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vieira.matheus@outlook.com.br
hegemonia e não consegue mais exercer sua dominação através do consenso, mas tão
somente de força, é a hora que se mostra oportuna à sublevação de uma classe que até
então se manifestava subalterna, porém, exercendo o conflito no âmbito das trincheiras,
conseguiu atingir um certo grau de forças que agora se mostra como aquilo que
possibilita sua ascensão. A revolução passiva é aquela que é feita pelo alto, pelo
controle dos dirigentes e na sua condução nos interesses de classe. Gramsci afirma:
CRISE: Pode-se afirmar que o conceito de crise vem à tona no momento em que
ocorre uma separação entre a civilização e a política, isto é; no instante em que a
população civil de um determinado território não consegue mais enxergar a classe
política como seu legítimo representante. Isso também ocorre quando os dirigentes das
classes ao qual ele representara, deixa de advogar por sua classe e é cooptada pelas
forças hegemônicas do estado, abandonando, assim, o próprio interesse da classe ao
qual ele anteriormente representava. No parágrafo 23 Gramsci diz:
ESTADO:
O Estado é certamente concebido como organismo próprio de um grupo,
destinado a criar as condições favoráveis a expansão máxima desse grupo, mas
este desenvolvimento e esta expansão são concebidos e apresentados como força
motriz de uma expansão universal, de um desenvolvimento de todas as energias
“nacionais”, isto é, o grupo dominante é coordenado concretamente com os
interesses gerais dos grupos subordinados e a vida estatal é concebida como uma
contínua formação e superação de equilíbrios instáveis (no âmbito da lei) entre
os interesses do grupo fundamental e os interesses dos grupos subordinados,
equilíbrios em que os interesses do grupo dominante prevalecem, mas até um
determinado ponto, ou seja, não até o estreito interesse econômico-corporativo.”
“Para comandar, não basta o simples bom senso; este, se existe, é fruto de um
profundo conhecimento e de longo exercício. A capacidade de comando é
especialmente importante na infantaria; se, nas outras armas, formam-se
especialistas em tarefas particulares, na infantaria formam-se especialistas em
comando, isto é, na tarefa de conjunto: portanto, é necessário que todos os
oficiais destinados a graus elevados tenham exercido comando na infantaria (isto
é, antes de serem capazes de organizar as “coisas”, devem ser capazes de
organizar e dirigir os homens). Finalmente, considera a necessidade da formação
de um estado maior amplo, eficaz, popular entre as tropas.”
POTÊNCIA HEGEMÔNICA: