A Culpa É Do Fidel
A General
A Invenção De Hugo Cabret
A Partida
A Rosa Púrpura Do Cairo
A Vida Em Um Dia
Antes que O Mundo Acabe
Apenas Uma Vez
Arquitetura Da Destruição
As Neves De Kilimanjaro
Balzac E A Costureirinha. Chinesa
Bem-Vindo A São Paulo
Bendito Fruto
Billy Elliot
Cantando Na Chuva
Cinema, Aspirinas E Urubus
Contos Da Noite
Corra Lola, Corra
Crash, No Limite
Criação
Crianças Invisíveis
Diário De Motocicleta
Donkey Xote
Em Busca Da Terra Do Nunca
Fahrenheit 451
Final Fantasy
Frankenstein
Gran Torino
Honeydripper, Do Blues Ao Rock
Inocência
Ladrões De Bicicleta
Lemon Tree
Língua, Vidas Em Português
Lixo Extraordinário
Luzes Da Cidade
Matar Ou Morrer
Moça Com Brinco De Pérola
Mutum
Não, Por Acaso
Narradores de Javé
Nas Montanhas Dos Gorilas
O Banheiro Do Papa
O Brasil Da Pré-História
O Enigma Da Pirâmide
O Fim E O Princípio
O Menino Do Pijama Listrado
165
O Pagador De Promessas
O Planeta Branco
O Povo Brasileiro
O Sonho De Cassandra
O Último Dançarino De Mao
O Visitante
Oliver Twist
Os Melhores Dias De Nossas Vidas
Os Pássaros
Palavra (En)Cantada
Putz, A Coisa Tá Feia!
Quanto Mais Quente Melhor
Rebobine, Por Favor
Sob A Névoa Da Guerra
Sombras De Goya
Terra De Ninguém
Trem Da Vida
Um Beijo Roubado
Vida De Menina
Links
Arte Escola Dersv. Marilia Marcondes de Moraes Sarmento e Lima Torres. Disponível em:
http://arte-escola.blogspot.com/ acessado em 30/11/2018.
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13/11/2018.
Descrição sintética do currículo 5ª série 6º ano vol_ 1/ bim 2.docx. Disponível em:
https://docs.google.com/document/d/155zXELFivA0WPokan7tyhyHVhoLPUciA4CFweLjsiSw/ed
it?pli=1 acessado em: 30/11/2018.
Iran e sua Música. Disponível em:
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TORRES, Marília Marcondes de Moraes Sarmento e Lima. O cristo no terceiro milênio: a
visão plástica da arte sacra atual de Cláudio Pastro. 2007. 228 f. Dissertação (mestrado) -
Universidade Estadual Paulista. Instituto de Artes, campus de São Paulo, 2007. Disponível
em:https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/87013/torres_mmmsl_me_ia.pdf?
seque nce=1&isAllowed=y acessado em 30/11/2018 Materiais disponíveis nas escolas.
Disponível em:
https://drive.google.com/open?id=1xOOAgikQg1_vxQ6D7QSSJ9GSCLWI9ltm criado em
13/11/2018.
Museu de Arte Contemporânea. Disponível em:
www.mac.usp.br acessado em 30/11/2018
Pintura y Escultura Espanol Contemporanea. Disponível em:
https://get.google.com/albumarchive/102635269018891236170/album/AF1QipPa1g6EZVrq_XL
YKDwps7POB7Dh4aCzrnuCPQKn?authKey=TwQI8bGYwI0
Sun Quan The Emperor. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=IxM1tjTvFAc acessado em 13/11/2018.
Simon and Garfunkel-Live in Central Park. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=1EzzU9my7rU acessado em 30/11/2018.
Wikipedia. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_contempor%C3%A2nea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Assemblage acessado em 3011/2018.
3.bp.blogspot.com Disponível em: http://3.bp.blogspot.com/-
7Yj9teHNrJk/U5cLvACS17I/AAAAAAAAAQ4/i_1o_GKkTb0/s1600/flor.jpg acessado em
08/11/2018
A. Todas as artes (André Vilela/Eliana Pougy, Editora Ática, 3a edição): apresenta abordagens
sobre o mundo do trabalho e busca levar o aluno além do senso comum
B. Percursos da Arte (Béa Meira / Rafael Presto / Silva Soter, Editora Scipione, 1ª. edição -
2016): na seção explore, traz indicações de filmes, livros, DVD, exposições, etc.
C. Arte em Interação (Perla Frenda / Hugo B. Bozzano / Tatiane Gusmão, IBEP, 2a edição -
2016): aborda o diálogo com outras áreas de conhecimento, valoriza a discussão sobre as
questões de gêneros, étnica e pluralidade cultural.
D. Arte por toda Parte (Daniela Libâneo / Fábio Sardo / Pascoal Ferrari / Solange Utuari, FTD
2a edição - 2016): na seção Ofício da Arte, aborda as profissões que envolvam arte,
também traz CD de apoio.
E. Arte de Perto (Mariana Lima Muniz / Maurilio Andrade Rocha / Juliana Azoubel / Rodrigo
Vivas, LEYA 1a edição - 2016): traz indicações de filmes, sites, livros e CD de apoio.
170
Elaboração do material
Sumário
- Brincadeiras e jogos: no currículo vigente temos como temas dessa prática corporal
os jogos populares, cooperativos e pré-desportivos. Na BNCC, a unidade temática
brincadeiras e jogos perpassa pelas origens desses jogos, incluindo os eletrônicos e
os de matrizes indígena e africana, partindo de um contexto comunitário para um
contexto mundial.
