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JG CAMARÕES

Gilberto Andrade Lima

Cultivo de Camarão Litopenaeus Vannamei


Folheto Informativo com Base nas Experiências Práticas no Cultivo do Camarão
Vannamei na Fazenda JGCamarões

Jaguaruana
09 de maio de 2017
SOBRE O AUTOR

Graduado em Telemática pela Faculdade Integrada do Ceará (2008). Técnico em


Mecatrônica pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (2006) e em
Eletrônica pelo Centro Educacional Professor Estevão Pinto (2011). Coordena as
atividades de produção na JG Camarões desde maio de 2016, uma empresa que
atua no cultivo de camarões marinhos. Têm vários cursos de média e curta duração
na área de automação, mas atualmente tem se dedicado a aprender as diversas
técnicas para o cultivo de camarão. Portanto, vem participando de diversas palestras
e cursos na área da carcinicultura, como também atuando diretamente em campo. E
por isso resolveu sintetizar os conhecimentos adquiridos até então, para que possa
ser utilizado como base para aqueles que querem empreender nesta área tão
complexa que é a carcinicultura. Este não é um trabalho técnico/científico, mas sim
um simples documento prático e amplo para nortear os leigos que tem interesse no
cultivo de camarões, além do mais, o próprio autor não tem formação técnica na
área e tão somente experiência de campo e alguns cursos de curta duração. Estou
aberto a críticas e sugestões!
Sumário
Introdução .................................................................................................................. 4

1- Berçário Secundário ou Raceway ........................................................................ 5

1.1- CAPTAÇÃO DE ÁGUA ................................................................................. 5

1.2- AERAÇÃO .................................................................................................... 5

1.3- PARÂMETROS IDEAIS ................................................................................ 6

1.4- FERTILIZAÇÃO ............................................................................................ 6

1.5- CONTROLES BIOQUÍMICOS DA ÁGUA ...................................................... 7

1.6- MANEJO ALIMENTAR .................................................................................. 8

1.7- TABELA DE ALIMENTAÇÃO PARA RACEWAYS ........................................ 8

1.8- CLARIFICADORES ..................................................................................... 10

1.9- TRANSFERÊNCIA DOS JUVENIS ............................................................. 11

2- Viveiros de Engorda .......................................................................................... 11

2.1- DESINFECÇÃO DOS VIVEIROS E APETRECHOS ................................... 11

2.2- FERTILIZAÇÃO/BOKASHI .......................................................................... 13

2.3- POVOAMENTO .......................................................................................... 15

2.4- ARRAÇOAMENTO ..................................................................................... 15

2.5- QUALIDADE DA ÁGUA .............................................................................. 17

2.6- DESPESCA ................................................................................................ 18

2.7- CONSERVAÇÃO ........................................................................................ 18

2.8- ALGUNS PRODUTOS E SUAS FINALIDADES .......................................... 18

2.9- PREÇO APROXIMADO DE ALGUNS PRODUTOS UTILIZADOS .............. 19

3- Bibliografia ......................................................................................................... 22
4

Introdução

Nesse folheto vamos discorrer sobre técnicas empregadas em viveiros de


engorda escavados e berçários secundários estufados para o cultivo do camarão
vannamei num sistema semiaberto. Trata-se de um sistema bifásico onde é inserido
as pós-larvas primeiramente num tanque “raceway” de alvenaria e coberto, depois
de um tempo são transferidas para os viveiros de engorda abertos, esse sistema é
muito empregado por pequenos e médios carcinicultores que sofreram com a
devastação do popularmente conhecido vírus da mancha branca, onde são inviáveis
outras técnicas de cultivo devido ao baixo grau de investimento e escassez de
financiamentos. No início de minha atividade como produtor de camarões, me
deparei com dificuldades para encontrar materiais mais simples e objetivos que
pudessem me nortear no processo produtivo, às consultorias com técnicos e
engenheiros se tornavam quase inviáveis devido ao nível inicial de projeto instalado.
Com o passar do tempo fui aprendendo basicamente como produzir e resolvi
sintetizar esses conhecimentos adquiridos neste trabalho. Acredito que as mesmas
dificuldades para quem quer começar ou já começou na carcinicultura ainda existem
e é nesse texto que pretendo disseminar alguns conhecimentos, bem como, servir
de base para uma consulta particular. Espero ter ajudado, boa leitura!
5

1- Berçário Secundário ou Raceway

1.1- CAPTAÇÃO DE ÁGUA

O bom processo de captação de água começa com a filtragem, mas caso


não disponha de filtros de areia combinados com bolsas bags de malha 150 ou 250
micras, recomenda-se a utilização somente de bolsas bags com malha de 30 ou
50 micras colocados na saída da tubulação, no bombeamento da água para os
berçários. Como as águas oriundas de poços possuem alto teor de ferro, amônia,
gás sulfídrico, gás carbônico etc, recomenda-se fazer um tratamento primário
dessa água, em um reservatório a parte, para posterior bombeamento para o
berçário. É interessante que seja feita uma desinfecção, utilizando cloro na
concentração de 30ppm (30mg/l), ao mesmo tempo o cloro também combate o
ferro presente na água. Após a aplicação espera-se agir por um período de 48
horas. Caso necessário o cloro residual deve ser neutralizado empregando-se
tiossulfato de sódio na proporção de 2,85g do produto para cada grama de cloro
ativo. Nesse tanque de tratamento deve haver uma aeração na água, durante 48
horas ou até a eliminação total destes compostos, ela ajuda a dissipar o cloro,
combate o ferro presente na água e a amônia, portanto uma ferramenta
importantíssima. O abastecimento dos tanques berçários deve começar 7 dias antes
do povoamento, período necessário para preparação da água! É imprescindível a
utilização de um kit para medir a quantidade de cloro residual ainda presente no
tanque de tratamento.

