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CENTRO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE HISTÓRIA

GUILHERME TAVARES LOPES BALAU

JHULYAN BOHDAN MAISTROVICZ

TERCIO CAMPANA BECCATI

CONCEITO DE PROPRIEDADE E O MUNDO CAPITALISTA DO


TRABALHO

LONDRINA
2018
GUILHERME TAVARES LOPES BALAU

JHULYAN BOHDAN MAISTROVICZ

TERCIO CAMPANA BECCATI

Conceito de propriedade e o mundo capitalista do trabalho

Trabalho realizado por solicitação do


Professor Dr. José Miguel Arias Neto, como
requisito para obtenção de nota parcial na
disciplina de História Contemporânea I.

Londrina
2018
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3
2. JOHN LOCKE E PROPRIEDADE ........................................................................ 4
3. PROPRIEDADE E DIVISÃO DE CLASSES EM TURGOT ................................... 7
4. RELAÇÃO DOS AUTORES.................................................................................. 9
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 9
6. REFERÊNCIAS.................................................................................................. 11
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1. INTRODUÇÃO

Vive-se no tempo da aquisição do dinheiro contra o tempo de consumo. O


tempo atual coloca as pessoas envolvidas em uma rotina dialética, sendo que a maior
parte de sua vida dividida entre muito trabalho e pouco lazer, é o tempo do capitalismo.
Essa jornada diária é realizada em associação do consumo com a felicidade,
imposta de maneira implícita e explícita de forma material. Temos que trabalhar para
consumir e consumir para sermos realizados, ato que é naturalizado em todos desde
que se nasce. É de se pensar que seja algo benéfico quando a força de trabalho te
propicia o acúmulo e propriedade, mas isso ocorre em uma operação contraditória em
todos os casos, visto que quem consome, consome do trabalho de outrem, e para que
a pessoa que consome possa o fazer é necessário que esse outrem seja
recompensado desproporcionalmente a seu trabalho, gerando a desigualdade de
muitos em prol da aquisição, muitas vezes, de frivolidades por parte de poucos.

Essa realidade provém da alienação do trabalhador que gera uma proporção


do valor do trabalho maior ao dono dos meios de produção em relação àquele que
produz, agindo como um empecilho a uma mudança benéfica na vida de tal alienado.
Dessa relação, comumente atribuída a pensamentos marxistas, muito já havia sido
exposto nos escritos de Turgot, onde ele define esse conceito como sendo um dos
métodos de rendimento dos proprietários, o método dos assalariados, sendo os outros
métodos listados como duas variações do cultivo por escravos e a exploração parcial
do colono.

A princípio a jornada de trabalho era muito mais direcionada à necessidade


pessoal e ao escambo, por exemplo, o tecelão que oferece seu produto a um
camponês que cultiva tubérculos, suprindo suas necessidades de alimentação.

No contexto do florescimento das indústrias por todo o mundo, a jornada de


trabalho passa por uma transição que aponta seus interesses à produção em grande
escala, tendo essa jornada se tornado menor e mais intensa em vista de antes. Temos
o surgimento das linhas de montagem decorrente de uma especificação produtiva, por
exemplo, o sujeito que antes produzia sapatos vai passar a produzir somente solas
de sapatos, dividindo o processo de produção com outros trabalhadores, e tornando
apenas uma peça na linha de montagem. Isso se chama coisificação do trabalhador,
coloca o operário em uma rotina diária intensa e repetitiva, voltada à expansão de
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uma escala de comércio para a obtenção de lucros em dinheiro para o detentor dos
meios de produção, ou seja, o dono da indústria em questão.

