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Estratégia e táticas dos Coletes

Amarelos1
22/12/2018-14/2/2019 [e continuam!], Robert Bibeau, Les 7 du Quebec
Traduzido pelo Coletivo Vila Mandinga
Postado por Dario Alok às 15:28 - quarta-feira, 13 de março de 2019

Movimento popular espontâneo


O Movimento militante dos Coletes Amarelos emergiu espontaneamente
da base proletária – dos "de baixo" –, e rejeita a esquerda (centro) e a
direita burguesa. O Movimento rejeita os fantoches de todos os lados que
partilham o poder político já há um século, alternando a colaboração de
classes sob ordens dos patrões do poder econômico, político e 'midiático',
que são os reais patrões de todos; e rejeita também os "Indignados" –
"Ocupa Wall Street" e outras manias de pequenos burgueses ofendidos
pela nenhuma atenção que o grande capital e seus lacaios lhes dão.

Aí está a novidade dos Coletes Amarelos, e indica fortemente a extensão


do avanço da consciência de classe proletária, que está já atropelando as
'vanguardas' de esquerda e de direita (sejam fascistas ou populistas).

1
Disponível em: https://blogdoalok.blogspot.com/2019/03/estrategia-e-taticas-dos-coletes.html. Acesso
em: 14 mar. 2019.
Esta consciência de classe imanente é o resultado da experiência
acumulada dos trabalhadores de todo o mundo desde os primeiros dias do
movimento operário, em torno da 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Internacionais; nas duas
grandes guerras; em maio-68 e durante as revoltas populares árabes mais
recentes. A mesma experiência de luta que, à época, foi sempre
"enquadrada" pelas organizações de esquerda e/ou direita tradicional fake-
representativas da classe e, cada vez mais, tinham a função de arranjar
rota de fuga – ou pelos jardins, ou pelo chão de fábrica – para os lacaios
do sistema de negociação, que negociavam em nome dos patrões.
O subconsciente da classe proletária está tão imbuído dessas
memórias amargas, que o consenso hoje firmado entre os proletários do
Movimento Coletes Amarelos os faz recusar qualquer organização,
qualquer representação, qualquer delegação de poder – consenso que o
regime condena veementemente e que a pequena burguesia infiltrada
no Movimento tenta minar.

Esperemos que a classe proletária continue a defender o que as


'vanguardas' ainda não entenderam.
O chamado das pequenas cidades e dos políticos profissionais para
transformar o Movimento em organização política, ou para demitir a
Assembleia Nacional, ou para convocar uma Assembleia Constituinte, para
iniciar o Referendo da Iniciativa Cidadã (fr. RIC), ou para participar da
farsa eleitoral burguesa, travestida para servir ao gosto das pequenas
cidades mais tradicionais, que anseiam sempre por mais e mais cretinismo
parlamentar, não encontrou eco entre militantes proletários
comprometidos...
Essas propostas democrático-demagógicas só atraíram a esquerda de
boteco-chique [fr. bobos, bourgeois-bohème] e respectiva corte, que
gostariam de recuperar o controle do Movimento para monetizar todas as
reivindicações e 'concessões'.
Que forma virá eventualmente a tomar a organização dos irados Coletes
Amarelos, ainda não se sabe. Mas sabe-se que as bases têm
absolutamente de garantir que seus porta-vozes mantenham as bases no
poder, em todas as ações; e que esses porta-vozes jamais aceitem que se
inventem porta-vozes de porta-vozes, porque porta-voz é porta-voz, não é
representante.

