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1 A LINGUAGEM MATEMÁTICA: CADERNOS SÉRIES CL PROF MARCO A BRASIL
A LINGUAGEM MATEMÁTICA:
CADERNOS SÉRIES
CADERNO 1
SÉRIES NUMÉRICAS CL
PROF MARCO A BRASIL
CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 1

CADERNOS SÉRIES CL
SUMÁRIO
CONTEÚDOS PÁGIN
A
CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS
§1 Sequências 4
§2 Notações 5
§3 Sequências Básicas 6
@1 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SEQUÊNCIAS 7
§4 Progressões e Sequências Aritméticas 9
§5 Progressões e Sequências Geométricas 10
@2 ATIVIDADE DE ESTUDOS: PROGRESSÕES 11
§6 Séries Numéricas 14
@3 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SÉRIES NUMÉRICAS 15
§7 Séries Geométricas 19
@4 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SÉRIES GEOMÉTRICAS 20
§8 O TCC, TDV e Propriedades das Séries 22
@5 ATIVIDADE DE ESTUDOS: O TCC, TDV E PROPRIEDADES 23
CADERNO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS
§9 Intervalos de Convergência 26
§ 10 Propriedades das Séries de Potências 27
@6 ATIVIDADE DE ESTUDOS: FUNÇÕES RACIONAIS 28
§ 11 Séries de Taylor e de MacLaurin 34
§ 12 Representações em Séries de Taylor e de MacLaurin 35
§ 13 Séries Elementares 36
@7 DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIES DE MACLAURIN 37

CADERNO 3 SÉRIES DE FOURIER

§ 14 Funções Periódicas 41
§ 15 Funções Pares ou Impares 42
§ 16 Propriedades das Funções Pares ou Impares 43
§ 17 Séries de Fourier de Funções de Período 2 44
§ 18 Teorema de Dirichlet 45
@8 SÉRIES DE FOURIER DE PERÍODO 2 46
CADERNO 4 SÉRIES DE FOURIER DE FUNÇÕES DE PERÍODO T

E FUNÇÕES NÃO PERIÓDICAS
§ 19 Funções de Período T 55
@9 SÉRIES DE FOURIER DE PERÍODO T 56
§ 20 Funções Não Periódicas 59
@ 10 DESENVOLVIMENTOS DE MEIO PERÍODO 60

§ 1 SEQUÊNCIAS
SÉRIES CADERNO 1
Intuitiva, a ideia de conjunto é compreendida como coleção ou lista de elementos que
podem ser números, fatos, acontecimentos pessoas, letras ou figuras geométricas.
Num conjunto os elementos são representados entre chaves separados por virgulas de
modo que a disposição ou repetição de elementos é irrelevante. Por exemplo, os conjuntos
𝐴1 = { 2, 5, 8, 11 }, 𝐴2 = { 5, 2, 2, 2, 5, 5, 8, 11, 11 } ou 𝐴3 = { 8, 2, 5, 11 } são todos iguais,
pois contém os mesmos elementos.
Mas se os elementos da lista de objetos devem estar dispostos ordenadamente, o
conjunto é denominada uma sequência ou sucessão.
Assim, se os conjuntos 𝐴1 , 𝐴2 ou 𝐴3 estão representando sequências, eles são todos
diferentes, pois a ordem de colocação dos elementos é relevante..
Portanto uma sequência deve ser compreendida como toda lista ordenada de números
reais dispostos de modo que sabemos identificar o 1º número real, o 2º número real, o 3º
número real e, assim sucessivamente.
Os números inteiros e positivos atuam como contador, pois indicam a ordem de
colocação dos números reais na sequência.
Os valores que se sucedem devem obedecer a uma regra previamente definida ou certa
disposição tabular.
Ou seja, uma sequência deve ser compreendida como uma lista ordenada de números
reais { interpretada como uma função que associa cada 𝑛 a um, e
somente um, número real 𝑎 ( 𝑛 ) = , = { 1, 2, 3, . . . , 𝑛, . . . }.
DEF 1: Uma SEQUÊNCIA de números reais é uma função real cujo domínio é o
conjunto dos números inteiros e positivos ℕ∗ = { 1, 2, 3, . . . , 𝑛, . . . } .
É uma função 𝑎: tal que: 1 ⟼ 𝑎 ( 1 ) = 𝑎1

2 𝑎 ( 2 ) = 𝑎2
3 𝑎 ( 3 ) = 𝑎3
𝑛 𝑎 ( 𝑛 ) = 𝑎𝑛 ,
O valor 𝑎 ( 𝑛 ) ou 𝑎𝑛 , 𝑛  é chamado termo de ordem 𝑛, termo geral ou

enésimo termo da sequência.

§2 NOTAÇÕES SÉRIES CADERNO 1

Uma sequência pode ser denotada:
① Através da notação funcional 𝑎 ( 𝑛 ) = 𝑎𝑛 ;
② Explicitando alguns primeiros termos { , , , . . . } separados por vírgulas entre
chaves, onde os três pontos significam e assim sucessivamente;
③ Indicando o termo geral 𝑎𝑛 entre chaves, { 𝑎𝑛 }, subentendido 𝑛  ℕ∗ ou { 𝑎𝑛 } |𝑘 ,
para algum número 𝑘 inteiro e positivo diferente de 1.
Em geral, o domínio de uma sequência é qualquer subconjunto do conjunto ℕ∗ . Mas

se conveniente, a ordenação dos números reais pode ser iniciada pelo índice 0 ou qualquer
outro número inteiro e positivo. Por exemplo, o Fatorial é uma sequência que pode ser iniciada
em 𝑛 = 0, pois
0  = 1, 1  = 1. 1, 2  = 1. 2 = 2, 3  = 1. 2. 3 = 6, . . . , e 𝑛  = 1. 2. 3. . . . . 𝑛.
Assim construímos a sequência { 1, 1, 2, 6, 24, 120, 720, 5040. . . }.
Ou seja, o Fatorial é a função 𝑓 : ℕ = { 0, 2, 3, 4, . . . , n, . . . }  ℝ que associa a cada

número 𝑛  ℕ∗ o valor 𝑛  = 1. 2. 3. . . . 𝑛 de modo que, se 𝑛 = 0, 0  = 1:
1, 𝑠𝑒 𝑛 = 0
𝑓( 𝑛 ) = {
𝑛  = 1. 2. 3. . . . 𝑛, 𝑠𝑒 𝑛  ℕ∗ .
2
Já 𝑦𝑛 = deve começar em 𝑛 = 4 para construir a sequência denotada
𝑛 − 3
2
= , = , 𝑛  4 ou 𝑦𝑛 = { 2, 1, , , , . . . } |∞4
𝑛 − 3
É importante observar que não se deve confundir a sequência { 𝑎𝑛 } com o conjunto
dos seus termos, denotado por 𝑎 ( ℕ∗ ).
Enquanto um conjunto é uma lista de elementos, uma sequência é toda lista ordenada
de elementos.
Por exemplo, a sequência {𝑎𝑛 } = { 2, 2, 2, . . . } tem infinitos elementos tais como 𝑎1
= 2, 𝑎2 = 2, 𝑎3 = 2, 𝑎4 = 2, 𝑎5 = 2, . . . , 𝑎𝑛 = 2, . . .
Mas o conjunto dos seus termos tem apenas o elemento 2: 𝑎 ( ℕ∗ ) = { 2 }.
Observe que {𝑏𝑛 } = { 1, 1⁄2, 1⁄3, 1⁄4, . . . } = 𝑏( ℕ∗ ).
O Conjunto 𝑎 ( ℕ∗ ) dos Termos de uma Sequência {𝑎𝑛 } é o conjunto ou a lista dos
números que compõe a sequência.

§3 SEQUÊNCIAS BÁSICAS SÉRIES CADERNO 1

1. GRÁFICO DE UMA SEQUÊNCIA
𝑦(𝑛)
Seja = 𝑛² – 3𝑛 + 2. 
Cada valor 𝑛  produz um único valor 𝑦  (6,20)
formando pares ordenados  (5,12)
2
( 𝑛, ) = ( 𝑛, 𝑛 − 3𝑛 + 2 ),  (4,6)
dos quais destacamos :  (3,2)
( 1, 0 ), ( 2, 0 ), ( 3, 2 ), ( 4, 6 ) ou ( 5, 12 ). 1 2 3 4 5 𝑛
O Gráfico de { 𝑎𝑛 } é um conjunto discreto de pares ordenados da forma ( 𝑛, 𝑎𝑛 ), 𝑛  .
2. SEQUÊNCIA RECURSIVA
È toda sequência cujo termo geral, a partir de certo termo, é definido através de uma
combinação de somas ou produtos dos termos das posições anteriores.
𝑓1 = 1
Por exemplo a Sequência de FIBONACCI 𝒇𝒏 = { 𝑓2 = 1 .
𝑓𝑛 = 𝑓𝑛 − 1 + 𝑓𝑛 − 2 , 𝑠𝑒 𝑛 ≥ 3
( 𝒊 ) Definida recursivamente, na Sequência de Fibonacci os 2 primeiros termos são iguais a

1 e cada termo a partir do 3º termo, é igual à soma dos 2 termos precedentes;
(𝒊𝒊 ) Assim {𝑓𝑛 } = { 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, . . . };
3. SEQUÊNCIAS NOTÁVEIS
Denominação: SEQUÊNCIA É a sequência cujo temo geral é
1 IDENTIDADE 𝑎(𝑛) = 𝑛
2 NULA 𝑎(𝑛) = 0
3 HARMÔNICA 𝑎(𝑛) = 1⁄𝑛
4 CONSTANTE 𝑎(𝑛) = 𝑘: os termos são todos iguais a 𝑘
5 ALTERNADA 𝑎(𝑛) = (− 1)𝑛 + 1 𝑢𝑛 ou 𝑎(𝑛) = (− 1)𝑛 𝑎𝑛
6 OSCILANTE

@𝟏 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SEQUÊNCIAS
Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares – o único caminho é o da intuição Prof Albert Einstein
@ 𝟏 PRÁTICA 1 TERMOS DE SEQUÊNCIAS
1. ESCREVA ALGUNS TERMOS DE CADA SEQUÊNCIA DADA ABAIXO:

A ) A sequência dos números inteiros e positivos;
B ) A sequência dos números pares positivos;
C ) A sequência dos números impares positivos;
D ) A sequência da raiz quadrada dos números inteiros e positivos;
E ) A sequência do inverso dos números inteiros e positivos;
2. ESCREVA ALGUNS TERMOS DE CADA SEQUÊNCIA ABAIXO:

A ) A sequência cujo termo geral é 𝑎𝑛 = ;
B ) A sequência cujo termo geral é bn = ;
C ) A sequência cujo termo geral é 𝑐𝑛 = ;
D ) A sequência cujo termo geral é dn = . ;
3. ESCREVA ALGUNS TERMOS DE CADA SEQUÊNCIA ABAIXO:
A) ,𝑛 { 4, 8, 14, 22, 32, . . . }
B) ,𝑛
C) ,𝑛 { 2, 3, 12, 33, 102, . . . }
4. Seja = 3𝑛  4. Determine , e 26, 3𝑘 – 1 e 9𝑘 – 7

5. Na Sequência Triibonacci os 2 primeiros termos são iguais a 1, o 3º termo é igual a 2 a

partir do 4º termo, cada termo é igual à soma dos 3 termos precedentes.
A ) Escreva os 12 primeiros termos da sequência Tribonacci;
B ) Dê a fórmula recursiva do termo geral da sequência Tribonacci.
6. Associe cada sequência abaixo ao termo geral descrito na coluna ao lado:
( 1 ) { 1⁄2, 1⁄3, 1⁄4, 1⁄5, . . . } ( ) (2𝑛 − 1)2𝑛

( 2 ) { 1⁄2, 2⁄3, 3⁄4, 4⁄5, . . . } ( ) 2𝑛
1
( 3 ) { 2, 4, 6, 8, 10, . . . } ( )
𝑛+ 1
2𝑛 − 1
( 4 ) { 1, 3, 5, 7, 9, . . . }; ( )
2𝑛
( 5 ) { 1⁄2, 3⁄4, 5⁄6, 7⁄8, . . . } ( ) 2𝑛 − 1
𝑛
( 6 ) {12 , 34 , 56 , 78 , . . . } ( )
𝑛+ 1
7. Associe cada sequência abaixo ao termo geral descrito na coluna ao lado

( 1 ) { 1, −1, 1, −1, 1, −1, . . . } ( ) (− 1)𝑛 + 1
𝑛
( 2 ) { 1,  2, 3,  4, 5 , . . . } ( ) 7𝑛  5
1 1 1 1 1
( 3 ) { 1, − , , − , , − , . . . }; ( ) 2𝑛  12
2 3 4 5 6
1
( 4 ) { 2, 9, 16, 25, 36, . . . } ( ) (− 1)𝑛 + 1
( )
𝑛
( 5 ) { 2, 7, 12, 17, 22, . . . } ( ) (− 1)𝑛 + 1
( 6 ) { − 10, − 8, − 6, − 4, . . . } ( ) 5𝑛  3
8. ESCREVA ALGUNS TERMOS E O CONJUNTO DOS TERMOS DA SEQUÊNCIA
0, 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
A ) Oscilante 𝒂𝒏 = { 𝑎( ℕ∗ ) = { 0, 1 } = { 1, 0, 1, 0, 1, 0, 1, . . . };
1 , 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
B ) Oscilante 𝒃𝒏 = (− 𝟏 )𝒏 + 𝟏 , 𝒃( ℕ∗ ) = { 0, 1 }, 𝑏𝑛 = { 1, 0, 1, 0, 1, 0, 1, . . . };
𝟏
C ) Alternada Oscilante 𝒙𝒏 = (− 𝟏 )𝒏 + 𝟏 1 1
𝒙( ℕ∗ ) = 𝑥𝑛 = { 1, − , , − , , − , . . . },
1 1 1
𝒏 2 3 4 5 6
𝒏𝝅
D ) Oscilante 𝒖𝒏 = 𝒔𝒆𝒏 𝑢 ( ℕ∗ ) = { 1, 0, −1 }, 𝑢𝑛 = { 1, 0, −1, 0, 1, 0, 1, − 1, 0, 1, −1, . . . };
𝟐
𝒏𝝅
E ) Alternada 𝒚𝒏 = (− 1 )𝑛 𝒄𝒐𝒔 .
𝟐

§4 PROGRESSÕES E SEQUÊNCIAS ARITMÉTICAS

SÉRIES CADERNO 1
Algumas vezes, dados alguns termos, é possível intuir ou reconhecer a Regra Geral
ou Lei de Formação de uma sequência.
Um bom exemplo onde ainda não é possível reconhecer a regra ou lei de formação é
dado pela sequência { 𝒑𝒏 } = { 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, . . . } dos número primos.
Um número ℕ ∋ 𝑝 > 1 é PRIMO se os seus divisores positivos são ele mesmo e a
unidade. Todo número inteiro positivo maior do que 1 que não é primo diz-se COMPOSTO.
Entretanto, dois casos de formação de sequências se destacam: as Progressões e
Sequências Aritméticas e as Progressões e Sequências Geométricas.
A PA, Progressão Aritmética, é toda lista finita de números reais onde cada termo, a
partir do 2º, é igual à soma do termo anterior com um número fixo denominado razão 𝑟:
𝑎𝑛 = 𝑎𝑛 −1 + 𝑟 ou 𝑟 = 𝑎𝑛  𝑎𝑛 −1 .
Se a lista de números da PA é infinita, ela é chamada Sequência Aritmética.
As sequências aritméticas são frequentes em processos lineares
Por exemplo, seja { 𝒂𝒏 } = { 2, 9, 16, 23, 30, 37, 44, 51, . . . }.
① A partir do 2º termo a diferença entre cada termo e o termo anterior é sempre igual a 7:
9 – 2 = 7, 16 – 9 = 7, 23 – 16 = 7, 30 – 23 = 7, 37 – 30 = 7, . . . ,
② E mais ainda: dados 3 termos consecutivos, o termo do meio ou termo médio é Média
Aritmética entre os outros dois: 9, 16, 23, 30, . . .
Agora, seja { }={ , , ,... , . . . } uma PA. então:
① Então, a partir do 2º termo a razão 𝑟 é 𝑟 = 𝑎𝑛 − 𝑎𝑛 −1
② Se 𝑎1 =𝑎 é o primeiro termo da PA, segue-se:
 = 𝑟  𝑎2 −𝑎 = 𝑟 𝑎 + 𝑟;
=
 =𝑟 = + 𝑟  𝑎3 = 𝑎 + 𝑟 + 𝑟  𝑎3 = 𝑎 + 2 𝑟
 =𝑟 = + r  𝑎4 = 𝑎 + 2 𝑟 + 𝑟  𝑎4 = 𝑎 + 3 𝑟
 =𝑟 = + 𝑟  𝑎5 = 𝑎 + 3 𝑟 + 𝑟  𝑎5 = 𝑎 + 4 𝑟
③ E assim sucessivamente, a Fórmula Geral da PA é 𝑎𝑛 = a1 + ( 𝒏 – 𝟏 ) 𝒓.

𝐧 ( 𝒂 𝟏 + 𝒂𝒏 )
④ A Soma dos 𝑛 termos de uma PA é dada pela fórmula 𝑺𝒏 = .
𝟐

§5 PROGRESSÕES E SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS

SÉRIES CADERNO 1
A PG é uma lista finita de números reais onde, a partir do 2º termo, o quociente de
cada termo pelo termo anterior é um número fixo 𝑟 denominado razão.
Se a lista de números reais é infinita, ela é chamada Sequência Geométrica.
Por exemplo, seja { 𝒂𝒏 } = { 3, 9, 27, 81, 243, . . . }.
① Então, a partir do 2º termo o quociente de cada termo pelo termo anterior é sempre 3:
9⁄3 = 3, 27⁄9 = 3, 81⁄27 = 3, 243⁄81 = 3, . . . ,
② E mais ainda: dados 3 termos consecutivos, o termo do meio ao quadrado é igual ao
produto dos outros dois ou, é a Média Geométrica dos outros dois:
9² = 3 . 27, 27² = 9 . 81, 81² = 27 . 243, . . .
Agora, seja { }={ , , ,... , . . . } uma PG.

① Então, a partir do 2º termo, temos 𝑟 = 𝑎𝑛 / 𝑎𝑛 −1 :
② Assim, se 𝑎1 =𝑎 é o primeiro termo de uma PG, então / =𝑟 𝑎2 = 𝑎 𝑟;
/ =𝑟 = . 𝑟  𝑎3= 𝑎 𝑟. 𝑟  𝑎3 = 𝑎 𝑟²;
/ =𝑟 = 𝑟  𝑎4 = 𝑎 𝑟². 𝑟  𝑎4 = 𝑎 𝑟³;
③ E assim sucessivamente, a Fórmula do Termo Geral da PG é 𝒂𝒏 = 𝒂 𝒓𝒏 − 𝟏 ;
④ Se 𝑎, 𝑏 e 𝑐 são 3 termos consecutivos de uma PG, o termo do meio, chamado Média
𝑏 𝑐
Geométrica, é tal que: como = , então 𝑏² = 𝑎𝑐.
𝑎 𝑏
⑤ SOMA DO TERMOS da PG {𝑎, 𝑎𝑟, 𝑎𝑟 2 , 𝑎𝑟 3 , . . . , 𝑎𝑟 𝑛 − 1 }
𝑎 ) Seja 𝑆𝑛 = 𝑎 + 𝑎𝑟 + 𝑎𝑟 2 + 𝑎𝑟 3 + . . . + 𝑎𝑟 𝑛 − 1 soma dos 𝑛 termos de uma PG 𝑏 )
Se 𝑟 = 1, 𝑺𝒏 = 𝑎 + 𝑎 + 𝑎 + 𝑎+ . . . + 𝑎  𝑺𝒏 = 𝑛𝑎
𝑐 ) Se 𝑟  1, temos 𝑺𝒏 = 𝒂 + 𝒂𝒓 + 𝒂𝒓𝟐 + 𝒂𝒓𝟑 + . . . + 𝒂𝒓𝒏 − 𝟏 e
𝒓 𝑺𝒏 = 𝒂𝒓 + 𝒂𝒓² + 𝒂𝒓𝟑 + 𝒂𝒓𝟒 + . . . + 𝒂𝒓𝒏 − 𝟏 + 𝒂𝒓𝒏
𝒂 ( 𝟏 − 𝒓𝒏 )
Então 𝑺𝒏 − 𝒓 𝑺𝒏 = 𝒂 − 𝒂𝒓𝒏  𝑺𝒏 ( 𝟏 − 𝒓 ) = 𝒂 − 𝒂𝒓𝒏  𝑺𝒏 =
𝟏 − 𝒓
⑥ PRODUTO DO TERMOS da PG { 𝑎, 𝑎𝑟, 𝑎𝑟², 𝑎𝑟³, . . . , 𝑎𝑟 𝑛 − 1
}
𝑎 ) Seja P = 𝑎. 𝑎𝑟. 𝑎𝑟². 𝑎𝑟³ . . . 𝑎𝑟 𝑛 − 1 o produto dos termos de uma PG;

𝑏 ) Então, veja exercício 22, P = 𝑎𝑛 . 𝑟 1 + 2 + 3 + . . .+ 𝑛  P = 𝒂𝒓𝒏 ( 𝒏 + 𝟏 )⁄𝟐

@𝟐 ATIVIDADE DE ESTUDOS: PROGRESSÕES
Não existe nenhum caminho lógico para o descobrimento das leis elementares – o único caminho é o da intuição
Prof Albert Einstein
@ 𝟐 PRÁTICA 2 SEQUÊNCIAS ARITMÉTICAS
9. A sequência dos Números Impares { 1, 3, 5, 7, . . . } é uma PA com 𝑎1 = 1 e 𝑟= 2.