1.2- AERAÇÃO

Para aerar tanques raceway, recomenda-se o uso de mangueiras porosas


de alta eficiência (aerotubos) ou aeradores de palhetas ou os dois combinados. As
mangueiras porosas são ligadas a sopradores de ar (de 2 a 10 HP) através de
difusores (tubulações). Os aerotubos tem que possuir furos bem pequenos para que
as bolhas de O2 geradas sejam incorporadas a água. O ideal é que o teor de
oxigênio dissolvido na água deva estar acima de 5 mg/L, no mínimo 4 mg/L.
6

1.3- PARÂMETROS IDEAIS

A temperatura deve estar entre 31 e 33°C, controlados através de


estufas. Temperaturas acima de 34°C, risco grande de doenças por Vibrios como a
NIM. O oxigênio, entre 5 e 10mg/l, controlados com um bom sistema de aeração. O
nível de O2 em temperaturas altas são menos presentes, ou seja, maior atenção se
faz necessário. Venturis são boas opções para areação auxiliar, a cada uma
parte de água temos 1/3 de O2. O potencial hidrogeniônico (pH), entre 7,5 e 8,2,
controlados com um bom equilíbrio bioquímico da água e evitar variações maiores
que 0,5. Como trabalhamos com água doce, salinidade inferior 0,5 ppm, não temos
preocupação com o controle do sal na água. E com relação à amônia, nitrito e
nitrato; obedecer aos parâmetros listados: amônia total menor que 0,25mg/l,
nitrito inferior a 0,1mg/l (maior do que 1mg/l alarme para mortalidade geral),
nitratos entre 2 e 10mg/l.
O nitrito é o principal vilão no berçário, perigosíssimo, se vacila o camarão
morre (sobrevivência zero)! Portanto, tem que ser medido diariamente! O cloreto de
potássio tem um bom potencial para controle de nitritos. Ou ainda, pode ser
controlado através do melaço indiretamente por controle da amônia. Existem
estudos que comprovam uma melhor resposta do puim de arroz ao controle da
amônia além de ser mais nutritivo para o camarão.

1.4- FERTILIZAÇÃO

Em regra geral, os fertilizantes químicos mais utilizados são: o nitrato


de cálcio ou nitrato de sódio como fonte de nitrogênio, o superfosfato simples ou
superfosfatotriplo como fonte de fósforo, o silicato de sódio como fonte de
sílica. Recomenda-se que os fertilizantes sejam incorporados na água
buscando concentrações máximas de 2mg/l de nitrogênio, 0,3mg/l de fósforo,
1mg/l de sílica. Obedecendo a proporção mencionada acima, temos para viveiros
de 1 hectare: 20kg de nitrato de cálcio, 3kg de superfosfatotriplo, 10kg de silicato de
sódio; e para berçários de 400 m³: 800g de nitrato de cálcio, 120g de
superfosfatotriplo, 400g de silicato de sódio. Para limpeza e controle de algas
verdes, os recursos disponíveis são o cloro, hidróxido de cálcio, peróxido e em
ultimo caso o cal hidratado (cal virgem).
7

