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NEUROFEEDBACK

APLICADO A CRIANÇAS COM


TDAH NUMA PERSPECTIVA
NEUROPSICOPEDAGÓGICA
SUMÁRIO
neurofeedback

1 CARACTERIZANDO O TDAH _ pg 3

2 ALTERAÇÕES NEUROFISIOLÓGICAS EM CRIANÇAS COM TDAH _ pg 8

3 NEUROFEEDBACK O QUE É ? _ pg 13

4 NEUROFEEDBACK E TDAH _ pg 18
CARACTERIZANDO O TDAH

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neurofeedback

O transtorno de déficit de atenção


e hiperatividade (TDAH) representa
uma das principais causas de procura
para atendimento em centros de
saúde mental e neurologia
especializados em crianças e
adolescentes. Estima-se que entre 3
a 6% das crianças em idade escolar
apresentem este transtorno
(FARAONE et al., 2003), cujas
principais características são a
desatenção, a hiperatividade e a
impulsividade.
neurofeedback

Como as características
mencionadas anteriormente afetam
diretamente o comportamento da
criança, é possível observarmos
dificuldades no seu desempenho
acadêmico, nos relacionamentos
familiares e sociais e no ajustamento
psicossocial e motor (ROHDE, 2011;
AYCICEGI-DINN et al., 2011;
PIMENTEL et al., 2011; SONTAG et
al., 2011).
neurofeedback

Na escola, as crianças com TDAH


mostram, em geral, uma
inteligência média ou acima da média
(RAZERA, 2001). Entretanto, é
comum que estas crianças
apresentem problemas de
aprendizagem ou de comportamento,
como, por exemplo, dificuldades na
percepção, na conceitualização, na
linguagem, na memória, no controle
da atenção, na função motora e,
ainda, impulsividade (TAYLOR,
2011).
neurofeedback

Goldstein e Goldstein (2006)


demonstraram que crianças
portadoras de TDAH são mais
propensas a desenvolverem
distúrbios sociais, emocionais e
comportamentais e a manifestarem
mais problemas escolares que
aquelas que não apresentam tal
transtorno.
ALTERAÇÕES NEUROFISIOLÓGICAS
EM CRIANÇAS COM TDAH

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neurofeedback

Um dos aspectos a ser considerado


nos indivíduos com TDAH é o atraso
na maturação cortical em relação às
regiões pré-frontais, sobretudo ao
córtex pré-frontal lateral, onde
encontramos a maior parte das
anormalidades estruturais e da
hipoativação cerebral relacionadas às
funções cognitivas. (SHAW et al.,
2007).
neurofeedback

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Estudos mostram que as maiores


dificuldades estão relacionadas a
habilidade para inibir pensamentos e
respostas indesejadas, controle
executivo da atenção, avaliação das
recompensas da ação, controle motor
preciso e adequado àquela ação e
memória operacional (DOPHEIDE &
PLISKA, 2009; MCLAUGHLIN et al.,
2010)
neurofeedback

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Estudos recentes mostram que


indivíduos com TDAH, quando
comparados a indivíduos sem o
transtorno, apresentam maior lentidão
e menor atenção para a realização
tarefa de natureza estimulo-resposta
isto provavelmente por conta da
perda progressiva de atenção
sustentada (WANG et al., 2013).
neurofeedback

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Alguns estudiosos relacionam tais


problemas ao acometimento do
córtex pré-frontal e parietal, no giro
cingulado e, ainda, do cerebelo, dos
núcleos da base e de outros circuitos
associados, o que pode estar
relacionado com alterações do
controle inibitório, da memória
operacional e do tempo de reação
(BUSH et al., 2005; SEIDMAN et al.,
2006; MAKRIS et al., 2007; SHAW et
al., 2007).
NEUROFEEDBACK O QUE É ?

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neurofeedback

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O Neurofeedback (NFB) é uma forma


de biofeedback que é baseada na
aproximação das neurociências e
terapias comportamentais. Ele pode
ser melhor descrito como um
treinamento de auto-regulação com o
objetivo de alcançar controle sobre os
padrões de atividade cortical ou para
normalizá-los (Strehl et al., 2006;
Heinrich et al., 2007).
neurofeedback

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Neurofeedback é um tipo específico


de biofeedback neurofisiológico,
surgiu da junção de pesquisas em
Neurologia, Fisiologia e Psicologia
Experimental e baseia-se no registro
e na análise precisos de atividades
cerebrais, por um processo em que
os parâmetros analisados são
selecionados e apresentados em
tempo real para quem se está
executando uma determinada tarefa,
na forma de autoinformação ou
autoregulação (feedback). (Gruzelier
et al, 2013)
neurofeedback

