Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Área de concentração:
Sistemas de Potência
Orientador:
Prof. Dr. Aderbal de A. Penteado Jr.
Contato com os autores:
gilbertomagfalc@terra.com.br
SUMÁRIO
SUMÁRIO.........................................................................................2
FIGURAS.......................................................................... ...............7
SIMBOLOGIA.................................................................................15
RESUMO........................................................................................16
AGRADECIMENTOS.....................................................................18
1. INTRODUÇÃO............................................................................19
2. METODOLOGIAS EXISTENTES................................................39
2.9.1 Desacoplamento..................................................................................72
2.9.2 Substituição de lader desacoplado por pi equivalente........................75
2.9.2.1 Lader finito com vãos iguais.......................................................77
2.9.2.2 Lader finito com vãos diferentes.................................................78
2.9.2.3 Constante de espaço..................................................................78
2.9.3 Análise nodal........................................................................................79
2.10 ALIMENTAÇÃO NO PONTO (GOOI, SEBO)............................................. 82
2.11 MÉTODO PRÁTICO (POPOVIC)................................................................88
2.12 MÚTUA EQUIVALENTE (SEEDHER)........................................................94
2.13 SÍNTESE.....................................................................................................95
4. CONCLUSÕES.........................................................................125
APÊNDICE A - DEDUÇÕES DA
MATRIZ DO VÃO E DAS EQUAÇÕES
DO MÉTODO “MATRIZES EM CASCATA”................................139
APÊNDICE C -
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................156
7
FIGURAS
NO PONTO EM FALTA...................................................................84
O MÉTODO DESACOPLADO.......................................................106
TRANSMISSÃO........................................................................... .130
SIMBOLOGIA
RESUMO
AGRADECIMENTOS
1. INTRODUÇÃO
1.1.1 Importância
- Proteção de pessoas
- Proteção de equipamentos
- Fornecer caminho de escoamento da corrente de falta para terra.
- Fornecer caminho de escoamento de descargas atmosféricas para a terra.
- Fornecer referência de sinais para equipamentos eletrônicos.
a) Sistema TN:
intr tn
R
S
Alimentacao
Cargas
Neutro
Terra
A.1) Definição:
A.2) Vantagem:
circuito defeituoso.
A.3) Desvantagem:
b) Sistema TT:
intr tt
R
Alimentacao
Cargas
Neutro
Terra
B.1) Definição:
B.2) Vantagem:
B.3) Desvantagem:
Caminho para a corrente de falta para terra que inclui o solo em série com os
condutores metálicos. Assim o circuito para a corrente de falta tem geralmente
alta impedância, o que resulta em baixo valor para a corrente, sendo esta
insuficiente para desligar os dispositivos de proteção do circuito. Desta forma a
22
falta pode perdurar por muito tempo sem ser percebida, ocasionando perdas
de energia e perigos para o corpo humano. Estes problemas podem ser
contornados por dispositivos DR, obrigatórios pela NBR5410 nos sistemas TT,
que evitam os perigos para o ser humano; nos disjuntores gerais podem ser
instalados detectores de falta à terra.
c) Sistema IT:
intr it
R
Alimentacao
Cargas
Neutro
Impedancia elevada
Terra
ou infinita
C.1) Definição:
C.2) Desvantagem:
C.3) Vantagem:
Transformador de
alimentacao
Cargas
Tensao
secundaria
Neutro
Terra
corrente potencial 0
V2 V1
no infinito
V4 V3
Potencial na
haste = U
intr eq1
O escoamento pode ser também através de uma malha de terra, caso em que
temos a configuração a seguir:
V=0
V2
V3 V1
Potencial na
malha = U
intr eq2
R intr tnr
Transformador de
alimentacao
Cargas
Neutro
Terra
Verificamos desta tabela que um choque em 110 V com a pele molhada pode
ser extremamente perigoso. Concluímos o mesmo para um choque, nas
melhores condições para a pele, em uma rede de 220/380 V.
