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Concurso Público de Provas e Títulos


bacharelado em ciências policiais de segurança e ordem pública
curso de formação de oficiais da polícia militar do estado de são paulo

001. Prova Objetiva


(Parte I)

Aluno Oficial – PM

Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo Transcreva para a folha de respostas, com caneta de tinta azul
80 questões objetivas. ou preta, todas as respostas anotadas na folha intermediária
Confira seu nome e número de inscrição impressos na capa de respostas.
deste caderno. Nas questões de Língua Estrangeira, responda apenas àquelas
Quando for permitido abrir o caderno, verifique se ele está referentes à sua opção (Língua Inglesa ou Língua Espanhola).
completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o
problema, informe ao fiscal da sala. preenchimento da folha de respostas.
Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após
considera correta. transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este
Responda a todas as questões.
caderno, podendo destacar esta capa para futura conferência
Marque, na folha intermediária de respostas, localizada no com o gabarito a ser divulgado.
verso desta página, a letra correspondente à alternativa que
Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações
você escolheu.
continuam válidas.

aguarde a ordem do fiscal para abrir este caderno de questões.

05.08.2012 | manhã

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folha intermediária de respostas

O O O O
STÃ RESPOSTA STÃ RESPOSTA STÃ RESPOSTA STÃ RESPOSTA
QUE QUE QUE QUE

01 A B C D E 21 A B C D E 41 A B C D E 61 A B C D E

02 A B C D E 22 A B C D E 42 A B C D E 62 A B C D E

03 A B C D E 23 A B C D E 43 A B C D E 63 A B C D E

04 A B C D E 24 A B C D E 44 A B C D E 64 A B C D E

05 A B C D E 25 A B C D E 45 A B C D E 65 A B C D E

06 A B C D E 26 A B C D E 46 A B C D E 66 A B C D E

07 A B C D E 27 A B C D E 47 A B C D E 67 A B C D E

08 A B C D E 28 A B C D E 48 A B C D E 68 A B C D E

09 A B C D E 29 A B C D E 49 A B C D E 69 A B C D E

10 A B C D E 30 A B C D E 50 A B C D E 70 A B C D E

11 A B C D E 31 A B C D E 51 A B C D E 71 A B C D E

12 A B C D E 32 A B C D E 52 A B C D E 72 A B C D E

13 A B C D E 33 A B C D E 53 A B C D E 73 A B C D E

14 A B C D E 34 A B C D E 54 A B C D E 74 A B C D E

15 A B C D E 35 A B C D E 55 A B C D E 75 A B C D E

16 A B C D E 36 A B C D E 56 A B C D E 76 A B C D E

17 A B C D E 37 A B C D E 57 A B C D E 77 A B C D E

18 A B C D E 38 A B C D E 58 A B C D E 78 A B C D E

19 A B C D E 39 A B C D E 59 A B C D E 79 A B C D E

20 A B C D E 40 A B C D E 60 A B C D E 80 A B C D E

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Observe o seguinte trecho do Tratado de Methuen. Durante boa parte do período medieval, a marcação do tempo
era controlada pela Igreja Católica, preocupada com o tempo re-
Artigo 1.o – Sua Sagrada Majestade El-Rei de Portugal promete
ligioso e com os ofícios religiosos a ele relacionados. Nos sécu-
admitir para sempre de aqui em diante, no Reino de Portugal, os
los XIV e XV, no entanto, os relógios mecânicos começaram a
panos de lã e mais fábricas de lanifício da Inglaterra.
espalhar-se pela Europa e popularizou-se a divisão do dia em 24
Artigo 2. o – É estipulado que Sua sagrada e Real Majestade Bri- horas. A afirmação desse tempo leigo perante o tempo religioso
tânica será obrigada para sempre, de aqui em diante, de admitir representou
na Grã-Bretanha os vinhos de Portugal, de sorte que em tempo
algum não se poderá exigir direitos de Alfândega nestes vinhos. (A) o fim do poder da Igreja Católica, muito abalada pelo surgi-
mento do protestantismo.
(Tratado de Methuen – 1703. In: Nelson Werneck Sodré,
As Razões da Independência. Adaptado) (B) uma vitória dos servos sobre os seus senhores, pois eles vi-
Entre outros fatores, foi devido ao Tratado de Methuen que nham lutando para controlar o próprio tempo.
(C) uma mudança no ritmo de vida, associada ao ressurgimento
(A) as manufaturas têxteis se desenvolveram muito no Brasil. das cidades e às trocas comerciais.
(B) Inglaterra e Portugal foram os primeiros países a se indus- (D) o domínio do tempo pelos senhores feudais, que passaram a
trializarem. definir comportamentos com base no relógio.

(C) a burguesia portuguesa enriqueceu e lutou contra a monarquia. (E) uma mudança cultural pouco significativa, pois as relações
de trabalho continuaram a existir da mesma forma.
(D) o ouro explorado no Brasil foi transferido para a Inglaterra.

(E) Portugal diminuiu o seu interesse pela exploração da colônia. 04


A exaltação dos bandeirantes, em São Paulo, está presente na no-
menclatura de estradas, avenidas e monumentos. Monumentos
que vão desde a bela obra do escultor Brecheret junto ao Parque
02 Ibirapuera até o assustador Borba Gato, gigante de botas planta-
No século II a.C., os irmãos Tibério e Caio Graco defenderam a do no bairro de Santo Amaro. A estátua, aliás, é muito pouco rea­
reforma agrária em Roma. Tal proposta era consequência de um lista, pois existem boas indicações de que muitos bandeirantes
processo histórico anterior de concentração de terras na socieda- marchavam descalços.
de romana, pois (Bóris Fausto, História do Brasil)

(A) os camponeses, empobrecidos e sem condições de produzir, A exaltação dos bandeirantes descrita costuma omitir, mascarar e
vinham perdendo suas terras para os patrícios e migrando esconder algumas das suas atividades. Trata-se de uma tentativa
para as cidades. de esquecer e apagar da História algumas ações não tão nobres
dos bandeirantes, tais como
(B) os patrícios eram os únicos que poderiam ser proprietários
(A) a descoberta de metais preciosos nas Minas Gerais.
de terra em Roma, já que havia uma clara limitação social
relacionada ao direito de propriedade. (B) a contribuição para a extensão territorial do Brasil.

(C) a escravidão vinha diminuindo, o que fazia com que os ricos (C) o trabalho relacionado à produção de açúcar.
proprietários ampliassem as suas propriedades na tentativa
(D) a contribuição com os jesuítas na catequização de indígenas.
de aumentar a produção em mais terras cultiváveis.
(E) o combate e a repressão aos quilombos.
(D) as guerras de expansão tiveram como resultado a ampliação
do número de pequenos proprietários, porque formavam-se
pequenas propriedades nos novos territórios conquistados. 05
O dia 21 de abril, data do enforcamento de Tiradentes, tornou-se
(E) apenas os grandes proprietários participavam do exército, o feriado logo após a proclamação da República. Durante o Impé-
que tornava necessário aumentar o número de latifundiários rio, no entanto, a lembrança do episódio da Conjuração Mineira
para ampliar e reforçar o poder militar de Roma. era incômoda, pois
(A) os inconfidentes tinham demonstrado clara oposição à for-
ma monárquica de governo.
(B) a revolta nas Minas Gerais se declarou muitas vezes contrá-
ria à independência.
(C) a escravidão, mantida no Império, foi questionada pelos in-
confidentes, que defendiam a abolição.
(D) a elite imperial se identificava com o Iluminismo, negado
pelos revoltosos de 1789.
(E) os dois imperadores do Brasil eram contrários aos impostos
defendidos pelos inconfidentes.

3 PMES1203/001-AlunoOficial-PM-manhã

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Podemos sintetizar o Estado Novo sob o aspecto socioeconômico, Logo após a Segunda Guerra Mundial, formou-se a Organiza-
dizendo que representou uma aliança da burocracia civil e militar ção das Nações Unidas (ONU). Um dos mais importantes órgãos
e da burguesia industrial, cujo objetivo comum imediato era o de da ONU é o seu Conselho de Segurança, que conta com cinco
promover a industrialização do país sem grandes abalos sociais. membros permanentes com poder de veto: os EUA, a França, a
(Bóris Fausto, História do Brasil) Inglaterra, a China e a Rússia.

Do ponto de vista da burguesia industrial, a aliança com Getúlio A ausência de Japão e Alemanha como membros permanentes do
Vargas era interessante, pois os industriais Conselho de Segurança pode ser explicada, entre outros motivos,
pelo fato de
(A) preferiam o autoritarismo de Getúlio ao governo populista e
democrático da República Velha. (A) se oporem às políticas de pacificação empreendidas pela
ONU.
(B) reconheceram em Getúlio um representante do liberalismo
econômico, defensor do não intervencionismo. (B) terem sido países derrotados na Segunda Guerra Mundial.
(C) acabaram se convencendo de que o incentivo à industriali- (C) responsabilizarem a ONU pela crise econômica atual.
zação dependia de uma ativa intervenção do Estado.
(D) defendiam uma política econômica voltada para a agroex- (D) terem sido os maiores protagonistas da Guerra Fria.
portação, de forma a sustentar a industrialização.
(E) se declararem favoráveis à Liga das Nações, antecessora da
(E) consideravam positiva a ação do Estado em defesa da indús- ONU.
tria automobilística, uma marca da Era Vargas.

