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A palavra Diácono deriva-se do grego “diakonos”, muitas vezes traduzida por ministro ou
servo. Basicamente “diakonos” é um servo, assistente ou servente de mesa.
Colossences 1:7, 23-25 – Paulo descreve Epafras como “diácono de Cristo” e a si mesmo
como diácono do evangelho e da igreja. No Novo Testamento há uma conexão com o suprimento de
necessidade e de serviços materiais ( Romanos 15:25 e II Coríntios 8:4). Mesmo que se referindo a
Epafras não esteja em foco o trabalho diaconal, não podemos perder a informação concernente ao
ministério diaconal. A palavra grega sugere, alguém que serve, que ministra a outrem. Dele é dito “
fiel ministro”, porquanto desempenhava bem o seu serviço.
Jesus Cristo veio para servir. ( Marcos 10:45 e Lucas 22:26). O Senhor é, portanto, o Diácono
por excelência, aquele que serve a mesa e a seu povo.
“ Escolhei pois irmãos, dentre vós, sete varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e
de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio” ( Atos 6:3)
Boa reputação –
Outras pessoas precisam conhecê-lo, em seus negócios, em seu caráter, seu passado, testificando
favoravelmente acerca dele , não só os da igreja, mas também os de fora. O candidato deve ser testado
e reconhecido por outras pessoas como apto a exercer tão maravilhoso ministério.
Cheios de sabedoria-
Essa qualidade é resultado direto da ação do Espírito Santo que habita em nós. A sabedoria do
diácono deve ser espiritual ( discernimento de todas as coisas), não terrena, prática, exemplo de
discrição, além de aptidão para solucionar problemas ou situações inesperadas, sempre com ternura,
mansidão, espírito de amor e bondade, sem no entanto, perder a autoridade e o foco para qual destina-
se o seu trabalho – frutos espirituais e eternos.
A palavra de Deus estabelece critérios quanto a escolha de homens e mulheres para exercerem
este ministério. Paulo recomendou a Tito que fosse de cidade em cidade e estabelecesse presbíteros.
As qualidades requeridas são citadas por Paulo como parâmetro para o perfil de um diácono ( Tito
1:5-16).
Dado a hospitalidade
Ser hospitaleiro sem murmuração ( I Pe 4:9 e Rm 12:13)
Amigo do bem
“Philagattos” ( do grego) – Ama a benignidade. Não deseja mal a ninguém. Não age premeditando o
mal para destruir o outro.
Moderado
“Sephon” ( do grego) – Boa mente, discreto, sóbrio, não vive de entusiasmo passageiro, mas é guiado
pela direção do Espírito ( Tg 3:12-17, II Tm 4:5, I Pe 4:7 e I Pe 5:8)
Justo
“Dikaios” ( do grego) – Pratica a justiça de tal maneira que o outro se constrange pela sua ação.
Santo
“Hosios” ( do grego) – Santidade é o modo de vida. Muitos pensam que jejuar e orar os tornam
santos; isto é consagração. Outros pensam que é o modo de se vestir. A santidade está na nossa
maneira de agir diante de Deus e dos homens ( II Pe 1:5, I Tm 2:8, Lv 20:7, I Co 6:2 e Ef 5:27).
Temperante
“É melhor o que domina o seu espírito do que o que toma uma cidade” Pv 16:32.
Um diácono tem que ter domínio do seu gênio; a sua velha natureza tem que ser cortada. O que tem
que ser visto é a nova criatura.
– Um homem espiritual e preparado para servir na casa do Senhor necessita, como pré-requisito, de
algumas qualificações indispensáveis:
Um homem de Deus não aparece “ de repente”. Leva tempo para atingirmos a estatura de
varão perfeito.
1. A maneira errada:
a . com a mentalidade judaizante ( circuncisão) – v. 10;
b . com reverência aos mandamentos dos homens – v.14
2. A maneira correta:
a . reconhecendo a origem Divina da Palavra – v. 3;
b . com atenção às exortações dos crentes – v. 9;
c . convencendo os opositores – v.9;
d . com domínio próprio – vs. 7 e 8.
Qualidades significativas
1 – Maturidade emocional e espiritual;
2 – Apreender mais e mais, crer mais e mais, viver mais e mais a palavra de Deus.
Líder espiritual com um lar que não se encaixa nas especificações citadas por Paulo:
1- A Igreja enfrenta contínuos problemas de desunião, falta de confiança, mexericos e toda sorte de
carnalidade.
