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Fé Verdadeira

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Fé Verdadeira
George Müller

“Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se
não veem. Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de
maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” (Hebreus 11:1-3)

Primeiro: O que é a Fé? Na forma mais simples em que eu sou capaz de expressar isso,
eu respondo: A fé é a certeza de que aquilo que Deus disse em Sua Palavra é verdade, e
que Deus agirá de acordo com o que Ele disse em Sua Palavra. Esta certeza, essa
confiança na Palavra de Deus é Fé.

Impressões não devem consideradas em relação à fé. Impressões não têm nenhuma coisa
nem outra a ver com a fé. A fé tem a ver com a Palavra de Deus e não são impressões,
fortes ou fracas, que farão qualquer diferença. O objeto de nossa fé é Palavra escrita e não
nós mesmos ou nossas impressões.

As probabilidades não devem ser levadas em conta. Muitas pessoas estão dispostas a
acreditar em relação a essas coisas que parecem prováveis para elas. A fé não tem nada
a ver com probabilidades. O domínio da fé começa onde as probabilidades cessam e a-
quilo que se vê e sente falham. Um grande número de filhos de Deus estão abatidos e
lamentam sua falta de fé. Eles escrevem para mim e dizem que eles não têm impressões,
nenhum sentimento, que não veem nenhuma probabilidade de que a coisa que desejam
venham a acontecer. As aparências não devem ser levadas em conta. A questão é se Deus
falou em Sua Palavra.

E agora, amados amigos Cristãos, vocês estão em grande necessidade de se perguntarem


se têm o hábito de confiar assim, no mais profundo de sua alma, no que Deus disse, e se
vocês estão sendo sinceros na busca para descobrir se a coisa que vocês querem está de
acordo com o que Ele disse em Sua Palavra.

Segundo: como a fé pode ser aumentada. Deus se deleita em aumentar a fé de Seus filhos.
Nossa Fé que é fraca no início, é desenvolvida e fortalecida cada vez mais por nós. Nós
devemos, ao invés de desejar nenhumas tribulações antes da vitória, e nenhum exercício
de paciência, ser desejosos de toma-las das mãos de Deus, como recursos. Eu digo, e
declaro isto deliberadamente, os problemas, os obstáculos, as dificuldades e as vezes que
vencemos são o próprio alimento da fé. Eu recebo cartas de muitos dos filhos amados de

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Deus que dizem: “Querido irmão Mueller, eu estou escrevendo esta carta porque eu sou
tão fraco na fé”.

Tão certamente como nós pedimos para ter a nossa fé fortalecida, nós devemos sentir uma
disposição para tomar das mãos de Deus os meios para fortalecê-la. Devemos permitir que
Ele nos ensine através das provações, problemas e lutos. É através das provações que a
Fé é exercida e se desenvolve mais e mais. Deus amoravelmente permite dificuldades,
para que Ele possa desenvolver sem cessar aquilo que Ele está disposto a fazer por nós,
e para este fim, não devemos nos retrair se Ele nos concede tristeza e obstáculos, perdas
e aflições, antes devemos recebê-los de Suas mãos como evidências de Seu amor e
cuidado por nós para que a nossa fé se desenvolva mais e mais, tendo em vista o nosso
fortalecimento.

A Igreja de Deus não é despertada a ver Deus como aquele Belo e Amorável Ser que Ele
é, e assim a sua bem-aventurança é pequena aos seus próprios olhos. Oh, amados irmãos
e irmãs em Cristo, procurem aprender por si mesmos, pois não posso descrever para vocês
a vossa bem-aventurança! Nos momentos mais difíceis eu sou capaz de confiar nEle, pois
sei que Ele é um Ser Belo, Gentil, Amável, e, se for a vontade de Deus nos colocar no forno,
deixe-O fazê-lo, pois por isso podemos nos familiarizar com Ele, da maneira que Ele se
revela, e para que possamos conhecê-lO melhor. Cheguemos então à conclusão de que
Deus é um Ser Amável, e estejamos satisfeitos com Ele a ponto de dizer-Lhe: “Ele é meu
Pai, que faça o que agradar-Lhe”.

