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08/08/2018

Ação e a defesa – praticadas pelas pessoas em conflitos através de seus advogados bem como
pelo Ministério Públicos nos casos em que a lei lhe dá legitimidade para atuar

Processo – é uma técnica para a solução imperativa de conflitos, criada a partir da experiencia
dos que operam nos juízos e tribunais.

Jurisdição – exercida por juízes

Fase sincrética – conhecimentos eram puramente empíricos, sem qualquer consciência de


princípios e sem conceitos próprios. O processo era concebido como um modo de exercício de
direito, sendo visto apenas em sua realidade física exterior perceptível aos sentidos, ou seja: era
confundido com o mero procedimento quando o definiam como uma sucessão de atos e nada
dizia sobre a relação jurídica entre seus sujeitos.

É sincrética porque, sem a consciência da autonomia do direito processual, os institutos


processuais e o processo mesmo eram tratados no mesmo plano dos institutos de direito
material, como se dele fizessem parte.

Fase autonomista – Proclamou em termos sistemáticos a existência de uma relação jurídica toda
especial entre os sujeitos principais do processo – juiz, autor e réu -, e que difere da relação
jurídico-material litigiosa por seus sujeitos (a inclusão do juiz) por seu objeto (os provimentos
jurisdicionais).

A sistematização de ideias em torno da relação jurídica processual conduziu às primeiras


colocações do direito processual como ciência, afirmados seu método próprio e seu próprio
objeto.

Teorias convergindo à afirmação de sua autonomia em face do direito material.

Foi nessa segunda fase que os processualistas se aperceberam de que o processo não é um
modo de exercício dos direitos, colocado no mesmo plano que os demais modos indicados pelo
direito privado, mas caminho para obter uma especial proteção por obra do juiz – a tutela
jurisdicional

Fase instrumentalista: ou teleológica. Definir os objetivos com os quais o Estado exerce a


jurisdição. O raciocínio teleológico há de incluir então, necessariamente, a fixação dos escopos
do processo, ou seja, dos propósitos norteadores da sua instituição e das condutas dos agentes
jurisdicionais que o utilizam

Os escopos do processo são de natureza social, política e jurídica.

O primeiro escopo social, que é o principal, é a pacificação de pessoas mediante a eliminação de


conflitos com justiça. A razão mais profunda pela qual o processo existe e se legitima na
sociedade. Outro escopo social é o de educação das pessoas para o respeito a direitos alheios e
para o exercício dos seus

Entre os escopos políticos do processo está o de dar amparo à estabilidade das instituições
políticas (generalizar o respeito à lei mediante a atuação do processo tem por decorrência o
fortalecimento da autoridade do Estado). Outro escopo político é o de exercício da cidadania.
Sendo a participação política um dos esteios do Estado democrático, premissa que repercute no
sistema processual mediante a implantação e estímulo a certos remédios destinados à
participação politica (como a ação popular).

O escopo jurídico do processo é a atuação da vontade concreta do direito. Teoria dualista do


direito, afirma que a ordem jurídica se dividir em dois planos muito bem definidos, o substancial
e o processual, cada qual com funções distintas.

Processo é um instrumento a serviço de todos esses escopos. Processo civil de resultados.

Direito Processual Constitucional

P. Devido Processo Legal

Contraditório

Isonomia

A Constituição formula princípios, oferece garantias e impõe exigência em relação ao sistema


processual com um único objetivo final, que se pode qualificar como garantia-síntese e é o
acesso à justiça.

Ela quer um processo pluralista, de acesso universal, participativo, isonômico, liberal,


transparente, conduzido com impessoalidade por agentes previamente definidos e observâncias
das regas, sem excessos etc

15/08/2018

Iniciativa do processo é um direito da parte, ou seja, o direito de provocar o exercício da


jurisdição com referencia a uma situação jurídica em que ela é interessada, visando a obter do
juiz a proteção de um interesse próprio ameaçado ou violado, ou a satisfação de um direito
próprio que se afirma insatisfeito.

Os juízes não agem e não decidem por sua própria iniciativa, mas exclusivamente mediante
provocação da parte interessada ou, nos raros casos previstos em lei, a requerimento do MP.

Direito “de agir” – A única maneira de assegurar a quem tem razão a possibilidade de impor o
reconhecimento da tutela jurisdicional em juízo consiste em permitir que todos tragam suas
demandas aos tribunais, incumbindo a estes a tarefa de examiná-las e afinal acolhê-las ou
rejeitá-las, conforme sejam procedentes ou improcedentes.