O termo geral é dado por 𝒂𝒏 =
10. A sequência Constante { 𝑘, 𝑘, 𝑘, 𝑘, . . . } é uma PA com 𝑎1 = 𝑘, 𝑟= 0 e 𝑎𝑛 = k ;
11. A sequência dos Números Pares { 2, 4, 6, 8, . . . } é uma PA com 𝑎1 = 2 e 𝑟= 2;

O termo geral é tal que 𝒂𝒏 =
12. Verifique o termo geral das sequências aritméticas abaixo:

Elementos Termo 𝒙𝟏 Razão 𝒓 Termo Geral
13. { 12, 7, 2, − 3, −8, . . . } 12 −5 𝑥𝑛 = − 5𝑛 + 17
{ 5, 7⁄2, 2, 1⁄2 , −1, . . . } 5 − 3⁄2 𝑥𝑛 = −3𝑛⁄2 + 13⁄2
{ 0, 3⁄2, 3, 9⁄2, 6,. . . } 0 3⁄2 𝑥𝑛 = 3n⁄2  3⁄2

{ − 6, − 4, − 2, 0, 2, 4, . . . } 6 2 𝑥𝑛 = 2 𝑛 – 8
Determine os 3 primeiros termos da PA de razão 7 e = 7635. = 5395
𝒏( 𝒏+ 𝟏)
14. A Soma dos 𝑛 Primeiros Números Inteiros e Positivos é 𝑺𝒏 = , pois
𝟐
① { 𝑎n } = { 1, 2, 3, 4, . . . , n },
② Temos 𝑎1 = 1, 𝑟 = 1, 𝑎𝑛 = 𝑛 e S = 1 + 2 + 3 + 4 + . . . + 𝑛;
𝐧 ( 𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ) 𝐧 ( 𝟏 + 𝒏 ) 𝒏( 𝒏+ 𝟏)
③ Então 𝑺𝒏 = = ou 𝑺𝒏 = .
𝟐 𝟐 𝟐
15. SOMA dos 𝑛 Primeiros Números Inteiros e Positivos Pares
① { 𝑎n } = { 2, 4, 6, . . . , 2𝑛 };
② Temos 𝑎1 = 2, r = 2, 𝑎𝑛 = 2n e 𝑺𝒏 = 2 + 4 + 6 + 8 + . . . + 2𝑛;
𝑛 ( 𝑎1 + 𝑎𝑛 )
③ 𝑺𝒏 = =
2

16. Determine a soma dos 𝑛 Primeiros Números Inteiros e Positivos Impares. 𝑺𝒏 = 𝑛²
17. Soma dos Múltiplos de 9 entre 100 e 3000

① O 1º e o último múltiplo de 9 entre 100 e 3000 são, respectivamente, 108 e 2997,
② Temos uma PA tal que 𝑎1 = 108, 𝑎𝑛 = 2997 e 𝑟 = 9;
③ 𝑎𝑛 = 𝑎1 + ( 𝑛 – 1 ) 𝑟  𝑛 = _____ múltiplos;
④ A soma dos múltiplos de 9 entre 100 e 3000 é S = 108 + 117 + 126 + . . . + 2997 
n ( 𝑎1 + 𝑎𝑛 )
⑤S= = . . . . . . . . . . . = 499.905.
2
18. Determine a soma dos Números Inteiros de 100 até 3000. S = 4.496.550
19. Determine a soma dos Números Inteiros entre 100 até 3000. S = 4.493.450
20. Determine a soma dos 1500 primeiros números inteiros e positivos. 1.126.500
21. Determine a soma dos números inteiros e positivos de 1000 a 5000. 12.003.000
22. Determine a soma dos números inteiros e positivos entre 1000 e 5000. 11.997.000
23. Determine a soma dos múltiplos de 2 entre 6 e 152 5688
24. Determine a soma dos múltiplos de 7 entre 100 e 2500 446.586
25. Determine a soma dos números inteiros e positivos de 1234 a 23456 274.342.935
26. Determine a soma dos múltiplos positivos de 4 formados por 3 algarismos 123.300
27. Determine a soma dos 10 primeiros termos da PA cuja soma é 𝑆𝑛 = 2𝑛2 − 3𝑛 170
28. Quantos múltiplos de 7 existem entre 52 e 2341 ? 327
@ 𝟐 PRÁTICA 3 SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS
29. Determine o número de termos da PG { } = { 3, 15, . . . , 3.662.109.375 }.
① Temos 𝑎 = 3, 𝑟 = 5 e = 3.662.109.375;
② Como 𝑎𝑛 = 𝑎 𝑟 𝑛 − 1  3. 5𝑛 − 1 = 3.662.109.375;  5𝑛 − 1 = 1.220.703.125;
③ Assim, 𝑙𝑜𝑔 5𝑛 − 1 = 𝑙𝑜𝑔 1.220.703.125  ( 𝑛 – 1 ) 𝑙𝑜𝑔 5 = 𝑙𝑜𝑔 1.220.703.125 
𝑙𝑜𝑔 1.220.703.1
④𝑛–1=  𝑛 – 1 =13  𝑛 = 14.
𝑙𝑜𝑔 5

30. Quantos termos tem a PG { 3, 18, . . . , 181.398.528 } ? 11
31. Soma dos 64 termos da PG { 1, 2, 4, 8, 16, 32, . . . , 264 }

① Temos: 𝑎 = 1, 𝑟 = 2 e 𝑛 = 64
𝒂 ( 𝟏 − 𝒓𝒏 ) 1 ( 1 − 264 ) 1 − 264
② 𝑺𝒏 =  𝑆𝑛 =  𝑆𝑛 = 
𝟏 − 𝒓 1 − 2 − 1
③ 𝑆𝑛 = − [ 1 – ( 210 . 210. 210. 210. 210. 210. 24 ) ] = 210 . 210 . 210 . 210 . 210 . 210 . 24 – 1 
𝑆𝑛 = 1024. 1024. 1024. 1024. 1024. 1024. 16 – 1 =
= ( 1.073.741.824 ) ( 1.073.741.824) .16 – 1 = 18.446.744.073.709.551.616 – 1 
④ 𝑆𝑛 = 18.446.744.073.709.551.615.
32. Determine a soma dos 8 primeiros termos de { 2, 6, 18, . . . } 6560
33. Determine a soma dos 6 primeiros termos de { 1/2, 1, 2, 4, . . . } −21⁄2
34. Determine os números 𝑎, 𝑏 e 𝑐 em PA, com soma 12, tais que, adicionando a cada um
deles, respectivamente, os números 3, 6 e 9, eles formam uma PG.
① { 𝑎, 𝑏, 𝑐 } PA  𝑏 – 𝑎 = 𝑐 − 𝑏  𝑎 + 𝑐 = 2𝑏
② Como 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 12  𝑎 + 𝑐 = 12 – 𝑏
③ De ( 1 ) e ( 2 ), 12 – 𝑏 = 2𝑏  𝑏 = 4;
④ Como 𝑎 + 𝑐 = 12 – 𝑏 e 𝑏 = 4, então 𝑎 + 𝑐 = 8 e 𝑐 = 8 − 𝑎;
⑤ Na PG {𝑎 + 3, 𝑏 + 6, 𝑐 + 9 } = { 𝑎 + 3, 10, 8 − 𝑎 + 9 } = {𝑎 + 3, 10, 1 − 𝑎 }
10 1− 𝑎
temos =  ( 𝑎 + 3 ) ( 1 − 𝑎 ) = 100  𝑎² − 14𝑎 + 49 = 0  𝑎 = 7;
𝑎 + 3 10
⑥ 𝑐 = 8 – 𝑎  𝑐 = 1 e assim a PA é { 𝑎, 𝑏, 𝑐 } = { 7, 4, 1 } e a PG é { 10, 10, 10 }.
35. Determine a PG { 𝑎 + 3, 𝑏 + 6, 𝑐 + 9 } tal que { 𝑎, 𝑏, 𝑐 } é PA e 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 6.

36. Calcule o 1º termo da PA tal que a soma do 15º termo com o 24º termo é 𝑎1 + 153 e a
soma do 6º termo com o 13º termo é igual 78. 5
37. Determine os 3 primeiros termos da PA de razão 7 e 𝑎321 = 7635 ? 5395, 5402, 5409
38. Determine o produto dos 10 primeiros termos de { 1, 3, 9, . . . }

39. Determine o produto dos 8 primeiros termos de { 2, 6, 18, . . . }

§6 SÉRIES NUMÉRICAS
SÉRIES CADERNO 1
A partir da sequência { 𝑎 𝑛 } formamos uma nova sequência { 𝑆𝑛 } cujos elementos são:
𝑆1 = 𝑎1 , 𝑆2 = 𝑎1 + 𝑎2
𝑆3 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3
𝑆𝑛−1 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + . . . + 𝑎𝑛 − 1
𝑆𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + . . . + 𝑎𝑛 − 1 + 𝑎𝑛 = ∑𝑛𝑘 = 1 𝑎𝑘 .
A nova sequência { 𝑆𝑛 } é denominada Sequência de Somas Parciais e 𝑆𝑛 é chamada

enésima Soma Parcial ou Soma de Ordem 𝑛.
Como 𝑛  , a soma infinita 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + . . . + 𝑎𝑛 − 1 + 𝑎𝑛 + . . . = ∑
𝑛 = 1 𝑎𝑛
é denominada Série Real ou, simplesmente, Série, cujo termo geral é 𝑎𝑛 .
Podemos esperar que algumas somas ∑ 𝑛 = 1 𝑎𝑛 tenham como resultado um número
real e outras somas simplesmente não possam ser efetuadas. As somas infinitas que geram
um número real são chamadas convergentes e aquelas que não podem ser efetuadas ou
tendem ao infinito são ditas divergentes.
DEF. 2 – SÉRIES CONVERGENTES

Se o 𝑙𝑖𝑚𝑛   𝑆𝑛 existe e é igual ao número real S, a série ∑
𝑛 = 1 𝑎𝑛 é dita Convergente
e S é a Soma da Série: ∑
𝑛 = 1 𝑎𝑛 = 𝑙𝑖𝑚𝑛   𝑆𝑛 = S.
DEF. 3 – SÉRIES DIVERGENTES

Se não existe 𝑙𝑖𝑚𝑛   𝑆𝑛 , 𝑙𝑖𝑚𝑛   𝑆𝑛 = +  ou 𝑙𝑖𝑚𝑛   𝑆𝑛 =   , a série ∑∞
𝑛 = 1 𝑎𝑛
é dita Divergente ou não tem soma.
Por conveniência, pois 𝑛  ℕ∗ , 𝑙𝑖𝑚𝑛   ( ) será denotado 𝑙𝑖𝑚 ( ) e ∑

𝑛 = 1 𝑎𝑛
como ∑ 𝑎𝑛 .
Uma série divergente pode ser representada como ∑ 𝑎𝑛 =  para significar que a série
diverge, cresce sem limite ou não tem soma.

@3 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SÉRIES NUMÉRICAS
CONVERGÊNCIA OU DIVERGÊNCIA DE UMA SÉRIE

@ 𝟑 PRÁTICA 4
𝑛+1
40. A SÉRIE ∑ 𝑎𝑛 = ∑( −1 )
𝑛+ 1
① A série ∑ 𝑎𝑛 = ∑( −1 ) é tal que:
𝑛+1
a ) ∑( −1 ) = 1  1 + 1  1 + 1  1 +  . . ., onde
b ) 𝑎1 = 1, 𝑎2 = 1, 𝑎3 = 1, 𝑎4 = 1, e assim por diante;
c ) 𝑆1 = 𝑎1 = 1, 𝑆2 = 𝑎1 + 𝑎2 = 1  1 = 0, 𝑆3 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 = 1  1 + 1 = 1, . . .
1, 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
② Podemos inferir: 𝑆𝑛 = { ;
1, 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
③ Portanto, 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = { ;
④ Ou seja, 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 ( 𝑛 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟)  𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 ( 𝑛 𝑝𝑎𝑟)  ∄ 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 .
𝑛
⑤ CONCLUSÃO: ∑ 𝑎𝑛 = ∑( −1 ) diverge, pois o 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 não existe.
41. ∑(− 1 )𝑛 Diverge
42. A SÉRIE ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝑛
① A série ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝑛 é tal que:
a ) ∑𝑛 = 1 + 2 + 3 + 4 + . . .
b ) 𝑎1 = 1, 𝑎2 = 2, 𝑎3 = 3, 𝑎4 = 4, e assim por diante;
c ) 𝑆1 = 𝑎1 = 1, 𝑆2 = 𝑎1 + 𝑎2 = 1 + 2 = 3, 𝑆3 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 = 1 + 2 + 3 = 6,
𝑆4 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + 𝑎4 = 1 + 2 + 3 + 4 = 10, . . .
② Podemos inferir que a medida que n aumenta, as somas parciais 𝑆𝑛 tornam-se cada vez
maiores, de modo que 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = .
③ CONCLUSÃO: ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝒏 diverge, pois o 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = .
④ Observe: 𝑆𝑛 = 1 + 2 + 3 + . . . + 𝑛 é uma PA de 1º termo é 𝑎1 = 1 e 𝑎𝑛 = 𝑛.

𝒏 ( 𝒂𝟏 + 𝒂𝒏 ) 𝑛(𝑛+ 1) 𝑛2 + 𝑛
Portanto 𝑆𝑛 = = =  𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = .
𝟐 2 2

𝟏
43. CÁLCULO COM FRAÇÕES PARCIAIS: ∑
𝒏(𝒏 + 𝟏)
𝟏
① A série ∑ 𝑎𝑛 = ∑ é tal que:
𝒏(𝒏 + 𝟏)
a ) 𝑎1 = 1⁄2, 𝑎2 = 1⁄6, 𝑎3 = 1⁄12, 𝑎4 = 1⁄20, 𝑎5 = 1⁄30, e assim por diante;
c ) 𝑆1 = 1⁄2, 𝑆2 = 2⁄3 , 𝑆3 = 3⁄4, 𝑆4 = 4⁄5 , 𝑆5 = 5⁄6. . .
𝑛
② Podemos inferir que 𝑆𝑛 =
𝑛 + 1
𝑛
③ Se 𝑆𝑛 = , o problema está resolvido, pois é só calcular o 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 .
𝑛 + 1
𝑛
Portanto devemos verificar se realmente 𝑆𝑛 = ;
𝑛 + 1
𝟏
④ Começamos escrevendo o termo geral 𝑎𝑛 da série como 𝑓(𝑥 ) = ,
𝒙(𝒙 + 𝟏)
⑤ Observando que 𝑓 é uma Função Racional Própria, FRP, utilizamos a Decomposição em
𝟏 𝑨 𝑩
Frações Parciais: ( 1 ) = + 𝐴(𝑥 + 1)+ 𝐵𝑥 =
𝒙(𝒙 + 𝟏) 𝒙 𝒙 + 𝟏
𝟏 𝟏 𝟏
( 2 ) 𝑥 = 0  𝐴 = 1 𝑒 𝑥 =  1  𝐵 =  1. Portanto, = −
𝒙(𝒙 + 𝟏) 𝒙 𝒙 + 𝟏
𝟏 𝟏
( 3 ) Em particular, 𝑎𝑛 = −
𝒏 + 𝟏 𝒏
⑥ Como 𝑆𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + . . . + 𝑎𝑛 − 1 + 𝑎𝑛 , então
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
𝑆𝑛 = ( 𝟏 − 𝟐 ) + ( 𝟐 − 𝟑 ) + ( 𝟑 − 𝟒 ) + . . . + ( 𝒏 − 𝟏 − 𝒏 ) + ( 𝒏 − )
𝒏+ 𝟏
𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏 𝟏
 𝑆𝑛 = 1 − + − + − +. . . + − + − =1− =
𝟐 𝟐 𝟑 𝟑 𝟒 𝒏− 𝟏 𝒏 𝒏 𝒏+ 𝟏 𝒏+ 𝟏 𝒏+ 𝟏
𝒏
⑦ A série converge, pois 𝒍𝒊𝒎 𝑆𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 =1
𝒏+ 𝟏
𝟏 𝒏 𝟏
⑧ Portanto ∑ = 𝒍𝒊𝒎 𝑆𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 =1 ∑ = 1.
𝒏(𝒏 + 𝟏) 𝒏+ 𝟏 𝒏(𝒏 + 𝟏)
𝒏
44. A SÉRIE ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝒍𝒏
𝒏 + 𝟏
𝑛
① A série ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝑙𝑛 é tal que 𝑆𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + . . . + 𝑎𝑛 − 1 + 𝑎𝑛
𝑛 + 1
1 2 3 𝑛− 1 𝑛
 𝑆𝑛 = 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛 + . . . + 𝑙𝑛 + 𝑙𝑛 ;
2 3 4 𝑛 𝑛 + 1
𝑎
② Como 𝑙𝑛 = 𝑙𝑛 𝑎  𝑙𝑛 𝑏, segue-se:
𝑏
𝑆𝑛 = 𝑙𝑛 1 𝑙𝑛 2 + 𝑙𝑛 2  𝑙𝑛 3 + 𝑙𝑛 3  𝑙𝑛 4 + . . .+ 𝑙𝑛 ( 𝑛 − 1 )  𝑙𝑛 𝑛 + 𝑙𝑛 𝑛  𝑙𝑛 ( 𝑛 + 1 )
③ Portanto, 𝑆𝑛 =  𝑙𝑛 ( 𝑛 + 1 )
④ Como 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 [  𝑙𝑛 ( 𝑛 + 1 ) ] =  𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑛 ( 𝑛 + 1 ) =  𝑙𝑛 𝑙𝑖𝑚 ( 𝑛 + 1 )
 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 =  𝑙𝑛 𝑙𝑖𝑚 ( 𝑛 + 1 ) =  .
𝑛
⑤ Conclusão: A série ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝑙𝑛 diverge
𝑛 + 1

SÉRIES TELESCÓPICAS
@ 𝟑 PRÁTICA 5
Os procedimentos dos exercícios anteriores podem ser generalizados desde que o

termo geral 𝑎𝑛 de ∑ 𝑎𝑛 se escreva como 𝒂𝒏 = 𝒃𝒏 − 𝒃𝒏 + 𝟏 .
Em muitos casos isto é possível quando 𝑎𝑛 é compreendido como função racional
própria na variável real 𝑥 e a decomposição em frações parciais permita expressar a enésima
soma parcial 𝑆𝑛 em termos de 𝑛.
Considere que a série ∑ 𝑎𝑛 seja tal que 𝑎𝑛 = 𝑏𝑛 − 𝑏𝑛 + 1 . Então,
( 1 ) 𝑆𝑛 = 𝑎1 + 𝑎2 + 𝑎3 + . . . + 𝑎𝑛 − 1 + 𝑎𝑛
 𝑆𝑛 = 𝑏1  𝑏2 + 𝑏2  𝑏3 + 𝑏3  𝑏4 + . . . + 𝑏𝑛 − 1  𝑏𝑛 + 𝑏𝑛  𝑏𝑛 + 1
( 2 ) Portanto, 𝑆𝑛 = 𝑏1  𝑏𝑛 + 1 e 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = 𝑏1  𝑙𝑖𝑚 𝑏𝑛 + 1
( 3 ) Desde que o 𝑙𝑖𝑚 𝑏𝑛 + 1 , ∑ 𝑎𝑛 = 𝑏1  𝑙𝑖𝑚 𝑏𝑛 + 1

( 4 ) Tais séries são chamadas
Telescópicas, pois lembra o processo de redução dos antigos telescópos.
5
45. SIMPLIFICANDO CÁLCULOS: A SÉRIE ∑ 𝑎𝑛 = ∑
4 𝑛2 − 1
5 5
① Como 𝑎𝑛 = , faça 𝑓( 𝑥 ) = 4 𝑥2 − 1
4 𝑛2 − 1
5 5 5 𝐴 𝐵
② = = = +
4 𝑥2− 1 (2𝑥)2 − 1 ( 2 𝑥 − 1 ) ( 2𝑥 + 1 ) 2𝑥 − 1 2𝑥 + 1
5 𝐴 ( 2𝑥 + 1 ) + 𝐵 ( 2𝑥 − 1 )
③ =  𝐴 ( 2𝑥 + 1 ) + 𝐵 ( 2𝑥 − 1 ) = 5
4 𝑥2− 1 ( 2𝑥 − 1 ) ( 2𝑥 + 1 )
5 5 1 5 1
④ 2𝑥 = 1  A = 5⁄2 e 2𝑥 = − 1  B = − 5⁄2 . Daí = −
4 𝑥 2− 1 2 2𝑥 − 1 2 2𝑥 + 1
5 5 1 5 1
⑤ Em particular, 𝑎𝑛 = = −
1 4 𝑛2 −
2 2𝑛 − 1 2 2𝑛 + 1
⑥ Devemos verificar se 𝑎𝑛 está na forma 𝑏𝑛 − 𝑏𝑛 + 1 . Para tanto,
5 1
( 1 ) Faça 𝑏𝑛 = , pois é o termo que antecede o sinal menos em 𝑏𝑛 − 𝑏𝑛 + 1;
2 2𝑛 − 1
5 1
( 2 ) Verifique se 𝑏𝑛 + 1 corresponde a
2 2𝑛 + 1
5 1 5 1 5 1
( 3 ) 𝑏𝑛 =  𝑏𝑛 + 1 = =  𝑎𝑛 = 𝑏𝑛 − 𝑏𝑛 + 1
2 2𝑛 − 1 2 2(𝑛+1)− 1 2 2𝑛 + 1
5 5 1 5 1 5
⑦ Logo, ∑ = 𝑏1  𝑙𝑖𝑚 𝑏𝑛 + 1 = − 𝑙𝑖𝑚 =
4 𝑛2 − 1 2 2.1 − 1 2 2𝑛 + 1 2