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O processo de aprendizagem em que


se baseia o uso do neurofeedback é o
condicionamento operante. A
aprendizagem ocorre pelo princípios
da modelagem, modulação e
generalização da resposta (Auto-
regulação). (Thibault et al, 2015)
neurofeedback

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Neurofeedback nada mais é que um


aparelho com sensores externos que
são utilizados para monitorar
respostas neurofisiológicas, que
permite uma informação direta,
precisa e constante controle da
variável Neurofisiológica. (Huster et
al, 2014)
NEUROFEEDBACK E TDAH

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neurofeedback

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A partir do final da década de 70,


muitos estudos foram realizados com
o objetivo de investigar os efeitos do
treinamento nos sintomas de TDAH,
como desatenção, hiperatividade e
impulsividade. Esses estudos
demonstram os efeitos positivos do
NFB no funcionamento
comportamental e cognitivo como um
tratamento não invasivo promissor
para crianças com TDAH (LUBAR &
LUBAR, 1999).
neurofeedback

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Atualmente, o NFB vem atraindo um


crescente interesse científico e clínico
graças aos avanços no
processamento do sinal e resolução
espacial da imagem (LOO &
MAKEING, 2012), com a
possibilidade de treinamento e
restauração de padrões de ondas
cerebrais (HAMOND, 2007) através
de um autocontrole que visa
modificação de respostas fisiológicas
pela retroalimentação de funções que
se pretende monitorar e alterar
(ORLANDO & RIVERA, 2004).
neurofeedback

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Os avanços tecnológicos e científicos


têm possibilitado a utilização do NFB
na prática clínica e terapêutica, já
que podem modificar os padrões
neurológicos alterados que interferem
no funcionamento adequado do
cérebro (ARNS et al., 2013).
neurofeedback

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Diversos estudos (LEINS et al., 2012;


BAKHSHAYESH et al., 2011; DURIC
et al., 2012; VAN DONGEN-
BOOMSMA et al, 2013; STEINER et
al. 2014; MAURIZIO et al., 2014;
GEVENSLEBEN et al., 2014;
STEINER et al., 2014) vêm
demonstrando a utilização e eficácia
no tratamento dos sintomas do TDAH,
principalmente de desatenção.
neurofeedback

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Lubar (1991), em seu estudo relatou


que 80 a 90% das pessoas com
TDAH foram beneficiadas tanto do
ponto de vista cognitivo como
comportamental e neuropsicológico
com os protocolos de treinamento de
NFB, e que este tipo de tratamento
pode ser uma alternativa promissora
na reabilitação dos padrões de
atividade cortical nesses pacientes.
neurofeedback

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Diversos estudos de ensaios clínicos


demonstraram a eficácia no tratamento dos
sintomas, como melhora na atenção, diminuição
da hiperatividade e melhora nos comportamentos
sociais e acadêmicos (HOLTMANN et al., 2009;
GEVENSLEBEN et al., 2014; WANGLER, et al.,
2011; 2012; STEINER et al., 2014), ainda outros
destacaram que os efeitos produzidos pelo NFB
são mantidos por longo prazo, onde os pacientes
submetidos ao NFB apresentam uma estabilidade
em seu quadro clínico mesmo após 24 meses de
interrupção .(GANI et al., 2008; GEVENSLEBEN et
al., 2010; MEISEL et al., 2013).
neurofeedback

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Muito se questiona ainda sobre o tempo de intervenção utilizando NFB e se


somente ele dará conta das questões apresentadas pelos indivíduos com
TDAH. Estudos relatam ser ideal um estimulo mínimo de 20 sessões e
máximo de 40 sessões, com tempo variando de 15 a 40 minutos e que o
NFB deve ser realizado de forma complementar e não substitutiva a uma
terapia ou a um tratamento (LINDEN et al., 1996; GEVENSLEBEN et al.,
2009; MEISEL et al., 2013; VANDONGEN-BOOMSMA et al., 2013;
VOLLEBREGT et al.,2013; MAURIZIO et al., 2014; STEINER et al., 2014)
Pós-graduação em Reabilitação Cognitiva
O curso de Reabilitação Cognitiva agrega ao profissional
formado nas áreas da Saúde e da Educação, no âmbito
RECOMENDAÇÃO coletivo e institucional, um maior aprofundamento
para atuar junto a pacientes que sofreram perdas nas

DE CURSOS funções cognitivas ou que não a desenvolveram


independentemente de sua natureza, como doenças
neurológicas, perdas cognitivas decorrentes de
envelhecimento; doenças psiquiátricas; transtorno do
neurodesenvolvimento; TCE – traumatismo crânio-
encefálico, etc. Visa capacitar pacientes e familiares a
conviver, lidar, contornar, reduzir ou superar deficiências
cognitivas, emocionais e sociais, proporcionando melhora
significativa na qualidade de vida.