É importante destacar que, na BNCC, algumas modalidades, antes classificadas como Lutas
(no currículo vigente), encontram-se na unidade temática Esporte, em Esporte de Combate.
Neste guia de transição já está adotada essa nova classificação.
- Danças: no currículo vigente essa prática inicia-se com atividades rítmicas, seguindo
para as danças folclóricas brasileiras, as danças de salão e danças de rua. Na BNCC,
parte do contexto familiar (localidade e região), incluídas as matrizes indígena e
africana, até chegar nas esferas nacionais e mundiais, abordando as danças urbanas
e danças de salão.
- Ginásticas: no currículo vigente essa prática inicia-se com a Ginástica Geral,
seguindo para a Ginástica Artística, Ginástica Rítmica Desportiva e Ginástica de
Academia. Na BNCC, é proposto o desenvolvimento da Ginástica Geral, também
conhecida como Ginástica para Todos. A Ginástica Geral é uma ginástica inclusiva,
sem caráter competitivo, que pode ser constituída por elementos gímnicos de todas as
demais modalidades. Em seguida propõe a Ginástica de Condicionamento Físico, que
se caracteriza pela exercitação corporal orientada à melhoria do rendimento, à
aquisição e à manutenção da condição física individual ou à modificação da
composição corporal, e a ginástica de conscientização corporal, que reúne práticas
que empregam movimentos suaves e lentos, tal como a recorrência a posturas ou à
conscientização de exercícios respiratórios, voltados para a obtenção de uma melhor
percepção sobre o próprio corpo.
175
É importante destacar que, na BNCC, algumas modalidades, antes classificadas como ginástica
(no currículo vigente), encontram-se na unidade temática Esporte, em Esporte
TécnicoCombinatório. Neste guia de transição já está adotada essa nova classificação.
características
do
aquecimento.
✓ Relacionar as
capacidades
físicas de
velocidade,
agilidade e
flexibilidade às
práticas de
aquecimento e
alongamento.
178
7º ✓ Identificar as
capacidades (EF67EF08) Propor 8. Conhecer-se,
físicas acionadas exercícios físicos que apreciar-se e cuidar
nas provas de solicitem diferentes de sua saúde física
corrida e saltos do capacidades físicas, e emocional,
atletismo. identificando seus compreendendo-se
✓ Identificar as tipos (força, na diversidade
capacidades velocidade, humana e
físicas acionadas resistência, reconhecendo suas
nas flexibilidade) e as
180
8º 3. Valorizar e fruir as
diversas
✓ Identificar manifestações
diferentes artísticas e culturais,
possibilidade das locais às
s de saltar mundiais, e participar
obstáculos e de práticas
relacioná-las diversificadas da
com a produção
evolução artísticocultural.
das técnicas
das corridas
atuais.
✓ Identificar
diferentes
possibilidade
s de saltar
obstáculos e
relacioná-las
com a
evolução
das técnicas
das corridas
atuais.
✓ Identificar
ajustes na corrida e
posicionamento do
corpo para
ultrapassar
barreiras
181
e obstáculos em
diferentes alturas.
✓ Identificar e
explicar
princípios
técnicos
relacionados às
provas de corridas
com barreiras e
obstáculos.
✓ Identificar os
princípios
técnicos
relacionados
às provas
de
arremesso e
lançamentos
.
✓ Identificar
diferentes formas
de arremesso e
lançamentos
✓ Reconhecer
diferenças e
semelhança
s entre as
três
modalidades
de
lançamentos
.
segurança e diversificadas da
respeitando o produção
oponente. artísticocultural.
(EF89EF17) Planejar e
utilizar
estratégias
básicas das
lutas
experimentadas,
reconhecendo as suas
características
técnicotáticas.
8º (EF89EF07) 8. Conhecer-se,
Experimentar e fruir apreciar-se e cuidar
um ou mais de sua saúde física
programas de e emocional,
exercícios físicos, compreendendo-se
✓ Identificar
identificando as na diversidade
exercícios físicos
exigências corporais humana e
que mobilizem as
desses diferentes reconhecendo suas
capacidades
programas e emoções e as dos
físicas acionadas
reconhecendo a outros, com
no atletismo.
importância de uma autocrítica e
✓ Identificar as prática capacidade para
implicações das individualizada, lidar com elas.
capacidades adequada às
físicas características e
predominantes nas necessidades de
provas de barreiras cada sujeito.
e obstáculos,
arremessos e
lançamento.
✓ Identificar
alguns exercícios
específicos que
mobilizem as
capacidades
físicas
mencionadas no
caratê (ou outras
183
modalidades
de luta).
✓ Identificar e
comparar os
diferentes grupos
musculares
mobilizados nas
sequências de
movimentos do
caratê (ou outras
modalidades de
luta).
histórico da valorizando e
capoeira. respeitando as
✓ Identificar e culturas de origem.
adaptar
instrumentos
utilizados em uma
roda de capoeira.
Ensino Médio:
Séri Habilidades do Currículo Competências Gerais da
e Vigente BNCC
1ª ✓ Analisar, do ponto de
vista técnico-tático, um 3. Valorizar e fruir as diversas
jogo da modalidade manifestações artísticas e
trabalhada no bimestre culturais, das locais às
transmitido pela televisão mundiais, e participar de
ou assistido práticas diversificadas da
presencialmente. produção artístico-cultural.
✓ Vivenciar sistemas de
jogo e preceitos táticos
inerentes à modalidade
trabalhada no bimestre.
✓ Identificar sistemas
defensivos e ofensivos da
modalidade trabalhada no
bimestre.