1.5- CONTROLES BIOQUÍMICOS DA ÁGUA

O carbono orgânico é uma forma rápida e eficiente de remoção da


amônia, principalmente se o pH estiver alto (>8). Também controla os níveis de pH!
A principal fonte de carbono orgânico que utilizamos é o melaço! A adição de
melaço deve ser fracionada em 2 ou 3x/dia, tendo em vista que o melaço diminui
rapidamente o oxigênio dissolvido na água. Uma regra empregada no uso do
melaço para neutralizar a amônia é a seguinte: para cada uma parte de amônia
total lida no sistema eu utilizo seis partes de melaço, regra 1:6. Ou seja, se na
minha análise o resultado foi 0,25mg/l de amônia total na água, então eu tenho que
usar 6 vezes 0,25mg/l de melaço para neutralizar o resultado da amônia, portanto,
1,5mg/l de melaço. Considerando um viveiro de 1 hectare, para correção seria
necessário 15kg de melaço, dividido no mínimo 2 vezes ao dia. Se for um berçário
de 400m³, seria somente 600 gramas de melaço.
A alcalinidade deve estar acima de 110mg/l, para isso precisamos fazer
um processo chamado calagem. Alcalinidade é devida principalmente aos
carbonatos e bicarbonatos, e secundariamente aos silicatos, fosfatos etc,
presentes na água. O uso do bicarbonato de sódio se apresenta como a melhor
opção para correção da alcalinidade em berçários primários ou secundários, uma
vez que não compromete a estabilidade do pH. Além do mais, estudos comprovam
que alcalinidade alta regula a amônia e nitrito presente na água e facilita o processo
de muda dos camarões, ou seja, influencia no crescimento. A queda da alcalinidade
nos viveiros esta ligada ao processo de nitrificação (controle de nitritos), portanto, ao
observar tal fenômeno repor a alcalinidade, utilizando o bicarbonato de sódio.
A dureza é uma relação/concentração entre o cálcio e magnésio e hoje
deve estar acima de 120mg/l. O gesso agrícola é o principal produto empregado
para elevar a taxa de dureza na água. Uma dureza alta tem diversos benefícios,
aumenta a imunidade do camarão (melhora a saúde do camarão e alivia as
câimbras musculares dos mesmos), baixa o pH (dureza e pH são inversamente
proporcionais) e não esquecer que a alcalinidade deve estar abaixo da dureza.
Usar sempre probióticos para combater os Vibrios (bactérias nocivas ao
camarão), 4g por kg de ração.
8

O correto controle dos parâmetros acima listados, esta diretamente ligado


ao balanço iônico da água, que tem haver com o equilíbrio de elementos como:
cálcio, potássio, magnésio, sódio, cloretos e sulfatos.

1.6- MANEJO ALIMENTAR

A ração deverá conter entre 40 e 45% de proteína bruta, sendo fornecida


a partir do primeiro dia de cultivo. Os ajustes de oferta alimentar deverão ser feitos,
conforme a necessidade observada com vistas ao estado nutricional das PL‟s e a
checagem de sobras de ração no tanque de cultivo. Como forma de controle, em
cada tanque será colocada duas bandejas alimentares, onde será ofertado em
cada uma delas 2% do total da ração diária, ministrada antes de cada
alimentação, para observações.
Alimentação 24 horas por dia, de 2 em 2 horas, até 12 rações por dia e no
mínimo de 3 em 3 horas. Fazer o monitoramento de sobras, evitar flutuações de
oxigênio e desenvolver tabelas específicas, objetivando uma curva de crescimento.
Nesses sistemas de alta densidade e com baixa renovação de água, pode
ser necessário, suplementar 0,25kg de bicarbonato de sódio para cada 1kg de ração
ofertada, tendo em vista que o processo de nitrificação (bactérias nitrificantes)
consume esse parâmetro importante para controle/redução dos nitritos.
O tempo de cultivo no berçário primário pode variar de 10 a 15 dias, no
berçário secundário 25 a 35 dias e no viveiro de engorda de 30 a 40 dias. Nossa
previsão aqui na fazenda é que o tempo total de cultivo não extrapole os 70 dias!

1.7- TABELA DE ALIMENTAÇÃO PARA RACEWAYS

Alimentando a cada 2 horas (12 vezes/dia)!


CONSIDERANDO 250.000 PL's
Taxa
Tip Dose Dose Quantida
Númer Peso Aliment
o Dia Taman Biomas Sobrevivên s s (g) de de
o de mg/Lar ar da
de s ho (g) sa (kg) cia (%) diária Cada PL's para
larvas va Biomas
PL s (g) 2h dar 1g
sa (%)
250.00
1 0,002 0,5 0 100 0,72 180 15 36 500
247.50
2 0,003 0,7425 0 99 0,84 208 17 28 333,3
247.50
3 0,0045 1,11375 0 99 1,035 256 21 23 222,2
9

245.00
4 0,005 1,225 0 98 1,05 257 21 21 200
245.00
5 0,0061 1,4945 0 98 1,22 299 25 20 163,9
242.50
6 0,0076 1,843 0 97 1,52 369 31 20 131,6
242.50
7 0,0092 2,231 0 97 1,84 446 37 20 108,7
240.00
8 0,0107 2,568 0 96 2,14 514 43 20 93,5
240.00
9 0,0123 2,952 0 96 2,46 590 49 20 81,3
237.50
10 0,0138 3,2775 0 95 2,76 656 55 20 72,5
237.50
11 0,0154 3,6575 0 95 3,08 732 61 20 64,9
235.00
12 0,0169 3,9715 0 94 3,211 755 63 19 59,2
235.00
13 0,0185 4,3475 0 94 3,515 826 69 19 54,1
232.50
14 0,02 4,65 0 93 3,8 884 74 19 50
232.50
15 0,0216 5,022 0 93 4,104 954 80 19 46,3
230.00
16 0,0231 5,313 0 92 4,389 1009 84 19 43,3
230.00
17 0,0247 5,681 0 92 4,693 1079 90 19 40,5
227.50
18 0,0262 5,9605 0 91 4,716 1073 89 18 38,2
227.50
19 0,0278 6,3245 0 91 5,004 1138 95 18 36,0
225.00
20 0,0293 6,5925 0 90 4,981 1121 93 17 34,1
225.00
21 0,0308 6,93 0 90 5,236 1178 98 17 32,5
222.50
22 0,0324 7,209 0 89 5,508 1226 102 17 30,9
222.50
23 0,034 7,565 0 89 5,78 1286 107 17 29,4
220.00
24 0,0355 7,81 0 88 6,035 1328 111 17 28,2
220.00
25 0,0371 8,162 0 88 6,307 1388 116 17 27,0
217.50
26 0,0386 8,3955 0 87 6,562 1427 119 17 25,9
217.50
27 0,04 8,7 0 87 6,8 1479 123 17 25
215.00
28 0,05 10,75 0 86 8,5 1828 152 17 20
215.00
29 0,06 12,9 0 86 10,2 2193 183 17 16,7
212.50
30 0,07 14,875 0 85 11,2 2380 198 16 14,3
212.50
31 0,08 17 0 85 12,8 2720 227 16 12,5
212.50
32 0,09 19,125 0 85 13,5 2869 239 15 11,1
33 0,1 21,25 212.50 85 15 3188 266 15 10
10