Da mesma maneira é assegurado também o principio do contraditório, isto é, o direito de todas


as partes de comparecer perante o juiz, seja na qualidade de autor ou na de réu, para sustentar
as suas razões.

Agir significa perseguir em juízo a tutela do direito próprio e o termo ação designa o
correspondente direito.

Ordem jurídica constitui-se em dois sistemas de normas, distintos e coordenados, que se


integram e se completam reciprocamente:
- A das relações jurídicas substanciais, representadas pelos direitos e correspondentes
obrigações, segundo as várias situações em que as pessoas venham a se encontrar

- O do processo, que fornece os meios jurídicos para tutelar os direitos e atuar o seu sistema

Conceito:

- A ação é um direito exercitável contra o Estado, uma verdadeira contrapartida da vedação de


se fazer “justiça pelas próprias mãos”. Cássio Scarpinella Bueno

- É o Estado que, historicamente, chama para si o dever de distribuir justiça, criando os


mecanismos e as técnicas que garantem seu atingimento. Cássio Scarpinella Bueno

- Direito de invocar a prestação jurisdicional para solucionar determinado conflito de interesses.


É a forma de o cidadão provocar o Estado para solucionar o conflito. A ação é a expressão de
acesso à Justiça por meio de processo

- Se não se mostrem possíveis a composição, a transação ou a renúncia ao direito, haverá o


exercício da ação.

- Sendo inerte a jurisdição, a ação é o fenômeno que permite a movimentação do aparelho


judiciário (Câmara).

A ação é um instrumento para exercitar o direito. Vedação da autotutela.

Características da ação:

1ª Contrato: Fase sincrética

2ª Quase contrato: Só falta o réu concordar

A ação é estatal. Não deixa de ser regulada por entes privados

A ação visa provocar uma atividade dos órgãos judiciários; a ação se dirige ao Estado e por isso
tem natureza sempre pública e um conteúdo uniforme, qual seja, o pedido de tutela jurisdicional
a um direito próprio

Momentos:

1) Direito de ação constitucionalmente garantida: Momento de maior amplitude do


processo.
2) Prestação jurisdicional/processual: A toda ação se tem uma resposta
3) Tutela jurisdicional: A quem tem razão.

Tutela jurisdicional às pessoas, qualificada como o amparo que, por obra dos juízes, o Estado
oferece a quem tem razão em uma causa posta em juízo. Tutela é ajuda, proteção.

Tutela sem mérito: Conciliação.

A tutela é processual: Outros meios, que não só a jurisdição.

Características da ação:
- Pública = Estado/Prestação jurisdicional

- Autônoma (ela difere do Direito Material): o primeiro tem por objeto uma prestação da parte
contrário, a ação visa provocar uma atividade dos órgãos judiciários. E tem natureza privada ou
pública e o conteúdo varia de acordo com o caso concreto

- Abstrata = razão concreta (independe de ter razão): a ação importa os meios necessário para
a defesa das razões do autor

- Subjetiva = Individualizado/livre – “Cada direito subjetivo era um processo” (Escolher contra


quem ajuíza a ação)

Condições da ação - Condições de admissibilidade do julgamento da demanda, ou seja,


condições essenciais para o exercício da função jurisdicional com referencia à situação concreta
deduzida em juízo.

A ausência de apenas uma delas já induz carência de ação

Interesse de agir: Elemento material do direito de ação e consiste no interesse em obter o


provimento solicitado.

É um interesse processual, secundário e instrumental com relação ao interesse substancial


primário: tem por objeto o provimento que se pede ao juiz como meio para obter a satisfação
de um interesse primário lesado pelo comportamento da parte contrária, ou, mais
genericamente, pela situação de fato objetivamente existente. Ex. o interesse primário de quem
se afirma credor de 100 é obter o pagamento dessa importância; o interesse de agir surgirá se
o devedor não pagar no vencimento e terá pro objeto a sua condenação e, depois, a execução
forçada à custa de seu patrimônio.

O interesse de agir decorre da necessidade de obter através do processo a proteção do interesse


substancial.

O interesse de agir é representado pela relação entre a situação antijurídica denunciada e o


provimento que se pede para debelá-la mediante a aplicação do direito; em resuma, é a relação
de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional pedido.

O pedido formulado tem aptidão concreta de melhorar a situação do autor; o pedido formulado
pelo autor deve ser apto a r4esulver o conflito de interesses apresentado na petição inicial.

Legitimação para agir: é a titularidade ativa e passiva da ação.