7
46. SIMPLIFICANDO CÁLCULOS: ∑ 𝑎𝑛 = ∑
49 𝑛2 − 35 𝑛 − 6
7 7 𝐴 𝐵
① Seja 𝑓( 𝑥 ) = = = +
35 𝑥 − 6 49 𝑥 2 −
(7𝑥− 6)(7𝑥 + 1) 7𝑥 − 6 7𝑥 + 1
7 𝐴 𝐵
②
(7𝑥−6)(7𝑥+1)
= +  𝐴 ( 7𝑥 + 1 ) + 𝐵 ( 7𝑥 − 6 ) = 7
7𝑥 − 6 7𝑥 + 1
1 1
③ 7𝑥 = − 1  B =  1, 7𝑥 = 7  A = 1  𝑓( 𝑥 ) = −
7𝑥 − 6 7𝑥 + 1
7 1 1
④ Em particular, 𝑎𝑛 = = −
49 𝑛2 − 35 𝑛 − 6 7𝑛 − 6 7𝑛 + 1
⑤ Devemos verificar se 𝑎𝑛 está na forma 𝑏𝑛 − 𝑏𝑛 + 1 . Para tanto,
1 1
( 1 ) Seja 𝑏𝑛 = e verifiquemos se 𝑏𝑛 + 1 corresponde a
7𝑛 − 6 7𝑛 + 1
1 1 1
( 2 ) 𝑏𝑛 = 7𝑛 − 6  𝑏𝑛 + 1 = =  𝑎𝑛 = 𝑏𝑛 − 𝑏𝑛 + 1
7(𝑛+1)− 6 7𝑛 + 1
7 1 1
⑥ Logo, ∑ 2 = 𝑏1  𝑙𝑖𝑚 𝑏𝑛 + 1 = − 𝑙𝑖𝑚 = 1.
49 𝑛 − 35 𝑛 − 6 7.1 − 6 7𝑛 + 1
1 1
47. ∑ ( S = 1⁄2 48. ∑ S = 3⁄4
2𝑛 − 1 ) ( 2𝑛 + 1 ) 𝑛2 − 1
3 2𝑛 + 1
49. ∑ S = 3⁄2 50. ∑ S=1
4𝑛2 − 1 𝑛2 ( 𝑛 + 1 )²
10 4
51. ∑ ( S=5 52. ∑ ( S = 1⁄2
2𝑛 − 1 ) ( 2𝑛 + 1 ) 3𝑛 + 2 ) ( 3𝑛 − 1 )
6 4
53. ∑ ( S=2 54. ∑ ( S=1
𝑛 + 2)(𝑛+ 3) 4𝑛 − 3 ) ( 4𝑛 + 1 )
1 1
55. ∑ S = 1⁄4 56. ∑ ( S = 1⁄2
𝑛(𝑛 + 1)(𝑛 + 2) 2𝑛 − 1 )² ( 2𝑛 + 1 )²
1 3
57. ∑ S = 1⁄( 1 + 𝑎 ) 58. ∑ S = 3⁄2
(𝑛 + 𝑎)(𝑛 + 𝑎+ 1) 𝑛2 + 3𝑛 + 2
2 3
59. ∑ S = 3⁄2 60. ∑ S = 11⁄6
𝑛(𝑛+ 2) 𝑛(𝑛+ 3)
3 1 1
61. ∑ S = 1⁄2 62. ∑ [ cos − cos ] S = 𝑐𝑜𝑠 1 – 1
9𝑛2 + 3𝑛 − 2 𝑛² ( 𝑛 + 1 )2
1 1
63. ∑ 𝒆𝟏⁄𝒏  𝒆𝟏⁄( 𝒏 + 𝟏 ) S=𝑒–1 64. ∑ [ 𝑠𝑒𝑛 − 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑛 + 1 )2
] S = 𝑠𝑒𝑛 1
𝑛²

§6
A SÉRIE GEOMÉTRICA
SÉRIES CADERNO 1
Uma Série Geométrica, SG, é toda série da forma
∑ 𝑎 𝑟 𝑛 = 𝑎 + 𝑎𝑟 + 𝑎𝑟² + 𝑎𝑟³ + . . . + 𝑎 𝑟 𝑛 − 2
+ 𝑎𝑟𝑛 − 1
+. . .
onde 𝒂 é o 1º termo e 𝒓 é a razão da SG.
Temos:
① 𝑆𝑛 = 𝑎 + 𝑎𝑟 + 𝑎𝑟² + 𝑎𝑟³ + . . . + 𝑎 𝑟 𝑛 − 2 + 𝑎 𝑟 𝑛 − 1 ,
② 𝑟 𝑆𝑛 = 𝑎 𝑟 + 𝑎𝑟² + 𝑎𝑟³ + 𝑎 𝑟 4 + . . . + 𝑎 𝑟 𝑛 − 1 + 𝑎 𝑟 𝑛 ,
③ 𝑆𝑛 − 𝑟 𝑆𝑛 = 𝑎 + 𝑎𝑟 + 𝑎𝑟² + 𝑎𝑟³ + . . . + 𝑎 𝑟 𝑛 − 2 + 𝑎 𝑟 𝑛 − 1  𝑎 𝑟  𝑎𝑟²  𝑎𝑟³ 
𝑎𝑟4 +. . . 𝑎𝑟𝑛 − 1  𝑎𝑟𝑛 
 𝑆𝑛 − 𝑟 𝑆𝑛 = 𝑎  𝑎 𝑟 𝑛  𝑆𝑛 ( 1 − 𝑟 ) = 𝑎  𝑎 𝑟 𝑛
𝑎 𝑎𝑟𝑛
 𝑆𝑛 =  , onde 𝑟  1
1 − 𝑟 1 − 𝑟
𝑎 𝑎𝑟𝑛 𝑎 𝑎𝑟𝑛
④ Agora 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 (  )= − 𝑙𝑖𝑚 
1 − 𝑟 1 − 𝑟 1 − 𝑟 1 − 𝑟
𝑎 𝑎
𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = − 𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛
1 − 𝑟 1 − 𝑟
⑤ Daqui em diante a questão da convergência ou divergência da SG, se resume no estudo
do 𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛 :
( 1 ) Começamos lembrando que 𝑟1

( 2 ) 𝑟 = −1  𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 ( −1 ) 𝑛 = {− 1, 𝑠𝑒 𝑛 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟  ∄ 𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛 ,
(3) 𝑟> 1 𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛 = + 
( 4 ) 𝑟 < − 1  𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛 =  
( 5 ) − 1 < 𝑟 < 1 ou |𝑟 | < 1  𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛 = 0
⑥ Concluimos que 𝑙𝑖𝑚 𝑟 𝑛 só tem sentido se |𝑟 | < 1.
𝑎
⑦ Assim, desde que |𝑟 | < 1, 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 =
1 − 𝑟
⑧
A Série Geométrica ∑ 𝑎 𝑟 𝑛 , 𝑎  0, só converge se |𝑟 | < 1.
𝑎
Se |𝑟 | < 1, ∑𝑎 𝑟𝑛 = .
1 − 𝑟

@4 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SÉRIES GEOMÉTRICAS
CONVERGÊNCIA DE SÉRIES GEOMÉTRICAS

@ 4 PRÁTICA 6
VERIFIQUE SE A SG ABAIXO CONVERGE. SE CONVERGIR CALCULE SUA SOMA S.

5
65. ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝑛 − 1
2
① Uma série é geométricar se ela está na forma
∑ 𝑎 𝑟 𝑛 = 𝑎 + 𝑎𝑟 + 𝑎𝑟² + 𝑎𝑟³ + . . . + 𝑎 𝑟 𝑛 − 1 + . . .
② Para verificar se a série é geométrica, observe que a partir do 2º termo, o 1º termo 𝑎
multiplica o número 𝑟 na forma 𝑎𝑟, 𝑎𝑟², 𝑎𝑟³, . . . ;
③ Ou seja, basta isolar a partir do 2º termo o 1º termo em todos os termos:
5 5 5 5 1 1 1
∑ 𝑛−1 =5 + + 2 + 3 +. . . = 5 +5. +5. 2 +5. 3 +. . .
2 2 2 2 2 2 2
2 3
5 1 1 1
 ∑ 𝑛 − 1 = 5 + 5. ( 2 ) + 5. ( 2 ) + 5. ( 2 ) + . . .= 𝑎 + 𝑎 𝑟 + 𝑎𝑟² + 𝑎𝑟³ + . .
2
5 1
 ∑ 𝑛 − 1 é uma SG com 𝑎 = 5 e 𝑟 = ;
2 2
1 1 5 𝑎 5
④ Como |𝑟 | = | 2 | = < 1, a SG converge: ∑ 𝑛 − 1 = = = 10.
2 2 1 − 𝑟 1 − 1/2
5
66. ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝑛
2
5 5 5 5 5 5 1 5 1 5 1
①∑ 𝑛 = + 2 + 3 +. . . = + . + . 2 + . 3 +. . .
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
5 5 5 1 5 1 2 5 1 3 5 1 4
 ∑ 𝑛 = + . ( 2 ) + . ( 2 ) + . ( 2 ) + . ( 2 ) + . . .=
2 2 2 2 2 2
5 5 1
 ∑ 𝑛 é uma SG com 𝑎 = e 𝑟 = ;
2 2 2
5 𝑎 5/2
② Como |𝑟 | < 1 a SG converge e ∑ 𝑛 = = = 5.
2 1 − 𝑟 1 − 1/2
5 𝑛
67. ∑ 𝑎𝑛 = ∑ ( )
2
5 𝑛 5 5 2 5 3 5 4
① ∑ (2) = + (2) +(2) +(2) +...=
2
5 5 5 5 5 2 5 5 3 5 𝑛 5
= + . + (2) + (2) + . . .  ∑(2) é uma SG com 𝑎 = 𝑟 =
2 2 2 2 2 2
② Como |𝑟 | ≮ 1 a SG diverge.
5 2
68. ∑ S = 10 69. ∑ S=3
2𝑛 − 1 3𝑛 − 1

5 𝑛 2 𝑛
70. ∑( ) Diverge 71. ∑( ) S = 1⁄2
2 5
72. ∑5𝑛 Diverge 73. ∑ 𝑎𝑛 = ∑(−1 )𝑛 + 1

① ∑(−1 )𝑛 + 1 = 1  1 + 1  + 1  1 +  . . . =
= 1 + 1. (  1 ) + 1 (−1 )2 + 1 (−1 )3 + 1 (−1 )4 + . . . é uma SG com 𝑎 = 1 e 𝑟 = −1
② Como |𝑟 | ≮ 1 a SG diverge.
1
74. ∑ 𝑎𝑛 = ∑(−1 )𝑛 + 1 𝑛 + 1
2
1 1 1 1 1
① ∑(−1 )𝑛 + 1 𝑛 + 1 =  +  + . . .=
2 22 23 24 25
1 1 1 1 1 2 1 1 3
=
22
+
22
(− 2 ) + 23
. (− ) +
2 24
(− 2 ) + . . .
1 1
② SG com 𝑎 = e𝑟=− ;
22 2
1 𝑎 1/2² 1
③ Como |𝑟 | < 1 a SG converge e ∑(−1 )𝑛 + 1
𝑛 + 1 = = = .
2 1 − 𝑟 1 + 1/2 6
1 3 3𝑛 − 1
75. ∑(1) 𝑛 + S= 1 76. ∑ S = 1⁄4
2𝑛 4𝑛 + 1
( − 5 )𝑛 − 1
77. ∑ 𝑒 − 𝑛 S = 1⁄( 𝑒 − 1 ) 78. ∑ S = 1⁄9
4𝑛
79. 1 + 1 – 1 + 1 – 1 +  . . . Diverge 80. 0,9 + 0,09 + 0,009 + . . . S = 9⁄10
81. 1 + 2⁄7 + 4⁄49 + 8⁄243 + . . .

82. ESCREVA 3,235235 . . . COMO NÚMERO RACIONAL
① 3,25. . . = 3 + 0,25 + 0,0025 + 0,000025 + 0,00000025 + . . .
25 25 25 25 25 25 25 25
=3+ + + + + . . . =3+ + 4 + 6 + 8 +...
100 10.000 1.000.000 100.000.000 10² 10 10 10
25 25 1 25 1 25 4
=3+ + + + + . . .=
10² 10² 10² 10² 104 10² 106
25 25 1 25 1 2 25 1 3
=3+ + ( )+ ( ) + ( ) +...
10² 10² 10² 10² 10² 10² 10²
25 1
② Temos uma SG convergente com 𝑎 = e𝑟=
10² 10²
25/10² 25/100 25 322
③ Portanto, 3,25. . . = 3 + =3+ =3+ = .
1 − 1/10² 99/10 99 99
ESCREVA COMO NÙMERO RACIONAL
83. 0, 333 . . . = 0,3̅ 1⁄3 84. 0, 111 . . . = 0,1̅ 1⁄9
85. 1, 111 . . . = 1,1̅ 10⁄9 ̅̅̅̅

86. 1, 1414 . . . = 1,14 1⁄9
̅̅̅̅
87. 1, 2525 . . = 1,25 124⁄99 ̅̅̅̅
88. 3,16161. . . = 3,16

CADERNO
O TEOREMA DA CONDIÇÃO DE CONVERGÊNCIA: TCC
§8
O TDV: TESTE DA DIVERGÊNCIA E PROPRIEDADES DAS SÉRIES SÉRIES 1
1: O TCC SE ∑ 𝒂𝒏 CONVERGE, ENTÃO 𝒍𝒊𝒎 𝒂𝒏 = 0
① Por hipótese, ∑ 𝒂𝒏 converge. Então 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = S, S  ℝ;

② 𝑆𝑛 = 𝑆𝑛 − 1 + 𝑎𝑛  𝑎𝑛 = 𝑆𝑛  𝑆𝑛 − 1 . Portanto 𝑙𝑖𝑚 𝑎𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛  𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 − 1
③ 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = S  𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 − 1 = S, pois 𝑛    𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 − 1 = S
④ Portanto, 𝑙𝑖𝑚 𝑎𝑛 = 𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛  𝑙𝑖𝑚 𝑆𝑛 − 1 = S  S = 0.
⑤ O TCC enuncia uma condição necessária de convergência, pois sua recíproca não é
verdadeira: 𝒍𝒊𝒎 𝒂𝒏 = 0 não implica que ∑ 𝒂𝒏 converge. Mostraremos adiante um exemplo
clássico: a série ∑ 𝟏/𝒏 diverge e o 𝒍𝒊𝒎 𝟏/𝒏 = 0.
2: O TDV: COROLÁRIO DO TCC
SE 𝒍𝒊𝒎 𝒂𝒏  0 OU 𝒍𝒊𝒎 𝒂𝒏 NÃO EXISTE, ENTÃO ∑ 𝒂𝒏 DIVERGE
① No estudo da Lógica a palavra Corolário significa consequência direta ou imediata de uma

proposição. Por exemplo, se demonstrado que todo número par tem a forma 𝑥 = 2𝑛, não é
necessário demonstrar que 18 é par, pois 18 = 2. 9;
② O TDV decorre do TCC, pois se a série não é divergente, então ela é convergente e neste
caso 𝑙𝑖𝑚 𝑎𝑛 = 0. Suponha que ∑ 𝑎𝑛 converge. Então 𝑙𝑖𝑚 𝑎𝑛 = 0. Mas isto contradiz a
hipótese do corolário. Logo ∑ 𝑎𝑛 diverge;
③ Observe: Se sabemos que 𝑙𝑖𝑚 𝑎𝑛 = 0, então ∑ 𝑎𝑛 converge.
Se 𝑙𝑖𝑚 𝑎𝑛  0, então ∑ 𝑎𝑛 diverge; mas se sabemos apenas que ∑ 𝑎𝑛 converge, nada
se conclui.
3: PROPRIEDADES DAS SÉRIES
① ∑ 𝑘 𝑎𝑛 = 𝑘 ∑ 𝑎𝑛 , 𝒌  ℝ;
② ∑ ( 𝑎𝑛 + 𝑏𝑛 ) = ∑ 𝑎𝑛 + ∑ 𝑏𝑛 : a série da soma é a soma das séries, desde
que ∑ 𝒂𝒏 e ∑ 𝑏𝑛 sejam convergentes;

@5 ATIVIDADE DE ESTUDOS: O TDV E PROPRIEDADES DAS SÉRIES
O TCC E O TDV
@ 5 PRÁTICA 7
5 1
89. Como asséries ∑ 𝑎𝑛 = ∑ 𝑛 − 1 e ∑ 𝑎𝑛 = ∑(−1 )𝑛 + 1
𝑛 + 1 convergem, então, pelo
2 2
5 1
TCC, 𝑙𝑖𝑚 =0e 𝑙𝑖𝑚 (−1 )𝑛 + 1
= 0.
2𝑛 − 1 2𝑛 + 1
6𝑛 − 3 6𝑛 − 3 𝑛+ 1
90. ∑ 3𝑛 + 5 diverge, pois 𝑙𝑖𝑚 = 2  0, ∑ (−1) diverge, pois 𝑙𝑖𝑚
3𝑛 + 5
(−1)𝑛 + 1 não existe e ∑ 𝑛² diverge, pois 𝑙𝑖𝑚 𝑛² = + ;
91. Podemos ter ∑ 𝑎𝑛 e ∑ 𝑏𝑛 divergentes e ∑( 𝑎𝑛 + 𝑏𝑛 ) convergente.
De fato. Desde que 𝑏𝑛 = − 𝑎𝑛 , pois ∑( 𝑎𝑛 + 𝑏𝑛 ) = ∑( 𝑎𝑛  𝑎𝑛 ) = ∑ 0.
VERIFIQUE PELO TDV QUE A SÉRIE DADA ABAIXO DIVERGE:

6𝑛 − 3 2𝑛 − 3
92. ∑ 𝑎𝑛 = ∑ L = 𝑙𝑖𝑚 𝑎𝑛 = 3 93. ∑ L = 2⁄7
2𝑛 + 5 7𝑛 + 5
2𝑛2 − 3𝑛 + 1
94. ∑ L = 2⁄5 95. ∑(1) 𝑛 + 1
∄L
5𝑛2 + 18𝑛 + 21
𝑛 𝑒𝑛
96. ∑ 𝑙𝑛 L = − 𝑙𝑛 2 97. ∑ L=1
2𝑛 + 5 𝑒 𝑛 −1
@ 5 PRÁTICA 8
USE AS PROPRIEDADES DAS SÉRIES PARA VERIFICAR SE A
SÉRIE DADA CONVERGE. SE CONVERGIR, CALCULE A SOMA;
5 1 1
98. Dado que: ∑ 𝑛 − 1 = 10 ∑(−1 )𝑛 + 1
𝑛 + 1 = , então
2 2 6
5 1 5 1 1
① ∑[ 𝑛 − 1 + (−1 )𝑛 + 1
]=∑ 𝑛 − 1 + ∑(−1 )𝑛 + 1
𝑛 + 1 = 10 +
2 2𝑛 + 1 2 2 6
5 1 5 1 1
② ∑[ 𝑛 − 1  (−1 )𝑛 + 1
]=∑ 𝑛 − 1  ∑(−1 )𝑛 + 1
𝑛 + 1 = 10 
2 2𝑛 + 1 2 2 6
1 1 1 3 𝑛− 1
99. ∑( − ) S = 5⁄8 100. ∑[ − ( ) ] S=3
3𝑛 4𝑛 𝑛(𝑛+ 1) 4
2𝑛 + 3𝑛 1 3 𝑛
101. ∑[ − ] S = 31⁄21 102. ∑[ − 𝑙𝑛 ] Diverge
6𝑛 7𝑛 + 1 9𝑛2 + 3𝑛 − 2 𝑛+ 1
2𝑛 + 1 10
103. ∑[ + ] S=6.
𝑛2 ( 𝑛 + 1 )² ( 2𝑛 − 1 ) ( 2𝑛 + 1 )

CADERNOS
PROF MARCO A BRASIL

CADERNO SÉRIES 2
CADERNO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS
Considere a soma infinita 1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + 𝑥 4
+. . .
① Observamos que 1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + 𝑥 4 + . . . =
4
= 1 + 1. 𝑥 + 1. ( 𝑥 )² + 1. (𝑥 )³ + 1. (𝑥 ) + . . . = 𝑎 + 𝑎. 𝑟 + 𝑎. 𝑟² + 𝑎. 𝑟³ + 𝑎. 𝑟 4 + . . .
② Ou seja, 1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + 𝑥 4 + . . . tem a forma de uma série convergente para
𝑎 1
= , pois 𝑎 = 1, 𝑟 = 𝑥 e |𝑟 | = |𝑥 | < 1:
1 − 𝑟 1 − 𝑥
1
1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + 𝑥4 + . . . = , se |𝑥 | < 1;
1 − 𝑥
1
③ Isto é, 1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + 𝑥 4 + . . ., converge para 𝑓( 𝑥 ) = 1 − 𝑥, se |𝑥 | < 1;
1
④ Entretanto, o domínio da função 𝑓( 𝑥 ) = é o conjunto dos números reais
1 − 𝑥
tais que 𝑥  1;
⑤ Portanto, devemos considerar que a igualdade
1
1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + 𝑥4 + . . . =
1 − 𝑥
deve ser válida no intervalo onde ambos os lados da equação acima são definidos;
⑥ Ou seja, o domínio da expressão ⑤ é o intervalo |𝑥 | < 1.
Expressões como 𝑓( 𝑥 ) = 1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + 𝑥 4 + . . . , que parecem polinômios infinitos,

são chamadas Séries de Potências.
Polinômios tem graus finitos e são definidos para todo os valores de 𝑥.
DEF – SÉRIES DE POTÊNCIAS
( 1 ) A expressão
∑
𝑛 = 0 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 )
𝑛
= 𝐶0 + 𝐶1 (𝑥 − 𝑎) + 𝐶2 (𝑥 − 𝑎)2 + 𝐶3 (𝑥 − 𝑎)3 + . . .
se denomina uma Série de Potências com centro em 𝑥 = 𝑎;
( 2 ) Se 𝑎 = 0, a expressão
∑
𝑛 = 0 𝐶𝑛 𝑥
𝑛
= 𝐶0 + 𝐶1 𝑥 + 𝐶2 𝑥 2 + 𝐶3 𝑥 3 + . . .
se denomina uma Série de Potências centrada em 𝑥 = 0;

INTERVALOS DE CONVERGÊNCIA CADERNO SÉRIES 2

§ 21
Uma Série de Potências define uma função 𝑓 cujo domínio é o conjunto dos
números reais para os quais a série de potências converge.
O conjunto dos números reais para os quais a Série de Potências converge é chamado
Intervalo I de convergência: I = { 𝑥  ℝ / a série de potências converge }.
O Intervalo I pode ser um número real, a reta real ou um intervalo limitado:
① I = { 𝒂 }, pois toda série de potências converge para 𝑥 = 𝑎;

② I = (  , +  ) = ℝ: se a série converge para todos os valores de 𝑥 ou,
③ I é um intervalo limitado da reta da forma:
I = [ 𝑎  R, 𝑎 + R ]; I = ( 𝑎  R, 𝑎 + R ]; I = [ 𝑎  R, 𝑎 + R ); I = ( 𝑎  R, 𝑎 + R ),
onde R é o Raio de Convergência do Intervalo I de Convergência.
No caso ①, existe apenas um valor 𝑥 = 𝑎 para o qual a série converge: o intervalo de

convergência se reduz ao número I = {𝑎 }. O que significa que o raio de convergência R do
intervalo I de convergência é R = 0;
No caso ②, R =  e o intervalo I de convergência é I = (  ,  );
No caso ③, se a série converge para 𝑥  ( 𝑎  R, 𝑎 + R ), então |𝑥 − 𝑎| < R.
| 𝑥 − 𝑎| < R   R < 𝑥 − 𝑎 < R ou 𝑥  ( 𝑎  R, 𝑎 + R ).
Neste caso, ela diverge para |𝑥 − 𝑎 | > R  𝑥 < 𝑎 − 𝑅 ou 𝑥 > 𝑎 + 𝑅.
Em qualquer caso, o intervalo de convergência é dado pelo Teste da Razão: L =
𝐿 < 1, 𝑎 𝑠é𝑟𝑖𝑒 é 𝐴𝐶 𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑔𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑎𝑛 + 1
𝑙𝑖𝑚 | |  { 𝐿 > 1. 𝑎 𝑠é𝑟𝑖𝑒 𝑑𝑖𝑣𝑒𝑟𝑔𝑒 .
𝑎𝑛
𝐿 = 1, 𝑛𝑎𝑑𝑎 𝑠𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢𝑖
Esquematicamente, o temos é o seguinte:
Divege para 𝑥 < 𝑎− 𝑅 Divege para 𝑥 > 𝑎+ 𝑅
𝒂– 𝑹 𝒂 + 𝑹
converge absolutamente para 𝑎– 𝑅< 𝑥< 𝑎 + 𝑅
Se L = 1 devemos estudar o comportamento da série numérica obtida pela substituição

do valor da extremidade do intervalo I na SP dada através do TDV ou algum dos testes de
convegencia. Se esta substituição produz uma série convergente, o intervalo I é fechado nesta
extremidade. Senão, o intervalo é aberto.