✓ Reconhecer a
importância e a utilidade
dos sistemas de jogo e
táticas no desempenho
esportivo.
✓ Elaborar estratégias
táticas para a modalidade
trabalhada no bimestre.
186
problemas e exercer
protagonismo e autoria na
vida pessoal e coletiva.
Recursos Didáticos:
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Os jogos de ontem e os jogos de hoje. Caderno do
Professor, Volume 1 - 6º ano, pág. 10
Situação de Aprendizagem 2: Jogos cooperativos. Caderno do Professor, Volume 1 -
6º ano, pág. 14
Situação de Aprendizagem 3: Jogos pré-desportivos. Caderno do Professor, Volume 1
- 6º ano, pág. 15
Situação de Aprendizagem 4: Esporte coletivo: princípios gerais. Caderno do
Professor, Volume 1 - 6º ano, pág. 18
Situação de Aprendizagem 5: Todos somos capazes. Caderno do Professor, Volume 1
- 6º ano, pág. 27
Brincadeiras e jogos: Disponível em: http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras .
Acesso em: 10 dez. 2018.
Jogos de tabuleiro online: Disponível em: https://www.megajogos.com.br/jogos-
detabuleiro-online. Acesso em: 10 dez. 2018.
Esporte de invasão – Regras do Futsal: Disponível em: https://youtu.be/Ka_raAT_mMI.
Acesso em: 10 dez. 2018.
Esporte de invasão- Regras do basquetebol: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=DRMBX4sA-3Q. Acesso em: 10 dez. 2018.
Esporte de invasão- Regras do handebol: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=GR6elWQ6qV8. Acesso em: 10 dez. 2018.
Capacidades físicas: Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=YH2Ubj2flJc.
Acesso em: 10 dez. 2018.
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Vamos correr para conhecer o atletismo? Caderno do
professor, Volume 1- 7º ano, pág. 10
Situação de Aprendizagem 2: Jogos de corrida. Caderno do professor, Volume 1 - 7º
ano, pág. 13
Situação de Aprendizagem 3: Quiz ludo: corrida virtual. Caderno do professor, Volume
1 - 7º ano, pág. 15
Situação de Aprendizagem 4: Vivenciar e conhecer o saltar. Caderno do professor,
Volume 1 - 7º ano, pág. 16
Situação de Aprendizagem 5: Quiz ludo: salto virtual. Caderno do professor, Volume 1
- 7º ano, pág. 21
Situação de Aprendizagem 6: Desde os primórdios até hoje em dia. Caderno do
professor, Volume 1 - 7º ano, pág. 33
195
Situação de Aprendizagem 7: Ela dança para mim ou eu danço para ela? Caderno do
professor, Volume 1 - 7º ano, pág. 38
Situação de Aprendizagem 8: O Se-Movimentar e as capacidades físicas. Caderno do
professor, Volume 1 - 7º ano, pág. 44
Conhecendo o jogo da malha. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21122 . Acesso em: 10
dez. 2018.
Aprenda a Ensinar: ginástica artística - Transforma Rio 2016. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=_Z-jjO0Pumw . Acesso em: 18 dez. 2018.
8º
ANO Unidade Temática: Esporte
Orientações:
Recursos didáticos:
9º
Ano Unidade Temática: Lutas Orientações:
Nessa Unidade Temática espera-se que o aluno possa conhecer, vivenciar
e experimentar os movimentos da capoeira e seus instrumentos. Pretende-se que
nessa vivência, os alunos identifiquem as principais características da capoeira e sua
relação com o jogo, a dança e o esporte, bem como relacionar e analisar a
transformação e a necessidade do surgimento da capoeira regional e de angola. Após
o contato com sua origem, transformações, movimentos e instrumentos sugere-se
propor momentos em que os alunos possam adaptar os instrumentos utilizados em
uma roda de capoeira e criar movimentos e associá-los a capoeira. Vale identificar se
a capoeira é considerada luta do Brasil ou luta do mundo.
Esse tema poderá ser desenvolvido de modo integrado com o componente
de História, pois no oitavo ano os alunos tiveram temas que abordaram as tradições e
costumes culturais dos povos africanos no contexto brasileiro, a Guerra do Paraguai,
os Quilombos, entre outros; podendo ser retomado e aprofundado. No nono ano os
alunos estarão aprendendo sobre o início da República, discutindo questões culturais
da negritude, como a marginalização da capoeira. Em Geografia, a partir do sexto ano
os alunos tiveram contato com temas que abordam o desenvolvimento humano do
povo africano e do Brasil no início da escravidão, sendo possível esse tema ser
aprofundado no que tange a origem e significado dessa prática corporal.
conhecer a origem dessa dança urbana. Para despertar nos alunos o interesse pela
dança, é preciso levar em consideração o repertório artístico que eles têm. Após a
vivência com o hip hop, podemos propor a experimentação de alguns ritmos de dança
de salão para que os alunos possam identificar as semelhanças e diferenças entre
essas danças. Lembramos que no sétimo ano os alunos vivenciaram alguns objetos de
conhecimento dessas danças, isso indica a necessidade de realizar um levantamento
dos objetos de conhecimento já vivenciados e propor outros. Nesta Unidade Temática
deve-se estar atento a alguns aspectos importantes que podem acontecer na proposta
de vivência das danças, como por exemplo: questões de preconceito relacionados à
esta prática, que podem surgir pelo simples fato de não querer vivenciar esse objeto de
conhecimento, entre outros aspectos que devem ser abordados.
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: O que os alunos sabem sobre capoeira? Caderno do
Professor, Volume 1 - 9º ano, pág. 08.
