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Gabinete – Júri

Desclassificação própria e imprópria.

Própria: Conselho de Sentença altera a figura penal descrita para outra sem, no entanto,
indicar qual. É o que faz, por exemplo, quando nega o segundo quesito sobre a materialidade
(se as lesões deram causa à morte da vítima). Há uma quebra do nexo de causalidade
estabelecido entre a infração e o delito doloso contra a vida, que asseguraria a competência do
Júri para julgar o caso. Não há nexo causal a vincular a conduta do réu a um tipo penal contra a
vida.

Imprópria: Na desclassificação imprópria, os Jurados reconhecem a materialidade e autoria


delitiva, mas afastam o animus necandi. É dizer, reconhecem ter havido crime culposo. Neste
caso, não há quebra do nexo de causalidade, mas afastamento do elemento subjetivo que
assegurava a competência do Tribunal do Júri. Desclassificação imprópria afasta o dolo contra a
vida.

A sentença de pronúncia, como decisão sobre a admissibilidade da acusação, constitui juízo


fundado de suspeita, não o juízo de certeza que se exige para a condenação. Daí a
incompatibilidade com o brocardo in dubio pro reo. É a favor da sociedade que nela se
resolvem as eventuais incertezas propiciada pelas prova.

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