CADERNOS SÉRIES
PROPRIEDADES DAS SÉRIES DE POTÊNCIAS
§ 10 2
Seja 𝑓( 𝑥 ) = ∑ ∞
𝑛 = 0 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 convergente em 𝑎 – 𝑅 < 𝑥 < 𝑎 + 𝑅, 𝑅 > 0.
São Propriedades das Séries de Potências:
1 ) 𝒇 é CONTÍNUA em ( 𝒂 – 𝑹, 𝒂 + 𝑹 )
2 ) DERIVAÇÃO TERMO A TERMO

Séries de Potências podem ser derivadas termo a termo em cada ponto do seu
intervalo de convergência ( 𝑎 – 𝑅, 𝑎 + 𝑅 ):
𝒇´( 𝒙 ) = ∑ 𝑛 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 − 1 ,
𝒇´´( 𝒙 ) = ∑𝑛 = 2 𝑛 ( 𝑛 − 1 )𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 − 2 , e assim sucessivamente.

Cada Série de Potências converge em todo ponto de Intervalo de Convergência da
Série de Potências original.
3) INTEGRAÇÃO TERMO A TERMO

Séries de Potências podem ser integradas termo a termo em cada ponto do seu
intervalo de convergência ( 𝑎 – 𝑅, 𝑎 + 𝑅 )
𝒂  ∫ 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥 = ∫[ ∑∞ 𝑛
𝑛 = 0 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 ) ] 𝑑𝑥 =
𝐶𝑛
= ∑ 𝑛 
𝑛 =0 ∫ 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 ) 𝑑𝑥 = ∑𝑛 =0 𝑛+ 1
( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 + 1
+ 𝐶
𝒃  Se |𝑏 − 𝑎 | < 𝑅
𝑏 𝑏
∫𝑎 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥 = ∫𝑎 [∑∞ 𝑛
𝑛 = 0 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 ) ] 𝑑𝑥 =
𝐶𝑛
= ∑
𝑏 𝑛
𝑛 =0 ∫𝑎 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 ) 𝑑𝑥 = ∑
𝑛 =0 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 + 1 |𝑎𝑏
𝑛+ 1
 𝐶𝑛
= ∑𝑛 =0 ( 𝑏 − 𝑎 )𝑛 + 1 ;
𝑛+ 1
4 ) As Séries de 𝒇, 𝒇´ e ∫ 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥 têm o mesmo Raio de Convergência.

@6 ATIVIDADE DE ESTUDOS: DESENVOLVIMENTO DE FUNÇÕES
RACIONAIS PRÓPRIAS EM SÉRIES DE POTÊNCIAS
Funções Racionais Próprias, FRP, podem ser desenvolvidas em Séries de Potências

através de Séries Geométricas, pois
𝑎 ∞
= ∑𝑛 = 0 𝑎𝑟 𝑛 = 𝑎 + 𝑎𝑟 + 𝑎𝑟 2 + 𝑎𝑟³ + ... se |𝑟 | < 1.
1− 𝑟
DESENVOLVA A FUNÇÃO ABAIXO NUMA SÉRIE DE POTÊNCIAS

@ 6 PRÁTICA 9
E DETERMINE SEU INTERVALO DE CONVERGÊNCIA:
𝜋 1
104. =
1− 𝑥 1− 𝑥
① Considerando 𝑎 = 1 e 𝑟 = 𝑥, temos
1
𝑓( 𝑥 ) =  =  ∑∞ 𝑛
𝑛 = 0 𝑥 , se |𝑥 | < 1 ;
1− 𝑥
1
② Portanto,  =  ( 1 + 𝑥 + 𝑥² + 𝑥³ + . . . ) se 𝑥  (  1, 1 ).
1− 𝑥
2 1
105. 𝑓( 𝑥 ) = =2
1+ 𝑥 1+ 𝑥
1 ∞
① 𝑎 = 1 e 𝑟 = − 𝑥  𝑓( 𝑥 ) = 2 = 2 ∑𝑛 = 0( −𝑥 )𝑛 = 2 ∑∞ 𝑛
𝑛 = 0[( −1) 𝑥 ] 
1 + 𝑥
1
𝑓( 𝑥 ) = 2 = 2 ∑∞
𝑛 = 0( −1)
𝑛
𝑥 𝑛 , se |𝑥 | < 1, pois
1 + 𝑥
|−𝑥 | < 1  |(−1 ) 𝑥 | = |−1 | | 𝑥 | = | 𝑥 | < 1 ;
2
② Ou seja, = 2 ∑∞
𝑛 = 0( −1)
𝑛
𝑥 𝑛 = 2 ( 1  𝑥 + 𝑥²  𝑥³ +  . . . ) se | 𝑥 | < 1.
1+ 𝑥
2
106. 𝑓( 𝑥 ) =
5+ 𝑥
2 1 1 2 1 2 1
① 𝑓( 𝑥 ) = =2 =2 𝑥 = 𝑥 = 𝑥 
5+ 𝑥 5+ 𝑥 5(1+ ) 5 1+ 5 1− ( − )
5 5 5
2 𝑛 2 𝑛
𝑥 𝑥 𝑛
∑∞ 𝑛 𝑥
𝑓( 𝑥 ) = ∑∞
𝑛 = 0 (− ) = ∑∞ 𝑛
𝑛 = 0( −1 ) ( ) = 2 𝑛 = 0( −1 ) 𝑛 + 1 , se |𝑥 | < 5;
5 5 5 5 5
𝑥
③ O intervalo de convergência é calculado: | 5 | < 1  |𝑥 | < 5;

1 𝑥𝑛
107. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) = ∑∞
𝑛= 0 3𝑛 + 1 , |𝑥 |
3 − 𝑥
1
108. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) = ∑∞ 𝑛 𝑛
𝑛 = 0 5 𝑥 , |𝑥 | < 1/5
1 − 5𝑥
1 (− 1 )𝑛 𝑥 𝑛
109. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) = ∑∞
𝑛= 0 7𝑛 + 1 , |𝑥 | < 7
7 + 𝑥
2
110. 𝑓( 𝑥 ) =
𝑥 2 − 3𝑥 + 2
① 𝑥² − 3𝑥 + 2 = (𝑥 – 1 )(𝑥 − 2 )
2 2 𝐴 𝐵
② = = +  A(𝑥 – 2) + B (𝑥 − 1) = 2
𝑥 2 − 3𝑥 + 2 (𝑥 – 1 )( 𝑥 − 2 ) 𝑥 – 1 𝑥 – 2
𝒂)𝑥=2B=2e𝑥=1A=2
2 −2 2 −2 2 −2 2
𝒃) = + = + = + 𝑥
𝑥2 − 3𝑥 + 2 𝑥 – 1 𝑥 – 2 – 1+𝑥 – 2+ 𝑥 – 1(1−𝑥) – 2(1− 2 )
2 2 1 𝑥 𝑛
 =  𝑥 = 2 ∑∞ 𝑛
𝑛=0𝑥  ∑∞
𝑛=0( ) 
𝑥 2 − 3𝑥 + 2 1−𝑥 1− 2
2
∞ 𝑥𝑛 𝑥𝑛
𝑛 = 0 𝑥  ∑𝑛 = 0
③ 𝑓( 𝑥 ) = 2 ∑∞ = 2 ∑∞ ]
𝑛 𝑛
2𝑛 𝑛=0 [ 𝑥 − 2𝑛
④ O domínio de 𝑓 é o conjunto dos números reais que satisfazem simultaneamente as

𝑥
condições |𝑥 | < 1 e | | < 1. Portanto, |𝑥 | < 1 e |𝑥 | < 2  |𝑥 | < 1.
2
2 𝑥𝑛
⑤ 𝑓 (𝑥) = 2
𝑥 − 3𝑥 + 2
= 2 ∑∞
𝑛=0 [ 𝑥𝑛 −
2𝑛
] se |𝑥 | < 1.
2 2 𝑥𝑛 𝑥𝑛
111. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) = 3 [ ∑∞
𝑛= 0 2𝑛 + 1  ∑∞
𝑛= 0 5𝑛 + 1 ], |𝑥 | < 2
𝑥 2 − 7 𝑥 + 10
2 1 𝑥𝑛 𝑥𝑛
112. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) = [ ∑∞ ∞
𝑛 = 0 2𝑛 + 1  ∑𝑛 = 0 5𝑛 + 1 ], |𝑥 | < 2
𝑥2 −2𝑥− 3 3
2 𝑥𝑛 ( 3𝑛 + 1 − 1 )
113. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) = ∑∞
𝑛= 0 , |𝑥 | < 1
𝑥2 − 4 𝑥 + 3 3𝑛 + 1
1
114. 𝑓( 𝑥 ) =
− 𝑥2 − 𝑥 + 6
1 1 1
① 𝑓( 𝑥 ) = =  𝑓( 𝑥 ) = 
−𝑥 2 − 𝑥 + 6 − ( 𝑥2 + 𝑥 − 6 ) 𝑥2 + 𝑥 − 6
② Agora, 𝑥2 + 𝑥 − 6 = (𝑥 – 2 )(𝑥 + 3 )

1 𝐴 𝐵
③ = +  A( 𝑥 + 3) + B ( 𝑥 − 2 ) = 1
𝑥2 + 𝑥− 6 𝑥 – 2 𝑥 + 3
𝒂 ) 𝑥 = 2  5B = 1  B = 1⁄5 e 𝑥 =  3   5A = 1  A =  1⁄5
2 1 1 1 2 1 1 1 2 1 1 1
𝒃) = + = + =  𝑥 +
𝑥2 + 𝑥  6 5 𝑥 – 2 5 𝑥+ 3 5 – 2+ 𝑥 5 3 + 𝑥 5 – 2( 1− ) 5
2
2 1 1 1 2
𝑥 = 𝑥 +
3(1 + ) 2 .5 ( 1 − ) 3. 5 [ 1 −( − 𝑥 ) ]
3 2 3
2 1 𝑛 1 𝑥 𝑛
𝑥
 = ∑∞
𝑛=0( 2 ) + ∑∞
𝑛 = 0 (− )
𝑥2 + 𝑥 − 6 2 .5 3. 5 3
2 ∞ 𝑥𝑛 1 1 (−1) 𝑥 𝑛 𝑛
 2 = ∑𝑛 = 0 𝑛 + ∑∞
𝑛=0
𝑥 + 𝑥− 6 2 .5 2 3. 5 3𝑛
2 1 𝑥𝑛 1 (−1)𝑛 𝑥 𝑛
 = ∑∞
𝑛=0 + ∑∞
𝑛=0
𝑥2 + 𝑥 − 6 5 2𝑛 + 1 3 3𝑛 + 1
1 1 𝑥𝑛 1 (−1)𝑛 𝑥 𝑛
④ 𝑓( 𝑥 ) =  = ( ∑∞
𝑛=0 + ∑∞
𝑛=0 )
𝑥2 + 𝑥 − 6 5 2𝑛 + 1 3 3𝑛 + 1
∞ 𝑥𝑛 𝑥𝑛
𝑛 = 0 𝑥  ∑𝑛 = 0
⑤ 𝑓( 𝑥 ) = 2 ∑∞ = 2 ∑∞ ]
𝑛 𝑛
2𝑛 𝑛=0 [ 𝑥 − 2𝑛
⑥ O domínio de 𝑓 é o conjunto dos números reais que satisfazem simultaneamente as

𝑥 𝑥
condições | | < 1 e |− | < 1. Portanto, |𝑥 | < 2 e |𝑥 | < 3  |𝑥 | < 2.
2 3
1 𝑥𝑛
⑦𝑓( 𝑥 ) = = 2 ∑∞ 𝑛
𝑛=0 [ 𝑥 − 2𝑛
] se |𝑥 | < 2
− 𝑥2 − 𝑥 + 6
2 1 (− 1 )𝑛 𝑥 𝑛 1 𝑥𝑛
115. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) = 5 ∑∞
𝑛= 0 3𝑛 + 1 + ∑∞
𝑛= 0 2𝑛 + 1 , |𝑥 | < 2
− 𝑥2 − 𝑥 + 6 5
2
116. 𝑓( 𝑥 ) =
− 𝑥2 − 2 𝑥 + 8
1 (− 1 )𝑛 𝑥 𝑛 1 𝑥𝑛
𝑓( 𝑥 ) = 3 ∑∞
𝑛= 0 2𝑛 + 1 + 3
∑∞
𝑛= 0 4𝑛 + 1 , |𝑥 | < 2
𝑥 2
117. 𝐹( 𝑥 ) = ∫0 𝑡 2 − 7 𝑡 + 10 𝑑𝑡
2 𝑥𝑛 + 1 𝑥𝑛 + 1
𝐹( 𝑥 ) = 3 [ ∑∞
𝑛= 0 ( 𝑛 + 1 ) 2𝑛 + 1  ∑∞
𝑛= 0 ( 𝑛 + 1 ) 5𝑛 + 1 ], | 𝑥 | < 2

𝑥 2
118. 𝐹( 𝑥 ) = ∫0 𝑑𝑡
− 𝑡2 − 2𝑡 + 8
1 (− 1 )𝑛 𝑥 𝑛 + 1 1 𝑥𝑛 + 1
∑∞
𝑛= 0 ( 𝑛 + 1 )2𝑛 + 1 + ∑∞
𝑛= 0 ( 𝑛 + 1 ) 4 𝑛 + 1 , |𝑥 | < 2
3 3
𝑥
119. 𝐹( 𝑥 ) = ∫0 𝑙𝑛( 1 + 𝑡 ) 𝑑𝑡
(− 1 ) 𝑛 𝑥 𝑛 + 2
∑∞
𝑛= 0(𝑛+ 1)(𝑛+ 2), |𝑥 | < 1
𝑥
120. 𝐹( 𝑥 ) = ∫0 𝑙𝑛( 1 − 𝑡 ) 𝑑𝑡
(− 1 ) 2𝑛 + 1 𝑥 𝑛 + 2
∑∞
𝑛= 0 (𝑛+ 1)(𝑛+ 2) , |𝑥 | < 1
121. 𝒇( 𝒙 ) = 𝒂𝒓𝒄 𝒕𝒈 𝒙
1 1
𝑑𝑡 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑡 |𝑥0 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥;
𝒙
①∫ 𝑑𝑥 = 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 + C  ∫𝟎
1 + 𝑥2 1 + 𝑡2
1 1
② Agora, = = ∑ 𝑛  𝑛 2𝑛
𝑛 =0(− 𝑡²) = ∑𝑛 =0(−1 ) 𝑡 se |𝑡 | < 1,
1 + 𝑡2 1 − ( − 𝑡2 )
1
𝑑𝑡 = ∫𝟎 ∑
𝒙 𝒙 𝑛 2𝑛 𝑑𝑡 
③ Portanto, 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 = ∫𝟎 𝑛 =0 (−1 ) 𝑡
1 + 𝑡2
( −1 )𝑛
(−1 )𝑛 𝑡2𝑛 𝑑𝑡 = ∑ 1 𝑥
𝑏
 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 = ∑
𝑛 =0 ∫𝑎 𝑛 =0 𝑡2𝑛 + |0
2𝑛 + 1
( −1 )𝑛
④ 𝑎𝑟𝑐 𝑡𝑔 𝑥 = ∑
𝑛 =0 𝑥2𝑛 + 1 , se |𝑥 | < 1
2𝑛 + 1
122. 𝒇( 𝒙 ) = 𝒍𝒏 ( 𝟏 + 𝒙 )
𝒙 1
①∫
𝟎 1 + 𝑡
𝑑𝑡 = 𝑙𝑛 ( 1 + 𝑡 ) |𝑥0 = 𝑙𝑛( 1 + 𝑥 )  𝑙𝑛( 1 + 0 ) = 𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 )
1 1
② Agora, = = ∑ 𝑛  𝑛 𝑛
𝑛 =0(− 𝑡 ) = ∑𝑛 =0(−1 ) 𝑡 se |𝑡 | < 1
1 + 𝑡 1 −(−𝑡)
𝒙 1 𝑥
𝑑𝑡 = ∫𝟎 ∑𝑛 =0 (−1 )𝑛 𝑡 𝑛 𝑑𝑡 = ∑
𝒙 𝑛 𝑛
③ 𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 ) = ∫𝟎
1 + 𝑡 𝑛 =0 ∫0 (−1 ) 𝑡 𝑑𝑡
( −1 )𝑛 ( −1 )𝑛
= ∑𝑛 =0
𝑛+ 1 𝑥
𝑡 |0  𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 ) = ∑ 𝑛 =0 𝑥𝑛 + 1 , se |𝑥 | < 1.
𝑛+ 1 𝑛+ 1
𝟏 + 𝒙
123. 𝒈( 𝒙 ) = 𝒍𝒏 = 𝒍𝒏 ( 𝟏 + 𝒙 )  𝒍𝒏 ( 𝟏 − 𝒙 )
𝟏 − 𝒙
1 + 𝑥
① 𝑔( 𝑥 ) = 𝑙𝑛 = 𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 )  ( 1 − 𝑥 )
1 − 𝑥

( −1 )𝑛
② Temos: ( 𝑎 ) 𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 ) = ∑
𝑛 =0 𝑥𝑛 + 1 , se |𝑥 | < 1 e,
𝑛+ 1
1
( 𝑏 ) Agora, ∫ 𝑑𝑥 =  𝑙𝑛 ( 1 − 𝑥 ) + C. Assim,
1− 𝑥
𝒙 1 𝑥𝑛 + 1
∫𝟎 𝑑𝑡 =  ∑
𝑛 =0 , se |𝑥 | < 1
1− 𝑡 𝑛+ 1
1 + 𝑥  ( −1 )𝑛  𝑥𝑛 + 1 𝑥²
③ 𝑙𝑛 = 𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 )  𝑙𝑛 ( 1 − 𝑥 ) = ∑𝑛 =0 𝑥𝑛 + 1
+ ∑𝑛 =0 =𝑥
1 − 𝑥 𝑛+ 1 𝑛+ 1 2
𝑥³ 𝑥4 𝑥² 𝑥³ 𝑥4 𝑥³ 𝑥5
+  + ... +𝑥+ + + +...=2𝑥+2 +2 + ...
3 4 2 3 4 3 5
1 + 𝑥 𝑥2𝑛 − 1
③ 𝑙𝑛 =2 ∑ , se |𝑥 | < 1.
1 − 𝑥 2𝑛 − 1
124. CÁLCULO DO 𝒍𝒏 𝟐
1 + 𝑥 1
① Seja 𝑔( 𝑥 ) = 𝑙𝑛 =2∑ 𝑥 2𝑛 − 1
, se |𝑥 | < 1
1 − 𝑥 2𝑛 − 1
1 + 𝑥 1
② Fazendo = 2, temos 𝑥 = ;
1 − 𝑥 3
2𝑛 − 1
1 1 1
③ Assim, 𝑔 ( ) = 𝑙𝑛2  𝑙𝑛 2 = 2 ∑ ( )
3 2𝑛 − 1 3
④ Aproximamos o cálculo de 𝑙𝑛 2 utilizando 𝑛 = 4 termos:
1 1 1 3 1 1 5 1 1 7
 𝑙𝑛2  2 [ + (3 ) + (3 ) + (3 ) ] = 𝑙𝑛2  0,693134
3 3 5 7
⑤ O erro cometido na aproximação do valor de 𝑙𝑛2 após 4 termos deve ser menor do que
1 1 9
𝑢4 + 1 = 𝑢5 : 𝑢5 = (3 )  0,000005645;
9
⑥ O 𝑙𝑛2 pode ser aproximado 𝑙𝑛2  0,693134 com erro |𝑅5 | ≤ 0,000005645;
𝑙𝑛 ( 1 + 𝑥 ) 𝑥 2𝑛 + 1
125. Calcule 𝑙𝑛 3 através da fórmula = 2 ∑∞
𝑛=0 tomando 𝑛 = 3 e
𝑙𝑛 ( 1 − 𝑥 ) 2𝑛 + 1
estabeleça o erro cometido;
( 𝑥 − 1 )2𝑛
126. ∑∞
𝑛= 0 3𝑛