0
212.50
34 0,2 42,5 0 85 26 5525 460 13 5
212.50
35 0,3 63,75 0 85 36 7650 638 12 3,3
212.50 1020
36 0,4 85 0 85 48 0 850 12 2,5
212.50 1168
37 0,5 106,25 0 85 55 8 974 11 2
212.50 1402
38 0,6 127,5 0 85 66 5 1169 11 1,7
212.50 1636
39 0,7 148,75 0 85 77 3 1364 11 1,4
212.50 1870
40 0,8 170 0 85 88 0 1558 11 1,3
212.50 1912
41 0,9 191,25 0 85 90 5 1594 10 1,1
212.50 2125
42 1 212,5 0 85 100 0 1771 10 1
212.50 2390
43 1,25 265,625 0 85 112,5 6 1992 9 -
212.50 2868
44 1,5 318,75 0 85 135 8 2391 9 -
212.50 2975
45 1,75 371,875 0 85 140 0 2479 8 -
212.50 3400
46 2 425 0 85 160 0 2833 8 -
212.50 3346
47 2,25 478,125 0 85 157,5 9 2789 7 -
212.50 3718
48 2,5 531,25 0 85 175 8 3099 7 -
212.50 3506
49 2,75 584,375 0 85 165 3 2922 6 -
212.50 3825
50 3 637,5 0 85 180 0 3188 6 -

1.8- CLARIFICADORES

É um método relativamente simples que permite diminuir a concentração


de sólidos na água, para posterior aproveitamento da mesma, utilizando a
recirculação. Ou seja, a água que é drenada do tanque berçário ao invés de ser
descartada, ela passa por um sistema de filtragem para ser reutilizada em viveiros
ou no próprio berçário. Funciona da seguinte forma: a água drenada é inserida na
caixa de sedimentação (caixa d‟água de 1000L), pela parte superior, entrando por
um tubo central que leva até a parte inferior da caixa, de forma a reduzir o
turbilhonamento. Em seguida a água permanece por um determinado período no
fundo da caixa e gradativamente é conduzida até a parte superior novamente,
passando por camadas de material filtrante. Ao longo desse processo os sólidos em
11

suspensão serão decantados e acumulados no fundo da caixa e a água saíra mais


limpa pelo ponto de retorno localizado na parte superior da caixa.

1.9- TRANSFERÊNCIA DOS JUVENIS

As transferências são fatores de estresse, portanto, deverão ocorrer


preferencialmente entre 4h e 6h da manhã ou de forma que possa evitar o sol
quente, atenuando o estresse dos camarões. O transporte poderá ser a seco, em
monoblocos forrados com espuma umedecida e a contagem gravimétrica. É
importante mensurar as variáveis de qualidade da água do tanque de destino 2h
antes do povoamento. Havendo diferença significativa iniciar aclimatação no próprio
berçário utilizando água do tanque de destino, caso possível. No transporte a seco,
deve-se colocar 2kg de biomassa de camarão para cada balde ou coletor. No caso
do transporte em caixas, a densidade nas unidades não deve exceder
200PL‟s/L ou no máximo 7kg de biomassa a cada 1000 litros. Ou seja, caso sua
PL esteja com 1g você só poderá transportar 7000 PL‟s numa caixa de 1000 litros.
As PL‟s devem ser alimentadas durante a permanência nas unidades de transporte,
mantendo-se uma oferta de 100g de alimento a cada 30 minutos para cada 1 milhão
de PL‟s ou juvenis. Para animais acima de PL30, recomenda-se o método
gravimétrico para contagens precisas. Um bioensaio prévio é uma boa estratégia
para que se possa visualizar possíveis problemas de qualidade do ambiente.

