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O Retrato da Educação
Sergipana
(PERFIL 2006)
Índice de Gráficos............................................................................................................. 2
Índice de tabelas ............................................................................................................... 4
Apresentação .................................................................................................................... 5
Introdução:........................................................................................................................ 8
A lógica neoliberal e seus pacotes e programas para a educação.......................................12
O Projeto político pedagógico nas escolas públicas de Sergipe.........................................14
O caráter anti-democrático e autoritário da educação sergipana........................................16
As condições estruturais das escolas públicas sergipanas..................................................19
Deterioração na estrutura física das escolas sergipanas.....................................................22
Material didático-pedagógico nas unidades públicas de ensino em Sergipe ......................26
Merenda escolar para alunos da rede oficial sergipana......................................................29
Existência de refeitórios nas escolas sergipanas................................................................35
Condições dos profissionais do magistério público em Sergipe ........................................37
A violência e as condições de segurança nas escolas públicas ..........................................43
Considerações finais ........................................................................................................47
Referências ......................................................................................................................51
2
Índice de Gráficos
Gráfico 2 - Escolas da rede estadual de Sergipe que desenvolvem os projetos e pacotes neoliberais..............13
Gráfico 4 - Escolas da rede estadual de Sergipe que SUBSTITUEM o Projeto Político-Pedagógico por
pacotes e programas neoliberais........................................................................................................................15
Gráfico 8 - Salas de aulas sem iluminação e sem ventilação nas escolas sergipanas........................................21
Gráfico 12 - Escolas de Sergipe sem espaços alternativos a práticas culturais, esportivas e de lazer..............25
Gráfico 20 - As 10 principais causas de afastamento dos professores sergipanos por licença médica............42
3
Índice de tabelas
Tabela 1 ........................................................................................................................................... 20
Principais necessidades estruturais das escolas .................................................................................. 20
Tabela 2 ........................................................................................................................................... 27
Ausência de recursos didático-pedagógicos nas escolas de Sergipe.................................................... 27
Tabela 3 ........................................................................................................................................... 38
Gastos com folha de pessoal nos Estados do Nordeste ....................................................................... 38
4
Apresentação
5
necessário compreendê-la como um importante instrumento para os
trabalhadores na luta de classes. Assim, é de extrema importância reafirmar a
luta. Uma luta pela educação voltada para as necessidades dos trabalhadores
como parte de uma luta maior por uma sociedade livre da exploração do homem
pelo homem.
Nesta direção, o SINTESE, enquanto entidade representativa de uma
categoria da classe trabalhadora – os profissionais da educação – vem atuando
no Estado de Sergipe. Seja nas constantes denúncias de irregularidades
cometidas pelo governo estadual e pelos governos municipais, seja nas lutas por
salários dignos para os professores, na realização de atividades sindicais,
político-pedagógicas, ou seja na luta por uma educação socialmente referenciada
e por uma realidade social diferente da atualmente imposta.
Assim, o presente relatório é mais um produto do esforço do SINTESE em
manter a luta por uma educação verdadeiramente voltada para os anseios da
classe trabalhadora. É a síntese de uma pesquisa ampliada, realizada em o todo
Estado de Sergipe, abrangendo 71 municípios (94% do total dos municípios
sergipanos), e envolvendo a dedicação massiva e o compromisso político dos
professores militantes.
Tal mobilização, que se estendeu durante todo o primeiro semestre de
2006, fez-se presente desde o processo de elaboração dos questionários, sua
aplicação nas escolas, até a entrega o que, por sua vez, resultou em 747
questionários – 206 referentes a rede estadual de ensino e 541 relacionados à
rede municipal –, cada um representando a realidade de uma determinada escola.
Do total das escolas pesquisadas, 69% são de pequeno porte com até 300
alunos matriculados, 11% são escolas com o número de alunos entre 301 e 500,
8% têm entre 501 e 1000 alunos matriculados, 3% delas têm entre 1001 e 2000 e
1% das escolas pesquisadas têm mais de 2000 alunos matriculados como aponta
o gráfico 1.
Com relação a atuação dessas escolas, 3,7% são creches, 68,2%
oferecem o ensino pré-escolar, 89,8% trabalham com o ensino fundamental e
1,8% com o ensino médio. Sobre outras modalidades de ensino, 41,7% delas
trabalham com a Educação de Jovens e Adultos, 4,2% com o supletivo do ensino
6
fundamental, 0,7% com o supletivo do ensino médio, 1,1% trabalham com a
educação especial, 0,1% com educação indígena e outros 0,1% com quilombolas.
Gráfico 1
Escolas pesquisadas (por tamanho – quantidade de alunos matriculados) -
Sergipe
7
Introdução:
8
Isso reflete, na sua totalidade, o preocupante cenário socioeconômico da
realidade nordestina e brasileira. O constante processo de inserção da economia
nacional ao concorrido e “globalizado” mercado mundial tem trazido profundos
danos à sociedade, em especial aos trabalhadores brasileiros.
A queda acentuada da renda dos trabalhadores, a precarização das
condições de trabalho, a existência da escravidão pelos campos do país, o
desemprego massificante e o aumento concentrado da miséria são algumas
marcas e alguns resultados imediatos do caráter anti-social da política econômica
que tem orientado os governos nas últimas décadas.