V 75 s 5
110
V 200
ms
220
V ms
50
300
V ms
25
400
V ms
10
Tabela 1-B TEMPOS DE CORTE DE TENSÕES PERIGOSAS NO CORPO
HUMANO
Gerador 440 V
440V 440V
Falta fase-terra
R
intr pe1
If intr pe2
If
V 2000 V 200
If = corrente
de falta
If
If
I1+Ian I2
N CABO NEUTRO
It
solo
It
Malha da SE da Aterramento Malha da SE do
concessionaria nos postes consumidor
penetra a terra.
d) Fundações de edificações.
e) Contrapesos, contínuos ou não, de linhas de transmissão.
f) Outros.
Assim temos:
U = Zf It Df (1-A)
Sendo:
U - sobretensão em relação a ponto remoto
Zf, It - definidos em “Simbologia”
Df - fator que leva em conta a assimetria da corrente
c) A corrente It deverá também ser multiplicada por fator que prevê a expansão
do sistema de potência em análise.
introd02 corrente
em modulo
Ian + I1
I1
I2
Ian
2 4 6 distancia 6 4 2 2 4 6
em vaos Falta
Alimentacao
Sebo apresentou gráfico com o formato acima [7] para uma linha
de transmissão de 30,7 km e 132 vãos, cuja corrente no cabo guarda foi
calculada pelo método “Matrizes em Cascata”, exposto no item 2.3. Estes
cálculos foram comparados com medições realizadas em linha real, tendo sido
obtidos desvios menores que 15% [4].
It - conforme “Simbologia”
Ian - idem
I1 - corrente que decai exponencialmente para o lado
da alimentação
I2 - corrente que decai exponencialmente para o lado
oposto ao da alimentação.
corrente”, como:
Sf = It / If (1-C)
sendo Sf < 1. Como alternativa podemos primeiro calcular este fator a partir da
configuração do sistema de aterramento, e após isto determinamos It
38
1.3.2 Superdimensionamentos
Zf It Df ≤ Umax
2. METODOLOGIAS E XISTENTES
tensão absorvida pela terra, ou seja, a queda em Zg. Para os propósitos deste
trabalho podemos utilizar o circuito do próximo item, mais simples e que nos
fornece da mesma forma os valores de tensões e correntes nos quais estamos
interessados, a saber Vck, Ick e Itk.
40
modmat01
Ip Ip
Zpk - Zgk
Vpk+1 1 4
Vpk
Zmk - Zgk
Ick+1 Ick
2 5
Rtk
Ip - Ick
Zgk
6
Sendo:
Ip Ip modmat02
Zpk
Vpk+1 1 4
Vpk
Zmk
Ick+1 Ick
2 5
Itk
Zck
Vck+1 Vck
Rtk
Ip - Ick
6
modmat03
Io
Rp + j Xpp Rp + j Xpp
Zpg Zpg
Igok
Rge + j Xg Rge + j Xg
Rt 3 Rt 3 Rt 3
Onde:
3
t
4
t0
R
a
m
d
o
m
3 3 4 3
I2 p
V I2 n
V
/ 3
3 o
er t
r n
o o
T p
2
2 n
m Z n
2 Z Ic
p
Z 2
o
a
V
2
to
n
o
/p
2
1 rr
e ar
I2 2 2 o r
te
2 n T
p I2 V
V
ar
a
p
t2
R as
cin
2
p
2
n tai
ac
3 V 4 V
1
I I1
acp
m
p
co
lo
I 1
1 n
m Z e
1 Z In d
p
Z 1 o
ao
V
M
1
o
t
n
o
p
/
1
e
1 2 r
o
1
I 1 I1 1
n
T
p V
V
1
t
R
- hipóteses assumidas.
- recursos computacionais necessários.
- melhor situação para a aplicação, levando em consideração as configurações
de rede .
- de forma geral, vantagens e desvantagens.
48
+
Zmn Zm2 Zm1
Vfase
Vao n Vao 2
Vao 1 mcsebo02
Nesta figura, para cada vão foi utilizado o ”Modelo por grandezas
reais sem impedância de retorno pela terra”, item 2.1.2.