2 – Problemas da Igreja sendo resolvidos nos mesmos moldes que já falharam no lar;
3 – Ignora os problemas;
4 – Não assume posição definitiva
“O laço do diabo”
Representa cilada ou armadilha
- Desonra
– Temor e perda de confiança
– Ira e atitude de defesa ( Reação = desejo de vingança – Rm 12:17, 19 e 21). O cristão imatura é
extremamente vulnerável a ira. Ex. Caim: a ira inicial, o ego ferido e os sentimentos de rejeição
levaram a um pecado ainda maior – o homicídio.
O problema do Orgulho
Orgulhar-se é tomar para si o crédito que pertence a Deus
– Foi o pecado principal na história de Israel ( Deut. 8:14)
– Novo Testamento ( Tg 4:6 e I Pe 5:5 )
Dízimos e ofertas
O Dízimo
-Foi instituído antes da lei de Moisés ( Gn 14:20 e 28:22)
-O valor já está estabelecido na palavra – 10%( Dez por cento)
-Baseia-se no princípio que Deus é dono de tudo ( Sl 24:1; Dt 14:28-29)
-Essa prática nos dá autoridade contra o devorador de nossas finanças ( Ml 3:11)
Ofertas – São dádivas além do dízimo. É para quem tem a capacidade de caminhar além do dever. É
nesse momento que mostramos nossa dedicação a Deus
-Primícias- Quando as primícias são santas, todo o restante é santificado – Rm 11:16
-Semeadura- Quem semeia pouco, pouco colherá, quem semeia muito, muito colherá – II Co 9:6
Outras ofertas
Importante: A boa situação financeira não deve ser pré- requisito para alguém contribuir.
“Porque em meio de muita tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza
deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade.” II Co 8:2
Autoridade Espiritual-
“Exousia” ( do grego) – poder oficial, poder delegado por Deus para agir, conforme posição que
detém no seu reino
-Orar ( Conversar, dialogar – isso sugere não só falar, mas também ouvir a voz de Deus)
-A comunhão com Deus nos torna fortes;
-Meditar na palavra de Deus nos traz santificação e revelação da vontade de Deus;
-Termos comunhão com os irmãos
-Orar no Espírito Santo. “ O que fala em outra língua a si mesmo se edifica....” II Co 14:4
-Adorar a Deus nos fortalece.
A única arma de Israel era a oração. A única arma da Igreja primitiva era a oração ( Atos 1:14; 2:42;
4:24-31). Também para nós, a oração é a chave para que possamos realizar com pleno êxito a nossa
missão.
A oração opera no terreno das limitações que Deus impôs a Si mesmo:
Ex: Atos 10:1/ Atos 10:3-6/ Tg 4:2/ Ef 6:18,19
Autoridade ilustrada pelos membros do corpo
-Corpo – expressão completa de autoridade
Completa autoridade da cabeça e ampla submissão dos membros;
Expressão total de autoridade e obediência;
Não existe corpo acéfalo;
O corpo da Igreja: perfeição de autoridade e obediência.
Pontos práticos
-Ao iniciar suas funções, verifique se todos os utensílios para execução das mesmas estão em ordem:
crachás, jaleco, disposição das cadeiras, etc;
-Quando estiver na escala, permanecer no seu posto durante todo o tempo, atento a tudo que se passa,
orando todo o tempo sem fechar os olhos;
-Receber a todos que chegam na igreja com um sorriso e sempre mostrar-se atencioso. Ser cordial e
pronto a atender a todos;
-Ficar atento a tudo que se passa, para que não haja abusos;
-Agir sempre com discrição, sem chamar a atenção de ninguém. Ex: Não falar alto, não fazer sinais,
não ficar rindo,etc.;
-Não discutir com ninguém;
-Deixar as decisões mais importantes para o líder/ responsável;
-Considerar sempre o próximo superior a você: Ame a todos e seja exemplo – Mt 7:12
-Não fazer acepção de pessoas, tratar a todos com igualdade;
-Tudo que você estiver fazendo em palavras ou obras, fazei em nome do Senhor Jesus Cristo, dando
por Ele graças a Deus Pai – Cl 3:17
Um chamado a Liderança
Quando somos chamados por Deus e por Ele capacitados para exercermos especificamente algo
prático no Reino, não deixamos de ser pessoas sujeitas as mesmas imperfeições dos demais. Somos
sim, responsabilizados pelo próprio Deus a sermos vitoriosos, como o foi Jesus, em todas as
circunstâncias.
