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CAPELANIA ESCOLAR
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Apresentação:
Portanto, existe uma porta aberta aos que podem dedicar algum
tempo em atender a essa necessidade.
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Introdução:
Nas escolas é raro se ver o ensino religioso, uma vez que não seja
mais obrigatório, todavia a abordagem do capelão deve deixar
bem claro de que não se está propondo atuar no ensino religioso e
muito menos no ensino de alguma religião, se trata apenas de
assistência espiritual.
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Sobre a Escola
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2º Dirija-se a secretaria
Educadamente solicite um dia e horário em que possa ser
atendido pela direção da escola, insista em falar com um diretor,
pois algum funcionário da secretaria pode atrapalhar o seu
contato, apenas deixe claro que não é vendedor ou pai de aluno,
tão somente se identifique como um membro da comunidade
interessado em conhecer melhor a escola e seu funcionamento.
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Senhor(a) Diretor(a)
(nome do(a) diretor(a)
Prezado sr(a) (nome), diante dos fatos preocupantes que ocorrem no ambiente escolar
entre as crianças e adolescentes em todo o país e também no mundo, tais como gravidez
precoce, abuso de drogas, violência, desrespeito para com professores, evasão escolar,
dentre outros, propomos-nos a disponibilizar nosso apoio a este estabelecimento de
ensino na forma de Capelania Escolar, na finalidade de minorar os problemas
supracitados.
Local, data
Atenciosamente
(nome do capelão)
(dados de contato)
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Justificativa:
Ocorrência frequente de violência entre alunos, de violência entre alunos e professores,
de vandalismo em escolas, de gravidez precoce, de doenças sexualmente transmissíveis,
de conflitos familiares, de abuso de drogas, de evasão escolar, etc.
Características:
A Capelania Escolar está em conformidade com a Constituição Federal quando trata da
assistência espiritual em unidades de internação coletiva.
“O ensino religioso poderá, desde que sempre de matrícula facultativa, constituir disciplina
dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental” (CF, art. 210, parágrafo
1º).
Objetivo Principal:
Promover serviço de apoio espiritual no sentido de compor a formação integral do ser
humano, primando pelos valores progressistas e construtivos, no encorajamento
necessário nos momentos de crise.
A escritora Maria Luiza Silveira Teles, menciona em seu livro “Filosofia para Jovens” que o
homem, enquanto realidade bio-psico-social, já é uma assertiva aceita, e que devemos,
contudo acrescentar a dimensão espiritual, do contrário, jamais teremos o
desenvolvimento do homem de maneira integral.
Objetivo secundário:
Servir de apoio à direção da escola e demais funcionários, no trato com crianças e
adolescentes, assim como junto aos funcionários, quando ocorram situações de conflitos
ou beligerância, evocando os valores sociais e humanos em tais situações.
Metodologia:
Apoio Espiritual e Palavra de Orientação seguindo os princípios da Bíblia.
Visitas a famílias de crianças problemáticas, quando solicitado pela direção da escola ou
pais.
Promoção de momentos devocionais, quando solicitados pela direção da escola.
Acompanhamento de situações de luto que ocorram no corpo discente ou docente, e
sempre com anuência da direção da escola.
Acompanhamento de situações especiais, tais como gravidez precoce, doenças,
acidentes, prisão, etc.
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Recomendações
No trato com alunos evite mencionar religiões ou falar de dogmas,
exceto em local apropriado e mediante expresso interesse.
Respeite os costumes religiosos de alunos e professores, inclusive na
própria escola, quando podem existir objetos expostos tais como
imagens de santos católicos por exemplo.
É importante que as pessoas se sintam respeitadas.
Permita que as pessoas sejam atraídas pela sua conduta e pelo seu
porte, não apenas utilizando uma retórica evangelística.
Alguém disse certa feita: “Pregue o evangelho, e se necessário use
as palavras.”
O mundo está farto de discursos vazios e quer ver algo concreto na
vida dos cristãos.
Só emita alguma opinião quando solicitado e respeitosamente.