Quando eu comecei a consentir que Deus lidasse comigo, contando com Ele, tomando-O
em Sua Palavra, e preparando-me, há cinquenta anos, simplesmente para confiar a Ele a
mim mesmo, minha família, impostos, despesas de viagem e todas as outras necessi-
dades, eu descansei nas promessas simples que eu encontrei no sexto capítulo de Mateus.
Leia Mateus 6:25-34 com cuidado. Eu acreditei na Palavra, eu descansei nela e a pratiquei.
Tomei a Deus em Sua palavra.

Um estranho, um estrangeiro na Inglaterra, eu sabia sete idiomas e poderia tê-los usado


talvez como meios para conseguir algum emprego remunerado, mas eu tinha me consa-
grado ao trabalho para o Senhor, eu coloquei a minha confiança no que Deus prometeu, e
Ele agiu de acordo com a Sua Palavra. Eu não tinha nada, nada. Eu tive minhas provações,
as minhas dificuldades e meu bolso vazio, mas eu tenho recebido doações de milhares de
dólares, enquanto o trabalho estava sendo feito nesses 51 anos.

Então, com relação ao meu trabalho pastoral; nos últimos 51 anos, tive grandes dificul-
dades, grandes provocações e perplexidades. Sempre haverá dificuldades e provações.

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Mas Deus tem me sustentado sob elas, me livrado muitas vezes, e o trabalho tem conti-
nuado. Ora, isso não é, como alguns têm dito, porque eu sou um homem de grande poder
mental, ou dotado de energia e perseverança, estas não são as razões corretas. É porque
eu confiei em Deus; porque eu tenho buscado a Deus, e Ele tem cuidado da Instituição,
que, sob Sua direção, tem cem escolas, com professores e professoras, e outros departa-
mentos, os quais eu citei antes.

Eu não carrego fardos. E agora quando estou em meu sexagésimo sétimo ano, eu tenho
força física e vigor mental para o trabalho tanto quanto quando eu era um jovem na uni-
versidade, estudando e preparando orações em latim. Eu sou tão vigoroso quanto naquele
momento. Como isso aconteceu? Porque no último meio século de trabalho eu tenho sido
capaz, com a simplicidade de uma criança, de confiar em Deus. Eu tive minhas provações,
mas eu me mantive apegado a Deus, e por isso em tenho sido sustentado.

Não é apenas a permissão, mas um comando positivo que Ele dá, para lançarmos nossos
fardos sobre Ele. Oh, façamos isso! Meus amados irmãos e irmãs em Cristo: “Lança o teu
cuidado sobre o Senhor, e ele te susterá” [Salmos 55:22]. Dia após dia eu faço isso. Nes-
ta manhã eu trouxe diante do Senhor sessenta questões relacionadas com a igreja da qual
sou pastor, e dia após dia eu faço isso, e ano após ano, nestes últimos 10, 30, 40 anos.

Não fiquem, no entanto, à espera de obter plena fé de uma só vez. Todas as coisas, tais
como que mergulhando em pleno exercício de Fé, estas coisas eu desaprovo. Eu não
acredito nisso. Eu não acredito nisso, e desejo que vocês entendam claramente que eu não
acredito nisso. Todas essas coisas se dão de uma maneira natural. O pouco que eu
consegui, eu não obtive tudo de uma vez. Tudo isso eu digo particularmente, porque cartas
veem a mim cheias de perguntas daqueles que buscam ter sua fé fortalecida. Comecem de
novo, fazendo com que sua alma permaneça na Palavra de Deus, e vocês terão um
crescimento de sua fé à medida que vocês forem exercendo-a.

Uma coisa mais. Alguns dizem: “Oh, eu nunca vou ter o dom da Fé que o Sr. Mueller tem”.
Isso é um erro, é o maior erro, não há uma partícula de verdade nisso. Minha fé é o mesmo
tipo de fé que todos os filhos de Deus têm ou tiveram. É o mesmo tipo de fé que Simão
Pedro tinha, e todos os Cristãos podem obter esta mesma fé. Minha fé é a sua fé, embora
a minha fé possa ser maior pelo fato de que tem sido um pouco mais desenvolvida pelos
exercícios aos quais ela se submeteu; mas sua fé é precisamente a fé que eu exerço,
apenas, em relação ao grau, a minha talvez seja mais fortemente exercida.

