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1. Considerações iniciais
1 Com exceção do termo “Soka Gakkai”, preferimos, neste artigo, não aportuguesar os termos japoneses,
incluindo nomes próprios, optando pelo sistema Hepburn de romanização de palavras japonesas. No en-
tanto, em se tratando das obras traduzidas no Brasil, permanece a grafia aportuguesada, especialmente em
se tratando do nome “Makiguchi” que aparece grafado “Makiguti”.
2 Se no exterior a Gakkai tem inspirado uma produção científica considerável [dentre outros: Alvarez
(1964), Cowan (1992), Hourmant (1990), Astley (1992), Chandra (1996), Dobbelaere (1998), Ionescu
(2000), Machacek (2000)], no Brasil, até o momento, apenas dois pesquisadores concluíram trabalhos que
enfocaram de maneira direta a Soka Gakkai brasileira: os antropólogos Maranhão (1999) e Pereira (2001).
Com relação à proposta educacional de Makiguchi, apenas Ribeiro (2006) concluiu trabalho a este respeito
em nosso país.
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3 “Bodhisattva” é também um estado de vida, caracterizado pela compaixão a outrem e pelo empenho em
ajudar outras pessoas a atingirem o estado de Buda. Os estados de vida são: inferno, fome, animalidade,
ira, tranqüilidade, alegria, erudição, absorção, bodhisattva e Buda. Perceba-se que são “estados” e não
“estágios” sucessivos de vida, coexistindo em um mesmo indivíduo em um mesmo momento da vida, de
acordo com o princípio da “possessão mútua dos dez estados”. Ao alcançar o “estado de Buda”, o indivíduo
consegue reconhecer os demais estados (ou emoções) e não pautar suas ações em conformidade com um
estado baixo de vida, gerando, assim, um bom “karma”.
4 Referimo-nos ao período Kamakura, instituído em 1185 com a ascensão de Minamoto-no-Yoritomo ao
posto de Xogun. Sua ascensão deu início à estrutura feudal que iria se manter no Japão até o século XIX
com a Restauração Meiji de 1868.
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rentes disputas entre os grandes mosteiros budistas (forças econômicas e militares da épo-
ca); um violento terremoto na região de Kamakura em 1257; fome e peste em 1259 e, final-
mente, a ameaça de invasão estrangeira do poderoso exército mongol liderado por Kubilai
Khan (1260-1294).
Todos estes elementos constituíram o pano de fundo para a crença generalizada de
que o período em questão correspondia à “Era de mappô”: os “Últimos dias da Lei”. Trata-
se, sem dúvida, de uma escatologia. Contudo, ela é diferenciada da escatologia judaico-
cristã que prevê o “fim dos tempos” e o “juízo final”. Dentro da tradição budista, o próprio
Sakyamuni previra o declínio dos seus ensinamentos, correspondendo, após a sua morte, a
três períodos descendentes: Primeiros dias da Lei: shôbô (saddharma); Médios dias da Lei:
zôhô (pratirûpadharma) e Últimos dias da Lei: mappô (paschimadharma). Portanto, con-
forme observa Yamashiro :
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levando-o para muito além das fronteiras do Japão. Assim, o exercício correto deste Budis-
mo encerra-se no tripé composto pela “fé, o estudo e a prática”, o que torna a educação
formal um pressuposto doutrinário, uma vez que é a educação que garante a evangelização
e a própria convicção do devoto:
Da mesma maneira que o Budismo não é monolítico, também não o foi a escola
budista fundada por Nichiren Daishonin. Ao falecimento de Nichiren já se seguiram cismas
no interior do movimento, dando origem, posteriormente, a várias sub-seitas. Contudo, ao
longo do século XVI estas vertentes caminharam para uma unificação, à exceção de uma,
sediada no Templo Taisekiji (que permaneceu independente e minoritária). Justamente
para demarcar uma posição diferenciada dos demais ramos do Budismo Nichiren, em 1912
o clero do Templo Taisekiji (Nichiren-shû Fujiha) passou a denominar-se “Nichiren Shôs-
hû”, literalmente: “Seita Ortodoxa do Budismo Nichiren”.