Temos então uma pequena parcela desse dinheiro a ser pago aos funcionários,
denominada salário e que não oferece a possibilidade de uma ascensão social por
meio da obtenção de meios de produção, dessa forma tornando a comercialização da
sua força de trabalho sua única possibilidade. Aliado a essa expropriação de capital
chamado de mais-valia, o trabalhador insere-se em uma jornada de trabalho comum
a muitos outros que não computa no valor de sua força de trabalho, como apresentado
no documentário “Tempo, trabalho e subjetividade”, em que uma diarista leva um total
de 80 horas por mês, culminando em 1600 quilômetros, destinados unicamente à sua
locomoção de casa ao local de trabalho.

Isso reflete de uma maneira prejudicial na vida daquele que depende de sua
força de trabalho diária, pois a jornada de/ao trabalho rotineiro aliada a uma
intensificação do trabalho devido à atual forma de trabalho gera muitas vezes um
adoecimento no trabalho, problema bastante atual na sociedade do capitalismo
contemporâneo: estresse, lesão por esforço repetitivo, depressão, entre outros.

2. JOHN LOCKE E A PROPRIEDADE

O conceito de propriedade, trabalho e legitimação da propriedade pelo trabalho


são peças centrais do pensamento liberal, e a base teórica para a fundamentação do
capitalismo. Esses temas surgem com enorme significância na obra de John Locke.
Dentro do contexto de sua época foi um dos principais pensadores sobre os direitos
naturais do homem e o papel do Estado. O autor trabalha diversos conceitos
importantes sobre a sociedade, o estado de natureza, o estado de guerra, as funções
do homem, as funções do estado e diversos outros assuntos de grande importância
para a Inglaterra do século XVIII.
John Locke, em sua obra Segundo Tratado Sobre o Governo Civil afirma que
Deus dá a Terra a todos os homens, sendo assim, tudo o que existe é de posse do
homem. Locke também ressalta que todos têm esse direito em comum, ou seja, todos
têm direito sobre a natureza, que Deus teria deixado para a humanidade, e não para
uma parcela dessa humanidade. Partindo desse pressuposto, fica claro que segundo
o autor, ninguém seria dono da natureza, uma vez que essa é dádiva de um Deus
criador a todos os homens, e não a um ou um grupo, mas sim todos ao mesmo tempo.
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Quando consideramos a razão natural, segundo a qual os


homens, desde o momento do seu nascimento, têm o direito a
sua preservação e, consequentemente, a comer, a beber e a
todas as outras coisas que a natureza proporciona para sua
subsistência; ou a Revelação, que nos relata que Deus deu o
mundo a Adão, a Noé e a seus filhos, fica muito claro que Deus,
como diz o Rei Davi, Salmo 115,16, “Deu a terra aos filhos dos
homens”, a toda a humanidade. (p. 97)
O autor também reconhece a propriedade de si, ou seja, cada homem é dono
de si e de todo o seu esforço. Sendo assim nenhum homem tem direito sobre a posse
de outro homem ou do trabalho de outro. É um direito natural do homem ser livre e de
seu trabalho pertencer a ninguém mais do que o próprio homem.

Tudo isso evidencia que, embora as coisas da natureza sejam


dadas em comum, o homem, sendo senhor de si mesmo e
proprietário de sua própria pessoa e das ações de seu trabalho,
tem ainda em si a justificação principal da propriedade... (p.108)
É colocado pelo autor a diferença entre bem comum e o bem privado, sendo
de bem comum, tudo o que Deus criou, com exceção de outro homem. Então tudo
que Deus criou pertence a todos os homens, e cada homem pertence a si. Sendo
então, cada homem dono de si e de seu trabalho.

Entretanto o que está na propriedade comum ao ser retirada por um homem


que é seu próprio dono, aquilo se mescla com o próprio homem através do trabalho
dele, passando a ser também propriedade daquele homem.

