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TECNOLOGIA MINERAL

Lavra de Minas

Prof. Jair Carlos Koppe


Departamento de Engenharia de Minas
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Índice
Ø 1. Estado da arte

Ø 2. Avanços científicos e inovações tecnológicas

Ø 3. Desafios tecnol ógicos na área de lavra de minas

Ø 4. Pontos fortes e gargalos que inibem o


desenvolvimento tecnol ógico no país

Ø 5. Aspectos ambientais

Ø 6. Referências
A LAVRA E A INDÚSTRIA MINERAL NO
BRASIL – ESTADO DA ARTE E TENDÊNCIAS
TECNOLÓGICAS
ØA explosão da mineração do milênio!!!
Ø Tendência de continuar nos próximos 15
anos.
Ø USA, Canadá, Austrália, China, Brasil,
Rússia, Índia, Chile, África do Sul
Ø Engenheiros de Minas???
Ø Mineração foi desenvolvida de forma mais
homogênea no exterior.
Mineração no exterior

Ø Intensa mecanização.
Ø Equipamentos de grande porte
Ø Explosivos do tipo blend bombeado
Ø Gerenciamento on line
Ø Pouca mão -de-obra, bem treinados
Ø Automação
Ø Céu aberto: open pit mining, strip and cast
mining.
Ø Subsolo: sublevel e block caving, longwall, room
and pillar, cut-and-fill, backfill
Mineração no exterior

Fort Knox, Kinross Gold Corporation


Mineração no exterior

Fort Knox, Kinross Gold Corporation


Mineração no exterior
Mineração no Brasil

Ø 4,5% PIB
Ø 2370 minas operando
Ø Grandes minas: 4%
Ø Médias: 24%
Ø Pequenas: 72%
Ø Agregados: 1646
Mineração no Brasil - DNPM

ROM t/ano Classificação Minas

> 1.000.000 Grandes 94

100.000 a Médias 554


1.000.000
< 100.000 Pequenas 1719
Lavra a céu aberto
Ø Encostas
Ø Cavas
Ø Tiras
Ø Placers
Ø Diferençasno porte das operações:
equipamentos, pessoal, nível de
treinamento
Lavra a céu aberto - encosta

Au-Rio Paracatu, Kinross Gold Corporation


Lavra a céu aberto - tiras
Carvão, Copelmi Mineração Ltda
Lavra a céu aberto - cava

Mina de ferro – Carajás, CVRD


Lavra a céu aberto - pedreira
Pedreira diabásio – Gravataí-RS
Lavra a céu aberto – rocha
ornamental - matacão
Pedreira Granito Prata Gaúcho – Cerro Grande, RS
Lavra a céu aberto – rocha
ornamental maci ço
Pedreira Sienito Marrom Guaíba- RS
Lavra subterrânea
Ø Poucas minas: 30
Ø Garimpos
Ø +/-50% das minas: carv ão
Ø Métodos: câmeras e pilares; sub-níveis;
corte e enchimento; VCR e sublevel
caving.
Ø Carv ão: profundidades de 40 a 200 m,
não pode haver recuperação de pilares
Lavra subterrânea
Ø Mina de potássio Taquari-Vassouras:
moderna e produtiva, mineradores
contínuos
Ø Sub-níveis: minas de ouro, cromita,
níquel, LHDs e caminhões
Ø Corte e enchimento: ouro, fluorita
Ø Problemas de desmonte, mecânica de
rochas, ventilação, higiene e segurança
do trabalho
DUALIDADE BRASILEIRA
Ø Empresas e minas com elevado
desenvolvimento tecnológico
• RICO

Ø Empresas pequenas, pouco equipadas,


garimpos
• POBRE
AVANÇOS CIENTÍFICOS E
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