( 𝑥 − 1 )2𝑛 𝑛
( 𝑥 − 1 )2 ( 𝑥 − 1 )2
∑∞
𝑛= 0 = ∑∞
𝑛= 0[ ] 𝑎=1e𝑟= .
3𝑛 3 3
( 𝑥 − 1 )2𝑛 3
Daí ∑∞
𝑛= 0 = 2− e | 𝑟 | < 1  1  √3 < 𝑥 < 1 + √3
3𝑛 𝑥 2 +2𝑥
𝑑 1
127. ( )
𝑑𝑥 𝑥+ 1
𝑑 1 𝑑 1 𝑑 1 𝑑
① ( )= ( )= [ )
]= ∑∞ 𝑛 𝑛
𝑛 = 0 (−1) 𝑥 se |𝑥 | < 1
𝑑𝑥 𝑥 + 1 𝑑𝑥 1 + 𝑥 𝑑𝑥 1 −( − 𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑 𝑑 1
∑∞ 𝑛
𝑛 = 0 (−1) = (1  𝑥 + 𝑥² − 𝑥³ +  . . . ) =  1 + 2 𝑥² − 3𝑥³ + 4𝑥 4  . . . = ( )
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑥 + 1
= ∑(−1)𝑛 𝑛 𝑥 𝑛 − 1 , |𝑥 | < 1
𝑑 1
② Trocando 𝒏 por 𝒏 + 1, ( ) = ∑∞ 𝑛 𝑛
𝑛 = 0( −1) ( 𝑛 + 1 ) 𝑥 ;
𝑑𝑥 𝑥+ 1
1
128. ∫ 𝑑𝑥
1 + 𝑥5
1 1 5 𝑛
𝑛 = 0( − 𝑥 ) = ∑𝑛 = 0( −1) 𝑥 , se |𝑥 | < 1;
= ∑∞ ∞ 𝑛 5𝑛
① =
1 + 𝑥5 1 −( − 𝑥 5 )
1
② ∫1 𝑑𝑥 = ∫ ∑∞ 𝑛 5𝑛
𝑛 = 0( −1) 𝑥 𝑑𝑥 = ∑∞ 𝑛 5𝑛
𝑛 = 0 ∫( −1) 𝑥 𝑑𝑥 
+ 𝑥5
1 𝑥 5𝑛 + 1
③∫ 𝑑𝑥 = ∑∞
𝑛 = 0( −1)
𝑛 + C, se |𝑥 | < 1.
1 + 𝑥5 5𝑛 + 1
1,0958333 |𝑅4 | ≤ 0,00111607
( 𝑥 − 1 )2𝑛 3
129. ∑∞
𝑛= 0 4𝑛 3 − 𝑥2 +2𝑥
, 1<𝑥<3
( 𝑥 + 1 )2𝑛 5
130. ∑∞
𝑛= 0 16𝑛 4 − 𝑥 2 −2𝑥
, 5<𝑥<3
𝑛
√𝑥 3
131. ∑∞
𝑛 = 0 ( 3 − 1) 6 − √𝑥
, 0 < 𝑥 < 36
1
132. ∑𝒏 =𝟎( 𝒍𝒏 𝒙 )𝒏 1 − 𝑙𝑛 𝑥
, 𝑒 −1 < 𝑥 < 𝑒
(− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛
133. Determine 𝑓 ( 0 ), 𝑓´( 0 ), 𝑓´´ ( 0 ) se 𝑓 ( 𝑥 ) = ∑∞
𝑛= 0 ( 2𝑛 ) !
, 1, 0,  1

§ 11 SÉRIES DE TAYLOR E DE MACLAURIN CADERNO SÉRIES 2

Uma técnica fundamental de expansão de funções Elementares em Séries de
Potências é dada pelas Séries de Taylor e de MacLaurin.
Considere 𝑓( 𝑥 ) = ∑ 𝑛
𝑛 = 0 𝐶𝑛 ( 𝑥 − 𝑎 ) tal que:
A ) 𝒇 tem derivadas de todas as ordens no intervalo 𝒂 – 𝑹 < 𝒙 < 𝒂 + 𝑹:
① 𝑓( 𝑥 ) = 𝐶0 + 𝐶1 ( 𝑥 − 𝑎 ) + 𝐶2 ( 𝑥 − 𝑎 )2 + 𝐶3 ( 𝑥 − 𝑎 )3 + 𝐶4 ( 𝑥 − 𝑎 )4 + 𝐶5 ( 𝑥 − 𝑎 )5 +
𝐶6 ( 𝑥 − 𝑎 )6 + 𝐶7 ( 𝑥 − 𝑎 )7 + 𝐶8 ( 𝑥 − 𝑎 )8 + . . .
② 𝑓´( 𝑥 ) = 𝐶1 + 2 𝐶2 ( 𝑥 − 𝑎 ) + 3 𝐶3 ( 𝑥 − 𝑎 )2 + 4 𝐶4 ( 𝑥 − 𝑎 )3 + 5 𝐶5 ( 𝑥 − 𝑎 )4 + 6
𝐶6 ( 𝑥 − 𝑎 )5 + 7 𝐶7 ( 𝑥 − 𝑎 )6 + 8 𝐶8 ( 𝑥 − 𝑎 )7 + . . .
③ 𝑓´´( 𝑥 ) = 2 𝐶2 + 6 𝐶3 ( 𝑥 − 𝑎 ) + 12 𝐶4 ( 𝑥 − 𝑎 )2 + 20 𝐶5 ( 𝑥 − 𝑎 )3 + 30 𝐶6 ( 𝑥 − 𝑎 )4 + 42
𝐶7 ( 𝑥 − 𝑎 )5 + 56 𝐶8 ( 𝑥 − 𝑎 )6 + . . .
④ 𝑓´´´( 𝑥 ) = 6 𝐶3 + 24 𝐶4 ( 𝑥 − 𝑎 ) + 60 𝐶5 ( 𝑥 − 𝑎 )2 + 120 𝐶6 ( 𝑥 − 𝑎 )3 + 210 𝐶7 ( 𝑥 − 𝑎 )4
+ 336 𝐶8 ( 𝑥 − 𝑎 )5 + . . .
⑤ 𝑓 ( 4 ) ( 𝑥 ) = 24 𝐶4 + 120 𝐶5 ( 𝑥 − 𝑎 ) + 360 𝐶6 ( 𝑥 − 𝑎 )2 + 840 𝐶7 ( 𝑥 − 𝑎 )3 + 1680

𝐶8 ( 𝑥 − 𝑎 )4 + . . .
⑥ 𝑓 ( 5 ) ( 𝑥 ) = 120 𝐶5 + 720 𝐶6 ( 𝑥 − 𝑎 ) + 2520 𝐶7 ( 𝑥 − 𝑎 )2 +3360 𝐶8 ( 𝑥 − 𝑎 )3 + ... e assim

sucessivamente.
B ) Faça 𝒙 = 𝒂:
( 1 ) 𝑓( 𝑎 ) = 𝐶0 = 0! 𝐶0 ( 2 ) 𝑓´( 𝑥 ) = 𝐶1 = 1! 𝐶1
( 3 ) 𝑓´´( 𝑥 ) = 2 𝐶2 = 2! 𝐶2 ( 4 ) 𝑓´´´( 𝑥 ) = 6 𝐶3 = 3! 𝐶3
( 5 ) 𝑓 ( 4 ) ( 𝑥 ) = 24 𝐶4 = 4! 𝐶4 ( 6 ) 𝑓 ( 5 ) ( 𝑥 ) = 120 𝐶5 = 5! 𝐶5
𝒇( 𝒏 ) ( 𝒙 )
( 7 ) 𝑓 ( 6 ) ( 𝑥 ) = 720 𝐶6 = 6! 𝐶6 , ( 8 ) de modo que 𝒇( 𝒏 ) ( 𝒙 ) = 𝒏! 𝑪𝒏 ou 𝐶𝑛 =
𝒏!
 𝒇( 𝒏 ) ( 𝒙 )
C ) Substituindo ( 8 ) em 𝑓 , obtemos 𝑓( 𝑥 ) = ∑𝑛 = 0 (𝑥 − 𝑎 )𝑛 , denominada
𝒏!
SÉRIE DE TAYLOR com centro em 𝒂;
 𝒇( 𝒏 ) ( 𝟎 )
D ) Se 𝒂 = 0, 𝑓( 𝑥 ) = ∑𝑛 = 0 𝑥 𝑛 , é chamada SÉRIE DEMACLAURIN.
𝒏!

§ 12
REPRESENTAÇÂO EM DE UMA FUNÇÃO NUMA
CADERNO SÉRIES 2
SÉRIE DE TAYLOR OU SÉRIE DE MACLAURIN
S ob qual condição uma função 𝒇 é igual à soma da sua Série de Taylor ?

𝒇( 𝒌 ) ( 𝒙 )
Seja 𝑇𝑛 ( 𝑥 ) = ∑𝑛
𝑘= 0 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑘 = 𝑓(𝑎) + 𝑓`(𝑎) (𝑥 − 𝑎) + 𝑓´´(𝑎) (𝑥 − 𝑎)² +
𝒌!
𝒇( 𝒌 ) ( 𝒙 )
𝑓´´´(𝑥) (𝑥 − 𝑎)³ + . . . + ( 𝑥 − 𝑎 )𝑘 a sequência das somas parciais da Série de
𝒌!
𝒇( 𝒏 ) ( 𝒙 )
Taylor 𝑓( 𝑥 ) = ∑
𝑛= 0 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 .
𝒏!
Seja 𝑅𝑛 = 𝑓(𝑥) − 𝑇𝑛 ( 𝑥 ) o Erro envolvido na estimativa da soma da Série de Taylor
𝒇( 𝒏 ) ( 𝒙 )
𝑓( 𝑥 ) = ∑
𝑛= 0 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 pela enésima soma parcial 𝑇𝑛 , denominado Resto da
𝒏!
Série de Taylor. Demonstra-se que se 𝒍𝒊𝒎 𝑅𝑛 ( 𝑥 ) = 0, então,
𝒏  
𝒍𝒊𝒎 𝑇𝑛 ( 𝑥 ) = 𝒍𝒊𝒎 [ 𝑓( 𝑥 ) − 𝑅𝑛 ( 𝑥 ) ] = 𝑓(𝑥)  𝒍𝒊𝒎 𝑅𝑛 ( 𝑥 ) = 𝑓(𝑥),
𝒏   𝒏   𝒏  
É o que garante o Teorema da Representação de uma função 𝑓 numa Série de Taylor:
Seja 𝑅𝑛 = 𝑇𝑛 ( 𝑥 ) + 𝑅𝑛 ( 𝑥 ) onde, para |𝑥 − 𝑎 | < R,
( 1 ) 𝑇𝑛 é o Polinômio de Taylor de Grau n de 𝑓 em a, e ( 2 ) 𝒍𝒊𝒎 𝑅𝑛 ( 𝑥 ) = 0.

𝒏  
𝒇( 𝒏 ) ( 𝒙 )
Então, 𝑓( 𝑥 ) = ∑
𝑛= 0 ( 𝑥 − 𝑎 )𝑛 .
𝒏!
Mostrar que 𝒍𝒊𝒎 𝑅𝑛 ( 𝑥 ) = 0 envolve a chamada Desigualdade de Taylor:

𝒏  
DESIGUALDADE DE TAYLOR
Seja |𝒇( 𝒏 + 𝟏 ) (𝒙 )| ≤ M, para |𝑥 − 𝑎 | ≤ .
Então o Resto 𝑅𝑛 da Série de Taylor satisfaz a desigualdade:

𝑴
|𝑅𝑛 ( 𝑥 ) | ≤ . |𝑥 − 𝑎 | 𝑛 + 1
( 𝒏 + 𝟏 )!
𝑥𝑛
Ao aplicar a Desigualdade de Taylor, destacamos que,  𝑥 , lim = 0.
𝑛  𝑛!

§ 13
SÉRIES ELEMENTARES FUNDAMENTAIS
CADERNO 2
As séries de Taylor e MacLaurin dão respectivas expansões em Séries de Potências
para valores de 𝑥 centralizados em 𝑎  0 ou centralizados em 𝑎 = 0.
Destacamos 3 importantes Séries de MacLaurin para o desenvolvimento de séries:
𝒙𝒏
A ) A FUNÇÃO EXPONENCIAL 𝒏= 𝟎𝒏! 𝒆 𝒙
= ∑
𝑥² 𝑥³ 𝒇( 𝒏 ) ( 𝒙 )
① Dado 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) + 𝑓`(𝑎) 𝑥 + 𝑓´´(𝑥) + 𝑓´´´(𝑥) + ...+ 𝑥𝑛+ . . .
2! 3! 𝒏!
② 𝑓( 𝑥 ) = 𝑒 𝑥 , 𝑓 ( 𝑛 ) ( 𝑥 ) = 𝑒 𝑥 , para todo 𝑛 inteiro e positivo;

𝑛 𝒙𝒏
0 𝑥² 0 𝑥³ 0 𝒙  𝒙
③𝑒 =𝑒𝑥 0 0
+𝑒 𝑥+𝑒 +𝑒 +... +𝑒 + . . .  𝒆 = ∑𝒏 = 𝟎 𝒏 !.
2! 3! 𝑛!
𝒙𝟐 𝒏 + 𝟏
B ) A FUNÇÃO SINUSOIDAL 𝒔𝒆𝒏 𝒙 = ∑𝒏 = 𝟎 ( − 𝟏)
𝒏
( 𝟐𝒏 + 𝟏 ) !
① 𝑓( 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥  𝑓( 0 ) = 0 𝑓´( 𝑥 ) = 𝑐𝑜𝑠 𝑥  𝑓´( 0 ) = 1
𝑓´´( 𝑥 ) = − 𝑠𝑒𝑛 𝑥  𝑓´´( 0 ) = 0 𝑓´´´( 𝑥 ) = − 𝑐𝑜𝑠 𝑥  𝑓´´´( 0 ) =  1
𝑓 ( 4 ) ( 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥  𝑓( 0 ) = 0
② E assim sucessivamente, 𝑓 ( 5 ) ( 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥  𝑓 ( 5 ) ( 0 ) = 0, 𝑓 ( 6 ) ( 0 ) = 1, 𝑓 ( 7 ) ( 0 ) = 0,
𝑓 ( 8 ) ( 0 ) =  1, 𝑓 ( 9 ) ( 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥  𝑓 ( 9 ) ( 0 ) = 0, . . .
③ Portanto,
𝑥² 𝑥³ 𝒙4 𝒙5
𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 0 + 𝑐𝑜𝑠 0. 𝑥  𝑠𝑒𝑛 0  cos 0 + 𝑠𝑒𝑛 𝑜 + 𝑐𝑜𝑠 𝑜 +. . .  𝑠𝑒𝑛 𝑥
2! 3! 4! 5!
𝑥³ 𝒙5 𝒙7 𝑥2 𝑛 + 1
=𝑥 +  + . . .  𝑠𝑒𝑛 𝑥 = ∑𝑛 = 0(− 1) ( 2𝑛 + 1 ) !
𝑛
;
3! 5! 7!
④ Pelo Teste da Razão, o Intervalo de Convergência é I = (  , +  ).
𝒙𝟐 𝒏
C ) A FUNÇÃO SINUSOIDAL 𝒄𝒐𝒔 𝒙 = ∑
𝒏 = 𝟎 ( − 𝟏)
𝒏
( 𝟐𝒏 ) !
𝑑 𝑑 𝑥2 𝑛 + 1
① 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥  ∑
𝑛 = 0(− 1)
𝑛
= 𝑐𝑜𝑠 𝑥
𝑑𝑥 𝑑𝑥 ( 2𝑛 + 1 ) !
𝑑 𝑥³ 𝒙5 𝒙7 3𝑥 ² 𝟓𝒙 4 𝟕𝒙 6 𝑥²
② 𝑐𝑜𝑠 𝑥 = (𝑥  +  + ...) = 1  +  + ... =1
2!
+
𝑑𝑥 3! 5! 7! 3! 5! 7!
𝒙4 𝒙6 𝑥2 𝑛
 + . . . = ∑
𝑛 = 0(− 1) ( 2𝑛 ) !,
𝑛
𝑥  (  , +  )
4! 6!

@7 ATIVIDADE: DESENVOLVIMENTOS EM SÉRIES DE MACLAURIN
@ 7 PRÁTICA 10 MOSTRE QUE
𝑠𝑒𝑛 𝑥 1 𝒙
2𝑛 − 2
134. 𝑓( 𝑥 ) = = ∑(−1 )𝑛 + 𝑥0
𝑥 ( 2𝑛 − 1 )!
𝑠𝑒𝑛 𝑥 1 1 𝑥³ 𝒙5 𝒙7
① = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = (𝑥  +  + ...) 
𝑥 𝑥 𝑥 3! 5! 7!
𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑥² 𝒙4 𝒙6 𝒙 2𝑛 − 2
② =1 +  + . . . = ∑(−1 )𝑛 + 1 ( ;
𝑥 3! 5! 7! 2𝑛 − 1 )!
𝑥²  𝒙𝟐𝒏
135. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑒 = ∑𝒏 = 𝟎 𝒏!, 𝑥ℝ
𝒕𝒏
① 𝑒𝑡 = ∑
𝒏= 𝟎𝒏!
( 𝒙𝟐 )𝒏 𝒙𝟐𝒏
② 𝒕 = 𝒙²  𝑒 𝑥²
= ∑ 𝒏= 𝟎  𝑒 𝑥²
= ∑𝒏= 𝟎 𝒏!,
𝒏!
(− 1 ) 𝑛 32𝑛 𝑥2𝑛 (− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛
136. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑐𝑜𝑠 3𝑥 = ∑∞
𝑛= 0 ( 2𝑛 ) !
137. 𝑓( 𝑥 ) = 𝒆− 𝒙² = ∑∞
𝑛= 0 𝑛!
𝑥4 𝑥6 𝑥8 (− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛+2
138. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑥²  3 ! + 5 !  7 ! +  . . . = ∑∞
𝑛= 0 ( 2𝑛 + 1 ) !
𝑠𝑒𝑛 𝑥
139. 𝑓( 𝑥 ) = 𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑥 ∑∞
𝑛= 0
(− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛 +1
140. 𝑓 ( 𝑥 ) = ∑∞
𝑛=
(− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛
0 ( 2𝑛 +1 ) !
( 2𝑛 ) ! 𝑥
1 − cos 𝑥
141. 𝑓 ( 𝑥 )= ,𝑥≠0
𝑥4 𝑥6 𝑥8
𝑥²  3 ! + 5 !  7 ! +  . . . = ∑∞
𝑛= 0
(− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛+2
𝑥 ( 2𝑛 + 1 ) !
142. 𝒔𝒆𝒏 ⁄𝟑  0,8663 com erro | 𝐸 | ≤ 0,0000040.

𝑥³ 𝒙5 𝒙7
① Temos: 𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑥  +  +. . .
3! 5! 7!
 (  ⁄3 ) ³ (  ⁄3 ) 5 (  ⁄3 ) 7  ³ 5 7
② 𝑠𝑒𝑛 ⁄3 =  +  +. . .≅  + 
3 3! 5! 7! 3 33 . 3 ! 35 . 5 ! 37 . 7 !
3,14 3,14 ³ 3,145 3,147
③ 𝑠𝑒𝑛 ⁄3=  +  + . . . , considerando  = 3,14
3 33 . 3 ! 35 . 5 ! 37 . 7 !
④ 𝑠𝑒𝑛 ⁄3 1,0467  0,1911 + 0,011  0,0003 = 0,8663
⑤ A estimativa para o erro cometido na aproximação de 𝑠𝑒𝑛 ⁄3 após 4 termos deve ser
3,149 28.922,173
menor do que 𝑢4 + 1= 𝑢5 =   0,00000405
39 . 9! ( 19.683 ) .( 362.880 )

143. 𝒆𝒊𝒙 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 𝑖 𝑠𝑒𝑛 𝑥, onde 𝑖² =  1

144. 𝒆𝒊 =  1
𝑥 2𝑛 + 1 𝒆𝒙 − 𝒆− 𝒙
145. 𝑠𝑒𝑛 ℎ𝑥 = ∑∞
𝑛 = 0 ( 2𝑛 + 1 ) !. Sugestão: 𝑠𝑒𝑛 ℎ𝑥 =
2
∞ (− 1 ) 𝑛 2𝑛 𝑥 2𝑛+2 𝟏 − 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒙
146. 𝑠𝑒𝑛² 𝑥 = ∑𝑛 = 0 Sugestão: 𝑠𝑒𝑛²𝑥 =
( 2𝑛 + 2 ) ! 2
𝑥 𝒙𝟐𝒏 + 𝟏
147. ∫0 𝑒 𝑡² 𝑑𝑡 = ∑
𝑛 = 0 𝒏 ! ( 𝟐𝒏 +𝟏 ), 𝑥  ℝ
𝑥 𝑥 𝒕𝟐𝒏 𝑥 𝒕𝟐𝒏
① ∫ 𝑒 𝑡²
0
𝑑𝑡 =∫
0
∑
𝒏= 𝟎 𝒏! 𝑑𝑡 = ∑
𝑛 = 0 ∫0 𝒏 ! 𝑑𝑡;
𝑥 𝒕𝟐𝒏 + 𝟏 𝒙 𝒙 𝟐𝒏 + 𝟏
② ∫ 𝑒 𝑡²
0
𝑑𝑡 = ∑ |
𝑛 = 0 𝒏 ! ( 𝟐𝒏 +𝟏 ) 𝟎 = ∑
𝑛 = 0 𝒏 ! ( 𝟐𝒏 +𝟏 )
𝑥 (− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛 + 1
148. ∫0 𝑒 − 𝑡² 𝑑𝑡 = ∑∞
𝑛= 0 ( 2𝑛 + 1 ) 𝑛 !
𝑥
∫0 𝑒 − 𝑡² 𝑑𝑡 representa a área de uma região sob a curva de Probabilidade Normal.
1
149. Calcule ∫0 𝑒 − 𝑡² 𝑑𝑡
𝑥 𝑠𝑒𝑛 𝑡 1 𝑥 (− )𝑛 2𝑛 + 1
150. Mostre que ∫0 𝑑𝑡 = ∑∞
𝑛 = 0 ( 2𝑛 + 1 ) ( 2𝑛 +1 ) !
𝑡
AS INTEGRAIS DE FRESNEL:
𝑥 𝜋 𝑡² (− 1 ) 𝑛 (𝜋⁄2)𝑛 𝑥 4𝑛 + 1
151. Mostre que ∫0 𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑡 = ∑∞
𝑛= 0
2 ( 4𝑛 + 1 ) ( 2𝑛 ) !
𝑥 𝜋 𝑡² (− 1 ) 𝑛 (𝜋⁄2)2𝑛 + 1 𝑥 4𝑛 + 3
152. Mostre que ∫0 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡 = ∑∞
𝑛= 0
2 ( 4𝑛 + 3 ) ( 2𝑛 + 1 ) !
2 𝑥
153. A Função Erro 𝑒𝑟𝑓( 𝑥 ) = ∫0 𝑒 − 𝑡² 𝑑𝑡 é utilizada em Problemas de Difusão de
√𝜋
2 𝑥 2 (− 1 ) 𝑛 𝑥 2𝑛 + 1
Calor. Mostre que 𝑒𝑟𝑓 ( 𝑥 ) = ∫ 𝑒 − 𝑡² 𝑑𝑡 = ∑∞
𝑛= 0 ( 2𝑛 + 1 ) 𝑛 ! .
√ 𝜋 0 √𝜋