Matriz Sk do vão k
Linhas representadas
Zm If
por parametros distribuidos
Rge Rse
Trecho A Trecho B
mcendr01 n Torres N Torres
n+1 vaos N+1 vaos
Onde:
If - corrente de falta para terra calculada por componentes simétricas
52
l zy ≥ 2 (2-C)
linha;
z ; y ; Zc ; Rt já definidos
Zs Zs 2 (2-D)
Zinf = + + Zp Zs
2 4
Zs mcendr03 Za correcao
Zinf = Za + Zo
Za = λ Zs
Zo = impedância característica = ( z / y )0.5
Z = z ∆x Y = y ∆x
mcendr05
Z
dv = - z i dx
Resolvendo estas equações diferenciais obtemos as fórmulas para cálculo das
impedâncias do lader finito por funções hiperbólicas, para os 2 casos:
Zlad = Za + Zl
Zl = Zo coth l ( z y ) 0.5
Za = λn Zs
Onde: Zlad - impedância no ponto assinalado por Zn na figura abaixo
Zl - impedância do trecho com parâmetros distribuidos
l - comprimento total da linha
λn - fator de correção fornecido de forma gráfica
z, y - parâmetros distribuidos
Za Zs Zs Zs Zb
Zn Zp Zp Zp Zp Rst
mcendr04
Trecho a ser representado
por parametros distribuidos
Zn = Za + Zo An (2-E)
Zg cosh n K + Zo sinh n K
An = (2-F)
Zg senh n K + Zo cosh n K
n - número de torres
Zg = Zb + Rst Zb = λ‘ Zs
λ‘ = fator de correção = 1 - λn
λn - fator de correção fornecido graficamente
K = Zs / Zp ; Zo - impedância característica
If mcendr02
Zm
Za Zb Zc
Rse
Rge
Trecho A Trecho B
n torres
n+1 vaos Impedancias de correcao devido N torres
N+1 vaos
'a representacao por parametros
distribuidos
- di = v y dx
- dv = i z dx - If zm dx
onde zm é a mútua distribuída = Zm / vão.
V = (1 - µ) If ZnN (2-G)
Zn’ = λ∞ Zs + Zo Bn (2-J)
Onde: V, µ, If - já definidos
Zeq - impedância equivalente do lader infinito em paralelo com
1
RUDENBERG, R. Transient performance of electric power systems. N. Y.
McGraw-Hill 1950
2
KAPLAN, W. Ordinary differential equations. Addison Wesley
Publishing Co. Inc.
61
If verma01
+ Vph
If
Zm
-
Zg Zg Zg Zg Zg
i(n+1) in i(n-1) i2 i1
Rt Rt Rt Rt Rt Rt
I(n+1) In I(n-1) I2 I1 I0
Subestacao Poste em
geradora falta
i n Zg − µI f Z+ g −I n R t = I n −1R t 0 (2-P)
b
log
a
µ=
2h
log
r'
3
Página 592 da edição de 1950
62
= ∆2 In
in (Zg / Rt) = ∆2 in + µ If Zg / Rt
in = a eαn + b e-αn + µ If
A = a (1 - e α) e B = b (1 - e -α)
Portanto temos:
A=0
in = I f (1 - µ) e-αn + µ If (2-Q)
Sendo α= Zg R t (2-S)
i1 = I f (1 - µ) e-α + µ If (2-T)
I0 = If (1 - µ) (1 - e -α) (2-U)
neste item, cada elemento deste circuito pode ser calculado conforme
Meliopoulos em “Power System Grounding and Transients” [14], e como é
esperado, obtemos valores com ordem de grandeza de 300% das impedâncias
de Carson-Clem.
3) Alguma simplificação pode ser obtida adotando-se 1 pu com fase zero para
a corrente de seqüência zero, e resolvendo-se apenas o circuito desta
seqüência [25]. Desta forma obtemos todas as correntes, deste circuito, como
uma fração da corrente total, que seria calculada pelos meios convencionais.
Estes procedimentos simplificam os cálculos, contudo ainda são trabalhosos
como os cálculos por grandezas reais.