O único objetivo estratégico do Movimento


O Movimento nasceu em torno de um objetivo estratégico, que era
consenso, de se apresentar como expressão militante, mesmo que
parecesse confuso no início, ou expresso sob diferentes formas, conforme
cada militante – o que demonstra que o Movimento não era controlado
pelas velhas organizações de esquerda ou direita sectária, porque esses
só cuidam de silenciar toda discordância e de pôr todos sob a bota do guru
do dia. É saudável que muitos ativistas formulem discordâncias e
recriminações e assim participem do desenvolvimento da defesa comum.
Hoje se vê que, apesar do aspecto cacofônico do início, o Movimento vai-
se unificando na luta concreta.
As múltiplas demandas "reformistas" têm sido gradualmente varridas para
debaixo do tapete, e já deixam ver um objetivo estratégico claramente
formulado.
O objetivo estratégico dos Coletes
Amarelos é defender o poder de compra
dos empregados estrangulados pelo
anêmico sistema de lucro. Em outras
palavras, seu objetivo estratégico é manter,
se não aumentar, o valor e o preço de sua
força de trabalho.

Essa, desde o início, é reivindicação de classe, reivindicação proletária e


de resistência – ainda que os proletários que animam o Movimento não
saibam expressá-la nestes termos, o que pouco importa, exceto para os
dogmáticos de esquerda.
A crise econômica sistêmica do capitalismo
torna impossível aumentar, ou mesmo manter,
o valor e o preço da força de trabalho; ou
seja, viabilizar o poder de compra dos
trabalhadores.

Este objetivo estratégico é essencialmente revolucionário, já que a crise


econômica sistêmica do capitalismo torna impossível alcançá-lo pela
via conservadora. Cada euro de aumento do salário terá de ser tomado, a
fundo perdido, dos lucros do capital que estertora. Nesses tempos de
grave crise econômica, quando o sistema capitalista está prestes a
implodir, qualquer reivindicação salarial é potencialmente
insurrecional, porque o capital está sem espaço para manobrar – o que
Macron, banqueta para descansar os pés dos banqueiros, já confirmou
pela televisão francesa, onde se expôs absolutamente sem ter o que
oferecer além de promessas ocas e enganosas.
Se o proletariado francês sente que o momento é propício, quantas mais
falsas promessas os proletários ouçam, mais endurecerão suas posições,
para manter suas legítimas reivindicações, porque já terão entendido que
da luta de hoje depende a própria sobrevivência física e como classe
social, dos que saíram às ruas. Os trabalhadores militantes dizem
claramente: "Já não se consegue viver com esses salários de miséria. Mal
sobrevivemos".

Agitação pequeno-burguesa na periferia do Movimento


Obviamente, muitas organizações pequenos grupos, seitas e associações
de pequenos burgueses zangados por se verem empobrecidos,
proletarizados – e não há pior infâmia para as ambiciosas pequenas
cidades, que já viveram no topo da sociedade francesa, que se verem
proletarizadas) – movimentam-se na periferia do Movimento e tentam
assumir a liderança para colocar todo o Movimento a serviço delas e deles,
para fins reformistas.
Acontece sempre: os mesmos canalhas que há um século controlaram as
organizações operárias (sindicatos, partidos, mútuos, cooperativas,
associações, ONGs, etc.) sempre causaram danos grave à classe
trabalhadora. E voltam agora que os trabalhadores lutam para se
reorganizar nas ruas, longe do mundo que não controlam, longe da
hegemonia murcha dos burgueses de boteco chique, sempre correias de
transmissão do grande capital.
Mas não nos deixemos confundir e desnortear com esta agitação periférica
e concentremos nossa atenção no essencial, nos interesses
fundamentais da classe proletária e como defendê-los, até a
insurreição popular que será o próximo objetivo estratégico do
Movimento, ou até que o Movimento desmorone.