Como direito de invocar a tutela jurisdicional, a ação apenas pode pertencer àquele que a invoca
para si, com referência a uma relação jurídica da qual seja possível pretender uma razão de
tutela a seu favor.

Só pode ser invocado por aquele que se afirma titular do interesse substancial

Legitimação ativa pertence a quem invoca a tutela jurisdicional para um interesse próprio

A legitimação passiva pertence ao titular do interesse oposto, isto é, àquele sobre o qual o
provimento pedido deverá produzir os seus efeitos, ou sobre quem deverá operar a tutela
jurisdicional postulada pelo autor.
Possibilidade jurídica do pedido: O pedido será juridicamente impossível quando a pretensão
desejada pelo autor for expressamente vedada pelo ordenamento jurídico

Legitimação extraordinária: O substituto processual, portanto, é aquele que atua em nome


próprio na defesa de direito alheio por força do ordenamento jurídico. Mp, nulidade de
casamento promovida pelos ascendentes próximos u por outros interessados; a ação de
contestação de legitimidade do filho,

Carência de ação. Juiz nega o julgamento do mérito e declara inadmissível a demanda (teoria
eclética: direito de ação depende de requisitos formais “condições da ação”)

Possibilidade jurídica do pedido não deixa faticamente de existir, estaria contida no interesse de
agir

22/08/2018

Elementos da ação

- Servem fundamentalmente para identificar e diferenciar uma ação da outra.

- Dá uma regra geral de como fazer petições

Se não obedecidos podem gerar inépcia da petição.

I. Partes – Relatório
II. Causa de pedir (motivos) - Fundamentação
III. Pedido – Dispositivo

I. Partes: Limitação subjetiva da demanda; definir quem está sujeito aos efeitos do
processo.

sujeito que participa da relação jurídica processual em contraditório defendendo interesse


próprio ou alheio. São titulares de situações jurídica ativas e passivas (faculdades, ônus,
poderes, deveres, estado de sujeição)]

parte material (titular da relação de direito material) e parte processual (independente da


ilegalidade de sua presença no processo).

Substituição processual: parte processual

II. Causa de pedir: composta pelos fatos e fundamentação jurídica

- Remota: Fatos constitutivos

- Próxima: Fundamentos jurídicos

Motivos (junção “dos fatos” mais “dos direitos”): Fatos constitutivos e fundamentos jurídicos.

III. Pedido: Limitação objetiva da demanda; definindo qual o objeto do processo.

O mérito está no pedido


- Mediato: Bem da vida. Aquilo que vai receber (o que buscou quando pediu a condenação).
bem da vida (aspecto material) liquidez do pedido, ou seja, a quantidade e qualidade do bem da
vida pretendido. resultado prático (vantagem no plano dos fatos)

- Imediato: Providência jurisdicional. Condenação, constituição, mera declaração,


acautelamento, satisfação. espécie de tutela jurisdicional (aspecto processual).

Ação igual a outra: Mesmas partes, mesma causa de pedir (remota e próxima); mesmo pedido.

Extinção do processo sem julgamento do mérito:

Litis pendencia – Já existe uma demanda pendente, está em trâmite. Ações idênticas a mais
velha é extinta.

Coisa julgada - Demanda que já foi julgada.

Perempção - espécie de prescrição ou extinção de um processo judicial ou administrativo, em


virtude de seu abandono durante certo tempo ou por inépcia da petição inicial.

05/09/2018

Processo = procedimento (relação entre atos) + relação jurídica processual (relação entre
sujeitos) procedimento em contrário com a inclusão da relação jurídica processual.

A efetivação do contraditório no procedimento dá-se pela outorga de situação jurídica aos


litigantes: situações jurídicas ativas, que lhes permitem atos de combate na defesa de seus
interesses (faculdades ou poderes) e situações jurídicas passivas, que lhes exigem a realização
de atos ou impõem abstenções ou sujeição à eficácia de atos alheios (deveres ou ônus)

Sujeitos são pautados de poderes, deveres, ônus e faculdade

Processo: Atos processuais interligados entre si em busca de uma finalidade

Bruno Vasconcelos Carrilho – Conceito de processo

12/09/2018

Processo de conhecimento: objetivo preparar e produzir julgamentos de mérito

(fase postulatória preponderam os atos da parte, demanda e citações; fase de saneamento


[análise dos pressupostos processuais] preponderam os atos do juiz, o juiz da efetividade ao
contraditório, supre ou manda suprir omissões, corrigir ou fazer corrigir eventuais falhas,
organizar a prova e, estando o processo em boas condições, encaminhá-lo ao julgamento do
mérito; fase instrutória, realização de prova e oferecimento das alegações finais pelas partes;
fase decisória, prolação da sentença; fase recursal):
fase de cumprimento de sentença: se não houver o adimplemento voluntário da obrigação
reconhecida na decisão condenatória

Ação de Conhecimento (ou cognição) É quando se provoca a tutela jurisdicional para que o
Estado-juiz declare qual das partes tem ou não tem razão.