Il1 V1
Il2 = [Y] V2
Il3 V3
Il4 V4
V1
V3
Il1 Il3
Zmn Zm2 Zm1
Il4
2 Zn2 Zn1
Znn
4
V2
V4
Il2
Rt3 Rt2
Rtn
Zfalta
V3
V1
Zs Is1
If3
Es + If4
Is2
-
V4
V2
Ig2
Ig4
Rse Rt1
SE
gerad.
linha modelada pela matriz admitancia met_dir1
V1 - V2 = Zs Is1 + Es
Is2 = - Is1
Vemos portanto que as fontes serão representadas por uma matriz admitância
e uma matriz de correntes impostas.
Zs Is1 Il1
Il3 If3
Zmn Zm2 Zm1
Es + If4
Is2 Il2 Il4
- Zn2 Zn1
Znn
V2 V4
Ig2
Rt2
Rtn Ig4
Rse Rt1
SE vao 2 vao 1
vao n
gerad.
linha modelada pela matriz admitancia met_dir2
Nó 1 : Is1 + Il1 = 0
2 : Is2 + Ig2 + Il2 = 0
3 : Il3 + If3 = 0
4 : Il4 + Ig4 + If4 = 0
Cada corrente das equações acima pode ser obtida da sua respectiva matriz
de admitâncias, em função de apenas 4 variáveis: V1; V2; V3; V4, que são
as tensões nodais para o sistem a. Substituindo as correntes em função das
tensões, e desenvolvendo algebricamente, obtemos o sistema de equações
nodais, constituido por apenas 4 equações a 4 incógnitas, de resolução fácil.
71
2.9.1 Desacoplamento
mcsobr01
1 Zp Ip 4
2 Ic 5
+
Zm Ip Zc
Rt
3 6
mcsobr02
(Zm/Zc) Ip
2 5
Zc
Rt
3 6
es
se R
3
0
r
R
b
o
sc
m
Ip c
)c c
Z n Z n
/Z ao ao
v v
m t t
Z ( R R
pI c
c)
c Z 1
Z -
Z -1 n
/ n
m o
a t ao
t v
Z
( R
v R
Ip
A )c
E
L /Z
A m
IV (Z
U
Q
E
t t
R R
pI c 2
)c c
Z
2 Z o
o a
/Z a
v v
m t t
Z( R R
pI c
)c c
Z 1 Z 1
o o
a
/Z a
v v
m t t
Z
( R R
Ip
4 c)
r0
o
b /Z
sc m
m (Z Ip
c)
es /Z
R m
c (Z
Z n
o
a es
t v R
R
c
Z n
c o
Z a
-1 v
n
o
a
t v
R
P
A Q 1
-
t E n
R L a
A 2
V
I s
o
U
Q a
v
E
c 2
Z o P
a
v
t
R
c 1
Z
o
a
c 1 v
Z
o
a t
v R
t
R
pI
p )c
)cI Z/
/Z m
m (Z
(Z
I=1 A B
Vb
Zs Zs Zs
Va
Zg Zg Zg Zg
Figura 2-S LADER FINITO COM VÃOS IGUAIS A SER SUBSTITUIDO POR
PI EQUIVALENTE
Sendo: Zg - Impedância de aterramento da torre, em ohms
Zs - Impedância série do cabo guarda, em ohms
Ze - Impedância equivalente do lader infinito, em ohms
N - Número de nós
Temos:
Zs Zs 2
Ze = + + Zg Zs
2 4
Zg
K =
Zg + Ze
K 2N
A =
1 - K 2N
Potencial no ponto n (n variando de 1 a N):
n-1 A
( ) K(
V = I Zg 1-K )
1+A +
K n
Nesta fórmula fazemos I = 1 /_0 A.
Para n=1 temos Va e n = N temos Vb. Finalmente:
mcsobr08
Q
A B
P P
A B
I=1
Vb
Z2 Z4 Zn-1
Va
Z1 Z3
Zn-2
Zn
A 1 2 3 4 8 B
It4 It8
ItA
It
ItA = 1pu
mcsobr10
CE
0,37pu
0,13pu
Comprim.