Pseudo "classe média" – a classe social que não existe


Vale esclarecer e enfatizar aqui que esses cães de guarda do capital não
são a pseudo "classe média", invenção da escola norte-americana de
sociologia – sempre arrastada a reboque pelos intelectuais ocidentais – e
que só visa a mascarar – enfraquecer – a luta de classes entre
trabalhadores (proletários), pequenos burgueses (burgueses) e
capitalistas.
A classe social não se define pela renda das pessoas, mas pela
função que tenha no processo de produção. A atual crise existencial
da pequena burguesia, que a mantém paralisada, como que atolada,
advém de a pequena burguesia ter sido excluída do processo de
produção (como os trabalhadores, sim) e, assim, viver incerta quanto
ao seu futuro como classe. Também, vale dizer, como os
trabalhadores(1). Este processo econômico atualmente em curso no mundo
ocidental empurra trabalhadores e pequenos burgueses para as barricadas
dos militantes. Para nós, proletários revolucionários, a questão é preservar
a autonomia política de nossa classe em movimento, para que ela não
volte a tombar, sem querer, nas trincheiras dos reformistas de direita ou de
esquerda. Acreditamos que só aprofundando as análises e aperfeiçoando
as táticas de luta, conseguiremos construir a hegemonia do proletariado
sobre o Movimento.

Uma variedade de táticas de luta


Objetivo estratégico de tamanha importância prevê uma variedade de
táticas de combate. Vejamos algumas das táticas de guerra de classes,
que o Movimento Coletes Amarelos implementou instintivamente, pode-se
dizer espontaneamente.
Primeira tática inédita: bloqueio de faixas de tráfego para bloquear a
economia, ou seja, conter a circulação de capitais e, assim, atacar a
rentabilidade dos capitais. Ao contrário dos eternos desfiles carnavalescos,
quando os pobres imploram ao rico senhor do estado, que pelo menos
olhe o próprio rebanho faminto, o bloqueio de faixas de tráfego é tática
potencialmente insurrecional, pois ataca diretamente o capital nos lucros,
na seiva que mantém vivo o capital. Nunca esqueçamos das procissões de
servos russos que imploravam a caridade do Czar, o "Paizinho dos
Povos", e que foram massacrados aos milhares. É o mito reformista-
redentorista da vida dura que 'ensina e liberta', que ainda tem livre
circulação na esquerda eleitoral dita marxista. À época, os bolcheviques
conduziram a cerimônia do sacrifício, hoje são a CGT (Confederação Geral
do Trabalho-Fr/CFDT (Confederação Francesa Democrática do
Trabalho)/FO (Força Operária-Fr)/SUD (Solidaires Unitaires
Démocratiques) que leva adiante a farsa atemporal das manifestações
perenes dos covardes.
No verão passado, os trabalhadores ferroviários, em greve parcial,
serviram-se da tática de bloquear o transporte de trabalhadores e
mercadorias. Isso indica que a tática insurrecional de bloquear toda a
economia começava a penetrar o subconsciente da classe proletária
francesa, a mais militante do continente europeu.

As manifestações de resistência radical


Uma tática complementar foi rapidamente imposta para fortalecer e
radicalizar as táticas de bloqueio da economia.
As manifestações de resistência, muito militantes dos Coletes Amarelos,
em Paris e na província, têm a utilidade de demonstrar a potência dos
militantes, sua determinação e sobretudo de galvanizar as tropas
proletárias nos bloqueios de estrada após cada "Ato" insurrecional
espontâneo. Além disso e igualmente importante, estas rupturas podem
refinar a experiência da guerrilha urbana proletária.
Contudo, o bloqueio da economia – da circulação de mercadorias e,
portanto, dos lucros – é a tática de luta decisiva na frente econômica da
luta de classes e terá que ser reforçada. É aqui que a pequena burguesia
infiltrada no Movimento comete seus piores erros.
A pequeno-burguesa vacila diante da violência das manifestações e da
violência potencial que sempre há em bloqueio completo de rotatórias em
rodovias, em ferrovias e em portos. Se a esquerda eleitoral quer ter
alguma serventia nesse conflito entre o capital, o Estado e o proletariado,
deve ir reforçar as piquetes dos Coletes Amarelos. Bloquear o transporte
de mercadorias e trabalhadores, assim como as refinarias de petróleo,
sempre porá de joelhos o Estado terrorista burguês, e seus patrões do
grande capital. A partir disso, a insurreição popular estará na agenda.