2- Viveiros de Engorda

2.1- DESINFECÇÃO DOS VIVEIROS E APETRECHOS

Partindo do viveiro seco, „até rachar o solo‟. Faz-se um leve gradeamento,


se necessário, para homogeneizar o solo e então começar a encher os viveiros. O
gradeamento basta ser feito a cada 3 despesca, como já disse, se for necessário!
Quando for encher os viveiros, deve existir uma torre de peneiras (torre de quebra)
na saída de água dos poços, para diminuir a concentração de substâncias nocivas
para o camarão, como excesso de minério ferro, por exemplo.
12

Ás vezes é bom fazer uma análise do solo, antes do procedimento


descrito no paragrafo anterior. Para isso, coleta-se 20 amostras em vinte pontos
diferentes e equidistantes na profundidade de 10 cm, coloca as amostras para secar
e peneira 50 gramas de cada, depois envia para o laboratório para uma análise mais
detalhada ou se tiver o interesse só de saber o pH, pega as amostras peneiradas,
mistura bem, retira 50 gramas e adiciona a 50 ml de água destilada, depois pode
fazer a leitura do PH do solo.
Para desinfecção da comporta e os demais apetrechos (redes, telas,
tabuas, remos, caiaques, aeradores etc.), banhar com cloro, da seguinte forma:
os apetrechos maiores (comportas, caiaques, remos, aeradores etc.), borrifar
cloro na proporção de 2 gramas de cloro para cada 10 litros de água, e deixa
secar naturalmente. As miudezas (redes, tabuas etc.), preparar uma caixa
d’água de 1000 litros, fazer a mistura na mesma proporção do item anterior, e
mergulha esses apetrechos, deixando agir por 1 hora, depois tira e deixa secar
ao sol.
Voltando aos viveiros, depois de revirado o solo (se for o caso!) e dos
materiais esterilizados, prepará-lo para começa a encher. Quando o viveiro estiver à
meia altura com uns 60 cm na comporta, parar as bombas e aplicar cloro na
proporção de 4 gramas para cada 1000 litros de água, semelhante ao que se faz
em piscinas, isso deve ser feito de preferencia no final da tarde, depois das 16
horas. Toda aplicação com cloro deve ser de preferência no final do dia! Deixa agir
por 48 horas, depois de passado esse período, liga os aeradores o máximo de
tempo possível para ajudar e garantir que o cloro será todo dissipado e não venha a
complicar no povoamento. Depois pode voltar a ligar as bombas para completar o
viveiro que será corrigido e fertilizado para posterior povoamento.
Para um viveiro de 1 hectare, precisaríamos de aproximadamente 20kg
de cloro, considerando o preço até o presente momento, temos: 40kg de cloro HTH
custa R$720,00, ou seja, R$18,00/kg. Então para desinfecção geral de um viveiro e
apetrechos teríamos que gastar em média R$360,00 de cloro. Considerando 19kg
para desinfecção do viveiro e 1kg para apetrechos!
É bom também que quando o viveiro estiver no ponto de povoamento, ou
logo após a desinfecção inicial, colher a água e enviar para análise, retornando com
o devido laudo e correção de possíveis irregularidades. Aplicar os produtos de
correção antes do povoamento, de preferência!
13

Para estabilizar o pH ao invés de calcário dolomítico usar o calcitico,


pois reage melhor com a água e é bom para o camarão, serve até para misturar com
a ração (no máximo 1kg).

2.2- FERTILIZAÇÃO/BOKASHI

É um composto orgânico produzido através de uma mistura de materiais


como farelos de arroz, trigo, melaço ou óleo de soja, farinha de osso e de peixe e
outros resíduos. Essa mistura permite a rápida obtenção de um composto para
adubar, ou seja, criar alimento natural para os camarões e peixes. O Bokashi terá de
ser feito 3 dias antes de povoar! Exemplos de Bokashi:

1.
40kg de melaço;
40kg de puim de arroz;
40kg de farelo fino de trigo;
100 gramas de fermento biológico;
20kg de silicato;
Água suficiente para mistura (uns 100 litros);
Depois de 24 horas adiciona 150 gramas de pro biótico (pode ser o PRO-W, Episim,
DBaqua etc.).
Espera 48 horas e vôleia no viveiro.

2.
20kg de melaço;
5kg de ração fina (T1);
40kg de puim de arroz;
40kg de farelo grosso de milho;
Água;
Depois de 24 horas 150 gramas de pro biótico;
Espera 48 horas e vôleia no viveiro.

3.
14

75kg de nitrato de cálcio;


27kg de silicato;
5 litros de pentóxido de fósforo;
Água.

4.
80kg de puim de arroz;
30kg de melaço;
500g de fermento.

5.
No primeiro dia, 75kg de nitrato de cálcio, voleado separadamente, depois;
No segundo dia, 80kg de puim de arroz + 30kg de melaço + 2kg de probiótico
DBAqua ou 200g de PROW ou 200g de Epicin + 100 litros de água, mistura tudo,
espera 1 hora e aplica. Atualmente em uso!
Fora o melaço inicial (40kg), tem produtores que adicionam diariamente 2kg de
melaço até o fim do cultivo.

Existem outros tipos! A proporção acima é para uma área de 1 hectare!