Deus está chamando líderes. Não detentores de poder. Nem peritos em congratulações mútuas.
Nem traficantes de influências. Nem demagogos exibicionistas, manipuladores de multidões. Deus
está chamando Líderes.
O que é liderança?
A liderança é o esforço de exercer conscientemente uma influência especial dentro de um
grupo no sentido de levá-lo a atingir metas de permanente benefício que atendam as necessidades
reais do grupo.
Um verdadeiro líder exerce influência especial. Essa influência não é forçada. A força do líder,
entretanto, deriva-se da profunda confiança que seus seguidores depositam nele.
Os que seguem um verdadeiro líder o fazem por amor e respeito, porque ele revela amor,
humildade e autocontrole. Jesus Cristo, naturalmente, constitue o nosso maior exemplo a esse
respeito. Ele disse a seus discípulos: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. Jo 14:15
Um líder deve ter boa compreensão das necessidades reais dos outros. Ele mantém uma
sensibilidade, uma percepção aguçada, em relação as pessoas que Deus lhe confiou e pelas quais é
responsável. Sua sensibilidade em relação aos outros é sempre focalizada pela perspectiva da visão
que Deus lhe deu. Para exercer esse tipo de liderança é preciso previsão, sabedoria, determinação e
conhecimento da vontade de Deus.
A força do veneno -A inveja estropia qualquer líder e ministério. Primeiro solapa a fé. O invejoso não
está em posição de agradar a Deus. Não está livre para crer em Cristo de todo coração.
Segundo, a inveja produz isolamento. O líder que teme o sucesso dos outros se afastará da
comunhão e da cooperação com outros ministérios ou igrejas.
Paulo teve experiência semelhante em Antioquia da Psídia, onde sua pregação atraiu grande
multidão. “ Quando os judeus viram a multidão, ficaram cheios de inveja e, blasfemando,
contradiziam o que Paulo estava dizendo” At 13:45. Novamente a teologia foi a justificativa para o
antagonismo, mas a motivação era bem menos nobre.
O líder invejoso pode temer tanto a comparação desfavorável que chega a trabalhar nos
bastidores para sabotar o ministério do outro colega. Uma vez que a inveja consegue se alojar no
coração humano, resiste a toda tentativa de desapropriação. Até a morte parece mais atraente que
reconhecer o sucesso de alguém mais jovem e menos qualificado. Jamais subestime os baixos níveis a
que podemos chegar para parecermos melhores do que somos.
Neutralizando o veneno -Devemos tratar a inveja como pecado. Ela é uma rebelião contra a direção
providencial de Deus na vida dos seus filhos. Uma pessoa invejosa está dizendo que Deus não tem o
direito de abençoar alguém mais do que ela. Ex: Mt 20:1-12. Deus pode fazer o que quiser com o que
é seu. Pode ser mais generoso com os outros e não temos o direito de reclamar. Inveja é rebelião
contra o direito divino e soberano. A inveja também é pecado contra a bondade de Deus. Tudo o que
temos, seja pouco, seja muito, é dom de Deus. A inveja é baseada na suposição de que nossas
habilidades e dons são algo que fizemos por merecer. É o vaso dizendo ao oleiro como deve fazer os
outros vasos.
Paulo ensinou que é Deus quem determina onde nos encaixamos no corpo de Cristo: “Todas
essas coisas, porém, são realizadas pelo mesmo e único Espírito, e ele as distribui individualmente, a
cada um, como quer” I Co 12:11.Estar insatisfeitos com nossos dons é o mesmo que estar insatisfeitos
com o nosso Deus.
Moisés foi um homem cheio do Espírito, mas Deus multiplicou seu ministério na vida de
setenta anciãos que receberam o dom da profecia. Dois deles, Eldade e Medade, foram
particularmente abençoadas e profetizaram no acampamento. Quando um jovem chegou correndo na
presença de Moisés, contando a novidade, Josué disse: “Moisés, meu senhor, proíba-os!”. Moisés,
porém, disse: “Você está com ciúmes de mim?. Quem dera todo o povo do Senhor fosse profeta e que
o Senhor pusesse o seu Espírito sobre eles!” Nm 11:29
Não se pode destruir um homem que se alegra com o sucesso dos outros. Pode se alegrar nos
mais bem sucedidos. Ele tem uma perspectiva correta de si mesmo e de Deus. É grato diante das
pequenas oportunidades de servir, porque não perdeu a maravilha do cuidado do Pai.