Sempre que ele tira um objeto do estado em que a natureza o


colocou e deixou, mistura nisso o seu trabalho e a isso
acrescenta algo que lhe pertence, por isso o tornando sua
propriedade. Ao remover este objeto do estado comum em que
a natureza o colocou, através do seu trabalho adiciona-lhe algo
que excluiu o direito comum dos outros homens. (p.98)
Ou seja, se existe uma fruta na natureza e um homem colhe essa fruta, essa
fruta deixa de pertencer a natureza e passa a pertencer a quem a colheu, por causa
do esforço que o homem teve ao colhe-la.
Quando um homem através de seu trabalho tira algo da natureza, esse homem
transforma esse algo em algo privado, ou seja, exclui o direito de outros homens sobre
esse algo que foi retirado. Algo que antes era de todos, agora passa a ser do próprio
homem, e assim como o homem possui a si, ele passa a possuir tudo aquilo que ele
através de seu esforço ele retira da natureza.
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Aquele trabalho estabeleceu uma distinção entre eles e o bem


comum; ele lhes acrescentou algo além do que a natureza, a
mãe de tudo, havia feito, e assim eles se tornaram seu direito
privado. (p.98)
Entretanto, segundo a mesma razão natural que Locke aponta, o homem não
pode ser dono de nada além do que é necessário para se manter vivo. Ou seja, não
tem motivo para que um homem tire da natureza mais do que o próprio homem
precisa, uma vez que qualquer bem retirado da natureza além da necessidade
pereceria, sendo, portanto, um desperdício.

Tudo o que um homem pode utilizar de maneira a retirar uma


vantagem qualquer para sua existência sem desperdício, eis o
que seu trabalho pode fixar como sua propriedade. Tudo o que
excede a este limite é mais que a sua parte e pertence aos
outros. Deus não criou nada para que os homens
desperdiçassem ou destruíssem. (p.100)
Porém, o homem em sua ganância, teria resolvido esse problema com a
invenção da moeda. Com o uso da moeda, agora bens perecíveis, seriam trocados
pela moeda que não é perecível e, portanto, não causaria desperdício. Sendo assim
lícito que um homem tire da natureza, mais do que precisa para viver e troque o
excesso por moeda, essa moeda é resultado do trabalho do homem e, portanto, parte
do próprio homem e, logo suas por direito como o próprio homem é.

Assim foi estabelecido o uso do dinheiro – alguma coisa


duradoura que o homem podia guardar sem que se deteriorasse
e que, por consentimento mútuo, os homens utilizariam na troca
por coisas necessárias à vida, realmente úteis, mas perecíveis.
(p.110)
Partindo dessas ideias, pode-se afirmar que um homem que pega o barro,
através de seu trabalho faz um jarro e vende a homem igual a ele, não estaria fazendo
nada contra as leis naturais. Mesmo que a terra que esse homem usou para fazer o
jarro fosse incialmente de todos, o seu trabalho pertence somente a ele, então ele
transformou o barro de todos em um jarro que era dele. Então, esse homem não
estaria trocando barro comum a todos por dinheiro, mas sim o seu trabalho por outro.
Sem que o homem pegasse o barro e o moldasse, seria apenas barro e se um homem
não pegasse o ouro e o moldasse seria apenas um mineral.

Locke defende, que não só o homem é dono de seu trabalho, como é lícito que
esse homem troque o seu trabalho, pelo trabalho de outro homem. Sendo essa a
razão natural das coisas, e mais do que isso, o autor justifica assim que exista a troca
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de trabalho por dinheiro. Mesmo que dentro da lei natural, o homem só tivesse direito
ao que pode consumir, com o uso da moeda o homem deixaria de se limitar ao que
precisa para consumo imediato e passe a ter posse de bens duradouros como o ouro
e joias. Essas que não tem um valor prático, mas que seriam fruto de seu trabalho
acumulado, e poderiam ser trocadas posteriormente por outros bens de consumo
imediato.

3. PROPRIEDADE E DIVISÃO DE CLASSES EM TURGOT

Em sua obra Reflexões acerca da formação e distribuição das riquezas, o


fisiocrata francês Anne-Robert Jacques Turgot apresenta uma das teorias
fundamentais à constituição da ideia de propriedade do mundo moderno, abordando
como primordialmente se deu necessária a distribuição de funções do trabalho na
sociedade para que cada produtor complementasse suas necessidades alheias. A
partir desse conceito desenvolve questões de propriedade, trabalho, geração e
distribuição de riquezas no meio social.

