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A teoria xyz

"Ola Y, e sou o senhor X, prazer em conhecer-te"


Foi a primeira coisa que disse, pudera entender-te,
Foi ao longo do tempo,
que o branco virou preto
e as nuvens esconderam o infinito espaço
Algo que se tornou mais banal que tabaco num maço
Tudo o que disseste foi a tender para o eterno,
Algumas palavras que me deu um sentimento terno,
Meramente algo que nos fez de singular para plural
Ficaste no meu coração, no meu mural
Não sabia eu que isso não seria para sempre,
Era tudo um truque que enganava a mente.
sintia-me gigante, "Viva a união", dizia eu,
Sem sabendo que afinal era mais baixo que um pigmeu.
Um dia apareceste-me com uma pessoa e apresentaste-ma
"Ola X, este é z e nós somos um casal"
"Ola Y e Z, que feliz que estou por vós", disse
Estava mesmo feliz, pois nunca lhe desejava mal.
No entanto tudo se tornou obsessivo,
Passei para segundo plano, tornei-me amigo passivo.
z+y= menos x
Não interessava mais nada do que fiz,
Estão a viver a duas dimensões,
Por isso é que deu espaço para estas canções.
Afinal eu não passava de uma incógnita nesta equação
Secalhar é melhor calar-me, senão sou o mauzão.
De duas, passaste a três dimensões num instante,
Mas passaste pra duas novamente, já era bastante.
Três incógnitas torna a equação complicada,
Bastou eliminar uma incógnita, mais nada!
Acabada,
Esta equação de matemática complicada,
tornou-se um problema de duas dimensões,
mais facil que olhar ao mesmo tempo para duas direcções.
Mas quem sou eu para expressar um sentimento?
Sou apenas uma incógnita, uma letra para um só momento,
aumento, rebento,
fico a uma dimensão,
algo que é sinónimo de infinita solidão,
isso até encontrar a equação
que funciona na terceira e quarta dimensão.
Pego na minha guitarra e improviso uma canção
Algo que mostra a raiva que tenho disto,
Como se estraga a conta com um turbilhão
de ideias mal pensadas,
pois estas são todas copiadas.
Ninguém é original, ninguém é pensador
Fazem as coisas e depois queixam-se da dor
A conta a mão foi mal passada, mal calculada
"Pega na máquina de calcular", era o que queria
Mas a minha consciência electrónica tinha gasta, a bateria.
Tudo dependia duma incógnita aleatória,
multiplicação, soma, raiz quadrada, isto da-me cabo da memória.
memória pela qual me guio para não atingir o fundo
Pois a luz que me guia já fez parte do meu mundo,
Senão estaria eu a tactear com a minha mão,
num poço, sem ninguém, na eterna escuridão.
Já chega de metáforas nesta letra,
O meu ponto de vista ja tem rasto como um cometa
que descongela quanto mais tempo vagueia,
até ficar tão real, como o mar com a pequena sereia.
Aqui a música no instrumento fica intenso,
"O que estará correcto", penso.
Não sei, mas uma coisa que vou fazer é certo,
Bato com a cabeça várias vezes,
Mas para a próxima acerto.

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