5
r0
b
so
c Ip
m fl
Z
p
I
p
I )c
1 Z /
1 1
c o
m Z a m
1
p
Z 1
cI V (Z
Z lf
t1 Z
R
1
cI
2
m c2 c 1
Z Z
2
p
Z c2
I 2 o
a
Z o v
a
V
2
t
R
P
3 3
c
m Z
3
p
Z c3
I 3
Z ao
V Q
3
t 1
-
R n
a
2
s
o
a
v
A P
E
L
A
1
- 1
- IV
U
n
m cn -1 Q
-1 Z n 1 E c n
n Z Ic - Z
p n o
a
Z 1
- ao n v
n
t V Ic p
f
R R
n n
c
m Z n
n Z cI n
p
Z ao p
V I
fp )
R c/Z
m
Z(
sae
f Ip
V Ip
+
- assim como “Matrizes em Cascata” tem que ser empregado com computador,
porém apresenta maior facilidade de programação.
- a corrente de falta é calculada pelo próprio algoritmo, não sendo necessário
informar ao computador; em “Matrizes em Cascata”, a corrente de falta era
suposta conhecida.
Ip Ip
Zpn Zpn-1 Zp2 Zp1
Zsp
Zmn Zmn-1 Zm2 Zm1
Vsp + Ig1=
- Zgn Vgn Zgn-1 Vgn-1 Zg2 Vg2 Zg1 Ip
Vgn+1
Vg1
Ign+1 Ign Ig3 Ig2
Rt2 Rt1
Rtn Rtn-1
Rfp
Ip Ip
Vpn+1 Zpn Zpn-1 Zp2 Zp1
Zsp
Zmn Zmn-1 Zm2 Zm1 -
Vsp
+
Zgn Vgn Zgn-1 Vgn-1 Zg2 Vg2 Zg1 Ig1=Ip
Vgn+1
Vg1
Ign+1 Ign Ig3 Ig2
Rt2 Rt1
Rtn Rtn-1
Rfp
SE
gerad.
vao n-1 vao 2 vao 1
vao n gooi02
Sendo:
Zn+1 = =
-Rfp Rfp Z21n+1 Z22n+1
Executando os procedimentos:
Obtemos:
Vpn Ip
= Zn
Vgn Ign
Z 21n +1 − Z mn Z 12n +1 + Z mn
Z 11n = ( Z 11n +1 − Z pn ) − Z
R tn 22n +1 + Z gn
1+
R tn
Z 12n +1 + Z mn
Z 12n =
Z 22n +1 + Z gn
1+
R tn
Z 21n +1 − Z mn Z 22n +1 + Z gn
Z 21n = ( Z 21n +1 − Z mn ) − Z
R tn 22n +1 + Z gn
1+
R tn
Z 22n = Z 22n +1 + Z gn
Z 22n +1 + Z gn
1+
R tn
Vpn-1 Ip
86
= Zn-1
Vgn-1 Ign-1
Vp1 Ip
= Z1
Vg1 Ig1
Equação que nos permite o cálculo da corrente de falta. A partir destes valores
calculamos Igk, para k = 2 até k = n, e idem para Vgk, com as seguintes equa-
ções onde as matrizes de impedâncias são conhecidas:
- vão 1:
Vp1 Ip
= Z1
Vg1 Ig1
- vão 2:
Vp2 Ip
= Z2
Vg2 Ig2
- e assim por diante até a alimentação.