Situação de Aprendizagem 2: Conhecendo a capoeira e seus movimentos. Caderno
do Professor, Volume 1 - 9º ano, pág. 12.
Situação de Aprendizagem 3: Os instrumentos da capoeira. Caderno do Professor,
Volume 1 - 9º ano, pág. 23.
Situação de Aprendizagem 4: “Todo o poder para o povo”. Caderno do Professor,
Volume 1 - 9º ano, pág. 33.
Situação de Aprendizagem 5: São quatro elementos. Será que cabe mais um?
Caderno do Professor, Volume 1 - 9º ano, pág. 34.
Capoeira recreativa: jogos e brincadeiras. Disponível em:
https://axesenzala.webnode.com.br/products/capoeira -recreativa-jogos-e-brincadeiras/.
Acesso em: 18 dez. 2018.
Os quatro elementos do Hip Hop: Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=bcsDrENJ9PI . Acesso em: 18 dez. 2018.
PAULA, Tania Regina. BEZERRA, Wladimir Pereira. As Vantagens do ensino da
capoeira nas aulas de Educação Física Escolar. Disponível em:
http://www.efdeportes.com/efd188/ensino-da-capoeira-nas-aulas-de-
educacaofisica.htm. Revista Digital, Buenos Aires, Ano 18, nº 188, janeiro de 2014.
Acesso em: 29 nov. 2018.
1ª SÉRIE DO ENSINO
MÉDIO: Unidade temática: Esporte Orientações:
Nesta Unidade temática espera-se que o aluno compreenda o conceito de
“Esporte” do ponto de vista técnico-tático, observando os sistemas de jogo e
estratégias por meio de experimentação de determinada modalidade (Basquetebol).
Sugerimos realizar um levantamento de conhecimentos prévios por meio de
problematizações que sinalizem o que os alunos sabem sobre o assunto, abordando
também a apreciação do espetáculo televisivo e o processo histórico de transmissão
de jogos, partindo da época do rádio até os dias atuais. Será necessário utilizar
diferentes recursos, tais como, vídeos e áudios de uma transmissão da modalidade
selecionada, para que os alunos possam analisar o jogo do ponto de vista técnico-
tático, bem como identificar, reconhecer e compreender os sistemas de jogos
transmitidos pela televisão ou assistidos presencialmente.
Tema: Corpo, Saúde e beleza.
Orientações:
No tema Corpo, Saúde e Beleza espera-se que os alunos possam identificar e
reconhecer os padrões e estereótipos de beleza, reconhecendo o impacto destes
198
sobre si e sobre seus pares. Para tanto, se faz necessário à análise dos padrões
veiculados pelas mídias, no que diz respeito à composição corporal, identificando e
analisando os indicadores que levam à construção de representações culturais sobre o
corpo e beleza. É importante propor momentos que os alunos possam conhecer
indicadores de massa corporal, como por exemplo o Índice de Massa Corporal,
refletindo sobre a importância da prática regular de atividade física e da alimentação
balanceada no controle da obesidade (balanço energético, custo calórico do exercício
físico e riscos à saúde), bem como estudos sobre os transtornos alimentares (anorexia
e bulimia).
Recursos:
Situação de Aprendizagem 1: Apreciar e analisar um jogo de basquetebol. Caderno
do Professor, Volume 1 - 1ª série, pág. 13.
Situação de Aprendizagem 2: Os sistemas do basquetebol. Caderno do Professor,
Volume 1 - 1ª série, pág. 14.
Situação de Aprendizagem 3: Nossas estratégias para jogar basquetebol são…
Caderno do Professor, Volume 1 - 1ª série, pág. 15.
Situação de Aprendizagem 4: Espelho, espelho meu…Caderno do Professor, Volume
1 - 1ª série, pág. 23.
Situação de Aprendizagem 5: Balança Energética. Caderno do Professor, Volume 1 -
1ª série, pág. 26.
Técnica de Basquetebol: Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=XX9yCq38RFc. Acesso em: 18 dez. 2018.
Distúrbios Alimentares - Anorexia x Bulimia. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=_ElEaiCem1Q>. Acesso em: 18 dez. 2018.
Recursos Didáticos:
Situação de Aprendizagem 1: Ginástica não é só academia? Caderno do Professor,
Vol. 1- 2ªsérie, pág. 12.
Situação de Aprendizagem 2: Promessas mil… Caderno do Professor, Vol. 1 - 2ª
série, pág. 22.
Situação de Aprendizagem 3: Como identifico e avalio minhas capacidades físicas.
Caderno do Professor, Vol. 1 - 2ª série, pág. 28.
BETTI, Mauro. Corpo, cultura, mídias e Educação Física: novas relações no mundo
contemporâneo. Lecturas: Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 10, no 79, p.
1-9, 2004. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/90459884/BETTI-M-
2003Educacao-Fisica-e-Midia-novos-olhares-outras-praticas-RESENHA-SOBRE.>.
Acesso em: 10 dez. 2018.
Objetos Digitais- Ginástica: Disponível em:
<http://curriculomais.educacao.sp.gov.br/busca-avancada/?
nivel_de_ensino=ensinomedio&disciplina=educacao-fisica-ensino-medio-1a-a-
3aserie&tema_curricular=ginastica-educacao-fisica-ensino-medio-1a-a-
3aserie&relation=or > Acesso em: 10 dez 2018.
