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CURSO DE HISTÓRIA
LONDRINA
2018
GUILHERME TAVARES LOPES BALAU
Londrina
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. JOHN LOCKE E PROPRIEDADE ........................................................................ 4
3. PROPRIEDADE E DIVISÃO DE CLASSES EM TURGOT ................................... 7
4. RELAÇÃO DOS AUTORES.................................................................................. 9
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 9
6. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 11
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1. INTRODUÇÃO
uma escala de comércio para a obtenção de lucros em dinheiro para o detentor dos
meios de produção, ou seja, o dono da indústria em questão.
Temos então uma pequena parcela desse dinheiro a ser pago aos funcionários,
denominada salário e que não oferece a possibilidade de uma ascensão social por
meio da obtenção de meios de produção, dessa forma tornando a comercialização da
sua força de trabalho sua única possibilidade. Aliado a essa expropriação de capital
chamado de mais-valia, o trabalhador insere-se em uma jornada de trabalho comum
a muitos outros que não computa no valor de sua força de trabalho, como apresentado
no documentário “Tempo, trabalho e subjetividade”, em que uma diarista leva um total
de 80 horas por mês, culminando em 1600 quilômetros, destinados unicamente à sua
locomoção de casa ao local de trabalho.
Isso reflete de uma maneira prejudicial na vida daquele que depende de sua
força de trabalho diária, pois a jornada de/ao trabalho rotineiro aliada a uma
intensificação do trabalho devido à atual forma de trabalho gera muitas vezes um
adoecimento no trabalho, problema bastante atual na sociedade do capitalismo
contemporâneo: estresse, lesão por esforço repetitivo, depressão, entre outros.
Locke defende, que não só o homem é dono de seu trabalho, como é lícito que
esse homem troque o seu trabalho, pelo trabalho de outro homem. Sendo essa a
razão natural das coisas, e mais do que isso, o autor justifica assim que exista a troca
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de trabalho por dinheiro. Mesmo que dentro da lei natural, o homem só tivesse direito
ao que pode consumir, com o uso da moeda o homem deixaria de se limitar ao que
precisa para consumo imediato e passe a ter posse de bens duradouros como o ouro
e joias. Essas que não tem um valor prático, mas que seriam fruto de seu trabalho
acumulado, e poderiam ser trocadas posteriormente por outros bens de consumo
imediato.
terras, ficando as menos valiosas a serviço daqueles que “chegaram por último”.
Dessa forma tiveram de se submeter ao trabalho em troca do acúmulo do proprietário
primordial, que produzia não somente para subsistência, mas além do necessário,
possibilitando-o o contrato da classe estipendiada para realização de serviços
necessários para si, e dessa forma o trabalho de cultivo é separado da constituição
de propriedade.
produtores que influenciam em seu decorrer histórico, como o tamanho de uma família
que cultiva a terra, a fertilidade desigual de porções de terra variadas, o resultado de
partilhas por herança e a inevitabilidade do bom manuseio da terra. Turgot coloca a
diferença entre os resultados dos salários dos produtores, em vista de que aquilo que
os empregados pelo cultivador primário recebem constitui-se o supérfluo de sua
produção, sendo assim o cultivador que possui a terra em sua propriedade é o único
da relação que produz seu próprio salário
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5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. Rio de Janeiro : Vozes, 1994.
TURGOT, A. J. Reflexões acerca da formação e distribuição das riquezas. São
Paulo : Editora Parma, 1978.