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22/08/13 Respostas ao ateísmo: Por que o seu Deus é verdadeiro, e não o [deus politeísta qualquer]?

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quart a-feira, 10 de out ubro de 2012

Por que o seu Deus é verdadeiro, e não o


[deus politeísta qualquer]?

Nessa pergunta muito comum entre debates teísmo vs. (neo)-ateísmo, o adversário pergunta o motivo pelo
qual optamos pelo monoteísmo ao invés da crença em alguma divindade politeísta. A pergunta pode vir mais
ou menos assim:

“Por que você acredita em Deus e não em Thor, Osíris, Rá e Afrodite?”

Embora exista uma “falha” na pergunta (é uma pergunta pessoal – “Por que você acredita…”) que não me
permita responder por todos, vou, obviamente, argumentar no sentido de como eu responderia a tal
questão.

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22/08/13 Respostas ao ateísmo: Por que o seu Deus é verdadeiro, e não o [deus politeísta qualquer]?

Antes de tudo, por trás do nome, quem é “Deus”? Eu o defino como um ser pessoal, transcendental e
necessário. Se ele é transcendental, então não tem atributos e características tipicamente físicas (como ter
uma cabeça de falcão, barba vermelha ou usar uma cabeça de falcão); se ele é necessário em sua própria
existência, então não pode ter passado a existir (como surgir do sêmen jogado no mar – você vai entender
isso daqui a pouco, se ainda não entendeu).

Nós temos argumentos que INDICAM a existência de um ser com ESSAS CARACTERÍSTICAS de ser pessoal,
transcendental e necessário (e não outras). São argumentos como o da Causa Primária, Cosmológico Kalam,
o da Contingência, Moral, Ontológico, etc. Eu os considero racionais e com apelo; portanto, eu posso me
justificar neles para acreditar em Deus.

Agora que já sabemos o que eu entendo por Deus e com que base posso justificar minha crença nele, vamos
nos perguntar: e quem são Thor, Osíris, Rá e Afrodite?

Arranjei as definições (de forma bem resumida, só para passar a idéia) desses quatro deuses para a análise.
Por exemplo:

Thor

Thor ou Tor (nórdico antigo: Þórr, inglês antigo: Þunor, alto alemão antigo: Donar) é o mais forte dentre
deuses e homens, é um deus de cabelos vermelhos e barba, de grande estatura, representando a força da
natureza (trovão) no paganismo germânico, disparando raios com o seu poderoso martelo Mjolnir. Ele é o
filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o
Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr. Thor também é chamado de Ásaþórr, Ökuþórr,
Hlórriði e Véurr.

Osíris

Osíris é, miticamente, a primeira de todas as múmias, dando assim justificativa à prática do


embalsamamento. Ísis, sua esposa-irmã, opõe-se à catástrofe da sua morte com a prática da magia, o
recurso da mumificação e a milagrosa concepção de Hórus.

Rá ou Ré é a principal divindade da mitologia egipcía, Rá é um deus com cabeça de falcão conhecido como
o deus do sol, pela impôrtancia da luz na produção dos alimentos.

Afrodite

Afrodite (em grego, Αφροδίτη) era a deusa grega da beleza, do amor e da procriação. Possuía um cinturão,
onde estavam todos os seus atrativos, que, certa vez, a deusa Hera, durante a Guerra de Tróia, pediu
emprestado para encantar Zeus e favorecer os gregos. De acordo com o mito teogônico mais aceito,
Afrodite nasceu quando Urano (pai dos titãs) foi castrado por seu filho Cronos, que atirou seus testículos ao
mar, então o semêm de Urano caiu sobre o mar e formou ondas chamadas de (aphros), e desse fenomeno
nasceu Aphroditê ("espuma do mar"), que foi levada por Zéfiro para Chipre. (…) Como vingança e punição,
Zeus fê-la casar-se com Hefesto, (segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de
atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la) que usou toda sua perícia para cobri-la
com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas
mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico,
ninguém conseguia resistir a seus encantos.

Podemos ver quais as características desses deuses; são todos seres com características físicas limitadas

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(destacadas nos trechos – como ter barba, cabeça de falcão, ter uma esposa-irmã, etc) e que não são
necessários (Afrodite, por exemplo nasceu do sêmen de Urano jogado no mar – definição que seria
simplesmente inconcebível para Deus!).

Essas quatro divindades são diferentes da divindade Deus? Acho que está claro que, conceitualmente, são.
Assim, os argumentos para Deus não podem se aplicar a eles.

Mas que argumentos nós temos para a existência de uma “primeira múmia” ou para um sujeito com um
martelo mágico que controla ou dispara os raios? Bom, eu não ouvi nenhum.

Então, esta aí a diferença: Deus é um ser transcendental, pessoal e necessário para qual temos argumentos
a favor. Já os outros são seres contingentes, físicos e “arbitrários” para qual NÃO temos argumentos a
favor.
Logo, temos argumentos para acreditar na existência de Deus, que é um ser diferente da existência de
Thor, Osíris, Rá e Afrodite, que precisariam de argumentos próprios e que, na verdade, parece que não
temos. Deste modo, eu posso dizer por qual motivo dou preferência a Deus aos outros seres diferentes dele.