Agora, meus amados irmãos e irmãs, comecem aos poucos.

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No começo eu era capaz de confiar no Senhor por dez dólares, em seguida por cem
dólares, depois por mil dólares, e agora, com a maior facilidade, eu poderia confiar nele por
um milhão de dólares, se houvesse ocasião. Mas, primeiro, eu deveria calmamente, com
cuidado, deliberadamente examinar e ver se aquilo em que eu estava confiando era algo
que está de acordo com as Suas promessas feitas em Sua Palavra escrita.

“E nós cooperando também com ele” (2 Coríntios 6:1).

Glorioso Deus! Oramos para que, pelo Teu Espírito Santo aplique o que de Ti há neste sermão aos
nossos corações e nos corações daqueles que lerem estas linhas, por Cristo para a glória de Cristo.

Ore para que o Espírito Santo use estas palavras para trazer muitos
ao Conhecimento Salvador de Jesus Cristo, pela Graça de Deus. Amém.

Sola Scriptura!
Sola Gratia!
Sola Fide!
Solus Christus!

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Fonte: TheOldTimeGospel.org │ Título Original: Real Faith

As citações bíblicas desta tradução são da versão ACF (Almeida Corrigida e Fiel).

Tradução e Capa por William Teixeira │ Revisão por Camila Almeida

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Uma Breve Biografia de George Müller

(George Fredrick Müller – 27 de Setembro de 1805 a 10 de Março de 1898)

George Müller nasceu em 27 de Setembro de 1805, na vila Prussiana de Kroppenstaedt, que


situa-se agora na Alemanha. Ele morreu em 10 de março de 1898 com 92 anos. George viu o
grande avivamento de 1859, que, segundo ele, “levou à conversão de centenas de milhares”.
Ele passou a maior parte de sua vida em Bristol, Inglaterra e pastoreou a mesma igreja por
mais de 66 anos, uma igreja Batista Independente Calvinista Pré-milenista.

A Juventude

A mãe de George Müller morreu quando ele tinha 14 anos. Na noite em que isso ocorreu, ele
estava jogando cartas com amigos em um bar, e gastou muito do dia seguinte bebendo, não
ciente da morte de sua mãe.

Quando tinha 16 anos, George Müller esteve por cinco semanas na prisão pelo não pagamento
de contas em um hotel. Ele só foi libertado quando seu pai enviou dinheiro necessário para
quitar a sua dívida.

Em 1825, matriculou-se na Universidade de Halle para estudar Teologia. Isso aconteceu a


pedido de seu pai, não para que servisse a Deus, mas para garantir um estilo de vida con-
fortável. Na Universidade, George organizou uma viagem para a Suíça com seus amigos. Eles
obtiveram seus passaportes forjando a letra de seus pais, e venderam livros e posses para
realizaram a viagem.

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A Conversão

Neste mesmo ano, seu amigo Beta convidou-o para um estudo Bíblico na casa de Herr Wagner.
George Müller após ouvir a pregação da Palavra, neste encontro, foi convertido pelo Senhor,
tendo exclamado: “Tudo o que vimos em nossa viagem à Suíça e em nossos prazeres passados
são como nada em comparação com esta noite”. “Foi para mim como se eu tivesse encontrado
algo pelo que eu havia procurado por toda a minha vida”. Eles leram a Bíblia, cantaram, oraram
e leram um sermão impresso. Para seu espanto Müller disse: “Tudo causou uma profunda
impressão em mim. Eu estava feliz; porém, se fosse perguntado qual o motivo de eu estar feliz,
não o poderia ter explicado claramente. Eu não tenho a menor dúvida, que naquela noite, [Deus]
começou uma obra da graça em mim [...] Aquela noite foi o ponto de mudança na minha vida”.