Há um produto no mercado para equilíbrio biológico da água que
dispensam o uso de bokashi e probióico, segundo o fabricante. Esse produto
chama-se, N-CONTROL (acqua) da Kayros Ambiental: produto biológico, para
tratamento de sistemas de criação de peixes, camarões e rãs em todas as suas
fases. Reduz fósforo, amônia, lodo e aumenta a disponibilidade de oxigênio no
sistema. Usa-se da seguinte forma: aplicar 0,4g/m³ do volume total do tanque. A
primeira aplicação deve ser feita ao redor do tanque. Depois calcula 30% da
dosagem inicial e aplicar 1/30 diariamente. Ou seja, para 1 hectare fica assim: antes
do povoamento aplica 4kg (8 tubos) do produto, depois 1,2kg dividido por 30 dias, ou
seja, 40g por dia. Considerando um cultivo de 2 meses (60 dias), então
precisaríamos de além dos 4kg iniciais mais 2,4kg. No total seriam 6,4kg de
tratamento completo por tanque, ou seja, 13 tubos de 500g. Valor aproximado de
R$1625,00 por cultivo. Ou ainda pode ser feito da seguinte forma, aplica 500 gramas
antes do povoamento (1 tubo) do produto, depois 100 gramas em dias alternados
até o final do cultivo, no total de 3,5kg (7 tubos) de produto por cultivo, aí o valor cai
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para R$875,00. Esse último método (mais em conta) é orientado por alguns
engenheiros de pesca. Só para lembrar não tem uso de bokashi e probiótico! Mas é
um produto novo que não temos dados práticos da sua eficiência, ainda precisa ser
testado com maior detalhe, pois com a mancha branca não se brinca.
Outro com finalidade parecida com o N-CONTROL é o TERMINATE
(produto importado), alternativa aos probióticos convencionais e é usado da seguinte
forma: cada 1kg do produto hidratar com 20 litros de água, aplicar logo em seguida
(não requer ativação). No estágio náuplio e zoea usar 0,5 a 1,5 mg/l duas vezes ao
dia do TERMINATE. No estágio mysis e PL usar 2 a 3 mg/l duas vezes ao dia. Já em
berçários e raceways utilizar de 2 a 3 mg/l uma vez ao dia. Em viveiros de engorda
com densidade inferior a 80/m³, aplicar 250g a cada 5 dias. Em viveiros com
densidade superior a 80/m³, aplicar 500g a cada 5 dias.

2.3- POVOAMENTO

Trabalhando com a macha branca em sistema aberto e com povoamento


direto a quantidade segura estocada de PL‟s por viveiro é de aproximadamente
10/m³ e no máximo 15/m³.

2.4- ARRAÇOAMENTO

A oferta de ração vai depender da densidade de cultivo, no nosso caso


que trabalhamos com até 20cam/m³ vamos dividir a oferta de ração em 2 vezes por
dia (Manhã e Tarde), em cada ração adicionar 4 gramas de probiótico por quilo de
ração + 2 ml de AlliPlus ou MixOil por quilo de ração, estes últimos são vitaminas.
As terças e sextas pega 500g de probiótico diluí em 100 litros de água,
mistura bem, espera 1 hora e aplica em forma de voleio.
A quantidade percentual básica de ração ofertada para PL‟s e camarões
segue abaixo:
até PL33 (1 grama), alimentar com 10% da biomassa;
de 1 a 3 gramas, alimentar com 7% da biomassa;
de 3 a 5 gramas, alimentar com 5% da biomassa;
de 5 a 9 gramas, alimentar com 4% da biomassa;
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de 9 a 20 gramas, alimentar com 3% da biomassa;


acima de 20 gramas, alimentar com 2% da biomassa.

Veja também, tabela de peso x consumo x taxa, do camarão:


PESO (g) CONSUMO UNIT. (g) TAXA ALIMEN. (%)
2 0,143 7,15
3 0,184 6,13
4 0,220 5,50
5 0,253 5,05
6 0,283 4,71
7 0,311 4,44
8 0,338 4,22
9 0,364 4,04
10 0,388 3,88
11 0,412 3,74
12 0,435 3,74
13 0,457 3,62
14 0,478 3,51
15 0,499 3,42
16 0,519 3,33
17 0,539 3,25
18 0,559 3,17
19 0,578 3,10
20 0,596 3,04

E por falar de ração, abaixo segue dois exemplos por fabricante:


Guabi
Poti mirim QS 40J – PL30 a 3g
Poti mirim QS 1,6 mm – 3 a 5g
Poti Active BS – acima de 5g

Fri Ribe (atualmente vendida e esta em processo de mudança)


T1 – PL21 até 1g
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T2 – 1 a 2,5g
T3 – utilizada para transição entre T2 e as de engorda (substituída pela SK Starter
Line EXT 1,4)
Fri aqua camarão 35 HE – 2,5 a 6g (substituída pela SK Set Line 350)
Fri aqua camarão 30 HD – acima de 6g

Observação: tirar uma alimentação quando, tempo frio, dia de chuva,


processo de muda, alguma enfermidade.