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O eixo Berlim-Roma, a aliança da Alemanha nazista e da Itália O termo Idade Média foi empregado pela primeira vez por hu-
fascista, foi constituído em Berlim no dia 25 de outubro de 1936, manistas italianos para caracterizar um período intermediário
com a assinatura de um tratado de amizade entre os dois países. Na entre a Antiguidade e o Renascimento dos antigos. Tais humanis-
época, a Alemanha e a Itália estavam internacionalmente isoladas. tas queriam se descolar da Idade Média, afirmando ser esta um
período de trevas. O termo Renascimento foi criado por Giorgio
(Deutsche Welle. http://www.dw.de/dw/article/0,,310513,00.html)
Vassari (1511-1574), artista italiano, para designar uma redesco-
O isolamento internacional alemão estava relacionado à berta da Antiguidade, uma volta ao passado.
(A) defesa intransigente que a Alemanha nazista fazia dos direi- (Flavio de Campos, A Escrita da História)
tos individuais, sendo rechaçada por outros países. Para muitos historiadores, o Renascimento representa a ruptura
(B) política externa agressiva de Hitler e ao expansionismo mi- com o mundo medieval e o início da Idade Moderna, pois marca
litarista alemão, fundado no princípio do “espaço vital”.
(A) a transformação do rural agrário para o urbano industrializado.
(C) neutralidade declarada pela Alemanha na guerra civil espa-
nhola, enquanto a França lutava pelo nacionalista Franco. (B) a retomada dos mitos e deuses antigos em detrimento do
cristianismo.
(D) tentativa da Alemanha nazista de defender a soberania da
Polônia, ameaçada pela Inglaterra. (C) a queda das monarquias absolutistas e a chegada da burgue-
sia ao poder.
(E) pressão francesa sofrida por Hitler para perseguir judeus e
ciganos, até então bem vistos no nazismo. (D) a passagem do teocentrismo medieval para o antropocen-
trismo moderno.

08 (E) o fim da servidão e a generalização do trabalho assalariado.


A crise da monarquia absolutista na França, às vésperas da Revo-
lução Francesa, esteve relacionada
(A) às lutas de camponeses e trabalhadores contra o Terceiro
Estado.
(B) à crítica iluminista, que defendia a manutenção do poder do
monarca.
(C) às intenções da burguesia de usufruir dos mesmos privilé-
gios que a nobreza.
(D) à proposta da monarquia francesa de ampliar os privilégios
da nobreza.
(E) à tentativa da monarquia de propor a cobrança de impostos
à nobreza e ao clero.

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Como a obra de arte exige sempre um contato mínimo com um Tramita no Senado um projeto que reserva 50% das vagas em
dos sentidos (por exemplo, a música com o ouvido, a pintura universidades federais para egressos de escolas públicas. A pro-
com a visão), o ramo da filosofia dedicado a essa experiência posta pode até ser justa, mas, se efetivada, representaria um golpe
deveria invariavelmente chamar-se Estética, na esteira do termo na excelência dessas instituições. (...) Democratizar-se e man-
grego aesthésis, que designa a sensação. Em completa oposição ter a qualidade são objetivos até certo ponto contraditórios. Não
à lógica, conhecida como a ciência das regras do pensamento, a que seja impossível conciliá-los, mas existe um número ótimo
Estética, ao contrário, deveria ser aquela linha de pensamento de alunos menos preparados que uma instituição pode incorporar
dentro da filosofia cujo objetivo fosse determinar as regras, não antes de comprometer a qualidade. Um corte linear de 50% em
do pensamento, mas da sensação, a partir das quais se poderia todas as universidades federais dificilmente é a melhor resposta.
definir uma experiência estética.
(Hélio Schwartsman. “Cotas e ilusões”. Folha de São Paulo, 09.06.2012)
(Ulisses Razzante Vaccari. “Por uma reflexão sobre o nascimento
da filosofia da arte”. Revista Filosofia. In: http://filosofia.uol.com.br/ O texto sugere que
filosofia/ideologia-sabedoria/17/artigo134537-1.asp. Acesso em 07.06.2012)
(A) instituir o sistema de cotas gera uma contradição entre a
Considerando as colocações do texto e seus conhecimentos, democratização das universidades federais e sua excelência.
assinale a alternativa correta.
(B) adotar um critério de mérito no ingresso é necessário para
(A) A experiência estética é definida com clareza pelos filósofos
preservar a excelência no ensino superior público federal.
a partir de um conceito universal de beleza.
(B) As regras que definem uma experiência estética são racio- (C) atribuir cotas para ingresso no ensino superior público esta-
nalmente determinadas por critérios lógicos. belece privilégios eticamente injustificáveis.

(C) A Estética pode ser caracterizada como a disciplina filosó­ (D) privilegiar alunos de escolas públicas nas universidades
fica que investiga os juízos valorativos da razão humana. fede­rais instaura preconceitos contra alunos de escolas pri-
vadas.
(D) A experiência estética tem por objetivo definir critérios
racionais indubitáveis para a apreciação da obra de arte. (E) admitir cotas de alunos menos preparados como proposto é
um imperativo ético de reparação de injustiças históricas.
(E) A busca pelas regras da sensação na experiência de contato
com uma obra de arte é o objetivo central da Estética.
14
12 A noção de bioética tem sofrido várias mutações nos últimos
Na cidade sois todos irmãos, (...) mas o deus que vos formou anos, mas nos parece que a mais interessante e frutífera continua
misturou ouro na composição daqueles de entre vós que são sendo a proposta por Van Rensselaer Potter. Ele primeiramente
capazes de comandar: por isso são os mais preciosos. Misturou sugeriu uma bioética ponte, com a intenção de unir ciência e filo-
prata na composição dos auxiliares; ferro e bronze na dos lavra­ sofia para promover a sobrevivência. Mais tarde, esta evolui para
dores e na dos outros artesãos. Em geral procriareis filhos seme- a bioética global, visto a necessidade de fusão da ética biomédica
lhantes a vós; mas, visto que sois todos parentes, pode suceder com a ecologia, numa escala mais ampla, com a mesma finalida-
que do ouro nasça um rebento de prata, da prata um rebento de de, trazendo à discussão questões de saúde pública de relevância
ouro e que as mesmas transmutações se produzam entre os mundial. Sua missão continua sendo o desenvolvimento da ética
outros metais. Por isso, acima de tudo e principalmente, o deus para a sobrevivência humana sustentável em longo prazo. Pos-
ordena aos magistrados que zelem atentamente pelas crianças, teriormente, sugere a bioética profunda devido à necessidade de
que atentem no metal que se encontra misturado à sua alma e, se ampliar mais a discussão da bioética, pois a ciência é demasia-
nos seus próprios filhos houver mistura de bronze ou ferro, que damente importante para estar nas mãos somente dos cientistas.
sejam impiedosos para com eles e lhes reservem o tipo de honra (Cássia R. R. N. Nunes e Amauri Porto Nunes. “Bioética”. In: Revista
devida à sua natureza, relegando-os para a classe dos artesãos e Brasileira de Enfermagem, Brasília (DF), 2004, set/out. Adaptado)
lavradores; mas, se destes últimos nascer uma criança cuja alma
contenha ouro ou prata, o deus quer que seja honrada, elevando-a A partir das colocações do texto, assinale a alternativa correta.
à categoria de guarda ou à de auxiliar. (A) A noção de bioética permanece cristalizada em torno da
(Platão. República. Tradução Enrico Corvisieri. discussão sobre as relações entre a filosofia e as ciências
São Paulo, Nova Cultural, 1996, p. 111)
naturais.
Nesta passagem da República, Platão apresenta uma metáfora
que descreve (B) A bioética global focaliza a sobrevivência humana baseada
no controle dos fenômenos naturais por meio do conheci-
(A) a consagração de uma concepção democrática na polis ideal mento científico.
platônica.
(C) A sobrevivência humana sustentável a longo prazo depende
(B) os diferentes tipos essenciais de capacidades humanas de discussões técnicas conduzidas pelas ciências da saúde.
segundo Platão.
(D) A bioética enfrenta problemas cuja eventual solução exige
(C) o modelo militarista da organização social imperante em
uma abordagem simultaneamente humanista e científica.
Esparta.
(D) a organização democrática de Atenas, considerada ideal por (E) A bioética ponte se estabelece pela junção entre as ciências
Platão. médicas e as ciências biológicas para tratar questões éticas.