Como pilar da sociedade o autor coloca o trabalho realizado pelo camponês em


sua terra, e apresenta a necessidade de divisão de trabalhos para o funcionamento
das relações sociais.

Dentro dessas relações sociais a ação do produtor de alimentos é abastecer as


necessidades de outrem, dessa maneira se constituindo essencial a troca de produtos
entre os que trabalham e o acúmulo de produção, visto que o produtor de sapatos não
teria condições de se dedicar inteiramente ao seu serviço se fosse necessário produzir
também seu próprio alimento de subsistência, convertendo seu trabalho em produto
de troca para aquele que o complemente dentro da relação social em questão, posto
que o produtor de alimentos necessita de produtos básicos de vestimenta, a exemplo
do sapato supracitado.

Nessa relação apontada pelo pensador há a necessidade de continuidade do


indivíduo em seu meio de produção, no caso do camponês, a sua terra, essa
necessidade é decorrente da manutenção cobrada pela cultivação para melhor
eficiência. Primordialmente a posse da terra teria sido estabelecida pelo primeiro que
a ela chegou e a cultivou, através de seu próprio trabalho, e conforme a terra foi mais
povoada e cultivada inevitavelmente poucos homens se apropriaram das melhores
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terras, ficando as menos valiosas a serviço daqueles que “chegaram por último”.
Dessa forma tiveram de se submeter ao trabalho em troca do acúmulo do proprietário
primordial, que produzia não somente para subsistência, mas além do necessário,
possibilitando-o o contrato da classe estipendiada para realização de serviços
necessários para si, e dessa forma o trabalho de cultivo é separado da constituição
de propriedade.

Dessa maneira, a partir das diversas maneiras desiguais da distribuição das


terras e seu salário ocorre-se uma desigualdade entre homens, em que o autor
designa três classes constituintes do trabalho social; os cultivadores, artesãos e
proprietários:

O cultivador, inteiramente limitado à retribuição de seu trabalho,


conserva portanto essa prioridade natural e física, que o torna o
primeiro motor de toda a máquina da sociedade e que faz
depender unicamente de seu trabalho, sua subsistência, a
riqueza do proprietário e o salário de todos os outros trabalhos.
O artesão, ao contrário, recebe seu salário seja do proprietário,
seja do cultivador, e lhes dá pela troca de seu trabalho apenas o
equivalente deste salário e nada além disso.
Assim, embora tanto o cultivador como o artesão ganhem um e
outro somente a retribuição, o rendimento do proprietário; e o
artesão não gera nenhum rendimento, nem para si mesmo, nem
para outros. (p. 131)
Os conceitos principais apresentados pelo pensador francês em sua obra têm
reflexo na sociedade contemporânea de diversas maneiras, a começar pelo mais
latente: a desigualdade de produção no trabalho.

O comércio de grandes empresas no mundo atual se baseia nessa divisão de


valor extraído da produção entre seus atuantes, estando no centro da concentração
do valor o proprietário dos meios de produção, que extrai de seus funcionários um
valor sobressalente sobre seu salário, o que se constitui como necessário à obtenção
de lucro da empresa em questão, pela figura do patrão. Isso implica em um
mantimento das relações por longos períodos, como já explicitado, mas também, em
decorrência das leis do trabalho acerca de sua regularização gera a intensificação do
trabalho, para que a intensidade de produção se perpetue a despeito da diminuição
da jornada de trabalho.

O documentário Tempo, trabalho e subjetividade – Crises da atualidade


explicita de maneira didática os efeitos das relações modernas de trabalho sobre os
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indivíduos, colocando exemplos de causalidade em questão para seu entendimento:


a depressão, as lesões musculares, o efeito nas relações sociais, a necessidade de
trabalhos complementares não regularizados pela Organização Internacional do
Trabalho (OIT) para aumentar a renda de salário efetivo ao indivíduo, entre outros.

