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Lei Nº 8.

112/1990 (Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da


União, das autarquias e das fundações públicas federais).

 Título 1 – Das disposições preliminares:


Este título apresenta em capítulo único a lei que institui o regime jurídico dos
servidores públicos civis e da União e fundações públicas federais (Art.1). Defini
servidor público como aquele legalmente investido em cargo público (Art.2), onde o
cargo público define-se como um conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional (Art.3). Qualquer cargo público deve estar
previsto em lei e ser de acesso a qualquer cidadão brasileiro, sendo pago pelos
cofres públicos (Art.3$Parágrafo único) e sendo proibido a prestação de serviços
gratuitos (Art.4), exceto em situações previstas em lei.

 Título 2 – Do provimento, vacância, remoção, redistribuição e substituição:


 Capítulo 1 – Do provimento:
 Seção 1 – Disposições gerais:
Esta seção trata dos requisitos necessários para investidura em cargo público
(Art.5). São elas: (I) ser brasileiro, (II) gozar dos direitos políticos, (III) quitação
militar e eleitoral, (IV) ter nível de escolaridade exigida pelo cargo, (V) ter ao
menos 18 (dezoito) anos, (VI) ter aptidão física e mental. Outras aptidões podem
ser exigidas em leis específicas (Art.5$1). Além disso, portadores de deficiência
têm 20% de vagas oferecidas em concursos exclusivas para eles em cargos
adequados às suas deficiências (Art.5 - $2). Também estrangeiros poderão
ocupar cargos em instituições científicas e tecnológicas federais (Art.5$3). O
provimento de cargos públicos se dá por autoridades competentes de cada
poder (Art. 6) através da posse (Art.7). As formas de provimento de cargo público
são as seguintes (Art.8): (I) nomeação, (II) promoção, (V) readaptação, (VI)
reversão, (VII) aproveitamento, (VIII) reintegração, (IX) recondução. Observa-se
que (III) ascensão e (IV) transferência não são formas de provimento de cargo
público.
 Seção 2 – Da nomeação:
São duas as formas de nomeação (Art.9): (I) em caráter efetivo, para cargo
isolado de provimento efetivo ou de carreira, (II) em comissão, para cargos de
confiança. Servidores nomeados em caráter efetivo precisão estar previamente
habilitados por concurso público, observando-se a ordem de classificação e
validade do concurso (Art.10). O servidor poderá ser nomeado para cargo de
confiança sem prejuízo das atribuições que atualmente ocupa, porém, deverá
optar pela remuneração de apenas um os cargos durante a interinidade
(Art.9$Parágrafo único). O desenvolvimento do servidor na carreira, mediante
promoção, será regulado pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira
da administração pública federal (Art.10$Parágrafo único).
 Seção 3 – Do concurso público:
O concurso público será de provas ou provas e títulos, podendo ser realizado
em duas etapas, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor
fixado no edital (quando não houver isenção para o candidato) (Art.11). O prazo
de validade do concurso e suas condições de realização serão fixados em edital,
publicado no Diário Oficial da União e em jornal de grande circulação (Art.12$1).
O prazo de validade máximo é de 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma
única vez por igual período (Art.12). Não será realizado novo concurso público
enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de
validade não expirado (Art.12$2).
 Seção 4 – Da posse e do exercício:
A posse ocorre com a assinatura do respectivo termo, o qual deve conter as
atribuições, responsabilidades, direitos e deveres inerentes ao cargo ocupado
(Art.13). Ainda segundo o Art.13, este termo não poderá ser alterado
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos do ofício previsto
em lei. A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do
ato de provimento (Art.13$1). No Art.13$2, diz-se que o servidor sob licença ou
afastado sob hipóteses prevista em certos incisos dos art.81 ou art.102, o prazo
para posse será contado do término do impedimento. Será tornado sem efeito o
ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto pelo Art.13$1
(Art.13$6). A posse poderá dar-se mediante procuração específica (Art.13$3).
Ainda, a posse só ocorrerá nos casos de provimento de cargo por nomeação
(Art.13$4). No ato da posse, o servidor deverá declarar seu patrimônio, bem
como declarar se exerce ou não outro cargo, emprego ou função pública
(Art.13$5). A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica
oficial (Art.14), sendo empossado apenas aquele que for considerado apto física
e mentalmente para exercício do cargo (Art.14$Parágrafo único).

O exercício do cargo público é definido como o efetivo desempenho das


atribuições do cargo público ou da função de confiança (Art.15). Contados da
data da posse, o servidor empossado em cargo público terá até 15 (quinze) dias
para entrar em exercício (Art.15$1), tornando-se exonerado do cargo ou sem
efeito o ato de sua designação para função de confiança se o prazo do Art.15$1
não for cumprido, observado o disposto no art.18. Em casos em que o servidor
deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido,
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório, ele terá no
mínimo 10 (dez) dias e no máximo 30 (trinta) dias, contados da publicação do
ato e incluindo o tempo necessário para deslocamento para a nova sede, para a
retomada do exercício do cargo (Art.18). Ainda, se o servidor se encontrar em
licença ou afastado legalmente, o prazo colocado no art.18 será contado a partir
do término do impedimento (Art.18$1). Sendo facultado ao servidor declinar dos
prazos estabelecidos no caput (no enunciado de artigo de lei).

A duração da jornada de trabalho do servidor pode variar em razão das


atribuições do cargo exercido, porém, respeitando-se a duração máxima de 40
(quarenta) horas semanais e os limites de no mínimo 6 (seis) horas e no máximo
8 (oito) horas diárias (Art.19). Porém, o disposto no art.19 não se aplica à
duração de trabalho estabelecida em leis especiais (Art.19$2). O servidor que
ocupar cargo de comissão ou de confiança submete-se a regime de integral
dedicação ao serviço, podendo ser convocado sempre que for de interesse da
Administração, observando-se o art.120 (Art.19$1). O art.120 diz que servidor
que acumule licitamente 2 (dois) cargos efetivos, quando investido em cargo de
comissão, deverá afastar-se dos dois cargos efetivos, salvo em situações onde
1 (um) dos cargos efetivos possa ser exercício sem que haja prejuízo em termos
de horário e local de trabalho, sendo isto declarado pelas autoridades máximas
dos órgãos ou entidades envolvidas (Art.120).

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