(E) a igualdade intrínseca que caracteriza todos os habitantes da


polis.
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Nas sociedades democráticas do chamado mundo desenvolvido, Tereza Caldeira escreveu que a cidadania brasileira é disjuntiva
a ideia, a prática, a defesa e a promoção dos direitos humanos, porque, embora o Brasil seja uma democracia política e ainda que
de uma certa maneira, já estão incorporadas à vida política. Já se os direitos sociais sejam razoavelmente legitimados, aspectos
incorporaram no elenco de valores de um povo, de uma nação. civis da democracia são continuamente violados. Com base nessa
Mas, pelo contrário, é justamente nos países que mais violam os ideia, pode-se afirmar que
direitos humanos, nas sociedades que são mais marcadas pela
discriminação, pelo preconceito e pelas mais variadas formas de (A) a democracia brasileira não avançou em relação à ditadura
racismo e intolerância, que a ideia de direitos humanos perma­ civil-militar.
nece ambígua e deturpada.
(Maria Victoria Benevides. Cidadania e Direitos Humanos. (B) há poucos registros de violação de direitos civis durante a
http://www.iea.usp.br/textos/benevidescidadaniaedireitoshumanos.pdf. ditadura civil-militar brasileira.
Acesso em 08.06.2012)
A partir do texto, assinale a alternativa correta. (C) paradoxos marcam a constituição da democracia no Brasil.
(A) A noção de direitos humanos ainda não está definida com (D) no Brasil, direitos sociais devem ser superiores aos direitos
clareza nas sociedades democráticas do primeiro mundo. civis.
(B) A promoção dos direitos humanos não é uma preocupação
(E) na história brasileira, a democracia política vem acompa-
na vida política das chamadas sociedades emergentes.
nhada do respeito aos direitos civis.
(C) A discriminação e o preconceito são sinais de que a noção
de direitos humanos não foi socialmente incorporada.
(D) A implantação de leis que promovam os direitos humanos é
18
suficiente para evitar o preconceito e a discriminação.
A ECO-92 trouxe de inédito a emergência de uma vigorosa so-
(E) A prática dos direitos humanos nas sociedades democráticas ciedade civil e de organizações não governamentais em torno da
desenvolvidas independe de valores éticos. criação de uma nova consciência ecológica. Nessa frente de luta,
temas como a Guerra Fria foram substituídos pelas preocupações
16 ambientais e pela defesa dos Direitos Humanos. 20 anos depois,
durante a Rio+20, notou-se que
Observe a citação e a imagem a seguir.
(A) permanece a disputa de poder entre Leste e Oeste, conheci-
"O mundo deles é quadrado, eles moram em casas
da como “Guerra Fria”.
que parecem caixas, trabalham dentro de outras caixas e,
para irem de uma caixa à outra, entram em caixas (B) o muro de Berlim ainda está de pé, marcando a divisão entre
que andam. Eles veem tudo separado, porque são Ocidente e Oriente, capitalismo e socialismo.
o Povo das Caixas..."
(Frase de um pajé Kaingang sobre os civilizados, (C) a União Soviética é parte do G20 – o grupo de 20 países
recolhida por Lúcia Fernanda Kaingang)
mais poderosos do mundo.

(D) as questões ambientais já estão no centro da agenda mundial


e seduziram novas gerações.

(E) os direitos humanos mostraram-se “privilégios de bandidos”.

facebook.com/humorinteligente

Assinale a alternativa que melhor corresponde à intenção da ci-


tação e/ou da imagem.
(A) Os pajés possuem o costume de enquadrar o mundo.
(B) A citação faz referência exclusiva ao modo de vida dos
Kaingang.
(C) Os índios Kaingang não sabem observar modos de vida
diferentes dos deles.
(D) Os “civilizados” não possuem costumes estranhos como o
de ver e viver num mundo em caixas.
(E) A citação e a imagem ironizam o modo de vida dos “civili-
zados”.
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Leia trecho do mais novo livro de Eduardo Galeano, Los hijos
de los dias. Leia o texto.

26 de Outubro Historicamente, o mundo insistiu em ignorar o Haiti e sua


Guerra a favor das drogas grandeza.
Ao embargo político e intelectual secular – como definir
Depois de vinte balas de canhão e milhares e milhares de de outra forma o ostracismo ao qual foi relegado o Haiti após
chineses mortos, cantou vitória a rainha Vitória: a China, sua vitoriosa revolução que culminou com sua independência
que proibia as drogas, abriu suas portas para o ópio que os em 1804? – sucederam-se intervenções e ocupações que sem-
mercadores ingleses vendiam. pre procuraram negar aos haitianos o sentimento do orgulho dos
Enquanto ardiam os palácios imperiais, o príncipe Gong seus feitos; e, por fim, o golpe de misericórdia, a imposição de
assinou a rendição, em 1860. uma agenda ditada pela Guerra Fria, que, entre os anos 1950
Foi um triunfo da liberdade: a liberdade de comércio. e 1980, destruiu o Estado haitiano, fragilizou suas instituições,
criminalizou os movimentos sociais e arrebentou seu sistema
27 de Outubro econômico.
Guerra contra as drogas Não foi a interferência americana que destruiu o plantio de
milho e interrompeu as conexões existentes entre o camponês, os
Em 1986, o presidente Ronald Reagan retomou a lança que
fornos e os consumidores? Ou outra intervenção que promoveu
Richard Nixon havia levantado alguns anos antes, e a guerra
a eliminação do porco crioulo, base econômica de famílias? Ou
contra as drogas recebeu um impulso multimilionário.
o embargo internacional que promoveu o golpe final nas reser-
Desde então, aumentaram os lucros dos narcotraficantes e dos vas florestais impondo o uso indiscriminado de carvão vegetal?
grandes bancos que lhes lavam o dinheiro; Diante da fúria da natureza não cabe outro sentimento que o de
as drogas, mais concentradas, matam o dobro uma frustração que deita raízes numa história profunda e que
de pessoas que matavam; subitamente pode ganhar cor: o mundo dos brancos nos destruiu;
cada semana se inaugura uma nova prisão nos Estados Unidos o mundo dos brancos diz que quer fazer alguma coisa, mas o que
porque se multiplicam os usuários na nação faz, além de nutrir seus telejornais com fotos miseráveis que só
que mais usuários contém; fazem alimentar a satisfação autocentrada dos países ditos oci-
Afeganistão, país invadido e ocupado pelos Estados Unidos, dentais?
passou a abastecer quase toda a heroína que o mundo compra; (Omar Ribeiro Thomaz, “O Haiti já estava de joelhos, agora está prostrado”,
e a guerra contra as drogas, que fez da Colômbia uma grande Folha de S.Paulo, 14.01.2010. Adaptado)
base militar norte-americana, está convertendo o México num
enlouquecido matadouro. A partir do texto, é correto concluir que

Com base no texto, pode-se inferir que (A) a história do Haiti está marcada por profundas e cruéis inter-
ferências externas.
(A) ao longo da história da humanidade, as drogas sempre fo-
ram proibidas. (B) a “fúria da natureza” (isto é, o terremoto no Haiti) fez surgir
um sentimento de compaixão entre diferentes etnias.
(B) a guerra contra as drogas tem trazido grandes prejuízos hu-
manos e econômicos. (C) a interferência externa contribuiu para elevar o Estado Hai-
tiano e o orgulho de seu povo.
(C) a Guerra do Ópio findou-se com a proibição do comércio de
opioides. (D) o Haiti não teve um passado do qual os haitianos podem se
orgulhar.
(D) durante a guerra contra as drogas diminuiu o número de pre-
sídios e de usuários de drogas nos Estados Unidos. (E) o plantio do milho e a criação de porco crioulo salvaram o
Haiti de uma catástrofe.
(E) México e Colômbia são os países que mais lucraram durante
a guerra contra as drogas.

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Sua formalização constituiu-se no marco do ambientalismo con- Considere o texto para responder à questão.
temporâneo. Este documento foi elaborado e aprovado, em 1992,
A Crise do Euro
durante a ECO-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro/RJ,
pelos 179 países participantes. Considerado o principal docu- Desde que 2011 começou, mal se passou um mês sem que
mento mundial sobre o meio ambiente, ele é entendido como um fosse realizada uma conferência dos países europeus para tomar
programa de metas e ações cujo objetivo maior busca garantir a novas medidas pela salvação da zona do euro. [...] A crise da
biodiversidade mundial, por meio de um novo padrão de desen- dívida veio da periferia da zona do euro e atingiu o seu núcleo.
volvimento em âmbito nacional, estadual e municipal, capaz de Após a Grécia, Irlanda e Portugal, a Espanha, Itália e até a Fran-
conciliar os métodos de proteção ambiental, a justiça social e a ça agora precisam pagar juros tão altos para vender seus títulos
eficiência econômica, chamado de Desenvolvimento Sustentá- governamentais que não podem mais escapar da armadilha do
vel. Recentemente, também foi palco de debate e avaliação du- endividamento massivo. [...] Analistas descrevem esse fenô-
rante a recente conferência internacional, realizada na cidade do meno como uma “moção de desconfiança para toda a zona do
Rio de Janeiro/RJ, em junho de 2012, a RIO+20. euro”. Muitos especialistas não acreditam mais na sobrevivência
O documento mencionado refere-se do euro na sua forma atual. [...] O colapso da zona do euro teria
consequências econômicas e sociais desastrosas. Mergulharia o
(A) à Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. continente em levantes sociais similares aos ocorridos durante a
(B) à Agenda 21. primeira metade do século passado. Nesse contexto, as tensões
nacionais na Europa estão aumentando [...].
(C) aos Princípios para a Administração Sustentável das Florestas.
(Peter Schwarz, World Socialist Web Site. Publicado por
(D) à Convenção da Biodiversidade. International Committee of the Fourth International (ICFI), 30/11/11.
(E) às Convenções sobre Mudança do Clima. http://www.wsws.org/pt/2011/nov2011/por2-n30.shtml.
Acessado em 09.06.2012)

22 Sobre a crise europeia, assinale a alternativa correta.


O mapa a seguir ilustra uma nova proposta de regionalização do (A) A crise está relacionada aos avanços das corporações indus-
Brasil defendida pelo Professor Milton Santos e pela Professora triais e financeiras que fragilizam as economias mais depen-
Maria Laura Silveira, na qual a “informação” e as “finanças” dentes da Europa.
estão irradiadas de maneiras desiguais e distintas pelo território
brasileiro, determinando, conforme os professores, os “quatro (B) A crise está localizada nos países que ingressaram recen-
brasis” no mapa representado. temente na UE e que não conseguiram superar problemas
socioeconômicos anteriores.