Foi a este grupo minoritário que em 1928, se ligaram Tsunesaburô Makiguchi (1871
-1944) e seu discípulo Jôsei Toda (1900- 1958) – ambos professores primários, ao converte-
rem-se ao Budismo Nichiren. Inicia-se, assim, com estes dois homens, a história da “Soka
Gakkai” (Sociedade de Criação de Valores), a organização que se tornou, a partir de 1975, o
maior movimento budista leigo do mundo (Cf. USARSKI: 2004, p. 316).
Chamada inicialmente de Sôka Kyôiku Gakkai (Sociedade Educacional de Criação
de Valores), esta organização foi, em princípio, um grupo de estudos composto por profes-
sores primários convertidos ao Budismo de Nichiren Daishonin. Ao final da Segunda Guer-
ra Mundial, porém, a organização foi renomeada de “Soka Gakkai” quando, sob a liderança
de Jôsei Toda, seus dirigentes enfatizaram o aspecto religioso da organização e se lançaram
a uma fantástica campanha de proselitismo doutrinário denominado “Grande Marcha de
Conversão” (Shakubuku no daikôshin). Deste momento em diante, a Soka Gakkai conheceu
um impressionante crescimento interno impulsionando a ruptura com as fronteiras do Ja-
pão a partir de 1960. Hoje, já emancipada da Nichiren Shôshû, ela se espalhou pelo planeta,
reivindicando o montante de 18 milhões de membros em 200 países do globo, através da
ONG “Soka Gakkai Internacional” (SGI) criada em 1975. Foi através da SGI que a Soka
Gakkai modernizou sua agenda social, ampliando as perspectivas dialógicas do Budismo
Nichiren com base no trinômio “Paz, Cultura e Educação”.
No Brasil, através da iniciativa de seu terceiro presidente, Daisaku Ikeda, a organi-
zação fincou bases em 1960, no bojo de seu processo de internacionalização. Também aqui
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6Em Minas Gerais, os membros da BSGI estão organizados em três “Regiões Metropolitanas” (RM), dentre
estas a “RM” do Triângulo sediada em Uberlândia. A organização de Uberlândia conta na atualidade com
aproximadamente 600 famílias e 1500 membros, distribuídos em sete municípios da região e dois de Goiás
(Catalão e Itumbiara). Já a cidade de Patos de Minas faz parte da “Comunidade Alto Paranaíba”, ligada à
RM de Belo Horizonte. A outra “RM” mineira é a do “Vale do Aço”.
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7 A Carta Imperial de 11 de fevereiro de 1889 é uma interessante “bricolage” de medidas e instituições libe-
rais alemãs com o sistema monárquico autoritário do Japão, o “Tenno-sei”.
8 Makiguchi casou-se com Kuma em 1894. Dos oito filhos desta união, quatro morreram entre 1924 e 1932.
Além disso, a família numerosa exigia gastos, o que provocou sérias dificuldades financeiras.
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longo dos vinte anos em que atuou como profissional e também como crítico da educação,
Makiguchi adquiriu o hábito de anotar suas experiências e propostas de mudança no siste-
ma de ensino. Estas anotações constituiriam em 1930, a base do livro Sôka Kyôikugaku
Taikei.
1928 foi um ano paradigmático para Tsunesaburô Makiguchi. Neste ano ele se con-
verteu ao Budismo Nichiren da seita ortodoxa Nichiren Shôshû. Para os biógrafos, a con-
versão de Makiguchi representou o ápice de uma série de problemas profissionais e pesso-
ais, de maneira que as propostas contidas no livro Sôka Kyôikugaku Taikei (construídas
nos vinte anos anteriores), estariam separadas da sua experiência e do seu estudo da dou-
trina budista, constituídas a partir de 1928. Mais ainda: a esfera religiosa representada pelo
Budismo seria, na vida de Makiguchi, o sintoma de seu desencanto com a educação japone-
sa e a esfera na qual continuava a perseguir seu programa de reformas (BULLOUGH, Jr:
2002, p. 17).
De fato, todas estas questões procedem. Porém entendemos que o estudo da doutri-
na budista de Nichiren Daishonin (ver p. 4) funcionou como um “cadinho” para as propos-
tas de reforma educacional defendidas por Makiguchi em Sôka Kyôikugaku Taikei.