No tema Corpo, Saúde e Beleza será necessário realizar uma retomada nas
capacidades físicas, para que o aluno possa discriminar conceitualmente os
princípios do treinamento (princípio da Sobrecarga, princípio da Individualidade,
princípio da Reversibilidade), estabelecer a zona-alvo de exercitação a partir da
medida da Frequência Cardíaca, selecionando, interpretando e utilizando
informações e conhecimentos sobre os princípios do treinamento na elaboração de
um programa pessoal de condicionamento físico. Em seguida propor momentos em
que os alunos possam refletir como os papéis condicionantes sexuais influenciam as
expectativas de desempenho físico dos jovens. (Tema: Contemporaneidade)
Recursos Didáticos:
4.1. Avaliação
4.2- Recuperação
5- Referências Bibliográficas
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4117719/mod_resource/content/1/Os%20princ
%C3%ADpios%20das%20metodologias%20ativas%20de%20ensino%20abordagem%
20te%C3%B3rica.pdf. Acesso em: 10 dez. 2018.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1994
MARAGON, Cristiane. Como avaliar na Educação Física. Disponível em:
https://novaescola.org.br/conteudo/1219/como -avaliar-na-educacao-fisica. Revista
Nova Escola, maio de 2003. Acesso em: 29 nov. 2018.
ONU. PNUD- Relatório do Desenvolvimento Humano Nacional. Movimento é vida.
Atividades Físicas e Esportivas para todas as pessoas. 2017. Brasília. 392p.
SOUZA, Alberto de Mello e, Dimensões da Avaliação Educacional. Editora Vozes, 2ª
Edição, 2010.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo:
Linguagens, códigos e suas tecnologias/ Secretaria da Educação; coordenação
geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Alice Vieira. – 2. ed. – São Paulo: SE,
2011. 260 p.
Elaboração do material
Núcleos Pedagógicos
D.E. Guarulhos Norte - Diego Diaz Sanchez
D.E. Suzano - Flavia Naomi Kunihira Peixoto
D.E. São Roque - Gislaine Procópio Querido
D.E. Carapicuíba - Isabel Bonadio
D.E. Norte 1 - Luiz Fernando Vagliengo
203
CGEB/CEFAF
Sandra Pereira Mendes
APRESENTAÇÃO
Bom trabalho!
204
SUMÁRIO
REFERÊNCIAS...................................................................................................................313
79 A metalinguagem pode se referir a qualquer terminologia ou linguagem usada para descrever uma
linguagem em si mesma.
80 Multiplicidade de linguagens, mídias e tecnologias.
207
4. ENSINO MÉDIO
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece que, ao longo da Educação
Básica, os conhecimentos essenciais devem assegurar aos(as) estudantes o desenvolvimento
das Dez Competências Gerais que, no contexto pedagógico, preveem direitos mínimos de
aprendizagem e desenvolvimento.
Na BNCC, a competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos
e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores que
permitam ao(a) aluno(a) vivenciar e solucionar demandas complexas da vida cotidiana, do
pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.
A Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Médio (p.462) observa que:
Para responder a essa necessidade, mostra-se imprescindível considerar a
dinâmica social contemporânea, marcada pelas rápidas transformações
decorrentes do desenvolvimento tecnológico. Trata-se de reconhecer que as
transformações nos contextos nacional e internacional atingem diretamente
as populações jovens e, portanto, o que se demanda de sua formação para o
enfrentamento dos novos desafios sociais, econômicos e ambientais,
acelerados pelas mudanças tecnológicas do mundo contemporâneo. [...]
Salienta-se que o Currículo Oficial do Estado de São Paulo destaca que os(as)
alunos(as) devem ter a oportunidade de utilizar e aprofundar conhecimentos construídos
anteriormente, em situações que propiciem o exercício da reflexão crítica (São Paulo, 2012).
As Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Linguagens Códigos e suas Tecnologias
(OCEM) orientam o desenvolvimento da leitura, da comunicação oral e da escrita como
práticas culturais contextualizadas (p.111).
5. METODOLOGIA DE ENSINO DA LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA
O processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira orienta os(as)
alunos(as) a uma nova concepção de linguagem, seja ela verbal ou não verbal. A língua
materna, no processo de compreensão de um novo idioma, se aprimora, porque faz com que
o(a) estudante compreenda de maneira mais ampla como a linguagem se dá dentro de uma
sociedade globalizada. Por meio da observação, análise e vivência de culturas e mídias
estrangeiras, o(a) aluno(a) passa a valorizar mais o contexto no qual está inserido, entendendo
a pluralidade cultural, social e política dos inúmeros espaços globais, sejam eles reais ou
virtuais. Assim sendo, o conceito de interculturalidade se amplia mediante o estudo e respeito
às diferenças das maneiras de expressão e de comportamentos estrangeiros.
Entende-se que em um contexto de ensino de língua estrangeira é preciso considerar
as particularidades, as individualidades e as especificidades do processo de aprendizagem de
cada aluno(a), oferecendo-lhe um ensino gradativo em um ambiente salutar, inclusivo,
respeitoso e múltiplo. Assim, haverá a possibilidade de ações por parte do(a) estudante nas
quais ele(a) poderá ressignificar seus contextos e suas concepções a respeito do universo no
qual está integrado. Percebe-se, então, a necessidade de o(a) aluno(a) vivenciar situações
reais da língua estrangeira.
Por isso, o processo de ensino e aprendizagem de um idioma se dá, essencialmente,
por meio da participação coletiva ou individual do(a) estudante em atividades interculturais.
Estas envolvem o processo de aperfeiçoamento do protagonismo e da autonomia do(a)
aluno(a), bem como suas relações interpessoais dentro e fora do espaço escolar.