(C) Trata-se de uma crise mundial, associada ao fato de os paí-


ses europeus não superarem os antagonismos nacionais so-
cialistas, que ressurgem sempre que a crise se intensifica.

(D) A causa básica da crise é o endividamento da Europa, uma


vez que a dívida média dos países da UE é consideravel-
mente maior que a dívida dos EUA e do Japão.

(E) Trata-se de uma crise financeira internacional do socialismo


que, assim como atingiu os países da Comunidade dos Es-
tados Independentes (CEI) e os EUA no passado, age agora
Região Amazônia
no continente Europeu.
Região Nordeste

Região Centro-Oeste

Região Concentrada

(Milton Santos e Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade


no início do século XXI. São Paulo: editora Record, 2001)

Assinale a alternativa que contém o nome científico do principal


critério definidor do termo regional “quatro brasis”.
(A) Meio técnico-científico-conurbado.
(B) Meio científico-polarizado.
(C) Meio científico-informacional-globalizado.
(D) Meio técnico-mecanizado-industrializado.
(E) Meio técnico-científico-informacional.

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24 25
Observe o mapa e os climogramas seguintes. A anamorfose ilustra o Produto Nacional Bruto dos Países do
Mundo, no ano de 2007.

NORUEGA SUÉCIA

EQUADOR
CANADÁ FINLÂNDIA
REINO
IRLANDA UNIDO DINAMARCA
POLÔNIA

1 HOLANDA RÚSSIA

BÉLGICA ALEMANHA
ESTADOS UNIDOS
CASAQUISTÃO COREIA
CHINA DO SUL
FRANÇA ESLOVÁQUIA
JAPÃO
SUÍÇA
ÁUSTRIA
HONG KONG
MÉXICO ESPANHA ROMÊNIA
GRÉCIA ÍNDIA
PORTUGAL BANGLADESH
TURQUIA VIETNÃ
ITÁLIA
CUBA ISRAEL FILIPINAS
IRÃ PAQUISTÃO
TAILÂNDIA
OCEANO ARGÉLIA LÍBIA ARÁBIA
CINGAPURA
ÁREAS COM RESTRIÇÕES CLIMÁTICAS MALÁSIA
2 ATLÂNTICO COLÔMBIA VENEZUELA MARROCOS SAUDITA
EGITO INDONÉSIA
POLÍGONO TRÓPICO DE PERU SUDÃO
DAS SECAS CAPRICÓRN BRASIL
IO NIGÉRIA
CHILE
QUÊNIA AUSTRÁLIA
ANGOLA
ARGENTINA
N NOVA ZELÂNDIA
Países com PNB acima de 200 bilhões de dólares ÁFRICA DO SUL
OCORRÊNCIA ESCALA O L Países com PNB entre 50 e 200 bilhões de dólares
DE GEADA 0 412 824 Países com PNB abaixo de 50 bilhões de dólares
Dados não disponíveis
km S

(Valquíria Pires Garcia & Beluce Bellucci, Geografia. Vol. 3, 2.ª ed.
1 P(mm) T(ºC) 2 P(mm) T(ºC)
500 40 400 40 São Paulo: editora Scipione, 2009. Adaptado)
35 35
400
30 300 30 Os dados da ilustração mostram que
300 25 25

200
20
15
200 20
(A) Brasil, Argentina, Venezuela, África do Sul, Indonésia e Ín-
15
10 100 10 dia são os únicos países subdesenvolvidos que apresentam
100
5 5 PNB acima de 200 bilhões de dólares.
0 J F MA M J J A O N 0 0 J F MA M J J A S O N D 0
S D
Pluviosidade média Pluviosidade média
Temperatura média Temperatura média (B) há uma distribuição igualitária do Produto Nacional Bruto
IBGE. Anuário estatístico do Brasil, 1999. entre os países desenvolvidos.
(Lucia Marina & Tércio Rigolin, Geografia. 5.ª ed.
(C) Brasil, Argentina, Venezuela, África do Sul, Indonésia, Tai-
São Paulo: editora Ática, 2002. Adaptado)
lândia, Hong Kong, Índia e China são os únicos países sub-
É correto afirmar que 1 e 2 referem-se, respectivamente, aos desenvolvidos que apresentam PNB acima de 200 bilhões
climas de dólares.

(A) equatorial e subtropical. (D) os países desenvolvidos apresentam maior concentração de


riquezas que os países subdesenvolvidos.
(B) equatorial e semiárido.
(E) exceto a África do Sul, o continente africano possui um ele-
(C) equatorial e tropical de altitude. vado Produto Nacional Bruto.

(D) tropical úmido e tropical de altitude.

(E) tropical úmido e semiárido.

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26 27
Leia o texto e observe as figuras. A tela retrata um dos mais belos e conhecidos cartões-postais
Com a competição econômica, política e tecnológica exis- da cidade de Nova York, o Central Park, localizado nos Estados
tente entre os países capitalistas por áreas de influência, após a Unidos, um dos países desenvolvidos do mundo.
desintegração dos países socialistas a economia se regionalizou,
consolidando-se polos econômicos de poder. Esta nova rees-
truturação dos países do mundo estabeleceu uma Nova Ordem
Mundial, com a formação de três grandes blocos.
A

0 6 010 km
Área de influência

B
60°

0 6 010 km Área de influência (Valquíria Pires Garcia & Beluce Bellucci,


Países associados Geografia. 2.ª ed., vol. 4. São Paulo: editora Scipione, 2009)

C Após sua leitura iconográfica, conclui-se que a tela descreve

(A) a falta de itens básicos à população, como alimentação, ves-


tuário e lazer em cidades com elevada densidade demográ-
fica.

(B) a necessidade, cada vez mais crescente, da população por


educação em cidades altamente urbanizadas.

(C) a qualidade de vida em países subdesenvolvidos, onde o


0 6 010 km
acesso à alimentação, vestuário e lazer torna-se marcante.
Área de influência

(D) a qualidade de vida de seus habitantes, representada pelo


(Marcos de Amorim Coelho e Lygia Terra, Geografia Geral: espaço natural acesso a itens básicos como alimentação, vestuário, área
e socioeconômico. 4.ª ed. São Paulo: editora Moderna, 2008)
verde e lazer.
Os três grandes blocos mencionados no texto e destacados nas
figuras A, B e C correspondem, respectivamente, à: (E) os parques lineares, característicos dos países desenvolvi-
(A) ALCA (Acordo de Livre Comércio das Américas), UE dos com baixa densidade demográfica.
(Unificação Europeia) e APEC (Cooperação Econômica da
Ásia e do Pacífico).
(B) NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte),
UE (União Europeia) e APEC (Cooperação Econômica da
Ásia e do Pacífico).
(C) MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), UE (União Euro-
peia) e APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico).
(D) ALCA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte),
MCE (Mercado Comum Europeu) e ZEE (Zonas Econômi-
cas Especiais da Ásia e do Pacífico).
(E) NAFTA (Acordo de Livre Comércio da América do Norte),
MCE (Mercado Comum Europeu) e ZEE (Zonas Econômi-
cas Especiais da Ásia e do Pacífico).
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28
O mapa mostra a distribuição das cidades globais e das megacidades pelo mundo.

OCEANO GLACIAL ÁRTICO


O L

Círculo Polar Ártico S

60°
Bruxelas Moscou
Londres Frankfurt
São Francisco Toronto Paris Beijing
Zurique Istambul (Pequim) Seul
Los Chicago Nova York Madri Milão Nova Délhi Tóquio
Angeles Cairo Daca Osaka-Kobe
OCEANO Karachi Xangai Trópico de
Cidade do ATLÂNTICO Culcatá Hong Kong Câncer
México Bombaim Manila
Linha doEquador
(Mumbai) OCEANO
PACÍFICO
Cingapura
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
Trópico de Capricórnio Rio de Janeiro ÍNDICO

Meridiano de Greenwich
São Paulo Sidney
Buenos Aires
Cidades globais
0 1 995 km Megacidades

(Lucia Marina & Tércio Rigolin, Geografia. 5.ª ed. São Paulo: editora Ática, 2002)

De acordo com a informação gráfica, espacializada no mapa, é correto afirmar que


(A) as cidades globais concentram-se em países onde existe distribuição de renda entre a população.
(B) as cidades globais e as megacidades concentram-se em países com alto índice de IDH.
(C) as cidades globais concentram-se principalmente nos países subdesenvolvidos, enquanto a maioria das megacidades encontra-se
no mundo desenvolvido.
(D) o Brasil é o único país da América Latina que possui, em seu território, tanto cidade global quanto megacidades.
(E) as cidades globais concentram-se principalmente nos países desenvolvidos, enquanto a maioria das megacidades encontra-se no
mundo subdesenvolvido.

29
Compare as principais modificações na linha de montagem destacadas pelas imagens na série temporal de 1949 a 2004.

Imagem A – Trabalhadores Imagem B – Linha de


em uma linha de montagem montagem do Ford Mustang
do Ford Sedan, em Detroit, em Michigan, Estados
no Estado de Michigan, Unidos, no ano de 2004.
Estados Unidos, em 1949.

(Valquíria Pires Garcia & Beluce Bellucci. Geografia. Vol. 4, 2.ª ed. São Paulo: editora Scipione, 2009. Adaptado)

É correto afirmar que a produção flexível de 2004 aborda temas sobre globalização, tecnologia,
(A) produção, trabalho e desemprego.
(B) comércio e emprego.
(C) produção, capital e emprego.
(D) produção, comércio e emprego.
(E) capital, comércio e desemprego.
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30 Leia o texto para responder às questões de números 31 a 36.