A greve geral, arma última do proletariado


Um de nossos leitores responde: "A greve geral é a arma última dos
trabalhadores na frente econômica da luta de classes", o que é
exatamente certo. A greve geral interrompe a circulação geral de capitais e
estrangula a acumulação setorial de lucros. Mas hoje em dia, com a
economia tão dependente do transporte de mercadorias e do movimento
dos assalariados (capital variável), existem diferentes formas de iniciar
uma greve geral. Bloqueando o transporte de bens (bens e serviços) e o
movimento dos trabalhadores para os lugares de exploração da força de
trabalho assalariado; fazendo o mesmo que greve de oficinas, fábricas e
estaleiros. Se os trabalhadores ferroviários não estivessem paralisados por
suas burocracias sindicais, poderiam reavivar seu movimento grevista –
mas em continuidade e ilimitado desta vez. – Com os Coletes Amarelos,
terminou a segurança das greves 'combinadas'.
Enquanto alguns Coletes Amarelos ecoam a ladainha de suas demandas
reformistas, os ministros do governo Macron sabem que seu governo
fantoche está catatônico. Quem não sabe como impor a ordem aos
plebeus não merece governar o estado dos ricos – pensa o líder supremo
do grande capital internacional.
A ministra Penicaud [do Trabalho], em discurso indescritível, só para jogar
gasolina ao fogo: "Impulso no salário mínimo, não, não... Já se sabe que
isso destrói empregos, Não é o método certo", diz ela contra, até o
presidente Macron, em tese, chefe dela. Só falam os encarregados de
manter um sistema que já está destruído. O sistema econômico
capitalista é incompatível com a sobrevivência da classe proletária
(trabalhadores, pequeno-burgueses, desempregados e abandonados
pelos serviços públicos, todos misturados).
Considerada essa 'lógica', a ministra até que raciocina: "Se você aumenta
os salários e dá aos trabalhadores o suficiente para sobreviver, você
destrói seus empregos e os empurra para a pobreza". Então, senhores da
esquerda direita unida, eis a pergunta afinal posta com clareza: "O que
queremos salvar? O sistema capitalista ou o proletariado morto de fome?"
Quando tudo tiver sido dito e tudo tiver sido consumido, os Coletes
Amarelos, só eles, sem ajuda de alguma vanguarda da esquerda ou da
direita "fascista ou populista", entenderão [que,] para defender o próprio
[poder de] compra (o preço de venda de sua força de trabalho em troca de
comida!) [o Movimento] os leva diretamente ao confronto antagônico com o
capital. Se quiserem sobreviver individual e coletivamente.
No auge desta confrontação insurrecional, abrir-se-ão duas vias para o
proletariado – a do reformismo pequeno-burguês – e haverá algumas
vantagens efêmeras como nos dias do CNR, que o capital desfará logo
que possa; ou, alternativamente, a revolução proletária destruirá
definitivamente este modo de produção moribundo e criará as condições
para a construção de um novo modo de produção sem salários, sem
dinheiro, sem lucro e sem proletariado.

A repressão e as invasões de estudantes do ensino médio em


Mantes-la-Jolie
Esta ignomínia em Mantes-la-Jolie tem um nome, chama-se "batida policial
e política", a etapa repressiva, quando o poder dos ricos vacila e a polícia
do estado de direito burguês prende militantes que resistem a favor da
insurreição popular(2). Resta apenas denunciar esta infâmia sem nome
contra os adolescentes da revolta popular. Estamos nos aproximando do
ponto de viragem, em que o poder burguês, enredado em suas
contradições insolúveis, passará à repressão selvagem contra a
insurgência.
A esquerda, em vez de fazer o jogo cúmplice do poder político burguês – e
focada só em grupos fascistas insignificantes – faria melhor se tratasse de
compreender que o Estado fascista será implantado e mantido
precisamente pelas Polícias e milícias paramilitares do Estado fascista dos
ricos. Todos os esforços dos proletários revolucionários devem ser
dirigidos à denúncia radical do Estado terrorista, até erradicá-lo. Tudo isso
levou um camarada a declarar que chegou a hora de exigir a libertação
dos presos políticos que trajavam Coletes Amarelos, depois de tantos
ataques reacionários, detenções arbitrárias e prisões políticas. "Não
haverá reunião ou discussão com o governo, enquanto os nossos
camaradas estiverem detidos! Libertem os nossos camaradas"(3).