Em 1826, George decidiu tornar-se um missionário. Ele decidiu que queria dedicar seu tempo
para compartilhar com os outros sobre sua fé no Senhor Jesus Cristo. Seu pai ficou muito irado,
pois isso foi visto como estar desperdiçando a oportunidade de uma boa carreira. George sentiu
que não podia mais aceitar o dinheiro de seu pai e ele orou sobre sua necessidade de recursos.
Sua oração foi respondida, e ele foi convidado a ensinar alemão para alguns professores
americanos visitantes, e assim, ele recebeu muito mais do que necessitava.

George Müller também viveu por dois meses em alojamentos gratuitos em uma casa para
órfãos, que foi construída na dependência de Deus, por A. H. Franke. Aqui, uma semente fora
plantada para o futuro.

Graciosa Providência

Em 1829, George mudou-se para Londres para fazer um treinamento para um trabalho missi-
onário entre os Judeus, após a graduação em Halle. No entanto, ele ficou doente e foi para
Teignmouth, Devon, para descansas e lá tornou-se amigo de Henry Craik. Este encontro evo-
luiu para uma amizade ao longo da vida, e sob a orientação de Deus, eles formaram uma
parceria espiritual no Evangelho e no trabalho com crianças.

Em Teignmouth, em uma pequena capela chamada Ebenezer pelo menos duas descobertas
fundamentais foram feitas: a preciosidade da leitura e meditação da Palavra de Deus, e a
verdade sobre as Doutrinas de Graça.

“Antes desse período eu era muito oposto às doutrinas da eleição, redenção particular, e
graça perseverante final; tanto assim que, poucos dias depois da minha chegada ao
Teignmouth, chamei a eleição de uma doutrina diabólica... Eu não sabia nada sobre a
eleição do povo de Deus, e não cria que o filho de Deus, quando assim feito uma vez,
estava seguro para sempre... Mas agora eu fui levado a examinar essas verdades
preciosas pela Palavra de Deus”.

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George Müller mudou-se de Exmouth para Teignmouth e pregou várias vezes junto a Henry
Craik. Originalmente alguns membros da Capela Ebenezer se opunham à sua pregação,
embora alguns outros regozijavam-se com a Palavra de Deus. Depois de várias semanas, os
opositores haviam deixado a congregação, e o próprio Müller escreveu que “...toda pequena
igreja, dezoito em número, fez-me, por unanimidade, um convite para tornar-se seu pastor”.
Müller tornou-se o ministro da Capela Ebenezer, e ele também pregou regularmente em muitas
cidades e vilas vizinhas.

Em outubro de 1830, Müller optou por não mais receber salários; em vez disso, ele só aceitaria
doações voluntárias daqueles que gostariam de apoiá-lo. Simultaneamente, Müller decidiu que
nunca mais solicitaria ajuda financeira de outras pessoas para ajudá-lo, uma escolha que ele
descreveu como mais difícil do que abrir mão de seu salário. Sua razão para fazer isso foi para
evitar “ir para o homem, em vez de ir imediatamente para o Senhor”.

Conhecer a absoluta soberania de Deus tornou-se o fundamento da confiança de Müller em


Deus para responder as suas orações, inclusive por recursos financeiros. Ele orava e publicava
seus relatos sobre a bondade de Deus e as respostas de suas orações. Müller sabia que Deus
usa meios. Na verdade, ele gostava de dizer: “Trabalhe com todas as tuas forças; mas não
confie minimamente em teu trabalho”. Mas ele também insistiu que a sua esperança estava em
Deus e não em seus esforços e não em seus relatórios publicados. Pois, estes meios não
poderiam explicar as respostas notáveis que ele recebeu.

Labor no Senhor

Em 1830, Müller mudou-se para Bristol com Henry Craik, onde tornaram-se pastores de duas
igrejas locais, as capelas Gideon e Bethesda, mas depois, concentraram-se apenas em
Bethesda.

Em 1834, Müller fundou o Instituto de Conhecimento das Escrituras, para o Lar e Exterior, que
desenvolveu cinco ramos: 1) Escolas para crianças e adultos para ensino do conhecimento
Bíblico, 2) distribuição da Bíblia, 3) apoio missionário, 4) distribuição de folhetos e livros, e 5)
Cuidado de Crianças Órfãs.