Ø Tendência mundial
Ø Intensa
mecanização e automação
Ø Educação e treinamento
Novos desafios
Ø Fazer mais com menos
Ø Encontrar, atrair bons empregados
Ø Trabalhar submetido a pressões
crescentes
Ø Negócio
Ø Meio ambiente
Ø Normas, leis, legislação
Desmonte de rochas: pedreiras e
construção civil (muita mão-de-obra)
Explosivos bombeáveis para
pequenos diâmetro
Ø Menor custo
com pessoal
Ø Menos
operários
Ø Melhor
utilização dos
furos
Ø Sem rejeito
Desmonte de rochas - mineração
Ø Grandes diâmetros de perfuração
Ø Explosivos tipo blends
Ø Caminhões fazem o blend e bombeiam
para os furos
Ø Adoção de detonadores eletrônicos
Ø Propriedades do maciço obtidas na
perfuração > otimização do plano de fogo
Desmonte - Melhor tecnologia
Equipamentos
Ø Céuaberto: grande porte
Ø Redução da frota de caminhões
Ø Aumento da produção e produtividade
Ø Redução de custos
Equipamentos
CVRD - Carajás
Equipamentos
Ø Lavra subterrânea: mecanização e
automação
Ø Redução de riscos
Ø Utilização de mineradores contínuos
Ø Monitoramento das deformações/tensões
Ø Monitoramento das condições ambientais
Gerenciamento
Ø Integraçãodos sistemas de mineração
Ø Programas modulares para o
gerenciamento
Ø GPS
Ø Dispatch
Ø Monitoramento on line dos sistemas
operacionais
Sistemas de mineração totalmente
integrados
Desafios tecnol ógicos na área de
lavra de minas
ØPrioridades:
Øi) Desenvolvimento de pesquisa e capacitação de
recursos humanos na área de modelagem de
depósitos minerais. Utilização da geoestatí stica para
defini ção de recursos e reservas e aplicação no
planejamento de lavra de curto e médio prazo.
No Brasil existem poucos grupos que trabalham com
geoestatí stica. Alguns desses grupos estão voltados
essencialmente ao desenvolvimento de pesquisa na
área de petróleo havendo necessidade de apoiar-se
a formação de novos grupos e consolidação dos já
existentes. As empresas por sua vez, também,
necessitam qualificar o próprio pessoal que atua
nessa área.
prioridades
Ø ii) Desenvolvimento de pesquisa operacional para construção
de programas adaptados à realidade nacional para o
gerenciamento de equipamentos de carregamento e transporte
aplicados a lavra a céu aberto e em subsolo. O
desenvolvimento desse setor pode facilitar a utilização dessas
ferramentas em empresas de m édio porte, tornando-as mais
competitivas, reduzindo custos operacionais.

Ø iii) Desenvolvimento de sistemas de monitoramento e controle


on line de propriedades geometalúrgicas e geomecânicas,
baseados na tecnologia GPS auxiliando diretamente o
planejamento de lavra e o controle efetivo das operações. Essa
tendência mundial precisa ser inserida nas minas de grande e
m édio porte do Brasil, pois se trata de tecnologia que busca
otimizar as operações de lavra..
prioridades
Ø iv) Desenvolvimento de sistemas de automação e
robotização de operações unitárias na lavra a céu
aberto e em subsolo. A redução de riscos nos
trabalhos em subsolo e diminui ção do custo de mão-
de-obra é um dos focos principais das empresas no
exterior.
Ø v) Desenvolvimento de pesquisa na área de
fragmentação de rochas buscando otimizar os
processos de desmonte de rochas e operações de
cominui ção na planta de beneficiamento. Sistemas
de análise de imagens do minério fragmentado on
line podem auxiliar o processo em tempo real.
prioridades
Ø vi) Pesquisas na área de desmonte de rochas envolvendo
explosivos e acessórios (desenvolvimento de blends e
espoletas eletrônicas), perfuração, controle de vibrações e
ruídos, utilização de unidades bombeáveis e aplicação de
mineradores contínuos nas operações de lavra tanto a céu
aberto como em subsolo.