Observe a figura.
Os seres humanos não podem viver sem ficções – menti-
ras que parecem verdades e verdades que parecem mentiras. E,
graças a essa necessidade, existem criações maravilhosas como
as belas artes e a literatura, que tornam mais suportável a vida
das pessoas. Mas há as ficções benignas, como as que saíram
dos pincéis de um Goya ou da pena de um Cervantes, e aquelas
malignas, que negam sua natureza subjetiva, ideal e irreal e se
apresentam como descrições objetivas, científicas da realidade.
Mais recentemente, tivemos muitas oportunidades de ver os
efeitos perniciosos das ficções malignas, disseminadas por al-
guns gurus, que dizem respeito principalmente à economia como
um todo. A mais recente é a de Paul Krugman que, em sua coluna
no New York Times, anunciou o próximo “corralito” na econo-
mia espanhola, o que por acaso contribuiu para acelerar a fuga
de capitais da Espanha e deve ter deixado estupefatos muitos dos
seus admiradores que ainda não tinham percebido que também
os ganhadores do Nobel de Economia, quando se transformam
em ícones da mídia, às vezes dizem bobagens.
(Mario Vargas Llosa, “As ficções malignas”. O Estado de S.Paulo, 27.05.2012)

(João Carlos Moreira & Eustáquio de Sene. Trilhas da Geografia:


Espaço Geográfico e Globalização. 2.ª ed. São Paulo: editora Scipione, 2009) 31
No trecho – A mais recente é a de Paul Krugman... –, o artigo a
Sobre os tecnopolos, é correto afirmar que são
(A) acompanha e define gênero e número do termo recente.
(A) megalópoles em vias de conurbação em detrimento do au-
mento populacional. (B) acompanha o advérbio mais e lhe define o gênero.
(C) determina o gênero da expressão coluna no New York Times.
(B) cidades consideradas centros irradiadores das inovações
tecnológicas, em função da concentração de indústrias, pre- (D) determina a intensidade do advérbio mais.
sença de universidades e centro de pesquisas com alto con-
(E) determina o gênero de uma expressão elíptica: criação fic-
teúdo de conhecimento.
cional maligna.
(C) megalópoles que se desenvolveram em torno de importantes
centros de pesquisas ou universidades.
32
(D) megalópoles consideradas centros irradiadores das inova- No trecho – A mais recente é a de Paul Krugman que, em sua
ções tecnológicas, em detrimento da concentração de indús- coluna no New York times, anunciou o próximo “corralito”... –,
trias, presença de universidades e centro de pesquisas com o termo que relaciona-se a
alto conteúdo de conhecimento.
(A) A mais recente, e é objeto direto do verbo ser.
(E) cidades em vias de conurbação que se desenvolveram em (B) Paul Krugman, e é sujeito do verbo anunciou.
torno de importantes centros de pesquisas ou universidades,
em detrimento do aumento populacional. (C) o próximo corralito, e é sujeito do verbo anunciou.
(D) em sua coluna do New York Times, e é seu complemento.
(E) anunciou, e é seu sujeito.

33
No trecho – ... quando se transformam em ícones da mídia... –,
a expressão que substitui a destacada, causando prejuízo de sen-
tido, é
(A) no momento em que
(B) depois que
(C) logo que
(D) enquanto que
(E) assim que

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34 Leia o texto para responder às questões de números 37 a 40.


Analise as afirmações sobre o texto.
Lamento do oficial por seu cavalo morto
I. Aponta recente coluna de Krugman como exemplo do que
(Cecília Meireles)
denominou “peça ficcional benigna”.
II. Constrói uma explicação depreciativa para o destempero Nós merecemos a morte,
verbal do economista. porque somos humanos e a guerra é feita pelas nossas mãos,
III. Manifesta certa condescendência para com o economista, pela nossa cabeça embrulhada em séculos de sombra,
pelo fato de este já haver merecido um prêmio Nobel. por nosso sangue estranho e instável, pelas ordens
Segundo afirmações do autor sobre o texto, está correto o con- que trazemos por dentro, e ficam sem explicação.
tido em
Criamos o fogo, a velocidade, a nova alquimia,
(A) I, II e III. os cálculos do gesto,
embora sabendo que somos irmãos.
(B) I e III, apenas.
Temos até os átomos por cúmplices, e que pecados
(C) II, apenas. de ciência, pelo mar, pelas nuvens, nos astros!
Que delírio sem Deus, nossa imaginação!
(D) II e III, apenas.
E aqui morreste! Oh, tua morte é a minha, que, enganada,
(E) III, apenas. recebes. Não te queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno,
ver parar, pelo meu, teu inofensivo coração.
Animal encantado – melhor que nós todos!
– que tinhas tu com este mundo
35 dos homens?
Quanto às “ficções benignas”, a ideia que está por detrás do jogo
de palavras – ... mentiras que parecem verdades e verdades que Aprendias a vida, plácida e pura, e entrelaçada
parecem mentiras... –, é a de criações de situações em carne e sonho, que os teus olhos decifravam...
Rei das planícies verdes, com rios trêmulos de relinchos...
(A) improváveis, sem qualquer contato com a realidade. Como vieste morrer por um que mata seus irmãos!
(B) reconhecíveis, embora revestidas de aparência fantasiosa. (In: Mar Absoluto e outros poemas: Retrato Natural.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983)
(C) enganosas, mas com final feliz e satisfatório aos desejos hu-
manos.
37
(D) baseadas em mentiras, mas que recuperam considerável va- Depreende-se do poema que, numa batalha,
lor moral em seu final.
(A) o oficial foi traído pela falência física de seu cavalo.
(E) que, apesar de trazerem entretenimento, têm como funda-
mento o enganar. (B) o cavalo batalhara até a exaustão.

(C) mesmo a tecnologia de guerra não dispensa a cavalaria.

36 (D) o animal morto pereceu em batalha, atingido por um ser hu-


mano.
Em – Mas há as ficções benignas, como as que saíram dos pin-
céis de um Goya ou da pena de um Cervantes... –, a figura de (E) a infantaria superou a cavalaria.
linguagem empregada no termo destacado é

(A) metonímia.
38
(B) ambiguidade.
O lamento do oficial pela morte do cavalo
(C) antítese.
(A) mostra seu arrependimento por maldades impingidas na
(D) anáfora. guerra.

(E) hipérbole. (B) figura como um castigo por suas ações destrutivas.

(C) manifesta sua incompreensão da natureza animal.

(D) expressa seu repúdio ao aprisionamento e submissão de


animais.

(E) mescla-se com um desgosto pelas incoerências da natureza


humana.

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39 42
Em – (…) Não te queixas. Não pensas. Não sabes. Indigno, / Os verbos que se apresentam no modo imperativo, no poema,
ver parar, pelo meu, teu inofensivo coração. –, há uma oposição também estariam expressos de acordo com a norma padrão na
entre os corações dos dois seres relacionados no poema – cavalo seguinte frase:
e soldado – que pode ser expressa, correta e respectivamente,
pelo par (A) Não tocais na lira, minha musa: assoprais no clarim e en-
cheis de assombro a terra!
(A) ignorante e paciente.
(B) intolerante e passivo. (B) Não toque na lira, minha musa: assoprai no clarim e encheis
de assombro a terra!
(C) indigno e inconformado.
(D) inocente e indigno. (C) Não toqueis na lira, minha musa: assopras no clarim e en-
ches de assombro a terra!
(E) inofensivo e resignado.
(D) Não toqueis na lira, minha musa: assoprai no clarim e en-
chei de assombro a terra!
40
Sobre a primeira estrofe, pode-se afirmar que (E) Não tocais na lira, minha musa: assopres no clarim e enches
de assombro a terra!
(A) os períodos que estão na voz ativa trazem o maior impacto
quanto à ideia de “gerar a guerra”.
(B) na oração com voz passiva, o sujeito paciente é a morte.
43
(C) vários agentes da passiva se alternam, agravando as ações
de guerra. O emprego de crase em – às almas – se justifica por se tratar de
expressão em que há artigo feminino, relacionada ao verbo
(D) os sujeitos das orações referem-se sempre ao mesmo grupo
de seres. (A) “tocar”, transitivo indireto.
(E) o emprego da voz reflexiva é causador da reflexão proposta.
(B) “inspirar”, transitivo direto e indireto.

(C) “soar”, intransitivo.