Toda atividade do processo é destinada a formar um título.

 Declaratório: crises de certeza (é ou não é; vale ou não vale)


Define a existência, ou a inexistência, ou o modo de ser de uma relação jurídica, ou
reconhece a autenticidade ou a falsidade de um documento. Ex.: investigação de
paternidade.
esta deseja averiguar a certeza da existência ou inexistência da relação jurídica
Tício convive ha dez anos com Mévia. Não pretende obter a condenação
de Mévia, constituir nova relação jurídica nem desconstituir a relação jurídica
existente. Ele quer apenas declarar judicialmente a união estável.
É demanda de mera certificação. As ações de prestação e as ações constitutivas são
também ações de certificação, mas as meramente declaratórias tem apenas esse
objetivo
 Constitutivo: crise da situação jurídica (sou proprietário ou não) ex. separação
(desconstituição da relação jurídica casamento); anulatória de negócio jurídico;
rescisão de contrato e anulação de casamento.
Declara o direito de uma parte, cria, modifica ou extingue o estado de uma relação
jurídica preexistente.
 Condenatório: crime de adimplemento

Declara a existência de uma relação jurídica e, diante da violação de um imperativo legal,


aplica uma sanção ao réu e impõe que ele cumpra a prestação. Ex.: indenização.

Exemplo – “quando se ingressa com uma ação reivindicatória de determinado bem ou


pagamento de verbas trabalhistas não quitadas na forma legal, busca-se a condenação
na entrega do bem ou no pagamento das parcelas devidas”

Processo cautelar “Instrumento do instrumento”

Nas ações cautelares pede-se ao juiz que determine alguma providência, cuja finalidade seja
proteger o provimento jurisdicional, que corre riscos decorrentes da demora do processo. Este
tipo de ação visa prevenir, conservar, defender ou assegurar a eficácia de um direito.

Exemplo – Cautelares de busca e apreensão, sequestro, caução, etc.

Processo execução

Ou cumprimento de sentença.
Nessas ações, [...], há o cumprimento forçado da obrigação, sendo que esta, embora já
reconhecida pelo direito, não foi espontaneamente cumprida, dai a necessidade da utilização
da máquina judiciária.

Exemplo – Ação de execução por quantia certa contra devedor solvente, ação de execução fiscal
(Lei 6.830/1980).

13/09/2018

Pressupostos processuais:

 Existência - Requisitos mínimos para ter processo: Competência, autor e o pedido


(provocação inicial, jurisdição, citação)
Subjetivos: juiz: órgão investido de jurisdição – ex. juiz que ainda nao tomou posse,
magistrado aposentado ou em disponibilidade; aquele que não foi designado arbitro
Parte: capacidade de ser parte - aptidão para ser sujeito de uma relação
jurídica processual para assumir uma situação jurídica processual (todos aqueles que
tenham personalidade civil)
Objetivos: existência da demanda - o ato de pedir é necessário para a instauração do
processo - é o seu fato jurídico
 Validade Petição inicial apta, competência do juízo, imparcialidade do juiz e
legitimidade (capacidade de ser parte e estar no processo).
Subjetivos:
juiz - competência e imparcialidade
partes - capacidade processual (é a aptidão para praticar atos processuais
independentemente de assistência ou representação (pais, tutor, curador),
pessoalmente ou por pessoas indicadas pela lei, tais como o síndico, administrador
judicial), capacidade postulatória e legitimidade ad causam
Objetivos:
Intrínsecos ou positivos: respeito ao formalismo processual

 Positivos: Requisitos que fazem que a relação seja válida e regular, para um
processo apto. Ex. petição inicial apta– Viabilizam o regular prosseguimento do
processo. Interesse de agir
Extrínsecos ou negativos:
 Negativos: Impedem o regular prosseguimento do processo.
Coisa julgada, litispendência, perempção (o processo já foi extinto 03 vezes),
convenção de arbitragem (escolha de fazer a disputa pela arbitragem), caução
(garantir o mínimo, que se perder terá como ressarcir a outra parte)
estranhos ao processo. levará à extinção do processo sem exame do mérito

19/09/2018

Art. 332 CPC – Citação não é condição de existência do processo

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