Cabe ressaltar que o(a) professor(a) além de mediar as atividades referidas deve também se
valer em sua prática de variados produtos culturais e artísticos do idioma, como, por exemplo:
mapas, jogos, canções, rimas, desenhos, jogos eletrônicos, entre outros.
Vê-se, portanto, como é essencial que o(a) aluno(a) interaja com a língua estrangeira
em sua totalidade; ou seja, por intermédio de diferentes temas e contextos, e não apenas ser
exposto(a) a vocábulos ou estruturas gramaticais isoladas. Tal interação permite ao(a)
estudante expandir seus conceitos a respeito do códido linguístico estudado, suas respectivas
características e, na mesma medida, refletir sobre as produções estrangeiras com as quais tem
ou poderá ter contato em seu cotidiano. Possibilita-se, desse modo, uma ampliação das
perspectivas e possíveis oportunidades que o(a) aluno(a) possa vir a ter em uma sociedade
globalizada.
temas, as ações e as atividades sugeridas podem também ser utilizadas por professores(as)
no processo de ensino e aprendizagem de outros idiomas.
sem a obrigação de aprender, mas sim com o intuito de aprimorar o que se sabe.
Sugere-se sempre falar com os(as) alunos(as) em inglês, de forma natural. Indica-se
pautar as ações em inglês, pois espera-se que eles(elas) as absorvam e, depois, as
traduzam, indagando e apresentando novos vocábulos de modo cada vez mais
frequente.
O livro didático pode ser utilizado pelo(a) professor(a) como referencial temático de seu
planejamento de aula, para que as habilidades previstas sejam desenvolvidas de modo integral
e significativo. As situações específicas que surgirem em classe também podem ser
complementadas com o livro didático do Programa Nacional do Livro e do Material Didático
(PNLD) adotado pela escola, que além de consumível pelo aluno, pode otimizar o tempo de
aula, possibilitando a realização de atividades variadas que incentivem o desenvolvimento das
competências e habilidades, como, por exemplo:
- Estudo e análise dos aspectos gramaticais relacionados à temática estudada;
- Leitura das imagens, tirinhas, ícones das sessões do livro;
- Leitura em voz alta dos textos e diálogos pelo(a) professor(a) e pelos(as) alunos(as);
- Exploração do título do texto mediante estratégias de antecipação do assunto;
- Substituição do título do texto lido pelos(as) alunos(as) e sua justificativa;
- Dramatização de diálogos em duplas ou em grupos;
- Substituição de termos dos diálogos pelos(as) alunos(as) para dramatização;
- Dramatização dos diálogos com bonecos de fantoche confeccionados pelos(as) alunos(as);
- Sugestões de continuidade para o texto ou diálogo, quando pertinente.
Formação Continuada prevista pelo programa, com foco nas atividades que os(as)
professores(as) realizam com os(as) alunos(as).
Além disso, o enfoque comunicativo utilizado nas aulas é considerado como uma das
prerrogativas para o sucesso dos cursos.
O CEL insere-se na Proposta Pedagógica da Unidade Escolar a que está vinculado e
viabiliza a participação dos(as) estudantes em projetos plurilíngues e interdisciplinares, que
podem integrar-se ao ensino regular. Ressalta-se que cabe ao grupo de professores(a) refletir
e considerar qual o papel das línguas estrangeiras na formação integral dos(as) estudantes
tendo em vista a atual sociedade globalizada em que estamos inseridos.
Cabe ressaltar que o curso de Língua Inglesa do CEL conta com um material didático
composto por três volumes. Os cadernos foram produzidos especificamente para o curso, por
isso há uma quantidade de exemplares definida, que é dividida entre as escolas que possuem
o projeto.
Para o curso de Língua Japonesa do CEL foi elaborado o Kotobana. Trata-se de um
material que é constituído pelo livro do(a) professor(a), em volume único, e os cadernos
dos(as) alunos(as), em seis volumes. Este material é distribuído apenas às Diretorias de
Ensino que oferecem o curso.
8. INSTRUMENTOS AVALIATIVOS
A avaliação se mostra fundamental para o processo de ensino e aprendizagem, pois,
será por meio dela que o professor(a) coletará dados significativos acerca do desempenho e
217
conhecimento do(a) aluno(a). Sendo assim a avaliação tem seu marco a partir da observação
direta da competência do(a) aluno(a) de superar as dificuldades e, neste processo, assimilar
novos conceitos, contextos e temas.
Os instrumentos de avaliação devem ser contínuos, mediante a participação do(a)
aluno(a) nas aulas, nas atividades individuais e em grupo. A avaliação poderá oferecer,
diariamente, um quadro realista do avanço do(a) estudante. Os processos de reflexão e
elaboração da avaliação pautam-se pelas relações estabelecidas entre os temas previstos e a
maneira como estes são ensinados e assimilados pelos(as) alunos(as).
Ressalta-se a importância de considerar as atividades avaliativas dentro de contextos
de aprendizagem. Por isso, espera-se que os instrumentos utilizados pelo(a) educador(a)
estejam em consonância com os temas, sondagens e perfil do grupo escolar. Cabe ao(a)
professor(a) propor atividades e estratégias diferenciadas a fim de contemplar as defasagens
diagnosticadas. A partir da retomada de habilidades não consolidadas, a recuperação contínua
deve ser considerada como parte integrante do processo formativo e avaliativo do(a) aluno(a).
As avaliações em língua estrangeira podem contemplar os cinco eixos linguísticos da
BNCC presentes no Currículo Paulista (oralidade, leitura, escrita, conhecimentos
linguísticos e dimensão intercultural), que fazem referência às quatro habilidades do
Currículo Oficial do Estado de São Paulo (leitura, escrita, compreensão auditiva, expressão
oral).