Não por acaso, a publicação do livro em 18 de novembro de 19309 coincide com a
fundação da Soka Gakkai, denominada originalmente de Sôka Kyôiku Gakkai (Sociedade
Educacional para a Criação de Valores), na verdade um grupo de estudos pedagógicos:
Seu formato inicial era o de um grupo informal de estudo voltado principalmente para
professores da escola primária, visando reformar o sistema de ensino japonês, com a
proposta de transformar a “criação de valores” no objetivo principal da educação. Em
suas reuniões, que passaram a ser mais regulares no começo dos anos 40, os membros
relatavam suas experiências pessoais e programas de pesquisa no campo pedagógico
(PEREIRA: 2001, p. 155).
De acordo com Kisala (apud PEREIRA: 2001, p. 155), as atividades do grupo só co-
meçariam em 1936 com a seguinte denominação: “Grupo de Estudo da Verdadeira Lei para
a Revolução Educacional e Religiosa” (Kyôiku Shûkyô Kakumei Shôhô Kenkyûkai). Atesta
ainda a inter-relação entre o Budismo Nichiren e as reformas educacionais propostas por
Makiguchi, num folheto, publicado em 1937, intitulado “Experimentos práticos do método
de educação para a criação de valores através da ciência da religião superior” (Sôka Kyô-
ikuhô no Kagaku-teki Chôshukyô-teki Jikken Shômei).
Evidentemente não cabe neste artigo uma retomada de todas as propostas de re-
forma pedagógica sugeridas por Makiguchi. Por este motivo, destacaremos o que conside-
ramos a “espinha dorsal” de seu pensamento. No entanto, é importante lembrar a atualida-
de das reflexões expostas em Sôka Kyôikugaku Taikei que, a despeito da época e do contex-
9 Pereira (2001) oferece a data de 30 de novembro para a publicação do livro e a fundação da Soka Gakkai.
A organização, no entanto, defende como marco a data de 18 de novembro de 1930.
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to nos quais foram formuladas, fornecem elementos para refletirmos acerca do que é e o
que “deve ser” a educação. Conforme Bethel (2002):
O redirecionamento dos estudos pedagógicos, no sentido de que passem a ter relação com
as situações reais de ensino. O processo de teorização deve se basear nisso. Em vez de
permitir aos acadêmicos “lá de cima” pronunciamentos sobre o que acontece “embaixo”,
nas escolas, perturbando a estratosfera com esta ou aquela teoria, para depois modificá-la
de acordo com as tendências do momento, os profissionais que atuam na educação, em-
basados em suas experiências diárias, devem abstrair indutivamente princípios e reapli-
cá-los em suas práticas na forma de melhorias concretas. (BETHEL: 2002, p. 22).
Uma vez definindo que os objetivos da educação devem ser formulados pelos pró-
prios professores, Makiguchi se volta à pergunta fundamental, que é, na verdade, a pedra
angular de toda a sua proposta de reforma pedagógica: qual é a finalidade da Educação?
Certamente a resposta oferecida pelo educador japonês estranhará o leitor ocidental, posto
que Tsunesaburô Makiguchi defende a Felicidade como finalidade da Educação.
Para compreendermos a perspectiva de Makiguchi é preciso articular sua noção de
“Felicidade” à sua orientação religiosa, ou seja, o Budismo, em especial o Budismo de Ni-
chiren Daishonin. Felicidade, aqui, não é de maneira nenhuma a satisfação imediata e ego-
cêntrica dos desejos pessoais. Nesse sentido, não cabe à Educação ser meramente um ins-
trumento que capacite os indivíduos a acumularem riqueza ou “vencerem na vida”. Para
Makiguchi “Felicidade” é
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Por outro lado é importante perceber que a recusa do individualismo proposta por
Makiguchi (e que vai ao encontro da orientação Mahayana do Budismo Nichiren), não nega
a riqueza material ou o prazer pessoal. Como afirmamos, a questão é “ética”: a riqueza e o
prazer pessoal só fazem sentido na medida em que são dosados pelo senso de responsabili-
dade social:
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preocupado em ser útil aos outros do que os professores. Raramente um professor des-
via a atenção de sua tarefa imediata para pensar na vida da nação ou da sociedade. Sin-
to-me infeliz e envergonhado quando observo que poucos na comunidade educacional
se preocupariam em procurar meios de melhor servir o interesse público, enquanto que
ninguém perde a oportunidade de melhorar o que é de seu interesse. A experiência de-
monstrou-me a triste verdade repetida por Sakyamuni por mais de 40 anos: “As pessoas
de qualquer crença que procuram sua própria salvação sem tentar salvar os outros nun-
ca atingirão o Estado de Buda” (MAKIGUTI: 2002, p. 125).
