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66-MISTÉRIO DO UNIVERSO

Não há pensamento no mundo capaz de conceber a extensão das distâncias que separam
planetas, estrelas e galáxias no universo. O cósmico é muito mais vasto do que se
imagina. Os cientistas tentaram facilitar esta idéia e então adotaram o termo “anos-luz”
para medir tais distâncias. Entretanto, o leigo tenta calcular o tamanho do universo
através de uma noite estrelada. É por isso que ainda faltam parâmetros mais concretos
para que o pensamento comum configure a grandeza universal, posto que a astrofísica
ainda é uma matéria muito complexa e difícil de ser entendida. Mas, não se pode discutir
que os avanços já estão acontecendo graças à tecnologia em ininterrupta evolução.
Grandes telescópios conseguem alcançar os confins do universo e novas descobertas se
sucedem com incrível rapidez.
No século 17, Galileu descobriu a existência da galáxia a qual pertence Terra: a Via
Láctea, na época, tida como um autêntico “amontoado de estrelas”. Posteriormente, o
alemão Herschel ao mapear a nebulosa (como a galáxia era chamada), não só descobriu
um novo planeta – Urano -, como assegurou que ela era achatada. Especulações de toda
ordem foram surgindo à medida que os telescópios aumentavam sua potência. Umas se
mantiveram e outras foram substituídas por dados mais plausíveis baseados em cálculos
considerados definitivos. E a forma do universo?. Seria mesmo plano? Formato de
abóboda ou seria curvilíneo? Circular sem começo e nem fim? Estaria em eterna
expansão ou já teria atingido seu clímax, parando de crescer? Nesse mérito, Halley, o
descobridor do cometa que leva seu nome, observou que a posição de determinadas
estrelas no céu estavam diferentes um grau com relação à posição medida por Ptolomeu,
o que fez com que deduzisse que o universo estivesse crescendo. Por suposto, novas
estrelas estariam nascendo alterando o tamanho do universo? Ou quem sabe, não
estariam ocupando a “vaga” das que teriam morrido? Dessa teoria surgiu a hipótese de
que algumas estrelas poderiam ter movimento próprio. Depois, com o passar do tempo,
outros cálculos foram efetuados a fim de mensurar o distanciamento desses astros.
Advém outro questionamento que revolve as entranhas dos perguntadores: por quê o céu
é escuro à noite? Este, por sinal, era o argumento de Galileu para “provar” a finitude do
universo. Para ele, havia paredes circundando-o. Daí a sua escuridão. Surge mais nova
indagação. A mais popular de todas. Que tipo de vida poderia o universo abrigar? Igual a
da Terra? Inferior? Superior? Essa “descoberta”, todos bem sabem, ainda está longe de
ser resolvida ou explicada. Afinal, o homem sequer conhece a fauna e a flora do seu
próprio “habitat”, imagine-se nos confins do universo? Caso o universo tenha tido um
começo, como teria sido antes dele? O nada somente? Mas, se para toda causa há um
efeito correspondente, como e de onde apareceu o “nada” para depois surgir o universo?
Muito complicado. E quanto ao tempo? Como seria medido no espaço sem a presença do
sol que é o parâmetro? Certo que os astrônomos adotaram medidas para fazê-lo – através
da velocidade da luz -, mas os sentidos humanos ainda não captaram um sistema mais
prático.. E o que dizer do famoso “big bang”, termo cunhado inicialmente pelo
astrônomo Fred Hoyle? Foi mesmo o gatilho para o início do universo? Para Hoyle, o
universo “nasceu” a partir de uma “flutuação quântica do vácuo” que, em outras
palavras quer dizer que do nada surgiu a matéria, hipótese esta que foi corroborada pelo
conhecido físico Stephen Halking que popularizou o termo. Enfim, teria o homem
capacidade de, um dia, descobrir a sua própria origem a partir do conhecimento sobre o
surgimento do universo? Que outros mecanismos, além dos existentes – como os
telescópios, viagens espaciais, dentre outros - farão com que ele chegue a uma conclusão
definitiva sobre o assunto? E segue o homem no seu curso natural, tentando desvelar os
segredos da vida aqui e lá fora. Será que esse dia vai chegar? Primeiro, claro, terá que
achar o significado e a origem de sua própria vida. Precisará conhecer seu mundo
(interno e externo). E preservá-lo para ficar vivo. Depois, sim, poderá partir rumo à
viagem pelo universo adentro. É certo que quando isso acontecer, vai acontecer,
finalmente, o “homo sapiens” que então, fará jus ao seu nome científico.

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