2.5- QUALIDADE DA ÁGUA

Para trabalhar a qualidade da água pode ser utilizado o N-Control acqua,


produto comentado anteriormente, mas as opções mais usuais são as seguintes:
pegar uma caixa d‟água de 500 ou 1000 litros e faz a seguinte mistura, 5 quilos de
melaço + 500 litros d‟água + 2kg de probióico DBAqua ou 200g de PROW ou 200g
de Epicin, prepara no domingo e começa a aplicar na segunda, 80 litros por dia. Faz
no máximo 3 vezes durante todo o cultivo.
Outro método é misturar 1kg de probiótico DBAqua ou 150g de
PROW ou 150g de Epicin + 150 litros de água + 20kg de melaço, deixa ativar
por 2 horas e aplicar no final da tarde, depois das 16 horas. E aplicar
semanalmente 12kg de cloreto de potássio com 3kg de melaço em 40 litros de água
pela manhã.
Esses métodos comentados são utilizados principalmente para
destravar ou ajudar no crescimento do camarão, disponibilizando nutrientes
no sistema.
Os parâmetros da carcinicultura seguem abaixo:

Temperatura ideal 32°C (faixa de 31 a 33°C);


PH ideal 7,5 (faixa de 7,5 a 8,2), variações inferiores a 0,5;
Transparência ideal 35cm (faixa de 30 a 40cm);
Oxigênio dissolvido ideal 7mg/l (faixa de 4 a 10mg/l);
Alcalinidade ideal, maior que 120 mg/l (faixa de >120mg/l);
Dureza ideal 140mg/l e maior que a alcalinidade (faixa de 130 a 1000mg/l);
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Nitrato ideal 2mg/l (faixa de 2 a 10mg/l);


Nitrito ideal menor que 0,1mg/l;
Amônia total inferior a 0,2mg/l;
Silicatos ideais maior que 1mg/l;

2.6- DESPESCA

No uso do metabissulfito, recomenda-se utilizar só 2%, pois se trata de


um produto prejudicial à saúde. Por exemplo, para cada 1000 litros de água
adicionar 20kg de metabissulfito.

2.7- CONSERVAÇÃO

O congelamento inibe a multiplicação dos micro-organismos que causam


a deterioração, entretanto, os esporos bacterianos podem permanecer viáveis e
germinar se ocorrerem variações significativas na temperatura, abaixo segue o
tempo de armazenagem relativo à temperatura.

A -12°C, pode ser armazenado até 4 meses;


a -18°C, pode ser armazenado até 6 meses;
a -30°C, pode ser armazenado até 12 meses.
O armazenamento em gelo deve ser de ótima qualidade na proporção
adequada de 0,5kg de gelo para cada 1kg de pescado. Sendo sempre a primeira e a
última camada de gelo, intercaladas com o pescado a resfriar. Nesse caso
armazenar no máximo por 3 dias!

2.8- ALGUNS PRODUTOS E SUAS FINALIDADES

Bicarbonato de Sódio: empregado para elevar os valores de alcalinidade, tem


efeito sanitizante e auxilia na ação do cloro, também reduz a dureza da água. É
uma solução tampão que atenua a variação dos valores de pH.
Cloreto de Sódio + Ferrocianeto de Sódio: Cloreto de sódio é o sal de cozinha e
adicionado a ele temos o ferrocianeto, que é um agente antiaglomerante e é
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aprovado para uso com o sal de cozinha, quando combinado com o ferro, ele
converte-se em um pigmento azul profundo.
Cloreto de Sódio + Iodato de Potássio + Ferrocianeto de Sódio: mesma coisa do
item anterior mais com o iodato de potássio que é um sal antisséptico fonte de iodo.
Gesso Agrícola: Aumenta a dureza da água e ajuda a regular os valores de pH.
Melaço: Reduz o pH, fertiliza a água e controla os níveis de amônia e nitrito. É uma
fonte de carbono orgânico!
Puim de Arroz: Utilizado para fertilização da água em bokashis. É uma fonte de
carbono orgânico, semelhante ao melaço!
Bionutre: Utilizado em bokashi para fertilização, em desuso!
Nitrato de Cálcio: Fertiliza a água, usado em bokashis.
Cloreto de potássio: serve para derrubar o nitrito da água e também trabalha o
crescimento do camarão.
Cal Hidratada: eleva muito o pH, evitar trabalhar com ele, utilizado para desinfecção.
Calcário dolomítico: mantem o pH, melhor trabalhar com ele do que com cal
hidratada (eleva muito o pH), eleva a alcalinidade.

2.9- PREÇO APROXIMADO DE ALGUNS PRODUTOS UTILIZADOS

PL‟s, média de R$8,50 o milheiro;


Ração T1, T2, T3, média de R$125,00 o saco de 30kg;
Ração de engorda, média de R$102,00 o saco de 30kg;
Cloro HTH, média de R$720,00 o balde de 40kg;
MixOil, média de R$160,00 a embalagem de 1 litro;
Probiótico Pro-W, média de R$627,00 o balde de 3kg;
Cloreto de Potássio, média de R$56,00 o saco de 25kg;
Melaço da Cana, média de R$1,40/kg;
Farelo de arroz, média de R$35,00 o saco de 30kg;
Farelo de trigo, média de R$47,00 o saco de 40kg;
Nitrato de cálcio, média de R$60,00 o saco de 25kg;
Peróxido de hidrogênio, média de R$117,00 o balde;
BioNutre, média de R$67,00 o saco de 40kg;
CitroFav, média de R$57,00/kg;
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Silicato, média de R$57,00 o saco de 30kg;


Hidróxido de cálcio, média de R$12,00 o saco de 25kg;
Óxido de cálcio ou cal virgem, média de R$475,00 mil quilos;
Bicarbonato de sódio, média de R$2,50/kg;
Calcário okita, média de R$15,00 o saco de 25kg;
Custo para produzir um camarão de 10g, média de R$14,00;
Custo para produzir um camarão de 12g, média de R$17,00;

Isto na data de 01 de dezembro de 2016!