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neurofeedback

RECOMENDAÇÃO DE CURSOS 27

Como funciona o curso de Pós-Graduação em Reabilitação Cognitiva do Censupeg:


MOTIVOS PARA CURSAR
DANÇA EDUCACIONAL PELO CENSUPEG

1
Curso com desenvolvimento de projetos para intervenções com
estimulação cognitiva.curricular.

2
Excelência da equipe docente: Professores com larga
experiência profissional, a maior parte dos professores vem
outras regiões do Brasil para ministrar aulas na turma

3 Curso dinâmico com aulas teóricas e práticas

4 Qualidade de ensino Censupeg, baseado nos melhores


programas acadêmicos da área

5 A Profa. Dra. Rita Russo, coordenadora do curso de Pós-Graduação em


Reabilitação Cognitiva do Censupeg, ministrará aula na turma
Pós-Graduação em neurofeedback

Reabilitação Cognitiva 29

Matriz Curricular do curso de Reabilitação Cognitiva - 600h

Doenças Neurológicas, Neurocirúrgicas e Psiquiátricas:


30h
da Infância ao Envelhecimento
Reabilitação: Aspectos Biológicos e Neuropsicológicos 30h
Fundamentos Conceituais e Metodológicos da Reabilitação 30h
Protocolo básico do Plano de Reabilitação Cognitiva 30h
Reabilitação Cognitiva: Fases de Reabilitação 30h
Instrumentos para a Reabilitação Cognitiva 30h
Reabilitação de Déficit Cognitivo 30h
Reabilitação do Déficit Funcional e dos Aspectos Psicossociais 30h
Reabilitação nas Demências e Disfunção Executiva 30h
Manejo Comportamental em Pacientes com Lesões
60h
Cerebrais Adquiridas e Doenças Neurodegenerativas
Projeto de Reabilitação de Crianças e Adolescentes 60h
Projeto de Reabilitação de Adultos e Idosos 60h
Didática e Metodologia do Ensino Superior * 30h
Metodologia da Pesquisa * 60h
Estudos Independentes e Monografia e/ou Artigo Científico 60h
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Possui graduação em Educação Física pela Universidade


Castelo Branco (2002) e mestrado em Ciencia da Motricidade
Humana pela Universidade Castelo Branco (2007) e
Doutorado em Ciências Biológicas (Biofísica) na Universidade
Federal do Rio de Janeiro (2018). Atualmente é coordenador
do Curso de Educação Física e Líder do Laboratório de
AUTOR Inovações Educacionais e Estudos Neuropsicopedagógicos -
LIEENP da Faculdade CENSUPEG -São Fidélis/RJ; professor
convidado da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Pai de
Prof. Dr. Fabrício
duas meninas lindas a Júlia (Jujuba) de 06 anos e a Luiza (
Bruno Cardoso Lulu) de 1 ano e meio !!!
REFERÊNCIAS
BARBARA Rosa Maria. A dança das Aiabás. Dança, corpo e MILAN, JoenirAntônio. SOERENSEN, Claudia. A dança negra afro-
cotidiano das mulheres do candomblé. 2002, 216 pgs. Tese brasileira como fator educacional. Revista África e africanidades.
(Doutorado em Sociologia) Universidade de São Paulo, São Paulo. Ano III-n 12- Fev. 2011. 14 p .
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais : pluralidade cultural, orientação sexual / OLIVEIRA, L. de; ZANCAN, R. F.; KRUG, M. de R.; BATISTELLA,
Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. P. A. Dança e o desenvolvimento motor de portadores de
164p necessidades educativas especiais – PNEEs. Educação, Edição
Nº20, 2002.
BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: conflitos/acertos. Max
Limonad. São Paulo, 1985. _________. Arte na Escola. Cortez. São SILVA, E. As múltiplas linguagens na teatralidade circense:
Paulo, 1993. Benjamim de Oliveira e o circo-teatro no Brasil no final do século
XIX e início do século XX. Tese (Doutorado em História).
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências
Terra, 2005, 42.ª edição. Humanas da Universidade Estadual de Campinas. Campinas,
2003. 369p.
FUSARI, Maria F. de Rezende e FERRAZ, Maria Heloísa C. de T.
Metodologia do Ensino da Arte. Cortez. São Paulo, 1999 TORRES, A. O circo no Brasil. Rio de Janeiro: FUNARTE/ Editora
Atrações, 1998.
MARQUES, I. Linguagem da Dança: Arte e Ensino. São Paulo:
Digitexto, 2010.

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