87
SE-A
(ger) popovi01 SE-B
(car)
Para este esquema foi utilizado o modelo “por grandezas reais sem
impedância de retorno pela terra”, sendo na notação srcinal:
If (Z1+Z2)/3
Zao/3 Iia - Iib Zbo/3
Vph
Iw
+ N
0
Vtn
n
Qa Qb
R
Ie Pa Pa Pb Pb Zb
Za
G popovi02
Onde:
G - terra remoto
Zla1
A F popovi03
B
Io
Zlb1
Za1 Zb1
(elevado,
+
Vph carga)
- Seq +
A Zla2 F Zlb2 B
Zb2
Za2 (elevado,
carga)
Seq -
Zlao Zlbo
A F B
(aberto,
Zao
delta)
Seq o G
M N
popovi04
A Zf
F
If
-
Vph
Iia
+
Iw
0
Vtn
n
Qa
Zn
Ie
Onde:
Z f = Z A + nZ s ’
ZA - impedância da fonte igual a:
Z A1 + Z A 2 + Z A 0
ZA =
3
ZA1 : Impedância de seq. + da fonte
ZA2 : Impedância de seq. - da fonte
ZA0 : Impedância de seq. 0 da fonte
Zs’- impedância da linha por vão igual a:
2Z Ls1 + Z Ls 0
Zs '=
3
ZLs1 - impedância de seq. + da linha por vão
ZLs0 - impedância de seq. 0 da linha por vão
Zn - impedância para terra no ponto da falta, F, calculada de forma
simples a partir do circuito equivalente srcinal, pois Iib = 0, e
ficamos com impedâncias associadas em série ou paralelo.
4
Meliopoulos, A. ; Webb, R. ; Joy, E. ; Patel, S. “Computation of
Maximum Earth Current in Substation Switchyards” IEEE Transactions on
Power Apparatus and Systems, v. PAS 102, n. 9, p. 3131-3139, sept.
1983
94
calculada.
2.13 SÍNTESE
3.1.1 Configuração
o r
a o m
d e es o o
0 ac ta iro il rai
o tr d
1
m
ir u
n
n
e a to i u
e
ar
ti a n u d n r
p
d
n im m a rci n tae
al ri u
r
m
R co o p c esc co
-
tli
O O d u
D A m
A C
M I
R U
O B
I A
F R - 9
S T 9 T
N
A IS P N
R D
T E m
D 0
5
A 1
-
8
IA
P
m 7
0 T
5
1 N R
-A
7 A
P
m
0
MI
5
1 R
a
es
A
-
6 P
fa
P
5 E
m
0
5 T D
A
-
1 N E
5
P
o
d R
m rar A
0
tea
-A
5
1
- D
s s b c tli
o
d
re tro
eu
s
o
d
rra
4
P
m
se
fa
se
fa
u
m
3 O
A
ta n et
0
5
1 rto T C
en a A u N
m
m
o i-
lt
-
3
e
n A
lai c
u P R
m m
0
5 U
A
-
1 2
T G
I
2
P
m
N F
0
5 N
1 1
T
O
A
-
1 N C
P m
E 0
O 5
D 1
A
O
A IC G
C U -
A B
I T
T R N
S T
E S
I
B
U D a
S o a ard so to aco
u d n
e
d sis g ar e at
s re se
sa m
s o ta am
n
h n b
ac - rer b
u
li rta til ta
a
s
m u d
o
c m
rdprim09
0,8
m 0,8
m
fases 13,8 KV
12 m
solo
3.1.2 Impedâncias
próprios eletrodos.