O conceito de posse decorrente do trabalho de outrem também é colocado por


Turgot, como escreve em sua obra em questão:

Entretanto, quando a terra rendia ao dono que a cultivava não


somente sua subsistência, não somente os recursos para
através da troca satisfazer suas outras necessidades, ainda um
supérfluo considerável, ele pôde com esse supérfluo pagar
homens para cultivar sua terra, e para homens que vivem de
salários, não importa se os ganham nesse trabalho ou em
qualquer outro. A propriedade tinha portanto, que ser separada
do trabalho de cultivo, e logo o foi. (p.128)
Assim como na época em que escreveu sua obra (1766) o trabalhador não
recebe direta posse de seu produto, mas recebe o salário referente a seu tempo de
serviço, não ao valor real de sua produção, o que constitui o conceito da mais-valia
como apresentado pelas correntes marxistas de análise.

4. RELAÇÃO DOS AUTORES

Ambos os autores trabalham aspectos das transformações no sistema que


vinham ocorrendo em seu tempo: o acúmulo do capital, a divisão do trabalho e a
expansão do mercado.
Locke vai defender a ideia de que o estado existe a partir de um contrato social
e este contrato serve para proteger as chamadas liberdades fundamentais: vida, a
propriedade e a própria liberdade. No entanto, seus conceitos se mostram
contraditórios visto que para ele só são livres aqueles que possuem o direito à própria
vida. Locke apresenta os meios de se perder a liberdade e por via destes também
busca justificar a escravidão como sendo essa um processo da natureza humana.
Sendo assim, no pensamento em questão somente aos indivíduos livres cabe o direito
à propriedade, entrando nesse ponto os dois autores em contato; Turgot coloca-se
contra a noção de escravidão na sociedade considerando-a insidiosa para as relações
da vida humana, partindo de um ponto de consideração que valoriza o trabalho
assalariado. Sua análise também parte do conceito das diferenças entre os possíveis
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produtores que influenciam em seu decorrer histórico, como o tamanho de uma família
que cultiva a terra, a fertilidade desigual de porções de terra variadas, o resultado de
partilhas por herança e a inevitabilidade do bom manuseio da terra. Turgot coloca a
diferença entre os resultados dos salários dos produtores, em vista de que aquilo que
os empregados pelo cultivador primário recebem constitui-se o supérfluo de sua
produção, sendo assim o cultivador que possui a terra em sua propriedade é o único
da relação que produz seu próprio salário
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5. CONCLUSÃO

Os pensamentos fundamentais para a consolidação do liberalismo do século


XVIII se constituíram nesse embate e transfusão de modos de se enxergar a
constituição da propriedade. O liberalismo clássico pensou as bases para os direitos
do homem e da igualdade econômica e política, o que deixou em lacunas o efeito
colateral de quem está sempre por baixo, sujeitando-se à alienação da produção de
propriedade para si.

Uma parcela do salário oferece ao indivíduo trabalhador algum nível de acesso


ao mercado de consumo, e é dessa forma que se cria a ilusão coletiva de ser sujeito
capitalista, quando na verdade, capitalista é apenas aquele que detém os meios de
produção e por sua vez o acúmulo de capital, e é através dessa censura imagética e
produtiva que o indivíduo passa a viver em meio a uma servidão consentida, aspirando
no seu dia a dia a trabalhar cada vez mais em busca de uma fuga da realidade ao ver
a imagem do capitalista moderno uma forma de se espelhar, neutralizando a si mesmo
e sua força de atuação em potencial.

REFERÊNCIAS

LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. Rio de Janeiro : Vozes, 1994.
TURGOT, A. J. Reflexões acerca da formação e distribuição das riquezas. São
Paulo : Editora Parma, 1978.

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