Ø vii) Pesquisa na área de mecânica de rochas envolvendo


estabilidade de taludes a céu aberto e dimensionamento de
vias subterrâneas com desenvolvimento de equipamentos para
monitoramento on line de deformações e tensões. Diversos
problemas de rompimento de pilares e queda de teto estão
sendo observados, por exemplo, nas minas de carvão de Santa
Catarina, onde de um modo geral, pouco se deu importância
para a mecânica de rochas. A ruptura generalizada de pilares
tem levado ao abandono de algumas minas.
prioridades
Ø viii) Desenvolvimento de sistemas de
monitoramento on line de atmosfera de mina em
lavra subterrânea integrados a programas para
análise do sistema de ventilação. Estudos de
atmosfera de mina no Brasil são muito incipientes e
necessários ao bom desenvolvimento das
operações e para a sa úde dos mineiros.
Ø ix) Desenvolvimento de pesquisas para otimização
de amostragem, seqüenciamento e homogeneização
de pilhas de minério.
Ø x) Desenvolvimento de técnicas para reconciliação
de teores e rastreabilidade de minério.
prioridades
Ø xi) Desenvolvimento de pesquisas em
sistemas de gerenciamento de mina
envolvendo programas modulares,
equipamentos GPS de alta precis ão,
equipamentos de dispatch e monitoramento
on line dos sistemas operacionais buscando
integração entre as opera ções de lavra e
beneficiamento.
Ø xii) Desenvolvimento de pesquisas nas áreas
de higiene, saúde e segurança do trabalho.
Pontos fortes e gargalos que inibem o
desenvolvimento tecnológico no país
Ø9 cursos de Engenharia de Minas
Ø 60-80 engenheiros/ano
Ø 5 programas de pós-graduação
Ø 20 mestres e doutores por ano na área
de lavra
Ø Responsabilidade dos Departamentos
em realizar pesquisas na área de lavra
Ø Financiamento tímido da pesquisa na
lavra
Pontos fortes e gargalos que inibem o
desenvolvimento tecnológico no país
Ø Fundo Setorial não conta com recursos
expressivos e vem privilegiando áreas
como geologia e meio ambiente.
Ø 6 grupos de pesquisa registrados na
área de lavra de minas (Plataforma
Lattes).
Ø Mecânica de rochas aplicada à
mineração: 4 grupos.
Ø Geoestatística: 4 grupos.
Pontos fortes e gargalos que inibem o
desenvolvimento tecnológico no país
Ø Necessidade de investir na
consolidação desses grupos e criação
de novos grupos.
Ø Necessidade de ofertar cursos para os
profissionais (especialização).
Ø Dificuldades de importação de
equipamentos, peças e materiais de
consumo
Aspectos Ambientais

Ø Os vilões!
Ø Mídia. Garimpos.
Ø Participação dos órgãos ambientais.
Ø Inviabilização das atividades mineiras
em muitos países.
Ø O papel das empresas de mineração.
Exemplo de sucesso na mineração
Onde foi minerado?
Referências
Ø DNPM - 2001 – O Universo da Mineração Brasileira – 2000. A
produção das 1.862 minas no Brasil. Publicação realizada pela
CEDEM, do Departamento Nacional da Produção Mineral, Bras ília,
32p.
Ø DNPM - 2006 – Anuário Mineral Brasileiro – 2005. Publicação
realizada pelo Departamento Nacional da Produção Mineral,
Bras ília.(http://www. dnpm.gov.br/assets/galeriaDocumento/AMB200
5/2_Parte_I%202005%20Brasil.pdf).
Ø Koppe, J.C.; Grigorieff, A.; Costa, J.F.C.L. – 2005 – Environmental
reclamation practice in a Brazilian coal mine – An economical
approach. Coal 2005 – 6th Australasian Coal Operator’s
Conference. Brisbane, p. 277-282.
Ø Neves, C.A.R.; Souza, A.E.; Oliveira, M.R. & Barboza, V.L.A. – 2005
– Informe Mineral –Desenvolvimento & Economia Mineral .
Publicação do Departamento Nacional da Produção Mineral,
Bras ília, 28p.
Agradecimentos

Ø CETEM
Ø CT-Fundo Setorial Mineral
Ø FINEP

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