- Diagramas seqüenciais:
rdprim11
0,084 + j 0,068 ohm
j 1,45 ohm 0,084 + j 0,068 ohm 0,139 + j 0,2 ohm
Seq
+ Seq
- Seq
o
4872 /_ 0 A
4872 /_ 0 A rdprim02
2046 /_ 25,7 A
3155 /_ -16,33 A
3155 /_ -16,33 A
NT9
N
NT1
Zn 8Zn I1
Zse Znt9
Procedimentos:
4872 /_ 0 A
rdprim03
2046 /_ 25,7 A
3155 /_ -16,3 A
4872 /_ 0 A
rdprim04
2046 /_ 25,7 A
3155 /_ -16,3 A
NT7 NT9
N
NT1
Q 2Zn
Zn
Zse Znt9
P P
rdprim14
3155/_-16,3
3155/_-16,3
A B
U = 124,5 V
4872 /_ 0 A rdprim05
2046 /_ 25,7 A
3155 /_ -16,3 A
N
NT1
Zn
Zse 50
OHMS Zn'
Divisor 1 = 0.066
- Divisor 2: entre 50 ohm e Zn’ = 2,5 | 45 ohm
Divisor 2 = 0,966
- Corrente em NT9:
Int9 = divisor 1 * divisor 2 * 3155 = 201,2 A
- Potencial em NT9 , eq 1-A:
U = 100,5 V
calculadoem[20],pag8caso1 76V
pelas leis de Kirchhoff, aproximado, erro conservativo 127 V
método
desacoplado 125
V
aproximações gráficas de funções hiperbólicas 101 V
Tabela 3-B COMPARAÇÃO DE RESULTADOS: POTENCIAL EM NT9, EM
RELAÇÃO AO TERRA REMOTO, DEVIDO A FALTA EM P1A
rdprim12
0,754 + j 0,608 ohm
0,754 + j 0,608 ohm 1,25 + j 1,81 ohm
j 1,45 ohm
Procedimentos:
- Fase adotada para a corrente de falta: zero, portanto If = 2894 | 0 A
- Corrente de retorno pelo neutro devida à mútua, eq 2-V:
Ian = 0,42 | 25,7 If = 1215 25,7 A
- Corrente injetada no nó NT9:
Int9 = If - Ian = 1873,8 | -16,3 A
- Impedância própria de 150 m de cabo neutro:
Zn = 0,17 57,32 ohm = 0,092 + j 0,143
- Circuito:
rdprim13
2893 /_0 A
1215 /_25,7 A
1873,8 /_-16,3 A
NT1 NT3 NT5 NT7 NT9
N
Itnt9
2Z 2Z 2Z 2Z
Z
Zse 50
OHMS 50
OHMS 50
OHMS 50
OHMS
Znt9
U = 676 V
1215 /_ 25,7 A
1873,8 /_ -16,3 A
Zse P P Znt9
I1 I2 I3
rdprim15
1874/_-16,3
1874/_-16,3
A B
1
ZnN = =
então: 1 1 1 0,347 ohm
+
2,25 0,82 0,5
calculadoem[20],pag8caso6 590V
calculado pelas leis de Kirchhoff, aproximado, erro conservativo 676 V
calculadopelo“métododesacoplado” 677V
calculado por funções hiperbólicas (aproximação gráfica) 650 V
Tabela 3-D COMPARAÇÃO DE RESULTADOS: POTENCIAL EM NT9, EM
RELAÇÃO AO TERRA REMOTO, DEVIDO A FALTA EM P9A
rdprim16
If = 4560 A
srcem rdprim17
fim
circuito primario trifasico com neutro multi-aterrado
2CE 2CE
regiao
A regiao
B regiao
C
rdprim18
If
Ian = u If
If - Ian
It In
Zinf
Malha consumidor
rdprim20
If
Ian = u If
It = If - Ian
Malha consumidor
O vão srcinal de 300 m foi reduzido para 100 m, sendo que todos
os outros parâmetros do item 3.1.4.2 foram mantidos. Como conseqüência
desta redução tivemos Zs alterado para 0.06133 + j 0.09533 ohms, e ficamos
com 11 nós entre NT1 e NT9. A corrente de falta não foi recalculada pois
praticamente não depende do tamanho do vão. O novo valor obtido para o
potencial em NT9 consta na tabela.
que uma pessoa pode ser submetida é, conforme item 1.1.2 e tabela 1-B,
aproximadamente 110 V.
4. CONCLUSÕES
TE2
Circ. distr. 13,8 kV
LT3
SE Concession.
TE3 If
sisp1_01
sisp1_02
0,1 + j 0,425 ohm
500 m
sisp1_03
If
+ Za
69 kV
- If
Zs Zs Zs Zs
Res. de
aterram.