Leia o texto para responder às questões de números 41 a 44.
(D) “assoprar”, transitivo direto.
Lira XI
(E) “encher”, transitivo direto.
Não toques, minha musa, não, não toques
Na sonorosa lira,
Que às almas, como a minha, namoradas
Doces canções inspira: 44
Assopra no clarim que apenas soa, A expressão sinônima de – a cujo som cantou Homero – é
Enche de assombro a terra!
Naquele, a cujo som cantou Homero, (A) Homero cantou para o som de
Cantou Virgílio a guerra.
(B) Homero cantou sobre o som de
(Tomás Antonio Gonzaga, Marília de Dirceu.
Rio de Janeiro: Anuário do Brasil, s/d) (C) Homero cantou ao som de

41 (D) Homero cantou do som de

Nesse trecho de Marília de Dirceu, (E) Homero cantou pelo som de


I. a situação idílica está apenas sugerida;
II. destaca-se uma das principais características temáticas do
Arcadismo: o carpe diem;
III. são identificáveis elementos clássicos, tais como as menções
à musa, a Homero e a Virgílio;
IV. o eu lírico pede à musa que soe instrumento que incite à
guerra e não ao amor.
Está correto apenas o que se afirma em
(A) I, III e IV.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) I, II e III
(E) II e IV.
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Leia o texto para responder às questões de números 45 a 50. 47


As ações da heroína, no momento em que vai dar a Fernando
Eram dez horas da noite. Aurélia, que se havia retirado acesso ao aposento da reunião, demonstram que ela
mais cedo da saleta, trocando com o marido um olhar de inteli-
gência, estava nesse momento em seu toucador, sentada em fren- (A) manifestava desinteresse pela conversa.
te à elegante escrivaninha de araribá cor-de-rosa, com relevos de
bronze dourado a fogo. (B) estava no comando da situação.
A moça trazia nessa ocasião o mesmo roupão de cetim ver-
de cerrado à cintura por um cordão de fios de ouro da noite do (C) estava certa de que ele não atenderia a seu chamado.
casamento, e que desde então ela nunca mais usara. Lembrara-se
(D) estava à mercê das exigências do marido.
de vesti-lo de novo, nessa hora na qual a crer em seus pressenti-
mentos iam decidir-se afinal o seu destino, e a sua vida. (E) previa resistência por parte do marido.
A moça reclinara a fronte sobre a sua mão direita. Estava
absorta em uma profunda cisma, da qual a arrancou o tímpano
da pêndula soando as horas.
48
Ergueu-se então, e tirou da gaveta uma chave, atravessou a
câmara nupcial, e abriu afoitamente aquela porta que havia fe- A expressão – ... trocando com o marido um olhar de inteligên-
chado onze meses antes, num ímpeto de indignação e horror. cia... – significa que
Empurrando a porta com estrépito de modo a ser ouvida no
(A) marido e mulher atribuíam um ao outro a qualidade da inte-
outro aposento, e prendendo o reposteiro para deixar franca a
ligência no olhar.
passagem, voltou rapidamente, depois de proferir estas palavras:
– Quando quiser! (B) marido e mulher trocavam olhares raivosos.
Fernando, ao penetrar nessa câmara nupcial, esqueceu um
momento a pungente recordação que ela devia avivar, e que pa- (C) marido e mulher confirmavam um acordo por meio do gesto.
recia ter-se apagado com a escuridão. O que ele sentiu foi a fra-
grância que ali recendia, e que o envolveu como a atmosfera de (D) marido e mulher olhavam para a situação de modo inteli-
um céu do qual ele era o anjo decaído. gente.
(José de Alencar, Senhora, São Paulo: Ática, 2000. Adaptado) (E) Aurélia julgava-se superior ao marido em inteligência.

45
Sobre o texto, pode-se afirmar que 49
A oração adaptada em que há inversão do sujeito é
I. o recurso da adjetivação foi empregado de modo a contribuir
na construção de certo suspense; (A) Da profunda cisma a arrancou o tímpano da pêndula.
II. a heroína figura com características tipicamente românticas,
tais como fragilidade, insegurança, ingenuidade; (B) A moça estava absorta em uma profunda cisma.
III. a tensão existente entre as personagens é perceptível e gira
em torno de uma disputa matrimonial. (C) Eram dez horas da noite.

Está correto o que se afirma apenas em (D) O roupão era o mesmo da noite do casamento.
(A) III. (E) Empurrando a porta com estrépito de modo a ser ouvida.
(B) I.
(C) II e III. 50
(D) I e III. Sobre o trecho – Ergueu-se então, e tirou da gaveta uma chave,
atravessou a câmara nupcial, e abriu afoitamente aquela por-
(E) I e II. ta... –, é possível afirmar que

(A) a predominância de orações subordinadas favorece o enca-


46 deamento das ações.
Em – Fernando, ao penetrar nessa câmara nupcial, esqueceu
um momento a pungente recordação... –, a expressão destacada (B) a composição de períodos coordenados e subordinados traz
é antônima a inconclusão às ações.

(A) cruciante. (C) a ocorrência de apenas uma oração coordenada gerou o efei-
to de uma pausa sensível entre as ações.
(B) comovente.
(D) o excesso de subordinações imprime certa prorrogação das
(C) cáustica.
ações.
(D) aguda.
(E) a predominância de orações coordenadas imprime nitidez às
(E) superficial. ações do trecho.

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Leia o texto para responder às questões de números 51 a 54. 54


Em – Não posso auxiliar a nossa polícia legal, porquanto desde
Tenho em grande conta a eficácia das medidas legislativas, muito que não vou a cinematógrafos... –, a conjunção destacada
administrativas e policiais que diretamente e indiretamente ten- pode ser substituída, sem prejuízo de sentido, por
dem a civilizar a sociedade. Estas reflexões tendem unicamente a
mostrar que a ação da polícia é sempre eficaz para a moralização (A) no entanto
dos costumes. (B) enquanto
Até agora ela não se tinha voltado para os cinemas.
(C) uma vez que
Não posso auxiliar a nossa polícia legal, porquanto desde
muito que não vou a cinematógrafos, mas todas essas fitas ame- (D) por conseguinte
ricanas são brutas histórias de raptos, com salteadores. Apesar (E) embora
disso tudo, é na assistência delas que nasce muito amor conde-
nado. O cadastro policial registra isso com muita fidelidade e
Leia o texto para responder às questões de números 55 a 57.
frequência. “Foi”, diz uma raptada, “no Cinema X que conheci
F. Ele me acompanhou, até.” Quero eu na maneira de um provençal
O amor, ao que parece, é como o mundo, nasce das trevas; e fazer agora um cantar de amor
o cinema não funciona à luz do sol, nem à da eletricidade, nem à e quererei muito aí louvar minha senhora,
da lua que, no velho romantismo das falecidas Elviras, Grazielas a quem boas qualidades e formosura não faltam,
e outras, lhe era tão favorável.
nem bondade, e ainda vos direi isto:
(Lima Barreto, “Amor, cinema e telefone”. Crônicas. Cia. das Letras) tanto a fez Deus perfeita de bem
que mais que todas as do mundo vale.
(Dom Diniz. In: Poesia e prosa medievais. Lisboa: Ulisseia, s/d)
51
Em – Apesar disso tudo –, é na assistência delas que nasce mui- 55
to amor condenado. –, a expressão destacada pode ser substituí- A alternativa em que todas as características referem-se ao poema é
da, sem prejuízo de sentido, por (A) cantiga de amor, louvação da mulher amada, métrica irregular.
(A) Não obstante isso tudo (B) cantiga de amigo, proximidade entre os amantes, rimas al-
(B) Em detrimento disso tudo ternadas.
(C) cantiga trovadoresca, vassalagem amorosa, versos decassí-
(C) Conforme isso tudo
labos.
(D) De acordo com isso tudo
(D) cantiga de escárnio, coita de amor, redondilha menor.
(E) Por conseguinte a isso tudo (E) cantiga de amor cortês, vassalagem amorosa, redondilha
maior.

52 56
O verso que vincula o eu lírico à origem do trovadorismo é
Em relação à ação da polícia, a expressão que indica finalidade é
(A) tanto a fez Deus perfeita de bem
(A) unicamente (1.º parágrafo).
(B) e quererei muito aí louvar minha senhora,
(B) sempre eficaz (1.º parágrafo).
(C) fazer agora um cantar de amor
(C) diretamente (1.º parágrafo).
(D) a quem boas qualidades e formosura não faltam,
(D) para a moralização (1.º parágrafo).
(E) Quero eu na maneira de um provençal
(E) até agora (2.º parágrafo).
57
Sobre o amor cortês no Trovadorismo, afirma-se que era
53 I. um código amoroso composto de regras;
Na expressão – ... lhe era tão favorável. –, o pronome em desta- II. idealizado, e a dama constituía um ser inalcançável;
que indica que a luz da lua era favorável III. manifestado por um vassalo que submetia a dama a seus ca-
prichos.
(A) ao cinema
Está correto o que se afirma em
(B) ao amor
(A) I, apenas.
(C) às falecidas
(B) I e II, apenas.
(D) ao mundo
(C) II, apenas.
(E) à eletricidade (D) III, apenas.
(E) I, II e III.
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Leia os textos I e II para responder às questões de números 59


58 a 60. O 4.º quadro do texto II confirma uma ideia contida no texto I.
Essa ideia está presente em
Texto I
Mais de 8 mil quilômetros de costa. Quatro milhões e meio (A) A pesquisa colaborativa trará melhores resultados à humani-
de quilômetros quadrados de território marinho. Enormes reser- dade.
vatórios naturais de carbono. Um leito oceânico recheado de pe-
(B) O paradigma de exploração natural precisa ser alterado de-
tróleo, gás e outras riquezas minerais. A maior biodiversidade de
mocraticamente.
espécies marinhas do Atlântico Sul.
A aquisição do Alpha Crucis – um navio oceanográfico de (C) Há questões geopolíticas envolvidas nas pesquisas da natu-
64 metros e 972 toneladas, comprado pela Fundação de Amparo reza.
à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela USP – sim-
boliza uma mudança de paradigma não só para a oceanografia (D) A conquista de reservas petrolíferas acirra as disputas entre
brasileira, mas na maneira como o país olha para o mar de uma as nações.
maneira geral. Um fenômeno motivado em grande parte nos úl-
timos anos pela descoberta das reservas de petróleo e gás do pré- (E) Há espaço para todos no campo das pesquisas, sejam marí-
-sal, em águas extremamente profundas e distantes da costa. timas ou de outra ordem.
Segundo o diretor do Instituto Oceanográfico da USP, Mi-
chel Mahiques, a mudança começou ainda antes, com a propa-
gação do conceito da Amazônia Azul – um slogan criado pela
60
Marinha para valorizar as riquezas biológicas e minerais do mar
brasileiro. “Temos de pensar nas questões geopolíticas também. Assinale a alternativa cuja frase apresenta pontuação correta.
Quem tem mais conhecimento leva vantagem.”
(A) A aquisição de um navio oceanográfico de 64 metros e 972
(Novo navio de pesquisa da USP chega para revolucionar as ciências no mar.
toneladas, o Alpha Crucis simboliza uma mudança de para-
O Estado de S.Paulo, 27.05.2012. Adaptado)
digma na oceanografia brasileira.
Texto II (B) Enormes reservatórios naturais, de carbono e um leito oceâ-
nico, recheado de petróleo, somam-se à maior biodiversida-
de de espécies marinhas do Atlântico Sul.