As realizações de todos os cinco ramos foram significativas, mas ele é muito conhecido por seu
ministério com órfãos. Ele construiu cinco grandes casas para órfãos e cuidou de 10.024
pequeninos em sua vida. Um dos grandes efeitos do ministério de Müller era inspirar os outros,
de forma que “50 anos depois que o Sr. Müller começou sua obra, pelo menos cem mil órfãos
foram atendidos somente na Inglaterra”.

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Ele fez tudo isso enquanto ele pregava três vezes por semana. Quando ele completou 70 anos,
realizou um sonho de trabalho missionário pelos 17 anos seguintes, de forma que ele viajou
por 42 países, pregou em média uma vez por dia, e abordou cerca de três milhões pessoas.

A partir do final de suas viagens em 1892 (quando tinha 87) até sua morte em Março de 1898,
ele pregou em sua igreja e trabalhou no Instituto de Conhecimento das Escrituras.

Os recursos financeiros pelos quais Müller orava com tanta fé, destinavam-se à manutenção
deste Instituto. Ele orava por milhões de dólares para as Crianças Órfãs e nunca solicitou
diretamente a ninguém por dinheiro. Ele nunca teve um salário pelos últimos 68 anos de seu
ministério, mas confiava em Deus, para inclinar o coração das pessoas a enviar-lhe o que
precisava. Ele nunca fez um empréstimo ou esteve em débito. E nunca ocorreu dos órfãos
passarem fome.

Casamento

Ele foi casado por duas vezes: com Mary Groves, quando ele tinha 25 anos, e Susannah Sangar
quando tinha 66. Mary lhe deu quatro filhos. Dois nasceram mortos. Um filho, Elijah, morreu
quando ele tinha um ano de idade. Sua filha casou-se com James Wright que sucedeu Müller
como chefe do Instituto. Mas ela morreu em 1890 aos 57 anos de idade. Cinco anos depois,
Müller perdeu sua segunda esposa, apenas poucos anos antes de morrer. E assim ele
sobreviveu à sua família e ficou sozinho com o seu Salvador, sua igreja, e duas mil crianças.
Ele tinha sido casado com Mary por 39 anos e com Susannah por 23. Ele pregou o sermão
funeral de Mary quando tinha 64 anos, e ele pregou o sermão do funeral de Susannah quando
tinha 90.

FéA fé de Müller que suas orações por dinheiro seriam respondidas estava enraizada na
soberania de Deus. Quando confrontado com uma crise, sem ter os meios para pagar uma
conta ele dizia: “Como os meios virão, eu não sei; mas eu sei que Deus é todo-poderoso, que
os corações de todos estão em Suas mãos, e que, se Lhe apraz em influenciar pessoas, elas
enviarão ajuda”. O Deus soberano era a fonte de sua confiança.

Esta bendita fé também lhe concedia uma maneira de manter a paz pessoal além do enten-
dimento humano, em meio à enorme tensão e tragédia ocasional. Em face de circunstâncias
dolorosas ele disse: “Eu me prostro, estou satisfeito com a vontade de meu Pai Celestial, eu
busco por perfeita submissão à Sua santa vontade, para glorificá-lO; eu beijo continuamente a
mão que assim me aflige”.

Uma Vida para a Glória de Deus

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O objetivo da vida de George Müller foi glorificar a Deus, e ajudar as pessoas confiarem em
Deus, de acordo com a Sua Palavra. Para esse fim, ele saturou a sua alma com a Palavra de
Deus. Ele disse que lia a Bíblia cinco ou dez vezes mais do que lia qualquer outro livro. Seu
objetivo era ver a Deus em Jesus Cristo crucificado e ressurreto dentre os mortos, a fim de que
ele mantivesse a alegria de sua alma em Deus. Por meio desta profunda satisfação em Deus
George Müller foi libertado dos medos e desejos do mundo. Assim, ele optou por um ministério
e estilo de vida que colocavam a realidade e a confiabilidade e a beleza de Deus em exibição.
Para usar suas próprias palavras, sua vida tornou-se uma “prova visível da imutável fidelidade
do Senhor”.