Os slogans dos pequenos burgueses


Como de costume, um movimento tão heterogêneo vê os pequenos
burgueses – frustrados por não ganharem notoriedade – avançarem com
seus peões e reivindicações. Agora só se ouve "Renúncia Macron",
"Convocar os Estados Gerais", "Cidadão Republicano Constituinte",
"Reconstruir a República Nacionalista Capitalista", "Avançar para o RIC" e
uma centena de outros disparates reacionários.
O proletariado sabe que se amanhã Sarkozy, Juppé, Hollande, Mélenchon
ou outro fantoche dos ricos fosse chamado para negociar, nada mudaria
na "negociação". O grande capital sempre quis esse estafeta coroinha do
Banco Rothschild que empina o queixo como um Júpiter almofadinha. O
proletariado não negocia com prepostos. Convocamos o patrão.

Os que 'quebram-tudo' são nossos!


Não se deixem enganar pela polícia e pela propaganda política sobre os
chamados "bandidos" que a mídia inventa e divulga, em troca de migalhas
que lhe dá o grande capital. Os 'quebra-tudo' que a mídia apresenta como
"bandidos" são Coletes Amarelos, ainda confusos, sem objetivos claros,
que se deixam prender nas batidas policiais.
Todos os Coletes Amarelos são o mesmo Colete Amarelo: é um proletário
irado, já farto, que afinal se movimenta para resistir ao ataque repressivo
que lhe faz o Estado terrorista. Pequenas cidades conservadoras e
tradicionais, que têm medo da violência, devem ficar onde estão, em casa.
Ninguém precisa delas nos confrontos e nos bloqueios de estrada. E que a
esquerda de boteco chique, sempre assustados, parem de tentar fazer crer
que o proletariado francês rejeitaria os Coletes Amarelos que resistem à
ordem da burguesia e 'quebram tudo'. É mentira. Os proletários que saem
às ruas mascarados e sem colete amarelo apoiam os proletários que vêm
de colete amarelo e que também combatem contra o estado policial. A
violência dos patrões é sempre a mesma, todos os dias, nos escritórios e
nos canteiros de obra.*******

NOTAS
1. http://www.les7duquebec.com/7-dailleurs/ric-rac-critique-de-
lideologie-citoyenniste-bourgeoise-des-gilets-jaunes-piege-fatal/
2. https://web.facebook.com/philippe.berard.121/videos/235423110131
8859/?t=0
3. http://www.les7duquebec.com/7-dailleurs/liberez-nos-camarades/

2
Who is Robert Bibeau?
Robert Bibeau is a Canadian journalist and author living in Montreal. Economist and political analyst of
the revolutionary left, Robert Bibeau directs the international economics-political
magazine Les7duquebec.com.
A political activist on the left, Robert Bibeau has published several books, including: Manifeste du Parti
ouvrier (1970); Le narcissisme, névrose d’une époque (2015) ; Question nationale et révolution
prolétarienne sous l’impérialisme moderne (2017) ; La démocratie aux Etats-Unis : les mascarades
électorales (2018).

2
Fonte: https://ahtribune.com/interview/2862-robert-bibeau.html https://ahtribune.com/interview/2862-
robert-bibeau.html. Acesso em: 14 mar. 2019.

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