Zp Zp Zp Zp
1 ohm da SE:
2,5 ohm
Onde:
Considerando 100 vãos e 3 linhas em paralelo temos:
Za = 3,33 + j 14,17 ohm; Zs = 1,17 + j 0,22; Zp = 3,33 ohm
Considerando que a parte imaginária é pequena face à parte real,
adotaremos a aproximação: Zs = 1,19 ohm
sisp1_04
If
+ Za
69 kV
- If
Zlader Zlader
1 ohm 2,5 ohm
Temos então:
sisp1_05
If
+ Za
69 kV
- If
Zeq,te Zeq,se1
sisp1_06
If = 4560 A
It = 2360 A
In1 = 2200 A
Lader, In1 Malha, It
Fator de divisão de corrente (IEEE80):
2,67 ohm 2,5 ohm
Sf = It / If = 0,518
sisp1_07
If = 4560 A
sisp1_08
If
+ Za
69 kV
If
-
u If
Zeq,te (1-u)If
Zeq,se1
Temos então:
Esta última corrente será dividida entre o lader e a malha de terra da mesma
forma que anteriormente, sendo que a redução de correntes e sobretensões
em relação ao caso anterior é insignificante.
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS
porladerinfinito(Endrenyi) 5900V
por equações de diferenças (Verma, Mukhedkar) 5123 V
Tabela 0-A SOBRETENSÃO NA MALHA DE TERRA : COMPARAÇÃO DE
RESULTADOS
APÊNDICE A - DEDUÇÕES DA
MATRIZ DO VÃO E DAS EQUAÇÕES
DO MÉTODO “MATRIZES EM CASCATA”
−( Zc
− Zg+)Ick− ( Zm
+ +Zg)Ip− Vck Zg(Ip Ick )
Itk =
Rtk
− ZcIck
+ ZgIck
+ − ZmIp
+ + ZgIp
− Vck ZgIp ZgIck
Itk =
Rtk
Onde:
tensões e correntes nos pontos k e k+1 podemos utilizar qualquer um. Assim,
vamos trabalhar sem a impedância de retorno pela terra que é mais simples.
Portanto:
E para o vão n:
[Rn] = [Ln-1]
Sendo:
Vpn
[Rn] = Rtn-1(Icn-1 - Icn)
Ip
Icn
144
Esta matriz introduz as condições perto da alimentação, onde Vpn, Icn e Icn-1
são incógnitas. Ficamos com:
- Ic1 em [R1];
- Vpn em [Rn];
- Icn em [Rn];
- Icn-1 em [Rn];
Onde:
[I] - matriz coluna das correntes nos terminais entrando
na linha de transmissão.
[V] - matriz coluna das tensões nos terminais.
[Y] - matriz admitância da linha.
Zp = Rpe + j Xppe
Zn = Rne + j Xnne
Zm = Rme + j Xpne
onde o índice “e” indica que há retorno pela terra para os 2 condutores.
Definindo-se as matrizes:
[Is1] [Vs1]
= [Ys] (IX)
[Is2] [Vs2]
sendo:
I11 Vp1
I12 = [ Ys ] Vn1
I13 Vp2
I14 Vn2
149
I13 + I21 = 0
I14 + I22 + Gt Vn2 = 0
Yt = 0 0
0 Gt
Das equações (IX), (X), (XI), (XII), por manipulação algébrica, obtemos o
resultado desejado. Desenvolvendo as equações (IX) e (XI) temos:
I11 Vp1
I12 = [Y2s] Vn1
I23 Vp3
I24 Vn3
152
APÊNDICE C -
ATP ALTERNATIVE TRANSIENT
PROGRAM - ARQUIVOS DE DADOS PARA
ITENS 3.1.3.2 E 3.1.4.2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[4] SEBO, I.; REGENI, L. Measurement of the zero sequence curr ent
distribution on a transmission line. Periodica Polytech., v. 7, p. 295-317, 1963.
[7] SEBO, S. Zero sequence current distribution along transmission lines. IEEE
Transactions on Power Apparatus and Systems, v. PAS-88, n. 6, p. 910-
919, june 1969.
157
[10] DAWALIBI, F. Ground fault current distribution between soil and neutral
conductors. IEEE Transactions on Power Apparatus and Systems, v. PAS-
99, n. 2, p. 452-461, march/april 1980.