CADERNOS
SÉRIES DE FOURIER
DE FUNÇÕES DE PERÍODO 2
PROF MARCO A BRASIL

CADERNO 3 SÉRIES DE FOURIER CADERNO 3

Fenônemos periódicos são recorrentes em problemas da Engenharia.
Desde 1750, muitos matemáticos, dentre eles, Leonhard Euler, Daniel Bernoulli, Jean
le Rond D´Alembert ou Joseph Louis Lagrange estudavam procedimentos para decompor uma
função 𝑓 em séries de funções trigonométricas.
Em 1811 o físico francês Jean-Baptiste Joseph Fourier no livro Théorie mathématique
de la chaleur explicitou os coeficientes de séries trigonométricas de funções em séries de
senos e cossenos. Os resultados obtidos por Fourier, embora informais, foram tão
significativos que séries trigonométricas passaram a ter seu nome.
Fourier admitiu que a propagação do calor em corpos sólidos ocorria por meio de ondas.
Considerando que a função senoidal é a forma mais simples de onda, Fourier mostrou funções
que podem ser decompostas como somas de senos ou cossenos.
Deve-se observar que parte das lacunas de rigor nos trabalhos de Fourier devem ser
creditados à falta na epoca de uma definição precisa da ideia de função e o que se deve
entender por integração.
O matemático alemão Johann Peter Gustav Lejeune Dirichlet, que foi aluno de Fourier,
Laplace, Hachete, Biot, Francoeur, Legendre e Poisson na Faculté des Sciences, demonstrou
em 1829 as condições para que uma função se represente por uma Série de Fourier. Dirichlet
demonstra também um importante resultado: nos pontos de descontinuidade, a série de
Fourier de uma função 𝑓 converge para a média aritmética dos limites laterais.
A representação em Séries de Fourier provocou a necessidade de uma definição
precisa do que devemos entender como função e é assim que os trabalhos de Dirchlet deram
origem ao conceito de função como compreendemos atualmente.
A ideia de função é fundamental a todos os desenvolvimentos do Cálculo.
Do latim functione e significando trabalho, a palavra função parece ter sido usada pela
primeira vez por Leibniz em 1694 para designar as coordenadas de um ponto. Em 1718
Johann Bernoulli considera função uma expressão formada por uma variável e valores
constantes. Para o matemático suíço Leonhard Euler, função é toda equação descrita na
forma 𝑦 = 𝑓 ( 𝑥 ) contendo variáveis e constantes. A abrangência dos estudos de Fourier
fez Dirichlet construir o conceito de função e considerar variável um símbolo que representa
qualquer um dos elementos de um dado conjunto de números.
No final do século XIX a ideia de função foi sistematizada pelo matemático Karl Theodor
Wilhelm Weierstrass. Deve-se a Weierstrass, em 1861, a construção de uma função contínua
definida por uma série trigonométrica sem derivada em nenhum ponto.
Certamente Dirichlet despertou o interesse de Riemann pelo processo de integração
que levou ao conceito que hoje conhecemos como Integral de Riemann.

§ 14 FUNÇÕES PERIÓDICAS CADERNO 3

Uma função 𝑦 = 𝑓( 𝑥 ) é Períódica se 𝑓( 𝑥 + 𝑇 ) = 𝑓( 𝑥 ).
O menor valor de T > 0 que satisfaz 𝑓( 𝑥 + 𝑇 ) = 𝑓( 𝑥 ) é chamado Período
Fundamental da função 𝑓.
Por exemplo, 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 ou 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 são funções periódicas de período
fundamental T = 2, pois, se 𝑘 é um número inteiro:
𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥 ± 2 ) = 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥 ± 4 ) = 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥 ± 6 ) = . . . = 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥 + 2𝑘 )
ou, 𝑐𝑜𝑠 𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑥 ± 2 ) = 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑥 ± 4 ) = 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑥 ± 6 ) = . . . = 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑥 + 2𝑘 ).
Note: 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑥 + 2 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑐𝑜𝑠 2 + 𝑠𝑒𝑛 2 cos 𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥. 1 + cos 𝑥. 0 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥
1 1.
𝝅⁄𝟐 𝝅 𝟑 𝝅⁄𝟐 2 𝝅⁄𝟐 𝝅 𝟑 𝝅⁄𝟐 2

1 1
𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 𝑥
Observamos: ① 𝑓( 𝑥 + 𝑘𝑇 ) = 𝑓( 𝑥 ), 𝑘 inteiro;
② A função constante 𝑓( 𝑥 ) = 𝑘 é períodica para qualquer T > 0.
A função constante não tem período fundamental.
0, 𝑠𝑒 𝑥 é 𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
Também não tem perído fundamental a interessante função 𝑓( 𝑥 ) = { .
1, 𝑠𝑒 𝑥 é 𝑖𝑟𝑟𝑎𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑙
③ Se 𝑓 e 𝑔 tem período T, ℎ( 𝑥 ) = 𝑎 𝑓( 𝑥 ) + 𝑏 𝑔( 𝑥 ) tem período T;
④ 𝑦 = 𝑎 + 𝑏 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑟 𝑥 + 𝑞 ) ou 𝑦 = 𝑎 + 𝑏 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑟 𝑥 + 𝑞 )  T = 𝟐𝝅⁄𝒓.
2𝜋 2𝜋
Por exemplo, o período de 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 é T = e de 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 3𝑥 é T =
2 3
Representações em Séries de Fourier envolvem as funções 1, 𝑐𝑜𝑠𝑥, 𝑠𝑒𝑛𝑥, 𝑐𝑜𝑠2𝑥,
𝑠𝑒𝑛3𝑥 , . . . , 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥, 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥, . . . A série decorrente é chamada Série Trigonométrica e sua
soma é considerada uma função de período 2.
DEFINIÇÃO: Uma SÉRIE TRIGONOMÉTRICA é toda série da forma
𝑎0 + 𝑎1 𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 𝑏1 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑎2 𝑐𝑜𝑠 2𝑥 + 𝑏2 𝑠𝑒𝑛 2𝑥 + . . . =
= 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 )
Os números 𝑎0 , 𝑎1 , 𝑎2 , . . . , 𝑎𝑛 e 𝑏0 , 𝑏1 , 𝑏2 , . . . , 𝑏𝑛 são os Coeficientes da série.

§ 15
FUNÇÕES PARES OU IMPARES
CADERNO 3
Uma função é denominada PAR se 𝑓(  𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ).
Se 𝑓(  𝑥 ) = − 𝑓( 𝑥 ), 𝑓 é denominada IMPAR.
Os gráficos abaixo ilustram que funções pares apresentam simetria em relação ao
eixo Y e funções impares são simétricas em relação à origem.
𝑓( 𝑥 )
𝑓 𝑝𝑎𝑟 𝑓 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟 𝑥 𝑥
−𝑥 𝑥
Por exemplo, são funções pares:
𝑓( 𝑥 ) = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 , pois 𝑓( −𝑥 ) = 𝑐𝑜𝑠 ( − 𝑥 ) = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 = 𝑓( 𝑥 )

𝑓( 𝑥 ) = 𝑥², pois 𝑓( −𝑥 ) = ( − 𝑥 )² = 𝑥² = 𝑓( 𝑥 ) ou, 𝑓( 𝑥 ) = |𝑥 |, pois |−𝑥 | = |𝑥 |
São funções impares, 𝑓( 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥, pois 𝑓( −𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 ( − 𝑥 ) = −𝑠𝑒𝑛 𝑥 = 
𝑓( 𝑥 ) ou, 𝑓( 𝑥 ) = 𝑥 3 , pois 𝑓( −𝑥 ) = ( − 𝑥 )³ = −𝑥³ = − 𝑓( 𝑥 ).
Não são funções pares ou impares:
𝑓( 𝑥 ) = 𝑥 + 2, pois 𝑓( −𝑥 ) = − 𝑥 + 2  𝑓( 𝑥 );
𝑓( 𝑥 ) = 𝑥 2 − 3 𝑥 + 2, pois 𝑓(−𝑥) = (− 𝑥)²  3 (  𝑥 ) + 2 = 𝑥² + 3 𝑥 + 2  𝑓( 𝑥 )

E mais ainda.
Seja 𝑓 definida num intervalo de CENTRO NA ORIGEM do sistema cartesiano.

𝑓( 𝑥 ) + 𝑓( − 𝑥 ) 𝑓( 𝑥 ) − 𝑓( − 𝑥 )
( 𝒂 ) 𝑓 PAR  𝑓( 𝑥 ) = e 𝑓 IMPAR  𝑓( 𝑥 ) = ;
2 2
𝑓( 𝑥 ) + 𝑓( − 𝑥 ) 𝑓( 𝑥 ) − 𝑓( − 𝑥 )
( 𝒃 ) 𝑓 se escreve de modo único 𝑓( 𝑥 ) = + :
2 2
Ou seja, 𝑓( 𝑥 ) = Parte Par + Parte Impar.
𝑒𝑥 + 𝑒− 𝑥 𝑒𝑥  𝑒− 𝑥
Por exemplo, 𝑒 𝑥 = + = 𝑐𝑜𝑠ℎ 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛ℎ 𝑥.
2 2

§ 16 PROPRIEDADES DAS FUNÇÕES PARES OU IMPARES CADERNO 3
Uma função é PAR se 𝑓(  𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) ou IMPAR se 𝑓(  𝑥 ) = − 𝑓( 𝑥 ).

Os gráficos abaixo ilustram duas importantes propriedades:.
𝑓( 𝑥 )
𝑓 𝑝𝑎𝑟 𝑓 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟 𝑥 𝑥
−𝑥 𝑥
𝑎 𝑎 𝑎
𝑓 Par  ∫− 𝑎 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥 = 2 ∫0 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥 e 𝑓 Impar  ∫− 𝑎 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥 = 0 .
E mais ainda.
Seja ℎ( 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ) . 𝑔( 𝑥 )
( 1 ) Se 𝒇 é PAR e 𝒈 é PAR, então 𝒉 é PAR, pois ℎ(− 𝑥) = 𝑓(− 𝑥 ) . 𝑔(− 𝑥 )
= 𝑓( 𝑥 ) . 𝑔( 𝑥 ) = ℎ( 𝑥 );
( 2 ) Se 𝒇 é PAR e 𝒈 é IMPAR, então 𝒉 é IMPAR, pois
ℎ(−𝑥) = 𝑓(− 𝑥 ) . 𝑔( − 𝑥 ) = 𝑓( 𝑥 ). [ − 𝑔( 𝑥 )] =  𝑓( 𝑥 ) . 𝑔( 𝑥 ) =  ℎ( 𝑥 );
( 3 ) Se 𝒇 é IMPAR e 𝒈 é IMPAR, então 𝒉 é PAR, pois
ℎ(− 𝑥 ) = 𝑓(− 𝑥) . 𝑔(− 𝑥 ) = [− 𝑓( 𝑥 ) ]. [− 𝑔( 𝑥 )] = 𝑓( 𝑥 ) . 𝑔( 𝑥 ) = ℎ( 𝑥 ).

Por exemplo,
𝜋
∫− 𝜋 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = 0.
Pois, 𝑓( 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 é uma função impar, 𝑔( 𝑥 ) = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 é uma função par e o
produto ℎ( 𝑥 ) = 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 é uma função impar.
𝜋 𝜋 1
∫− 𝜋 cos 𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = 2 ∫0 cos 𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑠𝑒𝑛 𝑚 𝑥 |𝜋0 = 0;
𝑚
𝜋
∫− 𝜋| 𝑥 | 𝑐𝑜𝑠 𝑥 𝑑𝑥 = 0, pois
𝑓( 𝑥 ) = | 𝑥 | é impar e 𝑔( 𝑥 ) = 𝑐𝑜𝑠 𝑥 é par.

CADERNO
§ 17 SÉRIE DE FOURIER DE FUNÇÕES DE PERÍODO 2 3
Seja 𝑓 uma função periódica de período 2 representada pela série

trigonométrica 𝑓( 𝑥 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ).
A Série de Fourier da função 𝑓 é toda série trigonométrica cujos coeficientes

são calculados pelas FÓRMULAS DE EULER:
1 
( 1 ) 𝑎0 = ∫ 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥;
2𝜋 −
1 
( 2 ) 𝑎𝑛 = ∫ 𝑓( 𝑥 ) cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 e
𝜋 −
1 
( 3 ) 𝑏𝑛 = ∫ 𝑓( 𝑥 ) 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑑𝑥
𝜋 −
Os coeficientes 𝑎0 , 𝑎𝑛 e 𝑏𝑛 , calculados pelas Fórmulas de Euler, são

chamados Coeficientes de Euler- Fourier.
CONDIÇÕES DE SUFICIÊNCIA DE DIRICHLET
As Condições Suficientes para que uma função 𝑓 seja representável por

uma Série Fourier, chamadas Condições de Dirichlet, são:
CONDIÇÃO 1:
𝑓 deve ser contínua por Partes no intervalo I = ( ,  ) com um número

finito de descontinuidades removíveis ou descontinuidades de 1ª espécie;
CONDIÇÃO 2:
𝑓 deve ser Monótona no intervalo I = ( ,  ) com um número finito de

máximos ou mínimos;

§ 18
TEOREMA DE DIRICHLET CADERNO 2
Seja 𝑓 uma função periódica de período 2  contínua ou contínua por

partes no intervalo I = ( ,  ) satisfazendo as Condições de Dirichlet.
Então a Série de Fourier
𝑎0 + 𝑎1 cos 𝑥 + 𝑏1 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑎2 cos 2𝑥 + 𝑏2 𝑠𝑒𝑛 2 𝑥 + 𝑎3 cos 3𝑥 + . . .
é convergente e a sua soma é igual a 𝑓( 𝑥 ).
Nos pontos de descontinuidade 𝑥 = 𝑎 o valor da soma da série é dado pela
𝑓( 𝑎 + 0 )+ 𝑓( 𝑎 − 0 )
média aritmética dos limites laterais S( x ) |𝑥 = 𝑎 =
2
onde 𝑓( 𝑎 + 0 ) = 𝑙𝑖𝑚𝑥 → 𝑎+ 𝑓( 𝑥 ) e, 𝑓( 𝑎 − 0 ) = 𝑙𝑖𝑚𝑥 → 𝑎− 𝑓( 𝑥 ).
Ou seja:
𝑓( 𝑥 ), 𝑠𝑒 𝑓 é 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑥
𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) 𝑓( 𝑎 + 0 )+ 𝑓( 𝑎 − 0 )
, 𝑠𝑒 𝑓 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑥
2
Nas condições de Dirichlet para que uma função 𝑓 seja representável numa Série de
Fourier num dado intervalo I = ( ,  ), onde T = 2, observamos:
CONDIÇÃO 1
𝒂. 𝒇 Contínua por Partes significa que o intervalo I pode ser dividido em um número finito
de subintervalos, onde 𝑓 é contínua em cada subintervalo;
b. Uma Descontinuidade é Removível se 𝑓 não está definida em 𝑥 = 𝑎, mas os limites
laterais existem, são finitos e iguais, caracterizando um buraco no gráfico de 𝑓 ;

c. Uma Descontinuidade é de 1ª Espécie se os limites laterais são finitos, mas não são
iguais, caracterizando uma descontinuidade de salto;
CONDIÇÃO 2: 𝑓 Monótona em I com um número finito de máximos ou mínimos significa que
as derivadas laterais estão definidas.

@8 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SÉRIES DE FOURIER PARA T = 2
@ 8 PRÁTICA 11 D ETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES DE FOURIER

155  DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE 𝒂𝟎 :
① Integre 𝑓( 𝑥 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) de   a :

𝝅 𝝅 𝝅
② ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑑𝑥 = ∫− 𝝅[ 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) ] 𝑑𝑥 = ∫− 𝝅 𝑎0 𝑑𝑥 +
𝝅 𝜋 𝜋 𝜋
∫− 𝝅 ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) 𝑑𝑥 = 𝑎0 𝑥 |− 𝜋 + ∑[ ∫−𝜋 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑑𝑥 + ∫−𝜋 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥
𝜋 𝜋 𝝅
𝑑𝑥 ] = 𝑎0 [ 𝜋 − ( − 𝜋 )] + ∑[ 2𝑎𝑛 ∫0 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑑𝑥 + 𝑏𝑛 ∫− 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑑𝑥 ]  ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑑𝑥 =
2 𝜋 𝑎0
2 𝜋 𝑎0 + ∑[ ( 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) |−𝜋𝜋 + 𝑏𝑛 . 0 ]
𝑛
𝝅 2 𝜋 𝑎0
③ ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑑𝑥 = 2 𝜋 𝑎0 + ∑ [ 𝑠𝑒𝑛 𝑛 − 𝑠𝑒𝑛(− 𝑛 ) ] 
𝑛
𝝅 1 
④ ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑑𝑥 = 2 𝜋 𝑎0  𝑎0 = ∫ 𝑓( 𝑥 ) 𝑑𝑥
2𝜋 −
156  DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE 𝒂𝒏 :
① Multiplique 𝑓( 𝑥 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) por 𝑐𝑜𝑠 𝑚𝑥, onde 𝑚 é um
número inteiro fixo, e integre de   a :
𝝅 𝝅
② ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = ∫− 𝝅[ 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) ]𝒄𝒐𝒔 𝒎𝒙 𝑑𝑥 =
𝝅 𝝅
= ∫− 𝝅 𝑎0 𝑐𝑜𝑠𝑚𝑥 𝑑𝑥 + ∫− 𝝅 ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚𝑥) 𝑑𝑥
𝝅 𝝅 𝜋
③ ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = 2 𝑎0 ∫𝟎 𝑐𝑜𝑠𝑚𝑥 𝑑𝑥 + ∑[ 2𝑎𝑛 ∫0 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 +
𝜋 𝑎0 𝜋
𝑏𝑛 ∫−𝜋 𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚𝑥 𝑑𝑥 ] = 2 𝑠𝑒𝑛 𝑚𝑥 |𝜋0 + ∑[ 2𝑎𝑛 ∫0 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 + 𝑏𝑛 . 0 ]
𝑚
𝝅 𝜋
④ Ou seja, ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = ∑ 2 𝑎𝑛 ∫0 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥
⑤ Agora, como 𝒂. 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 + 𝑏 ) = 𝑐𝑜𝑠 𝑎 𝑐𝑜𝑠 𝑏 – 𝑠𝑒𝑛 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑏 e
𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 − 𝑏 ) = 𝑐𝑜𝑠 𝑎 𝑐𝑜𝑠 𝑏 + 𝑠𝑒𝑛 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑏,
𝒃. Então 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 + 𝑏 ) + 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 − 𝑏 ) = 2 𝑐𝑜𝑠 𝑎 𝑐𝑜𝑠 𝑏 
1 1
𝑐𝑜𝑠 𝑎 𝑐𝑜𝑠 𝑏 = 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 + 𝑏 ) + 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 − 𝑏 )
2 2
𝒄. Fazendo 𝑎 = 𝑛𝑥 e 𝑏 = 𝑚𝑥, temos
1 1
𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠 𝑚𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑛 + 𝑚 )𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑛 − 𝑚 )𝑥
2 2
𝝅 𝜋
⑥ ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = ∑ 2 𝑎𝑛 ∫0 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥

1 𝜋 1 𝜋
= ∑ 2 𝑎𝑛 ( ∫ 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑛 + 𝑚 )𝑥 𝑑𝑥 + 2 ∫0 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑛 − 𝑚 )𝑥 𝑑𝑥 ) =
2 0
𝒂 ) Se 𝑛  𝑚,
𝝅 𝜋 1 1 𝜋
∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = ∫− 𝜋 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = 2 𝑛+ 𝑚
𝑠𝑒𝑛 (𝑛 + 𝑚 )𝑥 | 0 +
1 1
𝑠𝑒𝑛 ( 𝑛 − 𝑚 )𝑥 |𝜋0 = 0;
2 𝑛 − 𝑚
𝒃 ) Se 𝑛 = 𝑚,
𝝅 1 𝜋 1 𝜋
∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑐𝑜𝑠𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = ∑ 2 𝑎𝑛 ( ∫ cos 2𝑛 𝑥 𝑑𝑥 + 2 ∫0 𝑐𝑜𝑠 0 𝑥 𝑑𝑥 ) =
2 0
1 1
𝑠𝑒𝑛 2𝑛𝑥 |𝜋0 + 𝑥 |𝜋0 ) = 0 +   ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑐𝑜𝑠𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = ;
𝝅
= ∑ 2 𝑎𝑛 (
2𝑛 2
1 
⑥ Logo, se 𝑛  𝑚, ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) cos 𝑛 𝑥 𝑑𝑥 =  𝑎𝑛 , ou, 𝑎𝑛 =
𝝅
∫ 𝑓( 𝑥 ) cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥.
𝜋 −
157  DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE 𝒃𝒏 :

① Multiplique 𝑓( 𝑥 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) por 𝑠𝑒𝑛 𝑚𝑥, onde 𝑚 é um
número inteiro fixo, e integre de   a :
𝝅 𝝅
② ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑠𝑒𝑛𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = ∫− 𝝅[ 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 ) ]𝒔𝒆𝒏 𝒎𝒙 𝑑𝑥 =
𝝅 𝝅
= ∫− 𝝅 𝑎0 𝑠𝑒𝑛𝑚𝑥 𝑑𝑥 + ∫− 𝝅 ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑚 𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑚𝑥) 𝑑𝑥 = 0 +
𝜋 𝜋
∑[ ∫−𝜋 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑚𝑥 𝑑𝑥 + ∫−𝜋 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑚𝑥 𝑑𝑥 ] =
𝜋
=∑ 𝑏𝑛 ∫−𝜋𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑚𝑥 𝑑𝑥
③ Agora, 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 + 𝑏 ) − 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 − 𝑏 ) = −2 𝑠𝑒𝑛 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑏 
1 1
𝑠𝑒𝑛 𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑏 = 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 − 𝑏 )  𝑐𝑜𝑠 ( 𝑎 + 𝑏 )
2 2
④ Fazendo 𝑎 = 𝑛𝑥 e 𝑏 = 𝑚𝑥,
𝝅 𝜋
∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑠𝑒𝑛𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = ∑ 𝑏𝑛 ∫ 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑚 𝑥 𝑑𝑥 =
1 𝜋 1 𝜋
= ∑ 𝑏𝑛 [ ∫ 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑛 − 𝑚 )𝑥 𝑑𝑥  ∫ 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑛 + 𝑚 )𝑥 𝑑𝑥 ]
2 2
𝝅
𝒂 ) Se 𝑛  𝑚, ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑠𝑒𝑛𝑚 𝑥 𝑑𝑥 = 0
𝝅 2 𝜋 2 𝜋
𝒃 ) Se 𝑛 = 𝑚, ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑠𝑒𝑛𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = ∑ 𝑏𝑛 ( ∫0 cos 0 𝑥 𝑑𝑥  ∫0 𝑐𝑜𝑠 2𝑛𝑥 𝑑𝑥 ) = ∑ 𝑏𝑛
2 2
1
𝑠𝑒𝑛 2𝑛𝑥 |𝜋0 )  ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑠𝑒𝑛𝑛 𝑥 𝑑𝑥 = 𝑏𝑛 
𝝅
(𝜋
2𝑛
1 
𝝅
⑤ Portanto, se 𝑛  𝑚, ∫− 𝝅 𝒇( 𝒙 ) 𝑠𝑒𝑛𝑥 𝑑𝑥 =  𝑏𝑛 , ou 𝑏𝑛 = 𝜋 ∫− 𝑓( 𝑥 ) sen 𝑛𝑥 𝑑𝑥.