As perspectivas se mostram e se constroem de forma ainda mais crítica à
medida que nenhum posicionamento alternativo a essa realidade, determinada
pela lógica do mercado mundial e da “globalização”, se apresenta como estratégia
do Estado Nacional. Isso quer dizer, ou melhor, querem dizer que à tendência
capitalista e neoliberal – que leva 50 milhões de brasileiros abaixo da linha da
pobreza, 29% da população nacional (Fundação Getúlio Vargas) – “não há
alternativa”.
A irrestrita política de pagamento da dívida externa, que vem
acompanhando a política econômica desde os governos da ditadura militar é a
garantia da manutenção do estado de dependência e, ao mesmo tempo, a única
saída proposta pelos governos até a atualidade. Somente entre 2003 e 2004, o
povo brasileiro teve que pagar quase R$ 230 bilhões só para saldar os juros da
dívida externa. Como conseqüência e como necessidade de manutenção do
superávit primário há uma série de restrições às políticas sociais, sobretudo na
saúde e educação.
Essas referidas relações de ordem econômica e social, em escala
mundial, evidenciam a nova forma de “desenvolvimento” e reprodução do
capitalismo. A queda das taxas de lucro em decorrência da diminuição do
consumo, o caráter estrutural do desemprego, a redefinição das funções do
Estado ou sua quase desobrigação social, dentre outros processos paralisantes
do sistema monta o contexto crítico e, ao mesmo tempo, a tentativa de
reestruturação produtiva pela lógica neoliberal, flexível e toyotista.
A lógica neoliberal passa a ser a cartilha econômica e ideológica a ser
desenvolvida e exportada para todo o mundo. A crise dos anos 70 apresentou
9
terreno fértil para a sua implementação e difusão tendo como base o
asseguramento da livre concorrência do mercado e a isenção do Estado na
economia que, por sua vez, completa seu domínio mundial.
Prezando pelo “Estado mínimo” e pelo “livre mercado”, as políticas
públicas sociais, principalmente as de proteção ao trabalhador como seguro
desemprego, pensão, aposentadoria, seguro acidente, etc., passam a ser
condenadas e a representar movimento contrário ao “desenvolvimento” na
medida que representa interferência no “equilíbrio” do mercado e na sua
capacidade “auto-reguladora”.
Para os apologistas neoliberais, tão cínicos quanto seus antepassados
liberais, a interferência do Estado na regulação do mercado de trabalho, na
relação capital-trabalho, através das políticas de proteção favorece à
“acomodação” e a “preguiça” dos trabalhadores, paralisando e emperrando o
processo produtivo. Tudo em defesa da lucratividade e da exploração intensiva do
trabalho.
Os reflexos das políticas neoliberais são evidentes (expressos pelo
discurso das parcerias público-privado) e bastante danosos. Sob tais imperativos
a educação tende a deixar de ser uma atividade de obrigação do Estado na
promoção da “igualdade social” e passa a ser mais uma “mercadoria”, fonte de
lucro para as empresas.
Os problemas do sistema educacional passam a ser encarados como
uma evidência da fragilidade do Estado em assumir como dever uma função tão
“estratégica” para a sociedade.
Fazendo defesa à iniciativa privada como um direito quase que divino à
individualidade humana, a cartilha neoliberal prega pela divisão das obrigações
entre Estado e empresas prestadoras de serviços.
Para o nível básico de ensino, o público e o privado devem coexistir por
um duplo sentido: pela diminuição da responsabilidade do Estado para com a
educação e pela garantia da “livre” escolha dos indivíduos que poderão “escolher”
entre a pública e a privada. Os serviços prestados pelo Estado neste nível de
ensino devem ser compartilhados com as empresas como forma de extrair a
lucratividade e de “enxugar” a máquina estatal, ou seja, desempregar.
10
Para o ensino profissionalizante as proposições neoliberais determinam
sua total privatização considerando esta fase do ensino a partir de uma simples
relação de investimento econômico de “capital humano”: custo-benefício. Este tipo
de determinação se baseia no argumento de que o ensino profissionalizante
estaria diretamente vinculado à renda posteriormente extraída pelo trabalhador
profissionalizado, qualificado e, conseqüentemente, melhor remunerado.
Como no espaço da fábrica flexível e toyotista – dimensão produtiva do
mesmo processo de reestruturação capitalista de que o neoliberalismo se apóia –
que passa a se organizar em torno do enxugamento da produção (dispensa de
trabalhadores) através do Controle de Qualidade Total – CQT – e pela inserção
da tecnologia molecular-digital e robótica, a educação passa a ser pensada e
operada pela (i)racionalidade da eficiência e qualidade econômica materializadas,
como no caso da realidade sergipana e constatada na pesquisa, na imposição
dos pacotes e programas para a rede pública de ensino.
11
A lógica neoliberal e seus pacotes e programas para a educação
12
rede estadual de Sergipe, os pacotes e projetos conhecidos como “5S”, “Se Liga”,
“Acelera”, “Alfa e Beto”.
Como podemos constatar no gráfico abaixo o projeto conhecido como “Se
Liga” já está presente em 42,2% das escolas da rede estadual de Sergipe, o
“Acelera” em 38,5%, “Alfa e Beto” em 50% e o “5S” em 52,9%. Tudo em nome
das axiomáticas “parcerias público-privado” e pelo “progresso” do capital.