Os variados instrumentos de avaliação aplicados ao longo do ano letivo são
importantes para o processo de ampliação de conhecimentos dos(as) estudantes. Isto contribui
para a reflexão acerca da aprendizagem de maneira mais individual, tanto para o(a) professor,
quanto para o(a) aluno(a). Por esse motivo, orienta-se que sejam propostas atividades
variadas com textos verbais, não verbais e mistos, de diferentes contextos e gêneros, de
acordo com o plano de aula, como: rodas de conversa, debates, avaliação escrita, avaliação
oral, saraus, apresentações artísticas, pesquisas, exposições, portfólios, autoavaliação,
seminários, desenvolvimento e participação em projetos, entre outros.
- Eixo oralidade (interação - Escolher entre cumprimentos mais (EF06LI02) Coletar informações do grupo,
discursiva/compreensão formais ou mais informais de acordo com o perguntando e respondendo sobre a família, os
oral/produção oral). Interlocutor. amigos, a escola e a comunidade. (Eixo
oralidade)
- Eixo leitura (estratégias de - Reconhecer empréstimos
leitura/práticas de leitura e linguísticos. (EF06LI06) Planejar apresentação sobre a
construção de repertório família, a comunidade e a escola,
lexical/atitudes e disposições compartilhando-a oralmente com o grupo. (Eixo
favoráveis do leitor). - Identificar e comparar níveis de oralidade)
formalidade em pequenos diálogos com
cumprimentos em inglês.
- Eixo escrita (estratégias (EF06LI25) Identificar a presença da língua
de escrita: pré-escrita/Práticas de inglesa na sociedade brasileira/comunidade
escrita). - Reconhecer os usos das formas (palavras, expressões, suportes e esferas de
am, is e are (verbo to be). circulação e consumo) e seu significado. (Eixo
dimensão intercultural)
- Eixo conhecimentos
linguísticos (estudo do - Reconhecer e usar números de 0
léxico/gramática). a 20 para fornecer informações pessoais. (EF06LI01) Interagir em situações de
intercâmbio oral, demonstrando iniciativa para
utilizar a língua inglesa. (Eixo oralidade)
- Eixo dimensão - Produzir diálogos.
intercultural (A língua inglesa no
mundo/ A língua inglesa no cotidiano (EF06LI10) Conhecer a organização de um
da sociedade dicionário bilíngue (impresso e/ou on-line) para
brasileira/comunidade). construir repertório lexical. (Eixo leitura)
- Eixo oralidade - Ler, compreender, analisar e (EF08LI02) Explorar o uso de recursos linguísticos
(interação interpretar: calendário, pôsteres de (frases incompletas, hesitações, entre outros) e
discursiva/compreensão divulgação, piadas, adivinhas, verbetes paralinguísticos (gestos, expressões faciais, entre
oral/produção oral). de dicionário e diálogos, inferindo seus outros) em situações de interação oral. (Eixo
traços característicos, bem como suas Oralidade)
finalidades e usos sociais.
- Eixo leitura (estratégias de
leitura/práticas de leitura e (EF08LI06) Apreciar textos narrativos em língua
construção de repertório - Estabelecer relações entre as inglesa (contos, romances, entre outros, em versão
lexical/atitudes e disposições datas comemorativas, os eventos original ou simplificada), como forma de valorizar o
favoráveis do leitor). especiais, os festivais do Brasil com os patrimônio cultural produzido em língua inglesa.
de outros países, enfocando os aspectos (Eixo Leitura)
socioculturais.
- Eixo escrita (estratégias de
escrita:pré-escrita/Práticas de (EF08LI07) Explorar ambientes virtuais e/ou
escrita). - Solicitar e fornecer informações aplicativos para acessar e usufruir do patrimônio
nos tempos presente e passado. artístico literário em língua inglesa. (Eixo Leitura)
- Eixo conhecimentos
linguísticos (estudo do - Formular hipóteses sobre (EF08LI11) Produzir textos (comentários em fóruns,
léxico/gramática). regras de uso da língua com base na relatos pessoais, mensagens instantâneas, tweets,
análise de regularidades e aplicá-las em reportagens, histórias de ficção, blogues, entre
produções escritas, revisões e leituras. outros), com o uso de estratégias de escrita
- Eixo dimensão intercultural (A (planejamento, produção de rascunho, revisão e
língua inglesa no mundo/ A língua edição final, apontando sonhos e projetos para o
inglesa no cotidiano da sociedade - Relacionar o uso de passado futuro (pessoal, da família, da comunidade ou do
brasileira/comunidade). simples (verbos regulares e irregulares) planeta)). (Eixo Escrita)
com acontecimentos passados, ações
completas, hábitos e estados finalizados.
(EF08LI13) Reconhecer sufixos e prefixos comuns
utilizados na formação de palavras em língua inglesa.