(C) Esse, é um fenômeno motivado pela descoberta das reser-


vas, de petróleo e gás do pré-sal.

(D) Segundo o diretor do instituto, Michel Mahiques a mudança


de mentalidade começou com a propagação do conceito da
1 2 Amazônia Azul.
3 4
(E) Foi criado um slogan pela Marinha, para valorizar as rique-
zas biológicas e minerais do mar brasileiro.

(Don Kindler, Human nature. Picture Prompts, 1981)

58
O texto II representa uma crítica à seguinte ideia contida no texto I:
(A) Quem tem mais conhecimento leva vantagem no desenvol-
vimento humano.
(B) Em pesquisa, quem chega na frente está livre de disputas.
(C) As reservas naturais são um grande chamariz para as pes-
quisas.
(D) Na área das pesquisas, o mais importante é conquistar co-
nhecimento.
(E) As riquezas marítimas devem ser exploradas antes das espa-
ciais.

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Leia o texto para responder às questões de números 61 a 70. 61


Segundo o texto, o Brasil
2010 census shows Brazil’s inequalities remain
(A) conta com mais da metade de sua população incluída na
November 17, 2011 classe média.
By Joe Leahy in São Paulo
(B) ostenta uma classe média tradicional que vive em grandes
Brazil has a long way to go to become a more egalitarian centros urbanos.
society in spite of significant advances over the past decade,
when millions of poor joined the ranks of the middle classes, the (C) conseguiu dominar a inflação galopante, mas diminuiu os
country’s 2010 census shows. rendimentos dos salários.
Among the most glaring inequalities, the figures found that
(D) é um país que apresenta oportunidades para todas as classes
25 per cent of the population still lived on an average monthly
sociais.
income per capita of up to R$188 ($106) and half the population
on up to R$375. This was compared to the minimum wage in (E) apresenta um crescimento da população idosa, principal-
2010 of R$510. “The results of Census 2010 show that income mente entre os mais pobres.
inequality is still very strong in Brazil, despite the declining
trend observed in recent years,” the government data bureau, the
Brazilian Institute of Geography and Statistics – known as the
IBGE – said. 62
Once notorious for its rich/poor divide, Brazil has made According to the text,
great strides over the past decade. The rise of a new middle
class, which is attracting a flurry of international investment (A) the new middle class started to consume the same goods as
as multinationals from car companies to snackfood producers the upper class.
compete to grab a share of the market, was made possible by
increases in the minimum wage, improved welfare benefits and (B) although income disparity is striking, it has dropped recently.
stable economic management.
In particular, successive governments were able to put an (C) just one in four families had a monthly income below the
end to runaway inflation, which eroded the value of the wages average minimum wage.
and savings of lower income earners while benefiting those rich
(D) wealthy Brazilians travel and acquire property abroad in
enough to buy property or save in dollars.
dollars.
According to a study by the Getúlio Vargas Foundation, an
academic institution, an estimated 33m people have risen to the (E) the minimum wage is still too low compared to multinational
ranks of the so-called “new middle classes” or above since 2003. standards.
Today, 105.5m Brazilians out of a total population of 190m are
members of this group, earning between R$1,200 and R$5,174
per household.
But the census indicates tens of millions of people have yet 63
to catch up or have been left behind completely. Discrepancies Conforme o texto, os aumentos do salário mínimo, a melhoria
between races are among the greatest. The average monthly nos benefícios sociais e a estabilização da economia
income of whites was R$1,538 and Asians R$1,574, nearly
double that of blacks and those of mixed race with R$834 and (A) atraíram bancos de investimento internacionais.
R$845 respectively, and more than twice as much as indigenous
people with R$735. (B) desenvolveram a exportação de automóveis populares.
Whites were also living longer while blacks and those of
mixed race accounted for a higher proportion of people below (C) reduziram a fatia de mercado dos alimentos industrializados.
40 years. “Whites have a higher proportion of elderly people –
(D) incentivaram os depósitos em poupança.
over 65 years and especially over 80 years of age – which is
probably linked to differences in living conditions and access to (E) provocaram o crescimento da nova classe média.
healthcare, and unequal distribution of income,” the IBGE said.
The same pattern was represented in levels of illiteracy.
Although the national rate of illiteracy among the population
aged 15 years or older had fallen from 13.63 per cent in 2000 to
9.6 per cent in 2010, it was still as high as 28 per cent in some
medium-sized municipalities in the poorer north-east. Illiteracy
among blacks was at 14.4 per cent and among those of mixed
race 13 per cent in 2010, nearly triple that of whites at 5.9 per
cent.
(www.ft.com/intl/cms/s/0/71352352-112c-11e1-ad22-
00144feabdc0.html#axzz1wrL3w1LE)

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64 68
In racial terms, the group that is the least favoured concerning O trecho do sexto parágrafo – ... millions of people have yet to
income is the catch up... – tem o sentido de que milhões de pessoas

(A) white population. (A) já conseguiram.

(B) Asian population. (B) estão se desenvolvendo assim mesmo.

(C) indigenous population. (C) não têm nenhuma chance.

(D) mixed race population. (D) ainda precisam recuperar o atraso.

(E) black population. (E) já devem estar completamente integradas.

65 69
A palavra glaring no trecho do segundo parágrafo – Among the O trecho do oitavo parágrafo – The same pattern was represented
most glaring inequalities... – equivale, em português, a in levels of illiteracy. – permite concluir que

(A) perplexas. (A) os mestiços são mais escolarizados que os negros e os indí-
genas.
(B) iluminada.
(B) a distribuição da longevidade por raça se repete na distribui-
(C) ofuscantes. ção da alfabetização.
(D) flagrantes. (C) o padrão de distribuição da longevidade não é proporcional
ao padrão de alfabetização.
(E) fixa.
(D) em cidades pobres, no nordeste, há uma maioria de analfa-
betos.
66 (E) há mais brancos analfabetos acima de 80 anos que negros
No trecho do segundo parágrafo – ... despite the declining trend analfabetos.
observed in recent years... –, a palavra despite introduz uma

(A) alternativa.
70
(B) condição. No trecho do oitavo parágrafo – … it was still as high as 28 per cent
in some medium-sized municipalities in the poorer north-east. –,
(C) ressalva.
a palavra it refere-se a
(D) conclusão.
(A) rate of illiteracy.
(E) causa.
(B) population aged 15 years or older.

(C) the same pattern.


67 (D) medium-sized municipalities.
No trecho do terceiro parágrafo – ... Brazil has made great
strides over the past decade. –, a palavra strides equivale, em (E) the poorer north-east.
português, a

(A) superou.

(B) retrocessos.

(C) profusão.

(D) desequilibrados.

(E) avanços.

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Leia o texto para responder às questões de números 61 a 70. 61


De acordo com o primeiro parágrafo do texto,
Brutalidad policial y derechos
humanos en la Argentina democrática (A) é comum que jovens sejam mortos em delegacias.