10 Publicada no Brasil como Educação para uma vida criativa, pela Editora Record.
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De acordo com a própria SGI – Soka Gakkai Internacional, as escolas que compõem
o sistema de ensino Soka,
Não são escolas religiosas, mas o que é ensinado segue o modelo da “educação humanis-
ta”, ou seja, enfatiza a importância da dignidade e do valor do indivíduo e acredita na
capacidade do mesmo para atingir sua auto-realização. Isto se traduz em um amplo sis-
tema educativo preocupado em cultivar o caráter, a sabedoria, e a criatividade nos estu-
dantes em meio a um espírito de igualdade e aprendizagem mútuos com os professores.
Tal aproximação combate a tendência comum entre os educadores de enfatizar demais a
aquisição de conhecimentos em detrimento da formação moral e ética. (SGI: 2007, pp.
16-17, sic)
(...) cinco institutos de pesquisa, incluindo o Instituto de Estudos para a Paz e o Institu-
to para o Estudo Comparativo das Culturas. Também está associada ao Centro de Pes-
quisas da Bacia do Pacífico, um programa de pesquisa conjunta conduzido pela Univer-
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sidade Soka da América e pela Universidade de Harvard. Este programa concede bolsas
de pós-doutorado a pesquisadores que estudam política pública na costa do Pacífico.
(SGI: 2007, p. 17).
A Escola Soka do Brasil foi fundada em 2001, no Bairro da Liberdade em São Paulo,
bairro tradicional de imigrantes japoneses. De acordo com as diretrizes da escola o aluno é
ensinado a “ser forte, ser correto e crescer à vontade”.
Atualmente a escola oferece turmas de educação infantil e ensino fundamental com
um diferencial interessante: um máximo de dezoito alunos por sala. Todos os profissionais
que atuam na escola foram escolhidos mediante processo seletivo e todos possuem forma-
ção universitária, incluindo o curso de Pedagogia para os professores da Educação Básica.
Em se tratando especificamente da Educação Infantil, além dos conteúdos de Linguagem,
Matemática, Sociedade e Natureza e Movimento, a escola oferece aulas de Artes (música,
artes plásticas e cênicas), Informática; Horta; Biblioteca; Brinquedoteca; Play Ground; In-
glês e Japonês em salas ambientadas e Natação (em convênio com a Escola de Natação ao
lado).
Do ponto de vista da responsabilidade social, a Escola Soka do Brasil oferece à co-
munidade cursos de Alfabetização de Adultos, Informática, Telecurso, Inglês e Japonês.
Com exceção do Telecurso (com 25 vagas), todas as turmas possuem um máximo de vinte
alunos. A taxa cobrada, relativa ao material e lanche é de trinta reais, com exceção do curso
de Alfabetização para o qual não existe taxa.
As sementes plantadas por Makiguchi através da perspectiva doutrinária do Budis-
mo Nichiren, não alcançaram apenas a educação regular. Nesse sentido, é importante des-
tacar os projetos educacionais empreendidos pela Coordenadoria Educacional da BSGI –
Associação Brasil Soka Gakkai Internacional, voltados para a formação continuada de pro-
fessores da rede pública, projetos de extensão e de educação ambiental, que mobilizam cer-
ca de 3000 voluntários em todo o Brasil e atendem 235 escolas públicas através do Projeto
Makiguti em Ação.
Dentro de todos estes projetos vale ressaltar o Projeto de Alfabetização de Jovens
Adultos que em uma proposta pioneira de alfabetização em 40 horas, já tornou possível o
acesso à leitura e à escrita a mais de 4000 brasileiros.
4. Considerações Finais
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“onde” suas propostas foram de fato implementadas pelas Escolas Soka. Conforme argu-
menta Bethel (2002):
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