Gráfico 2
Escolas da rede estadual de Sergipe que desenvolvem os projetos e pacotes
neoliberais
100%
80%
20%
0%
Se Liga Acelera Alfa e Beto 5S
Fonte: Perfil 2006 – SINTESE
13
O Projeto político pedagógico nas escolas públicas de Sergipe
Gráfico 3
Escolas com Projeto Político Pedagógico em Sergipe
100%
80%
60%
40% 29,2% 28,6% 27,6%
20%
0%
Projeto sistematizado Projeto aplicado Projeto com
participação da
cominidade escolar
Fonte: Perfil 2006 – SINTESE
14
rede estadual, esta tendência à despolitização e precarização do ensino se
apresenta de forma mais significativa. O “Se liga” atua em 18,9%, o “Alfa e Beto”
em 18,4%, o “Acelera” em 20,8% e o “5S” atua em 20,3% das escolas públicas
estaduais, substituindo o Projeto Político-Pedagógico.
Gráfico 4
Escolas da rede estadual de Sergipe que SUBSTITUEM o Projeto Político-
Pedagógico por pacotes e programas neoliberais
25%
18,90% 20,80% 20,30%
18,40%
20%
15%
10%
5%
Se Liga Acelera Alfa e Beto 5S
15
O caráter anti-democrático e autoritário da educação sergipana
16
transparência, fundamental para o exercício autoritário da centralização política
presente nas escolas municipais e estaduais.
A constatação anti-democrática e não coletiva impregnada nas escolas e o
resultado da estruturação política do sistema educacional aliado ao processo de
formação acadêmica e política dos dirigentes. Com relação à formação dos
dirigentes escolares podemos constatar que 16,8% têm apenas o nível médio na
modalidade normal, 55,2% são licenciados e 28% são pós graduados.
Gráfico 5
Formação dos diretores das escolas de Sergipe
55,2%
Licenciado
Pós-Graduado
28,0%
Normal
16,8%
O fato de 83,2% dos diretores das escolas sergipanas terem nível superior,
um número bastante significativo, não representa a garantia de uma gestão
participativa e coletiva. Isto, em certa medida, desmente o argumento subjetivista
e individualista do discurso dominante que tenta tirar de foco a causa real do
problema. A questão não está somente na escola, mas também na estrutura
política autoritária do sistema educacional.
Sobre a formação dos demais profissionais que atuam na administração da
escola, coordenadores e secretários, a pesquisa apresenta o seguinte quadro:
91% dos coordenadores são do quadro efetivo e 9% são comissionados; 57,5%
dos secretários são do quadro efetivo do magistério, 16,6% são comissionados e
25,8% é servidor administrativo do quadro efetivo. Com relação à formação dos
secretários, a pesquisa traz a seguinte distribuição como aponta o gráfico
seguinte.
17
Gráfico 6
Formação dos secretários das escolas de Sergipe
36,80%
Lic. Plena
Ens. Médio
Normal
14,80%
Ens. Fundamental
3,70% Pós-Grad.
41,40%
3,30%
18
As condições estruturais das escolas públicas sergipanas
Gráfico 7
Necessidades das escolas em Sergipe – Estrutura física
60%
47,5%
50% 46% 46,6%
43%
40,1%
40% 34,9%
10%
0%
Refoma Manutenção Ampliação
19
As maiores necessidades verificadas quanto à reestruturação das
escolas estão elencadas na tabela abaixo:
Tabela 1
Principais necessidades estruturais das escolas
REFORMA AMPLIAÇÃO MANUTENÇÃO
Estrutura física Salas de aula Rede elétrica
Rede de esgoto Sala de professores Rede hidráulica
Banheiros Laboratórios Pintura
Telhados Bibliotecas Caixas d´água
Quadras de esporte Salas de leitura Capinagem
Cozinhas Arquivos Equipamentos
Muros Almoxarifados Telhados
Pisos Despensas Banheiros
Rampas para deficientes Áreas para recreação Quadros/lousas
Quadras de esporte
20
Trazendo prejuízos à visão, na tentativa de conseguir ler e escrever num
ambiente mal iluminado e sofrendo insuportáveis incômodos térmicos. Em
decorrência disso, vemos alunos desatenciosos, suados e impacientes que
precisam se ausentar da sala inúmeras vezes para tomar água, além de
professores esgotados fisicamente e frustrados por não conseguirem desenvolver
suas atividades de maneira satisfatória.
Gráfico 8
Salas de aulas sem iluminação e sem ventilação nas escolas sergipanas
Para agravar ainda mais essa configuração, a quantidade de salas não são
compatíveis com o número de alunos matriculados nos estabelecimentos de
ensino; fato verificado em 48,54% da rede estadual e 40,11% da rede municipal.
Logo, a superlotação é uma realidade. Na rede estadual, 17,48% das salas estão
com alunos em excesso. Muitas vezes, a saída encontrada para que a escola
comporte a demanda de alunos da comunidade é a improvisação de salas, com a
transformação de áreas completamente sem estrutura para esse fim. A exemplo
de divisórias instaladas nos pátios de recreação, onde os alunos são confinados
para assistirem às aulas.
A falta de investimento na manutenção das escolas leva a um estado
extremo de deterioração, sendo que, na maioria das vezes, a única alternativa
viável torna-se uma reforma geral, ocasionando custos muito elevados. Alguns
dos problemas mais freqüentes estão ligados à degradação dos sistemas
elétricos e hidráulicos, danos nos telhados e desgaste nas pinturas dos prédios.
21
Gráfico 9
Deterioração na estrutura física das escolas sergipanas
20%
10%
0%
Inst. Elétricas Inst. Hidráulicas Telhado Pintura
22
Gráfico 10
Existência de bibliotecas nas escolas de Sergipe
100%
80%
20% 29,6%
5,7%
0%
Rede municipal Rede estadual
Gráfico 11
Existência de salas de leitura nas escolas de Sergipe
120,0%
95,5%
100,0% 81,5%
80,0%
0,0%
Escolas com salas Escolas sem salas
de leitura de leitura
23
primeiras, funcionam com uma quantidade de livros insuficientes e
desatualizados. As segundas, geralmente não passam de salas improvisadas,
desaparelhadas, não atrativas e, conseqüentemente, pouco visitadas, deixando
de cumprir sua função.