158. VERIFICANDO AS CONDIÇÕES DE DIRICHLET
158 A Funções que atendem as Condições de Dirichlet em (  , )
① 𝑓( 𝑥 ) = 𝑥; ② 𝑓( 𝑥 ) = 𝑥²
− 𝒌, 𝒔𝒆 − 𝝅 < 𝒙 < 𝟎
③ 𝒇( 𝒙 ) = { 𝒌, 𝒔𝒆 𝟎 < 𝒙 < 𝝅 ,   < 𝑥 < 
 2  0  2 3 4
−𝒌
𝑓 tem descontinuidade de 1ª espécie: descontinuidade em 𝒙 = 0
𝟎, 𝒔𝒆 − 𝝅 < 𝒙 < 𝟎
④ 𝒇( 𝒙 ) = { , <𝑥<
𝒙², 𝒔𝒆 𝟎 < 𝒙 < 𝝅
𝑓 tem descontinuidade removível em 𝒙 = 0;  
𝑥 − 2 𝑥 − 2
⑤ 𝒇( 𝒙 )= =
𝑥2 + 2𝑥 − 8 (𝑥 + 4)(𝑥− 2)
𝑓 tem descontinuidade removível em 𝒙 = 2;
𝑓(2 ) = 0⁄0 e 𝒍𝒊𝒎𝒙 → 𝟐 = 0,16 
− 𝒙, 𝒔𝒆 − 𝝅 < 𝒙 < 𝟎
⑥ 𝒇( 𝒙 ) = |𝒙 | = { 𝒙, 𝒔𝒆 𝟎 < 𝒙 < 𝝅 ,   < 𝑥 <   
𝑓 tem descontinuidade removível em 𝒙 = 0;
158 B Funções que não atendem as Condições de Dirichlet em (  , )
1
① 𝒇( 𝒙 )= , pois tem descontinuidade infinitas em 𝑥 = 2 ou 𝑥 =  2:
𝑥2 − 4
𝑓 ( 2 + 0 ) = + ∞ e 𝑓 ( 2  0 ) =  ∞: descontinuidades de 2ª espécie;
② 𝒇( 𝒙 )= 𝑠𝑒𝑛 ( 1⁄𝑥 ), pois tem um número infinito de máximos ou mínimos na vizinhança
de 𝑥 = 0;
𝟏, 𝑠𝑒 𝑥  ℚ
③ A Função de Dirichlet 𝑓( 𝑥 ) = {
𝟎, 𝑠𝑒 𝑥  ( ℝ − ℚ )
, pois apresenta infinitas
descontinuidades.

DESENVOLVENDO SÉRIES DE FOURIER

@ 8 PRÁTICA 12
159  SÈRIE DE FOURIER DE 𝒇( 𝒙 ) = 𝒙²,   < 𝑥 < 

I. Gráfico de 𝒇( 𝒙 ) = 𝒙²,   < 𝑥 < 
 2  0  2 3 4
II. Cálculo dos Coeficientes de Fourier

1  2  1 1 ²
① Cálculo de 𝑎0 : 𝑎0 = ∫ 𝑥² 𝑑𝑥 = 2 𝜋 ∫0 𝑥² 𝑑𝑥 = 𝑥³ |𝜋0 = ³ =
2𝜋 − 3𝜋 3𝜋 3
② Cálculo de 𝑎𝑛 :
1  1  2 
𝑎 ) 𝑎𝑛 = ∫−  𝑓( 𝑥 ) cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 = ∫−  𝑥 2 cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥 2 cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥
𝜋 𝜋 𝜋 0
𝑏 ) Integrando I = ∫ 𝑥 2 𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥 𝑑𝑥 por Partes:
Derive Integre
𝑥2 𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥
1
2𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥
𝑛
1 1 2 2
2  𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥 + I = 𝑥2 𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥 + 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥  𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥 + C
𝑛² 𝑛 𝑛² 𝑛³
1
0  𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥 
𝑛³
+
2  2 1 2 2
𝑐 ) 𝑎𝑛 = ∫ 𝑥 cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 = 2
[ 𝑥2 𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥|𝜋0 + 𝑥 𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥|𝜋0  𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥|𝜋0 ]
𝜋 0 𝜋 𝑛 𝑛² 𝑛³
2 1 2 2 4
[ ( 2 𝑠𝑒𝑛𝑛 − 0 ) + ( 𝑐𝑜𝑠𝑛 − 0 )  (𝑠𝑒𝑛𝑛 − 0 )] = 𝑐𝑜𝑠𝑛
𝜋 𝑛 𝑛² 𝑛³ 𝑛²
4⁄𝑛2 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟 1, 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
={ , pois 𝑐𝑜𝑠𝑛 = {
 4⁄𝑛² 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟 −1, 𝑠𝑒 é 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
1 
③ Cálculo de 𝑏𝑛 : 𝑏𝑛 = ∫ 𝑥 2 cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 = 0;
𝜋 −
III. Série de Fourier: 𝑎0 = ²⁄3, 𝑎1 = − 4⁄1², 𝑎2 = 4⁄2², 𝑎3 = − 4⁄3², 𝑎4 = 4⁄4², . . .
Como 𝑓( 𝑥 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥, segue-se

𝜋² 4 4 4 4 4
𝑥² =  𝑐𝑜𝑠 𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 𝑥 − 𝑐𝑜𝑠 3𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 4𝑥 − 𝑐𝑜𝑠 5𝑥 +  . . . =
3 1² 2² 3² 4² 5²
𝜋² 1 1 1 1
𝑥² = 4( 𝑐𝑜𝑠 𝑥  𝑐𝑜𝑠 2𝑥 + 𝑐𝑜𝑠 3𝑥  𝑐𝑜𝑠 4𝑥 +  . . . ) 
3 1² 2² 3² 4²
𝜋² 1
𝑥² = 4 ∑
𝑛²
𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 .
3

IV ) Cálculo de Séries Numéricas:

𝜋² 1
Seja a série de Fourier  4 ∑ 𝑛² 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 = 𝑥² ;
3
𝜋² 1 1 1 1
①𝑥 =   𝑓( ) = 3
4(
1²
𝑐𝑜𝑠  +
2²
cos 2 +
3²
𝑐𝑜𝑠 3 +
4²
𝑐𝑜𝑠 4 + . . .)
𝜋² 1 1 1 1 𝜋² 1 1 1 1
 ² = 4(− + − + +...)= +4(  +  +...)
3 1² 2² 3² 4² 3 1² 2² 3² 4²
𝜋² 1
 ² = + 4 ∑( −1 )𝑛+1
3 𝑛²
1 𝜋² 1 2 𝜋²
② Agora, 4 ∑( −1 )𝑛+1 = ²   ∑( −1 )𝑛+1 =
𝑛² 3 𝑛² 4. 3
𝜋²
≅ 1,64326, considerando  = 3, 14.
1
③ Portanto, ∑( −1 )𝑛+1 =
𝑛² 6
V ) Cálculo de Séries Numéricas:
𝜋² 1
① Faça 𝑥 = 0 na série de Fourier  4 ∑ 𝑛² 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 = 𝑥²;
3
𝜋² 1 1 1 1
② 𝑥 = 0  𝑓(0) = 4( cos 0 + cos 0 + 𝑐𝑜𝑠 0 + 𝑐𝑜𝑠 0 + . . . ) 
3 1² 2² 3² 4²
𝜋² 1 1 1 𝜋² 1 1 𝜋²
0= 4(1+ + 3² + +. . .)=  4 ∑ 𝑛²  ∑ 𝑛² = .
3 2² 4² 3 12
− 𝒌, 𝒔𝒆 − 𝝅 < 𝒙 < 𝟎
160. ONDA QUADRADA PERIÓDICA 𝒇( 𝒙 ) = { 𝒌, 𝒔𝒆 𝟎 < 𝒙 < 𝝅 ,   < 𝑥 < 
I. GRÁFICO DE 𝒇( 𝒙 ) = 𝒙²,   < 𝑥 < 

𝑘
 2  0  2 3 4
𝒌
II. CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE FOURIER
( 1 ) Cálculo de 𝒂𝟎 :
1  1 0  𝑘 0 
𝑎0 = ∫ 𝑓 ( 𝑥 ) 𝑑𝑥 =
2𝜋 − 2𝜋
[ ∫− ( −𝑘 ) 𝑑𝑥 + ∫0 𝑘 𝑑𝑥 ]=
2𝜋
[ (−𝑥 ) | + 𝑥 |0 ]
𝑘 𝑘
 𝑎0 = {[0()]+0}= (   +  ) = 0;
2𝜋 2𝜋
( 2 ) Cálculo de 𝒂𝒏 :
1  1 0 
𝑎 ) 𝑎𝑛 = ∫ 𝑓( 𝑥 ) cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 =
𝜋 − 𝜋
[ ∫− (−𝑘 ) cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 + ∫0 𝑘 cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 =
𝑘 0  𝑘 1 0 1 
= [ ∫− (−1) cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 + ∫0 cos 𝑛𝑥 𝑑𝑥 = [ − 𝑛 𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥 | + 𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥|0 =
𝜋 𝜋 𝑛
𝑘
= { − [ 𝑠𝑒𝑛 0 − 𝑠𝑒𝑛 ( 𝑛 ) ] + (𝑠𝑒𝑛 𝑛 − 𝑠𝑒𝑛 0 ) } = 0;
𝑛𝜋

( 3 ) Cálculo de 𝒃𝒏 :
1  1 0 
𝑎 ) 𝑏𝑛 = ∫ 𝑓( 𝑥 ) 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑑𝑥 =
𝜋 − 𝜋
[ ∫− (−𝑘 ) 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑑𝑥 + ∫0 𝑘 𝑠𝑒𝑛𝑛𝑥 𝑑𝑥 =
𝑘 0  𝑘 1 0 1 
= [ ∫− (−1) 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑑𝑥 + ∫0 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥 𝑑𝑥 = [ 𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥 |  𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥|0 =
𝜋 𝜋 𝑛 𝑛
𝑘
= { [ 𝑐𝑜𝑠 0 − 𝑐𝑜𝑠 ( 𝑛 ) ] − ( 𝑐𝑜𝑠 𝑛 − 𝑐𝑜𝑠 0 ) }
𝑛𝜋
𝑘 𝑘
= { [ 1 − 𝑐𝑜𝑠 𝑛 ] − 𝑐𝑜𝑠 𝑛 + 1 ) } = ( 1 − 𝑐𝑜𝑠 𝑛  − 𝑐𝑜𝑠 𝑛 + 1 )
𝑛𝜋 𝑛𝜋
𝑘 2𝑘 0 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
 𝑏𝑛 = ( 2  2𝑐𝑜𝑠 𝑛  ) = ( 1  𝑐𝑜𝑠 𝑛  ) = {
𝑛𝜋 𝑛𝜋 4𝑘⁄𝑛 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
III. SÉRIE DE FOURIER
( 1 ) Temos: 𝑎0 = 0, 𝑎𝑛 = 0, 𝑏1 = 4 𝑘⁄, 𝑏2 = 𝑏4 = 𝑏6 = . . . = 0, 𝑏3 = 4𝑘⁄3, . . .
( 2 ) Como 𝑓( 𝑥 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝑥 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑥, segue-se

4𝑘 4𝑘 4𝑘 4𝑘
𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 5𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 7𝑥 + . . . 
 3 5 7
4𝑘 1
𝑓( 𝑥 ) = ∑ 𝑠𝑒𝑛 ( 2𝑛 − 1 )𝑥
 2𝑛 − 1
IV ) VALOR DA SOMA DA SÉRIE NOS PONTOS DE DESCONTINUIDADE:
( 1 ) Como todas as descontinuidades são de mesma espécie, seja x = 0;
( 2 ) Consultando o gráfico acima, vemos que 𝑓( 0 + 0 ) = 𝑘 e 𝑓( 0  0 ) =  𝑘 e, portanto,
𝑓( 0+ 0 )+ 𝑓( 0 − 0 )
S( x ) |𝑥 =  = = 0.
2
V ) CÁLCULO DO VALOR DE 
4𝑘 1
① Faça 𝑥 = 𝜋⁄2 na série de Fourier 𝑓( 𝑥 ) = ∑ 𝑠𝑒𝑛 ( 2𝑛 − 1 )𝑥;
 2𝑛 − 1
4𝑘 1 𝜋 1 𝜋 1 𝜋 1 𝜋
② 𝑥 = 𝜋⁄2  𝑓(𝜋⁄2) = ( 𝑠𝑒𝑛 + 𝑠𝑒𝑛 3 + 𝑠𝑒𝑛 5 + 𝑠𝑒𝑛 7 +  . . . )
 1 2 3 2 5 2 7 2
4𝑘 1 1 1
Como 𝑓( 𝜋⁄2 ) = 𝑘, veja grafico de 𝑓, temos 𝑘 = (1 +  +...)
 3 5 7
4𝑘 1 1 1  1
1= (1 +  +...) = ∑
𝑘 3 5 7 4 2𝑛 − 1
③ Portanto,:
1
𝒂. O valor de  pode ser aproximado como:  = 4 ∑
2𝑛 − 1
1 
𝒃. A série numérica ∑ é igual a
2𝑛 − 1 4
Os resultados acima foram obtidos por Leibniz em torno de 1673.

@ 9 PRÁTICA 13 Faça o gráfico da funçâo 𝑓 periódica de período 2 dada abaixo e
determine a sua Série de Fourier:
0, − 𝜋 < 𝑥 < 0 1 2 1
161  𝒇( 𝒙 ) = { 1, 0 < 𝑥 < 𝜋 2
+  ∑ 2𝑛 + 1
𝑠𝑒𝑛 ( 2𝑛 − 1 )𝑥
1
162  𝑓( 𝑥 ) = 𝑥, −𝜋 <𝑥 <  2 ∑ 𝑛
𝑠𝑒𝑛 𝑛 𝑥
² 6
163  𝑓( 𝑥 ) = 𝑥³, −𝜋 <𝑥 <  2 ∑ ( 𝑛
− 𝑛3
) 𝑠𝑒𝑛 𝑛 𝑥
1, − 𝜋 < 𝑥 < 0 4 1
164  𝒇( 𝒙 ) = { −1, 0 < 𝑥 < 𝜋
  ∑ 𝑛 𝑠𝑒𝑛 ( 2𝑛 − 1 )𝑥
165  𝑓( 𝑥 ) = |𝑥 |, −𝜋 <𝑥 < 
0, − 𝜋 < 𝑥 < 0
166  𝒇( 𝒙 ) = { 𝑥, 0 < 𝑥 < 𝜋
0, − 𝜋 < 𝑥 < 0 0, − 𝜋 < 𝑥 < 0

𝜋 𝜋
167  𝒇( 𝒙 ) = {−1, 0 < 𝑥 < 2 168  𝒇( 𝒙 ) = { 1, 0 < 𝑥 < 2
𝜋 𝜋
1, < 𝑥<  0, < 𝑥< 
2 2
−1, − 𝜋 < 𝑥 < − /2

𝜋
169  𝒇( 𝒙 ) = { 0, − /2 < 𝑥 < 2
𝜋
1, < 𝑥< 
2
2 2 1 1 2
( 𝑠𝑒𝑛 𝑥 − 𝑠𝑒𝑛2𝑥 + 3 𝑠𝑒𝑛3𝑥 + 𝑠𝑒𝑛5𝑥 − 𝑠𝑒𝑛6𝑥 + . . .
 2 5 6
1, − 𝜋/2 < 𝑥 < /2 4 1

170  𝒇( 𝒙 ) = { −1, /2 < 𝑥 < 3𝜋/2 
∑ (−1)𝑛
2𝑛− 1
𝑐𝑜𝑠 ( 2𝑛 − 1 )𝑥
𝑥, − 𝜋/2 < 𝑥 < /2 4 1

171  𝒇( 𝒙 ) = {  − 𝑥, /2 < 𝑥 < 3𝜋/2 
∑ (−1)𝑛
( 2𝑛− 1)²
𝑠𝑒𝑛 ( 2𝑛 − 1 )
𝑥 − , 0 <𝑥 <
172  𝒇( 𝒙 ) = { −𝑥,  < 𝑥 < 2𝜋
4 1 1
 ( cos 𝑥 + 𝑐𝑜𝑠3𝑥 + . . . ) + 2 (sen 𝑥 + 𝑠𝑒𝑛 3𝑥 + . . . )
 9 3
0, − 𝜋 < 𝑥 < 0
173  𝒇( 𝒙 ) = { .
𝑥², 0 < 𝑥 < 𝜋

CADERNOS
SÉRIES DE FOURIER DE FUNÇÔES DE PERÍODO T

E
FUNÇÕES NÃO PERIÓDICAS

§ 19 FUNÇÕES DE PERÍODO T CADERNO SÉRIES 4

A passagem de uma função de período 2 para funções 𝑦 = 𝑓( 𝑡 ) de período T > 0
pode ser efetuada através de uma simples mudança de variável.
2
① Basta fazer 𝑥 = 𝑡, com T  2. Pois, T = 2  𝑥 = 𝑡.
𝑇
Portanto, se T  2,
2
𝑥 =    = 𝑇 𝑡  𝑡 = 𝑇⁄2
2
(1𝒂)𝑥= 𝑡 {
𝑇 2
𝑥 =      = 𝑇 𝑡  𝑡 = − 𝑇⁄2 ;
2 2
(1𝒃)𝑥= 𝑡  𝒅𝑥 = 𝑑𝑡
𝑇 𝑇
2 2
(1𝒄)𝑥= 𝑡  𝑓(𝑥) = 𝑓( 𝑡 ) = 𝑓( 𝑡 ), pois 𝑓 é periódica;
𝑇 𝑇
② COEFICIENTES DE FOURIER
1 𝜋 1 𝑇 ⁄2 2 2 1 𝑇 ⁄2
𝒂 ) 𝑎0 = ∫ 𝑓 (𝑥 )𝑑𝑥
2 −𝜋
=
2
∫− 𝑇⁄2 𝑓 ( 𝑇 𝑇
𝑡) 𝑑𝑡  𝒂𝟎 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑑𝑡
𝜋1 1 𝑇 ⁄2 2 2𝑛 𝑡 2
𝒃) 𝑎𝑛 = ∫− 𝜋 𝑓 (𝑥 ) 𝑐𝑜𝑠𝑛𝑥 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓 ( 𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑡
  − 𝑇 ⁄2 𝑇 𝑇 𝑇
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 𝑡
𝒂𝒏 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓 ( 𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝑇
𝑑𝑡
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 𝑡
𝒄 ) 𝒃𝒏 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑠𝑒𝑛 𝑇
𝑑𝑡
2𝑛 𝑡 2𝑛 𝑡
③ SÉRIE DE FOURIER: 𝑓( 𝑡 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 )
𝑇 𝑇
④ CONDIÇÕES DE REPRESENTAÇÂO
Seja 𝑓 de acordo com as Condições de Dirichlet no intervalo I = (  𝑇⁄2, 𝑇⁄2 ).
Então,
2𝑛 𝑡 2𝑛 𝑡
𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 )=
𝑇 𝑇
𝑓( 𝑡 ), 𝑠𝑒 𝑓 é 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑡
= 𝑓 ( 𝑎 + 0 ) + 𝑓( 𝑎 − 0 ) .
, 𝑠𝑒 𝑓 𝑑𝑒𝑠𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑡
2

@ 11 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SÉRIES DE FOURIER DE PERÍODO T
Faça o gráfico e desenvolva a Série de Fourier da funçâo 𝑓 de

@ 11 PRÁTICA 14 período T
174  𝑓( 𝑡 ) = 𝑡,  2 ≤ 𝑡 ≤ 2, T = 4
2
2 2
2
① CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE EULER-FOURIER
1 𝑇 ⁄2 1 2
𝑎 ) 𝒂𝟎 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑑𝑡 = 4 ∫−2 𝑡 𝑑𝑡 = 0, pois 𝑓( 𝑡 ) = t é impar;
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 𝑡 2 2 2𝑛 𝑡
𝑏 ) 𝒂𝒏 = ∫ 𝑓(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝑡 𝑑𝑡 = ∫− 2 𝑡 𝑐𝑜𝑠 𝑡𝑑𝑡 = 0;
𝑇 − 𝑇 ⁄2 𝑇 4 4
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 𝑡 2 2 2𝑛 𝑡 2 𝑛 𝑡
𝑐 ) 𝒃𝒏 = ∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡 = ∫− 2 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡 = ∫0 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡
𝑇 𝑇 4 4 2
𝑛 𝑡
( 1 ) Resolvendo a integral I = ∫ 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡:
2
Derive Integre
𝑛 𝑡
𝑡 𝑠𝑒𝑛
2
2 𝑛 𝑡 2 𝑛 𝑡 4 𝑛 𝑡
1 − 𝑛 𝑐𝑜𝑠 + I = − 𝑛 𝑡 𝑐𝑜𝑠 + 𝑠𝑒𝑛 +C
2 2 𝑛²² 2
4 𝑛 𝑡
0  𝑠𝑒𝑛 
𝑛²² 2
2 𝑛 𝑡 2 𝑛 𝑡 2 4 𝑛 𝑡 2
( 2 ) 𝒃𝒏 = ∫0 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡 =  𝑛 𝑡 𝑐𝑜𝑠 |0 + 𝑠𝑒𝑛 | =
2 2 𝑛²² 2 0
4
2𝑛 4 2𝑛
− , 𝑛 𝑝𝑎𝑟
2 4 𝑛
− 𝑛 [2𝑐𝑜𝑠 − 0] + [𝑠𝑒𝑛 − 0 ] = − 𝑛 𝑐𝑜𝑠 𝑛𝜋 = { 4
2 𝑛²² 2
, 𝑛 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟
𝑛
( 3 ) SÉRIE DE FOURIER
2𝑛 𝑡 2𝑛 𝑡 2𝑛 𝑡
𝑓( 𝑡 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 )=∑ 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛
𝑇 𝑇 𝑇