Las violaciones a los derechos humanos cometidas por (B) é normal que a polícia resolva casos de desaparecimentos.
funcionarios policiales son, sin duda, uno de los principales
problemas que debe enfrentar la democracia argentina. Jóvenes (C) é habitual que comissários e outros funcionários desapareçam
muertos en comisarías, personas desaparecidas después de em serviço.
habérselas visto por última vez al ser detenidas por agentes
(D) os jornais argentinos estão enfrentando sérios problemas de
policiales, terceros muertos en tiroteos innecesarios o supuestos
censura.
delincuentes que “caen abatidos” en dudosos enfrentamientos;
Son sólo algunos ejemplos de los casos que la sociedad argentina (E) a sociedade argentina precisa combater sua própria imprensa.
está acostumbrada a leer en los periódicos todos los días.
La presunta participación de agentes policiales en la
ejecución del terrible atentado perpetrado contra la Asociación de
Mutuales Israelitas Argentinas (AMIA) y en el brutal asesinato 62
del periodista José Luis Cabezas, quien fuera secuestrado,
Según el texto, los delincuentes que “caen abatidos” (1er.
golpeado, asesinado y luego su cuerpo calcinado en Pinamar
párrafo) son delincuentes que
el 25 de enero de 1997, son ejemplos elocuentes de la extensión
del problema. (A) se suicidan.
La compleja trama de la violencia policial en la Argentina
esta intrínsecamente vinculada con la ineficacia de las agencias (B) mueren.
del orden para garantizar la seguridad. Con una formación y
organización deficiente y acostumbradas a actuar mas allá de la (C) matan policías.
ley, las policías no están preparadas para asegurar los derechos
humanos ni para proteger a la comunidad. El problema de la (D) matan ciudadanos.
violencia policial es el resultado de un sistema de seguridad en
(E) huyen.
crisis y fuertemente cuestionado por la opinión pública, que debe
ser transformado radicalmente.
Otro aspecto que también debe ser observado 66 actual
sistema de pases y ascensos. Estructurados a partir de dos 63
escalones rígidos (personal superior y subalterno), la movilidad
Os enfrentamientos dudosos, citados no primeiro parágrafo do
dentro de cada uno de ellos es aleatoria. Los mecanismos con
texto,
muy bajo nivel de escrutinio público que se utilizan para la toma
de decisiones en estos casos generan un sistema sin criterios (A) revelam que há policiais que traem a corporação.
objetivos y que dependen de la arbitrariedad de los superiores
jerárquicos. De este modo, el sistema de pases y ascensos se (B) demonstram uma divisão na organização policial.
convierte en un mecanismo de control informal de los agentes,
en el que cualquier cuestionamiento del orden actualmente puede (C) poderiam ser evitados.
significar un sancionatorio traslado a algún destino remoto o no
deseado, o un estancamiento en la carrera policial. (D) são muito violentos.
Por otra parte, la falta de persecución de los delitos cometidos
(E) ocorrem em circunstâncias pouco esclarecidas.
por los agentes policiales para encubrir a sus colegas involucrados
en casos de brutalidad es otra de las grandes falencias del
sistema judicial. También resulta particularmente grave la falta
de protección judicial de los eventuales testigos de cargo contra 64
la policía. Finalmente, la dilatación de las investigaciones o
la falta de interés en la persecución de los casos de brutalidad Os termos – presunta e calcinados –, destacados no segundo
policial explica que, de la mayoría de los casos en que ha habido parágrafo, poderiam ser substituídos, correta e respectivamente,
violaciones, solo muy pocos han recibido el castigo adecuado. por
(Extraído de http://web7.taringa.net, junio de 2008. Adaptado) (A) supuesta e calcificados.

(B) comprobada e quemados.

(C) supuesta e quemados.

(D) comprobada e enterrados.

(E) supuesta e enterrados.

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65 69
De acordo com o terceiro parágrafo do texto, pode-se afirmar De acordo com o quarto parágrafo do texto, questionar as ações
que policiais pode significar un sancionatorio traslado a algún des-
tino remoto o no deseado, o un estancamento en la carrera poli-
(A) a própria opinião pública é a responsável pelo clima de ins- cial, ou seja, aquele que questionar pode
tabilidade e insegurança que se vive na Argentina.
(A) ter seus pedidos de transferência atendidos mais rapidamente.
(B) a garantia da segurança na Argentina está intrinsecamente
ligada à boa formação e à organização existentes. (B) ser transferido para algum lugar remoto ou deixar de receber
promoções.
(C) experiência profissional e bom nível escolar aumentam o
salário na carreira policial argentina. (C) ser promovido e transferido para comunidades carentes.
(D) as instâncias policiais argentinas estão acostumadas a des- (D) ser transferido para lugares longínquos e rebaixado de cargo.
respeitar as leis.
(E) ter problemas com seus superiores e ser rebaixado de cargo.
(E) a violência policial é o resultado da baixa remuneração que
se paga nas corporações.
70
No último parágrafo do texto, a forma verbal destacada – ha
66 habido –, poderia ser substituída por
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna nume-
rada no quarto parágrafo do texto. (A) hubo.

(A) es lo (B) hubieron.

(B) eres lo (C) hubieran.

(C) es el (D) hay.

(D) eres el (E) hube.

(E) es le
71
Na reunião convocada pelo comandante geral, cada oficial sob
67 seu comando teria 27 minutos para expor o seu plano de metas
De acordo com o texto, as decisões na polícia argentina são para o próximo semestre. Entretanto, um dos oficiais não pôde
tomadas arbitrariamente, num sistema sem critérios objetivos, comparecer, por motivo de força maior, e, assim, cada um dos
com um nível muito baixo de escrutinio público. Considerando- oficiais presentes teve o seu tempo de exposição aumentado para
-se que a definição de escrutinio é “reconhecimento e cômputo 30 minutos. O tempo total reservado pelo comandante para a
dos votos nas eleições ou em outro ato análogo”, deduz-se que exposição de seus oficiais era
o público
(A) 3 h 45 min.
(A) sofre vários tipos de represália policial.
(B) 4 h 15 min.
(B) opina e é perseguido pela polícia.
(C) 4 h 30 min.
(C) participa ativamente das decisões da polícia e cria penas
muito severas. (D) 4 h 50 min.

(D) opina e participa ativamente das decisões da polícia. (E) 5 h 15 min.

(E) carece de voz e poder de decisão quanto às ações policiais.


72
Os valores das parcelas mensais estabelecidas em contrato para
68 pagamento do valor total de compra de um imóvel constituem
De acordo com o quarto parágrafo do texto, o sistema de pases y uma PA crescente de 5 termos. Sabendo que a1 + a3 = 60 mil
ascensos refere-se, respectivamente, reais, e que a1 + a5 = 100 mil reais, pode-se afirmar que o valor
total de compra desse imóvel foi, em milhares de reais, igual a
(A) aos pedidos de licença e de desligamento da corporação
policial. (A) 200.
(B) ao ingresso na polícia e às demissões dos policiais por justa (B) 220.
causa.
(C) 230.
(C) ao ingresso na polícia e aos pedidos de demissão dos poli-
ciais. (D) 250.

(D) ao ingresso na polícia e às promoções de cargo. (E) 280.

(E) aos pedidos de licença e de retorno ao trabalho.

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73 76
O paralelogramo ABCD foi construído com a junção de dois O valor de mercado de determinado produto decresce linearmente
triângulos retângulos congruentes, ABD e BCD, conforme mos- com o tempo (t) de uso, em anos, conforme mostra o gráfico, até
tra a figura. atingir um valor mínimo igual a 25% do valor da compra inicial,
quando se estabiliza.
B C
valor
(reais)

h 5200

A • D
3120
Se os lados de um triângulo medem 12 cm, 16 cm e 20 cm, então
a altura indicada por h na figura mede, em centímetros,

(A) 10,7.

(B) 9,6. 0 4 t(anos)

(C) 8,0. Se o valor de compra, hoje (t = 0), é de R$ 5.200,00, ele atingirá


o valor mínimo daqui a
(D) 7,5.
(A) 7,5 anos.
(E) 6,7.
(B) 8 anos.

(C) 9,5 anos.


74
(D) 10 anos.
Um determinado produto, comprado por R$ 300,00, foi vendido
com um lucro correspondente a 60% do preço de venda. Sendo (E) 11,5 anos.
o lucro igual ao preço de venda menos o preço de custo, pode-se
concluir que esse produto foi vendido por

(A) R$ 750,00. 77
Sabe-se que o ponto C pertence à reta de equação 3x + y – 4 = 0
(B) R$ 640,00.
e, também, à reta de equação x + 2y = 3. Nesse caso, é correto
(C) R$ 550,00. afirmar que o comprimento da circunferência de centro C, que
tangencia o eixo x, é igual a
(D) R$ 500,00.
(A) 3  .
(E) R$ 480,00. 2

(B)  .
2
75 (C) π.
No final de certo jogo, Pedro tinha 30 fichas brancas, 40 pretas e
20 verdes, e João tinha 50 fichas brancas, 20 pretas e 10 verdes. (D) 2π.
Duas fichas foram retiradas aleatoriamente e simultaneamente,
uma de Pedro e outra de João. A probabilidade de que a ficha (E) 3π.
retirada de Pedro seja branca, e a de João preta, é de

(A) 7 .
12

(B) 5 .
12

(C) 5 .
17

(D) 1 .
7

(E) 1 .
12

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78 80
Exposto em uma feira de ciências, um recipiente de vidro com a Considere o polinômio P(x) = x4 + x² + bx + c, em que b e c são
forma de um cilindro circular reto, cujo diâmetro da base mede números inteiros. Sabe-se que P(x) é divisível por h(x) = x – 2
10 cm, contém água e óleo. Sabe-se que a altura do nível da e que deixa resto igual a 4 quando dividido por g(x) = x + 2.
água, indicada por x na figura, é igual a 2 da altura do recipiente, Nessas condições, b e c valem, respectivamente,
5
e que o óleo ocupa a altura restante, preenchendo totalmente o (A) 1 e –18.
recipiente.
(B) –1 e –18.

(C) –2 e –12.

(D) –3 e 12.
60 cm
(E) –4 e –8.
x

Pode-se afirmar, então, que o volume do óleo contido nesse reci-


piente é, em centímetros cúbicos, igual a
(A) 900π.
(B) 750π.
(C) 600π.
(D) 580π.
(E) 400π.

79
Para aumentar a eficácia do policiamento ostensivo, um Ofi-
cial da Policia Militar dividiu certa região retangular ABCD em
3 regiões distintas – I, II e III – conforme mostra a figura.
A B

I
30º

II III

30º • C
D
1 km

Sabendo que a área da região III é igual a 1 da área da região I,


3
pode-se concluir que a área da região II é, em km², igual a

(A) 3 .
2

(B) 3 .

(C) 3 3 .
2

(D) 3.

(E) 2 3 .

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