O caso dos laboratórios e das salas de vídeo não é muito diferente. Na
rede estadual, apenas 15,53% das escolas possuem laboratórios e, na rede
municipal, eles praticamente inexistem, não chegam a 1%. Nesses casos,
mesmo havendo a estrutura física, não há condições de uso e funcionamento pois
se encontram completamente sucateados, sem os aparelhos e equipamentos
necessários.
Constantemente ouvimos falar em “modernização” das escolas
públicas, sobretudo, referindo-se à inclusão digital, ou seja, a informática aplicada
à educação. No entanto, sabemos que as novas tecnologias têm sido inseridas de
forma incipiente e ainda não fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e
professores da rede pública de Sergipe. Nas unidades pesquisadas, só existem
salas de informática em 21,84% da rede estadual e 3,51% da rede municipal e
apenas 1/3 delas funcionam.
Os computadores alocados nessas escolas, além de obsoletos, não
recebem manutenção e acabam virando verdadeiros “entulhos”. Cabe ressaltar
ainda, que quando funcionam, o quadro de pessoal não se encontra apto a utilizá-
los e, por conseguinte, os discentes terão pouco ou nenhum acesso a essas
máquinas.
Diante desse quadro, percebe-se que na educação pública de Sergipe,
a implantação da informática enquanto tecnologia que poderia ser utilizada com
fins pedagógicos, educacionais, culturais e científicos não passa de “falácia”.
Ademais, nossas escolas não carecem apenas de laboratórios como demonstra o
gráfico a seguir:
24
Gráfico 12
Escolas de Sergipe sem espaços alternativos a práticas culturais, esportivas
e de lazer
120%
98,5% 93,9%
100% 87,3%
79,8%
80% 72,3%
63,5%
60%
Rede municipal
40% Rede estadual
20%
0%
Auditórios Área de Lazer Quadra
esportiva
25
Material didático-pedagógico nas unidades públicas de ensino em
Sergipe
26
Tabela 2
Ausência de recursos didático-pedagógicos nas escolas de Sergipe
Equipamentos e Materiais Rede Estadual Rede Municipal
Projetor de slides 91,75% 99,26%
Retro-projetor 61,65% 91,50%
Datashow 99,03% 99,82%
Microscópio 90,29% 98,71%
TV 17,96% 34,94%
Vídeo Cassete 24,27% 78,37%
DVD 50,00% 85,40%
Parabólica 47,09% 80,78%
Equipamento de Som 29,13% 52,31%
Jogos Educativos 49,03% 67,28%
Atlas Histórico 57,77% 87,43%
Mapa Histórico 38,35% 79,85%
Esqueleto 51,94% 83,55%
Atlas de Anatomia 65,05% 88,54%
Humana
Régua 51,94% 54,53%
Compasso 71,84% 90,39%
Calculadora 77,18% 83,55%
Atlas Geográfico 48,54% 78,00%
Globo Terrestre 38,35% 73,57%
Tabela Periódica 83,01% 97,41%
Dicionário 19,42% 29,76%
Fonte: Perfil 2006 – SINTESE
27
desestimulantes, tanto para os alunos quanto para os professores. Como
podemos perceber, faz-se necessária e urgente uma modificação na política de
investimentos do Estado, pois a educação não é tratada com a prioridade e
importância que lhe é devida.
28
Merenda escolar para alunos da rede oficial sergipana
29
Gráfico 13
Falta de merenda na rede estadual de Sergipe em 2005
De 1 mês a 2 meses
acima de 2 meses
11%
27%
Gráfico 14
Falta de merenda na rede municipal de Sergipe em 2005
De 2 a 3 dias por
55% semana
De 15 dias a 1 mês
22%
De 1 mês a 2 meses
Acima de 2 meses
8%
15%
30
tipo de rendimento vai ter no resto do turno? Que estímulo esse estudante tem
para voltar no outro dia?
Tal situação é fruto da falta de uma gestão adequada e eficiente. A equipe
responsável (direção, merendeiras e nutricionista) precisa ter conhecimento de
quantos alunos vão merendar, dos gêneros alimentícios que serão utilizados e a
per capita (quantidade de alimento a ser preparado individualmente) de cada
gênero a ser empregado. Dessa forma, evitar-se-ia a sobra ou a falta de
alimentos. O mau gerenciamento da merenda em 2005 foi alvo de denúncias
promovidas pelo SINTESE, a exemplo da devolução de alimentos em unidades
localizadas em bairros carentes. Também foram registrados pelo CAE (Conselho
de Alimentação Escolar) estadual casos de diretores que deixaram de oferecer a
merenda por “opção”, porque simplesmente não tinham interesse.
Em resposta a essas denúncias e a outras realizadas pelo CAE (Conselho
de Alimentação Escolar) da rede estadual de ensino, foi firmado um termo de
ajustamento de conduta entre Ministério Público e o Estado de Sergipe, que
estabeleceu em sua Cláusula Terceira O Estado de Sergipe deverá observar as
condições higiênicas e sanitárias dos produtos da alimentação escolar; observar a
continuidade no fornecimento da merenda escolar; orientar as merendeiras a
colaborar com o nutricionista na confecção dos cardápios alimentares; variar os
cardápios da merenda escolar e promover o estímulo aos hábitos alimentares
saudáveis, com a conseqüente integração do hábito alimentar dos alunos e
observar o valor nutricional dos alimentos oferecidos na merenda escolar.