A conversa pode continuar assim: “Mas eu discordo dessa visão. Eu acredito que Thor não é um ser físico
com um martelo. Na minha opinião, Thor é o nome de um ser que está além do nosso Universo e que é
necessário em sua existência.”

Essa é uma variação do que foi explicado na técnica “Por que não o Monstro do Espaguete Voador?”. Se você
passar a definir Thor como transcendente e necessário, então, tudo bem, nós passamos a falar do MESMO
ser! Um ser não se define pelo nome de fantasia que damos a ele – mas pelas características conceituais
objetivas de quem se fala. Se você igualou a descrição de Thor à descrição de Deus, então agora estamos
falando da mesma coisa, mas apenas com nomes diferentes – sendo o nome um detalhe irrelevante para a
discussão”. Como eu falei naquele mesmo artigo:

A moral da história é: por mais que se queria dar algum outro nome besta qualquer, como
Monstro do Espaguete Voador, Mamãe Ganso ou Unicórnio Rosa Invisível, se estivermos falando
de seres com as MESMAS características OBJETIVAS… então estamos falando… do mesmo ser!

Talvez ele ainda tente no final: “Ok, mas mesmo assim pode ser tanto Allah quanto Deus. E agora?” Essa é
a técnica “Qual Deus?”. “Deus”, “Allah” e “Javé” são três palavras diferentes que se referem ao MESMO ser.
São todos o que se comumente se entende por “Deus” (nome próprio) – Allah é até a palavra que os arábes
usam para Deus, como “God” em inglês ou “Dios” em espanhol. Então não há diferença alguma entre eles.

E, não, o fato de existirem três revelações (ou mais) diferentes não o fazem serem “deuses” diferentes. Nós
temos que fazer duas perguntas para qualquer religião:

(a) A divindade de qual essa religião fala existe?


(b) Se existe, a forma que ela se revelou/a forma de se fazer o “religamento” com ela, tal qual alegado por
essa religião, é verdadeira?

Cristãos, muçulmanos, judeus e deístas concordam no tópico (a) (e os argumentos citados por mim no início
servem para dar suporte – inicial, ao menos – para o item (a) apenas). O que eles discordam por qual forma
certa ou válida Deus se revelou – seja na Torah, seja por Jesus Cristo, seja por Maomé ou seja em nenhuma
dessas opções (caso aceito pelos deístas).

E o fato de discordarem sobre como Deus se manifestou ou como Deus agiu na história NÃO os faz falarem

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sobre um “Deus” diferente. Se adotassemos esse critério, então teríamos que dizer que a cada biografia que
traz um perfil diferente de um biografado está se referindo a OUTRA pessoa – quando, na verdade, assim
como no caso das revelações, pode ser simplesmente que eles concordem sobre quem estão falando, mas
alguns dos biógrafos esteja com uma interpretação falsa ou distorcida da existência dessa pessoa
biografada.

Enfim, uma refutação poderia ir assim:

FORISTA: Por que você acredita em Deus e não em Thor, Osíris, Rá ou Afrodite? São todos mitológicos
igualmente.

REFUTADOR: Eu posso dar razões para acreditar em Deus. Existem argumentos, como o Cosmológico, Fine
Tunning e Moral que apontam para a existência de Deus. Por isso, Ele é diferente das divindades politeístas.

FORISTA: Mas para os fiéis, Krishna e Rá são seu “Deus”. Eles poderiam usar esses argumentos também,
portanto.

REFUTADOR: Não, não poderiam. Krishna e Rá são seres contingentes, não transcendentes. Para ser Deus, é
preciso ser um ser transcendental à matéria, muito poderoso e outros atributos que você pode ler conforme
definido pelos filósofos nessas argumentações. Se tiver todos esses, então, você pode chamar de “Deus” ou
de “Zé da Esquina”, pois vamos estar falando objetivamente do mesmo ser.

FORISTA: Hmmm… Mas você não pode indicar o Deus cristão por isso. Eles servem também para aqueles que
chamam de Allah e como eles tem nomes diferentes, então são Deuses diferentes.

REFUTADOR: Non-sense. Se fosse pelo seu critério de nomes, ao dar um apelido para alguém eu estaria
formando uma nova pessoa. É o mesmo Deus com uma interpretação focada em uma base diferente. (Ah
sim: Allah é a palavra deles para “Deus”, assim como “God” nos Estados Unidos).

FORISTA: Afirmar que qualquer Deus é o mesmo é crença sua sim. Ponto final.

REFUTADOR: Você não argumenta, só chega aqui e diz que “é crença sim”, por decreto. Mas vá lá. Não
existe “qualquer Deus”. Deus é um nome próprio, que se refere a uma divindade específica. Assim como não
existe “qualquer Thor” ou “qualquer Poseidon”… são nomes próprios que se referem a um tipo específico de
ser.

[E por aí vai...]

Conclusão

Para refutar este argumento, basta citar os argumentos a favor da existência de Deus e diferenciá-lo dos
outros deuses e divindades parelelas.

Fonte: recuperado e adaptado do Quebrando o Encanto do Neo-Ateísmo.

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