As expectativas da congregação
Quanto mais as pessoas forem abençoadas por nosso ministério, maiores serão suas
expectativas. Se permitirmos, elas nos levarão a crer que somos os únicos capazes de levar pessoas a
Cristo, aconselhar os perturbados emocionalmente ou visitar os enfermos. Se crermos ser a resposta
de Deus para todas as necessidades, também aceitaremos todos os convites para almoço,
participaremos de todas as reuniões de grupo e aceitaremos todos os convites para pregar – tudo isso à
custa da família, da saúde e, acima de tudo, do nosso relacionamento com Deus.
Não podemos permitir que o nosso sucesso ministerial imponha responsabilidades além de
nossas forças e capacidades. Saber dizer “não” educadamente é uma característica essencial de um
homem que se submete a vontade de Deus. Outrossim, não devemos mostrar que somos humanos.
Nossa congregação crê que somos diferentes – isentos dos conflitos emocionais e espirituais dos
outros.
Se nos recusamos a falar dos nossos fracassos, compartilhando apenas vitórias, reforçamos
essa impressão distorcida. No final, ela criará um mito em torno de nós. Nossa falta de autenticidade
cria um fardo pesado demais para carregar. Debatendo-nos sob esse peso, pensaremos já ter crescido
espiritualmente quanto devíamos e então ficaremos cegos aos fracassos; caso contrário, nos
mataremos tentando viver de acordo com as expectativas dos outros. Também tenderemos a recuar,
temendo que as pessoas descubram quem somos na realidade.
A transparência é muito melhor que uma falsa idéia de perfeição.
O fracasso dos discípulos- “ Mestre, rogo-te que dês atenção ao meu filho, pois é o único que tenho.
Um espírito o domina; de repente ele grita, lança-o em convulsão e o faz espumar; quase nunca o
abandona, e o está destruindo. Roguei aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não
conseguiram”. Lc 9:38-40.
Mas eles não conseguiram! Então pode haver fracasso no ministério. Será que foram além do
chamado? Estavam tentando fazer algo além da habilidade e do conhecimento que tinham? Não.
Anteriormente, Cristo chamara os doze e lhes dera “poder e autoridade para expulsar todos os
demônios” Lc 9. Deveriam ser capazes de expulsar aquele demônio resistente.
Estavam agindo fora da vontade de Deus? Não; estavam exatamente onde Deus os queria. Às
vezes , porém, ao fazermos a vontade de Deus, experimentamos algumas das maiores dificuldades.
Podemos falhar justamente na realização daquela tarefa a qual Deus nos chamou.
Razões para o fracasso dos discípulos – Primeira, faltou-lhes fé. Jesus respondeu: “Ó geração
incrédula e perversa, até quando estarei com vocês e terei que suportá-los?”- Lc 9:41.
Segunda: careciam de disciplina. Na passagem correspondente de Mateus 17, os discípulos
perguntaram a Cristo por que não conseguiram expulsar o demônio; Ele respondeu: “Porque a fé que
vocês tem é pequena. Eu lhes asseguro que se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda,
poderão dizer a este monte: “Vá daqui para lá, ele irá. Nada lhes será impossivel” -Mt 17:20. Depois
acrescentou: “Mas esta espécie só sai pela oração e jejum.” (v.21).
Oração e jejum! A autoridade dos discípulos não era automática. O simples fato de terem
expulsado demônios no passado não significava que teriam autoridade no futuro. O chamado tinha de
ser renovado pela oração e jejum.
Terceira: careciam de humildade. Fizeram a pergunta que ouvimos tanto nos nossos dias:
“Quem é o maior no reino dos céus?”- Lc 9:46. Tal pergunta revela um senso carnal de comparação.
Paulo disse que aqueles que “se medem e se comparam consigo mesmos, agem sem entendimento” II
Co 10:12
O orgulho dos discípulos levou também a um espírito de crítica. Tentaram impedir que um
homem expulsasse demônios em nome de Jesus porque não era “um dos nossos” -Lc 9:49. Aquele
homem estava tendo sucesso justamente naquilo que eles haviam fracassado.
Qual a lição? Não podemos achar que nossa autoridade seja automática. Sem devoção e
disciplina descobriremos que não podemos realizar o ministério.
Quando não podemos exercer nossa autoridade Deus nos chama de volta às coisas básicas. Fé,
disciplina e humildade podem nos recolocar no lugar da benção.
Deus te Abençõe!!!