A tarefa de escolher, selecionar, manusear, preparar, cozer e até servir os
gêneros alimentícios da merenda escolar não cabe a qualquer pessoa e sim a
um profissional capacitado para tal. As merendeiras desempenham um papel de
extrema importância para o sucesso do programa de alimentação. No entanto, o
que se constata em nosso estado é que a merenda não é tratada com a
seriedade que se deve. Nas cozinhas das nossas escolas estão trabalhando
pessoas sem uma qualificação adequada para essa função, em alguns casos
quem prepara os alimentos são serventes, professores e até pais de alunos.
Na rede municipal, 16,08% dos funcionários que preparam os alimentos
não são merendeiras, elevando-se para 26,22% na rede estadual. Esse quadro
resulta em conseqüências que comprometem a qualidade da merenda servida e,
31
conseqüentemente, a aceitabilidade por parte dos alunos. São freqüentes as
queixas quanto à repetição de cardápios e a alimentos “sem gosto”. O índice de
reprovação da merenda pelos alunos é muito elevado.
Gráfico 15
Aceitabilidade da merenda servida nas escolas de Sergipe
100%
80% 63%
60% 53%
47%
37% Rede Municipal
40% Rede Estadual
20%
0%
Boa Regular/Ruim
32
Gráfico 16
Escolas de Sergipe acompanhadas por nutricionistas
100%
83%
80%
55%
60% 45%
Rede Municipal
40% Rede Estadual
17%
20%
0%
Sim Não
33
Os depósitos de armazenamento (armários e despensas) para os
gêneros alimentícios não são apropriados em 39,3% das escolas estaduais,
chegando a 61,1% na rede municipal. Isso significa que a merenda que chega à
escola fica sujeita à deterioração e a diversos tipos de contaminação. Foram
relatadas situações nas quais os alimentos são guardados junto a materiais não
correspondentes (escolares e de limpeza), fugindo ao padrão recomendado de
higiene e conservação. Essa configuração constitui-se num problema gravíssimo,
pois alimentos contaminados podem acarretar em riscos à saúde e até mesmo à
vida dos alunos.
Segundo o artigo 10, § 6° da Resolução/FNDE/CD/N° 38 de 23 de agosto
de 2004 “ Cabem às EE adotarem medidas que garantam adequadas condições
higiênicas e a qualidade sanitária dos produtos da alimentação escolar durante o
transporte, estocagem e preparo/manuseio até o seu consumo pela clientela
beneficiada pelo Programa”. Dessa forma, fica evidente que as Entidades
Executoras (EE) – Estado e Prefeituras não têm cumprido as atribuições que lhe
competem dentro do PNAE.
Um outro quadro que precisa ser modificado com urgência em nossas
escolas é a ausência de refeitórios. A maioria dos alunos não faz suas refeições
em lugar apropriado. Recebem a merenda e vão comer nas carteiras de suas
salas em meio aos materiais escolares ou no chão dos pátios. Não são oferecidas
as mínimas condições estruturais e de higiene para o momento do lanche. Em
alguns questionários aplicados nas escolas do interior, foram descritas situações
absurdas em que os alunos merendam sentados no chão, tentando se livrar de
moscas e animais domésticos (cães e galinhas) que os cercam.
O que se tem para transformar a configuração existente em nossas escolas
no que se refere ao Programa de Alimentação? Onde estão as fiscalizações e
cobranças? Onde estão as denúncias e reivindicações dos Conselhos de
Alimentação Escolar e/ou as respostas dos órgãos competentes?
34
Gráfico 17
Existência de refeitórios nas escolas sergipanas
120%
93%
100% 89%
80%
20% 7% 11%
0%
Escolas Com Refeitório Escolas Sem Refeitório
35
diariamente e sem interrupções, identificada com a cultura alimentar dos
educandos, que os recursos destinados à mesma sejam aplicados corretamente e
para que a prestação de contas do uso desses recursos seja feita de forma
transparente”.
36
Condições dos profissionais do magistério público em Sergipe
37
aparecem como agentes importantes no processo de ensino-aprendizagem.
No entanto, durante esse mesmo processo, eles são tratados como meros
“coadjuvantes” e não preparam o “cenário” para suas atuações.
Tabela 3
Gastos com folha de pessoal nos Estados do Nordeste
Alagoas 47,85%
Rio Grande do Norte 47,13%
Piauí 45,48%
Paraíba 44,26%
Pernambuco 43,47%
Maranhão 40,32%
Bahia 40,28%
Ceará 39,07%
Sergipe 37,34%
38
conhecimento e assuntos correlatos à educação, para subsidiar os professores
em suas atividades diárias. Dessa forma, vai ser mais fácil dinamizar as aulas e
criar uma “cultura de leitura” entre os alunos, que contribuirá para a formação de
cidadãos autônomos, críticos e criativos.
Para o pleno desenvolvimento das atividades educativas, faz-se necessário
a promoção de condições adequadas de trabalho, o que não é observado em
nossas escolas. Um ótimo exemplo é a precariedade da estrutura física dos
prédios. As salas de aula insalubres, sem iluminação e ventilação apropriadas
trazem riscos à saúde dos profissionais. E somando-se a isso, está a
desobediência em relação à quantidade máxima de alunos por turma. Logo, os
professores terão que lidar com salas superlotadas que, por vezes, impedem até
o trânsito entre as carteiras.