𝑡 2𝑡 3𝑡 4𝑡 5𝑡

𝑡 = 𝑏1 𝒔𝒆𝒏
2
+ 𝑏2 𝒔𝒆𝒏
2
2
2
2
+.
4 𝑡 4 2𝑡 4 3𝑡 4 4𝑡
𝑡 = 𝒔𝒆𝒏  𝒔𝒆𝒏 + 𝒔𝒆𝒏 − 𝒔𝒆𝒏  ...
1. 2 2𝜋 2 3𝜋 2 4𝜋 2
4 1 𝑛 𝑡
(4)𝑡 = ∑ (−1)𝑛 +1 𝑠𝑒𝑛
𝜋 𝑛 2
2 ( −1 )𝑛 + 1
175. 𝒇( 𝒕 ) = 𝑡, − 1 < 𝑡 < 1, T = 2 
∑
𝑛
𝑠𝑒𝑛 𝑛𝑡
1 4 ( −1 )𝑛 + 1
176. 𝒇( 𝒕 ) = 𝑡², − 1 < 𝑡 < 1, T = 2 3
+ ² ∑ 𝑛²
𝑐𝑜𝑠 2𝑛 𝑡
0, 𝑠𝑒 − 2 < 𝑡 < −1
177  ONDA QUADRADA PERIÓDICA 𝑓(𝑡) = { 𝑘, 𝑠𝑒 − 1 < 𝑡 < 1 , T = 4
0, 𝑠𝑒 1 < 𝑡 < 2
4 3 2 -1 0 1 2 3 4 5
① CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE EULER-FOURIER
1 𝑇 ⁄2 1 −2 1 −1 1 2
𝒂 ) 𝑎0 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑑𝑡 = 4 ∫−2 𝑓 (𝑡)𝑑𝑡 =
4
[ ∫−2 0 𝑑𝑡 + ∫−1 𝑘 𝑑𝑡 + ∫1 0 𝑑𝑡 ] =
𝑘 1 𝑘 1 𝑘
∫ 𝑑𝑡
4 −1
 𝒂𝟎 =
4
𝑡 |−1  𝒂𝟎 = ;
2
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 𝑡 2 −2 𝑛 𝑡
𝒃 ) 𝑎𝑛 = ∫
𝑇 − 𝑇 ⁄2
𝑓(𝑡) 𝑐𝑜𝑠
𝑇
𝑡 𝑑𝑡 = ∫ 𝑓 (𝑡) 𝑐𝑜𝑠
4 −2 2
𝑑𝑡 =
1 −1 1 𝑛 𝑡 2 𝑘 1 𝑛 𝑡
[ ∫−2 0 𝑑𝑡 + ∫−1 𝑘 𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑡 + ∫1 0 𝑑𝑡 ] = ∫−1 𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑡 =
2 2 2 2
2𝑘 1 𝑛 𝑡 2 𝑛 𝑡 2𝑘 𝑛
= ∫0 𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑡 = 𝑘
𝑛
𝑠𝑒𝑛 |10 = 𝑛
( 𝑠𝑒𝑛  𝑠𝑒𝑛 0 ) 
2 2 2 2

0, 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
𝑛 2𝑘
= { 𝑛  , 𝑛 = 1, 5, 9, 13, . . .
2𝑘
𝒂𝒏 = 𝑛  𝑠𝑒𝑛 2
2𝑘
− , 𝑛 = 3, 7, 11, 15, . . .
𝑛
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 𝑡 𝑘 1 𝑛 𝑡
𝒄 ) 𝒃𝒏 = ∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡 = ∫−1 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡 = 0;
𝑇 𝑇 2 2
② SÉRIE DE FOURIER
2𝑛 𝑡 2𝑛 𝑡 𝑘 𝑛 𝑡
𝑓( 𝑡 ) = 𝑎0 + ∑( 𝑎𝑛 𝑐𝑜𝑠 + 𝑏𝑛 𝑠𝑒𝑛 )= +∑ 𝑎𝑛 𝒄𝒐𝒔
𝑇 𝑇 2 2
𝑘 𝑡 2𝑡 3𝑡 4𝑡 5𝑡

𝑓(𝑡) = + 𝑎1 𝑐𝑜𝑠 + 𝑎2 𝑐𝑜𝑠 + 𝑎3 𝑐𝑜𝑠 + 𝑎4 𝑐𝑜𝑠 + 𝑎5 𝑐𝑜𝑠 + ...
2 2 2 2 2 2
𝑘 2𝑘 𝑡 2𝑘 3𝑡 2𝑘 5𝑡 2𝑘 7𝑡

𝑓(𝑡) = + 𝑐𝑜𝑠  𝑐𝑜𝑠 + 𝑐𝑜𝑠  𝑐𝑜𝑠 + −...
2  2 3 2 5 2 7 2
4 1 𝑡 1 2𝑡 1 3𝑡 1 4𝑡

𝑡 =
𝜋
( 1
𝑠𝑒𝑛
2

2
𝑠𝑒𝑛
2
+
3
𝑠𝑒𝑛
2

4
𝑠𝑒𝑛
2
+ ...)
4 1 𝑛 𝑡
𝑡 =
𝜋
∑ (−1)𝑛 +1
𝑛
𝑠𝑒𝑛
2
.
0, − 2 < 𝑡 < 0
178. 𝒇( 𝒕 ) = { 1, 0 < 𝑡 < 2
,T=4
1, − 1 < 𝑡 < 1 1 2 ( −1 )𝑛 + 1
179. 𝒇( 𝒕 ) = { 0, 1 < 𝑡 < 3
,T=4 2
+ ∑ 2𝑛 − 1
𝑐𝑜𝑠 ( 2𝑛 − 1 )𝑡
𝑡, 0 <𝑡 <1
180. 𝒇( 𝒕 ) = { 0, 1 < 𝑡 < 3
,T=4
4 1 2 1
 ² ∑ ( 2𝑛 − 𝑐𝑜𝑠 ( 2𝑛 − 1 )𝑡 +  ∑ ( 2𝑛 − 𝑐𝑜𝑠 ( 2𝑛 − 1 )𝑡
1 )² 1)
181. 𝒇( 𝒕 ) = | 𝑡 |, − 1 < 𝑡 < 1, T = 2
1, −2 <𝑡 <0
182. 𝒇( 𝒕 ) = { ,T=4
𝑒− 𝑡, 0 < 𝑡 < 2

§ 20
FUNÇÕES NÃO PERIÓDICAS:
DMP  DESENVOLVIMENTOS DE MEIO PERÍODO CADERNO 4
Em muitas aplicações é necessário desenvolver numa Série de Fourier uma função
𝑦 = 𝑓( 𝑡 ) definida apenas no intervalo finito [ 0, ℓ ].
Nestes casos pensamos em ampliar o intervalo [ 0, ℓ ] para [ − ℓ, ℓ ].
O que é feito de modo par ou modo impar, caracterizando um Completamento ou
Desenvolvimento de Meio Período, DMP, como ilustrado abaixo:
DMP IMPAR ℓ DMP PAR
ℓ ℓ  ℓ ℓ
As Séries de Fourier para cada DMP são:
PASSO 1: O intervalo 0 ≤ 𝑡 ≤ ℓ corresponde ao intervalo de integração 0 ≤ 𝑡 ≤ 𝑇⁄2,

onde ℓ = 𝑇⁄2 ou T = 2 ℓ;
PASSO 2: COEFICIENTES DE EULER  FOURIER NO DMP PAR: DMPP

1 𝑇 ⁄2 2 ℓ 1 ℓ
𝒂 ) 𝒂𝟎 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑑𝑡 = 2 ℓ ∫0 𝑓( 𝑡) 𝑑𝑡 = ℓ ∫0 𝑓( 𝑡) 𝑑𝑡, pois 𝑓 é par;
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 2𝑛 2 ℓ 𝑛
∫ 𝑓(𝑡) 𝑐𝑜𝑠
2. 2 ℓ
𝒃 ) 𝒂𝒏 = ∫− 𝑇⁄2 𝑓(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑡 = ∫0 𝑓(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑡 = 𝑡 𝑑𝑡
𝑇 𝑇 2ℓ 2ℓ ℓ 0 ℓ
2 𝑇 ⁄2 2𝑛
𝒄 ) 𝒃𝒏 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑠𝑒𝑛 𝑇
𝑑𝑡 = 0;
PASSO 3 : COEFICIENTES DE EULER  FOURIER NO DMP IMPAR: DMPI

1 𝑇 ⁄2 2 𝑇 ⁄2 2𝑛
𝒂 ) 𝒂𝟎 =
𝑇
∫– 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑑𝑡 = 0 e 𝒂𝒏 = 𝑇 ∫– 𝑇⁄2 𝑓(𝑡) 𝑐𝑜𝑠 𝑇
𝑑𝑡 = 0, pois 𝑓 é impar;
2 𝑇 ⁄2 2𝑛 2 ℓ 𝑛
𝒃 ) 𝒃𝒏 =
𝑇
∫− 𝑇⁄2 𝑓( 𝑡) 𝑠𝑒𝑛 𝑇
𝑑𝑡 = ∫ 𝑓(𝑡) 𝑠𝑒𝑛
ℓ 0 ℓ
𝑡𝑑𝑡
PASSO 4 : DMP DAS SÉRIES DE FOURIER CORRESPONDENTES:
𝑛 𝑛
𝒂 ) 𝒇 Par: 𝑓( 𝑡 ) = 𝒂𝟎 + ∑ 𝒂𝒏 𝑐𝑜𝑠 𝑡 e, 𝒃 ) 𝒇impar: 𝑓( 𝑡 ) = ∑ 𝒃𝒏 𝑠𝑒𝑛 𝑡.
ℓ ℓ

@ 12 ATIVIDADE DE ESTUDOS: DMP
Faça o gráfico e determine os DMP da função 𝑓

@ 12 PRÁTICA 15
183. DMP PAR DE 𝒇( 𝒕 ) = 𝒕, 𝟎 < 𝒕 < 𝓵
𝓵 −𝓵 0 𝓵
① CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE EULER  FOURIER
1 ℓ 1 ℓ 1 1 ℓ
𝑎 ) 𝒂𝟎 = ∫0 𝑓(𝑡) 𝑑𝑡 = ∫0 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑡²|0ℓ = ℓ² = ;
ℓ ℓ 2ℓ 2ℓ 2
2 ℓ 𝑛 2 ℓ 𝑛 ℓ 𝑛 ℓ²
𝑏 ) 𝒂𝒏 = ∫0 𝑓(𝑡) cos 𝑡 𝑑𝑡 = ∫0 𝑡 cos 𝑡 𝑑𝑡 = 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑡 |0ℓ +
ℓ ℓ ℓ ℓ 𝑛 ℓ 𝑛²²
0, 𝑛 𝑝𝑎𝑟
𝑛 ℓ²
𝑐𝑜𝑠 𝑡 |0ℓ = ( 𝑐𝑜𝑠 𝑛  1 )  𝒂𝒏 = { 2ℓ
2
ℓ 𝑛²² −
𝑛2 2
② SÉRIE DE FOURIER DMP PAR DE 𝒇
𝑛 𝑡 ℓ 2ℓ2 𝑡 2ℓ2 2𝑡 2ℓ2 3 𝑡

𝑓( 𝑡 ) = 𝒂𝟎 + ∑ 𝒂𝒏 𝑐𝑜𝑠 = − 𝑐𝑜𝑠 − 𝑐𝑜𝑠 − 𝑐𝑜𝑠
ℓ 2 12 2 ℓ 22 2 ℓ 32 2 ℓ
2 4 𝑡 ℓ 2
2ℓ
− 2 𝑐𝑜𝑠  . . .  𝑓( 𝑡 ) = −
2ℓ
2
∑
1
𝑛2
𝑐𝑜𝑠 𝑛ℓ 𝑡;
4 2 ℓ 2
184. DMP IMPAR DE 𝒇( 𝒕 ) = 𝒕, 𝟎 < 𝒕 < 𝓵
𝓵 −𝓵 0 𝓵

① CÁLCULO DOS COEFICIENTES DE EULER  FOURIER

2 ℓ 𝑛 2 ℓ 𝑛 ℓ 𝑛 ℓ²
𝑎 ) 𝒃𝒏 = ∫0 𝑓(𝑡) s𝑒𝑛 𝑑𝑡 = ∫0 𝑡 𝑠𝑒𝑛 𝑑𝑡 = − 𝑛  𝑡 𝑐𝑜𝑠 𝑡 |0ℓ +
ℓ ℓ ℓ ℓ ℓ 𝑛²²
2
ℓ
𝑛 ℓ − 𝑛  , 𝑛 𝑝𝑎𝑟
𝑠𝑒𝑛 𝑡 |0ℓ =− 𝑛  ℓ 𝑐𝑜𝑠 𝑛 = {
ℓ ℓ²
𝑛
② SÉRIE DE FOURIER DMP IMPAR DE 𝒇
𝑛 ℓ2 𝑡 ℓ2 2𝑡 ℓ2 3 𝑡
𝑓( 𝑡 ) = ∑ 𝒃𝒏 𝑠𝑒𝑛 𝑡= 𝑠𝑒𝑛 − 𝑠𝑒𝑛
ℓ
+ 𝑠𝑒𝑛
1
+ ℓ 2 ℓ 3 ℓ
...
ℓ2 ( −1 )𝑛 + 1 𝑛
 𝑓( 𝑡 ) = ∑ 𝑠𝑒𝑛 𝑡.
 𝑛 ℓ
185. DMP DE 𝒇( 𝒕 ) = 𝒕², 0 < 𝑡 < 2
186. DMP DE 𝒇( 𝒕 ) = 𝒕, 0 < 𝑡 < 4
187. DMP DE 𝒇( 𝒕 ) = 1 − 𝑡, 0 < 𝑡 < 1

1 4 1
DMPP + ² ∑ ( 2𝑛 − 𝑐𝑜𝑠 ( 2𝑛 − 1 )𝑡
2 1 )²
188. DMP DE 𝒇( 𝒕 ) = 1, 0 < 𝑡 < 1

4 1
DMPP 𝑓( 𝑡 ) = 1 DMPI ∑ 𝑐𝑜𝑠 ( 2𝑛 − 1 )𝑡
 ( 2𝑛 − 1 )
1, 0 < 𝑡 < 1/2

189. DMP DE 𝒇( 𝒕 ) = { 0, 1/2 < 𝑡 < 1
,
1 2 (−1)𝑛 + 1 2 2 1 1
DMPP +  ∑ ( 2𝑛 − 𝑐𝑜𝑠 ( 2𝑛 − 1 )𝑡 DMPI ( 𝑠𝑒𝑛𝑡 + 𝑠𝑒𝑛2𝑡 + 𝑠𝑒𝑛3𝑡 +
2 1)  2 3 5
2
𝑠𝑒𝑛5𝑡 + 𝑠𝑒𝑛6𝑡 + . . . )
6
190. DMP DE 𝒇( 𝒕 ) = 𝑠𝑒𝑛𝑡 , 0 < 𝑡 < 1

2 4 1 1
DMPP   ( 1. 3 𝑐𝑜𝑠 2𝑡 + 3. 5 𝑐𝑜𝑠 4𝑡 + . . .

2𝑘𝑡/ℓ, 0 < 𝑡 < ℓ/2

191. DMP DE 𝒇( 𝒕 ) = { 2𝑘(1 − 𝑡)/ℓ, 1/2 < 𝑡 < ℓ
,
𝑘 16𝑘 1 2 1 6
DMPP:  ( 1² cos 𝑡 + 6² cos 𝑡+... )
2 ² ℓ ℓ
8𝑘 1  1 3 1 5
DMPI: ( 1² sen ℓ 𝑡  3² cos 𝑡 + 5² cos 𝑡− +. . . )
² ℓ ℓ

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1 A LINGUAGEM MATEMÁTICA: CADERNOS SÉRIES CL PROF MARCO A BRASIL

PROF MARCO A BRASIL

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 1

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 2

CADERNO 3 SÉRIES DE FOURIER

CADERNO 4 SÉRIES DE FOURIER DE FUNÇÕES DE PERÍODO T

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 3

É uma função 𝑎: tal que: 1 ⟼ 𝑎 ( 1 ) = 𝑎1

O valor 𝑎 ( 𝑛 ) ou 𝑎𝑛 , 𝑛  é chamado termo de ordem 𝑛, termo geral ou

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 4

§2 NOTAÇÕES SÉRIES CADERNO 1

Em geral, o domínio de uma sequência é qualquer subconjunto do conjunto ℕ∗ . Mas

Ou seja, o Fatorial é a função 𝑓 : ℕ = { 0, 2, 3, 4, . . . , n, . . . }  ℝ que associa a cada

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 5

§3 SEQUÊNCIAS BÁSICAS SÉRIES CADERNO 1

( 𝒊 ) Definida recursivamente, na Sequência de Fibonacci os 2 primeiros termos são iguais a

5 ALTERNADA 𝑎(𝑛) = (− 1)𝑛 + 1 𝑢𝑛 ou 𝑎(𝑛) = (− 1)𝑛 𝑎𝑛

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 6

@𝟏 ATIVIDADE DE ESTUDOS: SEQUÊNCIAS

@ 𝟏 PRÁTICA 1 TERMOS DE SEQUÊNCIAS

1. ESCREVA ALGUNS TERMOS DE CADA SEQUÊNCIA DADA ABAIXO:

2. ESCREVA ALGUNS TERMOS DE CADA SEQUÊNCIA ABAIXO:

3. ESCREVA ALGUNS TERMOS DE CADA SEQUÊNCIA ABAIXO:

A) ,𝑛 { 4, 8, 14, 22, 32, . . . }

C) ,𝑛 { 2, 3, 12, 33, 102, . . . }

4. Seja = 3𝑛  4. Determine , e 26, 3𝑘 – 1 e 9𝑘 – 7

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 7

5. Na Sequência Triibonacci os 2 primeiros termos são iguais a 1, o 3º termo é igual a 2 a

6. Associe cada sequência abaixo ao termo geral descrito na coluna ao lado:

( 1 ) { 1⁄2, 1⁄3, 1⁄4, 1⁄5, . . . } ( ) (2𝑛 − 1)2𝑛

7. Associe cada sequência abaixo ao termo geral descrito na coluna ao lado

8. ESCREVA ALGUNS TERMOS E O CONJUNTO DOS TERMOS DA SEQUÊNCIA

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 8

§4 PROGRESSÕES E SEQUÊNCIAS ARITMÉTICAS

③ E assim sucessivamente, a Fórmula Geral da PA é 𝑎𝑛 = a1 + ( 𝒏 – 𝟏 ) 𝒓.

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 9

§5 PROGRESSÕES E SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS

Agora, seja { }={ , , ,... , . . . } uma PG.

𝑎 ) Seja P = 𝑎. 𝑎𝑟. 𝑎𝑟². 𝑎𝑟³ . . . 𝑎𝑟 𝑛 − 1 o produto dos termos de uma PG;

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 10

@𝟐 ATIVIDADE DE ESTUDOS: PROGRESSÕES

@ 𝟐 PRÁTICA 2 SEQUÊNCIAS ARITMÉTICAS

9. A sequência dos Números Impares { 1, 3, 5, 7, . . . } é uma PA com 𝑎1 = 1 e 𝑟= 2.

10. A sequência Constante { 𝑘, 𝑘, 𝑘, 𝑘, . . . } é uma PA com 𝑎1 = 𝑘, 𝑟= 0 e 𝑎𝑛 = k ;

11. A sequência dos Números Pares { 2, 4, 6, 8, . . . } é uma PA com 𝑎1 = 2 e 𝑟= 2;

12. Verifique o termo geral das sequências aritméticas abaixo:

{ 5, 7⁄2, 2, 1⁄2 , −1, . . . } 5 − 3⁄2 𝑥𝑛 = −3𝑛⁄2 + 13⁄2

{ 0, 3⁄2, 3, 9⁄2, 6,. . . } 0 3⁄2 𝑥𝑛 = 3n⁄2  3⁄2

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 11

16. Determine a soma dos 𝑛 Primeiros Números Inteiros e Positivos Impares. 𝑺𝒏 = 𝑛²

17. Soma dos Múltiplos de 9 entre 100 e 3000

23. Determine a soma dos múltiplos de 2 entre 6 e 152 5688

24. Determine a soma dos múltiplos de 7 entre 100 e 2500 446.586

28. Quantos múltiplos de 7 existem entre 52 e 2341 ? 327

@ 𝟐 PRÁTICA 3 SEQUÊNCIAS GEOMÉTRICAS

29. Determine o número de termos da PG { } = { 3, 15, . . . , 3.662.109.375 }.

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 12

30. Quantos termos tem a PG { 3, 18, . . . , 181.398.528 } ? 11

31. Soma dos 64 termos da PG { 1, 2, 4, 8, 16, 32, . . . , 264 }

32. Determine a soma dos 8 primeiros termos de { 2, 6, 18, . . . } 6560

35. Determine a PG { 𝑎 + 3, 𝑏 + 6, 𝑐 + 9 } tal que { 𝑎, 𝑏, 𝑐 } é PA e 𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 6.

38. Determine o produto dos 10 primeiros termos de { 1, 3, 9, . . . }

CADERNO 1 SÉRIES NUMÉRICAS CL 13