Ele foi sustentado nesta vida extraordinária por suas convicções profundas que Deus é
soberano sobre o coração humano e pode transformá-lo como quiser, e que Deus é soberano
sobre a vida e a morte; e que Deus é bom em Sua soberania e não retém nenhum bem aos
que andam em retidão. Ele fortaleceu-se continuamente na doença terminal de sua mulher com
o hino:

“A melhor das bênçãos Ele nos fornecerá,


Nada, senão o bem estará unido a nós,
Seguros para a glória Ele nos guia,
Oh, como Ele ama!”

Fim de sua Carreira Cristã

Ele liderou uma reunião de oração em sua igreja na noite de quarta-feira, 9 de março de 1898,
no dia seguinte, uma xícara de chá foi feita para ele às sete da manhã, mas não houve resposta
à batida na porta. Ele foi encontrado morto no chão ao lado da cama.

“Nada, senão o bem estará unido a nós,


Seguros para a glória Ele nos guia”.

Ele morreu em Bristol em 10 de Março. O seu funeral paralisou a cidade. Aqui estava um
homem de grande fé, cuja influência fora tão evidente em sua cidade, e também um homem
cuja obra e vida ainda são um estímulo para inúmeras pessoas em todo o mundo.

______________
♦ Esta Biografia é baseada nas seguintes fontes:

• PIPER, John. A Estratégia de George Müller para Mostrar a Deus. Disponível em:
Desiringgod.org (Acesso em 07 de Agosto de 2014).

• Site: Müllers.Org

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Quem Somos
O Estandarte de Cristo é um projeto cujo objetivo é proclamar a Palavra de Deus e o Santo
Evangelho de Cristo Jesus, para a glória do Deus da Escritura Sagrada, através de traduções
inéditas de textos de autores bíblicos fiéis, para o português. A nossa proposta é publicar e
divulgar traduções de escritos de autores como os Puritanos e também de autores posteriores
àqueles como John Gill, Robert Murray McCheyne, Charles Haddon Spurgeon e Arthur
Walkington Pink. Nossas traduções estão concentradas nos escritos dos Puritanos e destes
últimos quatro autores.

O Estandarte é formado por pecadores salvos unicamente pela Graça do Santo e Soberano,
Único e Verdadeiro Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o testemunho das
Escrituras. Buscamos estudar e viver as Escrituras Sagradas em todas as áreas de suas vidas,
holisticamente; para que assim, e só assim, possamos glorificar nosso Deus e nos deleitar-mos
nEle desde agora e para sempre.

Livros que Recomendamos: Indicações de E-books de publicações próprias.


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2 Coríntios 4
1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho
4
está encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século
cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho
5
da glória de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos,
6
mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em
nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus
7
Cristo. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder
8
seja de Deus, e não de nós. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos,
9
mas não desanimados. Persegui-dos, mas Viste não asdesamparados; abatidos,
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10
destruídos;
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11
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Jesus se manifeste também
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13
mas&em
 Eleição vós –a Robert
Vocação vida. MurrayE temos
M’Cheyneportanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por
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14
 A Gloriosa Predestinação
isso falei; nós cremos – C. H.também,  Facebook.com/CharlesHaddonSpurgeon.org
Spurgeon por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou
 Justificação, Propiciação e Declaração – C. H. Spurgeon  Facebook.com/JonathanEdwards.org 15
o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque
 A Livre Graça – C. H. Spurgeon  Facebook.com/JohnGill.org
tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar
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a ação de graças para glória
 Quem São Os Eleitos? – C. H. Spurgeon
de Deus. Por isso não
 desfalecemos; mas, ainda que o nosso
Facebook.com/RobertMurrayMCheyne
17
homem
 Reforma – C.exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova
H. Spurgeon de dia em dia. Porque a nossa
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18
leve ePertence
 Salvação momentânea
Ao Senhortribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
– C. H. Spurgeon
Não atentando
 O Sangue nós nas coisas que
– C. H. Spurgeon se veem, mas Página
nas que
OEstandarteDeCristo.com
Parceira:
se não veem; porque as que se
veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
 Semper Idem – Thomas Adams
 Facebook.com/AMensagemCristocentrica
 Tratado sobre a Oração, Um – John BunyanIssuu.com/oEstandarteDeCristo

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