Uma quantidade excessiva de alunos é altamente prejudicial e traz
inúmeras implicações negativas, uma delas é a pressão sobre o aparelho fonador
do professor. Para alcançar toda a turma, o educador se vê obrigado a dirigir sua
aula em voz alta. Essa atitude, repetida em diversas salas durante o dia, leva a
problemas nas cordas vocais. Deve-se salientar, que os profissionais do
magistério, mesmo sendo a categoria mais propensa a esses problemas, quando
necessitam se afastar do exercício, têm o benefício previdenciário negado, uma
vez que o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) não relaciona os
sintomas às atividades laborais dos educadores municipais.
Após as aulas, durante o período de intervalo, muitos docentes não têm
direito nem mesmo a um ambiente onde possa descansar alguns minutos,
reordenar seus materiais ou mesmo trocar idéias e planejar atividades com seus
colegas. Muitas escolas não possuem uma sala específica para esses
profissionais.
A “sala dos professores” é um espaço necessário, uma vez que propicia o
arrefecimento das tensões entre as aulas, promove o estabelecimento de
relações educativas interdisciplinares e afetivas entre esses colegas de trabalho,
além de criação do sentimento de pertencimento à escola. Esse espaço produtivo
e importante, não só aos professores como também a outros especialistas, a
exemplo dos pedagogos, não tem sido adotado e respeitado em nossas escolas,
como demonstra o gráfico a seguir:
39
Gráfico 18
Escolas sem espaços específicos para os professores – Sergipe
120,00% 97,70%
100,00% 78,10%
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
0,00%
Municipal Estadual
40
Gráfico 19
Condições de higiene das escolas de Sergipe
41,5%
Regular
24,5% Boa
Ruim
34,5%
41
Gráfico 20
As 10 principais causas de afastamento dos professores sergipanos por
licença médica
30,0%
25,8%
25,0%
20,0%
15%
15,0%
10,0% 7,5% 6,6% 6,4%
4,3% 3,7% 3,5% 3% 2,7%
5,0%
0,0%
LER
Maternidade
Hipertensão
Respiratórios
Cirurgias
Ginecológicos
Garganta
Sist. Nervoso
Ortopédicos
Visão
Fonte: Perfil 2006 – SINTESE
42
A violência e as condições de segurança nas escolas públicas
43
sociedade é concebida, ou seja, no fato da escola estar sempre alheia à
realidade envolta, onde questões como violência passam a ser tratadas como
assunto de polícia.
Tal fato é constatado na pesquisa à medida que apenas 5,3% das escolas
declararam ter algum tipo de projeto ou que discutem, de forma educativa, a
questão da violência. Ao serem descritos a forma como esses projetos funcionam,
a grande maioria se apresentara inconsistentes e restritos a “reuniões” e
“conversas”, muitas delas “informais”, com os alunos.
A reação da escola a essa coisa “alienígena” da violência se materializa na
promoção do medo e na transformação das escolas em verdadeiros presídios.
Desta forma, 56,4% delas têm vigilantes; 46,1% mantêm as portas bem trancadas
e 29% têm grades espalhadas pelo prédio. O mais lamentável é observar que
esses valores só não são mais elevados pelo fato de que a maioria das escolas
nem se quer tem condições de se proteger, ou melhor, de se “prender”.
Forja-se deste modo uma contraditória relação: se, por um lado, a escola é
“obrigada” a se proteger trancafiando e separando sua realidade da realidade
social na qual ela não consegue se inserir; por outro, ao se trancafiar a escola
acaba acentuando e intensificando o processo de exclusão social à medida que
ela se isenta da realidade envolta, que é violenta e cruel.
A tendência de aumento da violência seja pelo processo de exclusão e
degradação promovida pela sociedade capitalista, seja pela insustentabilidade do
Estado em resolver o problema e/ou ainda pela total falta de competência em que
os governos, sobretudo o sergipano, vêm tratando a questão, reflete nessa
assustadora realidade em que a escola se insere.
Das escolas pesquisadas, 27% já foram roubadas, 13,5% tiveram casos de
vandalismo, em 28,9% ocorreram casos de brigas entre alunos, 5,3% já tiveram
casos conhecidos envolvendo drogas, em 6,1% já ocorreram casos de assaltos,
em 8% já tiveram casos de brigas violentas com estudantes, 9% tiveram casos de
agressão a funcionários, 1,3% problemas com gangs e 4 casos de estupros foram
registrados na pesquisa.
44
Gráfico 21
Casos de violência registrados nas escolas sergipanas
35,00%
30,00% 28,9%
27,0%
25,00%
20,00%
15,00% 13,5%
12,9% 12,4%
9,0%
10,00%
8,0%
6,1%
5,3%
5,00%
1,3%
0,00%
Arrombamentos
Env. com drogas
Vandalismo
Roubo
Brigas entre alunos
Gangs
Violentos conflitos
funcionários
Assaltos
Agressão a docentes
Agressão a
com estudantes
45
Gráfico 22
Condições de segurança das escolas públicas de Sergipe
47,30%
Regulares
29,80% Boas
Ruins
22,80%
46
Considerações finais
47
investindo muito mais que os 25% obrigatórios e os professores como
grandes heróis dessa transformação” (www.governo.se.gov.br / maio, 2005).