- Fazer um pôster informativo (Eixo Conhecimentos Linguísticos)
sobre uma data comemorativa,
compreendendo a produção escrita
como um processo em etapas de (EF08LI15) Utilizar, de modo inteligível, as formas
elaboração e reelaboração. comparativas e superlativas de adjetivos para
comparar qualidades. (Eixo Conhecimentos
Linguísticos)
- Eixo oralidade (interação - Ler, compreender, analisar e (EF09LI01) Fazer uso da língua inglesa para expor
discursiva/compreensão interpretar: biografias, entrevistas, pontos de vista, argumentos e contra-argumentos,
oral/produção oral). perfis, piadas, adivinhas, verbetes considerando o contexto e os recursos linguísticos
de dicionário e diálogos, inferindo voltados para a eficácia da comunicação. (Eixo
seus traços característicos, bem Oralidade)
- Eixo leitura (estratégias de como suas finalidades e usos
leitura/práticas de leitura e construção sociais.
de repertório lexical/atitudes e (EF09LI02) Compilar as ideias chave de textos por meio
disposições favoráveis do leitor). de tomada de notas. (Eixo Oralidade)
- Solicitar e fornecer
informações sobre ações e fatos
- Eixo escrita (estratégias de passados. (EF09LI03) Analisar posicionamentos defendidos e
escrita:pré-escrita/Práticas de escrita). refutados em textos orais sobre temas de interesse
social e coletivo. (Eixo Oralidade)
- Formular hipóteses sobre
- Eixo conhecimentos regras de uso da língua escrita, a
linguísticos (estudo do partir da análise de regularidades, e (EF09LI04) Expor resultados de pesquisa ou estudo
léxico/gramática). aplicálas em produções escritas, com o apoio de recursos, tais como notas, gráficos,
revisões e leituras. tabelas, entre outros, adequando as estratégias de
construção do texto oral aos objetivos de comunicação
- Eixo dimensão e ao contexto. (Eixo Oralidade)
intercultural (A língua inglesa no - Reconhecer o uso do
mundo/ A língua inglesa no cotidiano presente perfeito.
da sociedade brasileira/comunidade). (EF09LI08) Explorar ambientes virtuais de informação
e socialização, analisando a qualidade e a validade
- Diferenciar frases e das informações veiculadas. (Eixo Leitura)
perguntas que tratam do presente e
aquelas que tratam do passado.
(EF09LI09) Compartilhar, com os colegas, a leitura dos
textos escritos pelo grupo, valorizando os diferentes
- Aplicar e diferenciar pontos de vista defendidos, com ética e respeito. (Eixo
estruturas afirmativas, negativas e Leitura)
interrogativas que indiquem ações e
fatos no presente e no passado.
(EF09LI13) Reconhecer, nos novos gêneros digitais
(blogues, mensagens instantâneas, tweets, entre
- Relatar experiências vividas outros), novas formas de escrita (abreviação de
ou acontecimentos, adequando a palavras, palavras com combinação de letras e
sequência temporal. números, pictogramas, símbolos gráficos, entre outros)
na constituição das mensagens. (Eixo Leitura)
- Preencher uma ficha com
dados biográficos. (EF09LI18) Analisar a importância da língua inglesa
para o desenvolvimento das ciências (produção,
divulgação e discussão de novos conhecimentos), da
economia e da política no cenário mundial. (Eixo
Dimensão Intercultural)
01-Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o - Ler, compreender, analisar e interpretar:
mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, páginas da internet sobre programas de intercâmbio,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade depoimentos, e-mails, piadas, adivinhas, verbetes de
justa, democrática e inclusiva. dicionário e diálogos, inferindo seus traços
característicos, bem como suas finalidades e usos
sociais;
02-Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular - Identificar os países que utilizam o inglês
e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos como língua materna e a influência dessa língua no
conhecimentos das diferentes áreas. Brasil;
03-Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das - Identificar informações sobre os países cuja
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da língua oficial é o inglês e compará-las com as de países
produção artístico-cultural. de expressão em língua portuguesa;
04-Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como - Compreender os conceitos de língua
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como estrangeira e de língua franca e refletir sobre o papel da
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se aprendizagem de línguas estrangeiras no mundo;
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
- Deduzir uma regra gramatical com base na
análise de exemplos;
05-Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e - Reconhecer o uso do simple present em
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e textos informativos;
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
- Reconhecer os usos de algumas preposições
06-Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de em contexto: respect for, based on, in the world, adopted
conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações at, threatened by;
próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da
cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência - Reconhecer o uso dos conectivos
crítica e responsabilidade. consequently, when e before.
03-Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das - O uso de diferentes tempos verbais;
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
- O uso das conjunções (contraste, adição,
conclusão e concessão) e dos marcadores sequenciais
04-Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Textos para leitura e escrita;
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em - Sinopses e resenhas críticas de resenha
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento crítica de filmes.
mútuo.
02-Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das - Trabalho voluntário × emprego;
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar - Habilidades e oportunidades de
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive aprendizagem no trabalho voluntário;
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
- Construção de opinião;
03-Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural. - O uso dos tempos verbais: presente e
presente perfeito; -Textos para leitura e escrita;
04-Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como - Relatos de experiência, páginas de internet,
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se boletins informativos Produção;
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo. - Depoimento de experiência de trabalho
voluntário
(testimonial).
05-Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
- Reconhecer e utilizar, em emissões orais claras, palavras, 2. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou
expressões e frases de uso corrente relativas a si próprio e aos verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística,
contextos imediatos. matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e
partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao
- Preencher formulários com informações pessoais básicas e entendimento mútuo.
formular perguntas e respostas sobre essas informações.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia,
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as consciência crítica e responsabilidade.
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao
3ª SÉRIE: 1º BIMESTRE - 2019
Linguagens
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REALIZAÇÃO E ELABORAÇÃO
Aderson Toledo Moreno
Catarina Reis Matos da Cruz
Leonardo Campos Antunes Moreira
Liana Maura Antunes Barreto
Nelise Maria Abib Penna Pagnan
Pamella de Paula da Silva Santos
Sônia Aparecida Martins Peres
Viviane Barcellos Isidorio
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