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PRIMEIROS HABITANTES DA PENÍNSULA IBÉRICA

ORIGENS DE
A Península Ibérica, também conhecida por Ibéria, era
atravessada por numerosos rios. O solo era produtivo e o
subsolo era rico em minérios: ouro, prata, estanho, chumbo
e cobre. O clima era ameno.

PORTUGAL Foi na Península Ibérica que nasceu


Portugal.
Portugal fica situado no extremo sudoeste da
Europa, mais precisamente, na Península Ibérica.
A Península Ibérica compreende atualmente dois estados: Portugal e Espanha.
Os primeiros povos que viveram na Península Ibérica foram os Iberos e, a seguir, os Celtas; depois, vieram os
Fenícios, Gregos e Cartagineses; mais tarde, estabeleceram-se os Romanos, Vândalos, Suevos e Alanos; por
último, fixaram-se os Visigodos e os Muçulmanos, estes também chamados Sarracenos, Árabes, Maometanos
ou Mouros.
Iberos
Os Iberos viviam em povoações, no cimo dos montes. Não sabiam cultivar a terra. Viviam
essencialmente da caça e da pesca, cobriam-se com peles de animais e dormiam em
cavernas.
Celtas
Os Celtas, povos guerreiros vindos do centro da Europa, estabeleceram-se na Península Ibérica
e exerceram grande influência sobre os povos locais (Iberos). Construíram várias povoações
fortificadas e trabalhavam os metais.
Os Celtas e os Iberos uniram-se e deram origem aos Celtiberos. Este povo ocupou a Península
Ibérica até 133a.C.
Lusitanos
Assim se chamavam os nossos antepassados. Eram
descendentes dos Celtiberos (povos descendentes da
união dos Celtas com os Iberos) e habitavam a Lusitânia.
Viviam em grupos de famílias (tribos) e habitavam
pequenas casas redondas ou quadrangulares, no cimo dos
montes, para melhor se poderem defender dos inimigos. A estes
povoados deu-se o nome de castros.
A Lusitânia- constituída por grande parte do Portugal moderno, abrangia a faixa mais ocidental da península
Ibérica, que vai desde a margem esquerda do rio Douro até ao Tejo e daí até ao Guadiana.

Fenícios, Gregos e Cartagineses


Mais tarde, vieram para a Península Ibérica os fenícios, os Gregos e os
Cartagineses para comercializarem algumas das suas riquezas. Traziam
objetos de cerâmica, tecidos, adornos e trocavam por prata, cobre,
estanho, chumbo e ouro. Os fenícios criaram o primeiro alfabeto.
Romanos
Depois dos Fenícios, Gregos e Fenícios e Cartagineses terem entrado na Península Ibérica, foi
a vez dos Romanos a invadirem, no século III a. C., atraídos pelas suas riquezas. Vieram de
Roma, Itália, e tinham um exército bem organizado e armado.
Muitos civilizados, os Romanos eram ao mesmo tempo muito ambiciosos. Ao invadirem a
Península Ibérica ou Hispânica empenharam-se logo numa guerra contra os Cartagineses,
que só terminou com a derrota destes, depois de muitos anos de lutas, em 218 a.C..
Curiosidade: Os soldados romanos eram pagos em sal. Daí a origem da palavra “salário”.