Jamais participe de conversas que não lhe dizem respeito no
ambiente da escola, principalmente conversas de funcionários
criticando a direção, evite sequer estar próximo, pois ainda que
não participe o fato de estar junto pode passar esta imagem
desagradável à direção.
Não critique alunos ou professores, com respeito a vestimentas, ou
tatuagens, piercings, patuás, etc.
Não se esquive de participar de eventos escolares, sobretudo
aqueles que constem no Calendário Escolar, e principalmente
quando precisar ladear a Padres ou outras autoridades religiosas,
basta estar presente e demonstrar tolerância para com todos.
No trato com homossexuais também seja cuidadoso e amoroso,
trate com naturalidade.
Certa feita realizamos um trabalho social em uma escola publica
estadual, onde a diretora e a vice diretora eram um par
homoafetivo.
Minha esposa e eu sempre as tratamos dignamente, sem qualquer
sarcasmo, com amor e naturalidade.
Igualmente quando precisei abordar duas escolas em uma cidade
de interior, em ambas haviam diretores homossexuais, igualmente
os tratei com respeito e as portas nos foram abertas.
Note-se que para este tipo de trabalho precisamos ser cristãos
racionais e tolerantes, extremamente educados e amorosos.
Vamos elencar algumas formas de atividades que o Capelão
Escolar poderá exercer em uma escola, segundo as oportunidades
que lhe forem concedidas, bem como estrutura disponível.
Esteja a par das regras e regimento interno da escola e respeite-as.
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Atividades da Capelania
02 - Distribuição de Bíblias
Alguns grupos distribuem gratuitamente Bíblias em escolas, procure
contato com algum grupo que exerça esta atividade, sugerimos os
Gideões Internacionais.
Você também poderá patrocinar com sua igreja ou outras igrejas a
aquisição de algum material.
OBS: Evite o denominacionalismo, jamais colocando nomes de
igrejas nos folhetos, pois isso descaracterizará o seu trabalho de
Capelania e poderá ser questionado pela direção da escola ou os
pais de alunos como se tratando de proselitismo.
03 – Concurso de Redação
Sugira um tema sobre família, desta forma conhecerá melhor os
alunos e seus desafios diários.
Ofereça um brinde interessante aos três primeiros ganhadores.
Faça isso em total concordância com a escola e permita que uma
junta de professores decida sobre quais trabalhos devem ser
premiados.
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08 – Encorajar
Ministrar palavras de esperança, de amor, com compreensão e
paciência, valorizando os sentimentos, orientando sempre com
habilidade e tato aos que necessitem..
Ser pontual;
Esclarecer as próprias dúvidas antes de falar aos alunos;
Auto avaliar-se;
Usar linguagem acessível aos juvenis;
Pensar bem antes de prometer algo;
Conhecer a fundo os programas e objetivos da escola;
Dialogar particularmente com cada aluno e sempre que possível orar
com ele;
Demonstrar cortesia para com todos;
Ter domínio próprio firmeza e bondade;
Cuidar com tonalidade da voz: agradável e positiva;
Ter posição definida e coerente (sim, sim; não, não);
Respeitar as diferenças e limitações dos alunos e não esperar deles o
impossível;
Planejar tudo o que vai fazer;
Usar a motivação adequada;
Orar com os alunos;
Ter alvos definidos e alcançá-los;
Dar sempre atenção aos alunos;
Pedir a direção divina para seu trabalho;
Sorrir com os que se alegram e chorar com os que choram.
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CAPELÃO E AUXILIARES
Art. 20º. – A Capelania adotará para si uma linha de doutrina e ensinos,
bem assim de procedimentos no atendimento individual de alunos,
professores e funcionários da escola.
Art. 21º. – Os eventuais auxiliares do capelão não poderão discrepar, em
termos de ensino e doutrina, das linhas adotadas pela Capelania; todos
deverão falar uma mesma “língua”.
Art. 22º. – Capelão e auxiliares, não poderão discordar de doutrina,
ensino ou metodologia perto de alunos.
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Fontes:
Manual de Ação Social para Igrejas
Wikipedia
Internet
Projeto de Capelania Escolar, Pr. Jean Carlos M. Santana
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