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*Última prova da escola/faculdade, matéria complicada, com diversos detalhes para

ser entendido. Você passa a semana inteira estudando, fazendo exercícios de provas
antigas, assistindo vídeos e revendo suas anotações. No dia da prova, você chega
confiante em sua preparação e acredita não terá nenhum problema com a prova. Ao
receber a prova, o coração gela, parece que a matéria e você estão sendo
apresentados naquele exato momento. Ao sair da prova, você encontra colegas com
sorriso de orelha à orelha exclamando "Que prova molezinha!".*

O exemplo, é óbvio, tem um certo exagero quanto ao fenômeno que acontece em escolas
mas, ele pode ser estendido para qualquer informação que tentamos nos lembrar em
nossa memória. Não sei como funciona em outras sociedades mas acredito que é normal
darmos pouca importância para a nossa memória com a justificativa de "memorizar não
é aprender.". Concordo 100% com a afirmação. O que esquecemos de levar em
consideração é o fenômeno do "branco". Sabe quando você simplesmente não consegue
lembrar o nome daquele ator que fez "O lobo de Wall Street"? Ou aquele livro que
você achou excelente e quer recomendar para um amigo? Para esses exemplos pode não
ter algum importância mas imaginou no primeiro exemplo dado? Em uma apresentação do
trabalho? Podemos nos complicar bastante.

Para mim, ficou claro a importância de criar gatilhos para acessar alguma memória
quando eu fiz pré-vestibular. A grande diferença entre a escola e o pré-vestibular
é que o segundo entrega algumas técnicas para que seus alunos consigam acessar a
informação correta em nossa memória durante a prova.

É nessa aflição humana que se encaixa o livro "Mentes Geniais" do Alberto


Dell'isola. O autor foi o primeiro brasileiro a participar de um campeonato de
memória (Sim, existe este campeonato!). Ele era, ou é, uma figurinha carimbada em
programas de final de semana, sempre fazendo algum número impressionante com a
memória. Na orelha do livro, ainda diz que ele quebrou dois recordes latino-
americanos: 289 cartas de baralho e 280 dígitos, todos em uma hora.

O livro começa com uma introdução sobre os principais mitos envolvendo a memória. É
interessante este início pois já quebra algumas aflições do leitor em relação a
memória. A principal lição é que a memória pode ser treinada e que é possível
construir um sistema para que possamos memorizar uma informação com maior
facilidade. Pessoalmente, desde a leitura do livro, não utilizo mais nenhuma lista
para comprar nada no supermercado. Os passo-a-passos do livro são bem diretos e
podem ser colocado facilmente em prática.

Depois ele começa com os "Pecados da Memória", fenômenos que acontece com nossas
mentes que são associados à falta de memória. São eles: Transitoriedade, Distração,
Bloqueio, Atribuição, Atribuição Equivocada, Viés Pessoal, Sugestionabilidade e
Persistência. Não falarei sobre ele para que o post não fique tão grande. Mas esse
livro explica de uma forma bem didática.

"Em meus workshops, costumo dizer que o esquecimento muda de nome com o passar do
tempo. Por exemplo, quando um adolescente deveria pagar uma conta para seu pai e
acaba se esquecendo, o esquecimento pode se chamar "irresponsabilidade", "excesso
de dever de casa", "namorada" ou "vestibular". Se o esquecimento for atribuído a um
adulto, com seus 30 anos, ele pode se chamar "estresse", "filhos", "trabalho"... Já
se o adulto tiver mais de 50 anos, o esquecimento passa a chamar-se "velhice". "

Os capítulos seguinte é dedicado explicar algumas técnicas de memorização e mostra


aplicação destas técnicas. A mais fácil de todas é a memorização de lista de
palavras. Basicamente, a técnica consiste em criar imagens suficientemente forte e
criar vínculos entre elas. Imagens fortes são imagens que possamos evocá-las
rapidamente. Como podemos fazer isso? Imagens fora de proporção, imagens
engraçadas, dentro de algum lugar que você conhece (técnica das jornadas), etc...
Essa foi a técnica mais pratiquei desde que li o livro. Outra técnica ensinada é
para a memorização de números, sendo os dois métodos ensinados igualmente difíceis.
Em uma das técnicas ele faz uma associação entre número e a fonética de uma
palavra. Assim, ele transforma os números em uma lista de palavras e utiliza a
técnica ensinada antes para armazenar a informação. Eu, sinceramente, achei bem
difícil para quem irá usar poucas vezes. Confesso que não a pratico.

O livro segue em seus capítulos posteriores exemplos de aplicações. Memorização da


Bíblia, do calendário, baralhos, contando cartas no pôquer, xadrez e datas
históricas. Confesso que essa parte achei essa parte pouco interessante. Esperava
que houvesse mais técnicas de memorização mas durante esses capítulos, o autor
mistura as técnicas apresentadas anteriormente para determinados assuntos. Para uma
pessoa que está com problemas em um assunto específico é válido. Mas se a sua
preocupação é melhorar como um todo, acho um dos pontos fraco do livro. Digo isso
pois o livro volta a tratar de assuntos mais gerais no final do livro.

Concentração, organizadores gráficos e anotações eficientes são alguns dos tópicos


que mais me fascinam no momento. Não conheci ninguém que tenha aprendido na escola.
Alunos são treinados diariamente a copiar tudo o que o professor coloca no quadro,
até é cobrado por isso, sendo que em 101% da vezes o conteúdo é encontrado em
livros. Concentração é um assunto ainda vou falar neste blog mas é algo que ainda
preciso melhorar, e muito. Este blog surgiu como um exercício de praticar meu foco
em apenas uma coisa (desde que eu comecei a escrever o texto, me desconcentrei
infinita vezes)

O livro "Mentes Geniais" é excelente para quem procura formas de melhorar sua
aquisição de informação. Tirando a enrolada no meio do livro e dicas de softwares
para computadores extremamente desatualizado, é um bom livro com um linguagem bem
fácil. Não me recordo (ironia) mas terminei o livro em 3 dias, ainda no início do
ano. Meu problema está em sentar para escrever aqui para o blog.

Espero melhorar isso!

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