“Aqui vou abrir uma aspa para discriminar o protocolo empregado


atualmente na nossa fazenda.
Para desinfecção: Cloro.
Para correção de parâmetros: Cloreto de Potássio (Alcalinidade), Gesso
Agrícola (Dureza) e Melaço (Amônia e pH).
No viveiro: a cada 25kg de cloreto ou gesso, corrigi (aumente) 1mg/l de
alcalinidade e dureza respectivamente.
No raceway: a cada 1kg de cloreto ou gesso, corrigi (aumenta) 1mg/l de
alcalinidade e dureza respectivamente.
Em ambos os casos o uso do melaço obedece a regra 1:6 apresentada
no início do trabalho. Quando para correção em viveiros, o melaço pode e deve ser
substituído por puim de arroz se possível.
Para fertilização: Nitrato de Cálcio, Superfosfatotriplo, Silicato de Sódio,
Melaço e N-Control.
No viveiro: 20kg de nitrato, 3kg de superfosfato, 10kg de silicato, 30kg de
melaço, 500g de N-control, três dias antes do povoamento.
No raceway: 800g de nitrato, 120g de superfosfato, 400g de silicato, 5kg
de melaço, 160g de N-control, três dias antes de povoar. Como manutenção usar
160g de Nitrato, 80g de silicato, 25g de fosfato, 1kg de melaço, dois dias e um dia
antes de povoar. Continua a manutenção no primeiro, terceiro, sexto, decimo e
decimo quinto dia de povoamento. A previsão é de 25 dias de cultivo!
Para alimentação no viveiro: Ração, Melaço ou Puim de Arroz (2kg/ração
uma vez ao dia), MixOil (em todas rações) 1ml/kg de ração (vitamina C) e se quiser,
pois já trabalhamos com N-Control, 4g/kg de ração de probiótico em todas rações.
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Para alimentação no raceway: Ração de 3 em 3 horas conforme tabela do


item 1.7.
Para manutenção da água: N-Control de 40g (Raceway) a 70g (Viveiro)
nas segundas, quartas e sextas. “E conforme necessidades de correções como,
dureza, alcalinidade, amônia etc.
Além disso fazer fertilizante abaixo para correção de pH e criar alimentos
naturais de qualidade para água:
Para o raceway: 2kg do probiótico DBAqua ou 200g do probiótico Pro-W
ou Epicin, 5kg de melaço, 30 litros de água do reservatório, mistura bem, tampa e
espera agir por 4 dias. Depois passa aplicar todo dia 1 litro pela manhã e outro pela
tarde até acabar. Isso pode ser feito antes e durante o cultivo!
Para o viveiro: 2kg do probiótico DBAqua ou 200g do probiótico Pro-W ou
Epicin, 5kg de melaço, 30 litros de água do reservatório, mistura bem, tampa e
espera agir por 1 hora. Depois aplica todo no mesmo dia! Isso serva para trabalhar a
água. É aconselhável fazer isso na proporção de 50 gramas de probiótico por
semana e mantendo-se as demais, se não estiver utilizando o N-control.
No solo misturar 1kg de Epicin ou 2kg de TRAqua, 100 litros de água do
reservatório, 5kg de melaço ou puim de arroz, ativar por 4 horas e aplicar em
seguida, principalmente nas áreas de solo mais afetadas. Fazer isso com lâmina
d’água média de 20cm, então espera agir por 24 horas e depois torna a completar o
viveiro. Com 30 dias de cultivo torna aplicar novamente o mesmo procedimento!”

Temperaturas do Raceway
Sem Aeração Com Aeração
H T T(°C)
00- 33°C 32,3
01- 33°C 32,1
02- 33°C 31,9
03- 33°C 31,8
04- 33°C 31,7
05- 33°C 31,6
06- 32°C 31,6
07- 33°C 31,8
08- 32°C 32,1
22

09- 32°C 32,2


10- 33°C 32,3
11- 33°C 32,4
12- 33°C 32,5
13- 33°C 32,7
14- 33°C 32,8
15- 33°C 32,9
16- 34°C 33,0
17- 34°C 32,9
18- 34°C 32,9
19- 34°C 32,8
20- 34°C 32,7
21- 34°C 32,6
22- 33°C 32,5
23- 33°C 32,4

3- Bibliografia

Revista ABCC Ano XVIII N° 2 Novembro de 2016 – Associação Brasileira de


Criadores de Camarão.
Apostila do Programa de Qualificação Especial para o curso de Berçários Intensivos,
Raceways e Crescimento Compensatório.
Experiência na fazenda JGCamarões.

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