Resistência dos povos ibéricos à conquista romana


Entre os naturais que mais se salientaram
nessa resistência, contam-se os Lusitanos,
comandados por Viriato, pastor dos Montes
Hermínios (Serra da Estrela). Diz a tradição
que os Romanos, não podendo vencer Viriato
pela força das armas, o mandaram matar à
traição. Foi morto por três homens da sua
tribo que Roma tinha aliciado.
A conquista romana prolongou-se por 200 anos (entre 218 a.C. e 19
a.C.) e encontrou grande resistência dos povos que habitavam a
Península Ibérica.
Com a falta de Viriato, os Lusitanos continuaram ainda a resistência, comandados por Sertório, outro chefe
destemido que tinha sido expulso de Roma e que veio juntar-se aos Lusitanos na guerra contra os invasores.
Porém, passado algum tempo, Sertório foi igualmente morto à traição enquanto participava num banquete.
Só então é que os Romanos se puderam instalar na Península Ibérica e dominá-la em absoluto durante mais de
quatrocentos anos.
Romanização da Península Ibérica
Os Romanos introduziram a sua língua, os seus costumes e as suas leis. Trouxeram
grandes benefícios aos povos ibéricos: abriram muitas estradas, construíram pontes,
monumentos artísticos e sumptuosos templos; desenvolveram-se várias indústrias;
criaram-se os antigos municípios que, com o decorrer dos tempos, se transformaram
nas modernas Câmaras Municipais dos concelhos.
Ainda hoje se encontram vestígios da sua passagem: ruínas de Conímbriga (perto de Coimbra), Cava de Viriato
(Viseu), Templo de Viana (Évora) e outros.
Da língua deste povo, o latim, nasceu a Língua Portuguesa.
Foi durante a ocupação da Península Ibérica pelos Romanos que nasceu em Belém (Palestina) Jesus Cristo. A
sua doutrina (cristianismo) espalhou-se rapidamente através dos Apóstolos de Cristo e chegou à Península
Ibérica.
Século V- Povos Bárbaros
Suevos
Os Suevos eram guerreiros e lavradores. Converteram-se ao cristianismo e fundaram o
Reino dos Suevos, com a capital em Braga.
Visigodos
Depois de mais de um século e meio de lutas, foi a vez
deste povo se estabelecer na Península Ibérica.
Estes novos invasores pertenciam à seita ariana, mas cedo
se converteram ao cristianismo.
Invasão dos Muçulmanos
Os Muçulmanos, também denominados Mouros ou
Árabes, foram os últimos invasores na Península Ibérica.
Vindo do norte de África, os Muçulmanos- povo
considerado infiel por ser inimigo da religião cristã-
atravessaram o estreito de Gibraltar, por onde entraram
na Península Ibérica no ano 7 11, comandados por Tarik.
Os Visgodos defendiam-se como podiam. Todavia, enfraquecidos por discórdias internas, foram derrotados na
Batalha de Guadalete. Após estes acontecimentos e outras lutas que
se seguiram, sempre desastrosas para os Cristãos, os Mouros
puderam dominar quase toda a Península, com exceção dos montes
das Astúrias, onde se refugiaram e resistiram muitos Visigodos,
comandados por Pelágio.
Os Muçulmanos introduziram novos costumes nas regiões onde se
fixaram e deixaram diversos vestígios da sua presença, quer em
construções (sobretudo castelos) que ainda hoje existem, quer na
nossa língua.
Devemos ainda aos Árabes o conhecimento do papel, da pólvora, da bússola, do bicho-da-seda, novas técnicas
de regadio (nora, picota, açude), a cultura de novas plantas e novos processos de moagem (moinho de vento e
azenha). No domínio da matemática, deixaram-nos os algarismos árabes que ainda hoje se utilizam.
Reconquista da Península Ibérica
Foi na região das Astúrias, ao norte da Península, e sob o comando de Pelágio que os Visigodos (Cristãos), que
lá se tinham refugiado, se prepararam para lutar contra os Muçulmanos e recuperar as terras perdidas.
Travou-se então a grande batalha de Covadonga, em 718, na qual os Mouros foram derrotados.
Pelágio foi assim aclamado rei das Astúrias. O reino das
Astúrias é considerado o primeiro rei cristão.
As lutas continuaram durante sete séculos e, pouco a
pouco, os Cristãos foram recuperando as terras.
A Península Ibérica ficou dividida em vários reinos
cristãos:
- Leão;
- Castela;
- Navarra;
- Aragão.
Os Muçulmanos permaneceram na Península Ibérica
cerca de 800 anos, desde 711 até 1492.
CONDADO PORTUCALENSE
Limites do Condado
O reino de Leão, da qual fazia parte o Condado Portucalense, era governado pelo rei D. Afonso VI.
O Condado Portucalense era limitado a norte pelo rio Minho e a ocidente pelo Oceano Atlântico. Abrangia uma
área que se estendia daquele rio até sul do Mondego, com parte da atual província de Trás-o-s Montes.
Portus Cale
O nome de Portugal veio de Portus Cale, povoação que se situava na margem esquerda do rio Douro (mais ou
menos onde hoje fica Vila Nova de Gaia) e onde os barcos descarregavam mercadorias.
Conde D. Henrique e D. Teresa
As lutas que D. Afonso VI, rei de Leão, travava contra os Mouros atraíram à
Península Ibérica diversos cavaleiros cristãos de outras nacionalidades
(cruzados), que vinham alistar-se na Guerra Santa contra os inimigos da Cruz.
Nestas lutas, distinguiram-se dois fidalgos de origem francesa, D. Raimundo e D.
Henrique de Borgonha, descendentes dos reis de França. Devido aos bons
serviços que prestaram, D. Afonso VI, recompensou-os. Nomeou D. Raimundo governador do Condado da Galiza
e ofereceu-lhe em casamento a filha, D. Urraca (1090). Deu a D. Henrique de Borgonha o governo do Condado
Portucalense, que ficava sujeito ao da Galiza (tinha de prestar obediência ao rei de Leão) e a mão da sua outra
filha, D. Teresa (1094). Deste casamento nasceu um filho a quem chamaram D. Afonso Henriques, que virá a
ser o primeiro rei, o grande fundador do Reino de Portugal.

Governo de D. Henrique
O conde D. Henrique governou muito bem. Estabeleceu a sua corte em Guimarães onde fixou a acapital do
condado. A sua maior ambição era torar o seu Condado um reino independente. Acabou por morrer sem o ter
conseguido, em 1112, em Astorga.
Governo de D. Teresa
Como o príncipe D. Afonso Henriques tinha apenas três anos, quando morreu o seu pai (o conde D. Henrique)
a sua mãe, D. Teresa, teve de assumir o governo do Condado Portucalense. A princípio, governou muito bem,
pois desejava que Portugal se tornasse independente. Mas, depois, desgostou o povo porque entregou parte
do governo a um fidalgo galego (Fernão Peres de Trava).
Cerco de Guimarães
No ano de 1127, D. Afonso VII, filho e sucessor de D. Urraca, governava a monarquia de Leão. Para inutilizar os
propósitos de D. Teresa, exigiu que ela lhe prestasse obediência, ao que ela se negou.
Então, aquele rei, invadindo o Condado, pôs cerco a Guimarães, onde se encontrava o Infante D. Afonso
Henriques. Este príncipe teria sido feito prisioneiro de um honrado fidalgo, chamado Egas Moniz, não tivesse
ficado por seu fiador. D. Afonso Henriques fora obrigado a prometer vassalagem (obediência) a D. Afonso VII,
pois não possuía tropas para resistir.
Egas Moniz- Ato de lealdade
D. Afonso Henriques não cumpriu a promessa de vassalagem. Como Egas Moniz tinha ficado por fiador, partiu
para Toledo, na companhia da mulher e filhos e apresentou-se ao rei de Leão, descalço e vestido como
condenados à morte, para resgatar a sua palavra não cumprida.
Afonso VII, perante uma atitude de tanta honradez e coragem, perdoou-lhe e mando-o em paz.

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