Ao fazer tal afirmação falseada e plenamente imaginária, o governador
esconde o fato, não objetivado pela pesquisa devido a obviedade, de que jamais
os filhos da classe por ele representada compartilharão, “de igual para igual”, o
mesmo espaço escolar dos filhos dos trabalhadores.
É neste horizonte esquecido, ou “invisível”, que se encontram escolas
como o Colégio Estadual Walter Franco, localizada no município de Estância, que
apresenta sérios problemas na rede elétrica, banheiros danificados e matagal
exposto. Ou mesmo a escola Estadual Hélio Wanderley S. Carvalho, em
Itaporanga, que é adaptação de uma fábrica e sem nenhuma condição para o
funcionamento como escola. Isso sem falar da Escola Estadual João Fernandes
de Brito – Própria – que apresenta problemas na rede elétrica, o telhado com
risco de desabamento, piso quebrado e quadros furados. Além de tantas outras
realidades constatadas pela pesquisa.
Diante deste quadro, a afirmação noticiada pelo governo diz a verdade ao
menos quando se refere aos professores enquanto verdadeiros “heróis”, não
como “integrantes” da falsa “transformação” prometida, mas como trabalhadores,
sobreviventes do caos social.
Como se não bastasse a falta de condições de trabalho, falta de material
didático-pedagógico, perseguições políticas e arrocho salarial, o professor ainda
tem que vê a “bondade” do governo estadual ao anunciar, nas palavras do
secretário da educação, a “concessão de prêmios pelo bom desempenho em sala
de aula, com o pagamento de gratificações que pode chegar até a um 14° salário
ao mês”, ou seja, se desdobrar para compensar a baixa renda. Como se não
bastasse, vê também o secretário completar o anuncio dizendo que “em julho
próximo, mil professores estarão sendo premiados através do Programa de
Qualidade do Ensino (PQE)”. (www.governo.se.gov.br / maio, 2005). O secretário
só se esquece dos outros milhares de professores que não receberão o prêmio
por continuarem educando o povo, apesar dele, do governador da política do
Estado.
Contudo, este tipo de discurso, as “gratificações” individuais e os
“Programas de Qualidade”, já não surpreendem mais. É a forma de expressão
48
das metas da cartilha neoliberal para a educação no Estado de Sergipe. Assim
como os projetos “Se Liga”, “Acelera”, “Alfa e Beto”, “5S” e programas do tipo
PQE têm como fonte o paradigma neoliberal/flexível adotado nas indústrias pela
lógica dos “Programas de Qualidade Total”. Estes tipos de programas e projetos
se fundamentam em princípios de racionalidade produtiva, eficiência e
objetividade operacional.
O paradigma neoliberal, expresso pela lógica da Qualidade Total, é a forma
atual que, em linhas gerais, estende e intensifica o nível de exploração do
trabalho pela realização de múltiplas atividades tendo como resultado o
trabalhador multifuncional.
Para tanto a função das novas tecnologias se faz bastante evidente. Na
educação, a inserção deste modelo pelos pacotes e programas promove uma
alteração dos papéis onde passa a ser responsabilidade do professor e aluno
procurar se adaptar ao processo de trabalho. Prezando pela eficiência, o ensino
tende a ser definido pela capacidade de interação professor-aluno aos métodos e
sistemas definidos, ou seja, o processo de aprendizagem, antes construído, agora
passa a ser “implementado” e “desenvolvido”. Tudo pensado e elaborado pelos
“especialistas” representantes das instituições privadas.
Na dimensão do ensino-aprendizagem tem-se um intenso processo de
perda da autonomia dos professores à medida que seu trabalho, o pensar e agir,
passa a lhes ser estranhado, alienado e reduzido a “operadores de sistemas” dos
pacotes que já vêm prontos e fechados. Além disso, tem-se também como
objetivo acelerar o processo de formação dos alunos, objetivando muito mais uma
“melhoria dos índices” educacionais do que propriamente a qualidade da
educação. Eis a tentativa de “compensar” e “maquiar” a falta de qualidade no
ensino público.
Na dimensão política, a lógica neoliberal impregnada no discurso, nos
pacotes e programas, atua no sentido estratégico de fragmentar a categoria dos
trabalhadores da educação e desarticular sua relações na medida em que gera a
competição interpessoal pelas “avaliações” e “gratificações”.
Contudo, o movimento histórico pelo qual se processa a constante
produção da sociedade e da educação se define pelas contradições e pela luta
cotidianamente travada. Neste sentido, por tudo que foi constatado e analisado,
49
não se pode, e nem aqui se propõe a fazer, a elaboração de qualquer tipo de
“conclusão” ou “finalização”. O maior objetivo, e espera-se que tenha sido
alcançado, é fazer deste estudo, que ora o SINTESE disponibiliza, instrumento de
reflexão e ação por uma educação e uma sociedade livre da exploração do
trabalho. Que este, o trabalho, seja a condição metabólica da relação sociedade-
natureza e não fundamento para o processo de acumulação de capital.
Faz-se, assim, de extrema importância para os trabalhadores da educação
reafirmarem a luta por uma escola que seja espaço de organização e
sociabilidade da classe trabalhadora pela transformação social.
50
Referências
AZEVEDO, Janete M. Lins de. A educação como política pública – 2°ed. ampl. –
Campinas, SP: Autores Associados, 2001. – Coleção Polêmicas do Nosso
Tempo; vol. 56)
51
ANEXOS
52
DEMONSTRATIVO DO UNIVERSO DA PESQUISA
REGIÃO AGRESTE
Municípios Rede Rede Estadual Total de Escolas Rede Pública
Municipal Pesquisadas
11. Areia Branca 08 01 09
12. Campo do Brito 18 04 22
13. Carira 34 02 36
14. Frei Paulo 00 00 00
15. Itabaiana 21 09 30
16. Macambira 09 00 09
17. Malhador 08 02 10
18. Moita Bonita 06 02 08
19. Pedra Mole 07 00 07
20. Pinhão 10 03 13
21. Ribeirópolis 03 06 09
22. São Domingos 05 01 06
23. São Miguel do Aleixo 00 01 01
TOTAL 129 31 160
53
REGIÃO ALTO SERTÃO
Municípios Rede Rede Estadual Total de Escolas Rede Pública
Municipal Pesquisadas
24. Canindé do São Francisco 00 01 01
25. Cumbe 00 00 00
26. Feira Nova 00 00 00
27. Gararu 30 02 32
28. Graccho Cardoso 00 01 01
29. Itabi 10 02 12
30. Monte Alegre de Sergipe 01 01 02
31. Nossa Senhora das Dores 12 01 13
32. Nossa Senhora Aparecida 02 09 11
33. Nossa Senhora da Glória 05 03 08
34. Nossa Senhora de Lourdes 04 01 05
35. Poço Redondo 15 03 18
36. Porto da Folha 16 03 19
TOTAL 95 27 122
54
REGIÃO CENTRO SUL
Municípios Rede Rede Estadual Total de Escolas Rede Pública
Municipal Pesquisadas
51. Boquim 06 02 08
52. Lagarto 22 01 23
53. Pedrinhas 07 00 07
54. Poço Verde 06 05 11
55. Riachão do Dantas 29 03 32
56. Salgado 03 03 06
57. Simão Dias 01 03 04
58. Tobias Barreto 12 06 18
TOTAL 86 23 109
REGIÃO SUL
Municípios Rede Rede Estadual Total de Escolas Rede Pública
Municipal Pesquisadas
59. Arauá 11 01 12
60. Cristinápolis 10 00 10
61. Estância 25 03 28
62. Indiaroba 14 01 15
63. Itabaianinha 02 00 02
64. Santa Luzia do Itanhy 09 00 09
65. Tomar do Geru 12 00 12
66. Umbaúba 10 02 12
TOTAL 93 07 100
REGIÃO METROPOLITANA E
ADJACÊNCIAS
Municípios Rede Rede Estadual Total de Escolas Rede Pública
Municipal Pesquisadas
67. Barra dos Coqueiros 07 02 09
68. Divina Pastora 03 01 04
69. Itaporanga D Ajuda 00 05 05
70. Laranjeiras 00 03 03
71. Nossa Senhora do Socorro 06 07 13
72. Riachuelo 00 02 02
73. Santa Rosa de Lima 05 01 06
74. São Cristóvão 05 06 11
TOTAL 26 27 53
REGIÃO CAPITAL
Municípios Rede Rede Estadual Total de Escolas Rede Pública
Municipal Pesquisadas
75. Aracaju - 58 58
55
56
57
58
59
60
Relação de Escolas Pesquisadas
61
COQUEIROS
62
ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ PEDRO CELESTINO Cidade: CAMPO DO BRITO
63
ESCOLA MUNICIPAL MARIA ESMERALDA COSTA Cidade: CARIRA
64
ESCOLA MUNICIPAL MARIA DO CARMO Cidade: ESTÂNCIA
65
ESCOLA MUNICIPAL PROFª CREMILDES CORREIA Cidade: ESTÂNCIA
66
ESCOLA MUNICIPAL OLAVO DE MENEZES Cidade: GARARU
67
ESCOLA MUNICIPAL ARQUIBALDO MENDONÇA Cidade: INDIAROBA
68
ESCOLA MUNICIPAL PEDRO MARINHO DOS Cidade: ITABI
69
ESCOLA MUNICIPAL MANUEL DE PAULA M. LIMA Cidade: LAGARTO
70
ESCOLA RURAL PROF. MARIA DE LOURDES Cidade: MOITA BONITA
71
ESCOLA MUNICIPAL PETRONILHO MENEZES Cidade: NOSSA SENHORA
DAS
72
ESCOLA MUNICIPAL ANTÔNIO MANEOL DE C. Cidade: PEDRA MOLE
73
ESCOLA MUNICIPAL CASTELO BRANCO Cidade: POÇO REDONDO
74
ESCOLA MUNICIPAL D. JOSÉ B. DE CASTRO Cidade: PROPRIÁ
75
ESCOLA MUNICIPAL MARIA DO CARMO Cidade: RIACHÃO DO
DANTAS
76
ITANHY
77
ESCOLA MUNICIPAL SEN LOURIVAL BATISTA Cidade: SÃO DOMINGOS
78
ESCOLA MUNICIPAL ANTÔNIO EUZÉBIO DOS Cidade: TOBIAS BARRETO
79
APOSENTADOS(AS) AG. AUGUSTO MAYNARD Cidade: ARACAJU
80
ESCOLA ESTADUAL MONTEIRO LOBATO Cidade: ARACAJU
81
COLÉGIO ESTADUAL BARÃO DE MAUÁ Cidade: ARACAJU
82
ESCOLA ESTADUAL ESPERIDIÃO MONTEIRO Cidade: SANTO AMARO DAS
BROTAS
83
ESCOLA ESTADUAL AUGUSTO CÉSAR LEITE Cidade: ITABAIANA
84
GLÓRIA
85
ESCOLA ESTADUAL JÚLIO SILVA Cidade: JAPOATÃ
86